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GOIÂNIA, TERÇA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2014 ANO 177 - DIÁRIO OFICIAL/GO Nº 21.814 18 Diário Oficial A diretoria da J. CÂMARA & IRMÃOS S.A, pessoa jurídica de direito privado, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, vem apre- sentar aos senhores acionistas e ao público em geral as Demonstrações Financeiras do Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, bem como colocar á disposição, dos interessados, os documentos suporte e informações que trata a lei 6.404/76, com altera- ções das leis 10.303/01, 11.638/2007 e 11.941/2010, os CPC’s, os quais podem ser solicitados na sede social da sociedade, Rua Tomaz Edson, nº 400, Bairro Serrinha, Goiânia, Goiás, CEP 74.835-130, durante o expediente comercial. Goiânia, 14 de março de 2014. JAIME CÂMARA JÚNIOR Diretor Presidente BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Relatório da Diretoria DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto dividendos por ação) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. JAIME CÂMARA JUNIOR TASSO JOSÉ DA CÂMARA CLÁUDIA TEREZA CONSTANTINO TOLEDO Diretor Presidente Diretor Superintendente Contadora CRC/GO - 12056/O NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OEXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma) Nota ATIVO explicativa 31/12/2013 31/12/2012 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 5 1.447 1.778 Aplicações financeiras 6 55.126 54.519 Contas a receber de clientes 7 19.147 15.632 Estoques 8 5.695 7.527 Impostos a recuperar 9 595 658 Outros ativos circulantes 10 609 889 Total do ativo circulante 82.619 81.003 ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo: Contas a receber de clientes 7 6.464 1.244 Empréstimos a receber de partes relacionadas 21.b - 1.951 Depósitos judiciais 19 3.286 2.328 Total do realizável a longo prazo 9.750 5.523 Investimentos 332 353 Propriedades para investimento 12 200 2.757 Imobilizado 13 28.121 29.464 Intangível 14 3.448 1.550 Total do ativo não circulante 41.851 39.647 TOTAL DO ATIVO 124.470 120.650 Nota explicativa 2013 2012 RECEITA LÍQUIDA DE VENDA E SERVIÇOS 23 109.695 117.583 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E SERVIÇOS PRESTADOS 24 (36.246) (32.720) LUCRO BRUTO 73.449 84.863 (DESPESAS/RECEITAS) OPERACIONAIS Comerciais 24 (48.782) (42.737) Gerais e administrativas 24 (15.388) (16.010) Tributárias 25 (2.683) (2.706) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 24 4.778 (274) (62.075) (61.727) LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 11.374 23.136 RESULTADO FINANCEI- RO, LÍQUIDO 26 3.769 4.239 LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 15.143 27.375 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 11 Corrente (8.265) (11.528) Diferido 788 732 (7.477) (10.796) LUCRO LÍQUIDO O EXERCÍCIO 7.666 16.579 2013 2012 Lucro do exercício 7.666 16.579 Outros resultados abrangentes - - Resultado abrangente do exercício 7.666 16.579 Resultado abrangente total 7.666 16.579 Nota PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31/12/2013 31/12/2012 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 15 9.643 9.562 Obrigações tributárias 16 4.098 3.609 Obrigações sociais e trabalhistas 17 6.655 5.845 Adiantamentos de clientes 18 2.613 3.166 Dividendos a pagar 20.iii 6.441 5.165 Total do passivo circulante 29.450 27.347 PASSIVO NÃO CIRCULANTE Obrigações tributárias 16 120 217 Imposto de renda e contribuição social diferidos 11 1.824 2.612 Provisão para riscos 19 2.519 1.968 Empréstimos com partes relacionadas 21.b - 4 Total do passivo não circulante 4.463 4.801 Total do passivo 33.913 32.148 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 20.a 43.834 23.300 Reservas de reavaliação 20.b 3.773 3.797 Reservas de lucros 20.c 42.950 61.405 Total do patrimônio líquido 90.557 88.502 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 124.470 120.650 Nota explicativa 31/12/2013 31/12/2012 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício 20.c.iii 7.666 16.579 "Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais:" Despesa de impostos de renda e contribuição social 11 (7.477) 10.796 Depreciação e amortização 2.114 1.515 Constituição (reversão) de provisão para créditos de liquida- ção duvidosa 720 429 Variação cambial 229 166 Baixa de ativos não recuperáveis 47 1.205 Constituição de provisões para riscos 551 1.179 Resultado na venda de ativos 24 (7.648) (43) 11.156 31.826 Variações nos ativos operacionais: Contas a receber de clientes (255) 1.716 Estoques 1.832 (477) Impostos e contribuições a recuperar (1.323) (2.075) Outros ativos 280 (464) Depósitos judiciais (958) (1.399) (424) (2.699) Variações nos passivos operacionais: Fornecedores (148) (7.123) Obrigações tributárias 379 (977) Adiantamentos de clientes (553) (721) Obrigações sociais e salários 810 351 Caixa gerado pelas operações 488 (8.470) Imposto de renda e contribuição social pagos (6.866) (6.993) Pagamento de juros sobre empréstimos - (6.378) (1) (15.464) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 4.354 13.663 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aplicações em CDB e fundos de investimentos (607) (2.158) Resgate de aplicações em CDB's e fundos de investimentos Concessão de empréstimos a partes relacionadas 21.b - (1.951) Recebimento de empréstimos a partes relacionadas 21.b 1.951 - Aquisição de imobilizado 13 (2.305) (4.985) Aquisição de intangível 14 (6) (160) Recebimento na venda de ativo imobilizado 121 46 Recebimento na venda de propriedade para invesimentos 500 - Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (346) (9.208) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Captação de empréstimos com partes relacionadas 21.b - 4 