1876- 1918 O Natal do Rufino - WordPress.com...feliz Véspera de Natal. Imersa num doce e provocante...

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Literatura Maranhense ASTOLFO MARQUES 1876- 1918 O Natal do Rufino Naquela noite era efervescente e febricitante o movimento, por todas as ruas e praças. A animação e o prazer mostravam-se rumorosos e estuantes. Por todos os bairros a população aviventava-se e distendia-se pelo centro da cidade, correndo ao apelo que, nas torres das matrizes e de outras igrejas, faziam os sinos, que badalavam festivos, anunciando, em clangoroso repinicar, a Missa do Galo. A lua, cheia, projetava luz fulgente, dessa que só é dado observar-se nas regiões nortistas, e concorria para avivar ainda

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Literatura Maranhense

ASTOLFO MARQUES

1876- 1918

O Natal do Rufino

Naquela noite era efervescente e febricitante o movimento,

por todas as ruas e praças.

A animação e o prazer mostravam-se rumorosos e

estuantes.

Por todos os bairros a população aviventava-se e

distendia-se pelo centro da cidade, correndo ao apelo que, nas

torres das matrizes e de outras igrejas, faziam os sinos, que

badalavam festivos, anunciando, em clangoroso repinicar, a Missa

do Galo.

A lua, cheia, projetava luz fulgente, dessa que só é dado

observar-se nas regiões nortistas, e concorria para avivar ainda

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mais a alegria que, na sua máxima força, invadindo as almas dos

crentes e descrentes, os empolgava.

Os devotos do Deus Menino davam os últimos retoques

nos seus presépios, trançando com perícia o musgo, a murta e

outras ramagens, aprestando-os com lustre e galhardia para a

cerimônia da abertura, à meia-noite.

Numa casa, ao Ribeirão, o Manuel Peixe-Frito, em

derradeiro ensaio, sujeitava e arregimentava definitivamente a

rapaziada que compunha os seus pastores, os quais se dividiam em

três grupos, precaução por ele julgada indispensável, a fim de que a

sua gente não desse fiasco, maximé nas moradas das pessoas da

alta aristocracia, onde os mesmos pastores se iam exibir

pomposamente.

No Largo do Quartel multidão compacta formava em

redor do Raimundo Favinha, que, quase sufocado pela fumaça,

encarando com seriedade a sua tarefa, enchia um balão, cuja

ascensão seria saudada pelos repiques na torre de Sant’Aninha e

por uma batia girândola de foguetes, surpresa do Sodré,

quitandeiro.

Naquela igreja também haveria missa de Natal, para o que

o Carlos Coxo fizera uma contribuição entre os moradores das

cercanias.

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Os bondes circulavam repletos e, pelos modos, mostravam

não ter pressa em recolher-se à Estação.

Quem não pudera tirar o corpo para o folguedo em algum

sítio na Ilha, estirava as pernas pela cidade. Uns, apinhavam as

portas das ermidas ainda trancadas, outros se antecipavam na

visitação aos presépios que porventura já estavam franqueados.

A caixeirada, os estudantes, ainda com a sápida

recordação das representações pastoris, no ano anterior, em

casa do Assunção, empenhavam-se vivamente para obter bilhetes

de ingresso que, na noite seguinte, lhes permitissem assistir à dança

dos pastores na casa do Álvaro.

Finalmente, reinavam o bulício e o zum-zum. A mais

franca alegria estalidava e dela era presa toda a população

sanluisense, entregue ao estrépito, ao idílio e ao prazer, naquela

feliz Véspera de Natal. Imersa num doce e provocante gargalhar,

saboreava-o com vivacidade crepitante, a refulgir com frenesi e

delícia.

* * *

O Rufino Azevedo, um rapaz atilado e pachola, de cabelos

anelados, viajor entre os trinta e tantos janeiros, que fazia garbo de

possuir foros de conquistador e se mostrava envaidecido do seu

porte esbelto, nessa noite estava nas suas quintas maravilhosas.

