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  • Informativo Mensal da Parquia So Pedro Apstolo | Gaspar, Julho 2012 | Ano 14 | N 156

    150 anos www.paroquiagaspar.com.br

    Confira nesta edio!!!Editorial ..................................................................................... 2800 anos do Carisma de Clara .......................................... 2O espelho de Gandhi ............................................................. 3Um chamado ............................................................................ 3O Milagre da Multipilicao ............................................... 41 Dia do Trduo ..................................................................... 5

    1 Dia do Trduo ..................................................................... 61 Dia do Trduo ..................................................................... 7Missa das crianas ................................................................. 7Cronograma .............................................................................. 8Encontro da Famlia .............................................................. 8Festa de So Cristvo ......................................................... 8

    Missa solene e procisso encerram Festa do PadroeiroBem cedo, s 7 horas, podiam se ouvir os

    fogos na Comunidade So Sebastio, em Gas-par, de onde saiu a procisso com a imagem do santo Padroeiro de Gaspar, So Pedro Apsto-lo. O sol, ainda tmido no domingo (01/7), j iluminava as embarcaes que traziam a ima-gem at a Matriz, onde esperava o proco Frei Germano Guesser, que na sequncia presidiu a Missa Solene desta Festa de So Pedro.

    Foi uma celebrao linda e muito devo-cional, como no se v em grandes metrpo-les. O Coral Santa Ceclia e a Banda de Msi-ca So Pedro garantiram uma tradio que, felizmente, continua viva em Gaspar. uma grandiosa festa junina que rene no comple-xo de eventos da Parquia mais de trinta mil pessoas.

    Na procisso de entrada, foram apresen-tados os festeiros deste evento. Casais cami-nharam com velas acesas, enquanto o povo aplaudia reconhecendo a dedicao e a doa-o para que este evento pudesse se realizar novamente.

    Cansado, mas sem perder sua alegria, Frei Germano presidiu a celebrao tendo como concelebrante Frei Jos Bertoldi e o di-cono Frei Clauzemir Makximovitz e professo solene Frei Rbson Scudela.

    Um momento belo da celebrao du-rante a comunho: no coro da igreja, o Coral e a Banda tocaram e cantaram A Barca. Frei Germano convidou o dicono Frei Clauzemir para fazer a homilia. Ele dever ser ordenado presbtero no incio do ano que vem e ficar com Frei Rbson durante o ms de julho em estgio na Fraternidade So Jos de Gaspar.

    Frei Clauzemir, com muita segurana, conduziu uma reflexo altura da Missa So-lene. A partir das indagaes de Jesus a Pe-dro Quem dizem os homens ser o Filho do Homem? e E vs, quem dizeis que eu sou? -, o pregador levou a assembleia a responder com ele estas perguntas. Para responder essa grande pergunta, talvez palavras no sejam suficientes. preciso que a nossa vida fale, que

    nossa vida testemunhe. E quando a vida fala, a gente fala de relacionamento com Deus, dis-se, insistindo nas perguntas de Jesus.

    Para o frade, o encontro com Deus uma experincia diria e para a vida toda. Se so-mos cristos, e hoje estamos verdadeiramen-te reunidos em seu nome, porque reconhe-cemos em todos os momentos da vida, a sua ao e a sua presena.

    E finalizou: Tu s rocha porque amas. Porque amas, cuidas. Sobre essa rocha est construda a nossa f e a nossa Igreja. Essa a pedra fundamental da nossa f. Saber que Deus se importa com cada um de ns. Saber que tem sentido nos dirigirmos a Ele como filhos que se dirigem ao Pai. Porque sem isso no construmos Igreja; sem isso no somos comunidade de f, finalizou.

    Segundo o proco, esta foi uma das me-lhores edies da Festa de So Pedro.

  • | 2 | O PESCADOR Julho 2012

    O PescadorInformativo Mensal da Parquia So Pedro Apstolo

    Gaspar | Julho 2012 | Ano 14 | N156Rua Cel. Aristiliano Ramos, Gaspar, SC

    47 3332-0053 | [email protected]

    ExpedienteCoordenao Geral: Frei Laerte de F. dos Santos, Frei Germano Guesser Frei Jos Bertoldi.Coordenao: Cezar Roberto Costa, Gertrudes C. Spengler.Colaborao: Comunidades, Pastorais, Movimentos.Diagramao Eletrnica: Celso Ricardo Ronchi / Grfica e Editora 3 de Maio Ltda.Tiragem: 1.500 exemplares

    EditorialLouvado sejas meu Senhor,

    Por todo o bem que realizas em ns eAtravs de cada um de ns...

    S Tu s a prpria Bondade...

    Carssimos irmos, Paz e Bem!Essa uma edio especial de nosso

    jornal, pela Festa de So Pedro sem dvida um momento mpar de celebrao em nossa comunidade. Somos gratos a Deus por nos presentear com uma semana to boa para a realizao da Festa do Padroeiro. No lembro, das festas em que j participei, de um tempo to abenoado. Liturgicamente, foi muito bem preparado e celebrado. Contamos ainda com a presena agradvel de Frei Gustavo Medella. Ele que acompanhou to bem as celebraes,

    tambm gostou muito e chegou a afirmar: uma verdadeira injeo de nimo vocacio-nal... um banho de f...

