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VER Ei\1 ESTE NGJ\1ERO: As curas mara

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N.o 4/SuitlI/ O N071CIA~ ILUJTIVID() / PAG. •

.l N O 1 - SER 1 K II - N.• ~ O NOTICIAS JLUSTR.ADO LISBOA. 1 DK JULHO DE 1928

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ASPECTOS

N.0 4 sm, li O N077CIAS !LUSTRADO PAG. 1

DA V Í 1) A

NESTE intertss.111/t filmt d.i l'iUd·

mo1mt o ac.uo, n•t grtUult .inN·

m.idor J.is coisas, faz, alr.JvrZ dt 11rn complirado enredo, com Nmd nota simplrs, dara t Vtrdadeira, a TMJt·

lai:io da 1mic" prtn1d da safoaçJo

pau. ""'" inocrntt. E tSSIS prtn1.i, tÚ forntA como 1~ ;rpresn:1.i1 Jr'H>il Je

mil tmofÕtl p.z S.JitU, viviJ.,.,,tlflt, alr.r.xz de 11d~ o conflicro dofilmr, tom.: o a.<ptCIO de 11ma wntaJt vi11-

,/,, 1/0 outro mundi., mis1erios11mtnlt. A Dc111.: d.1 Jus1iça t 11m dos /1l­

me1 am~ricanos onde a P"' da .~ra~­dt• tmoth. ida/e, st choc"m .:s PJÍ· xõrs, e " v,,.áaJt sl'1'gt txplmdoro­u, na m .. ximd dignificitfáo Jo seu .,/10 1rn11do .

.iui>n camo q~ simbolis.v.do t:jJtl­

''f•' im.t"1tl11t, s1'rge no momtnto n11ico, tJ unictt pr<YU.i qur poát~rá .,,,/ .. v.:r uma inot:tnie. E' voz de Dr11s

,,.. record.>Ção de ""'" voz hum"n", t.'""

vada por .;t.:so

"""' .ip.:rclho t!tclrifO .

~ADANOO 01! COSTAS DUR~Nn. A AULA OE NATAÇÃO l!M

UMA MOD~RNA ESCOLA ALEMÃ.-APÓS O ALMOÇO A CAMI·

NHO DE \'lf.NNA NO SALÃO·Rf)rAURANTE DO NOVO AVIÃO

DI! TREZ MOrORES QUI! ACTUALMENTI! PAZ CARREIRAS l!N-

TR!' llP.RLIM 1! VIENNA.-(fotos •Wocht•).

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OMO pequeno burg1:ês enri· quecldo no comerdo, o que Llborlo Caldeira mais apre­ciava neate mundo era a proprla comodidade. P<>r Isso, ao chegar i estaçlo, felicitou se de que ainda ftltassem, para 1 hora re·

gu~amentar, uns vlnle minutos. As1lm po­deria escolher o •vagon• que melhor lhe convlessr, lust1lar·se amplamente, costas viradas 4 loco.notlVI, e preparar at~ o im· provlsado leito pira a noite. Pois ~ veida· de: teria de pl!!ar a noite naquele com bolo r•pldo, de, tão co!lumado ao &Pll bem estar, ao fõfo da poltrona pelo serie>, lendo a'é aos anuncios os dois quotldfa· nos que o marçmo trazia na volta do ar· ruazem; depois vinha· lhe o !Õlo, cabe­ceava o seu bocado ; a mulher servia lhe a sua chicata de chll com toriadlnba~. e logo se recoibiam ao seu quarto-um vasto quarto alumiado a luz eleclrlca, em qutbra· luzes todos 4s missangas, como durante tantos an ~s êle os sonh!ra 1 Que gnnde estopsda pusar uma noite no r'p!do 1 Mss quê, para só ficar um dia no Porto, antes queria chc:g1r de mant:I~ lnba,

U deixar a mercca1la 4s mloa dos ra· pazes. Isso nlo ! E o negócio a tratar com o compa !re poucas horas levaria ..

D:u o sinal. Ji a cometa soou e a m'· qulna sopra. Llborlo cdi só no uu com· partirr.t.nto : ainda bem 1 Mas qu1ndo num ; .. anco 1 s rodas se despegam dos canis, saltam p111 o estribo dois homens, que entram prc<lpltadamente. Adeus, ó acari­ciado •4 vontade> 1 O rapldo só parando no E11troncamento. Llborlo atE af nlo po­deri espregulçar·se, eslender·se sem cere­monla, resonar.~ Resonar? nem uqutr deixar le dormir 1 A gpite ube 14 quem slo os nassos vizinhos nos comboios ?I Exactamentr, aqueles dois nem por ls10 tlnbaltl multo cara de crhtlos : Um, alto, magro-len:brando um galgo i p:ocura dalgum osso -uiia melêna a cair Joe para os olhos ; sem barba, sem blgodr, o olhar Incerto ... O outro, gordo e baixo, sempre a rlr-<:om um risinho abafado e aacudldo nos grossos beiços brutais-e uns olhlto1 como que talhados i faca em repolhudo rosto, cheio de aombras azuis na proeml­nê lda do queixo e b:judez das faces.

Lembuva·lhc... uma vez, em calrnosa tarde que fazia mais raros os freguezes, entretivera se Llborio a decilrar uma das folhas do maço, que no balclo servia para errbrulhar as especlarlu. Era qualquer coisa sobre os criminosos, e'crltos dum medico, per certo, U vinha dito, que pe­las fe!ções e mals pelo feitio das orelhas -tle li lhe nlo lemb~ava bem-que se podia. enfim, conhecer 01 usaulnoa e os ladrões, ló de olhar para eles. E falava de bõca grossa, Isso falava_ E se aqueles dois homens fossem dois criminosos ?I O lra)ar ? Mal vestidos ambos, sim: assim com ares de quem quere parecer bem, mas f Alo cc çado, cheias de vlncoa 11 calçu, nos joelhos... Um deles, o alio e matiro, nem sequer trazia gravata, mas um lenço de sêda preta li sem brilho :-que maneira de vcst'r aquela I Sim, aqullo nlo UI gen­te l~rla, deviam viver de rxpedlcotes, eram talvez ·avcnlurclros.~

Um furioso e prolongado •pito da loco­motiva anunciou que o ripldo atravessava os claros Olivais, salplcad Da de luzlahas.

N.0-4 / S<rit n /O /\.OTICIAS ILUSTRADO I PAG 6

Um crime no rapid·o do iode

1

l\imi;--.iiiiiiiiiiiiiiiiP_º_r_1_0 ..... 1_oiiiiiiio_!iiiiiiiH~!-Y-!iiiiiiimíiiii__. ..... Jr Resoou 1 ponle num formldavel •tam·ca· ta-para• melillc>; e o monólono •pouca terra·pouca tem• volveu, 1alguulo vilas, alddaa, tielras onde se avistavam, ao luar nascente, os encuJVados ribeiros como tiras de praia. ..

