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Ministério da Cultura e Associação Casa Azul apresentam 15 a Festa Literária Internacional de Paraty 26 a 30 de julho 2017

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Ministério da Cultura e Associação Casa Azul apresentam

15a Festa Literária Internacional de Paraty

26 a 30 de julho 2017

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Para quem era criança ou estava no início da adolescência em 2003, ano da primeira Flip, é difícil pensar em um Brasil sem festas literárias. Sem a ocupação dos espaços públicos pela cultura, no que a Festa Literária foi pioneira. Sem a união dos grandes autores da cultura brasileira com os maiores nomes das artes e da literatura universal.

Nossa primeira edição esteve toda no Centro Histórico, por onde caminharam Millôr Fernandes, Chico Buarque, Eric Hobsbawm, Julian Barnes e outros nomes que ajudaram Paraty a construir um novo ciclo de sua história cultural.

Em 2004, cruzamos a ponte: levamos os autores e as mesas literárias para o outro lado do rio a fim de qualificar o espaço hoje conhecido como Areal do Pontal. Coordenamos o Plano Mar de Cultura, que buscava integrar diferentes áreas e atores sociais, de modo a transformar Paraty em Destino Referência no Turismo Cultural.

Flip, momento de encontro entre a literatura, as artes e o território

Novos tempos pedem novas formas de ocupação em busca de novas ideias e soluções.

Por isso, em 2017, tornamos a cruzar a ponte e centramos a Flip no entorno da Praça da Matriz, requalificada em 2012 a partir do projeto original de Samuel Costa. Ocupamos duas arquiteturas de diferentes temporalidades: o Auditório da Matriz, em um edifício histórico, e o Auditório da Praça, que durou o tempo da décima quinta Flip.

Que melhor momento para essa mudança do que a Flip que homenageou Lima Barreto? O autor que, a partir da riqueza cultural dos subúrbios, olhou para o Centro do Rio de Janeiro que se pretendia europeu, discutindo ideias que ajudaram a enriquecer a 15ª Flip, mas, sobretudo, nos levaram a repensar o Brasil.

Autores Flip 2017

Na Flip que teve Lima Barreto como Autor Homenageado, a pluralidade de gêneros em que exerceu o ofício e as questões que atravessaram sua obra perfizeram as 22 mesas literárias do Programa Principal. Com a participação de 46 autores — 23 mulheres e 23 homens —, a 15ª Flip contou com um número inédito de 30% de escritores negros e mais de 50 editoras, trazendo ao público a riqueza editorial brasileira e estrangeira.

A busca por autores múltiplos e renovadores da linguagem como Lima Barreto foi um dos eixos da curadoria. Assim como a noção de subúrbio — não apenas o subúrbio literal, registrado pelo olhar de Lima Barreto sobre o Rio de Janeiro periférico, mas o subúrbio como sinônimo do que não está no centro.

Entre as inovações desta edição está a série Fruto Estranho, na qual seis autores apresentaram intervenções poéticas — combinações de poesia, fotografia, vídeo, performance, teatro — antes de seis mesas do Programa Principal. O título da série remete à música imortalizada por Billie Holiday (“Strange Fruit”) e ao fato de cada autor trabalhar com formas híbridas.

Adelaide IvánovaAlberto MussaÁlvaro TukanoAna Maria GonçalvesAna MirandaAndré MehmariAndré ValliasAntonio Arnoni PradoBeatriz ResendeCarlos NaderCarol RodriguesConceição EvaristoDeborah LevyDiamela EltitDjaimilia Pereira de AlmeidaEdimilson de Almeida

PereiraFelipe Botelho CorrêaFelipe HirschFrederico LourençoGrace PassôGuilherme Gontijo FloresIvanildes Kerexu Pereira

da SilvaJacques Fux

Joana Gorjão HenriquesJoão José ReisJosely Vianna BaptistaJulián FuksLaura Maria dos SantosLázaro RamosLeila GuerrieroLilia SchwarczLuaty BeirãoLuciana HidalgoLuiz Antonio SimasMaria Valéria RezendeMarlon JamesNatalia Borges PolessoNoemi JaffePatrick DevillePaul BeattyPilar del RíoPrisca AgustoniRicardo AleixoScholastique MukasongaSjónWilliam Finnegan

Programa principal

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2 017 Lima Barreto2 016 Ana Cristina Cesar2 015 Mário de Andrade2 014 Millôr Fernandes2 013 Graciliano Ramos2 012 Carlos Drummond de Andrade2 011 Oswald de Andrade2 010 Gilberto Freyre2 0 09 Manuel Bandeira2 0 08 Machado de Assis2 0 07 Nelson Rodrigues2 0 06 Jorge Amado2 0 05 Clarice Lispector2 0 04 João Guimarães Rosa2 0 03 Vinicius de Moraes

Autor negro do pós-abolição, Lima Barreto escreveu romances, contos, crônicas, diários e memórias que marcaram a literatura brasileira com seu espirito crítico manifestado em estilo direto e inovador.