    Nas dependncias do Salo Cristo Rei, tudo preparado, espaos divididos e ocupados pelas barracas... Todo o trabalho dos volunt-rios que no mediram esforos para oferecer a alimentao e outros atrativos. Voluntrios de longa data, outros mais recentes..., sem eles a festa no teria todo esse sucesso ou talvez nem tivesse condies de acontecer! A pre-sena do grande pblico veio coroar todo o esforo e cansao sentidos. Diferente da edi-o anterior, onde a preocupao era o que fazer com a sobra, desta vez foi de as coisas acabarem antes do previsto... Melhor assim!

    Por cada um que arregaou as mangas, doou seu tempo e o fez com alegria, o nosso muito obrigado e que Deus lhe abenoe!

    E, como somos todos limitados, por

    maior esforo e boa vontade despendidos, ocorreram erros, falhas, frustraes... Por es-sas e outras situaes, nosso pedido de per-do!

    Ms de julho acontece na Provncia o es-tgio dos frades estudantes de Filosofia e Teo-logia. E conosco esto dois frades estudantes de Teologia: Frei Clauzemir Makximovitz e Frei Robson Luiz Scudela. A eles nossas boas vindas!

    Este o Ano da Famlia em nossa Diocese de Blumenau. Por questes de agenda, nosso Bispo vai estar conosco no dia 17 de julho (tera-feira). Teremos uma missa na matriz para todas as Comunidades da Parquia s 19hs. No deixem de participar!

    Um bom ms de julho a todos. Fi-quem com a bno de Deus!

    Frei Germano Guesser

    Clara, desde pequena, exercia grande caridade para com os pequeninos e os pobres. Quan-do viu o exemplo de Francisco de Assis, jovem abastado que abandonou riquezas, honrarias e vida fcil para abraar, por amor de Cristo, a mais extrema pobreza, Clara teve uma inclinao irresistvel de seguir o mesmo caminho. Aos 18 anos, no domingo de Ramos de 1212, no silncio da noite, fugiu de casa para ir ao encontro de Francisco e seus confrades na Igrejinha da Porcin-cula. A se deu o incio do seu Carisma.

    Portanto, neste ano de 2012, a Famlia Franciscana do mundo inteiro, est celebrando os 800 anos de fundao da Ordem de Santa Clara, tambm conhecida como das Irms Clarissas.

    Para melhor celebrar esse acontecimento, est peregrinando um estandarte de Santa Clara, o qual est sendo recebido pelas fraternidades franciscanas do Regional de Santa Catarina. Em nossa Parquia, esse estandarte ficou exposto na Igreja Matriz, nos dias 21, 22 e 23 de junho. Neste ltimo dia, os franciscanos com a comunidade, na missa das 19 horas, celebraram este acontecimento.

    As irms Clarissas so em nmero de umas vinte e um mil, espalhadas pelo mundo inteiro. No Brasil, h 20 mosteiros dessas irms, que procuram viver conforme o exemplo e a regra de vida de Santa Clara. As Irms Clarissas, como todas as Irms contemplativas, consagram sua vida ao amor de Jesus Cristo, levam uma vida de orao e de trabalho, exercitando-se diariamente no amor a Deus e aos irmos e s irms. Representam uma grande fora dentro da igreja. So uma preciosa energia que abastece a comunidade Igreja com os dons da f e do amor. Com suas oraes, alcanam numerosas graas para o povo de Deus.

    800 ANOS DO CARISMA DE SANTA CLARA

  • | 3 |Julho de 2012 O PESCADOR

    Perguntaram a Mahatma Gandhi quais so os fatores que destroem os seres humanos.Ele respondeu: A poltica, sem princpios o prazer, sem compromisso a riqueza, sem trabalho a

    sabedoria, sem carter os negcios, sem moral a cincia, sem humanidade a orao, sem caridade. E continuou: a vida me ensinou que as pessoas so amigveis, se eu sou amigvel; que as pessoas so tristes, se estou triste; que todos me querem, se eu os quero; que todos so ruins, se eu os odeio; que h rostos sorridentes, se eu lhes sorrio; que h faces amargas, se eu sou amargo; que o mundo est feliz , se eu estou feliz; que as pessoas ficam com raiva, quando eu estou com raiva; que as pessoas so gratas, se eu sou grato.

    A vida como um espelho: se voc sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tomar pe-rante a vida a mesma que a vida vai tomar perante mim. Quem quer ser amado, ame!

    O caminho para a felicidade no reto. Existem curvas, chamadas equvocos, existem semforos, cha-mados amigos; luzes de cautela, chamadas famlia.

    E tudo se consegue, se tens deciso; um motor poderoso, chamado amor; um bom seguro, chamado f; combustvel abundante, chamado pacincia; mas, acima de tudo, um motorista habilidoso, chamado Deus.