Pagamento de empréstimos de partes relacionadas 21.b (4) - Pagamento de empréstimos - (135) Pagamento de dividendos 20.iii (4.335) (3.385) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (4.339) (3.516) AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (331) 939 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 5 1.778 839 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 5 1.447 1.778 AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (331) 939 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$) DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Em milhares de Reais) Nota explicativa Capital social Reserva de reavaliação patrimonial Legal Rentenção de lucros Investimentos Lucros acu- mulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (REAPRESENTADO) 18.300 3.825 4.533 17.834 31.553 - 76.045 Aumento do capital social 20.a 5.000 - - (5.000) - - - Lucro líquido do exercício 20.c.iii - - - - - 16.579 16.579 Destinação do lucro líquido do exercício: Constituição de reserva legal 20.c.i - - 126 - - (126) - Retenção de lucros 20.c.ii - - - 12.359 - (12.359) - Dividendos mínimos obrigatórios relativos ao resultado de 2012 20.c.iii - - - - - (4.122) (4.122) Realização de reserva de reavaliação - (28) - - - 28 - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 23.300 3.797 4.659 25.193 31.553 - 88.502 Aumento do capital social 20.a 20.534 - (4.534) - (16.000) - - Transferência da reserva de investimentos para a reserva de lucros - - - 15.138 (15.138) - - Lucro líquido do exercício 20.c.iii - - - - - 7.666 7.666 Resultado abrangente do exercício - - - - - 7.666 7.666 Destinação do lucro líquido do exercício: Constituição de reserva legal 20.c.i - - 383 - - (383) - Retenção de lucros 20.c.ii - - - 1.696 - (1.696) - Dividendos mínimos obrigatórios relativos ao resultado de 2013 20.c.iii - - - - - (5.611) (5.611) Realização de reserva de reavaliação - (24) - - - 24 - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 43.834 3.773 508 42.027 415 - 90.557 1. CONTEXTO OPERACIONAL A J. Câmara & Irmãos S.A., (“Sociedade”) fundada em 21 de março de 1938, é uma Sociedade de capital fechado que atua na atividade editorial e gráfica, compreendendo edição, impressão, distri- buição e venda dos jornais “O Popular”, “Jornal do Tocantins” e “Jornal Daqui”. A sede administrativa encontra-se localizada à Rua Tomaz Edson, Número 400, Quadra 7, Bairro Serrinha, na cidade de Goiânia - GO. A Sociedade é uma controlada da OJC Administração e Participações S.A., que detém 84,8875% de suas ações ordinárias. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as prá- ticas contábeis adotadas no Brasil e com observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e alterações posteriores, abrangendo os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determina- dos instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos na data da transação. A moeda funcional da Sociedade e a moeda de apresentação das demonstrações financeiras é o Real. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as seguintes principais práticas con- tábeis: 3.1. Caixa e equivalentes de caixa Inclui caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras, realizáveis em até 90 dias da data da aplicação, ou consideradas de liquidez imediata, ou conversíveis em um montante conhecido de caixa, e que estão sujeitas a um risco insignificante de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. 3.2. Contas a Receber de clientes e provisão para créditos de liquidação duvidosa São demonstradas pelos valores faturados de competência até a data do balanço, reduzidos de pro- visão para créditos de liquidação duvidosa, calculada com base na análise individual dos valores a receber, em montante considerado pela Administração, como suficientes para cobrir as perdas espe- radas na realização dos créditos. 3.3. Propriedades para investimentos As propriedades para investimento são propriedades mantidas para obter renda com aluguéis e/ou valorização do capital. As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo os custos da transação. Uma propriedade para investimento é baixada após a alienação ou quando esta é permanentemente retirada de uso e não há benefícios econômicos futuros resultantes da alienação. Qualquer ganho ou perda resultante da baixa do imóvel (calculado como a diferença entre as receitas líquidas da alie- nação e o valor contábil do ativo) é reconhecido no resultado do período em que o imóvel é baixado. 3.4. Imobilizado Os bens do imobilizado estão demonstrados ao valor de custo de aquisição ou construção, acrescido de juros capitalizados durante o período de construção, quando aplicável, para os casos de ativos qualificáveis e deduzidos da depreciação acumulada e perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo após sua vida útil seja integralmente baixado. A vida útil estimada e os métodos de depreciação são revisados ao final de cada exercício social e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado. 3.5. Intangíveis Os ativos intangíveis são adquiridos separadamente ou gerados internamente e possuem vidas úteis definidas. A amortização é calculada pelo método linear a taxas que levam em consideração a vida útil econômica estimada desses ativos. Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam. 3.5.1. Softwares As licenças de programas de computador (softwares) e de sistemas de gestão empresarial adquiridas são amortizadas conforme o período esperado de benefício futuro e os gastos associados à manuten- ção são reconhecidos como despesas quando incorridos. Os gastos com aquisição e implementação de sistema de gestão empresarial são capitalizados como ativo intangível quando há evidências de geração de benefícios econômicos futuros, considerando sua viabilidade econômica e tecnológica. Os gastos com desenvolvimento de software reconhecido como ativos são amortizados pelo método linear ao longo de sua vida útil estimada. As despesas re- lacionadas à manutenção de software são reconhecidas no resultado do exercício quando incorridas. 