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1 PEDIATRIA RELIGIOSA Pr Geraldo Farias Tenha sempre fraudas, mamadeira e chupeta para não ser surpreendido. O grau de infantilidade com que muitos mantém-se nas engrenagens religiosas é fenomenal. Pessoas movidas por sensações e arrepios. Se alimentam de eventos – campanhas,vigílias, show com efeitos episódicos e prazos de validade. Terminado um, terá que buscar outro... A fé vem pelo ouvir e o ouvir da Palavra. Pra estes, a fé vem pela louvação. Muita música, pouca estudo. O discurso é recheado de brados motivacionais, clichês, frases de efeito, bordões. É isso que os infla. A proximidade é com quem não ameace o status quo, porque são refratários, impermeáveis ao crescimento. Nada de diálogos confrontativos. O amor é investido em quem não ameaça, não afeta, não interfere. A convivência é com aqueles que assistem o nome de Deus ser usado à torto e à direita em decisões imprudentes e precipitadas. Não for assim o bebê foge para um ambiente em que ninguém exorte, corrige ou alerte. As sininhos e perter pans - personagens que caracterizam-se por suas resistências ao crescimento - se mudam para não mudar. O discurso comumente é de transferir culpa: “Vocês estão na zona de conforto”. Juízes da espiritualidade alheia. O melhor tá sempre do outro lado (Normalmente no habitat atual, as pessoas aceitam a culpa do infante... E se sentem em déficit). A experiência atual durará enquanto não haja contrariedades, confrontos ou, quando a produção de eventos já não funcione tão bem, abastecendo o(a) inconformado(a) ou suprindo suas carências afetivas. Este tipo também – dentre outros fatores – contribui para as comunidades “prestadoras de serviços”: As que se adequam ao público; daqueles líderes que, para não perder o vínculo, atuam sob encomenda, jamais frustrando e sendo à imagem e semelhança da clientela. Afinal, lembremo-nos, o efeito dura por algum tempo e, mais cedo ou tarde, a ovelhinha buscará outros apriscos. E quando migram para outro ambiente costumam fazer proselitismo, militância, exibicionismo para os deixados para trás - “aqui fazem/sentem como se deve ser”. Até que o ciclo se repita. A comunidade prende os que lá estão pela conveniência e a interação superficial ou rasa – mas ao mesmo tempo inflamada e performática. Não há convivência profunda: São combina- ções de uma coreografia de expressões verbais e gestuais que melhor divulgam uma “espiritua- lidade” tipo exportação. Assim: “Sinta-se bem, aqui é seu lugar; nós é que te amamos!” A “creche” é especializada em atrair De 04 a 10 de Setembro de 2016 - Ano 45 - Número 204

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PPEEDDIIAATTRRIIAA RREELLIIGGIIOOSSAA Pr Geraldo Farias

Tenha sempre fraudas, mamadeira e chupeta para não ser surpreendido. O grau de infantilidade com que muitos mantém-se nas engrenagens religiosas é fenomenal. Pessoas movidas por sensações e arrepios. Se alimentam de eventos – campanhas,vigílias, show com efeitos episódicos e prazos de validade. Terminado um, terá que buscar outro... A fé vem pelo ouvir e o ouvir da Palavra. Pra estes, a fé vem pela louvação. Muita música, pouca estudo. O discurso é recheado de brados motivacionais, clichês, frases de efeito, bordões. É isso que os infla. A proximidade é com quem não ameace o status quo, porque são refratários, impermeáveis ao crescimento. Nada de diálogos confrontativos. O amor é investido em quem não ameaça, não afeta, não interfere. A convivência é com aqueles que assistem o nome de Deus ser usado à torto e à direita em decisões imprudentes e precipitadas. Não for assim o bebê foge para um ambiente em que ninguém exorte, corrige ou alerte. As sininhos e perter pans - personagens que caracterizam-se por suas resistências ao crescimento - se mudam para não mudar. O discurso comumente é de transferir culpa: “Vocês estão na zona de conforto”. Juízes da espiritualidade alheia. O melhor tá sempre do outro lado (Normalmente no habitat atual, as pessoas aceitam a culpa do infante... E se sentem em déficit). A experiência atual durará enquanto não haja contrariedades, confrontos ou, quando a produção de eventos já não funcione tão bem, abastecendo o(a) inconformado(a) ou suprindo suas carências afetivas. Este tipo também – dentre outros fatores – contribui para as comunidades “prestadoras de serviços”: As que se adequam

