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05/07/22 00:37 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Campus de Tucuruí – CAMTUC Curso de Engenharia Mecânica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes ENGENHARIA LEGAL ENGENHARIA LEGAL

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27/04/23 01:48 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos

Universidade Federal do ParáInstituto de Tecnologia

Campus de Tucuruí – CAMTUCCurso de Engenharia Mecânica

Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes

ENGENHARIA LEGALENGENHARIA LEGAL

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Universidade Federal do ParáInstituto de Tecnologia

Avaliação de Máquinas e Avaliação de Máquinas e EquipamentosEquipamentos

Campus de Tucuruí – CAMTUCCurso de Engenharia Mecânica

ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos

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Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

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Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

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1 Introdução

Como se trata de uma atividade que necessita de profundos conhecimentos técnicos do bem e do mercado, muitas vezes com finalidade judicial ou de relevância patrimonial, a legislação atribui as avaliações exclusivamente aos profissionais da área tecnológica, nas suas diversas especialidades, tais quais os Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos.

As avaliações e perícias que cabem ao Engenheiro Mecânico legalmente habilitado: processos mecânicos, máquinas, instalações industriais e mecânicas, veículos, sistemas de refrigeração e de ar condicionado.

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1 Introdução

A Engenharia de Avaliações é o campo da Engenharia que consiste no “Conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados aplicados à avaliação de bens”.

É a ciência que subsidia a tomada de decisão a respeito

de valores, custos, frutos e direitos e é empregada em uma variedade de situações, tanto no âmbito judicial como extrajudicial.

É o conjunto de conhecimentos técnico-científicos especializados, aplicados à avaliação de bens.

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1 Introdução

Leis e Normas Técnicas relacionadas:

• A avaliação técnica de qualquer bem se respalda na Lei Federal nº 5.194, de 24/12/66 (art. 7º, alínea “c”) que as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem, dentre outras, em estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica.

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1 Introdução

Leis e Normas Técnicas relacionadas:

• Avaliação é ciência e como tal está lastreada em princípios e normas técnicas específicas.

• As diretrizes para se avaliar estão preconizadas na norma brasileira, elaborada na ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 14653 - AVALIAÇÃO DE BENS e é composta pelas seguintes partes:

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1 Introdução

• Avaliação de bens – Parte 1: Procedimentos gerais.

• Avaliação de bens – Parte 2: Imóveis urbanos.

• Avaliação de bens – Parte 3: Imóveis rurais.

• Avaliação de bens – Parte 4: Empreendimentos.

• Avaliação de bens – Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral.

• Avaliação de bens – Parte 6: Recursos naturais e ambientais.

• Avaliação de bens – Parte 7: Patrimônios históricos.

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1 Introdução

• NBR 14.653-1:2001 – Avaliação de bens – Parte 1: Procedimentos gerais – Fixa as diretrizes para avaliação de bens em geral, quanto à classificação da sua natureza; instituição de terminologias, definições, símbolos e abreviaturas; classificação de sua natureza; descrição das atividades básicas; definições de metodologias básicas; especificação das avaliações; requisitos básicos de laudos e pareceres técnicos de avaliação.

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1 Introdução

• NBR 14.653-5:2006 – Avaliação de bens – Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral – Fixa as diretrizes para a avaliação de máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral, segundo os parâmetros descritos na NBR 14.653-1:2001.

Portanto, nos trabalhos de avaliação de máquinas e equipamentos devem ser observadas as recomendações das normas técnicas e, em linhas gerais, a adoção dos pressupostos e procedimentos que serão estudados a seguir.

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1 Introdução

Diferentemente dos bens imóveis, uma máquina ou equipamento (mecânico, elétrico, eletromecânico ou eletrônico) pode ser negociado em qualquer praça do mundo, pois é transportável.

Na avaliação de um imóvel se considera a depreciação das construções

Na avaliação de uma máquina ou equipamento, considera-se ainda, a obsolescência funcional gerada pelo surgimento de novas tecnologias, bem como a perda de utilidade devido ao desinteresse pela aquisição dos elementos produzidos pelo equipamento.

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1 Introdução

A avaliação baseia-se em fatos e acontecimentos que influenciam, a cada momento, o resultado final do valor do bem avaliado, convindo, sempre que possível, não nos atermos a um único aspecto da questão e, pelo contrário, considerarmos simultaneamente os fatores custo e utilidade, este especialmente porque todo valor decorre da utilidade.

A melhor técnica de avaliação baseia-se na experiência do avaliador, mas há regras científicas que o avaliador não pode dispensar.

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1 Introdução

OBJETIVO: Determinação de valor para os seguintes casos:

- Garantia de operações- Compra e venda- Locação- Ações judiciais- Valores de impostos prediais, territoriais, de transmissão- Planta de valores genéricos- Decisão sobre investimentos- Seguros- Fusões ou cisões de empresas- Servidões de passagem

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1 Introdução

PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

I – Princípio ou “Lei” da Oferta e da Procura (“Supply and Demand”)

• Também chamada de Lei da Oferta e da Demanda, estabelece a relação entre a demanda de um produto - isto é, a procura - e a quantidade que é oferecida, a oferta.

• A partir dela, é possível descrever o comportamento preponderante dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função de quantidades e preços.

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1 Introdução

PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

I – Princípio ou “Lei” da Oferta e da Procura (“Supply and Demand”)

Fonte: FERRARI NETO, Alcides et al. (2007, p-14-15).

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1 Introdução

PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

II – Princípio da Permanência (“Permanence”)

• Princípio que, embora reconheça a variabilidade dos preços ao longo do tempo, admite que, mantidas as condições do bem e do mercado vigentes por ocasião da avaliação, existe um lapso de tempo em que os preços podem se manter constantes.

• Depende muito das condições econômicas do país.

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1 Introdução

PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

III – Princípio da Proporcionalidade (“Proportion Principle”)

• Princípio segundo o qual dois bens semelhantes, em mercados semelhantes, têm preços semelhantes. Em consequência, as eventuais diferenças de preços serão proporcionais às diferenças entre as características dos bens e dos respectivos mercados.

• Esta condição é a ideal em uma avaliação, pois nesse caso, estaríamos avaliando bens semelhantes comparando-os entre si.

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1 Introdução

PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

IV – Princípio da Substituição, ou da Equivalência (“Substitution Principle”)

• Princípio segundo o qual dois bens fungíveis (os substituíveis por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade), em mercados semelhantes, têm preços equivalentes, numa certa data.

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1 Introdução

PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

V – Princípio da Rentabilidade (“Rent Principle”)

• Princípio segundo o qual o valor de um imóvel que se encontra em exploração econômica é função da expectativa de renda que previsivelmente proporcionará no futuro.

• Para a determinação dessa renda, é imprescindível uma avaliação bem fundamentada e precisa.

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1 Introdução

PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

VI – Princípio da Finalidade (“Finality Principle”)

• Princípio segundo o qual a finalidade da avaliação condiciona o método e as técnicas de avaliação a serem empregadas.

• Este princípio é um dos principais que regem as Normas Avaliatórias e a engenharia de avaliações.

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1 Introdução

PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

VII – Princípio do Maior e Melhor Uso (“Highest and Best Use”)

• Princípio segundo o qual o valor de um bem, independentemente do uso ou do seu aproveitamento, será o que resulte economicamente mais aconselhável, dentro das possibilidades legais e físicas, e desde que absorvíveis pelo mercado.

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1 Introdução

PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

VIII – Princípio aa Probabilidade (“Probability Principle”)

• Princípio segundo o qual quando existirem vários cenários ou possibilidades de eleição razoáveis, devem ser escolhidos aqueles que possam ser considerados os mais prováveis.

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1 Introdução

PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

IX – Princípio da Prudência (“Prudence Principle”)

• Princípio segundo o qual são adotados os valores mais conservadores que permitam maior liquidez ao bem.

• À prudência se junta o bom senso do avaliador.

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1 Introdução

PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

X – Princípio da Transparência (“Transparency Principle”)

• Princípio segundo o qual o laudo ou parecer avaliatório de um bem deve conter a informação necessária e suficiente para sua fácil compreensão e detalhar as hipóteses e documentações utilizadas.