-O 2 E que slo el11-dlzla baixo ao outro um dos desconhecldo1,-o 1 li li vai,,, est• feito. Mas o 21

-E' verdade que a gente-acresc;ntou baixando mais a voz-a gente Inda tem umas horas para tratarmos •da coisa•, comblrur tudo~ Olha, aqui no comboio, o mtlhor 6 •.

Mas Llborlo, por mais esforço1 que fl. zcssc para ouvir, nlo conseguiu puccbcr o resto. E os dois continuaram por alguns minutos conversando em voz balx 1, Q 1e es tarlam eles combl111ado ?

Llborlo puxou do reloglo : mela. noite a trinta e cinco. Mda nolle 1 A hora dos crimes I Mas, afinal, aqullo lambem era nervoso: os homens poderiam multo bem ser boa gente: o gordo, visto com atençlo -e olhava·o is furtadelas-nada tinha de exlraordlnarlo, talvez fõJSe atE um bona­chelrlo. E o maaro ?-o magro nlo pare-

ela bom, nlo: tinha qu llquer co!Ja de si· nlstro 110 olhar um pouco vêsgo ...

QJe sõno, santo Deus 1 Fechavam se· lhe os olhos, lrresl 1tlvllmente. Mas era mais prudente nlo dormlr. Pelo sim, pelo nlo ... Os jornais relatavam a mlude crimes comelldos nos comboios: roubos,·assassl· natos, ele ... Um calaf:lo fez·lhe escancarar os olhos. Pauara:n as h1zes baças duma estaçlo. QJal? Nem se soube: &urgiu e desapareceu na v:rtlgem da velocidade .. A estas horaa, estava tudo a dorm'r, li em casa. Que ainelras fatiam os marçaaos, anuuhl? fsquecer·lhes f1 a remeasa do grlo, o assucar a trazer da alfândega ?

-Olha 1 Em vez do punhal, eu achava melhor outra arma, sab!s ? ...

Llborlo deu um pulo. Um punhal?l Ou· Ira arm1? O que era aquilo, aanlo D:us ?I Abriu mullo os olhos, lixou oa dois des· conhecidos que na sua frente prosseguiam em voz mais balx1 ... Nlo, aquilo fõra uma aluclnaçlo. Eles estavam tio serenos, tio naturais 1 O gordo sorria ai~.~

O dl1bo leY-e os sustos ! Isto duma pcs· soa começar a matutar em crimes, ai~ traz pes1dêlos. Sim, aquilo fõra altium pesadê· lo, ele li eslav 1 quasl pegado no aõno

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l<reslstlvelmente, os olhos f:cbavam· se· he .. U 11 dia de estopaJa, aquele 1 Pela mlnhl, fõ:a li Alfand:g1, depois ordeni1a tudo na loja, hlllra ao soclo, reprcendêra os marçanos, prepará•a a m&IJ, u11a mala de mio, só com o lndlspensavel. E antes de embarcar, Inda déra uma s.ltada até ao Pires, se queria alguma coisa 1' pa!'I cima ..

E num vago suceder de lm1g<ns c ·da vez mais imprecisas, oestan,j Ju duas ou lrh vezes ainda; a retina d ormente fixou novamente os dois dc1conhccldos :-o magro á dlrelta, ossudo e vêJgo ; o gordo sonlndo-allnal era um bom homem 1-a bater, com a mio sapuda uma alegre mar­cha no fecho da sua mala de mlo, posta ao lado,-vla o fecho a luzir na mela l IZ do vaglo: o magro corrê ra o quebra luz verde para a noiteº' lhe h dando o tô~o. tamberu, ao que parece 1) ;-e o p 1n1lnho de luz no meW do fecho, e o sorriso do homem gordo, e os hombros angulosos do outro; e o zJm zum da marcha lnces· sanle do comboio; e 11 merctarla, e a mu·

.. ,her, e os marçanos, tudo se confundiu no cercbro cemmaranhado• de Llborlo, -e adormeceu de todo.

• • • Haveria umas bês horas talvez que LI

borlo adormecê:a, qu1ndo, no stu sõno Inquieto, distintamente ouviu o ruldo si· nlstro dum gem'do, quasl dum eslcrtor .. Despertou sobressaltado. Os olhos ainda velados de sõno, qufs olhar, ver o que se passava. Mas, no primeiro momento, nlo viu nada. Vagamente recordou-lhe ter ador· mecldo no comboio.

Tivera sem duvl;la un sonho, um pesa· d!lo lembrava· lhe que havia dois homens no mesmo compartimento em que ele se encontrava .. E nisto, dlsslpan:to se lhe dos olhos aquela névoa do sõ10, pareceu lhe dlstlngu'r, na sua frente, dois vultos con· e)Jrcend~·sc -e de novo um gemido re·

soou aos seus ouvidos, como a súplica desesperada dum agonlsante ... Escancarou os olhos. Sim, all, delro.ite dele, dois ho· mens lutavam: um, deitado na banquêta, os olhos csburalbados; com os pulsos tentando cm vlo soltar do pescoço a mio que o queria estrangular, cscabujava, tal· vês li nas llf!lmas con\ ulsõcs •. Era o iior­do, sim 1 LibJrfo reconhecia o hcmem gordo, que afinal parecia um bom homem. E o oulro-o magro 1-de pé, debruçado

-TArlÚ •11i"1 o tolllb~io Jas oZ:o t ri1r1<.t11 I -N~, m.u nÃo J.t imµ:u/IJt I A /Mtk c-vAlh:iro t•t

tttJ Ali. "ind.. tsptta o Jt on:<m "" m(JN lnr.1 ...

i,)b.: s..;, /1 o NOnCIAS Jl.USTRADO PAG. '

sobre a sua Yitlm1, ameaçava a -com quê, Stnhor?l-com um punhal 1 U'11 punhall... A' luz baça do candlelro, Llborlo dlstln· gula agora perfeitamente o f alscar da la· mlnt estreita ... Horror 1 Aquele homem era um auasslno 1... A seu lado, a mala­aquela mala que p !rtcncla ao homem gor· do -estava 1berl1, revolvida ... Roublra o, e, co110 ~e vl.~e surprc:ndldo, la maUl·ol..,

- .'illscravel 1 -rouquejou a vitima, re· vol 1cn:io se desesperadamente na â 1cl1 de llberbr se.

- H is de morrerl-clamou o outro, o IS· peelo feroz.

Llborlo jul11ou enlouquecer : NJo, nlo era um pesadelo 1 esfregou os

olhos, reeonhe: la-os perfeitamente: •eram eles h Uma \íllma, e um assassino 1 E ele, Llbo:i:>, nlo podia deixir matar, assim, ni sua presença, sem trotar salvar a~uele bom homem. um burguêi honrado como c.le, uma \ ídma lndtf~za.. Mas cois:o? Ele, llborfo, era gord > e apoplecllco-como lutar, defender, vcn cer aquele doido arma· do, aquele faclnora? Na mente horroriza· da de Llborlo, tudo aqullo perpassou em menos dum segundo ...