Na sessão de abertura, o ator e escritor Lázaro Ramos deu voz a Lima Barreto em apresentação criada por Lilia Schwarcz, com direção de cena de Felipe Hirsch. Sua obra foi discutida nas mesas Arqueologia de um autor, sobre o seu lugar no cânone literário; Moderno antes dos modernistas, que discutiu sua linguagem, e Subúrbio, abordagem das discussões urbanísticas em seus livros.

O universo do autor inspirou ainda a Suíte Policarpo, composta pelo músico multi-instrumentista André Mehmari, apresentada na abertura da Flip 2017.

A obra de Lima serviu de inspiração para as Pílulas do Autor Homenageado, nas quais atores interpretaram trechos de suas obras em pequenos vídeos produzidos pelo canal Arte 1 e exibidos antes de algumas mesas.

Nascido em 13 de maio de 1881, filho do tipógrafo João Henriques e da professora Amália Augusta, ambos escravizados libertos, Lima Barreto iniciou sua colaboração regular para a imprensa no Correio da Manhã. O jornal serviu de inspiração para seu primeiro romance, Recordações do escrivão Isaías Caminha, publicado em 1909, que retirou o autor do quadro de colaboradores do periódico, em virtude das críticas que fazia à imprensa.

Dois anos depois, publicou Triste fim de Policarpo Quaresma, uma de suas principais obras. Em 1919, lançou Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, que dialoga com o gênero biográfico e teve boa recepção da crítica. Clara dos Anjos, seu último romance, foi publicado em livro em 1922, ano de sua morte.

Sua obra passa por uma refundação a partir da publicação de A vida de Lima Barreto, em 1952, de Francisco de Assis Barbosa, que ganhou nova edição por ocasião da Flip 2017.

Autor homenageado

Paraty é um território de raro patrimônio material e imaterial com uma sociedade civil capaz de operar transformações profundas em seu espaço. Foi esta condição que permitiu à Casa Azul realizar um conjunto de ações para além da Flip, visando o estímulo à leitura como forma de desenvolvimento social. Entre essas ações estão a Biblioteca Casa Azul, com um acervo de quinze mil obras, e a doação de 28 mil livros para o acervo de setenta bibliotecas escolares e comunitárias.

Nesta 15ª edição da Flip, nossas ações ganharam novas pautas: que cidade queremos construir? Como criar narrativas comuns em territórios segregados?

Essas questões estiveram presentes em discussões com uma ampla rede de educadores durante a Flip.

Flipinha e FlipZona

Educação, território, cultura e literatura foram os temas que nortearam as mesas do Território Flip | Flipinha, unindo autores da Flip com líderes de Paraty.

A Central Flipinha, na Praça da Matriz, recebeu parte do acervo da Biblioteca Casa Azul e foi o ponto de partida dos Cortejos Literários, nos quais autores da Flip caminhavam pelo Centro em conversas sobre a escrita e a literatura. As árvores da Praça foram ocupadas pelos Pés de livros.

A Casa da Cultura foi o espaço para mesas literárias sobre novas formas de linguagem e exibição de filmes que fizeram parte da FlipZona, assim como a oficina Jovem Repórter.

“É preciso toda uma aldeia para educar uma criança.” Nosso trabalho só é possível com ela, na busca por uma narrativa comum que faça de Paraty um território educador.

Espaço para os parceiros da Flip, a edição da Flip+ celebrou a reconstrução do Museu da Língua Portuguesa. Na Casa da Cultura foi recriada a Praça da Língua, onde o universo da palavra foi reverenciado em um espetáculo de som e luz que trouxe uma sequência

de peças de canto e literatura dos países lusófonos. A Flip+ trouxe ainda apresentações musicais e de dança, valorizando a cultura de Paraty.

Flip+

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A Flip é o momento em que o Centro Histórico é ocupado pela cultura. As casas parceiras são um dos principais eixos dessa manifestação, ocupando parte do casario com exposições, lançamentos de livros e discussões que dialogam com as mesas literárias do Programa Principal.

