1771-6.5.30PT, Módulos de Saída Analógica, Manual do...

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Manual do Usuário Manual do Usuário Módulos de Saída Analógica (Cód. Cat. 1771-OFE) AB PLCs

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Manual do Usuário Manual do UsuárioMódulos deSaída Analógica(Cód. Cat. 1771-OFE)

AB PLCs

Em vista da variedade de aplicações deste equipamento, e considerando sua distinta diferença comrelação aos equipamentos eletromecânicos, deverá ser verificada a aplicabilidade para cada casoem específico.

As instruções, gráficos e exemplos de configuração que aparecem neste manual têm por finalidadeauxiliar no entendimento do texto. Devido às muitas variáveis e exigências associadas comqualquer instalação em particular, a Rockwell Automation não assumirá responsabilidade pelo uso realbaseado em ilustrações de aplicações.

É proibida a reprodução, parcial ou total, deste manual sem a permissão por escrito da RockwellAutomation.

CLP® - é marca registrada da Rockwell Automation do Brasil Ltda.

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Prefácio

Prefácio

Objetivos do Manual Esse manual apresenta como utilizar o módulo de saída analógica com umcontrolador lógico programável Allen-Bradley. Descreve métodos para a instalação,programação, calibração e localização de falhas do módulo.

Público Alvo Para que o módulo seja utilizado de maneira adequada, você deve ser capaz deprogramar e operar um controlador Allen-Bradley, assim como programarinstruções de transferência em bloco.

Nesse manual, pressupõe-se que você tenha esse conhecimento. Se não, consulte osmanuais de operação e programação do controlador que você está utilizando.

Vocabulário Nesse manual, utilizamos os seguintes termos:

• “módulo de saída” para Módulo de Saída Analógica (cód. cat. 1771-OFE)• “controlador” Controlador Lógico Programável

Organização doManual

O manual é dividido em 7 capítulos. O quadro abaixo apresenta cada capítulo comseu título correspondente e uma breve descrição dos tópicos do capítulo.

Capítulo Título Descrição

1 Introdução e Descrição do Produto Descrição do módulo, incluindo recursos gerais e de hardware.Como os módulos se comunicam com os controladores.

2 Instalação do Módulo Requisitos de alimentação, localização e configuração dehardware.

3 Configuração do Módulo Configurações de software, seleção da faixa de saída, formato eescala de dados.

4 Programação do Módulo Escrita de dados para o módulo e outras considerações deprogramação (comprimento do bloco, palavra limite datransferência em bloco e temporizador de watchdog).

5 Dados de Entrada e Status do módulo Leitura de dados do módulo.

6 Calibração Procedimentos de calibração.

7 Diagnósticos e Localização de Falhas Guia para localização de falhas.

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Prefácio

Apêndice Título

A Especificações

B Block Transfer com Mini-Controladores CLP-2 e CLP-2/20

C Formatos da Tabela de Dados

ProdutosRelacionados

É possível instalar o módulo de saída em qualquer sistema que utiliza os controladoresAllen-Bradley e que tenha capacidade de transferência em bloco e estrutura de E/S1771.

Para obter mais informações sobre os controladores lógico programáveis, consulte aRockwell Automation.

Compatibilidade doProduto

O módulo 1771-OFE pode ser usado com qualquer chassi de E/S 1771. A comunicaçãoentre o módulo analógico discreto e o controlador é bidirecional: o controlador faz atransferência em bloco dos dados de saída, através da tabela imagem de saída para omódulo e a transferência em bloco dos dados de entrada do módulo, através da tabelaimagem de entrada. O módulo também requer uma área na tabela de dados paraarmazenar os dados de leitura e escrita da transferência em bloco. O uso da tabelaimagem de E/S é um fator importante na seleção de posicionamento e endereçamento domódulo. A compatibilidade e o uso da tabela de dados são apresentados na tabela aseguir.

Tabela P.ACompatibilidade e Uso da Tabela de Dados

Uso da Tabela de Dados Compatibilidade

Cód. Bits de Bits de Palavras Palavras Endereçamento Série do

Cat. Imagem deEntrada

Imagem deSaída

do Bloco deLeitura

do Blocode Escrita

½ Ranhura 1 Ranhura 2 Ranhuras Chassi

1771-OFE 8 8 5 13 Y Y Y A, B

A = Compatível com 1771-A1, -A2, -A4B = Compatível com 1771-A1B, -A2B, -A3B, -A3B1, -A4BY = Compatível sem restrição

• É possível instalar o módulo em qualquer ranhura do chassi de E/S.• É possível instalar dois módulos de saída no mesmo grupo de módulos.• Não instale o módulo no mesmo grupo como um módulo discreto de alta densidade.• Evite instalar os módulos próximos aos módulos CA ou CC de alta tensão.

PublicaçõesRelacionadas

Para obter uma lista de publicações com informações sobre os controladoresAllen-Bradley, consulte o índice de publicações (SD499).

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Índice

Características Gerais Capítulo 1do Módulo de Saída Objetivos do Capítulo .................................................................................... 1-1

Analógica Descrição do Módulo ..................................................................................... 1-1Como os Módulos Analógicos se Comunicam com os ControladoresLógico Programáveis ..................................................................................... 1-2Precisão .......................................................................................................... 1-3

Instalação do Módulo Capítulo 2Objetivos do Capítulo ..................................................................................... 2-1Antes de Instalar o Módulo Analógico ........................................................... 2-1Cálculo da Alimentação Requerida ................................................................ 2-1

Localização do Módulo no Chassi de E/S ...................................................... 2-2Ajuste dos Jumpers de Configuração ............................................................. 2-2Instalação do Módulo Analógico .................................................................... 2-7Conexão da Fiação .......................................................................................... 2-9Interpretando as Luzes Indicadoras ................................................................ 2-11

Configuração do Capítulo 3Módulo Objetivos do Capítulo ...................................................................................... 3-1

Configuração do Módulo ................................................................................. 3-1Palavra de Configuração ..................................................................................3-3Configuração de Dados ....................................................................................3-4Formato de Dados ........................................................................................... 3-4Conversão de Escala ....................................................................................... 3-6Procedimento para a Configuração do Módulo ................................................ 3-9

Programação do Capítulo 4Módulo Objetivos do Capítulo ...................................................................................... 4-1

Transferência em Bloco com o Módulo de Saída Analógica ........................... 4-1Formato de Programação da Transferência em Bloco ..................................... 4-1Programação da Transferência em Bloco - Somente CLP-2 ........................... 4-2Programação da Transferência em Bloco - Somente CLP-3 ........................... 4-6Programação da Transferência em Bloco - Somente CLP-5 ........................... 4-8Outras Considerações de Programação ........................................................... 4-10Recomendações sobre a Expansão do Sistema - Somente ControladoresCLP-2 ............................................................................................................. 4-13

Dados de Entrada e Capítulo 5Status do Módulo Objetivos do Capítulo ...................................................................................... 5-1

Leitura de Dados do Módulo .......................................................................... 5-1AB PLCs

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Índice

Calibração do Módulo Capítulo 6de Saída Objetivos do Capítulo ...................................................................................... 6-1

Ferramentas e Equipamentos de Teste .............................................................. 6-1Calibração do Módulo ..................................................................................... 6-1Módulo de Saída em Tensão (1771-OFE1) .......................................................6-2Módulo de Saída em Corrente (1771-OFE2) ................................................... 6-6Módulo de Saída em Corrente (1771-OFE3) ................................................... 6-10

Localização de Falhas Capítulo 7E Diagnósticos Objetivos do Capítulo ........................................................................................ 7-1

Interpretando as Luzes Indicadoras .................................................................. 7-1Palavras de Diagnóstico de Transferência em Bloco de Leitura ....................... 7-2

Especificações Apêndice AEspecificações ................................................................................................. A-1

Block Transfer com Apêndice BMini-Controladores Instruções GET Múltiplo ................................................................................ B-1

CLP-2 e CLP-2/20 Ajuste do Comprimento de Bloco (somente Instruções GET Múltiplo) .......... B-3

Formatos da Tabela Apêndice Cde Dados Código Decimal de 4 Dígitos (BCD) ............................................................... C-1

Número Inteiro com Sinal ................................................................................ C-2Binário com Complemento de Dois ................................................................. C-3

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Capítulo 1

Características Gerais do Módulo de SaídaAnalógica

Objetivos do Capítulo Esse capítulo apresenta informações sobre:

§ características do módulo§ como os módulos analógicos se comunicam com os controladores lógico

programáveis§ faixas de saída do módulo

Descrição do Módulo O Módulo de Saída Analógica (cód. cat. 1771-OFE) é um módulo inteligente comcapacidade de transferência em bloco, que converte valores binários ou BCD dequatro dígitos (fornecidos pelo controlador) em sinais analógicos nas quatro saídasdo módulo. O módulo executa a transferência de dados via instrução block transfer.

A programação de transferência em bloco de escrita (BTW) move, em uma únicavarredura, até 13 palavras de dados do controlador para o módulo a fim de realizar aconversão de digital para analógico (D/A). Essa informação é convertida em sinaisanalógicos e é enviada aos canais de saída apropriados.

Uma transferência em bloco de leitura (BTR) move, em uma única varredura, 5palavras de dados do módulo para a tabela de dados do controlador, se necessário,para fins de diagnóstico. A instrução BTR é abordada no capítulo 7.

O módulo possui um recurso de escala que converte os dados enviados ao módulo emunidades de engenharia para os sinais analógicos adequados.

É possível conectar até quatro dispositivos de saída analógica - tais como,posicionadores de válvulas, controladores de velocidade do motor, conversores desinal ou gravadores - aos quatro canais de saída analógica do módulo. Todas asentradas do dispositivo de saída analógica devem corresponder às faixas de tensão oucorrente de cada canal de saída do módulo.

Características do Módulo

No sistema de controladores, o módulo de saída analógica oferece as seguintesfunções:

§ 4 saídas diferenciais individualmente isoladas§ escala selecionável em unidades de engenharia§ formato de dados selecionável§ faixas de tensão selecionáveis (somente 1771-OFE1)§ não é necessária uma alimentação externa - a alimentação é obtida da placa

de fundo do chassi de E/S 1771§ requer somente uma ranhura de E/SAB PLCs

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Capítulo 1Características Gerais doMódulo de Saída Analógica

Faixas de Saída

Existem três versões do módulo de saída analógica:

Cód. Cat. Saída do Módulo Faixa de Saída

1771-OFE1 Tensão 1-5V cc0-10V cc

± 10V cc

Selecionado através dosjumpers de configuração

1771-OFE2 Corrente 4-20mA Ajustado de Fábrica

1771-OFE3 Corrente 0-50mA Ajustado de Fábrica

A faixa de saída em tensão (1771-OFE1) é selecionada através dos jumpers deconfiguração no módulo.

Observação: O módulo 1771-OFE1 vem de fábrica com os jumpers de seleçãona posição ±±10V.

As versões de saída em corrente (1771-OFE2 e -OFE3) são ajustadas de fábrica.

Como os MódulosAnalógicos seComunicam com osControladores LógicoProgramáveis

O controlador transfere dados de (transferência em bloco de escrita) e para(transferência em bloco de leitura) o módulo, utilizando as instruções BTW e BTR doprograma ladder. Essas instruções permitem que o controlador envie valores de saídapara o módulo, estabeleça o modo de operação do módulo e receba informações destatus do módulo.

Figura 1.1Comunicação entre o Controlador e o Módulo

1. O controlador transfere dados de saída e configuração para o módulo através dainstrução block transfer write.

Para os dispositivosde saída analógica

ControladorLógico Programável Módulo de Saída Analógica

Cód. Cat. 1771-OFE

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Capítulo 1Características Gerais doMódulo de Saída Analógica

2. O módulo converte os dados em saída de corrente ou tensão proporcionais.

3. Essas saídas do módulo atuam em dispositivos analógicos externos.

4. Quando instruído pelo programa ladder, o controlador realiza uma transferênciaem bloco de leitura dos valores de saída e status do módulo.

5. O controlador e o módulo determinam se a transferência foi feita sem falha.

6. O programa ladder pode utilizar e/ou mover os dados (se válidos) antes quesejam escritos pela transferência de novos dados em uma transferênciasubseqüente.

Precisão A precisão do módulo de saída é descrita no apêndice A.

