193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

108
Informações Importantes ao Usuário 193 - REV03 1 Informações Importantes ao Usuário Devido às várias aplicações dos produtos descritos neste manual, os responsáveis pelo uso deste equipamento de controle devem certificar-se de que todas as etapas foram seguidas para assegurar que cada aplicação e uso atendam a todos os requisitos de desempenho e segurança, incluindo todas as leis aplicáveis, regulamentações, códigos e padrões. As ilustrações, gráficos, exemplos de programas e de layout exibidos neste manual são apenas para fins ilustrativos. Visto que há diversas variáveis e requisitos associados a qualquer instalação especifica, a Rockwell Automation não assume nenhum tipo de responsabilidade (incluindo responsabilidade por propriedade intelectual) por uso real baseado nos exemplos exibidos nesta publicação. A publicação SGI –1.1, Safety Guidelines for the Application, Instalation, and Maintenance of Solid- State Control (disponível no escritório da Rockwell Automation), descreve algumas diferenças importantes entre equipamentos eletrônicos e dispositivos eletromecânicos, que devem ser levados em consideração ao aplicar produtos como os descritos nesta publicação. ATENÇÃO : A reprodução do conteúdo desta publicação protegida por copyright, integral ou parcialmente, sem consentimento prévio por escrito da Rockwell Automation é proibida.

Transcript of 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Page 1: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Informações Importantes ao Usuário

193 - REV03 1

Informações Importantes ao Usuário

Devido às várias aplicações dos produtos descritos neste manual, os responsáveis pelo uso deste equipamento de controle devem certificar-se de que todas as etapas foram seguidas para assegurar que cada aplicação e uso atendam a todos os requisitos de desempenho e segurança, incluindo todas as leis aplicáveis, regulamentações, códigos e padrões.

As ilustrações, gráficos, exemplos de programas e de

layout exibidos neste manual são apenas para fins ilustrativos. Visto que há diversas variáveis e requisitos associados a qualquer instalação especifica, a Rockwell Automation não assume nenhum tipo de responsabilidade (incluindo responsabilidade por propriedade intelectual) por uso real baseado nos exemplos exibidos nesta publicação.

A publicação SGI –1.1, Safety Guidelines for the

Application, Instalation, and Maintenance of Solid-State Control (disponível no escritório da Rockwell Automation), descreve algumas diferenças importantes entre equipamentos eletrônicos e dispositivos eletromecânicos, que devem ser levados em consideração ao aplicar produtos como os descritos nesta publicação.

ATENÇÃO : A reprodução do conteúdo desta publicação protegida por copyright, integral ou parcialmente, sem consentimento prévio por escrito da Rockwell Automation é proibida.

Page 2: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Informações Importantes ao Usuário

2 193 - REV0

Ao longo deste manual, fazemos referência a outros documentos técnicos. Ao aplicar os procedimentos, o usuário deve consultar todas as referências mencionadas relativas a informações de segurança mais detalhadas, pois dizem respeito a circunstâncias especificas.

Através de notas, procuramos chamar a atenção do

usuário para questões de segurança: Os avisos de Atenção ajudam o usuário a:

• Identificar e evitar situações de perigo. • Reconhecer as conseqüências.

Page 3: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Índice

193 - REV03 3

Índice 1. Identificando os Componentes de Hardware..........................................5

1.1. Chassis.......................................................................................................... 5 1.2. Fonte de Alimentação................................................................................... 7

1.2.1. Exercício A: ........................................................................................................................9 1.3. Controladores ............................................................................................. 10

1.3.1. Controlador SLC 5/01 ......................................................................................................10 1.3.2. Controlador SLC 5/02 ......................................................................................................12 1.3.3. Controlador SLC 5/03 ......................................................................................................14 1.3.4. Controlador SLC 5/04 ......................................................................................................16 1.3.5. Controlador SLC 5/05 ......................................................................................................18 1.3.6. Chave de Seleção de Modo ..............................................................................................20

1.4. Módulos de Entrada e Saída .......................................................................21 1.5. Redes .......................................................................................................... 23

1.5.1. Rede DH-485....................................................................................................................23 1.5.2. Rede DH+ .........................................................................................................................25

1.6. Principio de Funcionamento do CLP ......................................................... 26 2. Comunicação entre Terminal e o Controlador .....................................27

2.1. Conexão via Canal Serial ........................................................................... 27 2.2. Conexão via Canal DH+............................................................................. 29

3. Programação Usando o RS Logix 500 .................................................35 3.1. Criando um Novo Projeto........................................................................... 35 3.2. Áreas de Programas e de Dados ................................................................. 36 3.3. Endereçamento de Entradas e Saídas Discretas ......................................... 44

3.3.1. Exercício B: ......................................................................................................................45 3.3.2. Exercício C: ......................................................................................................................46

3.4. Instruções.................................................................................................... 47 3.4.1. Instruções de Bit ...............................................................................................................47 3.4.2. Exercício D: ......................................................................................................................48 3.4.3. Inserindo Instruções e Endereços no Ladder ...................................................................49 3.4.4. Documentando um Programa Ladder ..............................................................................63 3.4.5. Controle de Fluxo do Programa .......................................................................................70 3.4.6. Exercício E: ......................................................................................................................71 3.4.7. Exercício F:.......................................................................................................................73 3.4.8. Instruções de Temporização.............................................................................................74 3.4.9. Exercício G: ......................................................................................................................79 3.4.10. Exercício H: ......................................................................................................................80 3.4.11. Instruções de Contagem ...................................................................................................81 3.4.12. Instruções de Conversão de Dados ..................................................................................84 3.4.13. Exercício I:........................................................................................................................85 3.4.14. Instruções Matemáticas ....................................................................................................86 3.4.15. Exercício J: .......................................................................................................................88 3.4.16. Instruções de Movimentação............................................................................................89

Essa instrução de saída move o valor de “Source” para “Dest”. ............................ 89 3.4.17. Instruções de Lógica.........................................................................................................90 3.4.18. Exercício K: ......................................................................................................................91 3.4.19. Instruções de Comparação................................................................................................92 3.4.20. Exercício L: ......................................................................................................................95 3.4.21. Instrução OSR...................................................................................................................96 3.4.22. Exercício M: .....................................................................................................................97

Apêndice A...................................................................................................................................98 Apêndice B.................................................................................................................................104

Page 4: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

4 193 - REV03

Introdução

A Família SLC-500 O SLC 500 da marca Allen-Bradley é uma pequena

família de controladores programáveis (CLPs) modulares com base em chassi e de E/S com base em chassi da Rockwell Automation. Ela consiste em controladores, E/S e dispositivos periféricos. Esta família de controladores apresenta potência e flexibilidade com uma ampla faixa de configurações de comunicação, recursos e opções de memória.

Controladores SLC - 500 Modulares (Small Logic Controller)

Os controladores SLC 500 oferecem uma ampla faixa de opções de memória, capacidade de E/S, conjunto de instruções e portas de comunicação, permitindo adaptar com precisão seu sistema de controle aos seus requisitos de aplicação. Esses produtos possuem um histórico de extrema confiabilidade, cobrindo centenas de milhares de instalações em uma ampla faixa de aplicações.

Page 5: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

193 - REV03 5

1. Identificando os Componentes de Hardware

1.1. Chassis O chassis é o primeiro elemento físico a ser

instalado, pois aloja a fonte, o controlador e os módulos de E/S. Existem quatro tamanhos de chassi: 4 slots, 7 slots, 10 slots e 13 slots. Cada chassi precisa ter uma fonte de alimentação. A fonte de alimentação é montada no lado esquerdo do chassi. O primeiro slot do primeiro chassi é reservado para o controlador SLC ou para o modulo adaptador.

Chassis

Código de Catálogo Descrição 1746-A4 Chassi de 4 slots 1746-A7 Chassi de 7 slots 1746-A10 Chassi de 10 slots 1746-A13 Chassi de 13 slots

O chassi pode também ser conectado utilizando

um dos cabos de interconexão em um conjunto de no máximo de 3 chassis para formar um sistema. Sendo que o número máximo de slots permitido no sistema é 30.

Page 6: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

6 193 - REV03

Cabos de Interconexão de Chassi Código de Catálogo

Descrição

1746-C7 Cabo de interconexão de chassi de 0,15m (6pol.) - este cabo flexível é utilizado quando se conecta chassi de estilo modular de até 0,15m (6pol.) distante em um gabinete.

1746-C9 Cabo de interconexão de chassi de 0,91m (36pol.) - este cabo é utilizado quando se conecta chassi de estilo modular de 0,15m (6pol.) até 0,91m (36pol.) distante em um gabinete.

1746-C16 Cabo de interconexão de chassi de 1,27m (50 pol.) - este cabo é utilizado quando se conecta chassi de estilo modular de 0,91m (36pol.) até 1,27m (50pol.) distante em um gabinete.

A figura abaixo demostra as possíveis maneiras de

conexão entre chassis, notando a regra de que a saída do cabo de expansão do chassis de origem é sempre a direita, enquanto a entrada no próximo chassis é pela esquerda.

Page 7: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

193 - REV03 7

1.2. Fonte de Alimentação Quando se configura um sistema SLC modular, cada chassi requer uma fonte de alimentação para fornecer alimentação ao controlador e aos slots de E/S. Uma cuidadosa configuração do sistema resulta em melhor desempenho. Uma carga excessiva das saídas da fonte de alimentação pode causar o desligamento ou uma falha prematura da fonte. Leve em consideração a expansão futura do sistema ao selecionar uma fonte de alimentação.