E uma Ideia salvadora, uma Ideia, sur· iilu de repente, aaqucla escurldlo cm que o seu ccrcbro se debatia. tal numa noite de trevas surge a deslu !Dbrante luz duma faisca .. Uma ldel11 •A campainha de alar· me I• A'a 1p1lp1delas, orocurou a, sentiu debaixo d.>s dêdos -mfim 1 -o b.,tlo Ire· mente, carregou com desrspêro, carregou mais... Oh 1 Mtu Deus 1 Conquanto nlo tivesse sido escanralhadal

Ali, na sua frentr, a luta pro1sc1iul1, horrivel r a fã nina faiscante do punhal de~­da... Cada mllésslmo de segundo parecia a Uborlo uma hera escoada lentamente.

- Covarde 1 A apunhrlar um homem sem ddcu 1-gagueJlva a desditos• \{ I· ma, a voz a mais e mais enfraquecendo, os olhos saldos ji das orbitas ...

E o com~olo nlo parava. Senhor 1 O assanlno, o magro, 1preaentava um

aspecto horrendo 1 as maxilas proemlnen· tes, a bõca torcida numa risada atroz de cinismo ... Llborlo, Instintivamente, recuava, fazia se pequenlno na sombra do seu canto.

E o comboio nlo parava 1 De novo, a tremer, carrc1ou na campainha ••

Sim, agora parecia lhe aue o andamento abrandava... o comboio 11 parar ... o com· bolo vai parar, louvado seja Deus 1

Entlo, Llbo1lo atreve-se. Enche· se de hlmo. Di um passo em frente; aiiarra com pulso lo1te o pulso do a1111slno, iffta lhe na face: •CanalhJ h Mas o f&cl· nora revira se para ele, clama lbe: clar· ll\le me 1 Largue-me, ii lhe disse I• Llborlo sente as pernas a veig1rtm-1e lhe; Intima· mentl', lnsulla·ae a si prcprlo para ter co· ragem, valmlla. Que diabo, ser homem 1 E nlo fuga. O comboio paira, enfim 1 Ou· vem· se vous, p1e1u11tando no silencio da noite: cO que é? O que hi ?• Oenle des· ce e acorre. E nllo Uborlp, sacudido b1u· W ncnte pe.lo assassino, prtclplla u f por· tlnholt, grltt, chJma:

-Socorro 1 S'.lcorro 1 f.' aqui 1 Assanl· rum um homem 1 S:icorro 1

Um facho 1pare:e no rectaniiulo escuro da por.lnhola. E1ta é aberta, violentamente. O condutor do combo~o. dois 1uarda1 republlcanoa curirem, com iienle atraz,

passageiros !em c!ú 1ldt, estremunhados de sõno, e que a gúblta paragem e os gritos acordaram espavoridos. To1os Indagam: cO que é? O que foi?...•

Llborlo, mudo de terror, aponta o cri· mlnoso. No banco, a vitima ergue·se a CU$IO, cfegante, compondo o colarinho que os dêfos do outro amachucaram 1.0 aputarem lhe o pescoço. O asuaalno (~e· certo surpreao por ter sido apanhado em flairmte, pois confira com o pesado tõno de Llborlo), o assaaalno nlo oferece reals­tmcla ao• guardlS, deixa· se prender, olha para lodos, entre atónito e contraria· do ..

Llborlo, enfio, tenta explicar o sucedido; a custo a voz 111 lbe dai gl'.íelas ~êcas; IS mlos tremem lhl', como IS pernis. Mal acredita ainda ter escapado a tio gran!le perigo.

Entretanto, a .,111ma-o homem gordo­ltra da alg'belra uma cirlelra, mostra aos guardas, uns papcla-decerto para estes poderem estabelecer a sua Identidade-e, agarrando no punhal que esteve prestes a varar lhe o coraçlo, entrega· o aos guardas, f&lando multo dep.essa. Caso curioso: em vez de parecer dar· se por multo feliz, por ter, gr,ças a Llborlo, escapado a tio tri· glca morte, a vitima apresenta um ar multo aborrecldo L •

O guarda examina atenta~enle a arma -o punhat-•Di me licença, s:nhor iiuar· da ?•-pregunll a vitima, estendendo a mio para a arma. Entlo, aos olhos ealu· pefaclos de Ioda aquela gente, a vitima­º homem 1iordo-ae1uraodo no punhal pelas extremldadee, levemente, sem um esforço, dobra·o e parte o em dois boca· doa. Dtpols, sorrindo, apresenta esses dois pedaços aos guudu, pronu:iclando as seguintes palavras :

-cQutlram verificar que é de pap?llo, recoberlo por papel prateado.•

O assassino-o homem maiito-acres centou:

-Queira perdoar, meu Senhor, ca iientc• nlo queria assustar ... Era só repttlr o se· gundo aclo do cAmor fatal• que levamos amanhl no Porto~.

Depois, virando-se para os drcunstantes, ofueccu:

-Se Vv. Ex,u ficam na ddade e qul· zenm a11lstlr, temoa aqui umu cadeiras, fauteulls ou camarotes ...

JOÃO DA HAIA

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f l G l! R A .; Q 1; E P .\ S S .~ \!

DH. JOSÉ SOARES DA CCNHA E COSTA Orador dos m.uortJ qut tem b.,.;.uJo cm P01111gat, o dr C11 .b.t t Coms. qut a

\(crtt at. " dt cnf.rr, u::er.:eio 111<m gr.u:dt n11mrru de i1tlg.1mmtOJ uns..cton~il, ti.tu 01 '!""'' o do mcmd10 da Af.uidln:.1, dr/mdt,,do o riu Fem.t'ldez: o '71~~ de !:.'errazu, ac1<J.sntÍo os ri111; o crime do 01<1Í7.•u Fr.t~a • .ic11s.zndo o du; ·' mortt dt Por/mo losi do Rego. arus.111do tambtm. •

;\os tribNrr.zis mi/11.ues defendeu gr1111dt numero de políticos mon~rquiro~, rn!rt' os qua1• o "· dr. C.:rlos Lopes. O ultimo xr.mde procrrio (m que mterve10 {01 o do .An1.ol.1 t .ltaroPole, dejmdendo Alves Rei1. As s11.11 minutas referentts a este .tnfannr1al raso são 'Vtrd.tdeiras ltçõts dt jurisprudrnrM. .