ao público; daqueles líderes que, para não perder o vínculo, atuam sob encomenda, jamais frustrando e sendo à

imagem e semelhança da clientela. Afinal, lembremo-nos, o efeito dura por algum tempo e, mais cedo ou tarde, a ovelhinha buscará outros

apriscos. E quando migram para outro ambiente costumam fazer proselitismo, militância, exibicionismo para os deixados para trás - “aqui fazem/sentem como se deve ser”. Até que o ciclo se repita. A comunidade prende os que lá estão pela conveniência e a interação superficial ou rasa – mas ao mesmo tempo inflamada e performática. Não há convivência profunda: São combina-ções de uma coreografia de expressões verbais e gestuais que melhor divulgam uma “espiritua-lidade” tipo exportação. Assim: “Sinta-se bem, aqui é seu lugar; nós é que te amamos!” A “creche” é especializada em atrair

De 04 a 10 de Setembro de 2016 - Ano 45 - Número 204

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crentes com baixa auto-estima: Apostam na infantilização, investem na coreografia (aspecto externo) e no discurso (verborragia). A reunião de pessoas dependentes emocionais, abastecidas pelo discurso triunfalista, visa a atração de outros que se identifiquem com a engrenagem retro-alimentada. Se de um lado uma comunidade religiosa poderá ser configurada para reter, agradar, privilegiar os infantis, por outro, ela mesma será (amanhã) sempre insuficiente para corresponder aos seus caprichos, afinal, “bebês” exigem o cenário ideal, o líder ideal, o programa ideal, e isso, é impossível. É comum líderes caírem na armadilha para segurá-los porque mais cedo ou mais tarde sairão ou ameaçarão mudar. (O transito religioso indica que muitos deveriam ser encaminhados a uma clínica psicológica ou até mesmo clínica psiquiátrica porque se revelam possuidores de transtornos, especialmente depressivos, explícitos nas relações. E, líderes que não se impõe limites, sucumbem também porque se vêem sob exigências inalcançáveis ou se envolvem de forma a, eles mesmos, adoecerem). Num dos mais pedagógicos e confrontativos embates, Paulo denunciou a meninice dos coríntios: “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei...” (I Co 3.1) O ensino da igreja deve promover transição de estágio! A Bíblia alerta para que uma comunidade não se torne em ou não promova a παιδός: “Para que não sejais como meninos inconstantes, levados em redor por todo o vento de doutrina” - por isso devemos atuar pelo “aperfei-çoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo.” (Ef 4:12). Sim, a imaturidade é fato na vida de muitos mas, não deve ser estimulada ou protegida. Todos devem crescer: “Quando

eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” (I Co 13.11). A Bíblia recomenda que “corramos com paciência a carreira que nos está proposta” (Hb 12:1). Correr, avançar etapas, progredir. A Bíblia fala das mutualidades, práticas decisivas no desenvol-vimento humano-social-afetivo-espiritual: “Não mintam uns aos outros... Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros... Ensinem e aconselhem-se uns aos outros...” (Cl 3) Sim, sem generalizações. Sim, muitos se comportam sem se perceberem. Sim, é um protesto contra uma religiosidade que mais formam “cheer leaderes” de Jesus do que homens e mulheres no rumo e prumo da maturidade.