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Capítulo 2

Instalação do Módulo

Objetivos do Capítulo Esse capítulo contém informações sobre:

§ como instalar o módulo no chassi de E/S§ ajustar os jumpers de configuração do módulo

Antes de Instalar oMódulo Analógico

Leia atentamente esse capítulo antes de instalar o módulo. Verifique todas asconexões e seleções de opção antes de começar a programar o módulo.

Instalar o módulo de saída é uma tarefa relativamente simples, mas devem ser tomadasalgumas ações antes da instalação. Você deve:

§ calcular a alimentação requerida pelo módulo de saída e por outros módulos em cada chassi§ determinar a localização dos módulos no chassi de E/S§ ajustar os plugues de configuração do módulo§ instalar os conectores da placa de fundo no chassi de E/S§ conectar a fiação ao sistema basculante

ATENÇÃO: Para evitar danos pessoais ou ao equipamento, desconectetodas as fontes de alimentação CA antes de instalar e fazer a fiação domódulo de saída.

Cálculo daAlimentaçãoRequerida

O módulo de saída analógica é alimentado através da fonte de alimentação da placade fundo do chassi de E/S 1771. O módulo não requer nenhum tipo de fonte dealimentação externa. Ao planejar seu sistema, considere a utilização de potência detodos os módulos no chassi de E/S, para prevenir sobrecarga na placa de fundo dochassi e/ ou na sua fonte de alimentação. Adicione essa corrente à exigida pelosoutros módulos no chassi de E/S.

Módulo Analógico Alimentação Requerida

1771-OFE1 1,5 @ 5Vcc

1771-OFE2 1771-OFE3 2,5A @ 5Vcc

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Capítulo 2Instalação do Módulo

ATENÇÃO: Não insira ou remova módulos do chassi de E/S enquanto aalimentação do sistema estiver ligada. Caso esse procedimento não sejaseguido, poderá ocorrer danos ao circuito do módulo.

Localização doMódulo no Chassi deE/S

O módulo pode ser instalado em qualquer ranhura do chassi de E/S. Siga as instruçõesabaixo:

n Não instale esse módulo no mesmo grupo de E/S que um módulo de E/S discreta de alta densidade.

n Evite instalar os módulos de saída próximos aos módulos CA ou módulos CC de altatensão.

n Toda vez que possível, agrupe os módulos de saída juntos no chassi de E/S, paraminimizar a interferência dos ruídos elétricos provenientes dos outros módulos.

n É possivel instalar dois módulos de saída no mesmo grupo.

Ajuste dos JumpersDe Configuração

Os jumpers de configuração do módulo definem:

§ jumper de configuração de último estado (todas as versões)§ jumpers de configuração das faixas de tensão (somente no módulo 1771-OFE1).

Módulos de Saída em Corrente Os módulos de saída em corrente (1771-OFE2 e -OFE3) têm todos os jumpers deconfiguração instalados e não necessitam de configuração adicional. O jumper deconfiguração para o nível de saída do modo último estado está na posição default(MID). Consulte o tópico sobre “Níveis de Saída do Útlimo Estado” para obter maisinformações sobre configuração. Módulos de Saída em Tensão Caso você esteja utilizando o módulo de saída em tensão, você deve configurar váriosjumpers na placa de circuito do módulo. Deve-se ajustar esses jumpers antes decontinuar com a configuração do módulo. Ao configurá-los, você ajusta cada canalpara uma das três faixas de tensão listadas anteriormente. O módulo sai da fábricacom os jumpers na posição ±±10V. AB PLCs

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Capítulo 2Instalação do Módulo

Importante: Não é necessária a remoção da cobertura do módulo para ajustar ojumper de configuração de último estado. Deve-se remover a cobertura do módulo paraselecionar a faixa de tensão no módulo 1771-OFE1. Jumpers de Configuração de Último Estado Os jumpers de configuração de último estado determinam o valor de todas as saídas domódulo, sempre que a comunicação entre o módulo e o controlador for perdida. Essacondição ocorre quando o controlador ou o adaptador falha, ou o controlador estáprogramado nos modos PROG ou TEST, ou se o cabo da rede Remote I/O quebrar. Essa é uma característica importante de segurança. Você pode selecionar as faixasde saída para o valor mínimo, intermediário ou máximo, ou manter o último estadocaso ocorra uma falha no sistema ou no módulo, ou caso o controlador do sistemamude do modo de Operação (RUN) para o modo de Programação (PROG). Essa seleção de faixa pode ser feita colocando-se um jumper de configuração de últimoestado sobre oito pinos dos grupos de quatro, identificados por MIN, MID ou MAX naplaca de circuito do módulo (Figura 2.1). Caso os jumpers de configuração não sejamcolocados em nenhuma dessas posições, o módulo manterá o último valor. Importante: Não considere as marcas MIN, MID, MAX na placa de circuitoimpresso. Importante: Na partida, a saída do módulo é desabilitada até que o módulo receba aprimeira transferência em bloco de escrita. A saída, então, fica habilitada com o valorque você envia na transferência em bloco de escrita. Importante: O módulo 1771-OFE já vem da fábrica com os jumpers de configuraçãode último estado na posição intermediária (MID).

ATENÇÃO: A chave mini-seletora 1 do chassi de E/S afeta a funçãodas configurações como indicado na tabela seguinte.

Ajuste damini-seletora 1

Ajuste dos Jumpers de Configuração

da gaveta MIN MID MAX HOLD LAST STATEÚltimo Estado Último Estado Último Estado Último Estado Último EstadoDesenergizado Mín. Int. Máx. Último Estado

2-4

Capítulo 2Instalação do Módulo

Figura 2.1 Jumper de Configuração de Último Estado A tabela 2.A apresenta as faixas de saída e seus valores mínimo, intermediário emáximo.

Seleção da faixa

de saída Valor

mínimo Valor intermediário Valor

máximo

4-20mA 4mA 12mA 20mA

0-50mA 0mA 25mA 50mA

1-5V 1V 3V 5V

0-10V 0V 5V 10V

±10v -10V 0V +10V

Jumpers de Configuraçãodo Nível de Saída do Último Estado

Parte da Frente daPlaca do Circuito

(Manter Último Estado)

MIN (Mín.)

(Máx.)

(Int.)

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Capítulo 2Instalação do Módulo

Essas condições de saída só serão ativas caso permaneçam os seguintes estados:

§ falhas no módulo§ controlador esteja no modo PROG ou de TESTE§ a chave mini-seletora da gaveta 1 esteja na posição de desenergização A chave mini-seletora 1 na gaveta determina quais as condições de saída que ocorremdurante uma falha na gaveta.

Ajuste damini-seletora 1

Ajuste dos Jumpers de Configuração

da gaveta MIN MID MAX HOLD LAST STATE

Último Estado Último Estado Último Estado Último Estado Último Estado

Desenergizado Mín. Int. Máx. Último Estado

Para configurar os jumpers de último estado, siga os procedimentos descritos abaixo.

ATENÇÃO: Não insira ou remova módulos do chassi de E/Senquanto a alimentação do sistema estiver ligada. Caso essa instruçãonão seja obedecida, poderá ocorrer danos ao circuito do módulo eoperações imprevistas da máquina.

1. Localize os jumpers como apresentado na Figura 2.1.

2. Puxe cuidadosamente os jumpers para removê-los dos pinos.

3. Insira novamente os jumpers, como necessário, para obter o valor selecionado na Tabela 2.A

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Capítulo 2Instalação do Módulo

Configuração dos Jumpers da Faixa de Tensão (somente no módulo 1771-OFE1)

Caso você escolha a versão de saída em tensão, deve-se configurar os vários jumperslocalizados no interior do módulo na placa do circuito. Para fazer isso, siga osprocedimentos descritos a seguir.

1. Remova as coberturas da placa de circuito impresso do módulo (Figura 2.2).

Importante: Não é necessário remover a cobertura do módulo para ajustar os jumpers deconfiguração de último estado. Você deve remover a cobertura para selecionar a faixa detensão no 1771-OFE1.

Figura 2.2Desmontagem do Módulo para a Configuração do Jumper de Faixa de Tensão

2. Localize os jumpers de configuração e os ajuste de acordo com os requisitos da tensãode saída.

3. Monte novamente o módulo.

Jumpers de Configuraçãode Último Estado

Cobertura(lado da etiqueta)

Cobertura

Jumpers de Configuraçãoda Faixa de Tensão

Frontal do Módulo

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Capítulo 2Instalação do Módulo

Figura 2.3Localização dos Jumpers de Configuração

Instalação do MóduloAnalógico

Para instalar o módulo em um chassi de E/S, siga esses procedimentos:

1. Primeiro, desligue a alimentação para o chassi de E/S.

ATENÇÃO: Desligue a alimentação da placa de fundo do chassi deE/S e o cabo do módulo antes de remover ou instalar um módulo deE/S.

Não desligar a alimentação da placa de fundo pode causar danospessoais ou ao módulo devido a possíveis operações imprevistas.

Não desligar a alimentação da placa de fundo pode, também, causardanos ao equipamento, bem como diminuição de seu desempenho oudanos pessoais.

2. Levante a trava de fixação do módulo no chassi. (Nos chassis com a barra detravamento, puxe os pinos laterais para liberar a barra e levante-a).

(Visão Lateraldo Jumper)

Pinos da Barra de Travamento

Frontal do Chassi

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Capítulo 2Instalação do Módulo

Chassi de E/S

Presilhas de Codificação

ATENÇÃO: Insira ou removaas presilhas com os dedos

Conector Superior

3. Posicione as presilhas de codificação (Figura 2.4) nos conectores da placa defundo do chassi de modo a corresponder às ranhuras da presilha no módulo. Issoevita a inserção do módulo incorreto nessa ranhura. Esse módulo analógico utiliza:

§ entre 10 e 12§ entre 26 e 28

ATENÇÃO: Siga os procedimentos descritos para inserir ou remover aspresilhas de codificação do módulo:

§ não utilize nenhum equipamento para a inserção ou remoção das presilhas de codificação§ certifique-se de que a posição da presilhas de codificação esteja correta

Presilhas incorretas ou o uso de ferramentas pode resultar em danos aoconector da placa de fundo e possíveis falhas ao sistema.

Pode-se alterar a posição dessas presilhas se um projeto posterior tornar necessária ainserção de um tipo diferente de módulo.

Figura 2.4Localização das Presilhas

4. Insira o módulo nas trilhas plásticas, localizadas nas partes superior e inferior daranhura, que guiam o módulo até a posição correta.

5. Instale adequadamente o módulo, sem forçar o conector da placa de fundo dochassi.Obs.: A barra de travamento do chassi não fechará se algum módulo estiverinstalado inadequadamente.

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Capítulo 2Instalação do Módulo

6. Levante a barra de travamento localizada na parte superior do chassi de E/S paraa inserção do módulo. Certifique-se de que os pinos da barra de travamentoestejam completamente encaixados.

7. Conecte a fiação do módulo, como descrito no item a seguir.

Conexão da Fiação Os dispositivos analógicos se conectam ao módulo analógico através do sistemabasculante (cód. cat. 1771-WC). É possivel remover o módulo do chassi semdesconectar a fiação do usuário, pois as conexões de fiação são feitas no sistemabasculante. O diagrama a seguir apresenta as conexões ao sistema basculante.

Figura 2.5Conexão dos Dispositivos Analógicos ao Sistema Basculante ( cód. cat.1771-WC)

ATENÇÃO: Para evitar danos pessoais ou ao equipamento, desconecte aalimentação CA do controlador e das fontes de alimentação do sistemaantes de fazer a fiação do módulo.

DispositivoAnalógicodo Usuário

Alimentação de MalhaFornecida pelo Usuário(se necessário)

Terra

Sistema Basculantede Conexão

(Cód. Cat. 1771-WC)

Obs: O Módulo 1771-OFE não fornece alimentação de malha para os dispositivos analógicos alimentados por malha (transmissores, transdutores, etc.). A alimentação de malha deve ser fornecida pelo suário.

Terminal (+) para o Canal 1 de Saída

Terminal (-) para o Canal 1 de Saída

Terminal (+) para o Canal 2 de Saída

Terminal (-) para o Canal 2 de Saída

Terminal (+) para o Canal 3 de Saída

Terminal (-) para o Canal 3 de Saída

Terminal (+) para o Canal 4 de Saída

Terminal (-) para o Canal 4 de Saída

Não Utilizado

Não Utilizado

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Capítulo 2Instalação do Módulo

O módulo necessita de cabo blindado para transmissão de sinal para dispositivosanalógicos. Utilize cabo 1770-CD (Belden 8761) ou equivalente como descrito naApproved Vendor List, publicação ICCG-2.2. Esse cabo consiste de um par decondutores trançados, isolados e cobertos por uma blindagem e envoltos em plástico.