O dr. Cunh;: t Cost.;, qm· possuW. " Lt·giJo de Honrd, cr.i socio d.: Arcad1a Rcm.in.1 t d.t Ac .. demi.i tÚ Scm:d.is de L.iibo.t e ptr1tnri11 .10 Consel?o Gcrdl d• Orátm dos Ad,.,os.:Jo,, fe:;, IÍNranu 4 sN.t /.irga c .. ruir.i confertnn.ls e .m•gof, cl t assuntos .i '!'"'.~'"' do fôrc, que fic.ll'.im "ª mt'mori.• de todos ~I· sua beftza

o pel.z su.: nom.: .zdmtr.,~el. A • ·•em:cu • lc Ponut, .. ! et !e1 Allils. prr n11r.riad.z 11a •Soei .. ri de G<ogr.i-

O C RANDI! ADVOGADO E ORADOR QUI! T ANTAS VEZES HON ROU COM O SEE BRILHANTE TALIONT O O NOMI!

o ILUSTRE CAUSIDICO N UM DOS seus RAROS MOMENTOS OE DESCANÇO.

I L DA NUM

BRINCANDO COM UM AMIOO DE Sl'MP_RE·

STICHIN I REAPARE CE P A L CO D E LI S BOA

OE PORTUOAL,

j1t dt P.iris- t qut Maitre Henri Robert, antiy.o .baronnier• J., Oortltm dos Advogados de Paris prtf.,ciou; o elogio do f

(CONT/7\'U.-t NA P-•G/NA 111

//J,. Suc/111,i -7.JZ

J-: ftJnlt tr..tUS.1, q4~ ; jontc J., m"Mr ,,noçJo-.1.JZ ctr7t· g.zto li1'.1pilu on 1. c.ibem to.l.is ,,. trm­ptll"Íts e todos os .ispcctos inoetntes de cerr:ss malis 10~/hm­r.zs, reap.1rt<t em Lu­bo.i, ,{ t pois d·1m.t long" di~msão ptlos m"u Cdtegorizados p.1lcos d• provint1.<.

Jld .: S11d11m,.it111z de proetssos moda­r;os, clH!u de se'"'ª mtuiçi o dt q11.il UJ.:J

o únuo '4/mO dram.i: rico qut podt actr-111r-se .í e.zdinâ a dos eoraçõts co11tempo1á­neos, pcrltnct á ge· ração que S4be de cór todos os nomts t biografias dos • azn • de cmcma. E' umtS 1Con •""'{;;,, n11•1 r4J

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O HOTEL

N • ~ :;,,;, li O NOTICIAS /LU!J TRADO PAG. •

A"" 3 'r~ogtafi~s orem1adas em o nosso G R A N D E C O N G U K · .S U

1.0 PREM/0-Ltgmd•: ALMl!IRIM·PALACE-Ex mo Sr. Fr,..,cisro dt l«trd•

t Mtlo-P11nM.-2.o }'REM/0-ltgmda: TIPO REOIONAL-BATALHA­

E:c,m• Sr.• D. Minú. Victori4 dt C!#.Jlro. -R11a dt Alc11111ar.., 4' J·º E., Lisboa.

;,o PREMIO-Ltgmda: HEROIS JONOTOs-Ex.mo Sr. Ç.U/os D. R.tr.o-

C•lçad• da Aj11da, rz;, 2.0, Lisboa.

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Quem será? l\ ·o ptoúlUmo 1uiraero da llaatraçlo f'1aacf1a tn· l' conlrtlaoa 11&1 belo art120 aob o Utalo ª U<a panlao laft111&I. , oade 1t bl1lorú h•do o que rea­pelta 1 luadaçlo, dtaenvolvimtnlo e talado actisal do modelu dep6alto de lep10101 que o O >tê1110 laaUa eat&bel1u 11 na Uba de Cohacac~acare, no at:Ollo de Parla, puto 4a rraade llba da Trladade e da coata da Veaezula.

Nfue •para!10 la.lernal• v111.u!lam, eotre 01 des • 11raçado1 que apodre~ de dia para dia, vfnte

vulto1 branco1, vinte mulhtrn qae, tem penaar no perigo do ccnláifo, prontu a morrer no 1e11 poato, como 1old1do1 do

Í!l}' MI.for Cbelt, 1to a ú:ilca e dõ:e .._ ccn1olaçlo do1 ml&t"wcla lepra.

"lJJ ~ ao•. Slo w!nte domhilcanu do coa·

"1'..._ .- vt11to utabelecldo na Ilha da Trindade. Deuu vlate mulheres

berolcu, qalnze llo lianc!111, duu ~ol1ea1, uma lnalh1, uma aleml e ama ••• portaau!ta. Quem 1crá? Qatm ••" a embah<1lrb da •lma 1ofredora de Portapl lunto da metrópole to Sofrimento? Quem aeri u11 lrm1nz1nb1 do1 pobru qu 1ulo1em dl· relle a transitar pelo1 camlnboa da 1u1 pUrla e t l m nlor para stg•lr pelo caminho mala nearo, tntre a!u de wtaamu carcomldoa, em dlrtcçio à pilrla doa bem Hentnradoa? Quem nri?

A bôa /ustiça A INDA há ~ 61 jn1tlça, lonVldo Deut! Uma dõ:e

contolaçlo nc s ln11dlu a alma quando lemoa a noticia de cerlo Juliiamento realindo na Bõa Hora e cm que eram partea: dum lado, uma faml­lla lnttll'I, ama lamllla reaptit•ver e du1 crlaa;u

de lrê 1 e quatro a1101 ; do e utro ~~ lado um seollçrlo malcriado e ·~~~.:-~ } 1Y1rcnto. Fõ ,. o cu> que as

·.:"< ~ dna1 alaa•u •roubnam• dull ."> • ~ • · pen• verdta, ao qai:tal do •e· ~~ - nborfo, qut, alo acclttado det·

- · <' calpu acm lndcmnluçõu, lnoa L' 'I' ~ a qutatlo Pª"' o trlbuul $> .!. O .fllondo10• canlbtfl'O foi

COl!d tnado a papr u cullu do procuao. Foi pouco talvtz. Pa•a tio momtaloao caio fntfdlco, cbvta ter.at Inventado um c6dl110 nowo, onde coubuie u11a lel •. . e pA111, contendo um arflao bumorl1Uco que obrl11a11t o jalz a maa­du o qudxo10 comer dou plru ..•

Miss Pankhurst

PARECW tardio extamporàaeo, bit comtll 0

thto. A combaUn aoh11l1ta lnalEaa 1cpn1&, bi malr da nm mh, tlD qualquer m1n10 ccmllérlo londrino. M11 aaaco E l&Jde para amu palavra• de laltlça. Mlu Pankb1mt, levada pelo 1ea amor a uma rnndc cauu aO<Jal, praUcoa ataun• exce1101. Mu o tca º'me era, lá bi anot, con1lderado, em lnalalena, como o duma mulher d 1 excepdonal1 dotu de lnteltghc!a e de caractcr. 01 próprio• po.

-u tiori1 '' ~nJ4 ca Uwt.J..qltf!4 fi•t• J. &U µ,ssMI.! - .\ ... xa.iw .t - C:w4 &Mo ~, 'f1i1rw- cJ cc mtr p11.J. ,sJi,,tr 14'" .,..r1u1,, ,

N.• 4 Snu li O NOT1CJA5 ILUSTRADO / PAC. 10

1Uco1 cotuervodoru reconheceram a ju11lça da rua canaa. Pol c~ ltbre cm Inglaterra, pdo bem que fez 11 mulherca 1u u compat11ot11. foi c"rcbre, em todo o mando, pclo1 uccaao1 que cometcn, no pe· rlodo da mala acha propa&anda.