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

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2 Conceitos e Definições

ACESSÓRIO: Bem que se incorpora ao principal e que possui valor isoladamente, incorporado ou não a ele.

AMOSTRA: Conjunto de dados de mercado representativos de uma população.

BEM: Coisa que tem valor, suscetível de utilização ou que pode ser objeto de direito, que integra um patrimônio, identificado materialmente. Podem ser divididos em tangíveis e intangíveis.

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2 Conceitos e Definições

• Bem tangível: Bem identificado materialmente (por exemplo: imóveis, equipamentos, matérias-primas).

• Bem intangível: Bem não identificado materialmente (por exemplo: marcas e patentes).

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2 Conceitos e Definições

VALOR, CUSTO E PREÇO:

Têm significados distintos.

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2 Conceitos e Definições

PREÇO:• Quantia pela qual se efetua, ou se propõe efetuar, uma

transação envolvendo um bem, um fruto ou um direito sobre ele.

• É um termo que se utiliza para a quantidade inicial que se pede ou oferece, ou o pagamento por um bem ou serviço.

• É a quantia paga pelo comprador ao vendedor.

• O preço de venda é um fato histórico, desde que seja revelado publicamente e de forma correta.

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2 Conceitos e Definições

• Devido às capacidades financeiras, às motivações ou interesses especiais de certo comprador e/ou vendedor, o preço que se paga pelos bens ou serviços pode ou não ter alguma relação com o valor que outros atribuem aos mesmos bens ou serviços.

• Entretanto, o preço geralmente é um indicador de um valor relativo que o comprador e/ou vendedor particular dão aos bens ou serviços sob circunstâncias particulares.

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CUSTO:

2 Conceitos e Definições

• É o preço pago acrescido de todas as outras despesas em que incorre o comprador na aquisição de determinado bem.

• É o total dos gastos diretos e indiretos necessários à produção, manutenção ou aquisição de um bem, numa determinada data e situação.

• Se considerado para reposição de determinado bem, pode ser direto ou indireto.

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2 Conceitos e Definições

Custo direto de produção: Gastos com insumos, inclusive mão de obra, na produção de um bem.

Custo indireto de produção: Despesas administrativas e financeiras, benefícios e demais ônus e encargos necessários à produção de um bem.

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2 Conceitos e Definições

Custo de Reprodução: Gasto necessário para reproduzir um bem, sem considerar eventual depreciação.

Custo de Reedição: Custo de reprodução, descontada a depreciação do bem, tendo em vista o estado em que se encontra.

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2 Conceitos e Definições

VALOR:

• É um conceito econômico e não um fato.

• É uma estimativa do preço que se pagará pelos bens ou serviços em um dado momento, de acordo com uma finalidade particular da avaliação para uma data de referência.

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2 Conceitos e Definições

Valor de mercado: Quantia mais provável pela qual se negociaria voluntariamente e conscientemente um bem, numa data de referência, dentro das condições do mercado vigente.

Valor em risco: Valor representativo da parcela do bem que se deseja segurar.

Valor patrimonial: Valor correspondente à totalidade dos bens de pessoa física ou jurídica.

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2 Conceitos e Definições

Valor residual Quantia representativa do valor do bem ao final de sua vida útil.

Liquidação forçada: Condição relativa à hipótese de uma venda compulsória ou em prazo menor que o médio de absorção pelo mercado.

Valor de indenização: Valor de bens, não obrigatoriamente de mercado, destinado a ressarcimento de prejuízos em desapropriações, servidões ou congêneres, reedição ou recomposição de bens.

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2 Conceitos e Definições

Valor de desmonte: Valor Patrimonial para uma situação em que o empreendimento não apresente atratividade econômica.

Valor em uso: Valor do bem em funcionamento, no estado de funcionamento em que encontra, para um empreendimento, consideradas suas respectivas instalações.

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UTILIDADE

• É um termo relativo ou comparativo e não uma condição absoluta que reflete o potencial de uso e vocação de um bem.

• É muito difícil quantificar, atribuir valores à utilidade de um bem (utilidade cardinal), porém os economistas acham que é possível ordenar as preferências do consumidor (utilidade ordinal).

2 Conceitos e Definições

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• As pessoas possuem preferências diferentes, e assim, individualmente atribuem diferentes utilidades para um determinado bem.

• Produtos que geram grande satisfação para um consumidor podem não gerar para um outro indivíduo, mesmo que esse possua renda e recursos disponíveis similares ao primeiro, ele pode possuir gostos e necessidades diferentes.

Exemplo: A utilidade que um belenense atribui a um aquecedor de ambientes não é a mesma atribuída por um morador do Alaska.

2 Conceitos e Definições

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• Outro ponto interessante da teoria da utilidade é que quanto mais se consome um determinado bem, menor é a sua utilidade adicional (utilidade marginal decrescente).

Exemplo: Para um indivíduo com sede o primeiro copo de água é o que lhe dá mais satisfação, o segundo já traz menor utilidade, o terceiro menos ainda já que ele tende a estar satisfeito; isto é, as pessoas estão dispostas a pagar menos por unidades adicionais de um mesmo produto, uma vez que essas unidades trazem utilidades inferiores às primeiras adquiridas, influenciando assim o formato da curva de demanda.

2 Conceitos e Definições

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2 Conceitos e Definições

DANO: Prejuízo causado a outrem pela ocorrência de vícios, defeitos, sinistros e delitos, entre outros.

DEPRECIAÇÃO: Perda de valor de um bem, devido a modificações em seu estado ou qualidade, ocasionadas por:

• Decrepitude: Desgaste de suas partes constitutivas, em consequência de seu envelhecimento natural, em condições normais de utilização e manutenção.

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2 Conceitos e Definições

• Deterioração: Desgaste de seus componentes em razão de uso ou manutenção inadequados.

• Mutilação: Retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes.

• Obsoletismo: Superação tecnológica ou funcional.

FRUTO: Resultado da exploração econômica de um bem.

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2 Conceitos e Definições

INSTALAÇÃO: Conjunto de aparelhos, peças ou dispositivos necessários ou acessórios à utilização de um bem.

MÁQUINA: Do ponto de vista mecânico, uma máquina pode ser definida como um conjunto de mecanismos combinados para receber uma forma definida de energia, transformá-la e restituí-la sob forma mais apropriada, ou para produzir determinado efeito.

Exemplo: máquina a vapor - máquina em que se utiliza a força de expansão do vapor de água para produzir um trabalho.

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2 Conceitos e Definições

EQUIPAMENTO:

• Ferramenta que o ser humano utiliza para realizar alguma tarefa;

• Instrumentos necessários à determinada função;

• Aparelho em si, como um todo, usado na execução de uma tarefa ou serviço.

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2 Conceitos e Definições

Exemplos:

- Microcomputador, bastante utilizado na indústria, comércio e no cotidiano de diversos profissionais como ferramenta de trabalho;

- Aparelho de raio x, utilizado por médicos e dentistas em auxílio às suas análises;

- Arma de fogo: ???

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2 Conceitos e Definições

VIDA ÚTIL - Tempo previsto entre o início de funcionamento de determinada máquina ou equipamento e de sua retirada de serviço, já totalmente depreciada, ou seja, com apenas o valor residual.

ESPERANÇA DE VIDA - Tempo previsto entre o exame ou vistoria e a data provável de retirada de serviço.

VIDA APARENTE - Tempo estimado pelo avaliador, geralmente resultado da diferença entre a Vida Útil e a Esperança de Vida.

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O custo de uma máquina ou equipamento não é, necessariamente, igual ao seu valor, embora seja uma prova de valor.

Por outro lado, na investigação do valor de uma máquina, procura-se conhecer tanto o custo original quanto o valor de reposição.

É importante salientar que a palavra VALOR, como visto anteriormente, tem muitos significados e diversos elementos que modificam o seu sentido.

2 Conceitos e Definições

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1. Valor de Reposição – É o valor do bem determinado na base do que ele custaria (normalmente aos preços correntes do mercado) para ser substituído por outro igualmente satisfatório, levando-se em consideração, principalmente, a eficiência, pois devido o desenvolvimento tecnológico, que é um fator de grande dinamicidade, é difícil encontrar no mercado, passado algum tempo, uma máquina com eficiência semelhante à da avalianda.