A marca Allen-Bradley oferece sete fontes de alimentação diferentes: três CA e quatro CC. As fontes CA podem ser configuradas para operar utilizando 120 ou 240Vca.

Page 8: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

8 193 - REV03

Observa-se na figura abaixo que a fonte é fixa por meio de dois parafusos e não ocupa um slot do chassis.

Para maiores informações vide Manual de Instalação e Operação página 2-11 e Apêndice E.

Page 9: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

193 - REV03 9

1.2.1. Exercício A: Identificar a fonte adequada para a configuração da Workstation. (Vide Apêndice E do Manual de Instalação).

SLOT Cartão 5v 24v

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

SOMATÓRIA

Anotações do Aluno:

Page 10: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

10 193 - REV03

1.3. Controladores 1.3.1. Controlador SLC 5/01

O controlador SLC 5/ 01 oferece:

• Duas opções de memória de programa que são de 1K e 4K.

• Controla até 3840 pontos de entrada e saída.

• Um canal de comunicação DH-485.

Page 11: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

193 - REV03 11

A tabela abaixo fornece uma explicação geral sobre os LEDs do SLC 5/01.

LED do Controlador Quando estiver Indica que

On (constante) O controlador está no modo RUN. PC RUN

(cor: vermelho) Off O controlador está num modo diferente de RUN.

Piscando (ao ligar) O controlador não está configurado.

Piscando (durante a operação)

O controlador detecta uma falha no controlador, no chassi de expansão ou na memória.

On (constante) Há falha grave (sem comunicação).

CPU FAULT (cor: vermelho)

Off Inexistência de falhas.

Piscando

Um ou mais endereços de entrada ou de saída foram forçados a um estado ON ou OFF, mas os pontos forçados não foram habilitados.

On (constante) Os pontos forçados foram habilitados.

FORCE I/O

(cor: vermelha)

Off Inexistência de ponto forçado.

On (constante) A tensão da bateria atingiu o limite mínimo ou a bateria e o jumper de bateria inexistem.

BATTERY LOW

(cor: vermelho) Off A bateria está funcionando ou há existência do jumper.

Page 12: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

12 193 - REV03

1.3.2. Controlador SLC 5/02

O controlador SLC 5/ 02 oferece:

• Memória de programa de 4K. • Controla até 4096 pontos de entrada e saída. • Controle de Malha Fechada – PID. • Canal de comunicação DH-485.

Page 13: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

193 - REV03 13

A tabela abaixo fornece uma explicação geral sobre os LEDs do SLC 5/02.

LED do Controlador Quando estiver Indica que

On (constante) O controlador está no modo RUN. PC RUN

(cor: vermelho) Off O controlador está num modo diferente de RUN.

Piscando (ao ligar) O controlador não está configurado.

Piscando (durante a operação)

O controlador detecta uma falha no controlador, no chassi de expansão ou na memória.

On (constante) Há falha grave (sem comunicação).

CPU FAULT (cor: vermelho)

Off Inexistência de falhas.

Piscando

Um ou mais endereços de entrada ou de saída foram forçados a um estado ON ou OFF, mas os pontos forçados não foram habilitados.

On (constante) Os pontos forçados foram habilitados.

FORCE I/O

(cor: vermelha)

Off Inexistência de ponto forçado.

On (constante) A tensão da bateria atingiu o limite mínimo ou a bateria e o jumper de bateria inexistem.

BATTERY LOW

(cor: vermelho) Off

A bateria está funcionando ou há existência do jumper.

On (constante) O SLC 5/02 está recebendo dados. COMM (cor: vermelho) Off O SLC 5/02 não está recebendo dados.

Page 14: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

14 193 - REV03

1.3.3. Controlador SLC 5/03

O controlador SLC 5/ 03 oferece:

• Memória de programa de 8K ou 16K. • Controla até 4096 pontos de entrada e saída. • Dois canais de comunicação DH-485 e

RS232. • Chave seletora de modo.

Page 15: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

193 - REV03 15

A tabela abaixo fornece uma explicação geral sobre os LEDs do SLC 5/03.

LED do Controlador Quando estiver Indica que

On (constante) O controlador está no modo RUN.

Piscando (durante a operação)

O controlador está transferindo um programa da memória RAM para o modulo de memória.

PC RUN (cor: verde)

Off O controlador está num modo diferente de RUN.

Piscando (ao ligar) O controlador não está configurado.

Piscando (durante a operação)

O controlador detecta uma falha no controlador, no chassi de expansão ou na memória.

On (constante) Há falha grave (sem comunicação).

CPU FAULT (cor: vermelho)

Off Inexistência de falhas.

Piscando

Um ou mais endereços de entrada ou de saída foram forçados a um estado ON ou OFF, mas os pontos forçados não foram habilitados.

On (constante) Os pontos forçados foram habilitados.

FORCE I/O (cor: âmbar)

Off Inexistência de ponto forçado.

On (constante) A tensão da bateria atingiu o limite mínimo ou a bateria e o jumper de bateria inexistem.

BATTERY LOW

(cor: vermelho) Off

A bateria está funcionando ou há existência do jumper.

On (constante) O SLC 5/03 está recebendo dados. Piscando Não existem outros nós ativos na rede.

DH-485 (cor: verde)

Off Há falha grave (sem comunicação). On (piscando) Modo DF1

O SLC 5/03 está fazendo a transmissão na rede.

Off Modo DF1 O SLC 5/03 não está fazendo a transmissão na rede.

On (constante) Modo DH-485

O SLC 5/03 está ativo na rede.

Piscando Modo DH-485

Não existem outros nós ativos na rede.

RS232

(cor: verde)

Off Modo DH-485 Há falha grave (sem comunicação).

Page 16: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

16 193 - REV03

1.3.4. Controlador SLC 5/04

O controlador SLC 5/ 04 fornece:

• Memória de programa de 16K, 32K ou 64K. • Controla até 4096 pontos entrada e saída. • Dois canais de comunicação DH+ e RS232. • Chave seletora de modo.

Page 17: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

193 - REV03 17

A tabela abaixo fornece uma explicação geral sobre os LEDs do SLC 5/04.

LED do Controlador Quando estiver Indica que

On (constante) O controlador está no modo RUN.

Piscando (durante a operação)

O controlador está transferindo um programa da memória RAM para o modulo de memória.

PC RUN (cor: verde)

Off O controlador está num modo diferente de RUN.

Piscando (ao ligar) O controlador não está configurado.

Piscando (durante a operação)

O controlador detecta uma falha no controlador, no chassi de expansão ou na memória.

On (constante) Há falha grave (sem comunicação).

CPU FAULT (cor: vermelho)

Off Inexistência de falhas.

Piscando

Um ou mais endereços de entrada ou de saída foram forçados a um estado ON ou OFF, mas os pontos forçados não foram habilitados.

On (constante) Os pontos forçados foram habilitados.

FORCE I/O (cor: âmbar)

Off Inexistência de ponto forçado.

On (constante) A tensão da bateria atingiu o limite mínimo ou a bateria e o jumper de bateria inexistem.

BATTERY LOW

(cor: vermelho) Off

A bateria está funcionando ou há existência do jumper.

On (constante) O SLC 5/04 está recebendo dados. Piscando Verde Não existem outros nós ativos na rede.

DH+ (cor: verde ou

vermelho) Piscando Vermelho Existem nós duplicados na rede. On (piscando) Modo DF1

O SLC 5/04 está fazendo a transmissão na rede.

Off Modo DF1 O SLC 5/04 não está fazendo a transmissão na rede.

On (constante) Modo DH-485

O SLC 5/04 está ativo na rede.

Piscando Modo DH-485

Não existem outros nós ativos na rede.

RS232

(cor: verde)

Off Modo DH-485 Há falha grave (sem comunicação).

Page 18: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

18 193 - REV03

1.3.5. Controlador SLC 5/05

O controlador SLC 5/ 05 fornece:

• Memória de programa de 16K, 32K e 64K. • Controla até 4096 pontos de entrada e saída. • Dois canais de comunicação Ethernet e

RS232. • Chave seletora de modo.

Page 19: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

193 - REV03 19

A tabela abaixo fornece uma explicação geral sobre os LEDs do SLC 5/05.

LED do Controlador Quando estiver Indica que

On (constante) O controlador está no modo RUN.

Piscando (durante a operação)

O controlador está transferindo um programa da memória RAM para o modulo de memória.

PC RUN (cor: verde)

Off O controlador está num modo diferente de RUN.

Piscando (ao ligar) O controlador não está configurado.

Piscando (durante a operação)

O controlador detecta uma falha no controlador, no chassi de expansão ou na memória.

On (constante) Há falha grave (sem comunicação).

CPU FAULT (cor: vermelho)

Off Inexistência de falhas.

Piscando

Um ou mais endereços de entrada ou de saída foram forçados a um estado ON ou OFF, mas os pontos forçados não foram habilitados.

On (constante) Os pontos forçados foram habilitados.

FORCE I/O (cor: âmbar)

Off Inexistência de ponto forçado.

On (constante) A tensão da bateria atingiu o limite mínimo ou a bateria e o jumper de bateria inexistem.

BATTERY LOW

(cor: vermelho) Off

A bateria está funcionando ou há existência do jumper.

Verde Sólido A Porta Ethernet está funcionando corretamente e está conectada a uma rede Ethernet ativa.