    Espelho de Gandhi

    ConviteMissa da Famlia para a Parquia So Pedro ApstoloDia 17 de julho 2012Igreja Matriz So Pedro ApstoloHorrio 19hsCelebrante: Dom Jos Negri

    No dia 15 de dezembro de 1962 Dom Jos Aguirre, Bispo emrito de Sorocaba(SP), com 80 anos de idade, ordenava 15 sacerdotes na igreja do Sagrado corao de Jesus em Petrpolis (RJ). Entre os 15 padres ordenados estava eu, Frei Jos Bertoldi, O.F.M.

    Neste ano de 2012 celebro bodas de ouro de sacerdcio.

    Achei por bem contar algumas passagens da caminhada durante a preparao ordenao sa-cerdotal. Senti desde tenra idade um chamado de Deus para este Ministrio

    O Esprito de Deus ilumina a todo o ser hu-mano para que descubra qual a misso que o Criador lhe destina neste mundo. Os dons do Es-prito Santo so muitos e a cada pessoa dado algum carisma para servir Igreja.

    Na minha infncia sentia grande atrao s prticas religiosas e orao. Vibrava com as oraes nas celebraes litrgicas, especialmente com a Missa. Admirava o sacerdote nas celebra-es em nossa capela de Santa Teresinha na lo-calidade de Ilze Grande no Municpio de Ascurra, onde eu nasci no dia 22 de fevereiro de 1935.

    Aos seis anos de idade perdi meu pai (34 anos de idade). Aps a morte do pai, mame Ana Bertoldi teve a misso de encaminhar para a vida quatro filhos, sendo eu o mais velho. Logo depois, de mim vinha a Ana Ldia de quatro anos e meio, em seguida a Rosa com dois anos e meio e o Moa-cir com um ano de idade. Mame lutou com mui-ta f e venceu a batalha, encaminhando os filhos para uma vida digna e crist. Ela foi uma guerrei-ra. Faleceu em 1996 aos 86 anos de idade.

    O meu desejo de ser padre era to grande que tentava imitar o padre na celebrao da Mis-sa. Em minha casa, estendia uma toalha sobre um ba, picava uma banana em rodelas, imaginando que fossem as hstias, colocava em uma pequena taa um pouco de leite, simbolizando o vinho e

    Um Chamadofazia de contas que celebrava a Missa, vestido com o capote preto do falecido pai. As duas irms eram as assistentes!

    Ao completar 09 anos de idade participei da primeira Eucaristia. Pode-se imaginar a alegria que experimentei naquele venturoso dia! Sempre que havia Missa na nossa capela l estava o geppe (meu apelido em casa), recebendo a Comunho.

    No dia 01 de agosto de 1945 a comunidade recebeu a graa de ter a Irm Liduna Venturi, co-fundadora das Irms Catequistas Franciscanas, como professora e animadora da vida crist na Co-munidade de Ilze Grande.

    Ingressei na Escola Municipal naquele ano. Aprendi com facilidade as primeiras letras e de-corei facilmente as tabuadas da aritmtica. Sentia-me feliz em participar das aulas da Irm Liduna.

    Contudo, no final do ano, mudamos de resi-dncia. Passamos a viver em Diamante, Municpio de Rodeio. Com a mudana de lugar, mudaram-se tambm os padres que visitavam as Comunidades. Na Ilze Grande eram os padres de Ascurra, os sale-sianos e em Diamante, os padres franciscanos de Rodeio. Continuei na Igreja e na Escola com o mes-mo entusiasmo.

    Continuao nos prximos nmeros de O Pes-cador.

  • | 4 | O PESCADOR Julho 2012

    A festa do Padroeiro de Gaspar, So Pe-dro Apstolo, mantm uma tradio que dura 162 anos e revela uma caracterstica prpria do evento: tempo de unidade na parquia. Todos os movimentos, pastorais, ministrios, colaboradores, voluntrios, grupos e comuni-dades se unem para realizar o milagre da mul-tiplicao. Enquanto as equipes comeam a pr a mo na massa, literalmente, as doaes chegam em grandes ou pequenas quantidades para encherem a mesa da partilha.

    emocionante voc ver uma famlia doar dzias e dzias de ovos e uma pessoa trazer alguns ovos. Mas todos querem parti-cipar da festa, nem que seja com o pouco que tm. Como a viva da parbola, lembra Dona Ldia Mnica Nagel, uma das coordenadoras da cozinha.

    Para o proco Frei Germano Guesser, mais do que arrecadar dinheiro, a festa cum-pre o seu papel de ser uma grande confrater-nizao entre os paroquianos. bonito ver essa comunho da Igreja. Todos partilham um pouco do que tm. Eles fazem as doaes dos alimentos e depois vm participar dos even-tos, diz Frei Germano, destacando a presena de Benedito Aleixo Schmitt, que, aos 90 anos, participa ativamente de todas as festas.