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PPOODDEEMMOOSS VVEENNCCEERR GGIIGGAANNTTEESS,, 33//44

Era uma vez um gigante que confiava em si mesmo. Era também uma vez um jovem que confiava em Deus. Perto de se encontrarem, o gigante Golias olhou para baixo, para os seus músculos. Davi olhou para cima, para Deus. Para mostrar aos outros e a si mesmo quem era o Deus a quem amava, Davi passou em revista as vitórias, humanamente impossíveis, que alcançara. Golias não era mais perigoso que os leões que enfrentara e derrotara no deserto. Davi usou a memória a seu favor. Devemos sempre ter em mente as vitórias que tivemos, quando a derrota parecia certa. Enfrentar os problemas de hoje com a certeza de que fomos ontem protegidos por Deus nos anima e fortalece.

Davi não confiou em si mesmo, nem em seus recursos para vencer Golias. Ele se firmou em Deus. Numa luta, uma dose de autoconfiança é

necessária. Se for exagerada, no entanto, a autoconfiança tornará solitária a batalha. É solitário o esforço que travamos sem convidar o Senhor Deus para estar do nosso lado. O segredo de Davi deve ser o nosso. Ele disse ao guerreiro filisteu: "Você vem contra mim com espada, com lança e com dardo, mas eu vou contra você em nome do Senhor Todo-

Poderoso", que "hoje mesmo entregará você nas minhas mãos". Os recursos dos Golias que nos ameaçam podem ser enormes, mas não são maiores que o nosso Deus. Os recursos que temos em nossas mãos e pomos nas mãos de Deus podem nos levar a derrotar gigantes.

Pr Israel Belo de Azevedo

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AANNUUNNCCIIAARR TTUUDDOO DDAA NNOOVVAA VVIIDDAA Pr Olavo Feijó

Presos por terem testemunhado sobre Jesus, um anjo liberta os apóstolos e lhes comanda: “Vão para o Templo e anunciem ao povo tudo a respeito desta nova vida” (Atos 5.20).

Ao vivenciar o fato histórico do Jesus ressuscitado, os discípulos tiveram a aula suprema sobre a realidade da morte e a vitória da vida. Finalmente, eles entenderam que sua missão não era pregar uma nova religião, mas dizer ao mundo que em Jesus Cristo passamos a experimentar uma “nova vida”. “Eu sou a vida”, declarou o Senhor. E Eu dou “vida e vida com abundância”.

Ao dizer aos discípulos para anunciar “tudo”, “a respeito desta nova vida”, o anjo sintetiza a missão dos apóstolos e a nossa missão como discípulos contemporâneos.

Quando nos encontramos espiritualmente com Cristo, “passamos da morte para a vida”. Em função deste encontro, assumimos o compromisso do “ide” e recebemos o privilégio de compartilhar com um mundo morto a incompreensível realidade da vida “em Cristo”. Vida tão poderosa e extensa, que se infiltra no

nosso corpo, na nossa família, na nossa escola, no nosso trabalho, no nosso lazer. Quando nos esquecemos de introduzir Cristo em algum detalhe de nossa existência, de alguma forma o Senhor providencia um anjo, para nos relembrar que temos que anunciar ao povo tudo a respeito desta nova vida. É isto que somos: anunciadores e testemunhas da nova vida em Cristo.

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TTEEMM PPEEDDRRAA NNOO SSEEUU CCAAMMIINNHHOO??

Pr Antonio Luiz Rocha Pirola

Pedras representam obstáculos que prejudicam a caminhada cristã. Todo crente devia se livrar delas, mas infelizmente muitos preferem juntá-las, e até deixá-las com uma aparência bonita para que sejam uma boa justificativa, só que elas continuam sendo pedras que atrapalham a vida cristã. Se o Diabo perceber que você gosta de pedras, ele vai transformar você num grande colecionador, e lhe dará todos os dias muitas pedras para afastá-lo das coisas de Deus e dos cultos de sua igreja. Não se acomode dentro de casa, e não permita que o Diabo ou qualquer outra pessoa coloque pedras na sua vida. Não permita que coisas pequenas se transformem em obstáculos permanentes para o seu crescimento espiritual.