Verde Piscando

A Porta Ethernet está funcionando corretamente e está conectada a uma rede Ethernet ativa e está transmitindo pacotes.

Vermelho Piscando Ocorreu falha de hardware ou de software.

ENET (cor: verde ou

vermelho)

Off Não há conexão Ethernet ou o controlador parou.

On (piscando) Modo DF1

O SLC 5/03 está fazendo a transmissão na rede.

Off Modo DF1 O SLC 5/03 não está fazendo a transmissão na rede.

On (constante) Modo DH-485

O SLC 5/03 está ativo na rede.

Piscando Modo DH-485

Não existem outros nós ativos na rede.

RS232

(cor: verde)

Off Modo DH-485 Há falha grave (sem comunicação).

Page 20: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

20 193 - REV03

1.3.6. Chave de Seleção de Modo

Para os controladores 5/03, 5/04 e 5/05 temos a chave de seleção com tres posições físicas e quatro posições lógicas, de modo que funciona da seguinte forma:

Posição PROG: LED de RUN apagado, ou seja saídas não estão sendo controladas. Permite alteração em ON-LINE. Não permite alterar o modo de operação para RUN via software. Permite o DOWNLOAD.

Posição REMPROG: LED de RUN apagado, ou seja saídas não estão sendo controladas. Permite alteração em ON-LINE. Permite alterar o modo de operação para RUN via software. Permite o DOWNLOAD.

Posição RUN: LED de RUN aceso, ou seja saídas estão sendo controladas. Não permite alteração em ON-LINE. Não permite alterar o modo de operação para PROG via software. Não permite o DOWNLOAD.

Posição REMRUN: LED de RUN aceso, ou seja saídas estão sendo controladas. Permite alteração em ON-LINE. Permite alterar o modo de operação para RUN via software. Permite o DOWNLOAD.

Page 21: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

193 - REV03 21

1.4. Módulos de Entrada e Saída

Módulos discretos de E/S estão disponíveis em uma ampla variedade de densidades, incluindo 4, 8 , 16 e 32 pontos e podem atuar como interfaces com níveis de tensão CA, CC e TTL. Módulos de saída estão disponíveis com CA de estado sólido, CC de estado sólido e saídas do tipo de contatos a relé.

Blocos de terminais removíveis permitem substituir o módulo sem religá-lo (não disponível em todos os módulos). Uma faixa de cores correspondente é também fornecida na parte frontal do módulo para auxiliar na correspondência entre o bloco terminal e o módulo.

Page 22: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

22 193 - REV03

LEDs indicam o status de cada ponto de E/S, auxiliando na localização de falhas. Os LEDs acendem quando o sinal apropriado é recebido em um terminal de entrada ou quando o controlador aplica alimentação a um terminal de saída.

Para maior flexibilidade, os módulos combinados estão também disponíveis nas versões 2 entradas/ 2 saídas, 4 entradas/ 4 saídas e 6 entradas/ 6 saídas.

A família SLC-500 também oferece módulos de E/S analógicos, de temperatura, de contagem, posicionamento e movimento, e de aplicações específicas (linguagem BASIC).

Page 23: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

193 - REV03 23

1.5. Redes 1.5.1. Rede DH-485 A seguir vamos estudar as configurações da Rede

DH-485 para o SLC500:

• Número Maximo de Nó é de 32, numerados de 0-31.

• Distância Máxima é de 1219m. • Velocidade Máxima é de 19,2Kbauds.

Para que possamos nos conectar a Rede DH-485 através da porta serial do microcomputador, deveremos utilizar a seguinte placa 1747PIC, conforme ilustrado na figura abaixo.

A seguir temos um exemplo de uma Rede DH-485,

neste exemplo podemos verificar que se faz necessário o uso do acoplador de rede 1747AIC. Este acoplador tem a finalidade de juntar diferentes tipos de meios físicos utilizados na mesma.

Page 24: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

24 193 - REV03

A ligação entre os acopladores (1747AIC) deve ser

conforme a figura abaixo.

O cabo utilizado para interligação dos acopladores (1747AIC) tem 4 (quatro) vias e sua ligação segue o desenho abaixo.

A Rede DH-485 necessita de um terminal resistivo para que possamos fazer o casamento de impedâncias na rede, para isto devemos fazer a seguinte ligação.

Page 25: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

193 - REV03 25

1.5.2. Rede DH+ A seguir vamos estudar as configurações da Rede DH+ para o SLC500.

• Número máximo de nós é de 64, porém estes nós são numerados em Octal, ou seja, 0 à 77.

• A Distância máxima e a Velocidade máxima da rede são determinadas conforme a tabela abaixo:

Distância

(m) Velocidade

(Kbaud) Resistor de

Terminação (Ohm) 3048 57,6 150 1524 115,2 150 762 230,4 82

• O cabo utilizado para as interligações entre

os CLP’s na Rede DH+ é o 1770CD. • O número de nó do SLC500 é determinado

através do software RSLogix 500. A seguir temos um exemplo de ligação da rede DH+ para o SLC500.

Page 26: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Identificando os Componentes de Hardware Capítulo 1

26 193 - REV03

1.6. Principio de Funcionamento do CLP

O principio de funcionamento do CLP é da seguinte forma: O programa é colocado na memória do CLP utilizando-se o software (RSLogix500). O programa lógico é baseado no diagrama elétrico a relé (ladder). O conteúdo deste programa são instruções que controlam sua aplicação no momento em que o controlador é passado para o modo de operação (modo run). Um ciclo de operação é iniciado (ciclo de scan). Abaixo temos os passos que são executados no ciclo de scan.

1. Tempo requerido pelo processador para

scanear e ler todas as entradas. 2. Tempo requerido pelo processador para

executar todas as instruções presentes no programa, este tempo depende das instruções utilizadas.

3. Tempo requerido pelo processador para scanear e escrever em todas as saídas.

4. Parte do ciclo de operação em que a comunicação troca dados com outros dispositivos como o computador pessoal.

5. Housekeeping é o tempo gasto com atualização dos registros internos do controlador.

Page 27: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Comunicação entre o Terminal e o Controlador Capítulo 2

193 - REV03 27

2. Comunicação entre Terminal e o Controlador

2.1. Conexão via Canal

Serial Voce aprenderá como criar uma comunicação entre Microcomputador e SLC500 utilizando a comunicação Serial.

1. Estando na área de trabalho do Windows, dar

um duplo clique no atalho abaixo.

2. Quando abrir a janela do software, selecionar o

item Communications e após, selecionar Configure Drivers ou clique no botão abaixo.

3. Selecionar na lista Available Drivers Types,

RS-232 DF1 Devices.

4. Selecionar Add New.

Page 28: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Comunicação entre o Terminal e o Controlador Capítulo 2

28 193 - REV03

5. Aparecerá a tela de configuração abaixo:

6. Selecione a porta serial através do botão Comm

Port, onde deverá estar conectado o cabo de comunicação 1770 CP10.

7. Dar um clique sobre o Auto-Configure. Neste

exato momento aparecerá no quadro à direita do botão as combinações possíveis de velocidade e demais parâmetros de comunicação serial. Quando conectado a um SLC-500, o software captura os parâmetros da porta serial do controlador e configura o software automaticamente. Quando correta a configuração, aparecerá neste quadro a seguinte mensagem:

8. Clique em OK e aparecerá a lista de drivers selecionados.

Auto-configuration sucessfull

Page 29: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Comunicação entre o Terminal e o Controlador Capítulo 2

193 - REV03 29

9. Clicar no botão Close.

10. Minimizar o software.

11. Abrir o software RSLogix 500.

12. Abrir o projeto ou arquivo desejado.

13. Selecionar no menu suspenso Comm e System

Comms... 14. Selecionar o driver AB_DF1-1.

15. Clique sobre o Controlador escolhido.

16. Marque a caixa de texto Apply to Project.

17. Escolha uma das opções Upload, Download

ou Go Online. 2.2. Conexão via Canal

DH+ Voce aprenderá como criar uma comunicação entre Microcomputador e SLC500 utilizando a comunicação DH+.

1. Estando na área de trabalho do Windows, dar um

duplo clique no atalho abaixo.

2. Quando abrir a janela do software, selecionar o

item Communications e após, selecionar Configure Drivers ou clique no botão abaixo.

3. Selecionar na lista Available Drivers Types,

1784-KT/KTX/PKTX/PCMK for DH+/DH-

Page 30: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Comunicação entre o Terminal e o Controlador Capítulo 2

30 193 - REV03

485 devices.

4. Selecionar Add New.

5. Aparecerá a tela de configuração abaixo:

6. Selecione o tipo de placa que será utilizada para

configuração da comunicação na rede DH+/DH-485, Para isso selecione a opção Device Type, depois clique em Value para a seleção.

Page 31: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Comunicação entre o Terminal e o Controlador Capítulo 2

193 - REV03 31

7. Selecione o tipo de rede que será utilizada para

configuração da comunicação na rede DH+/DH-485, Para isso selecione a opção Network, depois clique em Value para a seleção.

8. Selecione a opção Station Name, depois clique em

Value neste campo você deverá nomear a sua estação de trabalho.

Page 32: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Comunicação entre o Terminal e o Controlador Capítulo 2

32 193 - REV03

9. Selecione a opção Station Number, depois clique em

Value neste campo você deverá numerar a sua estação de trabalho. Lembrando que o número colocado neste campo será o número do nó deste dispositivo na rede DH+/DH-485.