Mu caurar, a 1ua p1r1oaal'd1de aptn11 alrawi a 401 eplt6dlo1 em qae ela ae revelou 1ob um certo prl1ma rld!culo, E manllcstar um hedonluao e uma lacnllura l•perdoboh. E', pouco m1l1 ou mcnoa, o mumo qnrc conllccer Boca11e apcnu atrawb das antdotu cat"Yalucu a qae o aeu nome anda ano· dado.

Dere1to, Ml11 Pankbu11t, nem mumo chpola de morta, precl11 de quem a defenda. B11la·1c a 11 própria. A melhor pron de que, atravl1 de tudo, da foi bem •mulh ,,. -nlD na acep~1o mala ao­bre e elcnda- E nma prova lotoanflca: E o aeu prc!plfo retrato que dtzenu de 'º"'ali e maaall· nu •EOr• cc produziram. Tl1>ba uma lroote 1ercna, u oa ol 1ar Umpldo e troaqallo, uma expreulo u a pouco oolredora, como a de quem nucco nto com o lilo de dctcorllaar prncru próplfo1 mas de re­mediar lnj01tlçao albtlu.

Máquina genial

O Obmvatórlo Metercolótfco de W aabla,ton t1labelecc11, no1 arredorca da cidade umo mi­

qul111 de c1traabo 11peeto duUaada a f 1b1fcar vento,• nrodatlr 1 !Ddo n~ ·euárlo, pcqutn•• lont· <õ ca. 0 1 vt lbo1 õdru onde Eolo tlnba prh>a oa weatcs t qae, de YU cm quando, eram oberto1 pilo Deu•, com o malévolo propósito de p rovocar cempt1hdu, panaram de moda, decld:damente. Eolo é aeora um unhor eagenhclro uicrlcano.

Como aerla uplhdldo mondar comprar, 11 AmE­rlca, u 1111 hnlu dca11s máq11h111 11enlal1. Colo-cu ama ao melo d o Ter· :[; reiro do Paço, l hora do • ~" º melo·dla, mumo no melo ri~' • -; dum dctlea dlu canlcu · . · <\f. laru em qu o suor · ,: eacorre em llo e cm que arde o bronrt da ulátua eqacstre! l!aromendem·IC 11 miqtl!au 11crador11 dt vtalol Nlo oe prto:u­pem co m o nllo de que .quem 1emefa veolo1 .•. Nlo te ptto·u ~em com a ldé1 de que aol dia· mem •cabeçat no u >; cbelar de ldéu .trcscu•I Ar11alt oe •m• miqulru 2uadora e lnalale u aa cm Ll1b61, •nica da chenda do poeta Alon10 lo· pu Vieira Que o poch duembaque 1ob uma ra- · banida de Tento, do vento qae é •bom ballado" e prulori, aulas, a na bomenaaem, a qaem tio bea lbc co11becea e cauton u manbu.

Os professores e os papás ESTA qaadra de examu, trh à 1npcr f ele ama

huna eaprc' tl, tipo .,lcrób!o de aparfnc:!a chata, que é Yllle;armeele coabeclda pel• dulan•· Ç'lo de •maçador que pede empen1io1, para um mealao que vat fuer rx1ma•.E1te IAO -up.ndo parece- a 1 una apreaenta te flore1ccate e rica de exptdlenlu lavorávtl1 à 1ua lecundld•de e mulll­pllcaçlo.

Um do1 cuo1 mala lfplco1 da extrema alablll· dade oa exlremt lrleza (ltl!'llndo o ruull ado poaf• Uwo on neaalfvo do cume) du relaçõe1 que u e&• tabelcclm enlre 11 famlllu e º' examloadoru é o qae li p111on com c1rto papl a quem re­prc vanm um mtnln> nam extme de odmf1-1lo 10 lletu e que 1e IJl queixara am jornal cnje co11t1v1 com •lll'llDI aml-110•, uaarot. l'elo u pecto da q ueixo, pda rEpllca do prole11or alia· (!Ido, pucebe u IOiO que o cuo 1e reaame a uma bõa •rapo••• dada mn.Uo ju1l1menle a um mc.ulao cajo papi é auomadlço ••

O. eitame1 de ad.m!11io lM llctut revetUram 11-peclo1 de utlfntlca brincadeira, pel11u• lad Idade, pela b6a voai.de e lu"' bamõr do1 cx1mfnadore1, 01 calu•l1do1 prol!11orc1 que alo otmprc ruj)(ID• 1bclo de lodoa ºº prec1lço1 aeudc1 pela l~nor âa· da doa 1!01101. A pucentaiem de repr"v•~iles foi diminuta. M11 bi 1empre quem tale e quem dê ouvido• a palavru qae multo rar11 vne1 nlo llo

dl'ad.a pela exallaçlo Iliba dum dn161to, dn111 t lmplu dnptllo 011 duaia vulpr Í!llda de amõr pr6prlo ••

Bernard Schaw e a mulher bonita

ENTRE 11 cenlenu de ca·tu qoe deseo11hecldu admlradoru con1tonttmcntc lbe enviam, B:r­

dtr4 Scbaw cneontrou uma, nb1irlt1 por uma americana rica, jovem e formoa!11fma, propondo­lbe cuamcato. A autora da euta dfda lO autor de

• S a a ta J o a n a • que o 11u enlace devia aer auapl­cto1h1lmo e, pua wer oe o ea­taalu11ava, ucrevlat •Calcula o qnc atrla um lllbo noaao, um filho dama d\I mal1 llndu mulherea que Icem uhUdo e dum doo maloru (!éolo1 mera· rlo1 de todo a Huma.nldade h

Bernudo Scbaw, contrarhn· do 01 seus babltoa, reeponclcu, declinando 1 propoa•o, com

eatu palavru de olrc: •l ma11foe o que urb, ac o 00110 Ilibo 1c parcçca1c fl1lç«111cu1~ com o pai • lnleleclaolm .. tc o~m a mie!•

Um mudo voluntario E

M 1<%001kow, 01Uc:a (Hangr:o), ftlectu recca· ltmealc um lu~eu chamado Samuel Frolllllcr

q11t, há triata a1101, e cm cumprimento du ao pro­mea11, alo p ronunctova ama 16 palnra. N11ma dllcuulo com 1u 1 mulher, Samuel f'romuer, num momento de cxtll1çlo,di11c·lbe que •de1cf1v1que eh foan qu limada yfva•. Qul1 o deatloo que a pobre 1cnltoro, olaun1 dlu depol1, morrc11e num lacEudlo. Cheio cfe d6r e de remano por aquela lrue 1611& no ca!or da dl1cn11io. Prpmer foi conaullar um rabino, que o acouaelhou a •nunca mal• torau a 1enlr 1e do orito culp1do daqutl1 delito. S1m•el Hplu o 1:11 conselho e, durante trinta aaca, atl morrtr, cumpriu a pro11u11 A rloca limtlo pronaacl111do um• úolca palavra. '

A E XP OSIÇÃO DA C A S A P O B R E• UM eslabtltclrntnlo comuclal d1 Lls6oa- qu• p,.

los •lstos tem '"'ª dlttc;llo 1 .. 1t11gent11 mooer-1111 · OC4ba d1 anondar qut vai fozu a •Exposlçlo da Cosa P.brc•.