    Nuti, como conhecido o sr. Benedito, ficou encarregado, junto com Jos Leopoldo Schmitt, de receber as prendas. J perdi a conta do tempo que participo da festa, diz Be-nedito, que antes de ficar nas prendas vendia as rifas nas escadarias da igreja. Pelos clculos de Jos Leopoldo, na quarta-feira (27/6), pou-cos mantimentos faltariam para cobrir todas as necessidades da festa.

    Alfonso Rodolfo Pamplona e Elza de Souza fizeram suas doaes. um presente para So Pedro. Hoje no somos mais festei-

    ros mas mantemos a tradio com uma filha e uma neta, diz Elza. Alfonso fala com orgulho da sua participao de 16 anos na Banda de So Pedro. O coreto foi inaugurado no meu tempo, observa.

    Segundo Dona Ldia, foram vendidos 838 tquetes para a macarronada, com os molhos A Bolonhesa, Matriciana, Al Pesto e A Carbo-nara, alm de muitas saladas. Para preparar essa quantidade de pratos, Dona Ldia contou com uma equipe seis pessoas desde o incio da semana. Deixamos pronta a massa e os mo-lhos so preparados na quarta-feira pela equi-pe de Gasparin, explicou Dona Ldia. Como no poderia deixar de ser, os integrantes do Circolo Trentino di Gasparin, descendentes de italianos, so especialistas em macarronada e a que fazem j uma tradio na regio. Alm de ajudar na quarta-feira, o Circolo auxiliar na barraca do pastel, no sbado noite.

    Na quinta-feira, Dona Ldia ter ou-tro desafio pela frente: o rodzio de sopas. E no pense que depois ela vai ficar tranquila. Temos os pratos do buffet e a refeio para cerca de 500 pessoas que trabalham na festa, acrescenta a coordenadora, que durante 23 anos trabalhou na residncia dos frades como cozinheira. Antes trabalhei mais cinco anos para o bispo diocesano de Lages, emenda. Hoje, aposentada, ela participa ainda mais ati-vamente da Igreja, como terceira franciscana. Esta minha parquia e aqui est a minha fraternidade, referindo-se Ordem Francis-cana Secular (OFS) de Gaspar, onde professa h 39 anos.

    Quem tambm no fica atrs de Dona Ldia Gertrudes Crescencia Spengler, a Tuti, irm de Frei Evaristo Spengler. Ela est fren-te da equipe que cuida da preparao dos pastis, que nesta edio pode chegar a servir

    cerca de 15 mil pastis. Nosso recorde foi de 18 mil unidades, diz Tuti, que acha difcil che-gar a esse nmero: Antigamente, o pastel era o prato principal. Hoje, temos a macarronada, sopa e o churrasco que so servidos ao mes-mo tempo. Ento, nunca vamos chegar a essa quantia, diz, lembrando que sero oferecidos dois tipos de pastis: de frango com palmito e de carne moda.

    Tuti tambm professa na Ordem Fran-ciscana Secular e h 25 anos encarregada da equipe de preparo do pastel. Ele teme pelo fu-turo da festa, j que as novas geraes no se interessam por esse trabalho voluntrio.

    A maioria destas senhoras de idosas e o que vai acontecer quando elas faltarem?, pergunta Tuti. Hoje, muitas parquias tiveram que terceirizar as festas. Mas nunca a mes-ma coisa. Aqui fazemos com carinho e muito cuidado todos os alimentos, confessa Tuti.

    O milagre da multiplicao no fica s nos alimentos. Jos Bernardo Wiser, conhe-cido como Juca, o responsvel pela orga-nizao do Leilo do Gado da Festa. Mas seu trabalho comea bem antes, quando pega uma lista de possveis doadores e, junto com Frei Jos Bertoldi e mais um ajudante, sai de casa em casa para conseguir a prenda. Neste ano, conseguiu 20 animais para o evento, que se-ro recolhidos no dia 31 para o leilo no dia do Padroeiro.

    No livro 158 anos, nas malhas da his-tria, o autor Frei Elzerio Schmitt diz que a primeira missa celebrada na igrejinha da freguesia de Gaspar aconteceu no dia 29 de junho de 1850, quando esse pequeno templo ainda ficava na margem esquerda do rio Itaja-Au. Portanto, h 162 anos acontece esse mi-lagre da partilha em Gaspar.

    O MILAGRE DA MULTIPLICAO

  • | 5 |Julho de 2012 O PESCADOR

    Regenerados para uma esperana vivaFrei Gustavo Medella, orientador peda-

    ggico do Seminrio So Francisco de Assis, em Ituporanga (SC), presidiu a celebrao eu-carstica das 19 horas, que tinha como tema nesta abertura litrgica um trecho da Primei-ra Carta de So Pedro, captulo 1, versculo 3: Regenerados para uma esperana viva.

    Segundo So Pedro, ressuscitando a Je-sus Cristo dos mortos, ele nos fez renascer para uma esperana viva. Para o celebrante, todo cristo tem essa tarefa de ser todos os dias da sua vida renascido. De viver como algum renascido. Mas no renascido de qual-quer forma, mas da forma como So Pedro nos apresenta hoje: renascidos para uma esperan-a viva, ressaltou Frei Medella.