10. Selecione a opção Board Address, depois clique em

Value neste campo você deverá selecionar o endereço da placa, este endereço é solicitado no momento da instalação da mesma.

Page 33: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Comunicação entre o Terminal e o Controlador Capítulo 2

193 - REV03 33

11. Selecione a opção Interrupt , depois clique em Value

neste campo você deverá selecionar a opção Nome.

12. Selecione a opção Terminate DH+, depois clique em

Value neste campo você deverá selecionar No caso a sua estação não seja o último nó da rede DH+ e Yes caso ela seja o último nó da rede DH+.

Page 34: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Comunicação entre o Terminal e o Controlador Capítulo 2

34 193 - REV03

13. Clique em OK e aparecerá a lista de drivers selecionados.

14. Clicar no botão Close.

15. Minimizar o software RSLinx.

16. Abrir o software RSLogix 500.

17. Abrir o projeto ou arquivo desejado.

18. Selecionar no menu suspenso Comm e System

Comms... 19. Selecionar o driver AB_KT-1 .

20. Clique sobre o Controlador escolhido.

21. Marque a caixa de texto Apply to Project.

22. Escolha uma das opções Upload, Download

ou Go Online.

Page 35: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 35

3. Programação Usando o RS Logix 500

3.1. Criando um Novo

Projeto Criando um projeto utilizando o software RSLogix 500: 1. Abrir o software RSLogix 500.

2. Criar um novo o projeto ou abrir o arquivo

desejado. Para criar um novo projeto temos que clicar no caminho File -> New:

Aparecerá a tela abaixo:

3. Digite um nome para o Controlador e selecione o tipo do mesmo.

Na seção de Communication Settings, selecione o driver que foi configurado no RSLinx para a comunicação entre o computador e o Controlador, o nó definido para o Controlador e o tempo máximo que o programa deve esperar para que a comunicação seja estabelecida. A área de memória do Controlador está divida em duas partes que são:

• Program Files (Área de Programas). • Data Files (Área de Dados).

Primeiramente vamos estudar a Área de Programas.

Page 36: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

36 193 - REV03

3.2. Áreas de Programas e de Dados

Quando criamos um novo projeto, a área de programas está localizada a esquerda da tela e é divida da seguinte forma:

Esta área pode ser aumentada em até 256 arquivos conforme a sua necessidade. O tamanho máximo desta área está representada na figura abaixo.

Vamos aprender no software como aumentar esta área de memória , para isto basta seguir os seguintes procedimentos: 4. Clique com o botão direito do mouse em cima

da pasta Program Files, onde aparecerá a seguinte tela.

SYS 0

SYS 1

LAD 2

Arquivos utilizados pelo Controlador (não se tem acesso)

Ladder principal (ciclo de scan)

SYS 0

SYS 1

LAD 2

Arquivos utilizados pelo Controlador (não se tem acesso)

Ladder principal (ciclo de scan)

LAD 3

LAD 4

LAD 5

LAD 256

.

.

.

Sub-rotinas

Page 37: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 37

5. Selecione a opção New. Após esta seleção, irá aparecer a seguinte tela:

6. Na tela anterior, temos que definir alguns

parâmetros que são:

• Number: Neste campo define-se qual o número do ladder a ser criado, podendo criá-los de 3 formas diferentes conforme os exemplos a seguir.

3 -> Neste caso estamos criando apenas o LAD 3. 4-10 -> Neste caso estamos criando um intervalo de Ladders, ou seja do LAD4 ao LAD10. 10,20 -> Neste caso estamos criando os Ladders saltados, ou seja o LAD10 e LAD20.

• Name: Neste campo pode-se definir qual o nome do ladder a ser criado (máximo 10

Page 38: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

38 193 - REV03

caracteres).

• Description: Neste campo pode-se escrever uma descrição para o ladder a ser criado (máximo 50 caracteres).

7. Clicar em OK , para criar o ladder selecionado. 8. Agora vamos estudar a Área de Dados, que

está divida da seguinte forma, quando criamos um novo projeto:

Esta área pode ser aumentada em até 256 arquivos

conforme a sua necessidade. O tamanho máximo

desta área está representada na figura abaixo.

O0 – Output -> Conforme a configuração do I/O.

I1 - Input -> Conforme a configuracão do I/O.

S2 – Status -> Arquivos internos do Controlador.

B3 – Binary -> 0

T4 – Timer -> 0

C5 – Counter -> 0

R6 – Control -> 0

N7 – Integer -> 0

F8 – Float -> 0

Quando criamos um projeto

novo, é criado apenas o

elemento 0 (zero) dentro de

cada pasta na área de dados.

Page 39: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 39

O0 – Output -> Depende da CPU utilizada no projeto.

I1 – Input -> Depende da CPU utilizada no projeto.

S2 – Status -> Arquivos internos do CLP.

B3 – Binary -> 0 até 255

T4 – Timer -> 0 até 255

C5 – Counter -> 0 até 255

R6 – Control -> 0 até 255

N7 – Integer -> 0 até 255

F8 – Float -> 0 até 255

X9 – XXX -> 0 até 255

.

.

.

X255 – XXX -> 0 até 255

Cada Pasta na área de dados pode ter até1000 elementos conforme necessidade

Pode-se também aumentar o número de pastas, chegando até 255 unidades.

9. Vamos aprender no software como aumentar

está área de memória do Controlador, para isto basta seguir os seguintes procedimentos:

10. Clique com o botão direito do mouse em cima

da pasta Data Files, onde aparecerá a seguinte tela.

Page 40: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

40 193 - REV03

11. Selecione a opção New, após está seleção irá

aparecer a seguinte tela.

Page 41: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 41

12. Na tela acima temos que definir alguns parâmetros que são:

File : Neste campo você irá definir qual o número da pasta a ser criada. Type : Neste campo você irá definir qual o tipo de pasta será criada, podemos criar por exemplo pastas do tipo Binary, Timer, Counter e etc. Name : Neste campo você irá definir qual o nome da pasta a ser criada (máximo 10 caracteres). Description : Neste campo podemos escrever uma descrição para a pasta a ser criada (máximo 50 caracteres). Elements : Neste campo você irá definir a quantidade de elementos (1 até 256) que serão utilizados na pasta que está sendo criada. 13. Clicar em OK , para criar a pasta selecionada.

Page 42: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

42 193 - REV03

14. Vamos aprender no software como aumentar o número de elementos de uma pasta localizada na área de dados, para isto basta seguir os seguintes procedimentos:

15. Clique com o botão direito do mouse em cima

da pasta que se deseja aumentar o número de elementos, por exemplo B3 - BINARY , onde aparecerá a seguinte tela.

Page 43: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 43

16. Selecione a opção Properties, após esta seleção irá aparecer a seguinte tela.

17. Na tela no campo Elements iremos definir o número de elementos que desejamos utilizar no projeto. Este campo pode assumir valores de 1 até 256.

Page 44: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

44 193 - REV03

Abaixo teremos alguns exercícios para que

possamos entender melhor o formado de um endereço do SLC500.

3.3. Endereçamento de Entradas e Saídas Discretas

O endereçamento é uma representação virtual de uma entrada ou uma saída física de um cartão

Page 45: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 45

3.3.1. Exercício B: Endereçar os cartões de acordo com o formato aprendido anteriormente.

Anotações do Aluno:

1746-IB16 Canal 12

1746-OB16 Canal 6

1746-IB32 Canal 30

1746-OB32 Canal 28

1746-NI4V Canal 2

1746-NIO4V Canal 4

Page 46: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

46 193 - REV03

3.3.2. Exercício C: Para que possamos exercitar melhor o endereçamento do SLC500, abaixo temos a ilustração de como a maleta de treinamento está configurada. Endereçar os cartões de acordo com o formato aprendido anteriormente.

Anotações do Aluno:

Page 47: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 47

3.4. Instruções 3.4.1. Instruções de Bit As instruções de bit são endereçadas através de

elementos que apresentem estados discretos (0 ou 1). Durante a operação, o processador pode setar ou resetar o bit, baseado na continuidade lógica das linhas do programa ladder.

XIC – Examine If Closed “Examine Se Fechado” Utilize a instrução XIC para determinar se um bit está ligado. Quando a instrução é executada, se o bit está ligado (1), então a instrução é verdadeira. Caso contrário, a instrução é falsa.

XIO – Examine If Open “Examine Se Aberto” Ao contrário da instrução XIC, utilize a instrução XIO para determinar se um bit está desligado. Quando a instrução é executada, se o bit está desligado (0), então a instrução é verdadeira. Caso contrário, a instrução é falsa.

OTE – Output Energize “Energize a Saída” Utilize a instrução OTE para ligar um bit (1), isso ocorrerá quando as instruções de entrada da linha forem verdadeiras. Um exemplo de aplicação é o acionamento de uma lâmpada (endereçada como O:003/3, por exemplo).

OTL – Output Latch OTU – Output Unlatch As instruções OTL e OTU são saídas retentivas. Ou seja, depois de acionadas manterão seu estado mesmo que as condições de entrada da linha se tornem falsas. A instrução OTL é utilizada para ligar um bit enquanto a OTU desliga um bit. Essas instruções são normalmente utilizadas em pares, com ambas as instruções endereçando o mesmo bit.