Você deve aterrar a blindagem somente na extremidade do chassi. Recomenda-seconectar cada blindagem do cabo de saída ao barramento comum aterradoadequadamente.

Figura 2.6Aterramento do Cabo

Consulte a publicação 1770-4.1, Wiring and Grounding Guidelines, para obtermais informações sobre fiação e aterramento.

Aterramento do Chassi

Ao conectar os condutores de aterramento ao parafuso deaterramento do chassi de E/S, coloque uma arruela dentadaabaixo do primeiro terminal. Em seguida, coloque uma porcacom arruela de pressão na parte de cima de cada terminal.

Terminal de Aterramento

Terminal de AterramentoPorca

Porca com Arruelade Pressão

Placa Lateral do Chassi de E/S

ArruelaDentada

Terminal de Aterramento1

Parafuso auto-atarraxante

Arruela Dentada Externa

Ponto Único de Aterramento

1 Utilize a arruela hemisférica se o terminal não estiver sendo utilizado

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Capítulo 2Instalação do Módulo

Interpretando asLuzes Indicadoras

O painel frontal do módulo possui um LED verde de operação (RUN) e umvermelho de falha (FAULT) (figura 2.7). Na energização, o LED de falhapermanece aceso durante um auto teste do módulo. Se uma falha for detectadainicialmente ou posteriormente, o LED de falha permanecerá aceso. Se não fordetectada, esse LED se apagará e o LED de operação (verde) acende e permaneceaceso.

As causas mais prováveis de falha no módulo e as ações corretivas são mostradasna tabela 7.A do capítulo 7.

Figura 2.7Indicadores de Diagnóstico

3-1

Capítulo 3

Configuração do Módulo

Objetivos do Capítulo Esse capítulo apresenta instruções sobre como configurar o módulo utilizando umainstrução block transfer write (BTW).

Configuração doMódulo

Devido ao grande número de dispositivos analógicos disponíveis e à amplavariedade de aplicações possíveis, o módulo deve ser configurado para se adequarao dispositivo analógico e à aplicação. Isso pode ser feito com a utilização de umainstrução Block Transfer Write, cujo bloco de dados pode ter até 13 palavras decomprimento. Essa instrução contém dados de saída e informações sobre o formatode dados e a conversão de escala (Figura 3.1).

Figura 3.1Atribuição de Palavras para a Instrução Block Transfer Write

Palavra/Bit Dec. 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

Palavra/Bit Octal 17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01 00

1 Valor de Dados do Canal 1

2 Valor de Dados do Canal 2

3 Valor de Dados do Canal 3

4 Valor de Dados do Canal 4

5 Formatode Dados

Reservado Polaridade do valor máx./mín. da escala Polaridade de Dados

6 Valor Mínimo de Escala do Canal 1

7 Valor Máximo de Escala do Canal 1

8 Valor Mínimo de Escala do Canal 2

9 Valor Máximo de Escala do Canal 2

10 Valor Mínimo de Escala do Canal 3

11 Valor Máximo de Escala do Canal 3

12 Valor Mínimo de Escala do Canal 4

13 Valor Máximo de Escala do Canal 4

Obs.: Os controladores que operam com as ferramentas do software de programaçãoRSLogix podem utilizar o IOCONFIG para configurar esse módulo. O IOCONFIGutiliza telas baseadas em menu para a configuração sem ter de ajustar bitsindividuais em locais particulares. Consulte os manuais do software RSLogix paraobter mais informações.

AB PLCs

3-2

Capítulo 3Configuração do Módulo

As quatro primeiras palavras no bloco de dados da instrução Block Transfer Writecontém dados reais, em formato binário ou BCD de quatro dígitos, que sãoconvertidos pelo módulo em sinais de corrente ou tensão. Ao utilizar o CLP-5, obinário com complemento de dois pode ser utilizado

Palavra Bit Decimal (BitOctal)

Descrição

1 00-15 (00-17) Valor de Dados do Canal 1

2 00-15 (00-17) Valor de Dados do Canal 2

3 00-15 (00-17) Valor de Dados do Canal 3

4 00-15 (00-17) Valor de Dados do Canal 4

5 Palavra de Configuração - consulte a Figura 3.2

6 00-15 (00-17) Valor Mínimo de Escala do Canal 1

7 00-15 (00-17) Valor Máximo de Escala do Canal 1

8 00-15 (00-17) Valor Mínimo de Escala do Canal 2

9 00-15 (00-17) Valor Máximo de Escala do Canal 2

10 00-15 (00-17) Valor Mínimo de Escala do Canal 3

11 00-15 (00-17) Valor Máximo de Escala do Canal 3

12 00-15 (00-17) Valor Mínimo de Escala do Canal 4

13 00-15 (00-17) Valor Máximo de Escala do Canal 4

A quinta palavra no bloco é a palavra de configuração do módulo. As informaçõescolocadas nessa palavra indicam ao módulo qual é o formato de dados e a polaridadede dados e da escala.

As oito palavras restantes (palavras de 6 a 13) no bloco são reservadas paraarmazenar os valores mínimo e máximo da escala. Esses valores devem serintroduzidos, se quiser selecionar escala em um canal particular.

As seções a seguir descrevem a palavra de configuração do módulo e as palavras deconversão de escala.

3-3

Capítulo 3Configuração do Módulo

Palavra deConfiguração

A quinta palavra da transferência em bloco de escrita é a palavrade configuração do módulo (Figura 3.2). Contém informaçõessobre:

§ polaridade de dados§ polaridade de escala§ formato de dados

Figura 3.2Configuração da Palavra 5 da Transferência em Bloco de Escrita

Palavra/Bit Dec. 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

Palavra/Bit Octal 17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01 00

Palavra 5 4 4 3 3 2 2 1 1 4 3 2 1

Tabela 3.ADescrições de Palavra/Bit para Configuração da Palavra 5 da Transferência emBloco de Escrita

Palavra Bit Decimal(Bit Octal)

Descrição

00-03 Bits da polaridade de dados. Quando energizado (1), indica dados negativos.Quando desenergizado (0), indica dados positivos. O bit 00 corresponde aocanal 1, o bit 01 ao canal 2, etc.

04 Quando energizado (1), indica o valor mínimo negativo da escala para o canal 1.Quando desenergizado (0), indica o valor mínimo positivo da escala para o canal1

5 05 Quando energizado (1), indica o valor máximo negativo da escala para o canal 1.Quando desenergizado (0), indica o valor máximo positivo da escala para o canal1

06 Quando energizado (1), indica o valor mínimo negativo da escala para o canal 2.Quando desenergizado (0), indica o valor mínimo positivo da escala para o canal2.

07 Quando energizado (1), indica o valor máximo negativo da escala para o canal 2.Quando desenergizado (0), indica o valor máximo positivo da escala para o canal2.

08 (10) Quando energizado (1), indica o valor mínimo negativo da escala para o canal 3.Quando desenergizado (0), indica o valor mínimo positivo da escala para o canal3.

Formato de Dados

1 = Binário

0 - BCD

Reservado

Polaridade do Valor Máximo da Escala 1 = Negativo 0 = Positivo

Polaridade do Valor Mínimo da Escala 1 = Negativo 0 = Positivo

Polaridade do Sinal de Dados 1 = Negativo 0 = Positivo

1 = Canal 12 = Canal 23 = Canal 34 = Canal 4

AB PLCs

3-4

Capítulo 3Configuração do Módulo

Palavra Bit Decimal(Bit Octal)

Descrição

09 (11) Quando energizado (1), indica o valor máximo negativo da escala para o canal 3.Quando desenergizado (0), indica o valor máximo positivo da escala para o canal3.

10 (12) Quando energizado (1), indica o valor mínimo negativo da escala para o canal 4.Quando desenergizado (0), indica o valor mínimo positivo da escala para o canal 4.

11 (13) Quando energizado (1), indica o valor máximo negativo da escala para o canal 4.Quando desenergizado (0), indica o valor máximo positivo da escala para o canal4.

12-14 (14-16) Reservado

15 (17) Quando energizado (1),, indica que o módulo está no formato de dados binário.Quando desenergizado (0), indica o formato de dados BCD de quatro dígitos.

Configuração deDados

Na energização, o microprocessador do módulo assume as condições de fábrica de:

§ palavras de dados positivos§ sem escala§ dados BCD

O microprocessador do módulo recebe esses valores se os dados não foremintroduzidos na palavra de configuração.

Formato de Dados O valor de tensão ou corrente de cada saída do módulo é diretamente proporcional aovalor especificado na palavra de dados do canal. A escala de saída se divide em 4095partes, o que significa que, à medida que o valor contido na palavra de dados aumentarou diminuir, o sinal de saída aumenta ou diminui em 1/4095 da escala total.

A tabela 3.B apresenta o aumento de tensão ou corrente designada para cada bit nasquatro escalas de saída diferente. Por exemplo, se a palavra de dados para o canal 1contém o valor 0000 0111 1111 1111 (2047 decimal), a saída para o canal 1 será2047/4095 ou aproximadamente metade da escala total.

Tabela 3.BFaixas de Saída e Resolução

Faixa Nominal Faixa do Códigosem Escala

Faixa de Saída Real ∆ V/Bit ou ∆ I/Bit

1 a 5 volts 0 a 4095 1 a 5,00V ± 0,1% 0,976 mV/Bit

0 a 10 volts 0 a 4095 0 a 10,00V ± 0,1% 2,44 mV/Bit

-10 a +10 volts -4095 a +4095 -10 a +10,00V ± 0,1% 4,88 mV/Bit

4 a 20 mA 0 a 4095 4 a 20,00 mA ± 0,1% 0,0039 mA/Bit

0 a 50 mA 0 a 4095 0 a 50,00 mA ± 0,1% 0,0122 mA/Bit

Alguns exemplos de como determinar o valor da palavra de dados necessário paraproduzir a saída de tensão ou corrente desejada:

3-5

Capítulo 3Configuração do Módulo

Exemplo 1

Faixa de Saída 4-20mAFormato de Dados BCD (0-4095)Saída Desejada 9,5mA∆ I/Bit 0,0039mA/Bit (da Tabela 3.B)

Lembre-se: 4mA corresponde a escala mínima.

(9,5mA - 4mA) ≅ 1410 (decimal) = 0001 0100 0001 0000 (BCD) 0,0039mA/Bit

Para obter uma saída de 9,5mA, deve-se introduzir o valor 1410 (BCD) ou0001 0100 0001 0000 na palavra de dados.

Exemplo 2

Faixa de Saída 0-10VFormato de Dados binário de 12 bits (0-FFF)Saída Desejada 9,0V∆ I/Bit 2,44mV/Bit (da Tabela 3.B)

9,0V ≅ 3689 (decimal) = 0000 1110 0110 1001 (binário) 2,44mV/Bit

Para obter uma saída de 9,0V, deve-se introduzir o valor 0000 1110 0110 1001 napalavra de dados.

Esses valores são carregados do controlador para a memória do módulo, através deuma transferência em bloco de escrita.

Importante: Se estiver utilizando o formato de dados BCD, você deve carregarvalores para o módulo no formato BCD e ajustar o bit de polaridade de dadoscorrespondente (Figura 3.2), se desejar uma saída negativa.

Importante: Se o formato de dados binário for selecionado, os dados podem serdescarregados em um formato binário ou binário com complemento de dois. Se obinário for utilizado, o bit de polaridade de dados apropriado deve ser ajustado paraindicar um valor negativo. O formato de complemento de dois indica um valornegativo através do padrão de bit.

Se as informações de entrada do controlador gerenciam as saídas do módulo, osdados escritos no módulo de saída devem seguir determinadas restrições. Tanto oformato BCD quanto o binário devem estar dentro da faixa de ± 9999. Você podeutilizar faixas negativas, ajustando os bits de “dados negativos” na palavra 5 dainstrução BTW.

AB PLCs

3-6

Capítulo 3Configuração do Módulo

Conversão de Escala É a conversão de dados sem escala em unidade de engenharia, tais comogalões/minuto, graus centígrados e libras/polegada quadrada. É possível utilizar esserecurso para enviar dados de cada canal ao módulo em um valor escalado opcionalrepresentando as unidades de engenharia reais. Esse valor é escalado pelo módulo paraum valor binário proporcional antes de ser usado pelo canal correspondente. Aresolução desses dados é uma parte em 4095.