    Segundo o celebrante, o primeiro renas-cimento o batismo, quando simbolicamen-te somos mergulhados na gua viva de nossa esperana, que Cristo. Mas, lembra Frei Me-della, que todo dia ao acordar estamos renas-cendo para a vida, para as nossas tarefas, para aquilo que nos espera. Ao conhecer algum estamos renascendo, porque depois que uma pessoa passa por nossa vida nos tornamos diferentes e tambm aquela pessoa. A nossa existncia passa a ter um novo rosto. Apren-der renascer, conhecer renascer. E esta a nossa grande lio: darmos razo para a nos-sa esperana. Deixar que renasa em ns essa fora que vem do prprio Deus. Que no nos livra das dificuldades e das lutas, mas que nos garante a esperana viva e a certeza de que tudo pode ser melhor, acrescentou.

    1 DIA DO TRDUO

    Frei Medella levantou algumas questes: Em que aspecto de sua vida voc est preci-sando renascer? Pode ser no seu casamento, pode ser na sua relao familiar, na sua vida profissional? Para o celebrante, renascer uma possibilidade que est ao alcance de to-dos ns. Vamos deixarmos de lado tudo aqui-lo que nos impede de renascermos para uma esperana nova, tudo aquilo que nos puxa para baixo, que nos amedronta, que nos en-tristece, que nos frustra, para abraar o nas-cimento novo com Cristo Jesus. Ele mesmo sempre est renascendo em nossos coraes, lembrou.

    Frei Medella lembrou que preciso re-nascer e transformar nossas vidas, nossas famlias, nossas comunidades e o nosso pla-neta. A nossa me Terra est sofrendo, est chorando. A Conferncia Ambiental Rio+20 lanou este alerta: ela precisa renascer tam-bm. Ns precisamos repensar a nossa forma de nos relacionarmos com o nosso Planeta, a nossa forma de consumir, a nossa forma de viver. Uma vida mais simples, uma vida mais no cho, prxima da realidade. Uma vida de renascidos para Deus, concluiu.

    Quento e fogueiraFoi uma noite tipicamente junina a de

    quinta-feira. Cu estrelado, lua crescente, muito quento e fogueira para esquentar o frio. Foi tambm a noite do rodzio de sopas, do pastel, do sonho, do Bolo de So Pedro. E como no poderia deixar de ser, todos os es-paos da festa ficaram tomados pela multido.

    Alm do grande Salo de Festas, onde foi servido o rodzio de sopas, o ptio asfaltado concentrou a maioria das barracas, mas um segundo ptio ficou reservado para a foguei-ra e a churrascaria, alm de um espao onde ficaro concentrados os animais doados para o leilo. Ilson Fantoni ganhou o sorteio para acender a fogueira.

    O proco Frei Germano Guesser aben-oou o Bolo de So Pedro e a festa no parou mais at meia-noite.

  • | 6 | O PESCADOR Julho 2012

    Sede vs santos em todo o vosso agirNo segundo dia do Trduo da Festa de

    So Pedro, Frei Gustavo Medella refletiu so-bre o tema do dia Sede vs santos em todo o vosso agir (1Pe 1,15), durante a celebrao eucarstica s 19 horas.

    Frei Medella, primeiro, mostrou o que no ser santo e depois levou o povo a refletir sobre o que ser santo.

    SER SANTO NO :

    1) Ser sem defeitos!O limite condio de nossa existncia.

    Nosso corpo um limite, uma fronteira que nos torna particulares e nos permite existir. Podemos at superar limites, em diversas si-tuaes, mas os limites superados ficam para trs e surgem outros (Exemplo do horizonte). Somos limitados no espao e no tempo! Ah, mas no Evangelho Jesus nos convida a sermos perfeitos De fato, convida, porque sabe que no somos! E perfeio no a ausncia de defeitos, mas a superao dos limites um crescimento constante, sempre renascer de novo! (Olha a o tema de ontem: Regenerados para uma esperana viva!)

    Temos nossas dificuldades, nem sempre somos como gostaramos de ser. E isso tam-bm aconteceu com os Santos: So Paulo nos diz: No fao o bem que quero, mas fao o mal que no quero (Rm 7,19). So Pedro nega Cristo trs vezes, fica com raiva do guarda e lhe corta a orelha LIMITE Portanto, ser santo no ser sem defeito.

    2) Buscar ser melhor do que os outrosA busca pela santidade no uma dis-

    puta, uma corrida onde s um premiado. O prmio para todos que o buscam de corao. No devemos ficar nos comparando, achando-nos melhores, mais perfeitos, mais santos do que ningum. Este olhar nos distancia de Deus e das pessoas, nos tornam isolados e so-litrios. Ningum gosta de estar perto de uma pessoa que se acha o suprassumo da bondade, da generosidade, da justia Julgando-se sem pecado, sem defeito, melhor do que os outros, mas digna do Reino dos Cus, quem age assim, sem perceber, incorre no pecado do orgulho e, caso insista e se aprofunde nessa prtica, no demora muito a se achar igual ou at mesmo superior ao prprio Deus! PURO DELRIO!