3.6. Redução ao valor recuperável de ativos No fim de cada exercício social, a Sociedade revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intan- gíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver, conforme critérios definidos no CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. 3.7. Demais ativos circulantes e não circulantes São apresentados pelo menor valor entre o valor de custo, incluindo, conforme aplicável, os rendi- mentos e as variações monetárias auferidas, e o de realização. 3.8. Passivos Reconhecido s pelo valor nominal e acrescido, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos, previstas contratual ou legalmente, até a data do balanço. 3.9.Provisões São reconhecidas para obrigações presentes (legal ou construtiva) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa dos montantes requeridos para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (quando o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante). Quando a Sociedade espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. 3.9.1. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são registrados pelo re- gime de competência e calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. Como facultado pela legislação fiscal vigente, a Sociedade adota o regime de caixa para apuração do resultado a ser tributado decorrente das vendas junto a órgãos públicos. A despesa de imposto de renda e contribuição social correntes é calculada com base nas leis e nos normativos tributários promulgados até a data de encerramento do exercício, de acordo com os regu- lamentos tributários brasileiros. O imposto diferido é reconhecido em relação às diferenças intertemporais entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores utilizados para fins de tributa- ção. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando se tornarem dedutíveis, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substan- tivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado do exercício. 3.10. Ativos e passivos financeiros São inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aqui- sição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhe- cidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos fi- nanceiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado. Os demais ativos e passivos financeiros são representados, principalmente, por créditos e débitos com partes relacionadas, fornecedores, empréstimos e financiamentos, outras contas a receber e a pagar. São mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzi- dos de qualquer perda por redução do valor recuperável, quando aplicável. A redução ao valor recuperável de ativos financeiros é avaliada por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada exercício e reconhecida se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial. Ativos financeiros Os ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. i) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado. Ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado. ii) Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determi- náveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (inclusive valores a receber de clientes) são mensurados pelo valor de custo amortizado, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial. iii) Redução ao valor recuperável de ativos financeiros Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redu- ção ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocor- rido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo. iv) Baixa de ativos e passivos financeiros A Sociedade baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desse ativo expiram, ou transfere o ativo, e substancialmente todos os riscos e bene- fícios da propriedade para outra Sociedade. Na baixa de um ativo financeiro em sua totalidade, a diferença entre o valor contábil do ativo e a soma da contrapartida recebida e a receber é reconhecida no resultado. A baixa de passivos financeiros ocorre somente quando as obrigações da Sociedade são extintas e canceladas ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. Passivos financeiros Os passivos financeiros são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. 3.11. Reconhecimento de receita A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais ou bonificações concedidos ao comprador e outras deduções similares. A receita somente é reconhecida quando os riscos e benefícios decorrentes da transação são transferidos ao comprador, o valor da receita possa ser estimado com segurança e quando for provável que benefícios econômicos decorrentes da transação sejam percebidos pela Sociedade. A receita decorrente da prestação de serviços de publicidade é reconhecida no momento da efetiva veiculação da publicidade, independente do faturamento ou recebimento. 3.12. Transações em moeda estrangeira A Administração da Sociedade definiu que sua moeda funcional é o Real. Com isto, as transações em moeda estrangeira são convertidas pela taxa de câmbio nas datas das transações, sendo os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio nas datas dos balanços. 