No caso de avaliações de máquinas e equipamentos, ABUNAHMAN (2006) destaca alguns conceitos envolvidos, tais como:

2 Conceitos e Definições

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2 Conceitos e Definições

2. Valor Rentábil – É o valor atual das receitas líquidas prováveis e futuras que envolvem a máquina avalianda, de acordo com o prognóstico feito com base nas receitas e despesas recentes, bem como nas tendências dos negócios.

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2 Conceitos e Definições

3. Valor de Liquidação – É o valor do bem determinado na base do que dele seria obtido, caso o mesmo tivesse que ser colocado em venda forçada ao prazo, porém com ampla divulgação entre os possíveis interessados e com os financiamentos e vantagens correntes do mercado, dependendo da situação deste último em termos de recessão ou procura para o bem avaliado.

Exemplo: Um desconto de 10% a 40%, para motivar de uma venda em curto prazo.

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2 Conceitos e Definições

4. Valor Residual Final ou Valor de Sucata – É o valor do bem determinado na base do que dele se auferiria, caso o mesmo tivesse que ser vendido como sucata ou apenas para aproveitamento de algumas de suas partes constitutivas, sem ter possibilidades comerciais de voltar a utilização primitiva para a qual o bem foi produzido.

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Em primeiro lugar, o avaliador terá que verificar o fim a que se destina o laudo de avaliação. Se é para alienação, hipoteca, taxação, inventário, reavaliação de ativo etc., pois poderão surgir valores diversos dependendo do enfoque do problema.

O objetivo da avaliação, para a maioria dos casos, é encontrar a tendência central ou média ponderada do mercado, isto é, a obtenção do valor de mercado de determinada mercadoria no estado em que a mesma se encontra.

2 Conceitos e Definições

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Bom senso e cautela são necessários para se analisar fenômenos como raridade ou dificuldade de aquisição e abundância ou excesso de ofertas.

O avaliador não se deve deixar influenciar pela especulação comercial ao ponderar as condições de oferta e procura que levem ao preço de equilíbrio no momento da comercialização.

2 Conceitos e Definições

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PERÍODOS SUGERIDOS DE DEPRECIAÇÃO TOTAL (VIDA ÚTIL)Equipamentos de Transportes Mínimo MáximoAeronaves comerciais 5 8Aeronaves particulares 6 10Automóveis táxis 3 5Automóveis particulares 4 8Ônibus 6 12Veículos utilitários 4 6Caminhões leves 4 6Caminhões pesados 6 8Reboques (quinta roda) 5 8

2 Conceitos e Definições

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Equipamentos de transportes Mínimo MáximoCaminhões betoneiras 5 7Caminhões basculantes 5 7Caminhões “fora de estrada” 4 8Vagões ferroviários e locomotivas (transporte interno na empresa) 14 20

Vagões ferroviários e locomotivas (transporte externo) 12 16

Embarcações uso comercial 14 20Embarcações tipo lazer 12 25Equipamento para transporte hidroviário 16 22

2 Conceitos e Definições

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Equipamentos e instalações industriais Mínimo Máximo

Bombas 14 20Compressores 14 20Correias de linha de produção 18 25Correias transportadoras ao tempo 16 24Elevadores 16 24Sopradores 14 20Tubos de cobre 24 26Tubos de aço inoxidável 24 26Tubos fora de alvenaria 10 15Geradores 14 20

2 Conceitos e Definições

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Equipamentos e instalações agrícolas Mínimo MáximoArados 8 12Estufas 10 20Tratores 10 15

2 Conceitos e Definições

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Equipamentos e instalações minerais Mínimo MáximoExtração de minerais metálicos 7 15Extração de minerais não metálicos 7 15Produção de petróleo 7 15Gás natural 7 15Perfuração de poços de petróleo e gás 5 8Exploração de depósitos de petróleo 10 20Refinação de petróleo 18 25Instalações e tubulações para transporte 15 25Instalações para armazenagem em aço 10 20Instalações para rmazenagem em fibra 10 25

2 Conceitos e Definições

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Equipamentos para construção civil Mínimo MáximoEquipamentos básicos para construção 5 10Gruas e elevadores 15 20

Equipamentos da indústria têxtil Mínimo MáximoMalharia 5 10Fiação e tecelagem 10 25Acabamento e tingimento 10 20Roupas/confecções de borracha e de couro 10 25

2 Conceitos e Definições

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Produção de madeira Mínimo MáximoSerrarias – permanentes 10 15Serrarias – temporárias 5 10Carpintaria e marcenaria 15 25Compensados 10 25Lâminas de madeira 15 25Usinas de tratamento de moirões e postes 10 20

2 Conceitos e Definições

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Máquinas universais para uso em ferramentaria Mínimo Máximo

Tornos mecânicos 15 20Plainas 15 25Fresas 12 20Eletroerosão 10 15Prensas hidráulicas 20 25Furadeiras radiais 20 25

2 Conceitos e Definições

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Máquinas universais para uso em manutenção Mínimo Máximo

Tornos mecânicos 20 25Plainas 20 25Fresas 15 25Eletroerosão 10 15Prensas hidráulicas 20 25Furadeiras radiais 20 25

2 Conceitos e Definições

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Máquinas universais para uso em produção Mínimo Máximo

Tornos mecânicos 10 15Plainas 10 15Fresas 5 12Têmpera por indução 10 15Prensas hidráulicas 10 15Furadeiras radiais 15 20

2 Conceitos e Definições

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Fabricação de produtos alimentícios e bebidas Mínimo Máximo

Indústria moageira (inclusive moinhos de cereais 12 25

Usinas açucareiras e refinadoras de açúcar 15 25Fabricação de cigarros, charutos e fumos 10 16

2 Conceitos e Definições

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

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MODALIDADES DE LAUDOS

A ABNT através das normas de avaliação indica as seguintes modalidades para apresentação de um laudo:

•Simplificado – contém de forma sucinta as informações necessárias ao seu entendimento.

•Completo – contém todas as informações necessárias e suficientes para ser auto explicável.

3 Laudos de Avaliação

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CARACTERÍSTICAS DO LAUDO

• CLARO• OBJETIVO• CONCISO• PRECISO• CONCLUSIVO• CORRETO, não só na perícia propriamente dita, mas também na linguagem apresentada.

3 Laudos de Avaliação

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ROTEIRO BÁSICO DE APRESENTAÇÃO DE LAUDO(Apresentação de Laudos – Eng° José Fiker e Diretrizes da NBR 14.652 – 1 da ABNT)

O laudo deverá conter, pelo menos, os seguintes títulos:

•INTERESSADO: Pessoa física ou jurídica que encomendam o trabalho avaliatório.•PROPRIETÁRIO: Identificação, se possível.•OBJETIVO DO TRABALHO: − Objetivo da avaliação.− Grau de detalhamento das atividades básicas.− Especificação da avaliação (para laudos oficiais, considerar sempre Parecer Técnico).

3 Laudos de Avaliação

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• INDIVIDUALIZAÇÃO DO OBJETO DA AVALIAÇÃO:

− Documentação: Solicitar ou buscar o fornecimento da documentação relativa ao bem, necessária à realização do trabalho, como:

Plantas, memoriais descritivos, notas fiscais, documentação fotográfica.

Demais elementos que influem no valor total do bem (fatores valorizantes ou desvalorizantes decorrentes).

3 Laudos de Avaliação

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• INDIVIDUALIZAÇÃO DO OBJETO DA AVALIAÇÃO:

− Conhecimento da Documentação: Na impossibilidade da obtenção de toda a documentação necessária, o avaliador deverá julgar sobre a possibilidade de elaborar a avaliação. Em caso positivo, deverá deixar claramente expressas as ressalvas relativas à insuficiência ou incoerência da informação, bem como

os pressupostos assumidos em função dessas condições.

3 Laudos de Avaliação

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• VISTORIA

− Nenhuma avaliação poderá prescindir da vistoria, em casos excepcionais, quando for impossível o acesso ao bem avaliando, admite-se a adoção de uma situação paradigma, que deverá ser explicitada no laudo.