Page 48: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

48 193 - REV03

3.4.2. Exercício D: 1- Criar um projeto com o nome:__________________ 2- Criar um arquivo de programa com o nome:___________ e com o número _____. 3- No arquivo acima, criar um ladder equivalente ao diagrama elétrico abaixo:

Anotações do Aluno:

TM

CH5 C1

C1

C1

C1

TM

L1

L2

L3

CH4

TM

CH5

C1

C1

C1 C1 TM

L1 L2 L3

CH4

L U

Page 49: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 49

3.4.3. Inserindo Instruções e

Endereços no Ladder Após concluir este item, voce será capaz de inserir instruções, associar endereços, verificar o programa, monitorar on-line e executar download/upload do projeto.

Inserindo Instruções / Endereços (1)

Dê um duplo-clique sobre o número da linha a ser editada (a linha será marcada com a letra “e”-edição). Clique sobre a instrução na barra de ferramentas de instruções, arraste e solte sobre a linha selecionada.

Page 50: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

50 193 - REV03

Proceda da mesma forma para a inserção de mais instruções. Note que para as próximas instruções existe um demarcador indicando a posição onde a instrução será inserida.

Após a inserção das instruções, deve-se atribuir os

endereços correspondentes às mesmas. Para tanto, clique sobre o ponto de interrogação e digite o endereçamento.

Page 51: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 51

Inserindo Instruções / Endereços (2)

Uma outra forma de inserir instruções é através da digitação do mnemônico das mesmas. Dê um duplo-clique sobre o número da linha a ser editada (a linha será marcada com a letra “e”-edição). Digite o mnemônico das instruções separados por um espaço em branco. Para finalizar, tecle “Enter”.

Após a inserção das instruções, deve-se atribuir os

endereços correspondentes às mesmas. Para tanto, clique sobre o ponto de interrogação e digite o endereçamento.

Page 52: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

52 193 - REV03

Inserindo Instruções / Endereços (3)

Também é possível a inserção das instruções e do endereçamento de uma só vez. Dê um duplo-clique sobre o número da linha a ser editada (a linha será marcada com a letra “e”-edição). Digite o mnemônico das instruções e os endereços correspondentes às mesmas separados por um espaço em branco. Para finalizar, tecle “Enter”.

Page 53: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 53

Inserindo uma Nova Linha Para inserir uma nova linha, clique em (New Rung) na barra de ferramentas de instruções.

Uma nova linha será inserida abaixo da linha que

estiver selecionada.

Page 54: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

54 193 - REV03

Criando Paralelos (Branch) Para criar um paralelo (branch), marque a instrução

sobre a qual será colocado o paralelo e clique em (Rung Branch) na barra de ferramentas de instruções.

Clique sobre uma das laterais do “Branch” e arraste

para a posição desejada.

Para criar vários paralelos, selecione a extremidade

do paralelo e clique com o botão direito do mouse. No menu pop-up, selecione “Extend Branch Down”.

Page 55: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 55

Para inserir instruções no paralelo, proceda conforme um dos métodos de edição explicados acima (arrastando uma instrução da barra de ferramentas ou digitando o mnemônico da mesma).

Page 56: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

56 193 - REV03

Verificando uma Linha Para verificar a sintaxe de uma lógica ladder,

selecione a linha que foi editada (marcada com a letra “e”- edição) e clique em (Verify File ).

Page 57: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 57

Verificando um Programa Para verificar a sintaxe de mais de uma linha simultaneamente, marque as linhas editadas (marcadas com a letra “e”- edição) utilizando a tecla “Shift” ou “Control” e clique em (Verify File).

Page 58: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

58 193 - REV03

Verificando um Projeto Para verificar a sintaxe de todo o projeto, ou seja, de todos os programas simultaneamente, clique em (Verify Project ).

Page 59: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 59

Edição ON-LINE Para editar um programa quando o controlador estiver no modo Rem-Run, em primeiro lugar deve-se: Marcar a linha que será alterada e clicar no botão Start Rung Edits ou dar um duplo-clique na linha que será editada.

Esse procedimento faz uma cópia exata acima da linha (precedida pela letra “e” de edit). Esta será linha na qual receberá as alterações. A linha original ainda em uso do programa aparece com a letra “r ” (replace). Depois de editada, marque a linha e clique no botão Accept Current Rung Edits. Esse comando irá verificar se não existem erros de sintaxe.

Quando você executa esse procedimento a letra “e”

é substituída pela letra “I ” de insert, ou seja, a linha que será inserida se não existirem erros. A letra “r ” é sustituida pela letra “R”, porém é a linha original que continua sendo executada no SLC. Nesse momento o botão Test Edits é habilitado para que a alteração que foi feita possa ser implementada e testada.

Page 60: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

60 193 - REV03

Após clicar em Test Edits, a nova linha (com as

alterações) passa a rodar e a linha original deixa de rodar. Podemos verificar isso pela mudança de lugar da cor na lateral do Ladder.

Se a alteração ficou correta, deve-se clicar no botão

Assemble Edits para confirmar as alterações. Esse procedimento substitui a linha original pela linha que foi alterada.

Page 61: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 61

Depois do teste, se a alterações não foram corretas, deve-se clicar no botão Untest Edits, o qual faz com que a linha original volte a ser executada.

Os botões abaixo servem para cancelar as alterações (já compiladas ou não): Cancel Edits (sintaxe já verificada)

Cancel Current Rung Edits (linha em edição)

Page 62: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

62 193 - REV03

Incluir uma Linha em ON-LINE

Em primeiro lugar, devemos inserir uma linha normalmente e editarmos a nova linha com as novas instruções. Depois da nova linha pronta, devemos seguir os mesmos passos quando editamos uma linha em ON-LINE, ou seja: Verificar se não existem erros de sintaxe com o comando Accept Current Rung Edits. Testar a nova linha (clicando no botão Test Edits) e, por último, confirmar a linha com o comando Assemble Program Edits.

Pronto, a nova linha já está definitivamente no programa.

Deletar uma Linha em ON-LINE

Para deletar uma linha do Ladder deve-se marcar a linha e clicar no botão Delete do computador. A letra D aparece ao lado da linha indicando que a linha será deletada. Testar a nova linha clicando no botão Test Edits e confirmar com o botão Assemble Edits.

Pronto a linha foi deletada definitivamente do programa.

Page 63: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 63

3.4.4. Documentando um Programa Ladder

Pode-se anexar uma descrição a um endereço ou a um endereço vinculado à uma instrução. No primeiro caso, sempre que o endereço for utilizado, a descrição aparecerá anexada ao mesmo. Para um endereço vinculado à uma instrução, a descrição será anexada sempre que o endereço for utilizado juntamente com o mesmo tipo de instrução para o qual a descrição foi criada.

Clique com o botão direito sobre a

instrução/endereço a ser comentado; Selecione “Edit Description”;

Page 64: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

64 193 - REV03

Selecione o tipo da descrição (Endereço ou Instrução); Digite a descrição e clique em OK.

Page 65: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 65

Título / Comentário de Linha

Pode-se anexar um título / comentário a uma linha do programa ladder. O qual pode ser vinculado ao número da linha ou ao endereço da instrução de saída da linha. No último caso, sempre que uma nova linha for adicionada com o mesmo endereço da instrução de saída, o comentário será copiado para essa nova linha.

Clique com o botão direito sobre o número da linha

a ser comentada; Selecione “Edit Title” ou “Edit Comment”;

Page 66: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

66 193 - REV03

Selecione o vínculo do comentário (Arquivo/número da linha ou Endereço da instrução de saída); Digite o título da linha e o comentário e clique em OK.

Page 67: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 67

Inserindo um Símbolo

Pode-se atribuir um símbolo à um endereço específico, assim, ao invés de se referir ao endereço, pode-se referir diretamente ao símbolo, facilitando, dessa forma, a programação.

Clique com o botão direito sobre o endereço para o

qual um símbolo será criado; Selecione “Edit Symbol”; Digite o Símbolo a ser criado.

Page 68: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

68 193 - REV03

Visualização dos Comentários

É possível alterar características como alinhamento, limite de número de linhas e exibição dos comentários e descrições.

Clique com o botão direito sobre uma área vazia do

programa Ladder; Selecione “Properties”; Selecione o folder “Comment Display”; Faça as alterações necessárias e clique em OK.

Page 69: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 69

Database

Na pasta Database ficam reunidas as informações referentes à documentação do programa ladder. É possível realizar buscas, incluir, excluir e/ou alterar os registros de cada um dos itens. Address / Symbol – Controle de endereços e símbolos. Instruction Comments – Nesse item são armazenadas as descrições associadas à instrução. Rung Comments / Page Title – Controle de Títulos / Comentários de linha. Address / Symbol Picker – Ferramenta para busca / atribuição de Símbolos à instruções do programa ladder. Symbol Groups – Nesse item os Símbolos podem ser agrupados a fim de facilitar a programação.

Page 70: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

70 193 - REV03

3.4.5. Controle de Fluxo do Programa

As instruções JSR, SBR e RET direcionam o processador para ir à outra sub-rotina dentro do programa Ladder, executa a lógica dessa sub-rotina e retorna para o ponto de onde foi chamada.