3.13. Adoção de pronunciamentos contábeis, orientações e interpretações novos e/ou revi- sados (i) IFRSs novas e revisadas que afetam os valores apresentados e/ou divulgados nas demonstrações financeiras Determinadas normas novas e revisadas, emitidas pelo IASB e pelo CPC, são aplicáveis mandatoria- mente para o exercício de 2013. A maioria delas exige adoção retrospectiva (ou seja, os valores comparativos devem ser reapresen- tados), exceto pela IFRS 13 - Mensuração do Valor Justo, cuja aplicação é prospectiva. Adicional- mente, algumas dessas IFRSs são normas complexas e requerem julgamento considerável em sua aplicação. A relação abaixo apresenta as IFRSs novas e revisadas aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013, exceto quando indicado de outra forma: (a) Normas novas e revisadas sobre consolidação, acordos conjuntos, coligadas e divulgações - “Pa- cote das cinco normas” Em maio de 2011, foi emitido um pacote de cinco normas de consolidação, acordos conjuntos, coliga- das e divulgações, compreendendo a IFRS 10 (equivalente ao CPC 36 (R3)), a IFRS 11 (equivalente ao CPC 19 (R2)) e a IFRS 12 (equivalente ao CPC 45), a IAS 27 (equivalente ao CPC 35 (R2)) e a IAS 28 (equivalente ao CPC 18 (R2)). Posteriormente à emissão dessas normas, foram emitidas alterações às IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 para esclarecer certas orientações de transição para a aplicação inicial das normas. (b) Alterações à IFRS 7 - Divulgações Compensação de Ativos Financeiros e Passivos Financeiros As alterações à IFRS 7 exigem que as entidades divulguem informações sobre direitos de compen- sação e acordos relacionados (como exigências de comunicados sobre garantias) para instrumentos financeiros segundo um acordo de compensação executável ou acordo similar. (c) Mensuração de valor justo A IFRS 13 estabelece uma única fonte de orientações para mensurações do valor justo e divulgações sobre mensurações do valor justo. O escopo da IFRS 13 é amplo. As exigências sobre mensuração do valor justo da IFRS 13 aplicam-se a itens de instrumentos financeiros e itens de instrumentos não financeiros para os quais outras IFRSs exigem ou permitem mensurações do valor justo e divulgações sobre mensurações do valor justo, exceto operações de pagamentos baseados em ações que estão inseridas no escopo da IFRS 2 (equivalente ao CPC 10 (R1)), operações de arrendamento mercantil que estão inseridas no escopo da IAS 17 (equivalente ao CPC 06 (R1)) e mensurações que tenham algumas similaridades ao valor justo, mas não sejam valor justo (por exemplo, valor líquido realizável para fins de mensuração de estoques ou valor em uso para fins de avaliação de redução ao valor recuperável). (d) Benefícios a empregados A IAS 19 (como revisada em 2011) muda a contabilização de planos de benefícios definidos e benefí- cios rescisórios. A mudança mais significativa refere-se à contabilização de mudanças em obrigações de benefícios definidos e ativos do plano. (e) Alterações à IAS 1 Apresentação de Itens de Outros Resultados Abrangentes As alterações introduzem uma terminologia nova, cujo o uso não é obrigatório, para a demonstração do resultado abrangente. As alterações requerem que os itens de outros resultados abrangentes sejam agrupados em duas categorias: (a) itens que não serão reclassificados posteriormente para o resultado; e (b) itens que podem ser reclassificados posteriormente para o resultado quando atendi- das as condições específicas. (f) IAS 36 - Impairment de ativos (CPC 01) Adiciona orientações sobre a divulgação de valores recuperáveis de ativos não financeiros, cuja alte- ração passa a vigorar para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014. (g) Ciclo de Melhorias Anuais das IFRSs 2009 - 2011 emitidas em maio de 2012 As Melhorias Anuais das IFRSs 2009 - 2011 geraram diversas alterações às IFRSs. A Sociedade avaliou todas as novas normas acima resumidas e não identificou efeitos significativos nas demonstrações financeiras. (ii) IFRSs novas e revisadas já emitidas e que ainda não estão em vigor A Sociedade não adotou as IFRSs novas e revisadas e ainda não vigentes mencionadas a seguir: a) IFRS 9 - Instrumentos Financeiros - Classificação e Mensuração (CPCs 38, 39 e 40) - introduz novos requerimentos de classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. A IFRS 9 utiliza uma abordagem simples para determinar se um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado ou valor justo, com base na maneira pela qual uma entidade administra seus instrumentos financeiros (seu modelo de negócios) e o fluxo de caixa contratual característico dos ativos financeiros. A norma exige ainda a adoção de apenas um método para determinação de perdas no valor recuperável de ativos e o reconhecimento do valor da variação no valor justo do passivo financeiro atribuível a mudanças no risco de crédito daquele passivo como “Outros resultados abrangentes”, observando certos critérios. Essa norma passa a vigorar para exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2018. b) Alterações à IAS 32 - Instrumentos Financeiros - Apresentação (CPC 39) - Adiciona orientações sobre a compensação entre ativos e passivos financeiros, cuja alteração passa a vigorar para exercí- cios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014. c) Alterações às IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 - Entidades de Investimento - Definem uma entidade de investimento e exigem que a entidade que reporta e que se enquadra na definição de uma entidade de investimento não consolide suas controladas, mas, em vez disso, mensure suas controladas pelo valor justo através do resultado em suas demonstrações financeiras consolidadas e separada, além de requerimentos de divulgação. Essa alteração passa a vigorar para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014. d) IAS 36 - “Impairment” de Ativos (CPC 01) - Adiciona orientações sobre a divulgação de valores Reservas de lucros J. CÂMARA & IRMÃOS S.A. CNPJ/MF 01.536.754/0001.23 BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 J. Câmara & Irmãos s.a.

