16 Amálgama de Prata EE

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O que é AMÁLGAMA? MERCÚRIO LÍQUIDO + LIGA DE PRATA MERCÚRIO LÍQUIDO + LIGA DE PRATA = = AMÁLGAMA DE PRATA AMÁLGAMA DE PRATA TODA LIGA QUE TEM MERCÚRIO LÍQUIDO TODA LIGA QUE TEM MERCÚRIO LÍQUIDO O que é AMÁLGAMA DE PRATA? AMÁLGAMA AMÁLGAMA DE PRATA DE PRATA

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• O que é AMÁLGAMA?• O que é AMÁLGAMA?

MERCÚRIO LÍQUIDO + LIGA DE PRATA MERCÚRIO LÍQUIDO + LIGA DE PRATA = =

AMÁLGAMA DE PRATAAMÁLGAMA DE PRATA

TODA LIGA QUE TEM MERCÚRIO LÍQUIDOTODA LIGA QUE TEM MERCÚRIO LÍQUIDO

• O que é AMÁLGAMA DE PRATA?• O que é AMÁLGAMA DE PRATA?

AMÁLGAMAAMÁLGAMA DE PRATADE PRATA

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COMPOSIÇÃO:COMPOSIÇÃO: Ag+Hg +Sn +Cu +Zn

pca afinidade afinidade - -

TP curto TP - -

res. mec. pca res. mec. res.mec. -

exp. gde exp. - -

res. quí. pca - - res.quí.

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ZINCOZINCO

ZINCO (=DESOXIDANTE) é um agente de limpeza, o qual durante a fabricação, combina-se com oxigênio e impurezas, diminuindo a possibilidade de formação de outros óxidos.

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COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃO

Ag - mínimo 65%;Sn - máximo 29%;Cu - máximo 6%;Zn - máximo 2%;Hg - máximo 3%.

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FABRICAÇÃO DA LIGA:FABRICAÇÃO DA LIGA:

Fusão dos componentes - Ag+Sn+Cu+Zn;Processa para formar o lingote;Tratamento térmico homogeneizador;Usinagem do lingote;* Reduzir o tamanho da apara por moagem

em moinho de bolas.Tratamento com ácido;Envelhecimento ou recozimento.

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HOMOGEINIZAÇÃO

Consiste na difusão atômica para aliviar a nucleação dos átomos.

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CLASSIFICAÇÃO DA LIGA CLASSIFICAÇÃO DA LIGA QUANTO À FORMA:QUANTO À FORMA:

LIMALHAESFEROIDAIS MISTURADAS

AMÁLGAMAAMÁLGAMA DE PRATADE PRATA

O pó é produzido por atomização do líquido da liga, produzindo essencialmente partículas esféricas.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO:À COMPOSIÇÃO:

LIGAS CONVENCIONAIS;

LIGAS SEM ZINCO; LIGAS COM ALTO

CONTEÚDO DE COBRE.

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LIGAS CONVENCIONAIS LIGAS CONVENCIONAIS REAÇÃO DE CRISTALIZAÇÃOREAÇÃO DE CRISTALIZAÇÃO

Ag3Sn + Hg (liga) (mercúrio)

Ag3Sn + Ag2Hg3 + Sn7-8Hg (gama) (gama 1) (gama 2)

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FASE GAMA 2FASE GAMA 2 Reage com o oxigênio e sais de cloro

da saliva e dos alimentos, formando sais e óxidos de estanho e liberando o mercúrio. Este Hg, combina-se com o remanescente da fase gama produzindo expansão e diminuindo a proporção desta fase (redução da res. mec.). Assim, onde existia fase gama 2 serão encontrados poros, o que resulta em redução da resistência mecânica.

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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DAS FASES DO AMÁLGAMA DAS FASES DO AMÁLGAMA

1

2

70.000 psi70.000 psi

25.000 psi25.000 psi

10.000 psi10.000 psi*Menor resistência química.*Menor resistência química.

