1ª REUNIÃO TÉCNICA SOBRE BOAS PRÁTICAS … · produtores da pecuária gaúcha, ... CONSIDERANDO...

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EMBARQUE DE CARGA VIVA 1ª REUNIÃO TÉCNICA SOBRE BOAS PRÁTICAS OPERACIONAIS NO TRANSPORTE MARÍTIMO DE ANIMAIS VIVOS 09/05/2017 – Rio Grande – RS - Brasil

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EMBARQUE DE CARGA VIVA

1ª REUNIÃO TÉCNICA SOBRE BOAS

PRÁTICAS OPERACIONAIS NO TRANSPORTE

MARÍTIMO DE ANIMAIS VIVOS

09/05/2017 – Rio Grande – RS - Brasil

APRESENTAÇÃO DO

“MODUS OPERANDI”

DE EMBARQUE EM RIO GRANDE

INTRODUÇÃO

• PORTO DE RIO GRANDE REALIZOU A PRIMEIRA OPERAÇÃO DE EMBARQUE DE CARGA

VIVA PÓS M/V “HAIDAR”.

• PREOCUPAÇÃO DOS PLAYERS NO PORTO DE RIO GRANDE EM TOMAR AÇÕES PARA

MINIMIZAR OS RISCOS;

• PUBLICAÇÃO DE UMA ORDEM DE SERVIÇO DA SUPERINTENDÊNCIA PARA REGULAR A

ATIVIDADE EM RIO GRANDE;

• REVISÃO DE PROCEDIMENTOS INTERNOS SAGRES PARA GARANTIR SEGURANÇA,

BEM-ESTAR ANIMAL & PRODUTIVIDADE (EFICIÊNCIA)

ORDEM DE SERVIÇO PORTO RIO GRANDE

ORDEM DE SERVIÇO PORTO RIO GRANDE

CONSIDERANDO os frequentes pedidos para a movimentação de carga viva no Porto do Rio Grande;

CONSIDERANDO que o embarque de carga viva representa mais uma opção de mercado para osprodutores da pecuária gaúcha, melhorando a regulação desse mercado;

CONSIDERANDO que o embarque de carga viva requer cuidados especiais no seu manuseio, tanto noque diz respeito à segurança aquaviária, bem como sobre possíveis interferências com a rotina dacomunidade local;

CONSIDERANDO que esta movimentação também irá requisitar mão de obra portuária, gerandoemprego e renda local;

CONSIDERANDO as receitas portuárias adicionais advindas da movimentação de carga viva;

ORDEM DE SERVIÇO PORTO RIO GRANDE

RESOLVE

1 – Que toda a movimentação de carga viva no Porto do Rio Grande, deverá ser precedida decomunicação à Superintendência do Porto do Rio Grande – SUPRG, contendo dados construtivos e ascaracterísticas da embarcação, bem como fotos da mesma. Esta informação deverá ser comunicada àSUPRG, com antecedência mínima de 7 (sete) dias, da data de movimentação da carga viva;

2 – A embarcação que irá carregar a carga viva programada, deverá chegar ao Porto do Rio Grande,com seus porões e currais limpos, sem resíduos, sem carga viva a bordo e com as provisões erações necessárias para a manutenção dos animais a serem embarcados;

3 – O agente da embarcação deverá solicitar área de fundeio no porto, para a prévia inspeção daAutoridade Marítima visando o “Port State Control”;

4 – A carga a ser movimentada deverá estar com sua totalidade despachada previamente àatracação do navio;

5 - A movimentação da carga programada não poderá exceder 48h (quarenta e oito horas) deoperação no cais;

“MODUS OPERANDI”

FOCO SEGURANÇA

FOCO BEM-ESTAR ANIMAL

FOCO EFICIÊNCIA

PRÉ-OPERAÇÃO

• Departamento Comercial realiza a negociação do embarque com o

cliente embarcador e após o fechamento do negócio, as bases e

instruções são apresentadas ao Departamento Operacional.

• Departamento Operacional cria uma rede de informação com o

embarcador e armador do navio, ajustando data prevista de

chegada do navio, fundeio, vistorias, atracação, quarentena, início

de carregamento e previsão de término

• Agente Marítimo procede as liberações da embarcação e uma vez

pronta, o Operador Portuário programa a atracação do navio

PRÉ-OPERAÇÃO

Após a atracação do navio, o Operador Portuário se reúne com o comando da embarcação para alinhamentos operacionais e de segurança.

Comando do navio informa local de carregamento (portas externas), fornece a rampa de carregamento dos animais e informa a prontidão para início do carregamento.

