18.11.2010 Jornal do Comércio Página 04 · 18.11.2010 Publish News Especialistas em livro e...

9
18.11.2010 Jornal do Comércio Página 04

Transcript of 18.11.2010 Jornal do Comércio Página 04 · 18.11.2010 Publish News Especialistas em livro e...

18.11.2010 Jornal do Comércio Página 04

17.11.2010 Jornal dó Comércio Página 08 – JC Contabilidade

16.11.2010 Correio do Povo Página 02 – Cidades

17.11.2010 Folha de S. Paulo Página E5 - Ilustrada

18.11.2010 Publish News http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=60946

Mais um passo da Amazon

Ela quer os direitos de 120 livros da The Toby Press

A Amazon planeja comprar os direitos de mais de 120 livros de ficção, escritos por 61 autores, daThe Toby Press. A AmazonEncore e a AmazonCrossing vão relançar esses livros em versões impressas e para Kindle nos Estados Unidos e no mercado global (caso os autores assim desejarem). A Toby foi criada em 1999 e é especializada em ficção. ”Enquanto mudamos a direção do nosso negócio, estamos muito animados em trabalhar com a Amazon para que todos os nossos autores continuem a receber a atenção que eles merecem”, disse Matthew Miller, fundador da editora. “Nós apoiamos o esforço da Amazon de levar bons livros a um público muito mais amplo e esperamos que nossos livros continuem despertando o interesse dos leitores”.

18.11.2010 Publish News http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=60925

Especialistas em livro e leitura se reúnem em Brasília

Durante o Encontro Nacional de Livro e Leitura, que ocorre quinta e sexta-feira na cidade, será feito um balanço das ações de leitura e bibliotecas do MinC

Representantes das cadeias produtiva, criativa e mediadora do livro se reúnem nesta quinta (18) e sexta (19), em Brasília, para o Encontro Nacional de Livro e Leitura, que ocorre no Brasília Imperial Hotel (SHIS CL QI 09 Bloco D, Loja 70). Na ocasião, os especialistas vão avaliar as políticas para o setor e formular propostas para o novo governo. O encontro, promovido pelo Ministério da Cultura, pretende reunir cerca de 150 especialistas. Escritores como Affonso Romano de Sant’anna, Marina Colasanti e Lygia Bojunga estarão por lá. No primeiro dia, será a oportunidade de o MinC fazer um balanço de suas ações e o setor apontar os desafios e oportunidades para os próximos anos. “Ao longo dos últimos oito anos, o ministério aumentou em mais de 1.000% os investimentos em livro e leitura. Junto com o Ministério da Educação e a sociedade civil, instituiu o Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL), que dá as diretrizes das políticas do setor. Além disso, criou em 2007 o Programa Mais Cultura, responsável pela maior parte dos investimentos do MinC na área. Mas sabemos que podemos mais e, por isso, queremos ouvir de nossos parceiros os desafios para os próximos anos”, diz o diretor de Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos Piúba. Na sexta-feira, a partir das 9 horas, ocorrem duas reuniões paralelamente: a discussão sobre o Prêmio Vivaleitura – uma espécie de Oscar do setor, que premia as iniciativas de incentivo à leitura de instituições públicas e privadas – e da Rede Nacional do Livro Acessível. Os projetos selecionados ao longo das edições do Prêmio Vivaleitura serão apresentados e avaliados os efeitos que o reconhecimento institucional provocou nestas iniciativas. A reunião da Rede Nacional do Livro Acessível irá discutir as políticas do MinC voltadas ao setor tendo em vista os resultados do Edital de Fomento à Produção, Difusão e Distribuição de Livros em Formato Acessível, com investimento do MinC superior a R$ 1 milhão. Ao final do encontro, será feito um documento sobre os desafios para a política de livro e leitura para os próximos quatro anos, que será entregue aos atuais ministros da Cultura, Juca Ferreira, e da Educação, Fernando Hadaad, e a presidente eleita, Dilma Roussef

17.11.2010 CBL http://www.cbl.org.br/telas/noticias/noticias-detalhes.aspx?id=1483

Jantar de Confraternização de Editores e Livreiros 2010

No próximo dia 8 de dezembro acontecerá o Jantar de Confraternização de Editores e Livreiros 2010. Neste ano, o Leopolldo Itaim, em São Paulo / SP recepcionará o tradicional evento organizado pela CBL, que encerra mais um ciclo de realizações. As adesões individuais para associados da CBL têm o valor fixado em R$ 150,00 e para não associados o valor estabelecido é de R$ 200,00. Para pessoas e/ou empresas que adquirirem múltiplos de 10 adesões poderão reservar mesas. O Leopolldo Itaim fica na Rua Tapapuã, 1.353 – São Paulo – SP e há estacionamento com manobrista no local. Maiores informações e inscrições poderão ser obtidas pelo email [email protected], ou pelo telefone (11) 3069-1300.