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Em luta consigo mesmo para se decidir em quantos se

transformaria, de modo a corresponder aos múltiplos convites com

que o haviam honrado para as festas naquela Véspera de Natal:

noitante em casa das Nogueiras e dos Mesquitas, padrinho do

presépio do mestre Silvério, ao Apicum, e a noiva, noitante no

presépio do Romão Padeiro, à Fonte das Pedras, o pândego Rufino,

adurente e abrasado por uma forte corvejada, em companhia duns

amigos, no botequim do Hermeto, eram já onze horas – resolveu-se

a tirar à sorte o folguedo a que compareceria, tantos eram eles.

E numa das mesas, ao lado dum dos bilhares do botequim,

o Rufino, abrindo a cadeira de mortalhas com um lápis foi

escrevendo, em cada folha, o nome duma das brincadeiras que se

lhe deparavam a tomar parte, naquela noite.

Feita a inscrição e cuidadosamente enrolados os

papeizinhos, um dos caixeiros do Hermeto, tirou a sorte.

O papel escolhido rezava – Apicum.

Mas era para lá mesmo que o seu coração lhe pedia fosse,

era por aquele céu aberto que a sua passarinha batia, que o seu

peito se sentia irresistivelmente atraído. Era no florejante presépio

do mestre Silvério que a rosa respirava, que se soletrava coati com

L.

Lá, naquele aprazível e majestoso bairro do Apicum, a

gente se sentia como que outra, mais à vontade, esquecendo-se por

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completo de que estava neste mundo e antevendo-se no mais

bíblico e excelso Paraíso.

Quando envolto nessa fascinação se achava o Rufino, eis

que o seu pensamento se perturba. E a D. Mariazinha, a noiva,

lembrou-se – uma viúva simpática e cheia de encantos, que ainda

não trintara – que àquelas horas o esperava no presépio do Romão

Padeiro?! Como desvencilhar-se daquela a quem adorava, a quem,

em holocausto, oferecera o seu coração?

Ir ao Apicum, para aonde a própria sorte o impelia, era

faltar ao compromisso sincero de assistir aos festejos da noite da

sua prezada noiva, à Fonte das Pedras. Mas aqui bem que poderiam

dispensar a sua presença; era a primeira vez que o convidavam e, se

o fizeram, disso estava ele convencido, fora certamente em

consideração a Dona Mariazinha. Ao passo que, no Apicum, o

mestre Silvério, seu compadre, o tinha como figura obrigatória e

insubstituível, todos os anos, na cerimônia da abertura do presépio

e, na papança da meia-noite lhe reservavam sempre a cabeceira da

mesa e o solene encargo de trinchar os leitões e demais assados, o

que ele fazia revelando uma certa perícia, por entre pilhérias

atiradas ao mulatame que comparecia ao folguedo, arrebanhado

pela caseira do mestre Silvério.

Eis, porém que uma idéia se lhe sugere e ele, sem perda de

tempo, a põe em prática.

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Aprendiz algo adiantado de flauta do Chico Briones, o

Rufino encaminhou-se para casa, refez o traje, remirou-se e,

tomando a caixa do instrumento, desarmou e colocou este dentro.

Num pulo se achou na casa do Romão, onde a noiva o

esperava ansiosamente, à janela. Admirada de o ver com a caixa da

flauta, a Dona Mariazinha inquiriu-o logo. E ele, com a resposta já

engatilhada, disse-lhe:

– Só a mim acontece destas! Fui pegado de sopetão para

ir, agora, ao Apicum, tocar numa ladainha, eu, que mal arranho na

flauta!...

– Mas sempre é bom, para ir praticando, retorquiu-lhe

meigamente a noiva. E, além de tudo, como é para servir a Deus...

objetou, consolada.

– Sim, considerou o Rufino, bom seria se fosse somente

ladainha! Estou vendo é que a coisa emenda com baile, e não sei a

que horas terminará!

A Dona Mariazinha, que já não era a primeira vez que

pegava o noivo com a boca na botija, compreendeu que ali havia

artimanha. Mas, sem dar-se por tendida, convidou-o a entrar. O

Rufino obstinou-se, mas ela insistiu: – Que entrasse e se servisse,

ao menos, dum copo de cerveja ou duma xícara de chocolate.

