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Mercado de Trabalho e Formação - Brasil século XXI: Um Estudo no Município de Cotia FMS PROJETO DE PESQUISA Autor(a): Elisabete Jorgino Ferreira Coelho Ano: 2010

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Mercado de Trabalho e Formação - Brasil

século XXI: Um Estudo no Município de Cotia

– FMS

PROJETO DE PESQUISA

Autor(a): Elisabete Jorgino Ferreira Coelho

Ano: 2010

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Trabalho exigido como avaliação da Disciplina

Métodos de Investigação e Escrita Científica, sob

orientação da Profa. Dra. Suely Galli do

Programa de Mestrado em Ciências da

Educação na Especialidade de Administração

Escolar.

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Título do trabalho: Mercado de Trabalho e Formação – Brasil século XXI: Um Estudo no Município de Cotia – FMS. Autor(a): Elisabete Jorgino Ferreira Coelho Instituição: Faculdade Mario Schenberg

Programa de Mestrado em Ciências da Educação na Especialidade de

Administração Escolar Cotia, São Paulo, 2010

Docente Responsável: Profa. Dra. Suely Galli Soares

Projeto de Pesquisa

Título: Mercado de Trabalho e Formação – Brasil século XXI: Um Estudo no

Município de Cotia – FMS.

INTRODUÇÃO:

Formada em ciências exatas e humanas, atuo aproximadamente 20 anos na área

de Recursos Humanos, passando por todos os sub-sistemas tendo a

oportunidade de participar da implantação destes, em uma multinacional européia

foi quando consolidei a conexão entre a prática e a teoria. Sempre em contatos

com os profissionais nas organizações, seja na área administrativo-financeiro, seja

no Recursos Humanos o destino se encarrega de inovar minha carreira onde nos

últimos 6 anos aproximadamente, atuo como Headhunter “caça talentos”,

voltado para os seguintes segmentos: indústria automobilística, eletroeletrônico,

construção civil e agregados, estando do outro lado da mesa enxergando a

dificuldade da recolocação de profissionais, ora por força da carreira desenvolvida,

ora por força do perfil comportamental do qual é responsável pelo índice crescente

de reprovação dos executivos em processos seletivos nos últimos anos. Ainda

neste período ingresso na docência universitária ministrando aulas das duas áreas

de formação e experiência. Isto estimula o desenvolvimento da pesquisa nesta

linha de mercado de trabalho e formação com o objetivo de auxiliar a carreira

destes protagonistas, para melhorar detalhar a linha de pesquisa dar-se-á inicio no

próximo parágrafo o relato.

As mudanças tecnológicas trouxeram grandes transformações nos modelos de

produção, exigindo cada vez mais um conhecimento especializado para atuar

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neste cenário complexo a fim de competir no mercado do trabalho, o jovem por

sua vez, deve prepara-se para inserir neste novo modelo, agregado ao perfil

apresentado por boa parte da faixa etária entre 16 à 25 anos, pois carregam as

seguintes habilidades: domínio em tecnologia de ponta, curiosidade pelo novo,

rapidez, imediatismo o que nesta última habilidade vem não contribuir para uma

carreira sólida. Os jovens acompanham mudanças porém não transformam as

informações recebidas e testadas em conhecimentos, não consolidando a área

devido a rapidez e a corrida por resultados atropela o velho planejamento não

contribuindo na pesquisa e validação das informações atingindo a utopia de que

estas informações são relevantes para o desenvolvimento deste na sociedade.

O desemprego hoje é um problema que afeta uma parcela significativa da

população e uma nova onda de qualificação profissional leva as instituições de

formação técnica e superior a rever seus currículos e programas na tentativa de

adequar as novas demandas por mão de obra qualificada.

A preocupação não limita-se a novos cursos ou profissões, tendo outro foco

no desenvolvimento deste novo líder, transformar o jovem à adaptabilidade dos

cenários corporativos, desenvolver perfis comportamentais resilientes não é tarefa

nada fácil para o jovem de hoje o que atrelado a isto o senso crítico, que cada vez

mais esta escasso nos jovens, ao longo dos anos morreu na sociedade. Sobre

esta reflexão:

“...O sofrimento humano mediatizado pela sociedade de informação

está transformado numa telenovela interminável em que as cenas

dos próximos capítulos são sempre diferentes e sempre iguais às

cenas dos capítulos anteriores. Esta trivialização traduz-se na morte

do espanto e da indignação. E esta, na morte do inconformismo e

sua rebeldia.” Santos, 1989.

Boaventura descreve adequadamente a situação da cidadania nos dias atuais, na

sua Pedagogia do Conflito provocando o jovem a movimentar-se.

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Pelo fato do jovem ser o futuro se faz necessário a reflexão sobre formação

adequada para todos com destino a inserção adequada no mercado de trabalho.

As preocupações que motivam este estudo é a forma como o jovem esta se

comportando neste meio mediante a escolha de sua carreira e ainda como se

sente nesta locomotiva de conhecimento que hoje está disponibilizado pela

Internet com informações das mais diversas áreas e setores do mercado

industrial, comercial e de serviços..