    3) Isolar- se da realidadeQuanta gente s vezes no fala: O mun-

    do est perdido! S tem gente interesseira,

    2 DIA DO TRDUOgananciosa, ardilosa, falsa. Meu trabalho um ninho de serpentes At quem eu achava que era meu amigo me puxou o tapete J sei! Vou largar tudo e ir morar no meio do mato Sozi-nho, eu e Deus! Quero viver rezando, sem con-tato com ningum, buscando a santidade A vou conseguir ser santo Porque se depender de quem est minha volta, Deus me livre Um pior do que o outro

    SER SANTO :

    1) Reconhecer-se pecador e limitado e trabalhar firme para melhorar

    Quem busca a santidade olha para a prpria vida e sabe bem onde o calo aperta Reconhece os prprios defeitos, os pontos de fraqueza No fica apavorado diante disso e muito menos tenta esconder as prprias fa-lhas. Ao contrrio: Sabe que pecador, mas se sente profundamente amado por Deus, e por isso busca com toda fora aproximar-se cada vez mais do Senhor, combatendo os prprios vcios para crescer na Graa de Deus.

    O Salmo 31 nos conta a felicidade e o alvio do ser humano que se reconhece peca-dor: Feliz o homem que foi perdoado/ e cuja falta j foi encoberta!/ Feliz o homem a quem o Senhor/ no olha mais como sendo culpa-do,/ e em cuja alma no h falsidade! Eu con-fessei, afinal, meu pecado,/ e minha falta vos fiz conhecer./ Disse: Eu irei confessar meu pecado!/ E perdoastes, Senhor, minha falta. Alegrai-vos, justos, em Deus,/ e no Senhor exultai de alegria!/ Coraes retos, cantai ju-bilosos!

    2) Procurar vencer a si mesmoNo caminho da santidade, o maior limite,

    o maior obstculo a ser vencido est no pr-prio corao. Humildemente, a pessoa reco-nhece o prprio orgulho, as prprias dificul-dades e se coloca com seriedade no caminho da superao, sempre confiante no auxlio de Deus. Quem busca a santidade sabe que pode sempre vencer-se um pouco mais Tornar-se mais prximo de Deus pela orao, mais pr-ximo de seus irmos e irms pela caridade, sempre num caminho de vencer os prprios obstculos interiores da vaidade, da preguia, da falta de f, do egosmo

    3) Transformar a realidadeA est a instruo de Jesus, que nos pede

    para sermos sal da terra e luz do mundo. No temos que nos isolar das pessoas, dos am-bientes, mas ao contrrio L onde o pecado parece imperar que devemos estar No so-

    zinhos, mas com Deus e os irmos, fermentan-do a massa, unindo as pessoas, levando amor, carinho, alimento, compreenso, um abrao, um sorriso, um minuto de ateno a quem se sente abandonado, sozinho, triste, faminto. nestes lugares de desafio que devemos estar para buscar a santidade. No h dvida de que uma tarefa gigantesca, e, por mais que fizer-mos, sempre ainda haver muito por fazer Mas assim mesmo, com pacincia, insistn-cia que conseguiremos construir um mundo melhor

    Ento, para concluir: SER SANTO NO SER SEM DEFEITOS,

    MAS RECONHECER-SE PECADOR E LIMITADO E TRABALHAR FIRME PARA MELHORAR.

    SER SANTO NO BUSCAR SER ME-LHOR DO QUE OS OUTROS, MAS PROCURAR VENCER A SI MESMO.

    SER SANTO NO ISOLAR- SE DA REA-LIDADE, MAS TRANSFORMAR A REALIDADE.

    Resumindo: SER SANTO SER POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO!

    tornar-se outro Cristo para o mundo e para as pessoas. No para ser como Deus, mas para se colocar a servio de todos, em especial dos mais pobres e fracos, como Jesus Cristo se colocou at as ltimas consequncias

  • | 7 |Julho de 2012 O PESCADOR

    Esforai-vos por consolidar vossa vocao e eleio

    No ltimo dia do Trduo da Festa de So Pedro, em Gaspar, Frei Gustavo Medella refle-tiu sobre o tema Esforai-vos por consolidar vossa vocao e eleio (1Pe 1,10) e o Evan-gelho do dia.

    Frei Medella presidiu a sua ltima celebra-o eucarstica s 19 horas, j que s 15 horas celebrou a Missa das Crianas. No sbado, a imagem de So Pedro foi levada, no final da Missa, para a Comunidade de So Sebastio, de onde sair a procisso martima at a Ma-triz, quando ser celebrada a Missa solene em honra ao Padroeiro, s 9 horas, no domingo.

    Frei Medella apresentou ao povo gaspa-rense Frei Clauzemir Makximovitz e Frei Rb-son Scudela, frades estudantes de Teologia, que faro estgio durante o ms de julho na Parquia.