O recebimento a bordo e o manejo dos animais é SEMPRE realizado pela tripulação do navio, assim como distribuição da carga no interior do navio. Operador Portuário simplesmente entrega os animais na rampa de embarque

OPERAÇÃO

Prontidão de carga, despacho RF e

liberação MAPA e Marinha do Brasil

Equipamentos e Material de estiva

Reunião pré operacional

Requisição de trabalhador

portuário avulso (TPA)

APR, Controle do embarque

Embarque

Passagem de turnoFechamento das

informaçõesLimpeza do cais

Requisição de Trabalhador Portuário Avulso

• Requisitar a mão de obra sindicalizada para executar as atividades em terra;

• Fazer a gestão dos TPAs;

• Controlar a produtividade para pagamento por período trabalhado;

• Garantir que a operação seja realizada com segurança;

• Garantir a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual;

• Recusar mão-de-obra que ofereça riscos à operação.

Atividade Função QTD

Estiva

Contra-Mestre Geral 1

Estivador 4

Sub Total 5

Conferencia

Chefe 1

Balanceiro 1

Lingada 1

Sub Total 3

CapataziaCapatazia 2

Sub Total 2

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OPERAÇÃO

OPERAÇÃO

OPERAÇÃO

FOCO SEGURANÇA

OPERAÇÃO – FOCO SEGURANÇA

OPERAÇÃO – FOCO SEGURANÇA

OPERAÇÃO – FOCO SEGURANÇA

FOCO BEM-ESTAR ANIMAL

OPERAÇÃO – FOCO BEM-ESTAR

Com o intuito de melhor preparar seus colaboradores para o manejo desta cargaespecífica, realizamos a contratação de um veterinário especialista para ministrar umtreinamento prático com nossas equipes, com foco no manejo, condução,observação e bem-estar animal.

OPERAÇÃO – FOCO BEM-ESTAR

Resumo das orientações passadas o treinamento:

• Seja paciente & respeite os animais;

• Movimente-se com calma, evite movimentos bruscos;

• Reduza o barulho, evite gritos, assovios, apitos ou recursos

que aumentem a poluição sonora;

• O uso de varas com tiras de plástico, sacos plásticos ou outras

distrações na ponta funcionam muito bem para tocar o gado;

• Mantenha boa luminosidade no local. Em ambientes escuros, a tendência é que os animais se movam em direção à luz, desde que não esteja ofuscando seus olhos.

• Instruir a mão-de-obra avulsa quanto ao alinhamento da carreta; abertura das portinholas das carretas, mantendo ou parando o fluxo de embarque dos animais; não utilizar de violência ou qualquer método que provoque medo, lesão ou sofrimento aos animais;

• Nos bretes conjugados, utilizar um de cada vez.

OPERAÇÃO – FOCO BEM-ESTAR

“Os exportadores e importadores, os proprietários dos animais, osagentes comerciais, as empresas de navegação, os capitães de naviose os administradores das instalações são responsáveis pelo estadogeral de saúde dos animais e pela sua aptidão física para a viagem,independentemente de que sejam contratados terceiros para realizaçãode determinados serviços durante o transporte.”

IN 13 Art. 33 (MAPA)

FOCO EFICIÊNCIA

OPERAÇÃO – FOCO EFICIÊNCIA

OPERAÇÃO – FOTOS DO CARREGAMENTO

OPERAÇÃO – FOTOS DO CARREGAMENTO

OPERAÇÃO – FOTOS DO CARREGAMENTO

OPERAÇÃO – CONTROLE

Ao entrar no porto, o caminhão se dirige a balança onde efetua a pesagem, após seguediretamente ao local de descarga, onde colaborador Sagres confere as informações e adicionaa uma planilha de controle antes da descarga;

Caminhões são recebidos lacrados pelo M.A.P.A, são vistoriados e liberados à embarque peloagente fiscal, que também controla a passagens dos animais efetuando a leitura dos “brincos”de identificação.

Após a descarga, o caminhão retorna à balança para registro de tara e sai da zona primária;

O processo termina quando o caminhoneiro repassa as notas fiscais e os comprovantes depesagem ao colaborador Sagres que computa as quantidades embarcadas por período para oBack Office;

OPERAÇÃO – LIMPEZA DE CAIS

Limpeza diária da área de cais, não permitindo acúmulo ou depósito de detritos na área,utilizando sacos de serragem para contenção dos resíduos gerados na movimentação dosanimais;

Após o embarque o brete é limpo e desinfetado;

Os resíduos gerados durante a operação portuária são acomodados em big bags, colocadosem caçambas de coleta seletiva apropriada, para destinação final junto à empresa habilitada,de acordo com instruções específicas de nosso Setor de Meio Ambiente (SMA - Sagres).