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Depois de muita relutância, o seu futuro marido acedeu,

entrando quase que puxado pelos braços do Romão e da viúva, a

qual lhe tomou o chapéu, a bengala e a caixa da flauta.

O Rufino mal teve tempo de contemplar o presépio e os

salões, artisticamente enfeitados, da casa em que a sua noiva era

noitante. Serviu-se dum copo de cerveja Babilônia Brau, marca

que, naquela época, dava as cartas, e limpando a espuma que lhe

embranquecera o bigode, o flautista despediu-se dos donos da casa

e, recebendo das mãos da Dona Mariazinha, que o seguiu até à

porta, o chapéu, a bengala e a caixa da flauta, azulou pela Rua do

Mocambo afora, atravessou num relâmpago a Praça da Alegria e,

daí a instantes, pela Ingazeira, penetrava no santuário dos seus

sonhos, onde já se fazia esperado.

Iluminando-se o presépio, deitou-se o Menino Deus na

Lapinha e rezou-se, em seguida, a ladainha. Estava consumada a

cerimônia da abertura do presépio do mestre Silvério.

O Rufino, de guardanapo ao pescoço, muito prazenteiro, ia

dar começo à sua costumada operação de trinchar os assados,

quando, da porta da casa, o mandaram chamar. E o trinchador

muito depressa acudiu ao chamado importuno.

Mas súbito ficou estático e hirto.

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Era a Joaquina Cara-de-Bofe, a sua ex-amante, que

entendera de o ir procurar, no seu ponto de todos os anos. Desde a

boca da noite que ela o andava atocaiando por aqueles lados.

A mulher, que lhe conhecia a fraqueza, encarou-o

firmemente e, depois de compenetrar-se do pasmo e do terror em

que a sua inesperada visita o deixara imerso, apenas lhe disse:

– Vim no teu piso, meu nambu-de-cheiro! Não te dou na

cara para não sujar as minhas mãos! E rilhava os dentes,

intimidando-o. Mas ele continuava mudo, os beiços a fremir, vivo

sinal da raiva que o dominava naquele instante.

E a Joaquina, cada vez mais senhora da presa, continuou:

– E toca pra casa, meu flautista cofo-roto!

O Rufino ainda pensou em resistir. Mas, temendo o

escândalo na casa do compadre, de novo o chapéu, a bengala e a

caixa da flauta lhe foram ter às mãos. E, dando qualquer desculpa

ao mestre Silvério e ao seu pessoal, saiu gingando na frente daquela

sua visita sem ser encomendada.

Somente já em meio do caminho foi que ele, saindo do

entorpecimento em que caíra, se virou para a mulher, que o ia

tangendo e apodando com violência, e gritou-lhe, resoluta e

altaneiramente:

– Mulher, você é o diabo, solto na noite de Natal!

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A Cara-de-Bofe, sem mais escutar, atirou os cinco dedos,

deixando-os resvalar pelo rosto do Rufino, que, incontinenti,

impando de raiva, desandou o pé pelos quartos da sua agressora,

que rolou por terra, bramejando.

O flautista abriu de carreira, escafedendo-se, antes que a

Joaquina, reerguendo-se, tomasse a represália. Uma pedra

arremessada por ela atingiu a caixa da flauta, mas ele deitava a

correr, distanciando-se cada vez mais da mulherzinha.

Buscando aceleradamente o rumo da sua morada, à Rua

Direita, ali chegou arfante, atordoado, abriu o trinco da porta,

enfrenesiado e com formidando ruído. Atirou para um canto

aqueles trambolhos – caixa, chapéu e bengala – despiu-se

nervosamente e deitou-se.

Rufino Azevedo quis conciliar o sono, mas não o

conseguiu.

Duma casa perto vinham os místicos e orquésiricos sons

duma cantata de pastores. Os tétricos sinos de São Pantaleão soavam

com vivacidade, sinalando a missa da madrugada. Na rua,

continuava o burburinho: tal qual no principio da noite, sempre

enorme e profundo, radiante e cheio, ressaltando o sonoroso

bandolinar dos violões e os cantares dos trovadores de esquina.

E o sono fugia do Rufino, como ele fugira da Joaquina.