O recurso de conversão de escala é implementado ao entrar com os valores de escalano formato de dados selecionado nas palavras de 6 a 13 da BTW.

Polaridade do Valor de Conversão de Escala

Os bits de 04 a 11 (04 a 13 octal) da palavra de configuração (palavra 5) no blocode escrita determinam os valores negativo ou positivo da conversão de escala (Figura3.3). Ao configurar o bit de escala negativo apropriado na palavra 5, é possívelescalar dados negativos ou habilitar um valor de escala negativo. Os bits de sinalserão ignorados se um canal correspondente não estiver em escala.

Figura 3.3Localização dos Bits de Polaridade dos Valores em Escala na Palavra deConfiguração da Transferência em Bloco de Escrita

Palavra/Bit Dec. 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

Palavra/Bit Octal 17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01 00

Palavra 5 4 4 3 3 2 2 1 1 4 3 2 1

Valores Máximos e Mínimos de Escala

As palavras de 6 a 13 da transferência em bloco de escrita possuem valores máximose mínimos de escala para cada canal. A palavra 6 corresponde ao mínimo de escalado canal 1, a palavra 7 ao máximo de escala do canal 1, a palavra 8 ao mínimo deescala do canal 2 e assim por diante (Figura 3.4).

Os valores máximos e mínimos de escala são os limites superiores e inferiores paraos dados de entrada. O microprocessador do módulo lê esses valores eautomaticamente converte em escala os dados de saída da transferência em bloco deescrita.

Formato de Dados

1 = Binário

0 - BCD

Reservado

Polaridade do Valor Máximo da Escala 1 = Negativo 0 = Positivo

Polaridade do Valor Mínimo da Escala 1 = Negativo 0 = Positivo

Polaridade do Sinal de Dados 1 = Negativo 0 = Positivo

1 = Canal 12 = Canal 23 = Canal 34 = Canal 4

3-7

Capítulo 3Configuração do Módulo

O maior valor que pode ser designado é 9999 e o menor é -9999 (o sinal de menos éimplementado através do ajuste do bit apropriado na palavra de configuração).

Importante: O valor máximo de escala deve ser maior que o valor mínimo. Se nãofor, as transferências em bloco continuam, mas os dados não serão reconhecidos pelomicroprocessador do módulo. As saídas permanecerão no último estado antes dafalha.

Ainda que menos de quatro canais sejam colocados em escala, será executada umaoperação de transferência em bloco de 13 palavras.

Ao converter em escala, todas as informações de escala devem ser colocadas natabela de dados, utilizando o mesmo formato que o módulo envia à tabela de dados.

Se o Módulo está configurado para: Os valores devem estar em:

Formato BCD BCD

Complemento de dois Binário

Número inteiro com sinal

Importante: Os usuários de CLP-2 devem sempre utilizar o formato BCD, pois essecontrolador realiza funções matemáticas utilizando dados BCD. O CLP-3, CLP-5 eCLP-5/20 utilizam matemática inteira, por isso deve-se usar o binário comcomplemento de dois para quaisquer dados que serão usados com instruçõesmatemáticas (incluindo PID e CAR). O formato BCD é geralmente reservado parafins de visualização.

Figura 3.4Localização dos Valores Máximo e Mínimo de Escala no Arquivo de Escrita

Palavra Descrição

1 Valor de Dados do Canal 1

2 Valor de Dados do Canal 2

3 Valor de Dados do Canal 3

4 Valor de Dados do Canal 4

5 Palavra de Configuração

6 Valor Mínimo de Escala do Canal 1

7 Valor Máximo de Escala do Canal 1

8 Valor Mínimo de Escala do Canal 2

9 Valor Máximo de Escala do Canal 2

10 Valor Mínimo de Escala do Canal 3

11 Valor Máximo de Escala do Canal 3

12 Valor Mínimo de Escala do Canal 4

13 Valor Máximo de Escala do Canal 4

AB PLCs

3-8

Capítulo 3Configuração do Módulo

Se não quiser escalar um canal particular, ajuste os valores de escala como descritoabaixo:

Se sua faixa é: Ajuste o Valor Mínimo deEscala em:

Ajuste o Valor Máximo deEscala em:

4 a 20mA

1 a 5V 4095 0000

0 a 10V

+10 a -10V 4095 -40951

1 Também requer o ajuste do bit de sinal apropriado na palavra de configuração para o valor mínimo de escala.

Por exemplo, a faixa escolhida é de 1 a 5 volts, o formato de dados é o BCD e aentrada termopar registra uma temperatura entre 100ºC e 900ºC. Para que essaescala de temperatura corresponda à escala de um medidor de saída, deve-seintroduzir os seguintes valores mínimo e máximo de escala nas palavras 6 e 7 dobloco de escrita.

Valor do Medidor de Escala Valor de Escala Tensão de Saída Valor sem Escala (BCD)

Medidor de Escala 100% 900ºC 5,0V 4095

700ºC 4,0V 3072

Exemplo:Palavra 6 = 0100Palavra 7 = 0900

500ºC 3,0V 2048

Exemplo:Medidor de Escala 31%Medidor de Escala 25%

350ºC300ºC

2,25V2,0V

12801024

Medidor de Escala 0% 100ºC 1,0V 0

Se o controlador enviar ao módulo um valor de dados que corresponde a 350ºC, ovalor será escalado para a faixa de 100ºC a 900ºC e a tensão de saídacorrespondente para aquele canal será de 2,25 volts, o que posicionaria a escala em39% da escala total.

3-9

Capítulo 3Configuração do Módulo

Procedimento paraa Configuração doMódulo

A introdução dos dados de configuração só deve ser realizada após se conhecer afinalidade e a função de cada palavra no bloco de dados da instrução BlockTransfer Write. Consulte os manuais de programação para verificar as técnicasnecessárias para configurar as instruções block transfer com o controlador.Consulte o capítulo 4 para verificar exemplos de programas.

Importante: Uma transferência em bloco de escrita com comprimento 0 resultará emum comprimento de 13. Uma transferência em bloco de leitura com comprimento 0resultará em um comprimento de 5.

AB PLCs

4-1

Capítulo 4.

Programação do Módulo

Objetivos do Capítulo Esse capítulo aborda:

§ escrita e leitura de dados§ os dois formatos usados para a transferência em bloco§ exemplo de programas para os controladores CLP-2, CLP-3 e CLP-5§ técnicas específicas de programação

Transferência emBloco com o Módulode Saída Analógica

Se você está usando outros módulos de E/S inteligentes, você deve estarfamiliarizado com a programação de transferência em bloco bidirecional. Atransferência em bloco bidirecional é o desempenho seqüencial das operações deleitura e escrita. Tipicamente, nos antigos módulos com transferência em blocobidirecional, os bits de habilitado das instruções de escrita e leitura podiam serajustados em ON ao mesmo tempo.

Embora o módulo possa realizar as operações de escrita e leitura, o módulo nãopermite que o bit de habilitado das instruções de leitura e escrita sejam ajustados emON ao mesmo tempo. O seu programa deve alternar solicitações para as instruçõesde escrita e leitura, como apresentado nos exemplos a seguir.

ATENÇÃO: As instruções Block Transfer Read e Write não devem serprogramadas para serem habilitadas simultaneamente. A programaçãoindevida dessas instruções pode resultar em uma transferência inválida dedados ou em uma operação imprevisível da máquina.

Formato deProgramação daTransferência emBloco

Para que o controlador troque dados com o módulo, deve-se incluir instruçõesBlock Transfer Read e Write no programa. Os tipos de programação disponíveispara executar a operação de transferência em bloco são Block Transfer Read/Writee instruções GET múltiplo. A maioria dos controladores que utiliza a estrutura deE/S 1771 pode ser programado com as instruções de formato em bloco. Somenteos controladores Mini-CLP-2 (cód. cat. 1772-LN3) eCLP-2/20 (cód. cat. 1772-LP1, -LP2) exigem instruções GET múltiplo.Consulte o apêndice B para obter mais informações sobre a transferência em blococom os controladores Mini-CLP-2 e CLP-2/20.

Existem três instruções de formato em bloco: uma para o CLP-2, uma para oCLP-3 e uma para o CLP-5.

4-2

Capítulo 4Programação do Módulo

Programação daTransferência emBloco – SomenteCLP-2

Os dados de saída são transferidos da tabela de dados do controlador para o módulo,através da instrução Block Transfer Write. As informações de diagnóstico sãotransferidas do módulo para a tabela de dados do controlador, através da instruçãoBlock Transfer Read. A programação de uma instrução de transferência em blocopressupõe a definição de certos parâmetros. A Figura 4.1 apresenta um exemplo deprograma com as instruções Block Transfer Write e Read.

A Figura 4.2 apresenta um exemplo de programa com instruções de transferência embloco. Também são apresentados um mapa da tabela de dados (Tabela 4.A) e umaatribuição de palavras da tabela de dados. A Figura 4.3 apresenta como arepresentação binária das opções de configuração é indicada no formato BCD (comoaparece no seu mapa da tabela de dados).

Figura 4.1Estrutura de Exemplo do Programa do CLP-2

Ação de ProgramaNa energização, o programa realiza uma transferência embloco de escrita que configura o módulo. Quando a primeiratransferência em bloco de escrita é completada, o programaalterna entre transferências em bloco de leitura e escrita. Oprograma leva em conta que os bits de solicitação de leitura eescrita não podem ser ajustados simultaneamente.

Após completar corretamente uma instrução Block TransferRead, os dados do módulo são transferidos do arquivo buffer(arquivo Block Transfer Read) para um arquivo dearmazenamento de dados. Isso evita que, caso ocorra falhas nacomunicação de transferência em bloco, o módulo utilize dadosincorretos.

Linhas 1 e 2As duas primeiras linhas do programa alternam solicitaçõespara instruções de leitura e escrita. Observe que as instruçõesEXAMINE ON nas linhas 1 e 2 são os bits de executado dasinstruções Block Transfer Read e Write. Através daenergização ou desenergização de um bit de armazenamento,o bit de executado da instrução BTW (XXX/X6) aciona ainstrução Block Transfer Read e o bit de executado da instruçãoBTR (XXX/X7) aciona a instrução Block Transfer Write.

Linha 3Nessa linha, a instrução Block Transfer Write transfere dadosde configuração, de saída e de conversão de escala, em umaúnica varredura, do controlador para o módulo.

Linha 4Nessa linha, a instrução Block Transfer Read transfere, emuma única varredura, informações de status do módulo e umacópia dos dados de saída do módulo para o controlador.

Linha 5Quando uma instrução Block Transfer Read foi executadacorretamente, o seu bit de executado (bit XXX/X7) é energizadoe habilita a instrução File-to-File Move. Então, o arquivo dedados da instrução Block Transfer Read (buffer) é motivo paraUm arquivo de armazenamento de dados. Essa operação evitaQue, na ocorrência de uma falha, o controlador transfira dadosnão válidos.