    Segundo Frei Medella, Jesus sabe da li-mitao humana e por isso o mesmo Cristo, que no Evangelho de ontem nos pediu para sermos perfeitos como o Pai do Cu, per-feito, hoje pergunta a Pedro insistentemente:

    3 DIA DO TRDUOTu me amas?. E pergunta a mim, pergunta a voc: Tu me amas?.

    , meu irmo, minha irm, esta afirma-o, esta profisso de f, esta consagrao ao amor, EU TE AMO, anda um pouco desgastada entre ns Creio que tarefa importante pra todos que estamos aqui, seguidores de Jesus Cristo, retomar o sentido desta afirmao, que deve nos comprometer por inteiro, des-de as entranhas com o sonho de implantar o Reino de Deus. Eu te amo deve ser traduzido em gestos concretos de servio, de doao, de partilha, no casamento, na vida de famlia, na vida de f, em nossa comunidade crist O Eu te amo! Dito e redito a Cristo deve perpassar todo o nosso ser, insistiu o pregador.

    Segundo Frei Medella, no tem como amarmos a Deus sem amarmos nossos irmos e irms. E por isso que So Pedro nos emo-ciona na primeira leitura, ao partilhar sem reservas aquilo que tinha de mais precioso, a sua f. No tenho ouro nem prata, mas o que tenho te dou: Em nome de Nosso Senhor Je-sus Cristo, eu te ordeno: Levanta-te e anda! Quantas vezes este testemunho de f que as pessoas esperam de ns. Essa f que faz uma revoluo na vida, que muda o rumo da hist-

    Nem as catequistas esperavam tamanha resposta das crianas e jovens Missa do Padro-eiro de Gaspar, So Pedro Apstolo. E ela veio com grandiosidade e muita alegria. Crianas e jovens lotaram a bela Matriz dos gasparenses e fizeram uma bonita celebrao eucarstica, s 15 horas do sbado (30/6), que fez o celebrante Frei Gustavo Medella confessar durante a ao de graas que estava emocionado.

    Depois de uma hora e meia de celebrao, todas as crianas, jovens e adultos saram em procisso pelo caminho da Gruta, que circunda a Matriz, com uma imagem menor do Padroei-ro, carregada pelas crianas. Ningum arredou p desta manifestao de f a Jesus Nosso Se-nhor e quele a quem confiou a sua Igreja.

    No toa que a Parquia comemorou 150 anos de fundao e a Festa do Padroeiro est na 162 edio. A religiosidade do povo continua firme como uma rocha e continua sendo trans-mitida para as geraes futuras.

    Frei Gustavo, muito vontade na presidn-cia da celebrao, fez a festa com as crianas e jovens, interagindo sempre com eles. Foi assim durante a sua homilia, onde falou da arte de pescar Quem j pescou? Qual o maior rio daqui da cidade? L tem peixe? Como estamos cuidando do nosso rio?, perguntou. E ouviu das crianas que a poluio j no permite que as redes sejam jogadas no Itaja-Au.

    ria, que d movimento, graa, ritmo e sentido ao que estava parado, que firma o ser humano nos balanos e desequilbrios da vida!

    Frei Medella lembrou que no primeiro dia do Trduo fizemos referncia ao batismo, e hoje dia de olharmos para o Sacramento da Crisma da confirmao. Que o Senhor nos d a Graa de seguirmos firmes no caminho iniciado. Que tenhamos a ousadia de trazer de volta para o caminho de Cristo tantos irmos que iniciaram o percurso, mas que se desvia-ram e hoje andam sem rumo. Vamos assumir de novo o compromisso que firmamos com Jesus!

    E para encerrar, Frei Medella deixou uma frase de nimo e coragem, do querido e sau-doso Dom Hlder Cmara, o bispo dos Pobres: No, no pares! graa divina comear bem. Graa maior persistir na caminhada certa, manter o ritmo. Mas a graa das graas e no desistir. Podendo ou no, caindo, embora aos pedaos, chegar ao fim.

    Antes do encerramento da Missa, Frei Gus-tavo Medella foi homenageado com uma lem-brana pelo coordenador do CPC, Clarindo Francisco Fantoni e a esposa Salete, em nome da Parquia de Gaspar. O Trduo da Festa de So Pedro terminou com uma grande queima de fogos de artifcios.

    Prendendo a ateno das crianas, convi-dou trs delas para escolherem um peixe da rede, que trazia uma mensagem. O primeiro tinha a seguinte frase: Na pescaria de Jesus ns somos peixe e pescador!. Segundo Frei Medella, somos peixes porque fomos lanados no mar da vida por Deus que nos Criou. Nossa famlia nos apresentou para o Batismo (Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo). E a partir dali ns nos transformamos em peixinhos do cardume de Jesus (Bagre, ti-lpia, bacalhau, pirarucu, dourado, tubaro Que peixe voc ?), disse, fazendo as crianas rirem muito quando disse que era um tubaro e que ningum dissesse que era uma baleia por causa de sua altura. A baleia um mamfero, completou.