− A vistoria deve ser efetuada com o objetivo de conhecer e caracterizar o bem avaliando e sua adequação ao seu segmento de mercado, daí resultando condições para a orientação da coleta de dados.

3 Laudos de Avaliação

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• VISTORIA:

− É recomendável registrar as características físicas e de utilização do bem e outros aspectos relevantes à formação do valor.

− O conhecimento de estudos, projetos ou perspectivas tecnológicas que possam vir a afetar o valor do bem avaliando deverá ser explicitado e suas consequências apreciadas.

3 Laudos de Avaliação

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• METODOLOGIA:

− A metodologia escolhida deve ser compatível com a natureza do bem avaliando, a finalidade da avaliação e os dados de mercado disponíveis.

− Para a identificação do valor de mercado, sempre que possível preferir o método comparativo direto de dados de mercado.

3 Laudos de Avaliação

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• PESQUISA DE VALORES:

− Coleta de Dados: É recomendável que seja planejada com antecedência, tendo em vista: as características do bem avaliando, disponibilidade de recursos, informações e pesquisas anteriores, plantas e documentos, prazo de execução dos serviços, enfim, tudo que possa esclarecer aspectos relevantes para a avaliação.

Aspectos Quantitativos: É recomendável buscar a maior quantidade possível de dados de mercado, com atributos comparáveis aos do bem avaliando.

3 Laudos de Avaliação

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Aspectos Qualitativos: Na fase de coleta de dados é recomendável:

a) buscar dados de mercado com atributos mais semelhantes possíveis aos do bem avaliando;

b) identificar e diversificar as fontes de informação, sendo que estas devem ser cruzadas, tanto quanto possível, com o objetivo de aumentar a confiabilidade dos dados de mercado;

c) identificar e descrever as características relevantes dos dados de mercado coletados;

d) buscar dados de mercado de preferência contemporâneos com a data de referência da avaliação. Na coleta de dados de mercado relativos a ofertas é recomendável buscar informações sobre o tempo de exposição no mercado e, no caso de transações, verificar a forma de pagamento praticada e a data em que ocorreram.

3 Laudos de Avaliação

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• DETERMINAÇÃO DO VALOR FINAL:

− Tratamento dos Dados: Os dados devem ser tratados para obtenção de resultado confiável de acordo com a metodologia escolhida. A metodologia escolhida é a que melhor se aplica ao mercado de inserção do bem, permitindo-se:

Arredondar o resultado de sua avaliação, desde que o ajuste final não varie mais de 1% do valor estimado;

Indicar a faixa de variação de preços do mercado admitida como tolerável em relação ao valor final, desde que indicada a probabilidade associada.

3 Laudos de Avaliação

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− Diagnóstico do Mercado: O avaliador, conforme a finalidade da avaliação, deve analisar o mercado onde se situa o bem avaliando de forma a indicar, no laudo, a liquidez deste bem e, tanto quanto possível, relatar a estrutura, a conduta e o desempenho do mercado.

• CONCLUSÕES:

Com os fundamentos resultantes da análise final.

3 Laudos de Avaliação

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• DATA:

- Da vistoria e do laudo.- Nome e assinatura.

• ANEXOS: Plantas, documentação fotográfica, pesquisa de valores etc.

3 Laudos de Avaliação

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

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A avaliação de bens de produção em geral, representados seja por máquinas, veículos, equipamentos, instalações industriais, são atividades complexas.

A complexidade no campo da avaliação e valoração industrial, como tal compreendida a valoração de uma simples máquina operatriz, até a avaliação e valoração de uma usina siderúrgica, exige por parte do avaliador uma soma de conhecimentos profissionais.

AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

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Métodos de Avaliação de Máquinas e Equipamentos:

1- Método comparativo de mercado

2 - Métodos de depreciação 2.1 - Método Linear 2.2 - Método de Cole ou da Soma de dígitos 2.3 - Método da percentagem constante 2.4 - Fundo de amortização

3- Outros métodos

Método de Ross-Heidecke, Método de Hélio de Caires.

AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

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• A valoração e avaliação de uma máquina, de uma instalação industrial ou de uma indústria integrada ou não, não deve ser considerada como a simples somatória de valores atribuídos aos componentes físicos ou tangíveis, mas sim essa mesma somatória acrescida ou diminuída de valores correspondentes à parte intangível representada por marcas e patentes, tecnologia atualizada ou obsoleta e superada, e neste caso isto se constituirá num fator negativo ou depreciativo. 

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Usualmente, a avaliação de máquinas e equipamentos se baseia em três possíveis caminhos:

- Informações de mercado;

- Renda que a máquina ou equipamento possa produzir;

- Custo, menos a depreciação do bem.  

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INFORMAÇÕES DE MERCADO:

• Considerado o mais exato, mas nem sempre está disponível para o bem que se deseja avaliar.

Exemplo: Tabela de veículos usados (disponível) Tabela de usinas nucleares usadas (indisponível).

• Visto que as avaliações baseadas nos preços de mercado são mais exatas, faz-se o possível para utilizá-las;

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INFORMAÇÕES DE MERCADO:

• Essas informações são obtidas na internet, revistas, catálogos e em sites consagrados, bem como por meio do contato com fabricantes ou fornecedores.

• Algumas máquinas, no entanto, conforme já mencionado não são encontradas facilmente ou até mesmo não existem no mercado para venda, como é o caso do exemplo citado de uma usina nuclear ou mesmo de uma usina de petróleo. No caso dessas exceções é necessário recorrer aos métodos estatísticos de depreciação.

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RENDA QUE A MÁQUINA OU EQUIPAMENTO POSSA PRODUZIR:

• É importante considerar que a análise da renda futura não é exata visto que existem muitas variáveis envolvidas, para ABUNAHMAN (2006) a análise da lucratividade de determinado bem é altamente subjetiva e instável num mundo globalizado em que não se tem possibilidade de conhecimento de todas as informações pertinentes e a real situação das variações mercadológicas mundiais, bem como a dinâmica das variações de custos em virtude das relações no valor dos insumos, impostos, variações cambiais etc.

• Este método deve, contudo, ser levado em conta, quando se tratar de

avaliação de plantas produtivas.

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CUSTO, MENOS A DEPRECIAÇÃO DO BEM:

• Apesar de ser um caminho menos preciso que o de informações de mercado, o custo menos à depreciação possibilita a atribuição de valores para os bens que não são encontrados no mercado, sendo uma ferramenta importante para o avaliador.

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CUSTO, MENOS A DEPRECIAÇÃO DO BEM:

• Conforme ABUNAHMAN (2006, p. 233-234), Embora não seja o mais exato, permite grande aproximação do valor de determinado bem, que é a finalidade da avaliação. Este processo consiste na determinação de uma curva matemática que ligue ao preço da máquina ou equipamento novo, ao valor residual final (sucata ou salvado) através da vida útil do equipamento.

AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

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ETAPAS DA AVALIAÇÃO

1°- Identificação dos bens ou coisas a serem avaliados. 2º- Levantamento de campo, onde devem ser conferidos os dados obtidos nos levantamentos preliminares de operação e produção.  Deve ser verificado o estado de conservação e manutenção, bem como o estado operacional. 

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ETAPAS DA AVALIAÇÃO

Um relatório ilustrado com fotografias torna-se muito maisútil, eis que permite a qualquer momento, e em qualquerlugar, visualizar detalhes que as vezes já não mais existemou que foram modificados após a avaliação.

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ETAPAS DA AVALIAÇÃOROTEIRO PARA LEVANTAMENTO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

1 Designação da máquina/equipamento e identificação de uso interno da empresa

2 Ficha técnica da máquina ou equipamento- Fabricante- Ano de fabricação- Modelo, tipo, nº de série- Motores: quantificar e especificar- Características construtivas – detalhes- Características operacionais- Características operacionais: operação manual/ semi-automática/ automática

3 Plantas

4 Catálogos

5 Manuais

6 Faturas ou documentação comprobatória do custo de aquisição (custo histórico)

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ETAPAS DA AVALIAÇÃO

•3º- Coleta de informações: Para se estabelecer o valor de uma coisa ou bem, é necessário haver uma base para, a partir da mesma, seja por comparação, extrapolação, dedução ou outro método, se chegar ao valor do mesmo.