Bit de Executado da Block Transfer Write

Bit de Executado da Block Transfer Read

Bit de Armazenamento

Bit de Armazenamento

Bit de Executado da BlockTransfer Read

Bit de Armazenamento

Bit de Armazenamento

Habilitado

Executado

Executado

Executado

Habilitado

Habilitado

AB PLCs

4-3

Capítulo 4Programação do Módulo

Programa do Exemplo do CLP-2

Localização do módulo Gaveta 1, Grupo 0, Ranhura 1

Endereços T/S 030 para Block Transfer Write031 para Block Transfer Read

Arquivo BTW (Arquivo de Configuração) 0200-0214

Arquivo BTR (Arquivo Buffer) 0300-0304

Arquivo de Dados de Saída 0400-0404

Bit de Armazenamento 050/00

Bit de executado da BTW 110/16

Bit de executado da BTR 110-17

Configuração do Módulo 1771-OFE1 (Versão Tensão)

Faixa de Tensão 1 a 5V

Formato de Dados BCD

Parâmetros de EscalaCanais 1 e 2 = Sem escalaCanal 3 = -20 a 275Canal 4 = 100 a 500

Figura 4.2Programa do Exemplo do CLP-2

Iniciar DIAGRAMA LADDER

4-4

Capítulo 4Programação do Módulo

Tabela 4.AMapa da Tabela de Dados

Controlador Lógico Programável Allen-BradleyMapa da Tabela de Dados (128 palavras)

NOME DOPROJETO

RESPONSÁVEL

Ta b e l a d e D a d o s d o O FE - Blo c o d e Esc rita

ENDEREÇO DA PALAVRA DE PARTIDA

NÚMERO DO BIT DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO

5 Palavras - Sem Escala

13 Palavras - Com Escala

Dados deConfiguração

CONTROLADOR Fa m ília C LP-2

TAMANHO DATABELA DE DADOS

ENDEREÇO DA PALAVRA DE PARTIDA

NÚMERO DO BIT

ENDEREÇO DA PALAVRA DE PARTIDA

NÚMERO DO BIT

Área deBuffer BTR

Arquivo de Dadosde Entrada FFM

DESCRIÇÃO

PÁGINA ______ DE ______ENDEREÇO ______ A ______

AB PLCs

4-5

Capítulo 4Programação do Módulo

Tabela 4.BPalavra da Tabela de Dados do CLP-2

Controlador Lógico Programável Allen-BradleyAtribuições de Palavras da Tabela de Dados (64 palavras)

END. DA PALAVRA DESCRIÇÃO END. DA PALAVRA DESCRIÇÃO0 Dados do Canal 1 01 Dados do Canal 2 12 Dados do Canal 3 23 Dados do Canal 4 34 0100 45 0 56 4095 67 0 70 4095 01 20 12 275 23 100 34 500 45 56 67 70 01 12 23 34 45 56 67 70 01 12 23 34 45 56 67 7

Comentários: O comprimento do bloco da instrução Block Transfer Write é 00. Os canais sem escala têm o valor mínimo deescala de 0 e o máximo de 4095. Se os canais 1 e 2 estiverem configurados para a operação de ± 10, então ovalor mínimo de escala será de -4095 e o máximo de +4095. Uma vez que o canal 3 possui um valor mínimode escala negativo, deve-se ajustar o bit de polaridade (bit 10) associado à palavra de escala mínima do canal3 na palavra de configuração (palavra 5 do bloco de escrita).

PAGE _______ DE ENDEREÇO _______ A

NOME DOPROJETO __________________________ CONTROLADOR _________________________ TAMANHO DA TABELARESPONSÁVEL __________________________ DE DADOS _________________________

PROGRAMA DO OFE FAMÍLIA CLP-2 E CLP-3

2 2

4-6

Capítulo 4Programação do Módulo

Figura 4.3Palavra de Configuração Binária Representada em BCD

Palavra/BitDec.

15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

Palavra/BitOctal

17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01 00

Palavra 5 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0

0 1 0 0

Programação daTransferência emBloco – SomenteCLP-3

A operação de transferência em bloco com o controlador CLP-3 utiliza um arquivobinário em uma seção da tabela de dados para a localização do módulo e outros dadosrelacionados. Esse é um arquivo de controle da transferência em bloco, que armazenaos dados que você deseja transferir para o módulo (durante a transferência em bloco deescrita) ou do módulo (transferência em bloco de leitura). O endereço do arquivo dedados da transferência em bloco é armazenado no arquivo de controle da transferênciaem bloco. Um programa é apresentado na Figura 4.4 e descrito nos parágrafos a seguir.

O terminal industrial permite a criação de um arquivo de controle quando algumainstrução block transfer é introduzida. O mesmo arquivo de controle é utilizado tantopara a instrução block transfer write quanto para a block transfer read.

Programa do Exemplo do CLP-3

Localização do módulo Gaveta 1, Grupo 0, Ranhura 1

Arquivo de Controle da Block Transfer FB1:0

Arquivo BTW (Arquivo de Configuração) FB2:1

Arquivo BTR (Arquivo Buffer) FB3:1

Arquivo de Dados de Saída FB4:1

Bit de Armazenamento B0/0

Bit de executado da BTW B1:0/05

Bit de executado da BTR B1:0/15

Configuração do Módulo 1771-OFE1 (Versão Tensão)

Faixa de Tensão 1 a 5V

Formato de Dados BCD

Parâmetros de EscalaCanais 1 e 2 = Sem escalaCanal 3 = -20 a 275Canal 4 = 100 a 500

Polaridade do Fator Mínimo de Escala do Canal 3Ajuste em 1 = NegativoAjuste em 0 = Positivo

Binário

BCD

AB PLCs

4-7

Capítulo 4Programação do Módulo

Figura 4.4Estrutura do Exemplo do Programa do CLP-3

Ação de ProgramaApós completar corretamente uma instrução Block Transfer Read, os dados do módulo são transferidos do arquivo buffer (arquivo Block Transfer Read)para um arquivo de armazenamento de dados. Isso evita que, caso ocorra falhas na comunicação de transferência em bloco, o módulo utilize dadosincorretos.

Na energização, o programa realiza uma transferência em bloco de escrita que configura o módulo. Quando a primeira transferência em bloco de escrita écompletada, o programa alterna entre transferências em bloco de leitura e escrita. O programa leva em conta que os bits de solicitaçãode leitura e escrita não podem ser ajustados simultaneamente.

Linhas 1 e 2As duas primeiras linhas do programa alternam solicitaçõespara instruções de leitura e escrita. Observe que asinstruções EXAMINE ON nas linhas 1 e 2 são os bits deexecutado das instruções Block Transfer Read e Write.Através da energização ou desenergização de um bit dearmazenamento, o bit de executado da instrução BTW(XXXXX:XXXX/05) aciona a instrução Block Transfer Reade o bit de executado da instrução BTR (XXXXX:XXXX/15)aciona a instrução Block Transfer Write.

Linha 3Nessa linha, a instrução Block Transfer Write transferedados de configuração, de saída e de conversão de escala,em uma única varredura, do controlador para o módulo.

Linha 4Nessa linha, a instrução Block Transfer Read transfere, emuma única varredura, informações de status do módulo euma cópia dos dados de saída do módulo para ocontrolador.

Linha 5Quando uma instrução Block Transfer Read foi executadacorretamente, o seu bit de executado (bit XXXXX:XXXX/15)é energizado e habilita a instrução File-to-File Move. Então,o arquivo de dados da instrução Block Transfer Read(buffer) é movido para um arquivo de armazenamento dedados. Essa operação evita que, na ocorrência de umafalha, o controlador transfira dados não válidos.

Bit de Executado da Block Transfer Write Bit de Armazenamento

Bit de Armazenamento

Bit de Armazenamento

Bit de Executado da Block Transfer Read

Bit de Executado da BlockTransfer Read

Bit de Armazenamento

Habilitado

Executado

Falha

Habilitado

Executado

Falha

Habilitado

Executado

Falha

4-8

Capítulo 4Programação do Módulo

Figura 4.5Programa do Exemplo do CLP-3

Tabela 4.CAtribuições de Palavra da Tabela de Dados do CLP-3 para o Exemplo 1

Partida = FB002:0000nº da Palavra 0 1 2 3 4 5 6 7

00000 0000 2048 1024 0150 0350 0100 0000 409500008 0000 4095 0020 0275 0100 0500

Programação daTransferência emBloco – SomenteCLP-5

O programa bidirecional do CLP-5 é muito simples, pois o controlador comanda os bitsde habilitado e protege os dados válidos. São apresentados dois exemplos. O primeiro éum programa de somente escrita que você pode utilizar quando o status do módulo não énecessário. O segundo é um programa de leitura/escrita.

Importante: Se o módulo 1771-OFE estiver configurado no formato de dados BCDe você estiver utilizando um controlador CLP-5, deverá ser adicionada umaprogramação extra ao programa ladder (por exemplo, uma instrução CPT ou TOD)para converter os dados binários em BCD, antes de serem transferidos ao arquivo dedados da transferência em bloco do módulo 1771-OFE. Além disso, ao verificar aoperação do programa, lembre-se de checar os valores de corrente/tensão da saídacom base nos valores de dados enviados ao módulo.

Número da Linha

Número da Linha

Número da Linha

Número da Linha

AB PLCs

4-9

Capítulo 4Programação do Módulo

Figura 4.6Programa do Exemplo 1 do CLP-5

Ação de Programa (Exemplo 1)

Linha 1A instrução BTW está escrevendo no modo “omais rápido possível”. Enquanto a instrução éexecutada, é reativada para uma outratransferência. A execução da instrução tambémpode ser agendada através de um bit deexecutado do temporizador ou através dealguma outra condição de entrada.

Localização do Módulo Gaveta 0, Grupo 0, Ranhura 0

Configuração do Arquivo

Malha de controle N10:0

Arquivo de Dados N10:5

Palavra de Configuração N10:9

Bit de Habilitado N10:0/15

Figura 4.7Programa do Exemplo 2 do CLP-5

Ação de Programa (Exemplo 2)

Linha 1Os bits de habilitado das duas instruçõesalternam a execução entre as linhas. A linha éexecutada primeiro. Quando a instrução BTR érealizada, os dois bits de executado ficamdesativados até que a próxima linha sejavarrida, ao tempo que a instrução BTW éhabilitada.

Linha 2A instrução BTW está escrevendo no modo “omais rápido possível”. Enquanto a instrução éexecutada, é reativada para uma outratransferência. A execução da instrução tambémpode ser agendada através de um bit deexecutado do temporizador ou através dealguma outra condição de entrada.

Localização do Módulo Gaveta 0, Grupo 0, Ranhura 0

Configuração do Arquivo BTR

Malha de controle N11:0

Arquivo de Dados N11:5

Imagem dos Dados de Saída N11:5 a N11:8

Palavra de Status N11:9

Bit de Habilitado N11:0/15

Configuração do Arquivo BTW

Malha de controle N10:0

Arquivo de Dados N10:5

Palavra de Configuração N10:9

Bit de Habilitado N10:0/15

4-10

Capítulo 4Programação do Módulo

Outras Consideraçõesde Programação

Durante a elaboração do programa, existem algumas técnicas adicionais que devemser consideradas:

§ comprimento do bloco e considerações de escala§ palavra limite da transferência em bloco - controladores CLP-2§ tempo de atualização do módulo§ dados em buffer - somente controladores CLP-2§ recomendações sobre a expansão do sistema

Comprimento do Bloco e Considerações de Escala

Existem três configurações possíveis de conversão de escala, que podem serselecionadas, através da utilização da instrução Block Transfer Write:

§ nenhum canal com escala§ menos de 4 canais com escala§ todos os 4 canais com escala

Nenhum Canal com Escala

Caso não queira colocar nenhum dos dados em escala, você pode introduzir umbloco de cinco palavras na instrução Block Transfer Write. Na palavra deconfiguração do módulo (palavra 5), o único bit examinado é o bit 17, o qual indicao formato de dados BCD ou binário de 12 bits. Os outros bits (00 a 16) sãoignorados pelo módulo, pois os mesmos são utilizados para indicar a polaridade dovalor de escala e a polaridade dos dados. Se não for utilizada a conversão de escala,o módulo não reconhecerá dados negativos.

Menos de 4 Canais com Escala

Para escalar um, dois ou três dos quatro canais, programe uma instrução com umcomprimento de bloco igual a 00 e introduza os valores correspondentes de escalanos canais selecionados. Para qualquer canal sem escala, entre com 0 ou -4095 parao valor mínimo de escala e +4095 para o valor máximo, dependendo da faixaselecionada.

Todos os 4 Canais com Escala

Para que todos os quatro canais sejam configurados para operar com dados emescala, programe uma instrução com um comprimento de bloco igual a 00 e entrecom os valores correspondentes de escala para os quatro canais, como apresentadona tabela a seguir.

AB PLCs

4-11

Capítulo 4Programação do Módulo

Caso deseje: E o Canal EstáConfigurado para:

Então entre com:

Nenhum Canalcom Escala

± 10V0-10V1-5V

4-20mA

Um bloco com comprimento igual a 5Sem informações de escala

Menos de 4 Canais

± 10V

Um bloco com comprimento igual a 00Valores Correpondentes de EscalaValor Mínimo de Escala -4095 e Máximo +4095para o(s) canal(is) sem escala

com Escala 0-10V1-5V

4-20mA

Um bloco com comprimento igual a 00Valores Correpondentes de EscalaValor Mínimo de Escala 0 e Máximo 4095 para oscanais sem escala

Todos os 4 Canaiscom Escala

± 10V0-10V1-5V

4-20mA

Um bloco com comprimento igual a 00Valores Correpondentes de Escala

Palavra Limite da Transferência em Bloco - Controladores CLP-2

O objetivo da palavra limite é informar ao controlador para não procurar endereçosadicionais de transferência em bloco.

Você deve configurar essa palavra, entrando com uma palavra (16 bits) de zeros naárea de valores acumulados dos temporizadores/contadores, depois da palavra quecontém o último endereço da transferência em bloco.