    Somos pescadores porque Jesus nos con-vidou a ajudar nesta pesca de outros peixinhos para o seu cardume, como convidou a So Pedro e os Primeiros apstolos: Vocs vo ser pesca-dores de homens. No que vamos sair por a jogando a rede em cima de quem encontrarmos pela rua pelo nosso exemplo, pela nossa dis-posio, pelo nosso respeito e carinho em tratar as pessoas que ns vamos pesc-las, conquist-las no para ns, mas para Deus!, acrescentou.

    Frei Gustavo chamou mais uma criana e pediu para escolher um peixe, que tinha a se-guinte mensagem: Todo mundo segura a rede junto e ningum pode largar!. Foi, ento, que chamou vrias crianas para segurar a rede ao mesmo tempo. Frei Gustavo pediu que algumas

    largassem a rede, para que as crianas vissem que a unio estava desfeita.

    E ensinou: Cada um precisa fazer a sua par-te, e Deus quer contar com todo mundo. Quando algum deixa de fazer, quando uma pessoa larga a rede, toda a

    pescaria fica comprometida Isso em casa, na escola, na Igreja, onde a gente convive Todo mundo precisa colaborar

    A terceira criana escolheu um peixe com os dizeres: Fazer parte desta pescaria nos enche de alegria!. Frei Gustavo disse que os discpulos ficaram surpresos e muito felizes com aquela pesca! Viram o milagre da ao de Deus enchen-do a rede de peixes. Deus enche a rede, mas eles precisam ajudar a recolher Mas recolhem com gosto, ficam contentes.. E ns tambm, quan-do conseguimos apresentar Jesus Cristo, nossa Igreja, a nossos irmos e irms e eles vm para somar conosco, nosso corao fica mais feliz, o mundo fica melhor, as pessoas passam a se en-tender mais, a se gostar mais!, completou.

    Para fazer a alegria das crianas, no final, perguntou quem ainda se lembrava das trs fra-ses. Quem se lembrou ganhou um tquete para gastar na festa.

    A procisso saiu pela frente da igreja e ter-minou na lateral, quando foi solto um rosrio de bexigas inflveis. Frei Gustavo pediu s crianas que cantassem Com minha Me estarei no cu e uma queima de fogos encerrou a emocionante celebrao.

    Missa das crianas emociona Frei Medella

  • | 8 | O PESCADOR Julho 2012

    CRONOGRAMA

    No dia 26 de maio passado, aconteceu um encontro com a Famlia Franciscana do Brasil FFB, do Sub-Regional da Diocese de Blumenau.

    Incio com a Santa Missa, na Igreja Ma-triz, presidida por Frei Laerte Farias dos San-tos, OFM. Na homilia ele fez uma bela reflexo sobre a Vida e o Caminho de Francisco e Clara.

    No Salo So Francisco, local do encon-tro, o irmo Marcos Deschamps, coordenador do Sub-Reginal de nossa Diocese, deu as boas vidas e agradeceu a presena de todos.

    Estavam presentes, Frei Germano Gues-ser, OFM e Frei Laerte Farias dos Santos, OFM, de Gaspar; Irms Catequistas Franciscanas de Blumenau e de Indaial; Irms Franciscanas da Imaculada Conceio de Gaspar; membros da Ordem Franciscana Secular OFS das Fra-ternidades: So Francisco das Chagas de Blu-menau, Monte Alverne da Itoupava Central e Santo Antnio de Pdua de Gaspar.

    O Irmo Marcos Deschamps, em sua reflexo, falou que Francisco e Clara fizeram suas escolhas livres, mas radicais. Deixaram suas famlias e construram suas vidas fazen-do o caminho do Evangelho, seguindo o Cristo pobre, acolhendo os marginalizados e os cha-gados, ajudando a reconstruir a Igreja que es-tava em runas.

    A nossa converso, nada mais que um caminho. A cada dia devemos fazer uma ava-liao de nossas atitudes e nossa conduta. Se o caminho que trilhamos nem sempre foi de boas escolhas, precisamos nos penitenciar, e, com a ajuda dos irmos retomar o caminho certo.

    Neste encontro tambm foi escolhida uma nova coordenao para o prximo tri-nio.

    Encerrou-se o encontro com almoo, simples mais muito alegre e fraterno.

    Paz e Bem!Marilse BohnMinistra da OFS

    ENCONTRO DA FAMLIA FRANCISCANA DO BRASIL

    FFB EM GASPAR

    FESTA DE SO CRISTVOEntre os dias 26 e 29 prximos estar acontecendo as Festividades de So Cristvo em Gaspar Grande. Segue

    a programao:26/07 19h30: Celebrao do 1 dia do Trduo27/07 19h30: Celebrao do 2 dia do Trduo; logo aps festejos externos.28/07 19h30: Celebrao do 3 dia do Trduo; logo aps festejos externos.29/07 7h30: Tradicional procisso com sada do Ginsio Joo dos Santos. 9h30: Missa em honra do Padroeiro.