Para a valoração de máquinas, equipamentos, instalações industriais, é esse o procedimento a adotar. 

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ETAPAS DA AVALIAÇÃO

O valor procurado, tal como anteriormente definido, deve assentar em bases realistas, comprováveis, pois em última análise, o avaliador responde pelas opiniões e pareceres emitidos, devendo estar em condições de poder a qualquer momento, demonstrar o acerto de seus cálculos. Para tanto, o pesquisador deve proceder a uma pesquisa de valores atualizados para os bens avaliando.

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ETAPAS DA AVALIAÇÃO

As fontes de informações são as mais variadas e diversificadas sendo comumente as seguintes:- Internet;- Fabricantes;- Representantes;- Distribuidores;- Agentes autorizados;- Revendedores;- Comércio de novos e usados.

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ETAPAS DA AVALIAÇÃO

Quanto a equipamentos e instalações de fabricação especial sob encomenda, tais como reatores, colunas de destilação, permutadores de calor, tanques, máquinas especiais etc., o procedimento será o de orçar os materiais e a mão de obra utilizados em todas as etapas de fabricação dos mesmos, incluindo os impostos devidos.

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O método comparativo, sendo de conhecimento geral, é a viga mestra das avaliações de bens.

A título de melhor aproveitamento didático, vamos apresentar uma sequencia prática e objetiva de procedimentos, os quais orientam a formação de uma amostra que permita a avaliação coerente de uma ou mais unidades de máquinas, veículos, tratores etc., cujo mercado seja definido.

4 Método Comparativo de Mercado

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No exemplo a seguir, pretende-se apresentar uma maneira de adoção de variáveis e a forma de trabalho. Para efeito de comparação de amostras deste caso estamos utilizando coeficientes lineares de equivalência.

4 Método Comparativo de Mercado

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

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Os métodos de depreciação assumem um papel se suma importância a partir do momento em que não se encontra no mercado um equipamento com as mesmas características do que está sendo avaliado, impossibilitando assim a atribuição imediata do valor justo.

É necessário, então, fazer uma nova pesquisa, porém, agora buscando o valor do mesmo equipamento novo e, a partir dessa informação, utiliza-se um método estatístico para levar o valor de um equipamento novo para a realidade do que está sendo avaliado.

5 Métodos de Depreciação

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Os principais métodos de depreciação utilizados na avaliação de máquinas e equipamentos e que serão aqui estudados são:

• Método linear

• Método de Cole ou da soma de dígitos

• Método da percentagem constante

• Fundo de amortização

5 Métodos de Depreciação

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Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

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Este método estabelece uma depreciação constante no decorrer do tempo.

A linha reta representa a mais simples das curvas, onde a depreciação em cada período é sempre igual e corresponde à depreciação total dividida pelo número de períodos da vida útil prevista.

É também utilizado na contabilidade fiscal.

5.1 Método de Depreciação Linear

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Figura 1- Gráfico representativo do Método de Depreciação Linear.

5.1 Método de Depreciação Linear

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Apesar de sua extrema simplicidade, este método é bastante impreciso, pois a depreciação de máquinas e equipamentos não é função linear do tempo, sendo mais acentuada no princípio do que nos últimos anos da vida estimada, devido ao desgaste, a insegurança quanto à utilização, e pela perda da garantia, cujo valor se somava ao preço do equipamento quando novo.

5.1 Método de Depreciação Linear

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Exemplo: Considere um equipamento adquirido pelo preço de R$

100.000,00. Construa a tabela de depreciação linear do equipamento. Considere a vida útil do bem igual a 8 anos e valor residual estimado de R$ 20.000,00.

5.1 Método de Depreciação Linear

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Tabela do Método LinearPeríodo (anos) D(n) VR(n) DT(n)

0 - 100.000,00 0,00

1 10.000,00 90.000,00 10.000,00

2 10.000,00 80.000,00 20.000,00

3 10.000,00 70.000,00 30.000,00

4 10.000,00 60.000,00 40.000,00

5 10.000,00 50.000,00 50.000,00

6 10.000,00 40.000,00 60.000,00

7 10.000,00 30.000,00 70.000,00

8 10.000,00 20.000,00 80.000,00

D(n) – depreciação no instante nVR(n) – valor residual no instante nDT(n) – depreciação total no instante n

5.1 Método de Depreciação Linear

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0

20

40

60

80

100

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Valo

r (%

do

novo

)

Tempo (anos)

5.1 Método de Depreciação Linear

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5.1 Método de Depreciação Linear

Exemplo: A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com

vida útil estimada de 5 anos, pelo valor de R$ 30.000,00, com valor residual estimado em R$ 3.000,00. Qual será o valor da depreciação?

D = (R$ 30.000,00 - R$ 3.000,00) / 5 = R$ 5.400,00 por ano.

Depreciação mensal, para efeito de apuração de resultados mensais:

R$ 5.400,00 / 12 = R$ 450,00 por mês.

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5.1 Método de Depreciação Linear

Tabela do Método LinearPeríodo (anos) D(n) VR(n) DT(n)

0 - 30.000,00 0,00

1 5.400,00 24.600,00 5.400,00

2 5.400,00 19.200,00 10.800,00

3 5.400,00 13.800,00 16.200,00

4 5.400,00 8.400,00 21.600,00

5 5.400,00 3.000,00 27.000,00

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5.1 Método de Depreciação Linear

0

5

10

15

20

25

30

35

0 1 2 3 4 5

Valo

r (%

do

novo

)

Tempo (anos)

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

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Também conhecido como método da série ou da soma de dígitos, o Método Cole estabelece a depreciação empírica em cada período (cota), de acordo com a série:

N...3211,...,

N...3212N,

N...3211N,

N...321N

onde N = nº de períodos (geralmente, o ano);

5.2 Método de Depreciação de Cole

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Cálculo de DT , que é a base fixa igual ao valor da depreciação total:

DT = Vn – VR ,

onde:Vn = valor da máquina ou equipamento quando novo;VR = valor quando o mesmo já não possui vida útil, isto é, já não tem utilidade ao fim para o qual foi adquirido inicialmente.

5.2 Método de Depreciação de Cole

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Como o valor de cada depreciação periódica é obtido multiplicando-se cada elemento da série pela depreciação total (DT), pode-se chegar a fórmulas matemáticas por operações algébricas.

Observa-se que neste método a depreciação nos primeiros períodos é superior a dos últimos, fato este bastante próximo da realidade prática

5.2 Método de Depreciação de Cole

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Cálculo do valor da depreciação no período DP:

)1N(N)VV(2D Rn

P

Onde: DP= fator ou parcela de depreciação anual.Vn= preço de aquisição do equipamento novo.VR= valor residual (em geral de 5% a 20% de Vn).N = vida útil (em anos), em função de sua vida técnica, variando em cada caso, em relação à sua manutenção e conservação (sugestão em tabela anexa)

5.2 Método de Depreciação de Cole

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Cálculo do valor da depreciação acumulada DA, até o momento em que a máquina ou equipamento apresenta determinada vida aparente (Vap):

2D)1VN2(V

D PapapA

Cálculo do valor Vm (valor de mercado) de determinada máquina ou equipamento, no estado, pode então ser determinado subtraindo-se do valor do novo a depreciação acumulada:

Anm DVV

5.2 Método de Depreciação de Cole

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Figura 2- Gráfico representativo do Método de Cole.

5.2 Método de Depreciação de Cole

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Exemplo:

Construa a tabela de depreciação de um equipamento pelo método de Cole. Considere:

− valor do equipamento novo adquirido pelo preço de R$ 100.000,00;

− período da vida útil igual a 8 anos; − valor de sucata ou valor residual final igual a R$ 20.000,00.

5.2 Método de Depreciação de Cole

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Solução:

361

N...3211...

