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Expresso das Praias 24 de maio de 2014 17 PANORAMA diagnóstico e o prognóstico dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município. Segundo a AR Consultoria e Saneamento, o plano foi elaborado conforme determina a Constituição Federal com detalhadamento dos preceitos da Lei Federal Nº11.445, de 05 de janeiro de 2007 e seus regulamentos. A Prefeitura de Piçarras não respondeu ao jornal questões referentes aos impactos que terá o plano de saneamento para o município e as metas e desafios para os próximos PLANEJAMENTO Prefeituras promovem debate sobre planos de saneamento Piçarras se prepara para implantar rede de tratamento e coleta de esgoto com a Casan, Penha discute terceirização do serviço ETA de Piçarras: 60% da água tratada vai para o município vizinho Piçarras - Os moradores de Balneário Piçarras e Penha vão poder participar e opinar sobre o saneamento básico dos municípios na próxima semana. Em Piçarras, na quinta- feira (29), o poder público vai apresentar uma proposta de revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico e discuti- la com a população. A reunião é aberta a toda comunidade e começa às 19h, na Câmara de Vereadores de Piçarras. O plano deve contribuir para a melhoria dos serviços de abastecimento de água potável, rede de esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos (lixo), e drenagem das águas pluviais. A expectativa é de que a comunidade participe da iniciativa para colaborar com sugestões e expor as necessidades de cada bairro. A revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico está sendo organizada pela Prefeitura de Balneário Piçarras e executada pela AR Consultoria e Saneamento de Florianópolis, empresa ganhadora de licitação pública. Durante a audiência será apresentado o relatório com o anos. A partir do segundo semestre a Casan dá início à construção da rede de coleta e tratamento de esgoto por meio do Programa de Saneamento Ambiental de Santa Catarina. Por ordem do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Prefeitura foi impedida, em fevereiro deste ano, de realizar um pregão que definiria uma nova empresa para operar o sistema. Até 2024, o serviço deve ser administrado por uma gestão compartilhada entre Casan e Prefeitura. Divulgação | JTB Penha discute licitação para elaboração dos projetos Fora do Programa de Saneamento Ambiental de Santa Catarina após ter rompido com a Casan, Penha optou por municipalizar o serviço e buscar outras fontes de financiamento para as obras. O município discutiu nesta semana o edital do leilão que vai escolher uma empresa para elaborar o projeto para a rede de coleta e tratamento de esgoto. O documento está disponível no site da prefeitura para análise popular. A audiência pública estava marcada para a sexta-feira (23), na Câmara de Vereadores. - Este é o momento para discutirmos o documento que será determinante para os investimentos dos próximos 35 anos em Penha - afirma o prefeito Evandro dos Navegantes (PSDB). A minuta do edital pode ser visualizada no site www.penha.sc.gov. br, na seção “destaque”, desde o dia 9 deste mês. “O resultado desse processo marca o início das obras de tratamento de esgoto e nossa própria capacidade de produção de água tratada”, garante o prefeito, que ainda não conta com uma fonte de recursos para executar as obras. Segundo a Prefeitura, desde 2011, a cidade vem trabalhando na concretização desse processo. Nesse período, o governo produziu o Plano Municipal de Saneamento e determinou quais serão os valores necessários para que a cidade tenha tratamento de esgoto. “O sistema completo vai custar em torno de R$ 160 milhões”, revela Evandro. O plano ainda estabelece prazos para execução de obras que tornem o município autossustentável na captação, tratamento e distribuição de água. Atualmente Penha compra água de Piçarras e está em débito com a Casan desde 2011. A Águas de Itapocoroy, autarquia municipal que administra o serviço, não concorda com a taxas praticadas pela Casan, que fornece 60% da água captada em Piçarras ao município vizinho.

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Expresso das Praias24 de maio de 2014

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diagnóstico e o prognóstico dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município. Segundo a AR Consultoria e Saneamento, o plano foi elaborado conforme determina a Constituição Federal com detalhadamento dos preceitos da Lei Federal Nº11.445, de 05 de janeiro de 2007 e seus regulamentos.A Prefeitura de Piçarras não respondeu ao jornal questões referentes aos impactos que terá o plano de saneamento para o município e as metas e desafi os para os próximos

PLANEJAMENTO

Prefeituras promovem debate sobre planos de saneamentoPiçarras se prepara para implantar rede de tratamento e coleta de esgoto com a Casan, Penha discute terceirização do serviço

ETA de Piçarras: 60% da água tratada vai para o município vizinho

Piçarras - Os moradores de Balneário Piçarras e Penha vão poder participar e opinar sobre o saneamento básico dos municípios na próxima semana. Em Piçarras, na quinta-feira (29), o poder público vai apresentar uma proposta de revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico e discuti-la com a população. A reunião é aberta a toda comunidade e começa às 19h, na Câmara de Vereadores de Piçarras.O plano deve contribuir para a melhoria dos serviços de abastecimento de água potável, rede de esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos (lixo), e drenagem das águas pluviais. A expectativa é de que a comunidade participe da iniciativa para colaborar com sugestões e expor as necessidades de cada bairro.A revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico está sendo organizada pela Prefeitura de Balneário Piçarras e executada pela AR Consultoria e Saneamento de Florianópolis, empresa ganhadora de licitação pública.Durante a audiência será apresentado o relatório com o

anos. A partir do segundo semestre a Casan dá início à construção da rede de coleta e tratamento de esgoto por meio do Programa de Saneamento Ambiental de Santa Catarina.

Por ordem do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Prefeitura foi impedida, em fevereiro deste ano, de realizar um pregão que defi niria uma nova empresa para operar o sistema. Até 2024, o serviço deve ser administrado por uma gestão compartilhada entre Casan e Prefeitura.

Divulgação | JTB

Penha discute licitação para elaboração dos projetosFora do Programa de Saneamento Ambiental de Santa Catarina após ter rompido com a Casan, Penha optou por municipalizar o serviço e buscar outras fontes de � nanciamento para as obras. O município discutiu nesta semana o edital do leilão que vai escolher uma empresa para elaborar o projeto para a rede de coleta e tratamento de esgoto. O documento está disponível no site da prefeitura para análise popular. A audiência pública estava marcada para a sexta-feira (23), na Câmara de Vereadores.- Este é o momento para discutirmos o documento que será determinante para os investimentos dos próximos 35 anos em Penha - a� rma o prefeito Evandro dos Navegantes (PSDB). A minuta do edital pode ser visualizada no site www.penha.sc.gov.br, na seção “destaque”, desde o dia 9 deste mês. “O resultado desse processo marca o início das obras de tratamento de esgoto e nossa própria capacidade

de produção de água tratada”, garante o prefeito, que ainda não conta com uma fonte de recursos para executar as obras.Segundo a Prefeitura, desde 2011, a cidade vem trabalhando na concretização desse processo. Nesse período, o governo produziu o Plano Municipal de Saneamento e determinou quais serão os valores necessários para que a cidade tenha tratamento de esgoto.“O sistema completo vai custar em torno de R$ 160 milhões”, revela Evandro. O plano ainda estabelece prazos para execução de obras que tornem o município autossustentável na captação, tratamento e distribuição de água. Atualmente Penha compra água de Piçarras e está em débito com a Casan desde 2011. A Águas de Itapocoroy, autarquia municipal que administra o serviço, não concorda com a taxas praticadas pela Casan, que fornece 60% da água captada em Piçarras ao município vizinho.