E.' 1; , t SCIJSIO o nosso nulo un lnidatl•as tU otl­rinal t r.al t.eanlo c;mo esl4, qru dar lhr rtlno I run tkrn.

Os p1~prldorlos dos Orandts SaMn Ar1nl4a,­q1U lals s/Jo OJ lnD"adora propõtm-st OrflanútV run fllDPO de mobnta.rlo t dlC1Jraçõ1s no qaal u rtsol•t o probltma da art1 no lar pob,,, do boM gosto na· cional1sta no Interior do opttorio, do ortlsla, do ln­ttlu:taal sim grondu 1 tcursos finanC1lros.

Muito gmll, esto .. os c11tos, lht ogradtcttd o iiUia, • nbs o oprlos a aC1Jmpanh•rt111DS ctJm ca1lnho.

- 1l'• mMi.UI c•JtjT•I ~? -Sim Jtnhor I N ' ptimtir• /ilA ! - Refiro·ntt J "'" '''' P' "l " com o mtll ptJO ...

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Es4é4ica p o r e

N A minha ulllma croniCI falel-vos do sr. Sou st, llz a autopsia do sr. Stu••, mas outros e humeros li·

pos ha que merecem bem o trabalho de

01 estudarmos. Ponbâ nos, porem, um pcuco de mtlodo nos nossos aponta­mentos e voltemos ao botei porque vlo sendo horas de mudar de fato para o jantar.

Jli vos descrevi o almoço, mas o Jantar presta-se a um estudo mais completo porque essa refelçlo ~ como que o prologo da noite. Aparecem tolletes 111.1ls culdJdas,

• ha uma maior pretençto, por p1rte dllu e delas, em mostrar que lá em casr, em Lisboa, no 4 • andar da Avenida Defen· sores de Chaves, estlo habltuadlsslmos a ser servidos por criados de casaca. Os primeiros hospedes que aparecem para o Jantar slo, por via de regr•, os caaaes pa­c.tlos, pesados, bons g•rfos, que nlo 11ostam de pressas mas que detestam es· perar, que procuram defender· se dos so­beJos e do excesco de pescoços de ga. linha em que quasl se resume o gulzado servlcfo aos retardatarlos. M•I se abrem as portas da sala de Jantar, começam avan· çando os primeiros hospedes a que pode· remos chamar as patrulh1s de exploraçlo,

A f, mllla tipo, compreende marido e mulher. fie, 40 a 45 anos, arcal>olço avan· llJado, testa basta~te curta, a ponto de mal se comprPendtr que naquele sotlo das Ideias, com tio pouco pé direito, te· nham germinado os planos de um ap10· 11eltador, vindo de Tomar, ha 10 anos, com toda a b•gagem nduzlda a um sim­ples saro de retalhos de chita, e qae se dedicou, eJT' e!:>laboraçlo com a flscalls•çlo oficial, á honrada lndusltla da construcçlo de predlos desabavels,

foi sobre allcerces th fr1gelr, como os dos predlos que éle ajudou a edificar, qu ~ aquele homem con egulu firmar a sua reputaçlo de honrado opltallsta. Hcje desconta nos ban~os • 14 o/• e empresta aobre 1.• hipoteca a 30 com juros adl•n-

N.• 4 Strit U t O NOTICIAS ILUS1RADO 1 PAG. 11

de maxilares ---H G s R lados e comissão. E' o Sr. Pereira. No dia em que êle restituir a alma ao Criador de todas as coisas (Incluindo os aglotl!) trez colunes de jJrnal, prenhcs de cruzes, anunclarlo o luto de 20 sociedades que ccamprem o doloroso dtver tk participar o falecimento do nolso qilerUo soclo e amigo, do nosso dtrector, de nosso presidente, ete.

O Sr. Perelrt, ao sentar se li mezs, põe o guardanapo a tiracolo, • cortador de ta'ho, e entra de palitar os dentes 10110 a srRulr á ~õ;>a, que êle, lnvarlavclmmtr. repete. Quem for bom observador deve•ll estar alento na altura de lhe s'rvlrcm o arroi. E' \ê lo enllt', coma fica e o garfo, no trabalho extenuante e consciencioso de amassar os bagos - hl como ele fazia, em tempos Jdor, com a cal e areia - a servir se ainda do garfo para arrumar, na borda do prato - q ue neste momento lhe lembra o rô:he da argamassa - o bago redu1ldo a pasta. E aquele av!ammto é por tal forma e tio conscientemente pre­parado que ao erguer a faca - tal como ·etc fazia nos seus tempos com a colher de pedreiro - ao meter quatro centlmetros da faca na bõca, é como se rebodsse um slfão 1 Se algumas partlculas procuram escorrer lhe dos beiços logo a ponta da faca, dextramente manrjada acorre a apro­veitar o rebõco extravasado, Na meza do Sr. Pereira vêmos a csposr, a Sr• D. Maria da Nazarelh, mais nova do que o marido e que demonstra, nas atitudes algo coructas, uma certa educaçlo; deve ter sido educida por uma madrinha, vluva de lojista e com rendimentos de fundo externo.

E.' ela, O. Maria da Naztrelh, quem, dls­farçadamcntr, Indica, ao marido Pertlra, 1 faca do peixe, quando êle mostra emba­raço na escolha do talher, e pcrcebe·se oue a re•pcltavel senhora mostra uma

- A """1t Jt •tt1 ...,;d;i .f/iiU.·Mt tAW .,., UJG ""' • ;,..g, titk '

-Abl - E ,u1im, hoje aptnoi1 tl>oro a mtrlt Jt mt11 <u11luáo 1

'' ' ' .. ,, ' ' 'º'''' ,,,, ,. ,,,,,,, ........... RE5SUllGlll R O ~I A ~ C E . 1 O R ASl/S ESPERANÇA C. R A:\ DE !:\TER F.SSEI .\· \E~D.\ 1

o Q u E T T E

certa contrarie 1ade quando o h 'mem tel· ma -ao mudarem·lhe o prato-em con· servir o garfo, U servido, para o ataque ao prato seguinte.