367

N...3211N

368

876543218

N...321N

5.2 Método de Depreciação de Cole

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22,222.2)18(8

)000.20000.100(2)1N(N)VV(2D Rn

P

178vidadeEsperançaútilVidaVap

78,777.172

22,222.2)1116(12

D)1VN2(VD Papap

A

22,222.8278,777.1700,000.100DVV Anm

• Para o 1º ano:

5.2 Método de Depreciação de Cole

Solução:

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27/04/23 01:48 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos

268vidadeEsperançaútilVidaVap

33,333.332

22,222.2)1216(22

D)1VN2(VD Papap

A

67,6666.6633,333.3300,000.100DVV Anm

• Para o 2º ano:

5.2 Método de Depreciação de Cole

Solução:

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808vidadeEsperançaútilVidaVap

00,000.802

22,222.2)1816(82

D)1VN2(VD Papap

A

00,000.2000,000.8000,000.100DVV Anm

• Para o 8º ano:

5.2 Método de Depreciação de Cole

Solução:

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Tabela do Método de ColePeríodo (anos) Série DT D(n) DR(n)=Vm

0 - 0,00 100.000,00

1 8/36 80.000,00 17.777,78 82.222,22

2 7/36 80.000,00 15.555,56 66.666,67

3 6/36 80.000,00 13.333,33 53.333,33

4 5/36 80.000,00 11.111,11 42.222,22

5 4/36 80.000,00 8.888,89 33.333,33

6 3/36 80.000,00 6.666,66 26.666,67

7 2/36 80.000,00 4.444,45 22.222,22

8 1/36 80.000,00 2.222,22 20.000,00

5.2 Método de Depreciação de Cole

Solução:

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0

20

40

60

80

100

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Valo

r (%

do

novo

)

Tempo (anos)

5.2 Método de Depreciação de Cole Solução:

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5.2 Método de Depreciação de Cole

Exemplo: A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com

vida útil estimada de 5 anos pelo valor de R$ 30.000,00, com valor residual estimado em R$ 3.000,00. Qual será o valor da depreciação?

1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15Quota do 1º Ano = 5/15 (30.000 - 3.000) = R$ 9.000Quota do 2º Ano = 4/15 (30.000 – 3.000) = R$ 7.200Quota do 3º Ano = 3/15 (30.000 – 3.000) = R$ 5.400Quota do 4º Ano = 2/15 (30.000 – 3.000) = R$ 3.600Quota do 5º Ano = 1/15 (30.000 – 3.000) = R$ 1.800SOMA = R$ 27.000,00

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5.2 Método de Depreciação de Cole

Tabela do Método de ColePeríodo (anos) Série DT D(n) DR(n)=Vm

0 - 0,00 30.000,00

1 5/15 27.000,00 9.000,00 21.000,00

2 4/15 27.000,00 7.200,00 13.800,00

3 3/15 27.000,00 5.400,00 8.400,00

4 2/15 27.000,00 3.600,00 4.800,00

5 1/15 27.000,00 1.800,00 3.000,00

Solução:

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5.2 Método de Depreciação de Cole

0

5

10

15

20

25

30

35

0 1 2 3 4 5

Valo

r (%

do

novo

)

Tempo (anos)

Solução:

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

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Este método estabelece uma depreciação constante em porcentagem e contínua em cada período, igual ao valor de uma taxa calculada aplicada ao valor residual do período anterior, isto é, a depreciação no final de um período é igual ao produto do valor residual do início pela taxa calculada.

O valor da taxa é função do tempo de amortização, do valor do bem quando novo e do valor residual ou valor de sucata.

5.3 Método da Percentagem Constante

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Figura 3- Gráfico representativo do Método da Percentagem Constante.

5.3 Método da Percentagem Constante

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Em virtude do tipo de cálculo, extremamente repetitivo e com grande número de casas decimais, a aplicação deste método deve ser feita com o auxílio de computador.

Os valores calculados por este método são boas aproximações da realidade do mercado, quando comparados com aqueles obtidos por meio de pesquisas no mercado de máquinas e equipamentos usados.

5.3 Método da Percentagem Constante

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Determinação da Taxa de Depreciação no Período (T):

)T1(VTVVV nnn)1(R

.

.

.

)T1(V)T1()T1(V)T1(VTVVV 2nn)1(R)1(R)1(R)2(R

n

n

)n(R

n

)n(Rnnn)n(R V

V1T

VV

)T1()T1(VV

T = Taxa calculada; Vn= Valor do novo; VR(n)= Valor residual após n anos

5.3 Método da Percentagem Constante

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5.3 Método da Percentagem Constante

Exemplo: A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com

vida útil estimada de 5 anos pelo valor de R$ 30.000,00, com valor residual estimado em R$ 3.000,00. Qual será o valor da depreciação?

3690,0000.30000.311 5)( n

n

nR

VV

T

Solução:

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5.3 Método da Percentagem Constante

00,000.3)3690,01(000.30)T1(VV

97,755.4)3690,01(000.30)T1(VV

19,537.7)3690,01(000.30)T1(VV

83,944.11)3690,01(000.30)T1(VV

00,930.18)3690,01(000.30)T1(VV

55n)5(R

44n)4(R

33n)3(R

22n)2(R

n)1(R

Solução:

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5.3 Método da Percentagem Constante

Tabela do Método LinearN (anos) T VR(n) D(n) DT(n)

0 0,3690 30.000,00 0,00 0,00

1 0,3690 18.930,00 11.070,00 11.070,002 0,3690 11.944,33 6.985,67 18.055,673 0,3690 7.537,19 4.407,14 22.462,814 0,3690 4.755,97 2.781,22 25.244,035 0,3690 3.000,00 1755,97 27.000,00

Solução:

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5.3 Método da Percentagem Constante

0

5

10

15

20

25

30

35

0 1 2 3 4 5

Valo

r (%

do

novo

)

Tempo (anos)

Solução:

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AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

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Neste método determina-se um fundo imaginário onde seria aplicado o valor depreciado, devendo o mesmo render juros previamente estabelecidos (30% a.a., por exemplo) como sendo o valor que um industrial obtém como rendimento de seu capital aplicado.

Ao final do período da vida útil do equipamento o valor do investimento deve corresponder ao preço de compra do equipamento novo, dando como entrada o valor investido, equivalente ao valor residual do equipamento usado.

5.4 Método do Fundo de Amortização

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Figura 4- Gráfico representativo do Método do Fundo de Amortização

5.4 Método do Fundo de Amortização

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Para facilitar a determinação do valor a ser colocado neste fundo a cada período, poderá ser usado o seguinte artifício:

1- Deposita-se um valor unitário, Vu, nesse fundo e analisa-se o seu comportamento;

2- Divide-se a depreciação total DT pelo montante obtido no fundo, após N períodos, correspondente à vida útil. Obtém-se, então, o valor constante a se depositar no “Fundo de Amortização” que, com a taxa estipulada inicialmente, permitirá a compra de nova máquina, utilizando-se a máquina ou equipamento depreciado VR como parte do pagamento.

5.4 Método do Fundo de Amortização

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Exemplo: Para uma máquina nova adquirida pelo preço de R$

100.000,00, determine a sua depreciação pelo Método do Fundo de Amortização, considerando uma taxa de 30% a.a., vida útil de 8 anos e valor residual de R$ 20.000,00.

5.4 Método do Fundo de Amortização

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27/04/23 01:48 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos

N

unn

FFF

FFFFFF

VTxFF

86,2300,130,158,1700,1)30,11(...

99,300,130,130,200,1)30,11(30,200,130,100,100,1)30,11(00,100,130,100,000,1)30,01(

)1()(

78

23

12

01

1

• Cálculo dos fatores no instante n [Fn]:

5.4 Método do Fundo de Amortização Solução:

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00,000.8086,2386,23000.80D

.

.

.

65,711.730,286,23000.80D

89,352.300,186,23000.80D

F.F000.80F

FDD

)8(T

)2(T

)1(T

n8

nN

T)n(T

• Cálculo das depreciações total no instante n [DT(n)]:

5.4 Método do Fundo de Amortização Solução:

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00,000.2000,000.8000,000.100D...