Por exemplo, se o último endereço de dados da transferência em bloco, localizado naárea de valores acumulados da tabela de dados, for igual a 035, a palavra limite terácomo endereço 036. A figura 4.8 apresenta a estrutura da tabela de dados e umexemplo da instrução GET/PUT utilizada para programar uma palavra limite datransferência em bloco.

4-12

Capítulo 4Programação do Módulo

Figura 4.8Estrutura da Tabela de Dados e um Exemplo da Instrução GET/PUT para aPalavra Limite da Transferência em Bloco

Área de Valores Acumuladosde Temporizadores/Contadores

Endereço dos Dados da Transferência em Bloco

Último Endereço dos Dados da Transferência em Bloco

Endereço da Palavra Limite da Transferência em Bloco

Endereço Inicial para Armazenamento do Temporizador/Contador

Instrução da Palavra Limite da Transferência em Bloco

AB PLCs

4-13

Capítulo 4Programação do Módulo

Tempo de Atualização do Módulo

O tempo de atualização é definido como a quantidade de tempo que o módulo de saída leva para receber umavarredura da transferência em bloco e atualizar os quatro canais de saída. Consulte a Figura 4.9. O módulo de saídaatualiza os quatro canais em:

§ 8 milissegundos quando o formato de dados BCD e a escala são usados§ 1,6 milissegundos quando é utilizado o formato de dados binário e não há escala

A transferência em bloco do controlador é inibida durante esse tempo.

Figura 4.9Tempo de Atualização da Saída do Módulo

Recomendaçõessobre a Expansãodo Sistema – SomenteControladores CLP-2

Caso pretenda adicionar ao sistema outros módulos com capacidade detransferência em bloco, recomenda-se reservar algumas palavras na primeiraárea disponível dos temporizadores/contadores para os endereços datransferência em bloco. Isso elimina a necessidade de reconfigurar a tabela dedados.

Legenda:

X = Transferência em bloco inibidaenquanto a atualização está sendocompletada em 8 milissegundos, comBCD e escala, ou em 1,6 milissegundoscom binário e sem escala.

Y = Transferência em Bloco Habilitada

5-1

Capítulo 5

Dados de Entrada e Status do Módulo

Objetivos do Capítulo Esse capítulo apresenta informações sobre:

§ leitura de dados do módulo§ formato de dados da transferência em bloco de leitura

Leitura de Dados doMódulo

A programação da instrução Block Transfer Read (BTR) move o status e os dadosdo módulo para a tabela de dados do controlador em uma única varredura de E/S. Oprograma do controlador inicia a solicitação para a transferência de dados do módulopara o controlador.

As palavras transferidas contêm status do módulo, status do canal e dados de entradado módulo. O comprimento máximo requerido do arquivo de dados BTR é 5palavras.

Figura 5.1Atribuição de Palavras para a Instrução Block Transfer Read

Bit Decimal 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

Bit Octal 17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01 00

1 Dados de Entrada DAC do Canal 1

2 Dados de Entrada DAC do Canal 2

3 Dados de Entrada DAC do Canal 3

4 Dados de Entrada DAC do Canal 4

5 NãoUtilizado

Resetde E/S

Reservado Dados Válidos

Importante: Se o programa utilizar a instrução Block Transfer Read, os bits 06 e 07(os bits de solicitação de habilitar leitura e escrita) não deverão ser energizadossimultaneamente.

AB PLCs

5-2

Capítulo 5Dados de Entrada e Status doMódulo

Tabela 5.ADescrições de Palavra/Bit para Transferência em Bloco de Leitura

Palavra Bit Decimal (BitOctal)

Descrição

1 00-15(00-17)

Dados de Entrada DAC do Canal 1

2 00-15(00-17)

Dados de Entrada DAC do Canal 2

3 00-15(00-17)

Dados de Entrada DAC do Canal 3

4 00-15(00-17)

Dados de Entrada DAC do Canal 4

00-03

Quando energizado, indica que os dados inválidos do canal sãoenviados ao módulo. Esses bits não serão desenergizados até queuma transferência em bloco de escrita correta seja enviada. O bit 00corresponde ao canal 1, o bit 01 ao canal 2 e assim por diante.

5 04-13(04-15)

Reservado

14 (16)É o bit de Reset de E/S. Quando energizado, indica que ocontrolador está no modo TEST ou PROGRAM (por exemplo, osdados da transferência em bloco não estão sendo escritos para omódulo).

As quatro primeiras palavras da instrução Block Transfer Read apresentam os 12bits de dados enviados aos conversores de digital para analógico (DACs) do módulo.Essas quatro palavras aparecem no formato binário de 12 bits, independentemente domodo de operação do módulo (BCD ou binário de 12 bits).

A quinta palavra contém o status de cada palavra DAC; isto é, informa se os dadosestão fora da faixa ou se a escala está programada de forma incorreta. Essa palavratambém indica se a função I/O RESET foi acionada (quando o controlador está nomodo PROG/TEST ou RUN).

6-1

Capítulo 6

Calibração do Módulo de Saída

Objetivos do Capítulo Esse capítulo traz informações sobre como calibrar o módulo de saída.

Ferramentas eEquipamentos deTeste

A Tabela 6.A lista as ferramentas e os equipamentos de teste requeridos para acalibração do módulo.

Tabela 6.AEquipamentos de Teste

Usado em: Equipamento Descrição

Versões de Tensão Voltímetro de 5,5 dígitos Precisão Mínima de 0,01%

4 Resistores de Carga 1,0K ou maior, 0,25W, 1,0% (cód. cat. 628217-01)

Versões de Corrente 4 Resistores de Carga 250 ohm ou maior, 0,25W, 0,01% (cód. cat.940719-01)

Versões de Corrente e TensãoChave de relojoeiro

ou chave de fenda para ajuste de

potenciômetro

Newark Electronics500 north Pulaski Road

Chicago, IL 60624

Cartão Extensor da Placa de Fundo Cód. Cat. 1771-EX

Calibração do Módulo O módulo de saída analógica já vem calibrado de fábrica. Se for necessáriocalibrar novamente o módulo, você deve fazer isso em um chassi de E/S. Omódulo precisa se comunicar com o controlador. A calibração consiste de duastarefas:

§ preparar o módulo para a calibração§ calibrar cada canal

O procedimento de calibração para o módulo de saída com a versão de tensão édiferente do procedimento de calibração para o módulo com a versão de corrente.Consulte o item relacionado ao seu módulo.

ATENÇÃO: Não tente realizar a calibração sem ler e entendercompletamente o procedimento. Além disso, não tente calibrar essemódulo em um sistema operacional.

AB PLCs

6-2

Capítulo 6Calibração do Módulo de Saída

Módulo de Saídaem Tensão(1771-OFE1)

Preparação para a Calibração

1. Desligue o controlador e a alimentação do chassi de E/S.

2. Remova o sistema basculante de conexão.

3. Remova o módulo de saída analógica do chassi de E/S.

4. Remova as coberturas do módulo.

5. Conecte o cartão extensor da placa de fundo (cód. cat. 1771-EX) à placa docircuito.

6. Insira o conjunto cartão extensor/placa do circuito no chassi de E/S.

7. Reinstale o sistema basculante de conexão.

Importante: Se você possui um sistema basculante de conexão extra, você podequerer trocá-lo pelo sistema atual do módulo. Você pode utilizar esse sistema extrapara realizar testes a fim de evitar a desconexão dos fios do dispositivo analógico.

Importante: A precisão desse procedimento de calibração depende da precisão dosresistores de carga. Utilize resistores com tolerância de 1,0%. Você deve ser capazde obter tensões de ±1mV. Para obter uma maior precisão, utilize resistores de cargacom tolerâncias menores que 1,0%.

Utilize resistores de carga com valores de 1K ohms. Para obter uma maior precisão,você pode substituir o resistor de 1K ohm por um resistor que mais se aproxime dacarga do seu dispositivo.

Procedimento de Calibração

1. Desconecte os fios do dispositivo analógico do sistema basculante do módulo, sevocê não estiver utilizando um sistema basculante extra para a calibração.

2. Conecte um resistor de 1K ou maior no canal 1 (os dois parafusos superiores naFigura 6.1) do sistema basculante de conexão.

3. Conecte mais três resistores nos outros três canais do sistema basculante, comona etapa 2 (Figura 6.1).

4. Posicione os jumpers de configuração de Último Estado (Figura 6.2) na posiçãoMAX (se ainda não estiverem).

5. Selecione a faixa de saída ±10V, posicionando os quatro jumpers deconfiguração na posição apresentada na Figura 6.3.

6-3

Capítulo 6Calibração do Módulo de Saída

6. Conecte o voltímetro nos dois parafusos do sistema basculante (canal 1). Oprimeiro parafuso é positivo e o segundo é negativo.

7. Ligue o controlador, o chassi de E/S e o terminal industrial.

Figura 6.1Posicionamento do Resistor no Sistema Basculante de Conexão

Figura 6.2Jumpers de Configuração de Último Estado

Sistema Basculante de Conexão

Resistores de1K ou Maior

Canal 1

Canal 2

Canal 3

Canal 4

Placa de Circuito Impresso Vista Superior

Posicione os jumpers como necessário

Manter Último Estado

Frontaldo

Módulo

AB PLCs

6-4

Capítulo 6Calibração do Módulo de Saída

Figura 6.3Localização dos Jumpers de Configuração e Potenciômetros do Resistor

8. Posicione o controlador no modo TEST ou PROG.

9. Selecione a escala plena de saída (+10V) através dos dados da transferência embloco de escrita ou posicionando os jumpers de configuração de último estadona posição MAX.

10. Ajuste R29 em 10V ±1mV.

11. Selecione a saída -10V através dos dados da transferência em bloco de escritaou posicionando os jumpers de configuração de último estado na posição MIN.

12. Ajuste R28 para metade da diferença entre -10V e a leitura inicial.

Jumpers de Configuração(ajuste para escala de ± 10V)

Potenciômetros do Resistor

Canal 1

Canal 2

Canal 3

Canal 4

Parafusos de Ajuste

6-5

Capítulo 6Calibração do Módulo de Saída

13. Selecione novamente a escala plena de saída (+10V) através dos dados datransferência em bloco de escrita ou posicionando os jumpers de configuraçãode último estado na posição MAX.

14. Ajuste novamente R29 em 10V ±1mV.

15. Conecte novamente o voltímetro aos parafusos apropriados no sistemabasculante de conexão. Repita as etapas de 9 a 14 para os canais 2, 3 e 4, atéobter a tolerância desejada. A Tabela 6.B lista os potênciometros do resistoradequados para cada canal.

Tabela 6.BPotênciometros do Resistor

Canal Potênciometros do Resistor

1 R28, R29

2 R43, R44

3 R60, R61

4 R77, R78

16. Desligue a alimentação do módulo.

17. Volte os jumpers de configuração de Último Estado à posição que seencontravam antes de iniciar a calibração.

18. Volte os jumpers de configuração de canal às posições originais.

19. Remova o cartão extensor e coloque novamente a placa de circuito ao módulo.

20. Coloque novamente as coberturas do módulo.

21. Coloque o módulo novamente na gaveta de E/S.

22. Conecte novamente os fios do dispositivo analógico (ou o sistema basculanteoriginal, se utilizado).

O módulo está devidamente calibrado e pronto para usar.

AB PLCs

6-6

Capítulo 6Calibração do Módulo de Saída

Módulo de Saídaem Corrente(1771-OFE2)

Preparação para a Calibração

1. Desligue o controlador e a alimentação do chassi de E/S.2. Remova o módulo de saída analógica do chassi de E/S.3. Remova as coberturas do módulo.4. Conecte o cartão extensor da placa de fundo (cód. cat. 1771-EX) à placa do

circuito.5. Insira o conjunto cartão extensor/placa do circuito no chassi de E/S.6. Reinstale o sistema basculante de conexão.

Calibração do Canal

1. Desconecte os fios do dispositivo analógico do sistema basculante do módulo, se você não estiver utilizando um sistema basculante extra para a calibração.

Importante: Se você possui um sistema basculante de conexão extra, você podequerer trocá-lo pelo sistema atual do módulo. Você pode utilizar esse sistema extrapara realizar testes a fim de evitar a desconexão dos fios do dispositivo analógico.

Importante: A precisão desse procedimento de calibração depende da precisão dosresistores de carga. Utilize resistores com tolerância de 0,01%. Você deve ser capazde obter tensões de ±2mV. (Se você utilizar resistores com valor diferente de 250ohms, você deve ser capaz de obter tensões de ±0,05%. Para obter uma maiorprecisão, utilize resistores de carga com tolerâncias menores que 0,01%.