Para comrr peixe, o Pereira 1dopl1. mo· destamcnt•, um processo que reveta uma grande habilidade e que comlste em en· cher a bõ :a, ' laia de alto forno, com o m1xlmo de carg1, depois do qur, por um movimento automallco da llngua, em ser­viço da mastlgaçlo. comrçam a saltar p11a o prato as espinhas e outros desper­dlclos. Este pro:uso garante um rendi· mrn~ equivalente a quatro postas de savel por hora. Nas alturas da sobremezr, em­qanto D. Maria da Nazareth jullfa de bom tom trinchar, com garfo e faca, uma Inocente banana, o Sr. Pereira, pr~vlamcatc munido de uma boa laranja pro!Jclenlc· mm!e escolhld1, faz um calculo mental de meridianos e se1mentos donde resulta o poder Introduzir entre dentes o gomo com casca, sob a pressão do polegar e do In­dicador da dextr1 e logo, por um movi· vlmento automatlco de sucçlo, a polpa 6 absorvida seguindo· se um outro movi­mento inverso pelo qual a casca salta para o prate» com acompanharneno de caroços.

V. CHAOAS ROQUETTf

DR. JOSÉ SOARES DA CLNIIA E COSTA

CONTll\UAÇloO DA PAG. I

lle de Paris• e que Maltre Henri Robert, 1ntl10 cbatonnltr• da Ordem dos Advo­gados de Paris tm faclou; o elogio do professor Louis Renault, na Asaoclaçlo dos Advogados: e o discurso llndlnlmo sobre cAs Pedr11 da Batalha• pronuncia­do n1 cau. dos dr1. Alfredo Artur de Car­valho e Artur Eulu de Carvalho, alo do· cumentos que ficam.

Da primeira escreveu Maltre Henri Ro­bert:

cUn grand avocat, un grand orateur, un arand aml de 11 fi.nce. Volcl, en peu de mots, le portralt exacl et ressemblant de JosE Soares da Cunha e Costa.•

A ultlma vtz q~e C1mh1 e Cosia lalou em publico foi na feita de bomen1gem a Augusto de Melo, promovldJ pelo cDlario de Notklas•.

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A CELEBRE BAILARINA ANA PAVL0~·4, COM o seu M.\l!STRO QUANDO DI! PASSAGEM PI.\'! LISllOA, NO PASSADO DOMINOO, A UORDO 00 'AL· c...~NTARA•-{C/ich; Sar.: Ribeiro )-llM ORUPO DE Sl!NHORAS QUI! TO· MA RAM PARTI! NO CllÁ fll'OAN1 P. QUE TEVE LOOAR NA SALA DO RISCO

DO ARSfNAl 1>1! MARINHA.-(C/iché Ev11risto Cu11b.r)

AS Rl'SER\'AS 01! OXH1I NIO COMPRl.\\lllO DESTINAO.\S ,( Rf'NO\'AÇÃO DO AR Nl'\\ llANCO llA A\11 RICA l>O NORTE - .. sr1 CTO l>A fXPOSIÇÃO

HE. l \\'ORt!> NO llCEL. MARIA A.\\ALIA --,Cl:d•, t.'-:..:riuo Ciml>.t.)

o s onAllll <, COL!lll'IO~ NA IS \ll<lll'IAC, \o ll(\ 1..,,, 1nrn> lll' Clll TlJRA Lll/O•ll UIANO. -(('/~/,Is 'irrra Ribârr>)

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A 1tORll01l>O 'N\'AS-

s A• R f.AL rsou-se

UM ALMOÇO Df lfO­

MfNAOl'M AO ALMl­

RANTf l'RNf.STO OE

VASCONCll,OS, Sl!­

C R eT A RIO Pl!R~E­

TIJO DA SOCIEDADE

DI! OP.OORAl'IA. -

(Clühr Srrra RibeirO) O l!SQt.J l'.Ll'TO DUM

OIOANTI! COM A AL­

TURA DE !?"',40 AO

LADO DO DE UM

ANÃO DE 40 CM.

(DA COLl!CÇÃO oe

• UM MEDICO INOLl!Z

l'ALeCIDO HA 200

ANOSº)

N.• 4 / !WW li / O NOTICIAS ILUSTR.'IDO J>AG 1;

UM\ METRALHADORA, l'AZENDO ·000 REAL DURANTE OS EXERCICIOS 01! CAÇADO• RES 5 f.\I MAtRA.-(C/idJé alfrrts Hojfmarm.)

.{ ESQUERD \;

UMA f.\SI! DA

FINAL DO CAM

Pl!ONATO DE

PORTUOAL GA•

NHO PELO C\R•

CAVELINHOS.

Á DIREITA : A

NOSSA ORA\ºU­

RA FOCA O MO·

MfNTO. EM QUE

O l\EAPER DO

CARCA\'fll ­

NllOS E JO~t MANl11:.L St: l'N·

\'O!. \'ER UI ~ \\

Ul!SORflfM. ,

(Clrchés M·ulo, d4 Agmri.s Fo:o­

gr.ifica

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Quem p o r F E

COM~ ÇA esta cronica no lom lamurl·

ento do fado, mas nlo se conclua do facfo que cu me disponho a

canur qual~uer desgr1ça nacional ou do­mestica, acja o des1stre de Alacrr· K blr ou a cdemlfellclda:lc• resvaladlça daque­quelas senho11s que cpor um bc·jo se perderam•, como lambem ~e dltnR cantiga.

Se aqui chamo a atcnçlo de •quem tiver llllios no mundo• é para que nlo ria dos desgraçado•, a quem um dettlno lmplacavel lmpõ3 a dura cond çlo de es· crevcr para o Teatro. cm Portugal.

Esscs lnfellze1 lambem nasceram gor­dinhos e <Õr de ros•, tiveram o abclo louro e encara:clado, cresceram ~c·b o olhar car1cloao dos seus au:endenlts e colaterais e ~ó verdadeiramente cc meç1-vam a trilhar a senda da desgraça quindo conseguiram \êr em scrna uma obra su1.

Se aqui venho levantar levrmcn e a ponta do \éU, que encobre as to1turu dum au­tor, é para que tu, leitor arr lgo, que no teatro b o e•peciador Inimigo, o tirano exlgenle, qi:e por treze escudos adqL.lres ra bll~etelra u.n 1fautcull• e o d rcito de ser lmrlacivel, s'ntas ~ublr do fundo de bondade, qu. e xlstc cm fedo o homem por mais e'pcctidor que êle :seja, um fumosinho de remorso e 4 hora pbclda do teu exime de consclencla dlgnts, para os alamares do teu pljam1, contrlctamente esta fnze 101!ol1dora: •Pobres r1p11es I• Su~õe que a cbra sobre que real o

furor d1 tua apreciação de espcctador, cula d'gestlo nlo esU cor~endo normal, é uma revlstt, o genero prefetldo para dizer mal, porque se presta a cor lar • larga na ensctnaçlo, na montagem, no 11ua1da rou· pa, na mus'c•, no scenarlo, na peça, nas copias e na representação. Com oito dias de antecedencla lu fazes marcar o teu lu· gar, começ1ndo a gozar desde logo aquela ralvulnha que se exteriorlia pela luz: clasilca: •Ora va!los !'a \êrrqutla porcaria!•

Na nolle da •pie nlére•, porque sempre ~ uma festa Ir io tea ro, !antas for1 de asa e entras i;:elos petistos lndlgeslos. A' hora de le sentares no teu fautcuil de orquestra, no teu cstomago dllat1do tra­va se um dialogo animado e violento entre 1cmayo11lse. de lagos'• e o pudim de llan, mtleado· se de permeio, conclll1torlca mente. as mi slnhas de carneiro com er­vilhas. que para o tUto leem de lugar as lulas de caldelr1da, que citavam engal l1nbadas com os morangos e a salada de alface, e Que por sua vtzapela pa a a Inter· vençlo do peixe espada' afrm de manter 1 ordem.