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GOIÂNIA, TERÇA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 2014ANO 177 - DIÁRIO OFICIAL/GO Nº 21.81418 Diário Oficial

A diretoria da J. CÂMARA & IRMÃOS S.A, pessoa jurídica de direito privado, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, vem apre-sentar aos senhores acionistas e ao público em geral as Demonstrações Financeiras do Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, bem como colocar á disposição, dos interessados, os documentos suporte e informações que trata a lei 6.404/76, com altera-ções das leis 10.303/01, 11.638/2007 e 11.941/2010, os CPC’s, os quais podem ser solicitados na sede social da sociedade, Rua Tomaz Edson, nº 400, Bairro Serrinha, Goiânia, Goiás, CEP 74.835-130, durante o expediente comercial.

Goiânia, 14 de março de 2014.JAIME CÂMARA JÚNIOR

Diretor Presidente

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$)

Relatório da Diretoria

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto dividendos por ação)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

JAIME CÂMARA JUNIOR TASSO JOSÉ DA CÂMARA CLÁUDIA TEREZA CONSTANTINO TOLEDO Diretor Presidente Diretor Superintendente Contadora CRC/GO - 12056/O

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OEXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)

NotaATIVO explicativa 31/12/2013 31/12/2012

ATIVO CIRCULANTECaixa e equivalentes de caixa 5 1.447 1.778 Aplicações financeiras 6 55.126 54.519 Contas a receber de clientes 7 19.147 15.632 Estoques 8 5.695 7.527 Impostos a recuperar 9 595 658 Outros ativos circulantes 10 609 889 Total do ativo circulante 82.619 81.003

ATIVO NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazo:Contas a receber de clientes 7 6.464 1.244 Empréstimos a receber de partes relacionadas 21.b - 1.951 Depósitos judiciais 19 3.286 2.328 Total do realizável a longo prazo 9.750 5.523

Investimentos 332 353 Propriedades para investimento 12 200 2.757 Imobilizado 13 28.121 29.464 Intangível 14 3.448 1.550 Total do ativo não circulante 41.851 39.647 TOTAL DO ATIVO 124.470 120.650

Notaexplicativa 2013 2012

RECEITA LÍQUIDA DE VENDA E SERVIÇOS 23

109.695

117.583

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E SERVIÇOS PRESTADOS 24

(36.246)

(32.720)LUCRO BRUTO 73.449 84.863

(DESPESAS/RECEITAS)OPERACIONAISComerciais 24 (48.782) (42.737)Gerais e administrativas 24 (15.388) (16.010)Tributárias 25 (2.683) (2.706)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 24

4.778

(274)

(62.075)

(61.727)

LUCRO ANTES DORESULTADO FINANCEIRO 11.374

23.136

RESULTADO FINANCEI-RO, LÍQUIDO 26

3.769 4.239

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 15.143 27.375IMPOSTO DE RENDA ECONTRIBUIÇÃO SOCIAL 11Corrente (8.265) (11.528)Diferido 788 732

(7.477) (10.796)LUCRO LÍQUIDO O EXERCÍCIO 7.666 16.579

2013 2012

Lucro do exercício 7.666 16.579

Outros resultados abrangentes - -

Resultado abrangente do exercício 7.666 16.579

Resultado abrangente total 7.666 16.579

NotaPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31/12/2013 31/12/2012

PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 15 9.643 9.562 Obrigações tributárias 16 4.098 3.609 Obrigações sociais e trabalhistas 17 6.655 5.845 Adiantamentos de clientes 18 2.613 3.166 Dividendos a pagar 20.iii 6.441 5.165 Total do passivo circulante 29.450 27.347

PASSIVO NÃO CIRCULANTE Obrigações tributárias 16 120 217 Imposto de renda e contribuição social diferidos

11 1.824 2.612

Provisão para riscos 19 2.519 1.968 Empréstimos com partes relacionadas 21.b - 4 Total do passivo não circulante 4.463 4.801 Total do passivo 33.913 32.148 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 20.a 43.834 23.300 Reservas de reavaliação 20.b 3.773 3.797 Reservas de lucros 20.c 42.950 61.405 Total do patrimônio líquido 90.557 88.502 TOTAL DO PASSIVO E DOPATRIMÔNIO LÍQUIDO 124.470 120.650

Notaexplicativa 31/12/2013 31/12/2012

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro líquido do exercício 20.c.iii 7.666 16.579 "Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais:"Despesa de impostos de renda e contribuição social 11 (7.477) 10.796 Depreciação e amortização 2.114 1.515 Constituição (reversão) de provisão para créditos de liquida-ção duvidosa

720 429

Variação cambial 229 166 Baixa de ativos não recuperáveis 47 1.205 Constituição de provisões para riscos 551 1.179 Resultado na venda de ativos 24 (7.648) (43)

11.156 31.826 Variações nos ativos operacionais:Contas a receber de clientes (255) 1.716 Estoques 1.832 (477)Impostos e contribuições a recuperar (1.323) (2.075)Outros ativos 280 (464)Depósitos judiciais (958) (1.399)

(424) (2.699)Variações nos passivos operacionais:Fornecedores (148) (7.123)Obrigações tributárias 379 (977)Adiantamentos de clientes (553) (721)Obrigações sociais e salários 810 351 Caixa gerado pelas operações 488 (8.470)Imposto de renda e contribuição social pagos (6.866) (6.993)Pagamento de juros sobre empréstimos -