Utilize resistores de carga com valores de 250 ohms. Para obter uma maior precisão,utilize um resistor que mais se aproxime da carga do seu dispositivo.

2. Conecte um resistor de 250 ohms no canal 1 (os dois parafusos superiores) do

sistema basculante de conexão.

3. Conecte mais três resistores de 250 ohms nos outros três canais do sistemabasculante, como na etapa 2 (Figura 6.4).

6-7

Capítulo 6Calibração do Módulo de Saída

Figura 6.4Posicionamento do Resistor no Sistema Basculante de Conexão 4. Posicione os jumpers de configuração de Último Estado (Figura 6.5) na posição

MAX (se ainda não estiverem).

Figura 6.5Jumpers de Configuração de Último Estado na Posição MAX

Sistema Basculante de Conexão

Resistores de250 ohms

Canal 1

Canal 2

Canal 3

Canal 4

Placa de Circuito Impresso Vista Superior

Posicione os jumpers como necessário

Manter Último Estado

Frontaldo

Módulo

AB PLCs

6-8

Capítulo 6Calibração do Módulo de Saída

5. Conecte o voltímetro nos dois parafusos do sistema basculante (canal 1). O

primeiro parafuso é positivo e o segundo é negativo.

6. Ligue o controlador, o chassi de E/S e o terminal industrial.

7. Posicione o controlador no modo TEST ou PROG.

8. Selecione a escala plena de saída (+20mA) através dos dados da transferênciaem bloco de escrita ou posicionando os jumpers de configuração de últimoestado na posição MAX.

9. Ajuste R29 em +5V (20mA) ±2mV (Figura 6.6).

10. Selecione a saída +4mA (1V - escala mínima) através dos dados datransferência em bloco de escrita ou posicionando os jumpers de configuraçãode último estado na posição MIN.

11. Ajuste R28 para 3/4 da diferença entre 1V e a leitura inicial da escala mínima.

6-9

Capítulo 6Calibração do Módulo de Saída

Figura 6.6 Localização dos Potênciometros do Resistor

12. Selecione novamente a escala plena de saída (+20mA) através dos dados datransferência em bloco de escrita ou posicionando os jumpers de configuraçãode último estado na posição MAX.

13. Ajuste R29 em 5V ±2mV.

14. Conecte novamente o voltímetro aos parafusos apropriados no sistemabasculante de conexão. Repita as etapas de 8 a 13 para os canais 2, 3 e 4, atéobter a tolerância desejada. A Tabela 6.C lista os potênciometros do resistoradequados para cada canal.

Potenciômetros do Resistor

Canal 1

Canal 2

Canal 3

Canal 4

Parafuso de Ajuste

AB PLCs

6-10

Capítulo 6Calibração do Módulo de Saída

Tabela 6.CPotênciometros do Resistor

Canal Potênciometros do Resistor

1 R28, R29

2 R43, R44

3 R60, R61

4 R77, R78

15. Remova o cartão extensor e coloque novamente a placa de circuito ao módulo.

16. Volte os jumpers de configuração de Último Estado à posição original.

17. Coloque novamente as coberturas do módulo.

18. Coloque o módulo novamente na gaveta de E/S.

19. Conecte novamente os fios do dispositivo analógico (ou o sistema basculanteoriginal, se utilizado).

O módulo está devidamente calibrado e pronto para usar.

Módulo de Saídaem Corrente(1771-OFE3)

Preparação para a Calibração

1. Desligue o controlador e a alimentação do chassi de E/S.

2. Remova o módulo de saída analógica do chassi de E/S.

3. Remova as coberturas do módulo.

4. Conecte o cartão extensor da placa de fundo (cód. cat. 1771-EX) à placa docircuito.

5. Reinstale o sistema basculante de conexão.

Calibração do Canal

1. Desconecte os fios do dispositivo analógico do sistema basculante do módulo.

Importante: Se você possui um sistema basculante de conexão extra, você podequerer trocá-lo pelo sistema atual do módulo. Você pode utilizar esse sistema extrapara realizar testes a fim de evitar a desconexão dos fios do dispositivo analógico.

6-11

Capítulo 6Calibração do Módulo de Saída

Importante: A precisão desse procedimento de calibração depende da precisão dosresistores de carga. Utilize resistores com tolerância de 0,01%. Você deve ser capazde obter tensões de ±5mV. (Se você utilizar resistores com valor diferente de 250ohms, você deve ser capaz de obter tensões de ±0,05%). Para obter uma maiorprecisão, utilize resistores de carga com tolerâncias menores que 0,01%.

Para obter uma maior precisão, utilize um resistor que mais se aproxime da carga doseu dispositivo. 2. Conecte um resistor de 250 ohms no canal 1 (os dois parafusos superiores) do

sistema basculante de conexão.

3. Conecte mais três resistores de 250 ohms nos outros três canais do sistemabasculante (Figura 6.4).

4. Posicione os jumpers de configuração de Último Estado (Figura 6.5) na posiçãoMAX (se ainda não estiverem).

5. Conecte o voltímetro nos dois parafusos do sistema basculante (canal 1). Oprimeiro parafuso é positivo e o segundo é negativo.

6. Ligue o controlador, o chassi de E/S e o terminal industrial.

7. Posicione o controlador no modo TEST ou PROG.

8. Selecione a escala plena de saída (+50mA) através dos dados da transferênciaem bloco de escrita.

9. Ajuste R29 em +12,5V (50mA) ±5mV (Figura 6.6).

10. Repita as etapas 8 e 9 para os canais 2, 3 e 4. Ajuste como necessário paraobter a tolerância desejada. Os potênciometros associados do resistor sãoapresentados na Figura 6.6.

Tabela 6.DPotênciometros do Resistor

Canal Potênciometro do Resistor

1 R29

2 R44

3 R61

4 R78

11. Remova o cartão extensor e a placa de circuito ao módulo.

12. Volte os jumpers de configuração de Último Estado à posição original.

AB PLCs

6-12

Capítulo 6Calibração do Módulo de Saída

13. Coloque novamente as coberturas do módulo e insira o módulo no chassi deE/S.

14. Conecte novamente os fios do sistema basculante (ou o sistema basculanteoriginal, se utilizado).

O módulo está devidamente calibrado e pronto para usar.

7-1

Capítulo 7

Localização de Falhas e Diagnósticos

Objetivos do Capítulo Esse capítulo explica como usar os indicadores no frontal do módulo e os bits dediagnóstico nas palavras de status de transferência em bloco de leitura paralocalizar falhas no módulo.

Interpretando asLuzes Indicadoras

O painel frontal do módulo possui um LED verde de operação (RUN) e umvermelho de falha (FAULT) (figura 7.1). Na energização, o LED de falhapermanece aceso durante um auto teste do módulo. Se uma falha for detectadainicialmente ou posteriormente, o LED de falha permanece aceso. Se não fordetectada, esse LED se apaga e o LED de operação (verde) acende e permaneceaceso. As causas mais prováveis de falha no módulo e as ações corretivas sãomostradas na tabela 7.A.

Figura 7.1Indicadores de Diagnóstico

AB PLCs

7-2

Capítulo 7Localização de Falhas eDiagnósticos

Tabela 7.AQuadro de Localização de Falhas

Leds indicadores Causas mais prováveis Ação recomendada

O LED RUN (verde) nãoacende

• Sem alimentação.

• Mau funcionamento dofusível interno

• Verifique o chassi de E/S.

• Desligue a alimentação para ochassi de E/S. Remova e insiranovamente o módulo no chassi.Ligue a alimentação para omódulo.

O LED FAULT (vermelho)está continuamente acesocom o controlador nosmodos de operação eprogramação

Partida sem sucesso

• Falha na memóriaEEPROM

• Falha de checksum

• Desligue e ligue a alimentação. • Se necessário, substitua o módulo.

As transferências embloco não estão sendorealizadas

• Instruções Block Transferprogramadasincorretamente

• O módulo falhou o autodiagnóstico

• Verifique o programa do usuário

• Desligue e ligue a alimentação.

• Se necessário, substitua o módulo.

Palavras deDiagnóstico deTransferência emBloco de Leitura

O módulo permite uma transferência em bloco de leitura de cinco palavras para oprograma rudimentar ou depuração de hardware (Figura 7.2). Se a solicitação deuma transferência em bloco de leitura for feita para mais ou menos do que cincopalavras, o módulo não vai realizar a transferência em bloco de leitura.

Figura 7.2Configuração de Palavra para a Transferência em Bloco de Leitura

Bits em decimal 15 14 13 12 11 10 09 08 07 06 05 04 03 02 01 00

Bits em octal 17 16 15 14 13 12 11 10 07 06 05 04 03 02 01 00

Palavra 1 Dados de Entrada D/A Canal 1

2 Dados de Entrada D/A Canal 2

3 Dados de Entrada D/A Canal 3

4 Dados de Entrada D/A Canal 4

5 Não utilizado Resetde E/S

Reservado Dados Válidos

Importante: O programa do usuário que utiliza a transferência em bloco de leituradeve garantir que os bits 06 e 07 (bits de solicitação de habilitar leitura ou habilitarescrita) do MCB não sejam configurados simultaneamente.

7-3

Capítulo 7Localização de Falhas eDiagnósticos

As primeiras quatro palavras da transferência em bloco de leitura mostram os 12bits de dados enviados aos conversores de digital para analógico (D/A). Asprimeiras quatro palavras da transferência em bloco de leitura aparecem no formatobinário de 12 bits independentemente do modo de operação do módulo (BCD oubinário de 12 bits).

A quinta palavra indica o estado de cada palavra D/A; isto é, se os dados estão forada faixa ou a escala está indevidamente programada. Indica também que estáacontecendo a desenergização de E/S (quando o controlador está no modo PROG,TEST ou RUN).

Palavra Bits Descrição

5Bits 00-03

Quando energizado, indicam que dados de canais inválidosforam enviados ao módulo. Esses bits não sãodesenergizados até que uma transferência em bloco deescrita adequada seja enviada. O bit 03 corresponde aocanal 4, o bit 02 ao canal 3 e assim por diante.

Bit 16É o bit de desenergização de E/S. Quando energizado,indica que o controlador está no modo TEST ou PROGRAM(por exemplo os dados da transferência em bloco não foramescitos para o módulo).

AB PLCs

A-1

Apêndice A

Especificações

Saídas por módulo 4 saídas individuais e isoladas

Localização do módulo Chassi 1771 de E/S - 1 ranhura

Faixas de tensão de saída (nominais) - 1771-OFE1

+1 a +5Vcc-10 a +10Vcc0 a +10Vcc

Corrente de saída (máxima) 10mA por canal no modo de tensão (1771-OFE1)

Faixas de corrente de saída (nominais) +4 a +20mA (1771-OFE2)0 a +50mA (17771-OFE3)

Resolução digital Binário de 12 bits - 1 parte em 4095

Capacidade de saída 0,01µF (Saídas de tensão)

0,022µF (Saídas de corrente)

Impedância de saída <0,25 ohms para saídas de tensão exclusivas daresistência da fiação de contato>1,5 mega ohms para saídas de corrente

Impedância de malha máxima no modo decorrente

1771-OFE2 - Até 1200 ohms de resistência decarga1771-OFE3 - Até 400 ohms de resistência de carga

Proteção de sobrecarga de saída Todas as saídas são protegidas contra as condiçõesde carga de curto-circuito para não exceder 1 minuto

Alimentação da placa de fundo 1771-OFE1 - 1,50A1771-OFE2 - 1,50A1771-OFE3 - 2,50A

Dissipação de potência 1771-OFE1 - 7,9W1771-OFE2 - 7,9W1771-OFE3 - 13,1W

Dissipação térmica 1771-OFE1 - 26,9 BTU/hr1771-OFE2 - 26,9 BTU/hr1771-OFE3 - 44,5 BTU/hr

Isolação 1000V rms entre os canais de saídaTestado a 1500V (transiente) durante 1s entre ocircuito de saída e a lógica do controle (lado dosistema)

Conversor D/A - Tempo de configuração eespecificações

0,8 ms máximo para carga resistiva

Taxa de varredura interna 8,0ms para todos os canais utilizando dados emBCD e valores em escala1,6ms para todos os canais utilizando dados nomodo binário e sem escala

Precisão (incluindo linearidade, ganho eoffset a 25ºC)

+0,1% da escala total+1/2 LSD (Modo BCD)+1/2 LSB (Modo BINÁRIO)

Coeficiente de temperatura +50ppm/ ºC da faixa de escala total

Condições ambientais Temperatura operacional: Temperatura de armazenagem: Faixa de umidade:

0ºC a +60ºC (+32oF a +140oF)-40ºC a +85ºC (-40oF a +185oF)5% a 95% (sem condensação)

Sistema basculante de conexão Cód. cat. 1771-WC

Torque do parafuso 7-9 lbs.-polegadas

B-1

Apêndice B

Block Transfer com Mini-ControladoresCLP-2 e CLP-2/20

Instruções GETMúltiplo

A programação de instruções GET múltiplo (get-get) é similar às instruções blocktransfer programadas para outros controladores CLP-2. Os mapeamentos da tabelade dados são idênticos e a maneira como as informações são endereçadas earmazenadas na memória do controlador é a mesma. A única diferença está na formade configurar as instruções Block Transfer Write no programa.