Muitos abandonam a igreja, deixam de freqüentá-la, porque se acostumam com as pedras. Dar brilho nas pedras para justificar sua falta de compromisso não facilitará sua vida cristã. Remova as pedras! Faça isso todos os dias. Se você tirar as pedras que impedem sua vida cristã, Jesus renovará sua vida e

finalmente você poderá sair do túmulo da preguiça, do desânimo, da falta de fé e da negligência para com as coisas de Deus. Diga para o Diabo que o seu Deus é Jesus. Diga para o Diabo que nenhuma

pedra terá o poder de fazê-lo abandonar a sua igreja, a sua fé e a sua caminhada com Deus. Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6.33). E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experi-menteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.2).

NNAASSCCIIMMEENNTTOO 05/09 Edenir Sitta de Assis 08/09 Ronaldo José Pereira 10/09 Adalberto Santana Souza 13/09 Valtencir Costa Vila Nova 15/09 Albina Ramos da Silva Souza 26/09 Luiz Belo Sobrinho

CCAASSAAMMEENNTTOO 01/09 Arthur Amorim Moreira e Queila Augusto Ferreira Moreira 02/09 José Rubens de Medeiros de Oliveira e Neide Maria Feffim Oliveira 25/09 Fabio Rogerio Pinto José e Daniely Cristina Poleti José 28/09 Cristiano Marcos Rodrigues e Valdenice Cardoso 28/09 Paulo Henrique Eugenio Silva e Eliana Silva Fontes

A preocupação nunca dorme. Os filhos de Deus, sim.

Max Lucado

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““OOrraa,, DDaanniieell ssee ddeessttaaccoouu ttaannttoo eennttrree ooss ssuuppeerrvviissoorreess ee ooss ssááttrraappaass ppoorr ssuuaass ggrraannddeess qquuaalliiddaaddeess,, qquuee oo rreeii ppllaanneejjaavvaa ccoollooccáá--lloo àà ffrreennttee ddoo ggoovveerrnnoo ddee ttooddoo oo iimmppéérriioo.. DDiiaannttee

ddiissssoo,, ooss ssuuppeerrvviissoorreess ee ooss ssááttrraappaass pprrooccuurraarraamm mmoottiivvooss ppaarraa aaccuussaarr DDaanniieell eemm ssuuaa aaddmmiinniissttrraaççããoo ggoovveerrnnaammeennttaall,, mmaass nnaaddaa ccoonnsseegguuiirraamm.. NNããoo ppuuddeerraamm aacchhaarr nneellee ffaallttaa

aallgguummaa,, ppooiiss eellee eerraa ffiieell;; nnããoo eerraa ddeessoonneessttoo nneemm nneegglliiggeennttee”” (Daniel 6.3-4).

O grande grito das multidões nas ruas do Brasil tem sido contra a corrupção, a roubalheira, a ineficiência dos nossos políticos e do poder público; especialmente diante da grande carga tributária que nos é imposta, com um retorno absolutamente aquém do que se espera e poderia ser feito.

Um dito popular que sempre ecoou e que, talvez, agora, até ganhe mais força entre os crentes e em nossas igrejas, é que política não é coisa para crente; pois, se ele entrar, por mais honesto que seja, será corrompido pelo sistema. Quando leio os versículos acima, vejo que isso não é verdade, quando o crente

tem uma fé, um caráter e um temor a Deus como Daniel; pois ele viveu no meio de um sistema extremamente corrompido e não se corrompeu. Muito pelo contrário, como disse o Senhor Jesus, ele foi “sal da terra e luz do mundo” exatamente ali. É interessante destacar que, quando Deus quis