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LIGAS COM ALTO TEOR DE LIGAS COM ALTO TEOR DE COBRECOBRE

O COBRE ENTRA NA COMPOSIÇÃO DAS LIGAS NA FORMA DE UMA LIGA EUTÉTICA (em proporções que variam de 6% até o máximo permitido para o estanho 29%):

*BINÁRIO - (Ag/Cu);

TERNÁRIO - (Sn/Ag/Cu);

QUATERNÁRIO - (Sn/Ag/Cu/In).

* Esta liga poderá apresentar-se: misturada ou liga de composição única (na forma esférica).

Ag - mínimo 65%; Sn - máximo

29%; Cu - máximo 6%; Zn - máximo 2%; Hg - máximo 3%.

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REAÇÃO DE CRISTALIZAÇÃOREAÇÃO DE CRISTALIZAÇÃOLIGAS COM ALTO TEOR DE COBRE LIGAS COM ALTO TEOR DE COBRE

Ag3Sn + Ag3Cu2 + Hg

(liga) (eutético) (mercúrio)

Ag3Sn + Ag2Hg3 + Sn7-8Hg + Ag3Cu2

(eutético)

((γγ)) ((γγ11)) ((γγ22))

Após Após ±± 7 a 10 dias... 7 a 10 dias...

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Sn7-8Hg + Ag3Cu (gama 2) (eutético)

Cu6Sn5 + Ag2Hg3

(gama 1)

REAÇÃO DE CRISTALIZAÇÃOREAÇÃO DE CRISTALIZAÇÃOLIGAS COM ALTO TEOR DE COBRELIGAS COM ALTO TEOR DE COBRE

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LIGA - CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LIGA - CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA /APRESENTAÇÃO FORMA /APRESENTAÇÃO

COMERCIALCOMERCIAL LIMALHA; ESFÉRICA; MISTURADA.

Pó; Pastilha ou comprimido; Cápsulas.

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TAMANHO MÉDIO DAS TAMANHO MÉDIO DAS PARTÍCULASPARTÍCULAS

CORTE REGULAR; CORTE FINO; CORTE MICRO.

* As ligas de tamanho menores apresentam melhores características de manipulação, produzem restaurações com superfície mais lisa, com cristalização e resistência em menor tempo. Diminuindo a ocorrência de fraturas e corrosão.

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AMÁLGAMA DE PRATAAMÁLGAMA DE PRATA

Características de amálgamas de prata com tamanhos de partículas menores:

Necessita menos Hg;

Adquire rápida dureza;

Apresenta resistência à compressão mais alta;

Acabamento e polimento melhores;

Expansão menor.

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DIFERENÇAS ENTRE DIFERENÇAS ENTRE LIGAS USINADAS E ATOMIZADAS:LIGAS USINADAS E ATOMIZADAS:

Proporção - esférica exige menos Hg pois apresenta menor área de superfície por volume;

Trituração - o deslizamento das esferas favorece a remoção “completa” de óxido;

Condensação - limalha necessita pressão maior;

Técnica sensível para esférica - dificuldade de estabelecer o contorno proximal;

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Cont. Cont. LIMALHA X ESFÉRICASLIMALHA X ESFÉRICAS

Resistência à compressão - após 24h são semelhantes, porém, após 1h a esferoidal é aproximadamente 25% mais resistente;

Resistência à tração - após 1h é 30 a 40% mais resistente, e em 24h são semelhantes;

Observa-se que a superfície das restaurações com ligas esferoidais são superiores e após 1 ano estas apresentam menor degradação como fraturas, corrosão...

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PROPORÇÃO PROPORÇÃO LIGA/MERCÚRIOLIGA/MERCÚRIO

PESO -1:1 balança de Crandall;

VOLUME - manual ou amalgamador;

PRÉ-PESADOS - comprimidos ou cápsulas.

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AMALGAMAÇÃO OU AMALGAMAÇÃO OU TRITURAÇÃOTRITURAÇÃO

Promover maior contato entre a liga e o mercúrio, através da remoção da película de óxido que protege a liga.

TIPOS DE TRITURAÇÃO:

MANUAL Gral e pistilo - 1 a 2 Kg de pressão / velocidade 180 a 200 rpm / 1 a 1,5 minutos;

Dedeira.

MECÂNICA - amalgamador.