16.11.2010 Folha de S. Paulo http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/830849-meninos-de-rua-trocam-drogas-por-livros.shtml

Meninos de rua trocam drogas por livros

LUCIANO BOTTINI FILHO

ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE (RS)

Garotos de rua divulgam literatura em projeto de Porto Alegre

Antes de receber a 56ª Feira do Livro de Porto Alegre, os organizadores já sabiam que precisavam acertar as contas com os donos da praça da Alfândega, no centro da cidade. Na última década, os meninos de rua deixaram de ser vistos como uma ameaça e suas vidas ganharam uma chance de mudar com a literatura. Sem lar, fugidos da escola ou simplesmente perambulando pelo centro nos horários livres, as crianças pobres que vagavam na feira eram perseguidas pela polícia. No ano 2000, poucos programas atendiam menores de idade nessa situação em Porto Alegre. Eles andavam pelos corredores das barracas fazendo algazarra e incomodando os visitantes. Muitos usavam drogas. Insatisfeita com a exclusão dos moradores de rua, a coordenadora da programação infantil, Sônia Zanchetta, criou o projeto Asteroide. Primeiro teve de ensinar que a Brigada Militar não podia hostilizar os meninos como marginais. "Até o rio Guaíba, que é poluído, quando tu vês tem um menino dentro", brinca a coordenadora. Ao menos 70 deles já foram atendidos em 2010. As crianlas poderiam participar do projeto com uma condição -- ficando longe das drogas. Disciplinar os menores abandonados ganhou esforços para obter alimentação, roupas e higiene - já que a "mulecada" suja e faminta agredia os olhos do público. Ajudaram grandes empresas até pequenos negócios como a lavanderia Chuá e o pipoqueiro seu Zé. Alguns alunos de escolas estavam tendo conflito de horário para visitar o evento e as professoras passaram a controlar a passagem, em vez de reclamar das fugas. Por isso, há dois anos, a Escola Municipal Porto Alegre, maior centros de assistência na região, com 150 jovens, firmou uma parceria com a programação da feira. Glauber Fernando, 22, no sexto ano supletivo, descobriu a feira aos 12 e está há 10 anos no Asteroide. Desde os nove foi parar nas ruas. Sua primeira noite foi em uma saída de ventilação -- o bafo quente -- de um ar condicionado junto com outros rapazes. "Só não fiquei nos trilhos do trem porque dá choque", lembra ele.

07/11/2010 Correio Braziliense http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2010/11/07/interna_brasil,222093/index.shtml

Feira do Livro de Porto Alegre celebra a cultura

Porto Alegre – A praça é do povo, já dizia o poeta baiano Castro Alves. E é nela que o povo encontra milhares de livros, das mais diferentes áreas da literatura e de autores gaúchos, nacionais e internacionais, embalando poemas e muitas histórias nesta época do ano, em Porto Alegre. Eles, os livros, estão espalhados em dezenas de barracas montadas na Praça da Alfândega, em pleno centro da capital do Rio Grande do Sul e a poucos metros do muro que a separa do estuário do Guaíba, mais conhecido pelo Rio Guaíba. Ao chegar em sua 56ª edição este ano, a Feira do Livro é mais que um ponto de venda, é um evento cultural de projeção nacional. Aberta em 29 de outubro e com encerramento marcado para o próximo dia 15, a feira é um programa quase obrigatório dos porto-alegrenses e de quem visita a cidade por estes dias. “Se você mora em Porto Alegre e não vem à feira, é vergonhoso”, diz a artista plástica Celma Paese, assídua frequentadora. “Todo mundo da cidade se encontra aqui”, completa a jornalista Marta Schlichting. Exagero à parte, é inegável que a feira tem uma relação histórica com a capital gaúcha. Neste ano, o evento recebeu o título de patrimônio imaterial da cidade, concedido pela Secretaria Municipal de Cultura. Em 2006, a Presidência da República concedeu a Ordem do Mérito Cultural à feira, maior evento do gênero a céu aberto das Américas. Nos corredores da feira, é possível encontrar homens, mulheres de todas idades e crianças ávidos por livros ou somente em busca de um lugar agradável para conversar com os amigos. O evento não se resume à exposição de milhares de livros. A programação cultural é intensa com apresentação de peças teatrais, oficina de artes e bate papo com autores e personalidades. A primeira feira foi idealizada pelo jornalista Say Marques, diretor-secretário do extinto Diário de Notícias, do Grupo Diários Associados. A inspiração veio de uma feira que ele havia visitado na Cinelândia, no Rio de Janeiro. O jornalista convenceu editores e livreiros da cidade a seguir a ideia e, no dia 16 de novembro de 1955, foi criada a primeira Feira do Livro de Porto Alegre. Com o lema “Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo”, ela começou somente com 14 barracas na praça e com o objetivo de popularizar o livro entre os moradores de Porto Alegre, já que as livrarias eram redutos da elite à época. Com o passar das décadas, mais editoras aderiram e o público aumentou, fazendo com que ela se tornasse um dos mais importantes eventos do calendário da cidade. A edição deste ano tem como patrono um principais expoentes da cultura gaúcha: o folclorista, historiador, escritor e poeta Paixão Côrtes. Ao lado do escritor e folclorista Barbosa Lessa e do poeta Glauco Saraiva, ele organizou e fundou o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) 35, que deu origem a um movimento de resgate e valorização da cultura gauchesca. Além da tradição, os números da feira impressionam. São 24 mil metros quadrados com 155 expositores – livreiros e editoras – com milhares de livros infanto-juvenil, geral e internacional. Neste ano, a meta é vender 400 mil títulos, 15% a mais que em 2009, conforme projeção da Câmara Rio-Grandense do Livro. Os preços são convidativos: há livros de R$ 2 a R$ 15. No ano passado, 1,6 milhão de pessoas passaram pela feira. Nesta edição, a expectativa é superar essa marca. Da abertura até a última sexta-feira (4), cerca de 500 mil visitantes já circularam por lá, segundo os organizadores.