35,288.9265,711.700,000.100D

11,647.9689,352.300,000.100D

DDD

)8(R

)2(R

)1(R

)n(TT)n(R

• Cálculo dos valores residuais no instante n [VR(n)]:

5.4 Método do Fundo de Amortização

Solução:

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Tabela do Método do Fundo de AmortizaçãoPeríodo (anos) Fator (Fn) DT(n) DR(n)

0 0,00 0,00 100.000,00

1 1,00 3.353,22 96.646,78

2 2,30 7.712,40 92.287,60

3 3,99 13.379,33 86.620,67

4 6,19 20.746,35 79.253,65

5 9,04 30.323,47 69.676,53

6 12,76 42.773,73 57.226,27

7 17,58 58.959,07 41.040,93

8 23,86 80.000,00 20.000,00

5.4 Método do Fundo de Amortização

Solução:

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0

20

40

60

80

100

0 1 2 3 4 5 6 7 8

Valo

r (%

do

novo

)

Tempo (anos)

5.4 Método do Fundo de Amortização Solução:

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5.4 Método do Fundo de Amortização

Exemplo: A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com

vida útil estimada de 5 anos pelo valor de R$ 30.000,00, com valor residual estimado em R$ 3.000,00. Qual será o valor da depreciação?

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5.4 Método do Fundo de Amortização

05,900,130,119,600,1)30,11(FF19,600,130,199,300,1)30,11(FF99,300,130,130,200,1)30,11(FF30,200,130,100,100,1)30,11(FF00,100,130,100,000,1)30,01(FF

V)Tx1()F(F

45

34

23

12

01

u1nn

• Cálculo dos fatores no instante n [Fn]:

Solução:

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5.4 Método do Fundo de Amortização

00,000.2705,905,9000.27D

40,467.1819,605,9000.27D

87,903.1199,305,9000.27D

88,861.630,205,9000.27D

43,983.200,105,9000.27D

F.F

000.3000.30FFDD

)5(T

)4(T

)3(T

)2(T

)1(T

n8

nN

T)n(T

• Cálculo das depreciações total no instante n [DT(n)]:

Solução:

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27/04/23 01:48 ENGENHARIA LEGAL – Avaliação de Máquinas e Equipamentos

5.4 Método do Fundo de Amortização

00,000.300,000.2700,000.30D

60,532.1140,467.1800,000.30D

13,096.1887,903.1100,000.30D

12,138.2388,861.600,000.30D

57,016.2743,983.200,000.30D

DDD

)5(R

)4(R

)3(R

)2(R

)1(R

)n(TT)n(R

• Cálculo dos valores residuais no instante n [VR(n)]:

Solução:

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5.4 Método do Fundo de Amortização

Tabela do Método do Fundo de AmortizaçãoPeríodo (anos) Fator (Fn) DT(n) DR(n)

0 0,00 0,00 30.000,00

1 1,00 2.983,43 27.016,57

2 2,30 6.861,88 23.138,12

3 3,99 11.903,87 18.096,13

4 6,19 18.467,40 11.532,60

5 9,05 27.000,00 3.000,00

Solução:

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5.4 Método do Fundo de Amortização

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Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

O método de Ross-Heidecke considera a depreciação como função de um polinômio envolvendo a vida útil e a idade do equipamento.

Os valores gerados pelo polinômio são listados em uma tabela (Tabela de Ross-Heidecke), que pode ser utilizada como na depreciação de imóveis ou, ainda, máquinas e equipamentos.

A Tabela de Ross-Heidecke, mostrada a seguir, combina o estado de conservação do bem com a idade em porcentual da vida útil provável.

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

Critério de HeideckEstado de

conservação Condições físicas Classificação

1,0 Novo- não sofreu nem necessita de reparos O – Ótimo

1,5 Entre novo e regular MB – Muito bom

2,0 Regular- requer ou recebeu reparos pequenos B – Bom

2,5 Entre regular e reparos simples I – Intermediário

3,0 Reparos simples- requer reparos simples R – Regular

3,5 Entre reparos simples e importantes D – Deficiente

4,0 Reparos importantes – requer reparos importantes M – Mau

4,5 Entre reparos importantes e sem valor MM – Muito mau

5,0 Sem valor – valor de demolição residual DM - Demolição

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

Exemplo: Um veículo com previsão de vida útil igual a 5 anos, está

com 3 anos de uso e em estado regular de conservação e manutenção. Considerando o valor unitário de um veículo idêntico novo igual a R$ 30.000,00, calcular seu valor depreciado devido a idade e conservação.

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

Idade em % de vida útil = 3/5 = 0,6 ou 60%

Da Tabela de Ross-Heideck, tem-se:

Estado regular (2) e60% de idade em % de vida útil

Fator de depreciação: D = (100 – 49,3)/100 = 0,517

VALOR DEPRECIADO = R$ 30.000,00 x 0,517 = R$ 15.510,00

→ K = 49,3

Solução:

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

Exemplo:

Sabendo-se que o custo de uma determinada máquina é de R$ 100.000,00, calcular o valor da depreciação sofrida, utilizando-se o método de Hoss-Heideck, considerando:

• Idade aparente: 20 anos• Vida útil estimada: 40 anos• Condições físicas: necessita de reparos simples• Valor residual: 20% do valor novo

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

Solução:

Idade em % de vida útil = 20/40 = 0,5 ou 50%

Da Tabela de Ross-Heideck, tem-se:

Estado regular (3) e50% de idade em % de vida útil

Fator de depreciação: D = (100 – 48,8)/100 = 0,512

→ K = 48,8

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

Solução:

Valor a ser depreciado = Custo – Valor Residual = R$ 80.000,00

VALOR DEPRECIADO = R$ 80.000,00 x D == R$ 80.000,00 x 0,512 = R$ 40.960,00

CUSTO DE REEDIÇÃO = Valor Depreciado + Valor Residual == R$ 40.960,00 + R$ 20.000,00 = R$ 60.960,00

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5.5 Método de Depreciação Ross-Heidecke

Exercício para a sala de aula:

A empresa comprou, no início de janeiro, um veículo com vida útil estimada de 5 anos pelo valor de R$ 30.000,00, com valor residual estimado em R$ 3.000,00. Qual será o valor da depreciação anual? Utilize o método de Ross-Heidecke, considerando:

1º ano: novo;2º ano: regular;3º ano: necessita de reparos simples;4º ano: necessita de reparos importantes;5º ano: sem valor (valor residual).

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Introdução Conceitos e definições Laudo de avaliação Método comparativo de mercado Métodos de depreciação

•Método linear

•Método de Cole ou da soma de dígitos

•Método da percentagem constante

•Fundo de amortização

•Método de Ross-Heidecke Método de Hélio de Caires

AVALIAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

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6 Método Hélio de Caires

É um método comparativo-estatístico para avaliação de máquinas e equipamentos.

A dificuldade em se encontrar dados de mercado, tornou este método o mais popular dos métodos aplicáveis a este tipo de trabalho entre os avaliadores, devido à enorme abrangência de sua aplicação.

Nos últimos anos, a utilização do método comparativo tornou-se mais eficaz em função do grande salto na evolução dos meios de comunicação e, mais ainda, com o surgimento da internet, facilitando, sobremaneira, a comparação de dados de mercado.

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6 Método Hélio de Caires

Como este método é baseado em dados de mercado, a sua principal vantagem se dá pelo fato de ser referenciado no mercado, o que produz um resultado, a princípio, mais condizente com o real.

A principal ideia do método é a de comparar o bem avaliando com uma amostra de bens que lhe seja similar e, a partir daí, tentar homogeneizar as diferenças encontradas entre a amostra e o objeto de análise.

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Inicialmente, coletam-se dados de bens similares ao que se deseja avaliar, de forma a se compor a amostra, cuja qualidade da dependerá da quantidade de itens e, principalmente, da similaridade destes com o bem de referência.

Em seguida busca-se o valor de novo para todos os bens envolvidos, tanto do avaliando como os da amostra.

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Considerando-se que o valor de mercado de um bem mantém uma relação de proporcionalidade com o valor de novo (o que se chama comumente de depreciação, D), pode-se a partir daí encontrar para cada componente da amostra o respectivo D, que será função da idade do bem.

Com isso, espera-se que a princípio, tenha-se homogeneizado fatores de capacidade, marca e demais características, ficando o parâmetro D em função somente da idade do bem.