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* * *

As cornetas e os tambores, nos quartéis, saudaram a

alvorada do dia de Natal.

A essa hora, ainda o desventurado conquistador se

revolvia no leito, fumando cigarros uns sobre os outros para

dissipar as mágoas e chamar o sono. Mas era debalde. Milhares de

pensamentos lhe acudiam ao cérebro, entre os quais o de que era

muito certo o adágio – Boa romaria faz quem na sua casa está em

paz.

Mas ele fora o provocado! Considerava. Que culpa tinha

daquela endemoninhada o perseguir? Deixassem estar, porém, que

ela lhe pagaria, e com juros.

Chamar-lhe nambu-de-cheiro e flautista cofo-roto, crismá-

lo e, ainda em cima, apedrejá-lo! Não, isso não poderia ficar assim;

haveria de calcar-lhe um processo às costas! Só se Deus não fosse

Deus! Feitiço é como renda, quem não o sabe encomenda. Era lá

sério ele passar assim estupidamente o resto da véspera de Natal,

enclausurado, sem folgar nem dormir! Ah! sua Cara-de-Bofe,

abençoado o que te pôs tão bem apropriada alcunha!

Mas a manhã crescia opulenta de beleza, uma réstia de sol

indo iluminar-lhe a cama, que ele, resoluto, abandonou com asco.

Procurando esquecer-se do fato da noite última, que tanto

o acabrunhara, o Rufino, depois de frugal almoço, foi levar as Boas

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Festas à noiva; ia com o firme propósito de abreviar a realização

das suas núpcias e, por essa forma, pôr um paradeiro às constantes

perseguições que lhe movia a ex-amante.

Muito lampeiro, trajando terno de brim branco,

apreserilou-se diante da viúva, na residência desta e, oferecendo-

lhe um vidro de extrato Azúrea, disse-lhe:

– Estimo que tivesses Boas Festas, assim como a sua boa

família!

– Da mesma forma! retorquiu-lhe a Dona Mariazinha –

acrescentando que estimava que dos exercícios na flauta, em a

noite antecedente, ele muito houvesse aproveitado.

– Obrigado, respondeu; sempre aproveitei alguma coisa...

– Mas venha cá, diga-me uma coisa – falou-lhe

matreiramente a noiva: Em que flauta você tocou?

– Ora que pergunta! Então não foi a minha santa mesma

quem ma entregou, na competente caixa?

A viúva foi buscar o instrumento e o apresentou ao noivo.

Rufino, perplexo e atônito, mordiscou os beiços,

confrangido ao extremo.

Enquanto, na véspera, na casa de Romão, ele bebia o copo

de cerveja, a sua espirituosa noiva abrira a caixa e tirara o

instrumento, do qual, está claro, ele não dera por falta, uma vez que

se lhe não fazia necessário.

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Naquele torpor em que se achava enovelado, o

trampolineiro outro remédio não teve senão confessar a culpa. E,

como que para redimir-se de muitas outras, fez a viúva confidente

de todos os seus dissabores, recentes e remotos e, à mesa do jantar,

no consolador aconchego da prestante família da Dona Mariazinha,

proclamou o seu casamento para daí a quinze dias.

E por esse modo Rufino Azevedo punha um corretivo à

sua vida de estroina, naquela idade, já algo madura.

No intimo d'alma o noivo bendizia agora a Véspera de

Natal, que para si fora a sinfonia duma nova vida, toda regeneração

e trabalho, com que ele, papel-queimado, entrava no rol dos

homens de bem.

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. Detalhe: Largo do Quartel, no início do Século XX

Detalhe: Praça Deodoro, antigo Largo do Quartel, em 2020.

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Detalhe: Praça da Alegria, em 1908.

Detalhe: Praça da Alegria, em 2016.

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Detalhe: Rua do Mocambo; Fonte das Pedras

Texto extraído do livro NATAL, organizado por Jomar Moraes,

editado em 2008, pela UEMA e pela AML, em celebração do Centenário da Academia Maranhense de Letras.

Primeira edição do livro: Tipografia Teixeira, 1908.

Seleção e digitalização de

Cristiano Santos & Dino Cavalcante