Para as instruções GET múltiplo (get-get) são utilizadas linhas lógicas individuais aoinvés de uma única linha com uma instrução block transfer. Um exemplo de linhacontendo instruções GET múltiplo é apresentado na Figura B.1 e é descrito nosparágrafos a seguir.

Linha 1Essa linha é utilizada para ajustar quatro condições:§ Instrução EXAMINE ON (113/02) - Essa é uma instrução opcional. Quando

utilizada, indica que as transferências em bloco serão iniciadas quando ocorreruma determinada ação. Se essa instrução não for utilizada, as operações detransferência em bloco serão iniciadas a cada varredura de E/S.

§ Primeira instrução GET (030/120) - Identifica o endereço físico do módulo (120)por gaveta, grupo e ranhura e onde os dados estão armazenados na área da tabelade dados (030).

§ Segunda instrução GET (130/060) - Apresenta o endereço da primeira palavra doarquivo (060), que indica para ou de onde os dados serão transferidos. Oendereço do arquivo é armazenado na palavra 130, 1008 acima do endereço dedados.

§ Instrução OUTPUT ENERGIZE (012/07) - Habilita a operação de transferênciaem bloco de leitura. Se todas as condições da linha forem verdadeiras, o bit dehabilitado da transferência em bloco de leitura (07) é energizado no byte decontrole da tabela imagem de saída. Esse byte contém o bit de habilitado deleitura e o número de palavras a serem transferidas. A instrução OUTPUTENERGIZE é definida como segue:§ “0” indica que é uma instrução de saída§ “1” indica o endereço da gaveta de E/S§ “2” indica a localização do grupo de módulo dentro da gaveta§ “07” indica que o módulo está na ranhura inferior e que está é uma operação

de transferência em bloco de leitura (se for uma operação de transferênciaem bloco de escrita, “07” deve ser substituído por “06”)

Importante: O endereço 012/07 da instrução OUTPUT ENERGIZE, nesseexemplo, indica que o módulo está na ranhura 0. O endereço poderia ser 012/17 queindica que o módulo está na ranhura 1 (012/06 ou 012/16 para uma operação deescrita).

AB PLCs

B-2

Apêncide BBlock Transfer com Mini-Controladores CLP-2 e CLP-2/20

Linhas 2 e 3

Essas instruções OUTPUT ENERGIZE (012/01 e 012/02) definem o número depalavras a serem transferidas. Essa definição é obtida ajustando-se o bitcorrespondente no byte de controle da tabela imagem de saída. O bit binário utilizado(bits 01 e 02 energizados) é equivalente a seis palavras ou canais e é apresentado emnotação binária como 110.

Resumo da Linha

Uma vez completada a operação de transferência em bloco de leitura, o controladorenergiza automaticamente o bit 07 no byte de status da tabela imagem de entrada earmazena o comprimento do bloco dos dados transferidos.

Figura B.1Instruções GET Múltiplo

Byte de Controle da tabela imagemde saída que contém o bit de habilitadoda instrução Block Transfer Read e ocomprimento de bloco em código binário

Endereço de dados que contém o endereço do módulo em BCD

Primeiro arquivo,Destino dos dadostransferidos

Byte de status da tabela imagem deentrada que contém o bit de executado

Local de armazenamento que contémo endereço do arquivo em BCD

R = Leitura 07 = Bit

Bytede Status

Bytede Status

Tabela de Dados

Tabela Imagemde Saída

Área de Valoresacumulados de

temporizadores/contadores

Tabela Imagemde Entrada

Área de valorespré-selecionados de

temporizadores/contadores

B-3

Apêncide BBlock Transfer com Mini-Controladores CLP-2 e CLP-2/20

O módulo de saída é capaz de transferir até 13 palavras em uma única varredura. Onúmero de palavras transferidas é determinado pelo comprimento de blocointroduzido no byte de controle da tabela imagem de saída.

Os bits no byte de controle da tabela imagem de saída (Bits 00-05) devem serprogramados para especificar um valor binário igual ao número de palavras a seremtransferidas.

Por exemplo, a Figura B.2 mostra um exemplo: se o módulo de saída está ajustadopara transferir cinco palavras, você deve energizar os bits 00 e 02 do byte decontrole inferior da tabela imagem de saída. O equivalente binário para 5 palavras é000101.

Figura B.2Ajuste do Comprimento de Bloco

Númerode Palavras a

Padrão de Bit BinárioByte Inferior da Tabela Imagem de Saída

serem Transferidas 05 04 03 02 01 00

Ajuste de Fábrica 0 0 0 0 0 0

1 0 0 0 0 0 1

2 0 0 0 0 1 0

3 0 0 0 0 1 1

4 0 0 0 1 0 0

5 0 0 0 1 0 1

6 0 0 0 1 1 0ê ê ê ê ê ê ê

13 0 0 1 1 0 1

Ajuste doComprimento deBloco (somenteInstruções GETMúltiplo)

Bit de habilitado da transferênciaem bloco de leitura

Lê 5 palavras do módulo

Somente para operaçõesativas de transferência em bloco

Tabela de Dados

Byte deControle

Tabela Imagem de SaídaByte de controle da tabela imagem desaída que contém o bit de habilitado da instrução Block Transfer Read e ocomprimento do bloco em código binário

Endereço dos dados que contém oendereço do módulo em BCD

AB PLCs

C-1

Apêndice C

Formatos da Tabela de Dados

Código Decimal de 4Dígitos (BCD)

O formato BCD de 4 dígitos utiliza uma combinação de 16 dígitos binários pararepresentar um número decimal de 4 dígitos de 0000 a 9999 (Figura C.1). Oformato BCD é utilizado quando os valores de entrada devem ser visualizados pelooperador. Cada grupo de quatro dígitos binários é utilizado para representar umnúmero de 0 a 9. Os valores para cada grupo de dígitos são 20, 21, 22 e 23 (TabelaC.A). O equivalente decimal para um grupo de quatro dígitos binários édeterminado pela multiplicação do dígito binário pelo seu valor correspondente epela adição desses números.

Figura C.1Código Decimal de 4 Dígitos

C-2

Apêncide CFormatos da Tabela de Dados

Tabela C.ARepresentação BCD

Valor Equivalente23 (8) 22 (4) 21 (2) 20 (1) Decimal

0 0 0 0 0

0 0 0 1 1

0 0 1 0 2

0 0 1 1 3

0 1 0 0 4

0 1 0 1 5

0 1 1 0 6

0 1 1 1 7

1 0 0 0 8

1 0 0 1 9

Número Inteirocom Sinal

O número inteiro com sinal é uma forma de transferir números para o controlador.Deve ser utilizado com o CLP-2 ao realizar cálculos no controlador. Não pode serusado para manipular valores binários de 12 bits ou valores negativos.

Exemplo: O número binário a seguir é igual ao número decimal 22.

101102 = 2210

O método de número inteiro com sinal posiciona um bit extra (bit de sinal) na posiçãomais à esquerda e permite que esse bit determine se o número é positivo ou negativo. Onúmero é positivo se o bit de sinal for 0 e negativo se o bit de sinal for 1. Utilizando ométodo de número inteiro com sinal:

0 10110 = +221 10110 = -22

AB PLCs

C-3

Apêncide CFormatos da Tabela de Dados

Binário comComplemento de Dois

O binário com complemento de dois é utilizado com os controladores CLP-3 aorealizar cálculos matemáticos internos para o controlador. Complementar um númerosignifica alterá-lo para um número negativo. Por exemplo, o número binário a seguiré igual ao decimal 22.

101102 = 2210

Primeiro, o método de complemento de dois posiciona um bit extra (bit de sinal) naposição mais à esquerda e permite que esse bit determine se o número é positivo ounegativo. O número é positivo se o bit de sinal for 0 e negativo se o bit de sinal for 1.Utilizando o método de complemento:

0 10110 = 22

Para obter um número negativo através do complemento de dois, você deve invertercada bit da direita para a esquerda, depois do primeiro “1”.

No exemplo acima:

0 10110 = +22

O complemento de dois seria:

1 01010 = -22

Observe que na representação acima para +22, a partir da direita, o primeiro dígito é0, não invertido; o segundo dígito é 1, não invertido. Todos os dígitos depois desse umsão invertidos.

Se um número negativo é dado no complemento de dois, seu complemento (umnúmero positivo) é encontrado da seguinte forma:

1 10010 = -140 01110 = +14

Todos os bits da direita para a esquerda são invertidos depois que o primeiro “1” édetectado.

O complemento de dois de 0 não é encontrado, uma vez que “1”sempre é encontradono número. Então, o complemento de dois de 0 é 0.

I-1

Índice Remissívo

Aaterramento, 2-10

BBlock Transfer Read, 5-1Block Transfer Write, 1-2, 1-3Buffer de dados, 4-2, 4-7

CCalibração

Ajuste do potenciômetro doresistor, 6-5

Ferramentas, 6-1Localização do potenciômetro doresistor, 6-4, 6-9Preparação, Módulo de Saída em

Corrente, 6-6, 6-10Preparação, Módulo de Saída em

Tensão, 6-2Características, 1-1Comprimento do Bloco, 4-10Conexões

Cartão extensor, 6-2, 6-6Dispositivos do usuário, 2-9

ConfiguraçãoEscala, 3-6Jumpers, 2-3Palavra, 3-3

Configuração do módulo, 3-1Considerações de pré-instalação, 2-1

DDados do Buffer, 4-2, 4-7Descrição do módulo, 1-1Diagnósticos, 4-2, 7-1

EEscala, 3-6

Valores máximo e mínimo, 3-6Equipamentos de teste, 6-1Exemplos de programa, 4-2, 4-7, 4-8

FFaixas de saída, 1-2Formato de dados

BCD, 3-4Binário, 3-4Binário com complemento de

dois, C-3Código decimal de 4 dígitos, C-1Número inteiro com sinal, C-2

Formatos de programação, BlockTransfer

Instruções GET múltiplo, CLP-2e -2/20, B-1Controlador CLP-2, 4-2Controlador CLP-3, 4-6Controlador CLP-5, 4-8

JJumpers de configuração de últimoestado, 2-3

IInstalação do módulo, 2-1, 2-7

LLED indicador de falha, 2-11, 7-1Localização de falhas do módulo,7-2Localização do módulo, 2-2

PPalavra

de configuração, 3-3de escala, 3-6Limite da transferência em bloco,4-11

Palavras de status, RBT, 7-1Polaridade de dados, 3-3, 4-10Preparação para calibração, 6-2, 6-6, 6-10Presilhas de codificação, 2-8

AB PLCs

I-2

Índice Remissívo

Rrecomendações de expansão dosistema, 4-13requisitos de alimentação, 2-1requisitos de cabo, 2-10

SSistema basculante de conexão, 2-9,6-2, 6-6, 6-10

TTempo de atualização, 4-13Transferência em bloco

Escrita, 4-2, 4-7, 4-8, 4-9Formato de programação, 4-1Instruções GET múltiplo, B-1Leitura, 4-2, 7-2Palavra limite, 4-11

A Rockwell Automation ajuda seus clientes a obter um melhor retorno sobre o investimento, oferecendo-lhesmarcas líderes de automação industrial e criando uma grande variedade de produtos fáceis de integrar. Essesprodutos são suportados por recursos técnicos locais disponíveis em todo o mundo, por uma rede global defornecedores de soluções para sistemas e pelos avançados recursos tecnológicos da Rockwell.

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Publicação 1771-6.5.30PT – Março, 1994 Ref.: 155115-64AB PLCs