A instrução JSR direciona o processador para o arquivo de sub-rotina específico. A instrução SBR é utilizada na primeira linha da sub-rotina. A utilização dessa instrução é opcional. A instrução RET finaliza a sub-rotina. Utilize sub-rotinas para programar lógicas que podem ser acessadas por múltiplos arquivos de programa ou para organizar seu projeto. A sub-rotina economiza memória pois a programação será feita apensa uma vez. No programa Ladder, é necessário que se faça uma chamada para a sub-rotina. Por exemplo, para que o programa LAD3 seja executado, é necessário programar uma instrução JSR no LAD2 direcionada para o LAD3, caso contrário, o programa LAD3 não será executado.

Page 71: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 71

3.4.6. Exercício E: 1 - Criar um arquivo ladder número ___ com nome LÓGICA. 2 - Dada a lógica de comando digital abaixo, escreva um programa equivalente para CLP em linguagem Ladder. (Questão do Exame Nacional de Cursos 1998)

Lembrar que: NOT

AND

A B A . B

0 0 0

0 1 0

1 0 0

1 1 1

OR

A B A + B

0 0 0

0 1 1

1 0 1

1 1 1

A A'

0 1

1 0

Page 72: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

72 193 - REV03

Anotações do Aluno:

Page 73: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 73

3.4.7. Exercício F: 1 - Criar um arquivo ladder número ___ com nome CONTATOR. 2 - Projetar um controle capaz de inverter o sentido de rotação de um motor trifásico.

Obs: Para mudarmos o sentido de rotação de um motor trifásico é necessário que mudemos duas das três fases , isto é , que a fase A se torne B e que a fase B se torne A. Anotações do Aluno:

Page 74: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

74 193 - REV03

3.4.8. Instruções de Temporização

Os arquivos de dados do tipo “T” contém os dados referentes aos temporizadores. Ao iniciar um novo projeto o arquivo padrão para os temporizadores é o “T4 - Timer”. Para cada arquivo do tipo “T” é possível utilizar até 256 temporizadores, entretanto, novos arquivos podem ser criados para que seja possível a utilização de mais temporizadores. Cada elemento de um temporizador contém 3 palavras. Por exemplo, para o elemento 0 da pasta T4, ou seja, T4:0, temos a palavra que armazena os bits de estado (EN, TT, DN), a palavra que armazena o Preset (PRE) e a palavra que armazena o valor do acumulador (ACC).

Page 75: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 75

Para endereçar bits ou palavras inteiras, procedemos da seguinte forma: T4:0/DN – Endereçamento de bit T4:0.ACC – Endereçamento da palavra T4:0.ACC/1 – Endereçamento do bit 1 da palavra ACC

T4:0

T4:1

T4:255

.

.

.

.

Preset (PRE)

Accumulator (ACC)

15 / 14 / 13 /...

EN/TT/DN/...

Preset (PRE)

Accumulator (ACC)

15 / 14 / 13 /...

EN/TT/DN/...

Preset (PRE)

Accumulator (ACC)

EN/TT/DN/...

15 / 14 / 13 /...

Page 76: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

76 193 - REV03

TON – Temporizador na Energização

Utilize a instrução TON para ligar ou desligar uma saída após uma temporização determinada no valor Preset (PRE).

A instrução TON inicia a contagem dos intervalos de tempo quando a condição da linha se torna verdadeira. Enquanto a condição da linha permanecer verdadeira, o temporizador incrementa o valor do Acumulador (ACC) , baseado no Time Base, a cada ciclo de scan até que o valor do Preset seja alcançado (PRE). O valor do Acumulador é resetado quando a condição da linha vai para falso, independentemente do valor do Preset ter sido alcançado.

Utilizando os Bits de Estado O bit... É setado quando... E permanece setado até

que... Timer Done - DN (bit 13) O valor do Acumulador é maior

ou igual ao valor do Preset. As condições da linha se tornem falsas.

Timer Timing - TT (bit 14) As condições da linha são verdadeiras e o valor do Acumulador é menor que o valor do Preset.

As condições da linha se tornem falsas ou o bit de Done (DN) seja setado.

Timer Enable - EN (bit 15) As condições da linha são verdadeiras.

As condições da linha se tornem falsas.

Page 77: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 77

TOF – Temporizador na Desenergização

Utilize a instrução TOF para ligar ou desligar uma saída após uma temporização determinada no valor Preset (PRE).

A instrução TOF inicia a contagem dos intervalos de tempo quando a condição da linha passa de verdadeira para falsa. Enquanto a condição da linha permanecer falsa, o temporizador incrementa o valor do Acumulador (ACC), baseado no Time Base, a cada ciclo de scan até que o valor do Preset seja alcançado (PRE). O valor do Acumulador é resetado quando a condição da linha vai para verdadeiro, independentemente do valor do Preset ter sido alcançado.

Utilizando os Bits de Estado O bit... É setado quando... E permanece setado até

que... Timer Done - DN (bit 13) As condições da linha são

verdadeiras. As condições da linha se tornem falsas e o valor do Acumulador é maior ou igual ao valor do Preset.

Timer Timing - TT (bit 14) As condições da linha são falsas e o valor do Acumulador é menor que o valor do Preset..

As condições da linha se tornem verdadeiras ou o bit de Done (DN) seja setado.

Timer Enable - EN (bit 15) As condições da linha são verdadeiras.

As condições da linha se tornem falsas.

Page 78: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

78 193 - REV03

RTO – Temporizador Retentivo Utilize a instrução RTO para ligar ou desligar uma saída após uma temporização determinada no valor Preset (PRE).

A instrução RTO é uma instrução retentiva que começa a contar intervalos de tempo, definidos no Time Base, quando a condição da linha se torna verdadeira. A instrução RTO retém o valor do acumulador quando qualquer das situações abaixo ocorrer:

• A condição da linha se tornar falsa. • O modo de operação do controlador passar

de Run para Program. • A alimentação for perdida (desde que haja

uma bateria de backup). • Uma falha ocorrer.

Quando o processador volta ao modo Run e/ou as condições da linha se tornam verdadeiras, a temporização continua a partir do valor retido no acumulador. Dessa forma, os temporizadores retentivos medem o período acumulado durante o qual as condições da linha são verdadeiras. Para resetar os bits de estado e o valor do acumulador de um temporizador retentivo, é necessário programar uma instrução de reset (RES) com o mesmo endereço do temporizador em uma outra linha.

Utilizando os Bits de Estado O bit... É setado quando... E permanece setado até

que... Timer Done - DN (bit 13) O valor do Acumulador é

maior ou igual ao valor do Preset.

As condições da linha se tornem falsas.

Timer Timing - TT (bit 14) As condições da linha são verdadeiras e o valor do Acumulador é menor que o valor do Preset.

As condições da linha se tornem falsas ou o bit de Done (DN) seja setado.

Timer Enable - EN (bit 15) As condições da linha são verdadeiras.

As condições da linha se tornem falsas.

Page 79: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 79

3.4.9. Exercício G: 1 - Criar um arquivo ladder número ___ com nome TANQUE. 2 - Desenvolver um projeto de controle para a seguinte instalação: Através da workstation, o operador deverá ser capaz de selecionar o modo de funcionamento AUTOMÁTICO ou MANUAL.

• Em MANUAL , a Bomba poderá ser ligada pressionando o botão liga e desligada pressionando o botão desliga . Neste modo as bóias de Nível não tem nenhuma ação.

• Em AUTOMÁTICO, a bomba será ligada 10s após a deteção de NÍVEL BAIXO e desligada 10s após a deteção de NÍVEL ALTO.

Anotações do Aluno:

Page 80: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

80 193 - REV03

3.4.10. Exercício H: 1 - Criar um arquivo ladder número ___ com nome MOTORES. 2 - Considerando uma linha de produção de cerveja, programar o acionamento seqüêncial das esteiras transportadoras para a partida de 5 motores a cada 2 seg. da seguinte forma: a - Quando pressionarmos a chave I:____/___, acionaremos a cada 2 seg. um motor que deverá ser representado pelas lâmpadas 8, 9, 10, 11 e 12. b - Quando pressionarmos a chave I:____/___, devemos desligar os motores seqüêncialmente a cada 3 seg.

Anotações do Aluno:

M1 M2 M3 M4 M5

Page 81: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 81

3.4.11. Instruções de Contagem É uma instrução que conta as transições de falso-para-verdadeiro da linha. As transições da linha podem ser causadas por eventos ocorridos no programa ou em dispositivos externos como peças passando em um sensor ou atuando uma chave de fim-de-curso.

Os arquivos de dados do tipo “C” contém as

informações referentes aos contadores. Ao iniciar um novo projeto o arquivo padrão para os contadores é o “C5 - Counter”. Para cada arquivo do tipo “C” é possível utilizar até 256 contadores, entretanto, novos arquivos podem ser criados para que seja possível a utilização de mais contadores. Cada elemento de um contador contém 3 palavras. Por exemplo, para o elemento 0 da pasta C5, ou seja, C5:0, temos a palavra que armazena os bits de estado (CU, CD, DN, OV, UN), a palavra que armazena o Preset (PRE) e a palavra que armazena o valor do acumulador (ACC).

Page 82: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

82 193 - REV03

A figura abaixo demonstra como um contador funciona. O valor do contador deve permanecer na faixa de –32768 à 32767. Se o valor do contador for superior a 32767 ou inferior à –32768, o status de Overflow (OV) ou Underflow (UN) será setado.

CTU – Contador Crescente Quando a condição da linha passa por uma transição de falso-para-verdadeiro, o valor do acumulador é incrementado.