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protestar contra a idolatria, a dureza de coração dos anciãos de Judá, ele invocou a figura de Daniel – e isso é uma prova da sua justiça diante de Deus – “Ainda que estivessem no meio dela (da terra de Judá) estes três homens: Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, salvariam apenas a sua própria vida, diz o Senhor Deus” (Ez 14.14). Para provar esta tese, vimos que a política também não foi problema para Moisés e Samuel – todos sabem do testemunho destes homens diante do povo quando no fim de seus ministérios,

protestando sua justiça, honestidade. No entanto, a maior prova é que Deus quando quis dizer a Jeremias que não adiantava interceder por Judá, que ele não ouviria, mais uma vez vai buscar na figura destes “políti-cos” (políticos, sim, porque exerceram, também, o poder civil) o exemplo de justiça e santidade. “Disse-me, porém, o Senhor: Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, meu coração não se inclinaria para este povo; lança-os de diante de mim e saiam” (Jr 15.1).

Que estes movimentos de protestos pelas ruas do Brasil sirvam, não somente para aperfeiçoar o processo de administração da coisa pública no país; mas, também, para que os crentes que estão na política, hoje; bem como os que irão entrar, possam seguir esses exemplos de vida encontrados entre os homens de Deus que já exerceram o poder civil e não se corromperam, provando que: Política é coisa para crente, sim! Alguém já disse que é no meio do lodo que nascem os mais lindos lírios.

Editorial O Jornal Batista

AA fféé ee oo ppeennssaammeennttoo ccaammiinnhhaamm jjuunnttooss;; ee éé iimmppoossssíívveell ccrreerr sseemm ppeennssaarr..

John Stott

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OOSS DDEESSCCAARRTTAADDOORREESS Pr Oswaldo Jacob

São os pragmáticos, espertos, interesseiros, dissimulados e politicamente corretos. Parte deles está aparecendo agora na campanha da politicagem. Eles têm uma capacidade de mobilização e articulação. Geralmente são carismáticos. Impressionam os ingênuos. Estão empenhados na autopromoção. Apreciam sobremaneira o pódio, o reconhecimento e a panfletagem. São narcisistas. Fazem tudo para saírem na foto. Estão comprometidos com a sua imagem. O seu deus é o das riquezas. Os descartadores utilizam as pessoas mais pobres, as que desejam um lugar ao sol, as propensas para a tietagem. Geralmente eles usam pessoas analfabetas funcionais. Quanto mais ignorantes melhor. Os descartadores têm o perfil que Paulo magistralmente colocou em 2 Timóteo 3.1-5: “homens amantes de si mesmos, gananciosos, arrogantes, presunçosos, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, incapazes de perdoar, caluniadores, descontrolados, cruéis, inimigos do bem, traidores, inconsequentes, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, com aparência de religiosidade, mas rejeitando-lhe o poder”. Há muitos líderes de igreja e políticos que são assim mesmo. As pessoas que descartam o próximo o fazem porque são ruins de coração, acometidos da cardiopatia de Adão, voltados para os seus interesses meramente pessoais e familiares. São aproveitadoras das boas intenções dos que desejam ajudar. Os descartadores são frios, calculistas, perniciosos, pernósticos, maldosos e perigosos. Fazem de tudo para chegarem ao objetivo que almejam. Utilizam os ombros das pessoas como escadas para o topo. Geralmente os descartadores são maquiavélicos. Apreciam o poder pelo poder. Gostam muito de serem adulados ou bajulados. Praticam a politicagem. Descem ao nível mais baixo do ser humano. São pessoas que exploram o próximo em troca de

cargos, migalhas e, muitas vezes, promessas falsas. Tratam as pessoas como coisas. Há muita gente com ressentimentos, amarguras e enfermidades (o que não se justifica) por causa dos descartadores. Os descartadores são pessoas destituídas de sentimentos nobres e altruístas, pois só