(6.378) (1)

(15.464)Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 4.354 13.663 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAplicações em CDB e fundos de investimentos (607) (2.158)Resgate de aplicações em CDB's e fundos de investimentosConcessão de empréstimos a partes relacionadas 21.b - (1.951)Recebimento de empréstimos a partes relacionadas 21.b 1.951 - Aquisição de imobilizado 13 (2.305) (4.985)Aquisição de intangível 14 (6) (160)Recebimento na venda de ativo imobilizado 121 46 Recebimento na venda de propriedade para invesimentos 500 - Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (346) (9.208)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOSCaptação de empréstimos com partes relacionadas 21.b - 4 Pagamento de empréstimos de partes relacionadas 21.b (4) - Pagamento de empréstimos - (135)Pagamento de dividendos 20.iii (4.335) (3.385)Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (4.339) (3.516)AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (331) 939 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 5 1.778 839 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 5 1.447 1.778 AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (331) 939

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OEXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

(Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO

FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA OEXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

(Em milhares de Reais)

Notaexplicativa

Capitalsocial

Reserva de reavaliaçãopatrimonial Legal Rentenção

de lucros Investimentos Lucros acu-mulados Total

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (REAPRESENTADO) 18.300 3.825 4.533 17.834 31.553 - 76.045

Aumento do capital social 20.a 5.000 - - (5.000) - - - Lucro líquido do exercício 20.c.iii - - - - - 16.579 16.579 Destinação do lucro líquido do exercício:Constituição de reserva legal 20.c.i - - 126 - - (126) - Retenção de lucros 20.c.ii - - - 12.359 - (12.359) - Dividendos mínimos obrigatórios relativos ao resultado de 2012 20.c.iii - - - - - (4.122) (4.122)Realização de reserva de reavaliação - (28) - - - 28 - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 23.300 3.797 4.659 25.193 31.553 - 88.502 Aumento do capital social 20.a 20.534 - (4.534) - (16.000) - - Transferência da reserva de investimentos para a reserva de lucros - - - 15.138 (15.138) - - Lucro líquido do exercício 20.c.iii - - - - - 7.666 7.666 Resultado abrangente do exercício - - - - - 7.666 7.666 Destinação do lucro líquido do exercício:Constituição de reserva legal 20.c.i - - 383 - - (383) - Retenção de lucros 20.c.ii - - - 1.696 - (1.696) - Dividendos mínimos obrigatórios relativos ao resultado de 2013 20.c.iii - - - - - (5.611) (5.611)Realização de reserva de reavaliação - (24) - - - 24 - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 43.834 3.773 508 42.027 415 - 90.557

1. CONTEXTO OPERACIONALA J. Câmara & Irmãos S.A., (“Sociedade”) fundada em 21 de março de 1938, é uma Sociedade de capital fechado que atua na atividade editorial e gráfica, compreendendo edição, impressão, distri-buição e venda dos jornais “O Popular”, “Jornal do Tocantins” e “Jornal Daqui”. A sede administrativa encontra-se localizada à Rua Tomaz Edson, Número 400, Quadra 7, Bairro Serrinha, na cidade de Goiânia - GO. A Sociedade é uma controlada da OJC Administração e Participações S.A., que detém 84,8875% de suas ações ordinárias.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as prá-ticas contábeis adotadas no Brasil e com observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e alterações posteriores, abrangendo os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC.As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determina-dos instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos na data da transação.A moeda funcional da Sociedade e a moeda de apresentação das demonstrações financeiras é o Real.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as seguintes principais práticas con-tábeis:3.1. Caixa e equivalentes de caixaInclui caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras, realizáveis em até 90 dias da data da aplicação, ou consideradas de liquidez imediata, ou conversíveis em um montante conhecido de caixa, e que estão sujeitas a um risco insignificante de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização.3.2. Contas a Receber de clientes e provisão para créditos de liquidação duvidosaSão demonstradas pelos valores faturados de competência até a data do balanço, reduzidos de pro-visão para créditos de liquidação duvidosa, calculada com base na análise individual dos valores a receber, em montante considerado pela Administração, como suficientes para cobrir as perdas espe-radas na realização dos créditos.3.3. Propriedades para investimentosAs propriedades para investimento são propriedades mantidas para obter renda com aluguéis e/ou valorização do capital. As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo os custos da transação. Uma propriedade para investimento é baixada após a alienação ou quando esta é permanentemente retirada de uso e não há benefícios econômicos futuros resultantes da alienação. Qualquer ganho ou perda resultante da baixa do imóvel (calculado como a diferença entre as receitas líquidas da alie-nação e o valor contábil do ativo) é reconhecido no resultado do período em que o imóvel é baixado.3.4. ImobilizadoOs bens do imobilizado estão demonstrados ao valor de custo de aquisição ou construção, acrescido de juros capitalizados durante o período de construção, quando aplicável, para os casos de ativos qualificáveis e deduzidos da depreciação acumulada e perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo após sua vida útil seja integralmente baixado. A vida útil estimada e os métodos de depreciação são revisados ao final de cada exercício social e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado.3.5. IntangíveisOs ativos intangíveis são adquiridos separadamente ou gerados internamente e possuem vidas úteis definidas. A amortização é calculada pelo método linear a taxas que levam em consideração a vida útil econômica estimada desses ativos. Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se relacionam.3.5.1. SoftwaresAs licenças de programas de computador (softwares) e de sistemas de gestão empresarial adquiridas são amortizadas conforme o período esperado de benefício futuro e os gastos associados à manuten-ção são reconhecidos como despesas quando incorridos.Os gastos com aquisição e implementação de sistema de gestão empresarial são capitalizados como ativo intangível quando há evidências de geração de benefícios econômicos futuros, considerando sua viabilidade econômica e tecnológica. Os gastos com desenvolvimento de software reconhecido como ativos são amortizados pelo método linear ao longo de sua vida útil estimada. As despesas re-lacionadas à manutenção de software são reconhecidas no resultado do exercício quando incorridas.