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TEMPO DE TRITURAÇÃOTEMPO DE TRITURAÇÃO* ANÁLISE - consistência da mistura, resistência

do amálgama e textura da superfície...

SUBTRITURAÇÃO = cristaliza rápido; mantém grande conteúdo de Hg; produz maior número de espaços vazios na massa; a liga não é convenientemente reduzida em seu tamanho nem uniformemente recoberta pelo Hg; escultura e polimento tornam-se precários; produz menor resistência mecânica e química.

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Cont. TEMPO DE TRITURAÇÃOCont. TEMPO DE TRITURAÇÃO SUPERTRITURAÇÃO = massa mais lisa e com

consistência mais adequada; o Hg é mais facilmente removido durante a condensação; porosidades internas pouco freqüentes; produz maior resistência mecânica e química; número menor de irregularidades superficiais; provoca contração.

TRITURAÇÃO RECOMENDADA = normal ou intermediária.

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REMOÇÃO DE EXCESSOSREMOÇÃO DE EXCESSOS

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CONDENSAÇÃOCONDENSAÇÃO

Ato de acomodar o amálgama na cavidade, removendo o máximo de excesso de Hg da mistura.Levar o amálgama à cavidade em pequenos incrementos (porta-amálgama);

Condensadores - quanto menor a ponta maior a força aplicada (pressão/área);

Tempo - menos de 3 minutos, entre uma porção e outra.

CONDENSADORES MECÂNICOS.

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ESCULTURAESCULTURA

BRUNIMENTOBRUNIMENTOACABAMENTO ACABAMENTO

E E POLIMENTOPOLIMENTO

RX FINALRX FINAL

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FATORES IMPORTANTES:FATORES IMPORTANTES:Escolha da liga;Relação mercúrio/liga;Procedimento de trituração ou amalgamação;Técnica de condensação;Características anatômicas;Integridade marginal

(brunimento);Acabamento e polimento.

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PROPRIEDADESPROPRIEDADES

QUANTIDADE DE HgQUANTIDADE DE Hg

FASE FASE γγ22

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ALTERAÇÕES DIMENSIONAISALTERAÇÕES DIMENSIONAIS

ADA, especificação n° 1. ADA, especificação n° 1.

ALTERAÇÃO DIMENSIONAL ALTERAÇÃO DIMENSIONAL ±20 ±20 µm/cm após 24 horas.µm/cm após 24 horas.

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ALTERAÇÕES DIMENSIONAISALTERAÇÕES DIMENSIONAIS

±20 µm/cm + CETL

DENTE X AMÁLGAMA

EXPANSÃO X CONTRAÇÃO

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ALTERAÇÃO DIMENSIONAL ALTERAÇÃO DIMENSIONAL xx VARIÁVEISVARIÁVEIS

EFEITO DA PROPORÇÃO LIGA/MERCÚRIO: quanto > Hg > formação γ1 e γ2 > EXPANSÃO (< resistência química).

** Ligas com alto conteúdo de cobre alteração dimensional 40% menor (< γ2) .

EFEITO DO TAMANHO DA PARTÍCULA: quanto > partícula + EFEITO DO TAMANHO DA PARTÍCULA: quanto > partícula + Hg em relação ao número de partícula > EXPANSÃO (< Hg em relação ao número de partícula > EXPANSÃO (< resistência química).resistência química).

EFEITO DO FORMATO DAS PARTÍCULAS: as esferoidais EFEITO DO FORMATO DAS PARTÍCULAS: as esferoidais necessitam menos Hg < EXPANSÃO.necessitam menos Hg < EXPANSÃO.

EFEITO DO TEMPO DE TRITURAÇÃO: quanto < tempo de EFEITO DO TEMPO DE TRITURAÇÃO: quanto < tempo de trituração = subtrituração, o Hg envolve ou atinge menos trituração = subtrituração, o Hg envolve ou atinge menos partículas, o tempo de cristalização + rápido ficando na massa partículas, o tempo de cristalização + rápido ficando na massa muito Hg > EXPANSÃO (> escoamento < gama < resistência).muito Hg > EXPANSÃO (> escoamento < gama < resistência).EFEITO DA CONDENSAÇÃO: quanto > pressão < EXPANSÃO EFEITO DA CONDENSAÇÃO: quanto > pressão < EXPANSÃO

pois elimina + Hg.pois elimina + Hg.* A condensação é a continuação da trituração. * A condensação é a continuação da trituração.