pensam em levar vantagem, em benefício próprio. Não têm escrúpulos. Transformam cargos políticos em profissão meramente rentável. Acumulam bens. Dão esmolas para os outros. Utilizam iscas das mais variadas para enganarem os incautos. São especialistas em transformar a

mentira em verdade. Geralmente estão mergulhados em esquemas, conchavos e acertos altamente lucrativos. Apreciam o luxo e a ostentação. Essa gente não tem misericórdia. Não sabe o que é amar. São pessoas difíceis de lidar. Usam máscaras de conveniência. São rasas, dispersas e fúteis. Os descartadores são “amigos” de época. Só procuram as pessoas quando têm interesse. Os seus relacionamentos são sazonais e meramente funcionais. Eles têm a maldade herdada de Adão. Muitos são religiosos como os escribas e fariseus; são traidores como Judas Iscariotes; são dissimulados e maldosos como Hamã; são como Demas, amando o presente século; são como o jovem rico, amantes das riquezas; como declara Judas, em sua epístola: “são como as ondas bravias do mar, espumando suas próprias indecências, estrelas fora de curso [...]. Tais homens vivem a reclamar e a se queixar, dominados por seus próprios desejos. A sua boca profere coisas muito arrogantes, adulando pessoas por interesse” (Jd 13, 16). Os descartadores são dignos de pena, pois estão voltados apenas para o que se pode ver. Devemos lhes pregar o evangelho de Cristo, poder de Deus para a salvação de todo o que crê (Rm 1.16). Jesus Cristo é a única solução para os descartadores.

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EESSCCAALLAA DDOO DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO IINNFFAANNTTIILL ((DDEE 0033 AA 0077 AANNOOSS))

Data Horário Professor Tema 04/09/2016 Manhã Bete Famílias importantes 04/09/2016 Noite 11/09/2016 Manhã 11/09/2016 Noite Priscila Um pequeno exército 18/09/2016 Manhã Tâmara Doze irmãos! Que confusão! 18/09/2016 Noite Tâmara Sansão tem a força 25/09/2016 Manhã Vanessa Pai e filho juntos novamente 25/09/2016 Noite Vanessa Sansão briga com o inimigo

DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE VVIISSÃÃOO,, MMIISSSSÃÃOO EE PPRROOPPÓÓSSIITTOOSS

NOSSA MISSÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para glorificar a Deus e priorizar pessoas,

integrando, edificando e enviando para servirem a Deus e ao próximo.

NOSSA VISÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para transformar pessoas sem Cristo em

verdadeiros discípulos e levar a maturidade os discípulos já alcançados.

NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS Fundamentada nas Escrituras Sagradas, particularmente em o Novo Testamento, a IGREJA

BATISTA BETEL tem como base os cinco propósitos: Adoração, Serviço, Comunhão, Missões e Discipulado, visando cumprir sua Visão e Missão em Santo André, no Brasil e no mundo.

NNOOSSSSAA AAÇÇÃÃOO MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA

** Ásia - Roberto, Marina e filhos * PIB Missionária no Jd. Nova Conquista - Pr Josué

Franco da Silva (Diadema) ** Nação Sateré Mawé - Pr John, Sônia Wilkinson e

filhos (Amazonas) * Cuba - Pr Pedro Luiz Valdez e Raida Padron

* Itália – Pr Fabiano Nicodemo e Família

* SUSTENTO EM ORAÇÃO ** SUSTENTO FINANCEIRO

MMIISSSÕÕEESS..... PPLLAANNOO DDEE DDEEUUSS,,

PPRROOPPÓÓSSIITTOO DDAA IIGGRREEJJAA!!

VVOOCCÊÊ PPOODDEE FFAAZZEERR AA DDIIFFEERREENNÇÇAA!! OOFFEERRTTAA MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA DDEE FFÉÉ......

Lembre-se: Existem missionários e suas famílias no campo esperando por ela.