3.6. Redução ao valor recuperável de ativos No fim de cada exercício social, a Sociedade revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intan-gíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver, conforme critérios definidos no CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.3.7. Demais ativos circulantes e não circulantesSão apresentados pelo menor valor entre o valor de custo, incluindo, conforme aplicável, os rendi-mentos e as variações monetárias auferidas, e o de realização.3.8. PassivosReconhecido s pelo valor nominal e acrescido, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos, previstas contratual ou legalmente, até a data do balanço.3.9.ProvisõesSão reconhecidas para obrigações presentes (legal ou construtiva) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável.O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa dos montantes requeridos para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (quando o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante).Quando a Sociedade espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso.3.9.1. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidoO imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são registrados pelo re-gime de competência e calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. Como facultado pela legislação fiscal vigente, a Sociedade adota o regime de caixa para apuração do resultado a ser tributado decorrente das vendas junto a órgãos públicos.A despesa de imposto de renda e contribuição social correntes é calculada com base nas leis e nos normativos tributários promulgados até a data de encerramento do exercício, de acordo com os regu-lamentos tributários brasileiros.O imposto diferido é reconhecido em relação às diferenças intertemporais entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores utilizados para fins de tributa-ção. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando se tornarem dedutíveis, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substan-tivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras.Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado do exercício.3.10. Ativos e passivos financeirosSão inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aqui-sição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhe-cidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos fi-nanceiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado.Os demais ativos e passivos financeiros são representados, principalmente, por créditos e débitos com partes relacionadas, fornecedores, empréstimos e financiamentos, outras contas a receber e a pagar. São mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzi-dos de qualquer perda por redução do valor recuperável, quando aplicável.A redução ao valor recuperável de ativos financeiros é avaliada por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada exercício e reconhecida se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial.Ativos financeirosOs ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. i) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultadoOs ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado. Ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado. ii) Empréstimos e recebíveisEmpréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determi-náveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (inclusive valores a receber de clientes) são mensurados pelo valor de custo amortizado, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável.