Nos últimos anos, a Festa Literária tem aprofundado essa modalidade de parceria com uma divulgação exclusiva em seus canais na internet, publicações e imprensa, de modo a oferecer ao público maior acesso ao conteúdo de seus parceiros, fundamentais para a realização da Flip.

Adelaide IvánovaAlberto MussaÁlvaro TukanoAna Maria GonçalvesAna MirandaAndré MehmariAndré ValliasAntonio Arnoni PradoBeatriz ResendeCarlos NaderCarol RodriguesConceição EvaristoDeborah LevyDiamela EltitDjaimilia Pereira de AlmeidaEdimilson de Almeida PereiraFelipe Botelho CorrêaFelipe HirschFrederico LourençoGrace PassôGuilherme Gontijo FloresIvanildes Kerexu Pereira da SilvaJacques FuxJoana Gorjão Henriques

Ministério da Cultura e Associação Casa Azul apresentam

João José ReisJosely Vianna BaptistaJulián FuksLaura Maria dos SantosLázaro RamosLeila GuerrieroLilia SchwarczLuaty BeirãoLuciana HidalgoLuiz Antonio SimasMaria Valéria RezendeMarlon JamesNatalia Borges PolessoNiéde GuidonNoemi JaffePatrick DevillePaul BeattyPilar del RíoPrisca AgustoniRicardo AleixoScholastique MukasongaSjónWilliam Finnegan

patrocínio oficial patrocínio oficial apoio realização

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capa

prog

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2017

patrocínio oficial patrocínio oficial realizaçãoapoio

AF Programa CAPA.indd 1 14/07/17 14:27

eventos autores mediadores países acessos

Flip 23 46 17 13 32.780

Flipinha 18 8 2 1 1.975

FlipZona 9 18 8 1 2.200

Flip+ 8 7 2 2 525

total 58 71* 28* 16 37.480

público de 25 mil pessoas

71 autores convidados de 16 países

valoração de mídia de R$ 380 milhões

alcance de 31,1 milhões de pessoas pelo Facebook durante a Flip

* total exclui autores que participaram em mais de uma programação

comunicação

educativo

dados gerais

imprensa valoração de mídia

jornal R$ 22,8 mi

revista R$ 5,3 mi

online R$ 314 mi

rádio R$ 1,4 mi

TV R$ 36,5 mi

total R$ 380 milhões

Biblioteca Casa Azul

acessos de janeiro a julho 4.081

livros do acervo 15.983

livros doados 1.700

cadastros (total até julho de 2017) 1.860

Flipinha e FlipZona

pés de livro750 livros

disponibilizados

mediadores de leitura 13

oficina Jovem Repórter 28 participantes

canais Flip

site 270 mil acessos durante o mês da Flip

Facebook250 mil fãs

alcance de 31,1 milhões de pessoas durante a Flip

YouTube 13 mil horas assistidas

transmissão on line 59,7 mil acessos

Twitter 26,6 mil seguidores

Instagram 12,5 mil seguidores

Associação Casa Azulcasaazul.org.brflip.org.br

O Flip de Bolso, mapa com todos os programas que compõem a Festa Literária, tem uma tiragem de catorze mil exemplares e é distribuído nas principais pousadas, restaurantes e nos espaços da Flip, como a casa de imprensa, que recebe anualmente mais de trezentos jornalistas.

A nossa sinalização, presente em locais estratégicos do Centro Histórico, oferece mais um espaço de visibilidade junto de nossos programas.

A Flip está presente também nos principais veículos do país em anúncios publicitários nos jornais de maior circulação nacional, revistas de cultura e na internet, alcançando mais de quinhentos mil leitores.

Uma das principais características da Flip é a qualidade de seu material gráfico, parte de seu compromisso de integração entre as artes e inovação na linguagem. Nosso programa impresso, com uma tiragem de quatro mil exemplares, traz o conceito de cada edição da Festa Literária, além de ser um espaço nobre para apresentar seus parceiros. É uma maneira de conectar nossa história às empresas que fazem parte da Flip.

Casas parceirasFlip em números

Peças gráficas e anúncios

patrocínio oficial patrocínio oficial

apoio apoio realização

São PauloR Capitão Antônio Rosa 376 10º andar 01443 900T +11 3081 6331

ParatyR João Aires Martins 14Ilha das Cobras 23970 000T +24 3371 7082

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apoio

parceiros de mídia

colaboradores flip

embaixadas e institutos culturais

apoio flip

patrocínio oficial

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EMBAIXADA DE PORTUGALBRASIL

editoras flip

colaborador flipzona

pousada oficial llivraria oficial

editoras flipinha

embaixadas e institutos culturais

realização

agradecimentográfica oficial