Dessa forma, consegue-se reunir as condições necessárias para utilização de um modelo de regressão de D em função da idade do bem.

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De posse da equação de regressão, basta obter-se o valor de D correspondente à idade do bem e multiplicá-lo pelo valor de novo do bem avaliando, resultando no valor de avaliação (VA).

Todo esse processo pode ser resumido em 4 (quatro) etapas

sequenciais, conforme mostra o fluxograma abaixo: coleta de dados, obtenção de D, modelo de regressão e valor de avaliação (VA).

Coleta de dados

Obtenção de D

Modelo de regressão

Valor de avaliação

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Exemplos da aplicação do método (OLIVEIRA, 2006):

• Objeto avaliando: Condensador evaporativo MADEF CE 500, ano de fabricação 1995. Valor de novo: R$ 45.150,00Valor de mercado: ???

• Oferta: Condensador evaporativo MADEF CE 200, ano de fabricação 1995Valor de novo: R$ 27.300,00 Valor de mercado: R$ 16.900,00

• Fontes: Hengenharia – Equipamentos e Projetos Industriais Madef Indústria e Comércio S/A

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Exemplos da aplicação do método (Oliveira, 2006):

D = Valor de mercado/Valor de novo = 16900/27300 = 0,619

O valor acima se refere à amostra, como só há um item na amostra ele será igual ao respectivo parâmetro do bem avaliando, implicando em:

Valor de avaliação (VA) = 0,619 x 45.150 = R$ 27.950,00

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Ao se utilizar esse procedimento, assume-se que ambos os condensadores de mesma marca, mesmo ano de fabricação, diferentes apenas pelo modelo, possuem a mesma curva de depreciação.

Neste caso, teoricamente, todos os fatores foram homogeneizados, inclusive a idade, só que esta é uma situação muito atípica, fruto de grande coincidência.

Adiante, amplia-se o raciocínio de uma forma mais genérica para o método.

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Exemplo utilizando o modelo de regressão (Oliveira, 2006):

• Objeto avaliando: Compressor de ar estacionário ATLAS-COPCO, modelo GA 22-100 com capacidade de 123 m3/h a 7,5 bar de pressão de saída, ano de fabricação 1995.

Valor de novo: R$ 27.000,00

• O valor do objeto avaliando deverá estar contido no intervalo da amostra, para se evitar extrapolação em vez de interpolação (o valor de um elemento que esteja fora do intervalo da amostra pode mudar o formato da curva de depreciação, tornando o resultado obtido não confiável).

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6 Método Hélio de Caires Exemplo utilizando o modelo de regressão:

Fontes: Hengenharia – Equipamentos e Projetos Industriais, Metramaq Equipamentos Pesados, Atlas Copco Brasil Ltda.

Modelo Fabricação OFERTA(R$) Modelo atual Novo

(R$)Idade(anos) D

GA 30C-125FF 2002 27.400,00 GA 30C-125FF 38.900,00 4 0,704CR6 1963 11.000,00 GA 37 59.100,00 43 0,186DR4 1965 13.000,00 GA 90C 100.200,00 41 0,130

PR365GD 1972 16.000,00 XA 186 88.300,00 34 0,181PR700CUD 1976 26.000,00 XAS 360 163.791,00 30 0,159

XA80 1988 12.000,00 XAS 96 57.750,66 18 0,179XA90 1987 32.000,00 XAS 96 61.515,68 9 0,476

XA120 1988 19.000,00 XAS 136 72.811,91 18 0,254XA350 1987 52.000,00 XAS 360 159.414,11 19 0,317

Ofertas de mercado para compressores da marca Atlas-Copco

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Exemplo utilizando o modelo de regressão:

• Neste caso, partiu-se de um compressor e, através de ofertas anunciadas de compressores da mesma marca e do preço referente a equipamentos novos com especificações semelhantes (visto que as ofertas anunciadas correspondem a modelos não mais fabricados), construiu-se um modelo de regressão. Os dados se referem a fevereiro de 2006.

• Caso a marca e o modelo do equipamento coincidam (só

diferem pelo ano de fabricação) não é necessário obter-se o valor de D. Utiliza-se o valor da oferta de mercado, ou seja, obter-se-á um gráfico de VA diretamente em função de x.

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Exemplo utilizando o modelo de regressão:

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Exemplo utilizando o modelo de regressão:

• Após a aplicação do modelo de regressão foi obtida a seguinte equação:

D = 0,973 – 0,231ln (x), com R2 = 0,895.

Portanto: D (11) = 0,419 e Valor de Avaliação (VA) = 0,419 x 27000 = R$ 11.313,00

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Modelo considerando o estado físico da amostra (Oliveira, 2006):

• O modelo Hélio de Caires pressupõe que a amostra seja similar ao bem avaliando de modo que o resultado seja um valor de avaliação mais fidedigno.

• O procedimento de restringir elementos da amostra, no entanto, pode vir a esgotar os dados disponíveis, pois tais elementos possuem diferentes estados de conservação, ou seja, na prática eles são heterogêneos entre si.

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Modelo considerando o estado físico da amostra:

• Caso seja considerável ou se queira um melhor nível de precisão, o modelo pode ser conjugado com o método Hélio de Caíres através da função que considera fatores de manutenção e de trabalho, de sorte que a amostra seja mais bem aproveitada.

• Aplica-se assim o método com valores de coeficientes de manutenção e de trabalho arbitrados com referência nos dados que se possuía sobre cada elemento da amostra, de acordo com as tabelas a seguir:

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Modelo considerando o estado físico da amostra:

Coeficientes de manutenção (CM) e de trabalho (CT)

Valor CM CT0 Inexistente Nulo5 Sofrível Leve

10 Normal Normal15 Rigorosa Pesado20 Perfeita Extremo

CM/CT 0 5 10 15 200 0,85 1,19 1,67 2,34 3,285 0,69 0,95 1,29 1,76 2,40

10 0,56 0,75 1,00 1,32 1,7615 0,46 0,59 0,77 1,00 1,2920 0,37 0,47 0,59 0,75 0,95

Valores da função f(CM,CT)

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Modelo considerando o estado físico da amostra:Dados para o modelo conjugado com o de Hélio de Caires

Modelo Idade CM CT F(CM,CT) Idade corrigida DGA 30C-125FF 4 10 5 0,75 3 0,704

CR6 43 10 10 1,00 43 0,186DR4 41 10 10 1,00 41 0,130

PR365GD 34 10 10 1,00 34 0,181PR700CUD 30 5 10 1,29 38,7 0,159

XA80 18 5 10 1,29 23,22 0,179XA90 9 10 5 0,75 6,75 0,476

XA120 18 15 10 0,77 13,86 0,254XA350 19 5 10 1,29 24,51 0,317

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Modelo considerando o estado físico da amostra:

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Modelo considerando o estado físico da amostra:

• Após a aplicação o modelo de regressão, obtém-se a seguinte equação:

D = 0,865 – 0,195 ln(x) com R2 = 0,906,

Portanto,

D (11) = 0,397 e VA = 0,397 x 27000 = R$ 10.719,00

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Modelo considerando o estado físico da amostra:

• Dessa forma, chegou-se ao valor de avaliação (VA) através da equação obtida com o modelo de regressão, ajustando-se a idade dos bens pelo método Hélio de Caires.

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Referências

ABUNAHMAN, Sérgio Antonio. Curso básico de engenharia legal e de avaliação. 3.ed. São Paulo: PINI, 2006. Cap. 10: Avaliação de máquinas e equipamentos.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 14653-1: Avaliação de bens – Parte 1: Procedimentos gerais, Rio de Janeiro, 2001. 10p.

_________. NBR 14653-5: Avaliação de bens – Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral, Rio de Janeiro, 2006.

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Referências

OLIVEIRA, Angelo Megumi de. Método comparativo-estatístico para avaliação de máquinas e equipamentos. In: XXII Congreso Panamericano de Valuación e XIII Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias, Fortaleza, 2006.

KRUK, Pedro Augusto. Curso introdutório: Noções básicas de avaliação de bens. Apostila. Curitiba, 2007.

FERRARI NETO, Alcides et al. Avaliação – O que é e como contratar. IBAPE/São Paulo, 2007.

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FIM

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