A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial.iii) Redução ao valor recuperável de ativos financeirosAtivos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redu-ção ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocor-rido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo.iv) Baixa de ativos e passivos financeirosA Sociedade baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desse ativo expiram, ou transfere o ativo, e substancialmente todos os riscos e bene-fícios da propriedade para outra Sociedade. Na baixa de um ativo financeiro em sua totalidade, a diferença entre o valor contábil do ativo e a soma da contrapartida recebida e a receber é reconhecida no resultado.A baixa de passivos financeiros ocorre somente quando as obrigações da Sociedade são extintas e canceladas ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado.Passivos financeirosOs passivos financeiros são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos.3.11. Reconhecimento de receitaA receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais ou bonificações concedidos ao comprador e outras deduções similares. A receita somente é reconhecida quando os riscos e benefícios decorrentes da transação são transferidos ao comprador, o valor da receita possa ser estimado com segurança e quando for provável que benefícios econômicos decorrentes da transação sejam percebidos pela Sociedade.A receita decorrente da prestação de serviços de publicidade é reconhecida no momento da efetiva veiculação da publicidade, independente do faturamento ou recebimento.3.12. Transações em moeda estrangeiraA Administração da Sociedade definiu que sua moeda funcional é o Real. Com isto, as transações em moeda estrangeira são convertidas pela taxa de câmbio nas datas das transações, sendo os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio nas datas dos balanços.3.13. Adoção de pronunciamentos contábeis, orientações e interpretações novos e/ou revi-sados(i) IFRSs novas e revisadas que afetam os valores apresentados e/ou divulgados nas demonstrações financeirasDeterminadas normas novas e revisadas, emitidas pelo IASB e pelo CPC, são aplicáveis mandatoria-mente para o exercício de 2013.A maioria delas exige adoção retrospectiva (ou seja, os valores comparativos devem ser reapresen-tados), exceto pela IFRS 13 - Mensuração do Valor Justo, cuja aplicação é prospectiva. Adicional-mente, algumas dessas IFRSs são normas complexas e requerem julgamento considerável em sua aplicação.A relação abaixo apresenta as IFRSs novas e revisadas aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013, exceto quando indicado de outra forma:(a) Normas novas e revisadas sobre consolidação, acordos conjuntos, coligadas e divulgações - “Pa-cote das cinco normas”Em maio de 2011, foi emitido um pacote de cinco normas de consolidação, acordos conjuntos, coliga-das e divulgações, compreendendo a IFRS 10 (equivalente ao CPC 36 (R3)), a IFRS 11 (equivalente ao CPC 19 (R2)) e a IFRS 12 (equivalente ao CPC 45), a IAS 27 (equivalente ao CPC 35 (R2)) e a IAS 28 (equivalente ao CPC 18 (R2)). Posteriormente à emissão dessas normas, foram emitidas alterações às IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 para esclarecer certas orientações de transição para a aplicação inicial das normas.(b) Alterações à IFRS 7 - Divulgações Compensação de Ativos Financeiros e Passivos FinanceirosAs alterações à IFRS 7 exigem que as entidades divulguem informações sobre direitos de compen-sação e acordos relacionados (como exigências de comunicados sobre garantias) para instrumentos financeiros segundo um acordo de compensação executável ou acordo similar.(c) Mensuração de valor justoA IFRS 13 estabelece uma única fonte de orientações para mensurações do valor justo e divulgações sobre mensurações do valor justo. O escopo da IFRS 13 é amplo. As exigências sobre mensuração do valor justo da IFRS 13 aplicam-se a itens de instrumentos financeiros e itens de instrumentos não financeiros para os quais outras IFRSs exigem ou permitem mensurações do valor justo e divulgações sobre mensurações do valor justo, exceto operações de pagamentos baseados em ações que estão inseridas no escopo da IFRS 2 (equivalente ao CPC 10 (R1)), operações de arrendamento mercantil que estão inseridas no escopo da IAS 17 (equivalente ao CPC 06 (R1)) e mensurações que tenham algumas similaridades ao valor justo, mas não sejam valor justo (por exemplo, valor líquido realizável para fins de mensuração de estoques ou valor em uso para fins de avaliação de redução ao valor recuperável).(d) Benefícios a empregadosA IAS 19 (como revisada em 2011) muda a contabilização de planos de benefícios definidos e benefí-cios rescisórios. A mudança mais significativa refere-se à contabilização de mudanças em obrigações de benefícios definidos e ativos do plano.(e) Alterações à IAS 1 Apresentação de Itens de Outros Resultados AbrangentesAs alterações introduzem uma terminologia nova, cujo o uso não é obrigatório, para a demonstração do resultado abrangente. As alterações requerem que os itens de outros resultados abrangentes sejam agrupados em duas categorias: (a) itens que não serão reclassificados posteriormente para o resultado; e (b) itens que podem ser reclassificados posteriormente para o resultado quando atendi-das as condições específicas.(f) IAS 36 - Impairment de ativos (CPC 01)Adiciona orientações sobre a divulgação de valores recuperáveis de ativos não financeiros, cuja alte-ração passa a vigorar para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014.(g) Ciclo de Melhorias Anuais das IFRSs 2009 - 2011 emitidas em maio de 2012As Melhorias Anuais das IFRSs 2009 - 2011 geraram diversas alterações às IFRSs.A Sociedade avaliou todas as novas normas acima resumidas e não identificou efeitos significativos nas demonstrações financeiras.(ii) IFRSs novas e revisadas já emitidas e que ainda não estão em vigorA Sociedade não adotou as IFRSs novas e revisadas e ainda não vigentes mencionadas a seguir:a) IFRS 9 - Instrumentos Financeiros - Classificação e Mensuração (CPCs 38, 39 e 40) - introduz novos requerimentos de classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros. A IFRS 9 utiliza uma abordagem simples para determinar se um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado ou valor justo, com base na maneira pela qual uma entidade administra seus instrumentos financeiros (seu modelo de negócios) e o fluxo de caixa contratual característico dos ativos financeiros. A norma exige ainda a adoção de apenas um método para determinação de perdas no valor recuperável de ativos e o reconhecimento do valor da variação no valor justo do passivo financeiro atribuível a mudanças no risco de crédito daquele passivo como “Outros resultados abrangentes”, observando certos critérios. Essa norma passa a vigorar para exercícios sociais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2018.b) Alterações à IAS 32 - Instrumentos Financeiros - Apresentação (CPC 39) - Adiciona orientações sobre a compensação entre ativos e passivos financeiros, cuja alteração passa a vigorar para exercí-cios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014.c) Alterações às IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 - Entidades de Investimento - Definem uma entidade de investimento e exigem que a entidade que reporta e que se enquadra na definição de uma entidade de investimento não consolide suas controladas, mas, em vez disso, mensure suas controladas pelo valor justo através do resultado em suas demonstrações financeiras consolidadas e separada, além de requerimentos de divulgação. Essa alteração passa a vigorar para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014. d) IAS 36 - “Impairment” de Ativos (CPC 01) - Adiciona orientações sobre a divulgação de valores

Reservas de lucros

J. CÂMARA & IRMÃOS S.A. CNPJ/MF 01.536.754/0001.23 BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013

J. Câmara & Irmãos s.a.