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EFEITO DA CONTAMINAÇÃO POR EFEITO DA CONTAMINAÇÃO POR UMIDADE: UMIDADE: EXPANSÃO TARDIAEXPANSÃO TARDIA = se o = se o amálgama de prata entra em contato com a amálgama de prata entra em contato com a saliva ou umidade das mãos, o zinco reage saliva ou umidade das mãos, o zinco reage com o oxigênio da água e desprende o com o oxigênio da água e desprende o hidrogênio gasoso. O gás acumula-se na hidrogênio gasoso. O gás acumula-se na intimidade do amálgama, o qual causa intimidade do amálgama, o qual causa escoamentos localizados ou EXPANSÃO.escoamentos localizados ou EXPANSÃO.

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CONTEÚDO DE MERCÚRIO:CONTEÚDO DE MERCÚRIO:

EXPANSÃO RESISTÊNCIA MECÂNICA

Existe uma relação inversa entre a propriedade mecânica do amálgama de prata X a quantidade de Hg formação da fase γ2.

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RESISTÊNCIA MECÂNICARESISTÊNCIA MECÂNICA Quanto menos Hg < Quanto menos Hg < γγ22 > resistência; > resistência; Partículas esferoidais = menos Hg > resistência;Partículas esferoidais = menos Hg > resistência; Quanto < partícula = menos Hg > resistência;Quanto < partícula = menos Hg > resistência; Amálgama com alto conteúdo de cobre = menos Amálgama com alto conteúdo de cobre = menos Hg > resistência;Hg > resistência; Supertrituração = menos Hg > resistência;Supertrituração = menos Hg > resistência; Quanto > pressão de condensação elimina mais Quanto > pressão de condensação elimina mais Hg > resistência;Hg > resistência; Quanto > tempo de condensação dentro dos Quanto > tempo de condensação dentro dos limites práticos elimina mais Hg > resistência.limites práticos elimina mais Hg > resistência.

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TEMPO DE CRISTALIZAÇÃO

AUMENTO PROGRESSIVO DA

RESISTÊNCIA

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ESCOAMENTO = CREEPESCOAMENTO = CREEP Resistência do amálgama ou

deformação produzida por uma carga presente no decorrer de um certo tempo e sob variação de temperatura.

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CORROSÃOCORROSÃOFASE γ2 – (Sn7-8Hg) Reage com o oxigênio e sais de cloro

da saliva e dos alimentos, formando sais e óxidos de estanho e liberando o mercúrio, o qual se combina com a fase γ. Os sais e óxidos e de estanho depositam-se nas superfícies das restaurações, podendo causar, quando em grande quantidade, problemas higiênicos e implicações gengivais. POR outro lado, um pequeno processo de corrosão na interfase dente/restauração pode produzir uma restauração estável.

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TIPOS DE FALHAS:TIPOS DE FALHAS:1-Recidiva de cáries;

2-Fraturas das bordas das restaurações;

3-Alterações dimensionais do material (15% das falhas);

4-Problemas pulpares ou periodontais.

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CAUSAS DE INSUCESSOS:CAUSAS DE INSUCESSOS:

1-(56%) Preparo incorreto da cavidade;

2-(40%) Preparo incorreto do amálgama

de prata;

3-(04%) Alterações na polpa, fratura

do dente e outras causas patológicas.