Questionamos também quais as diretrizes que este jovem deve ter para melhor se

preparar para o mercado de trabalho, criando um mecanismo avaliativo quando do

ingresso deste jovem na Instituição de Ensino a fim de minimizar futuros

profissionais frustrados ou instável no mercado de trabalho, identificar qual a

vocação, quais suas habilidades e o que poderá fazer bem feito é um dos

principais pontos de partida para a escolha do curso universitário e

consequentemente sua carreira.

A LDB prevê em seus Princípios e Fins da Educação nacional, onde relata a Lei

de Diretrizes e Bases promulgado em 20 de dezembro de 1996

“O texto aprovado em 1996 é resultado de um longo embate, que durou

cerca de seis anos, entre duas propostas distintas. A primeira conhecida

como Projeto Jorge Hage foi o resultado de uma série de debates abertos

com a sociedade, organizados pelo Fórum Nacional em Defesa da Escola

Pública, sendo apresentado na Câmara dos Deputados. A segunda

proposta foi elaborada pelos senadores Darcy Ribeiro, Marco Maciel e

Maurício Correa em articulação com o poder executivo através do MEC.

A principal divergência era em relação ao papel do Estado na educação.

Enquanto a proposta dos setores organizados da sociedade civil

apresentava uma grande preocupação com mecanismos de controle social

do sistema de ensino, a proposta dos senadores previa uma estrutura de

poder mais centrada nas mãos do governo. Apesar de conter alguns

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elementos levantados pelo primeiro grupo, o texto final da LDB se aproxima

mais das idéias levantadas pelo segundo grupo, que contou com forte apoio

do governo FHC nos últimos anos da tramitação.”

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Diretrizes_e_Bases_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_Nacional

#Lei_de_Diretrizes_e_Bases_-_1996:

A Lei LDB será estuda na íntegra para poder fazer comentários ao longo da

pesquisa.

Porém, podemos observar que os jovens de idade entre 16 anos a 25 anos

encontram-se despreparados para a questão da empregabilidade.

Este estudo pretende identificar esse público que não tenha a noção da

importância de sua formação para manter-se empregável, através de questões

sistematizadas dentro do universo destes protagonistas não importando se estão

cursando do 1º ao 4º ou ao 6º semestre de um curso o importante neste caso

será o direcionamento que dará a este conhecimento, por este fato é importante

que na fase que antecede o ingresso universitário isto seja cuidado e tratado com

cuidado.

Outro dado que presenciamos é que os jovens sentem-se obrigados a escolherem

sua carreira com 17 e 18 anos, ingressando nos cursos universitários, na maioria

das vezes, sem a maturidade para a escolha.

JUSTIFICATIVA

Ao gestor educacional compete conhecer a realidade social e suas contradições ,

identificando as contribuições que a educação básica e superior podem trazer

para minimizar a exclusão social.

Como futura Administradora Escolar essa pesquisa nos trará elementos para um

trabalho de gestão educacional coerente com a problemática social brasileira,

sobretudo com a questão do emprego e sua importância social para o indivíduo e

crescimento e continuidade do pais.

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OBJETIVOS

Conhecer a Proposta Pedagógica da Instituição de Ensino, identificando nela as

brechas curriculares para a formação do estudante para o mercado de trabalho.

Conhecer o mercado local as possibilidades de emprego que absorvam a

formação da Instituição de Ensino.

METODOLOGIA

Sobre a pesquisa educacional:

A metodologia desta pesquisa deverá nos permitir:

1) Conhecer a Proposta Pedagógica da Instituição de Ensino.

2) Conhecer as Indústrias, Comércio e Prestadores de Serviços da Rdegião

geográfica a ser estudada.

Para tanto realizaremos:

3) Entrevista estruturada, por amostragem, com alunos que estão ingressando

em um curso universitário, estendendo aos responsáveis pelo aluno.

4) Entrevista Estruturada nas Indústrias da Região geográfica a ser estudada

em relação a inserção destes jovens, identificando as formações exigidas.

RESULTADOS ESPERADOS

Adquirir conhecimento sobre essa questão para a futura função de Administradora

Escolar, em posse de informações e elementos para uma gestão educacional

preocupada com a integração do aluno no mercado profissional.

BIBLIOGRAFIA:

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1 Extraído do Livro: Para uma Pedagogia do Conflito, página 1ª, do autor Boaventura de Sousa Santos - professor da Faculdade de Economia e do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Barros, Aidil de Jesus Paes de; Lehfeld Neide Aparecida de Souza. Projeto de

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1990.

Demo, Pedro. Pesquisa Princípio Cienífico e Educativo. Editora Cortez. 2ª edição.

São Paulo – SP. 1991.

Demo, Pedro. Metodologia Cientifica, em Ciências Sociais. Editora Atlas. 3ª

edição. São Paulo – SP. 2007.

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