O valor do acumulador é retido quando a linha torna-se novamente falsa. Da mesma forma, os valores dos bits de status também são retidos. Assim, para resetar os bits de estado e o valor do acumulador de um contador, é necessário programar uma instrução de reset (RES) com o mesmo endereço do contador em uma outra linha.

Utilizando os Bits de Estado O bit... É setado quando... E permanece setado até que... Overflow - OV (bit 12) O valor do Acumulador

é maior que +32767. Um comando RES seja executado com o mesmo endereço do contador ou o contador decrescente para um valor menor ou igual a +32767 utilizando uma instrução CTD.

Done - DN (bit 13) O valor do Acumulador é maior ou igual ao valor do Preset.

O valor do Acumulador se torne menor que o valor do Preset.

Count Up Enable - CU (bit 15)

As condições da linha são verdadeiras.

As condições da linha se tornem falsas ou um comando RES seja executado com o mesmo endereço do contador.

Page 83: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 83

CTD – Contador Decrescente Quando a condição da linha passa por uma transição de falso-para-verdadeiro, o valor do acumulador é decrementado.

A instrução CTD também é retentiva, assim, para resetar os bits de estado e o valor do acumulador, é necessário programar uma instrução de reset (RES) com o mesmo endereço do contador em uma outra linha.

Utilizando os Bits de Estado O bit... É setado quando... E permanece setado até que... Underflow - UN (bit 11) O valor do

Acumulador é menor que -32768.

Um comando RES seja executado com o mesmo endereço do contador ou o contador incremente para um valor maior ou igual a -32768 utilizando uma instrução CTU.

Done - DN (bit 13) O valor do Acumulador é maior ou igual ao valor do Preset.

O valor do Acumulador se torne menor que o valor do Preset.

Count Down Enable - CD (bit 15)

As condições da linha são verdadeiras.

As condições da linha se tornem falsas ou um comando RES seja executado com o mesmo endereço do contador.

Page 84: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

84 193 - REV03

3.4.12. Instruções de Conversão de Dados

TOD - To BCD A instrução TOD converte um valor em Decimal

para BCD de 4 dígitos.

Por exemplo os valores destinados a um Display.

FRD - From BCD A instrução FRD converte um valor em BCD de 4

dígitos para a base Decimal.

Por exemplo os valores oriundos de uma Thumbweel.

Page 85: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 85

3.4.13. Exercício I: 1 - Criar um arquivo número___ com nome RELÓGIO. 2 - Programar um relógio para funcionar conforme descrição abaixo: 60 segs 60 min 23:59:59 00:00:00 a - O relógio inicia a operação ao apertarmos a chave I:____/____. b - No Display 1 do simulador o programa deverá mostrar as horas do relógio. c - No Display 2 do simulador o programa deverá mostrar os minutos do relógio.

d - Ao acionarmos a chave de pulso I:____/____ os valores ajustados na TW1 do simulador deverão ajustar as horas e os valores da TW2 os minutos do relógio.

Anotações do Aluno:

1min 1hora 24horas

Display 1

HORAS

Display 1

HORAS

Display 2

MIN.

Display 2

MIN.

00 00 00 00TW1

HR

00 00 00 000000 0000 0000 0000TW1

HR

00 00 00 00TW2

MIN

00 00 00 000000 0000 0000 0000TW2

MIN

Page 86: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

86 193 - REV03

3.4.14. Instruções Matemáticas

Para as instruções de adição (ADD), subtração (SUB), multiplicação (MUL) e divisão (DIV), devem-se informar 3 parâmetros (parcela A, parcela B e o destino do resultado) podendo-se utilizar variáveis ou constantes. Entretanto, não é permitido a utilização de constantes na parcela A e na parcela B simultaneamente. Caso o destino seja uma variável do tipo inteiro, o resultado da operação será arredondado para ser armazenado no destino. Se o resultado da operação for maior ou igual 5 após a vírgula, o arredondamento é para cima, e se o resultado da operação for menor que 5 após a vírgula, o arredondamento é para baixo.

A instrução NEG inverte o sinal do valor contido no parâmetro “Source” e armazena o resultado no destino “Dest”. A instrução SQR calcula a raiz quadrada do parâmetro informado em “Source” e escreve o resultado no parâmetro “Dest”.

Page 87: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 87

A instrução CLR zera o conteúdo da variável informada no parâmetro “Dest”.

A instrução CPT permite que várias operações

matemáticas sejam executadas de uma só vez. Para essa instrução, devem ser informados o endereço do destino (Dest) e a expressão matemática correspondente à operação (Máximo de 255 caracteres).

Os bits de estado aritméticos podem ser

acompanhados no folder “Math” do arquivo de status e podem ser endereçados para a programação no Ladder.

Page 88: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

88 193 - REV03

3.4.15. Exercício J: Utilizando as instruções aritméticas, altere o programa do relógio de forma que a visualização dos displays seja conforme a ilustração abaixo.

Anotações do Aluno:

Display 1

HORAS MIN.

Display 1

HORASHORAS MIN.MIN.

Display 2

SEG. CENT.

Display 2

SEG.SEG. CENT.CENT.

Page 89: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 89

3.4.16. Instruções de Movimentação

As instruções abaixo realizam operações de movimentação de bit-a-bit e palavra a palavra.

MOV – Move Essa instrução de saída move o valor de “Source”

para “Dest”.

Enquanto a linha permanecer verdadeira, a instrução moverá os dados a cada ciclo de scan. Parâmetros: Source – é o endereço ou a constante que se deseja mover. Dest – é o endereço para onde o dado será movido.

MVM – Masked Move A instrução MVM move dados de uma fonte

“Source” para um destino “Dest” através de uma máscara.

Se o bit da máscara for igual a um, o bit correspondente da fonte será movido para o destino; se o bit da máscara for igual a zero, o bit correspondente da fonte não será movido para o destino, ou seja, esses bits do destino não serão alterados. Parâmetros: Source – é o endereço ou a constante que se deseja mover. Mask – é o endereço ou a constante correspondente à máscara. Quando for uma constante, pode-se usar “b” ou “h” para mudar a base da máscara. Por exemplo, ao invés de digitar –1 como uma constante, pode-se digitar 1111111111111111b ou FFFFh. Dest – é o endereço para onde o dado será movido.

Page 90: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

90 193 - REV03

3.4.17. Instruções de Lógica As instruções abaixo realizam operações lógicas bit-a-bit. A operação é feita com o valor da fonte A (Source A) e da fonte B (Source B). O resultado é armazenado no destino. “Source A” e “Source B” podem ser um endereço ou uma constante; entretanto ambos não podem ser uma constante.

AND

OR

XOR

NOT

Page 91: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 91

3.4.18. Exercício K: Utilizando as instruções de movimentação, altere o programa do relógio de forma que o ajuste das horas / minutos seja feito somente pela chave TW1.

Anotações do Aluno:

00 00 00 00TW1

HR MIN

00 00 00 000000 0000 0000 0000TW1

HRHR MINMIN

Page 92: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

92 193 - REV03

3.4.19. Instruções de Comparação

As instruções de comparação são instruções de entrada. Conforme o resultado da comparação, a instrução de saída será habilitada ou não. O parâmetro “Source A” deve ser um endereço. “Source B” pode ser uma constante ou um endereço. Números negativos são armazenados no formato de complemento de dois.

EQU Utilize a instrução EQU para testar se dois valores são iguais. Se “Source A” e “Source B” são iguais, a instrução é verdadeira e a saída é habilitada.

NEQ Utilize a instrução NEQ para testar se dois valores são diferentes. Se “Source A” e “Source B” são diferentes, a instrução é verdadeira e a saída é habilitada.

LES Utilize a instrução LES para testar se um valor (Source A) é menor que outro (Source B). Se “Source A” é menor que “Source B” a instrução é verdadeira e a saída é habilitada.

LEQ Utilize a instrução LEQ para testar se um valor (Source A) é menor ou igual a outro (Source B). Se “Source A” é menor ou igual a “Source B” a instrução é verdadeira e a saída é habilitada.

GRT Utilize a instrução GRT para testar se um valor (Source A) é maior que outro (Source B). Se “Source A” é maior que “Source B” a instrução é verdadeira e a saída é habilitada.

GEQ Utilize a instrução GEQ para testar se um valor (Source A) é maior ou igual a outro (Source B). Se “Source A” é maior ou igual a “Source B” a instrução é verdadeira e a saída é habilitada.

Page 93: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 93

MEQ A instrução MEQ compara dados de uma fonte (Source) com um valor definido (Compare) através de uma máscara. Se o bit da máscara for igual a um, o bit correspondente da fonte será comparado ao valor do parâmetro “Compare”; se o bit da máscara for igual a zero, o bit correspondente da fonte não será relevante na comparação. Parâmetros: Source – é o endereço ou a constante que se deseja comparar. Mask – é o endereço ou a constante correspondente à máscara. Quando for uma constante, pode-se usar “b” ou “h” para mudar a base da máscara. Por exemplo, ao invés de digitar –1 como uma constante, pode-se digitar 1111111111111111b ou FFFFh. Compare – é o endereço ou constante com a qual será feita a comparação.

Page 94: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

94 193 - REV03

LIM - Limit Test Utilize a instrução LIM para testar valores dentro ou fora de uma faixa específica, dependendo de como os limites são definidos. O limite inferior (Low Limit), o valor a ser testado (Test) e o limite superior (High Limit) podem ser endereços ou constantes, restrito às seguintes combinações: Se o parâmetro “Test” é uma constante, os parâmetros “Low Limit” e “High Limit” devem ser endereços de uma palavra (16 bits); Se o parâmetro “Test” é um endereço de uma palavra (16 bits), os parâmetros “Low Limit” e “High Limit” podem ser endereços ou constantes.