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VANTAGENS:VANTAGENS:1 - Adaptabilidade às paredes cavitárias;2 - Resistência aos esforços

mastigatórios;3 - Insolubilidade no meio bucal;

4 - Alterações dimensionais toleradas

pelo dente;

5 - Condutibilidade térmica menor que

a dos metais puros;6 - Superfície brilhante;

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07 - Fácil manipulação;

08 - Não produz alterações de importância nos tecidos dentários;

09 - Escultura fácil e imediata;

10 - Polimento final perfeito;

11 - Tolerância pelo tecido gengival;

12 - Eliminação fácil, se necessário. VANTAGENS:

1. Resistência ao desgaste (Resistência Mecânica);

2. Experiência clínica;3. Facilidade de

manipulação;4. Baixo custo

VANTAGENS:1. Resistência ao desgaste

(Resistência Mecânica);2. Experiência clínica;3. Facilidade de

manipulação;4. Baixo custo

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DESVANTAGENS:DESVANTAGENS:

1 - Modificação Volumétrica;2 - Condutibilidade térmica;3 - Esfericidade;4 - Falta de resistência nas

bordas;

5 - Cor não harmoniosa.

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INDICAÇÕES:INDICAÇÕES:

Cavidade classe I de Black;Cavidade classe II de Black;Cavidade classe V de Black;Dentes decíduos.

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CONTRA-INDICAÇÕES:CONTRA-INDICAÇÕES:Dentes anteriores e/ou onde há

comprometimento de estética;Cavidades extensas ou de

paredes frágeis;Onde não se evite o galvanismo;Em casos de sensibilidade.

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Requisitos de um material Requisitos de um material restaurador ideal:restaurador ideal:

Restabelecer a função;Resistência à abrasão;Boa adaptação marginal;Biocompatibilidade;Reproduzir a cor natural do dente.

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EVOLUÇÃO DO EVOLUÇÃO DO AMÁLGAMA DE PRATAAMÁLGAMA DE PRATA

LIGAS CONVENCIONAIS;LIGAS SEM ZINCO;LIGAS COM ALTO TEOR DE COBRE.

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MATERIAIS ALTERNATIVOSMATERIAIS ALTERNATIVOS

MATERIAIS METÁLICOS;MATERIAIS POLIMÉRICOS (RESINAS

E IONÔMERO DE VIDRO);CERÂMICAS.

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MERCÚRIOMERCÚRIO Hg puro = líquido à temperatura

ambiente.

Teor máximo de impureza = 0,02%.

Material tóxico.

TOXICIDADE DO MERCÚRIO TOXICIDADE DO MERCÚRIO NA PRÁTICA ODONTOLÓGICANA PRÁTICA ODONTOLÓGICA

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AMÁLGAMA - é toda liga cujo um dos componentes é o MERCÚRIO.

O Hg é líquido à temperatura ambiente, podendo formar ligas com metais no estado sólido.

AMALGAMAÇÃO - é a mistura de uma liga metálica ou um metal no estado sólido com o mercúrio.

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É FATO:É FATO:

A contaminação do ar é observada praticamente em todos os consultórios em que se utiliza amálgama;

Tem sido observada a presença de Hg no sangue, na urina, na saliva e nos cabelos, tanto de dentista como de todo o pessoal auxiliar e mesmo de pacientes.

Os níveis são na grande maioria dos casos, inferiores àqueles permitidos pelas entidades

“controladoras”.

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NÍVEIS SANGUÍNEOS DE NÍVEIS SANGUÍNEOS DE MERCÚRIOMERCÚRIO

NORMAL

* 5 A 10 ngHg/mlTOXICIDADE

* 100 a 200 ngHg/mlFRANCA TOXICIDADE

* 400 ngHg/ml

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De acordo com o professor Eduardo Moreira da Silva, que é mestre em materiais dentários pela USP, também coordenador de Pós-Graduação de Dentística Restauradora da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense (UFF):

• "Não existe na literatura científica nenhum relato de prejuízo ao organismo causado pelo uso de amálgamas nos dentes“;

• Os peixes da baía metaboliza o mercúrio metálico, transformando-o em mercúrio orgânico. Ao consumirem o peixe contaminado, cerca de 20 mil pessoas foram intoxicadas e metade delas acabou morrendo. Mas a causa da intoxicação foi o mercúrio orgânico e não o mercúrio metálico, utilizado nos amálgamas.

• Outro fato que reforça o injustificado alarde que se faz em relação aos amálgamas é o fato de alguns países, como a Suécia, terem proibido esse tipo de restauração. No entanto, a proibição se deveu ao fato do país praticar a incineração de seus mortos. Com isso, o perigo de contaminação por mercúrio seria real, pois o metal poderia ser volatilizado e contaminar o ar, as águas e as plantações.