Se o limite inferior (Low Limit) tem um valor igual ou menor ao limite superior (High Limit), a instrução é verdadeira quando o valor testado (Test) está entre os limites ou é igual à um dos limites, caso contrário, a instrução é falsa, como mostrado abaixo.

Se o limite inferior (Low Limit) tem um valor maior que o limite superior (High Limit), a instrução é falsa quando o valor testado (Test) está entre os limites. Se o valor testado (Test) está fora dos limites ou é igual à um dos limites, a instrução é verdadeira, como mostrado abaixo.

Page 95: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 95

3.4.20. Exercício L: 1- Criar um arquivo número___ com nome CERVEJA. 2 - A figura abaixo mostra um misturador usado para fazer cerveja, no qual possui dois encanamentos entrando no topo do tanque fornecendo dois ingredientes diferentes. Um único encanamento no fundo do tanque transporta a cerveja para o sistema de envase. Nessa aplicação você vai controlar a operação de preenchimento, monitoramento do nível do tanque, controlar o misturador e o período de aquecimento conforme a sequência abaixo: Considerar o tanque com 10000L 1° passo – Acione a bomba 1 com um botão não retentivo que enquanto estiver pressionado, encha o tanque com o ingrediente 1 (6000L). 2° passo – A seguir, acione a bomba 2 com um outro botão não retentivo que enquanto estiver pressionado, encha o tanque com o ingrediente 2 (4000L). 3° passo – Monitore o nível do tanque em uma saída analógica e os indicadores “Low Level, High-Level” em uma saída digital. 4° passo – Comece a misturar os ingredientes e aquecer por um período de10s. 5° passo – Ligue o motor do misturador e a válvula de vapor, indicando-os através de saídas digitais. 6° passo – Drene o tanque da mistura através da válvula "Drain Valve" (válvula de drenagem) e do motor "Drain Pump" (bomba de drenagem), indicando-os através de saídas digitais. 7° passo – Crie um modo de contar quantas vezes este processo (descrito do 1° ao 6° passo) é realizado por completo, e mostre no Display 1.

Anotações do Aluno:

Page 96: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

96 193 - REV03

3.4.21. Instrução OSR A instrução OSR (One Shot Rising) é uma instrução de entrada que torna a linha verdadeira por um ciclo de scan quando houver uma transição positiva (falso-para-verdadeiro) na linha.

OSRB3:0

1

Utilize a instrução OSR para realizar eventos momentâneos como, por exemplo, congelar um valor em um Display. É necessário utilizar um endereço de bit para a instrução, o qual armazenará o último estado da linha.

Page 97: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Programação Usando o RS Logix 500 Capítulo 3

193 - REV03 97

3.4.22. Exercício M: Criar um programa ladder para que um push-button funcione como uma chave liga-desliga utilizando somente as instruções: XIC, XIO, OTE, OTL, OTU e OSR. Anotações do Aluno:

Page 98: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Exercícios Extras Apêndice A

98 193 - REV03

Exercício Extra A: 1- Dentro do projeto criado anteriormente, criar um arquivo de programa número ____ com o nome FURADEIRA. 2- No arquivo FURADEIRA, criar um programa para controlar a furadeira abaixo: a- Com FC1 (I:____/___) acionado e um pulso dado no botão BL1 (I:____/___) deve-se ligar o motor de descida M1 ( O:_____/___ ), juntamente com o motor de giro M2 (O:_____/____). b- Quando FC2 (I:____/___) for acionado, deve-se desligar o motor M1, manter o motor M2 ligado e ligar o motor de subida, M3 (O:_____/___). c- Ao acionarmos FC1, deve-se desligar os motores M2 e M3.

FC1

FC2

M1

M2

M3BL1

FC1

FC2

M1

M2

M3BL1

Page 99: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Exercícios Extras Apêndice A

193 - REV03 99

Exercício Extra B: Criar uma lógica Ladder para implementar um pisca-pisca cujo funcionamento segue o gráfico abaixo:

Tempo (s) 3.6s 1.2s

Ligado

Desligado

Page 100: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Exercícios Extras Apêndice A

100 193 - REV03

Exercício Extra C: Criar a lógica de um semáforo para um cruzamento de vias e de dois sinalizadores para pedestres, conforme figura abaixo:

Vermelho 9 segs. Amarelo 3 segs. Verde 6 segs.

Page 101: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Exercícios Extras Apêndice A

193 - REV03 101

Exercício Extra D: 1 - Criar um arquivo número___ com nome TANQUE. 2 - Programar a válvula de controle XSV 132 do tanque de água abaixo para funcionar da seguinte forma: a- O tanque será cheio constantemente do nível 0 a 10 metros. A cada metro de água o sensor de nível do tanque SN 1 (I:_____/___), manda um pulso para o CLP. b- Quando o nível do tanque atingir 10 metros, a válvula XSV 132 ( O:_____ / ___ ), será liberada durante 10 segundos (tempo suficiente para esvaziar o tanque). c- Mostrar no display 1 o nível do tanque e no display 2 o tempo de válvula aberta. d- Quando o tempo de válvula aberta for aumentando, mostrar no display 1 o decréscimo do nível do tanque.

1009080706050403020100

XSV 132

SN 1

1009080706050403020100

XSV 132

SN 1

Page 102: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Exercícios Extras Apêndice A

102 193 - REV03

Exercício Extra E: 1 - Criar um arquivo número ___ com nome SOMADOR. 2 - Programar um somador para funcionar conforme descrição abaixo: a- O somador inicia a operação ao apertarmos a chave I:_____ / ___. b- O somador deverá somar valores de 10 em 10 a cada 2seg. , iniciando no zero. c- Quando o valor for maior que 150, zerar e iniciar o ciclo novamente. d- Mostrar o resultado no Display 1.

Page 103: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Exercícios Extras Apêndice A

193 - REV03 103

Exercício Extra F: 1 - Criar um arquivo ladder número ___ com nome MAQREFRI. 2 - Ao pressionarmos a chave I:____/___, o valor (R$) inserido na TW1 deverá aparecer no Display 1. 3 – Ao selecionarmos um produto, caso o crédito seja suficiente, o valor do produto deverá ser debitado do Display 1 e uma lâmpada ( O:____/___ ) deverá acender por 3s indicando que o produto foi disponibilizado. Caso o crédito não seja suficiente a lâmpada O:___/___ deverá piscar. 4 – Quando um produto não estiver disponível, a lâmpada correspondente deverá acender. Obs.: É possível adicionar mais créditos através da TW1.

Produto Valor Estoque1 - Refrigerante R$ 1,00 52 - Chocolate R$ 2,00 53 - Energético R$ 3,00 5

Page 104: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Sistemas de Numeração Apêndice B

104 193 - REV03

Sistema de Numeração Decimal Anotações do Aluno:

• O sistema de numeração decimal é composto dos seguintes algarismos:

0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9• Qualquer número é uma composição destes elementos• O primeiro dígito da direita para esquerda é multiplicado por 100

• O seguinte será multiplicado por 101

• O seguinte da esquerda para direita será multiplicado por 102

Preste atenção! 456 →4 x 1025 x 1016 x 100

400 50 6=

= =

456

Preste atenção! 456 →4 x 1025 x 1016 x 100

400 50 6=

= =

456

Page 105: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Sistemas de Numeração Apêndice B

193 - REV03 105

Sistema de Numeração Hexadecimal Anotações do Aluno:

• O sistema de numeração hexadecimal é composto por 16 algarismos, a saber:

0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F

Veja este exemplo!

FFCD →

F x 163F x 162C x 161

61.440 3.840

192= = =

65.485

D x 160 13=

Page 106: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Sistemas de Numeração Apêndice B

106 193 - REV03

Sistema de Numeração Octal Anotações do Aluno:

• O sistema de numeração hexadecimal é composto por 8 algarismos:

0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

Veja a conversão abaixo

578 → 5 x 817 x 80

40 7=

= 47

Veja a conversão abaixo

578 → 5 x 817 x 80

40 7=

= 47

• Não existem os números 8 e 9, logo a seqüência deste sistema de numeração é 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 12, etc...

Page 107: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Sistemas de Numeração Apêndice B

193 - REV03 107

Sistema de Numeração BCD Anotações do Aluno:

• Neste sistema de numeração cada dígito decimal ( 0 a 9 ) é representado por quatro dígitos binários

• Uma chave thumbwheel é normalmente um dispositivo BCD• Quando conectada a um controlador cada algarismo ou casa decimal é

conectado à quatro fios

Observe a tabela

9100140100

8100030011

7011120010

6011010001

5010100000

DecimalBCDDecimalBCD

9100140100

8100030011

7011120010

6011010001

5010100000

DecimalBCDDecimalBCD

Page 108: 193 REV 03 SLC-500 Programaçao usando RSLogix500_Manual do Aluno

Sistemas de Numeração Apêndice B

108 193 - REV03

Sistema de Numeração Binário Anotações do Aluno:

• Neste sistema, só existem dois algarismos:

0 e 1

Veja a conversão abaixo

101012 → 1 x 220 x 21

4 0=

=

21

• Todos os números são compostos por estes algarismos

1 x 240 x 23

16 0=

=

1 x 20 1=