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Limites biológicos máximos de mercúrio Limites biológicos máximos de mercúrio (A.D.A)(A.D.A)__________________________________

1 – Vapor no ar = 0,05 mgHg/m3

2 – Urina = 0,15 mgHg/litro*3 – Saliva = 0,015 mgHg/litro4 – Cabelo = 15 ppm (concentração de

Hg)__________________________________*O nível normal é de 0,015 mgHg/litroGOUGH, J.E. – J. Calif. Dent. Ass., May 1977

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FatoFato::

O consumo de mercúrio no âmbito odontológico corresponde apenas a 3% do uso geral. (Leite P. , 2002).

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CUIDADOS COM O USO DO CUIDADOS COM O USO DO MERCÚRIOMERCÚRIO

Recipientes inquebráveis e hermeticamente fechados;

Forrar o local de trabalho com material impermeável e de fácil limpeza;

Limpar qualquer gotícula de mercúrio;Nunca tocar no mercúrio;Qualquer resto de amálgama deve ser

colocado em recipiente com solução reveladora;

Trabalhar em local ventilado;Evitar pisos com carpetes;

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Evitar aquecer o mercúrio ou amálgama (remoção, desgaste, acabamento e polimento);

Usar amalgamadores em cápsulas (melhor);Evitar condensadores eletrônicos;Fazer exames anuais para pesquisas de

níveis de mercúrio;Examinar periodicamente o ar do consultório;Alertar quanto aos perigos da contaminação

pelo mercúrio;Para descontaminação ambiente, usar

compostos de enxofre.

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A REMOÇÃO DE RESTAURAÇÕES REPRESENTA UMA POSSIBILIDADE BEM MAIOR DE LIBERAÇÃO DE Hg DO QUE A INSERÇÃO DE NOVAS RESTAURAÇÕES.

FRYKHOLMFRYKHOLM

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SINTOMAS DO MERCURIALISMOSINTOMAS DO MERCURIALISMO

EXCITABILIDADE , “EXPLOSÕES” TEMPERAMENTAIS, TIMIDEZ EXCESSIVA, INDECISÃO, ANCIEDADE, CEFALÉIA;

ALTERAÇÕES DE PERSONALIDADE E DO CARÁTER;

DESORDENS NA FALA;

ALTERAÇÕES NA CALIFRAFIA;

DESORDENS SENSORIAIS E MOTORAS;

ALTERAÇÕES OCULARES;

ALTERAÇÕES ORAIS.

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PROGRAMA DE COLETA SELETIVA E PROGRAMA DE COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE AMÁLGAMA NO RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE AMÁLGAMA NO

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE-BRASILESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE-BRASIL

Leite, J. Y. P.; Leite, M. J. V. de F. (2001)

Diante dos problemas ambientais, a reciclagem faz-se necessária, uma vez que contribui positivamente para o meio ambiente, além de diminuir nacionalmente a importação do mercúrio.

CEFET/RN desenvolve dois processos de reciclagem: um em retorta e outro através da lixiviação, ambos permitem a recuperação dos metais pesados dos resíduos, em especial o mercúrio.

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PRÁTICA -PRÁTICA - AMÁLGAMA DE AMÁLGAMA DE PRATAPRATA

1. Forrar a bancada com a toalha plástica;2. Colocar luvas, máscara e gorro;3. Amalgamação com amalgamador mecânico;4. Retirar o excesso de mercúrio como auxílio do pano de linho

(se preciso);5. Colocar o amálgama no pote dappen;6. Levar o amálgama à cavidade com auxílio do porta-amálgama

em pequenas porções e condensá-lo, iniciando com o condensador menor;

7. O excesso de mercúrio que se localizar na superfície durante a condensação, deverá ser desprezado, em separado;

8. Remover os corpos de prova.OBS: Após fazer a amalgamação, temos apenas 3 minutos no

máximo para condensar o amálgama na cavidade, tempo em que podemos continuar com outra porção.