E' perante este drama gastrlco, de que pancrtas e outras glandulas slo os emo­cionados espectadores, que sobe o pano para o prologo da revista. As lulas, gran· des amadoras de espcctaculos desta n1 tu reza, sobem· te pelo esof. go, tentando vir á fon 'er as pernas d1s cori! tas e o prologo passa com uma carêta de tu 1

parte, que tanto pode atribuir se ao mal que te fez a repre·entaçlo, corr.o à 1zla provocada pela d;~ usslo azêJa que te vai no estomago.

N.• ~ 1 ftm n I o NOnCLU ILUSTRADO I PAG. '4

lilLos no mundo .. _ 1 e 1 A N A pre disposição de que vais asshtlr a

uma borracheira aiirava-se com este es· hdo Intimo de coisas,

O flgado começa a Intervir em defesa do stu rclzlnho estomago e entlo nlo ha sccnarlos que te deslumbrem, musica que te enterneça cu anime, graca ou dito de esplrlfo, que te tire da pesada sono! encla em que te mergulhou uma dlgestlo la· bt rlosa. Só sacodu o teu torpor para anastar os ph ou bater no sobrado com :s bengala, quando uma mutaçlo dura mais um segundo do que a tua cspccla­tiva o pennltla.

U dentro, os autores, colados aos regu· ladorca da acena, escutam a11closos os

/7 rumores da platea, pejada de tiranos a treze escudos por cabeça. As cpladas• em que se punha maior esperança passam na mil 11cçlo dos artlsta!, que a comoção torna g1gos. Outras impõem se e provo· cam o riso, logo abafado o cschlus• furiosos de pessou que leem Interesse ém que a peça não agrade.

Porque ba que contar lambem e prlncl· palmenle com esses elementos que coo· peram com a tua lndlgestlo para o mau decorrer duma primeira representaçlo dum 01lglnal. Habilmente esp1lh1dos p la sala estão os amigos daquele amllfo que tem uma cpequena• que é de teatro e que a emprcza nllo contrata e no cpromcnolr• ha sempre urra mela duzia duns c~rtos mancebos de face esverdeada que fie· quentam o Café ltalla, leem cinco revistas escritas e nenhuma representada e qne sofrem atrozmente de tanta produçlo teatral recolhida

No final dos aclos, os alf'lgos do aml­g;, d1 •pequena• de teatro junbm se aos mancebos de face enverdeada para •P•· tear., (Nlo fui eu quem Inventou o termo, que ve11 de cpata• e nlo de pé) Dois rr êses de trabalho irduo, trinta ou quaren­ta contos iiasto1, o ploslnho de cem pes· soas, que vivem do funcionamento do

s A N T o s teatro, nlo se Impõem à conslderaçlo das lulas lrrltadu, que a ess• hora boxelam. no tc:.i estom1go, com as mloslnbas de carneiro, nem ao despe lto das que apoiam o tal su)el!o que nlo conseguiu empregar a •pequena• nem aos blllosos autores ln!dltos do Café llall11.

Mas ludo tfm uma comoensaçlo neste mundo e a noite da •premle:e• pas 11 com oa seus furorrs e suas Indigestões, pira dar lugar à 1 calm1s, repousadas repreun­tações cm que o público é constltuldo por espcctadores, que vlo ao ltatro p•ra se di•erllr, sem preocup1çõcs d: Julgadores e sc:m digestões perturbadas, qne nlo têm amantes para colour, nem peças che'as de talento, fechadas numa gavêtt, que des­conhecem os nomes dos autores e IAno­ram mesmo Quem são alguns artistas. E entlo a peça parece outra, os a1tlstas dife­rentes e até os focos ele~lrlcos dlo mais lu r.

Apezar disto, leitor 1m igo, se tiveres. filhos no mundo, lembra-te que al­gum ddes póde ter sido fadado para es • crever p •ças para o te1tro é não te rias dos desgraçados a quem a sorte mucou. com o sêlo lndelevel de •revlstelros>. Se puderc:s, evita, à cautela, que os teus fi­lhos •prendam a lêr e escrever, até que· um futuro regulamento dos ttatros obri­gue 11 emprê1as a fornecer blcabornato­ou 111ela garrafinha de Vldago aos e~pec­tadores que constituem o júri dos •prc­mleres•, acabe com os autores 1m1dorcs e com os cavalheiros que, tendo •rapar!· ps• teatrelras, ameaçam as e:np1êsas de lhes patcar as peças se nro lhts emprega­rem os •pingentes• com o mlnlmo duns contos e qulnhmlos de ordenado em que êles multas vezes levam percenltg•m.

FELICIANO SANTOS·

lida Stlchini reaparece num palco de Lisbo&

(CONT/VU.~ÇAO DA PAG'Vi

4rtjsu nnld, qt1t, und1 1tlo"1 dt todoJ os portMJ#tJU t•• · •/t«Íii• o bom tt.iro, d~ 1u pri•ci~lino•t.t q•tr'"ú t-4/lftààrl• pJt.1 nO'WI. A is111J s"'1rtJMàlJ, compttc trg•ê·I• h:m 4'10 1óbrt •f p•lm•s J41 miai, sóbrt dl pd

1tn4J dt­

apl11t110, "" horA intlui111 tm q11t • ~·tt p•rtct tJpr_tàtar "' t11t.11iA Jo no110 lt•tr1; 11 t1u1 sobret11rio, co'11ptlt olh.í-úa COJn dtWIÇiO I dWOf.

P JJfteÚt qNt /IJ• Súthini 1uj• • St• l•Jo, 11 •PÚ•tÜ­ú, fonrhlrulo ub • '"" 11 ... 11;,• dt ~ con.b.11t, tom•1ul• pvbtlo por 1/4, .J. s6 1°"41 q111s11'1s 11.i•dt1 1t ""'"'"' -Jiur q,tt cJWtfttt• tt~tro• (t t c.uJ,, iud cli~IJ' li qwr prefuCll .• ) co'9W tcbrtCMÜ cu f"' caÃO prefuo11,., mu fÚol• '°' • ant1ti(~ci-. d: cowo nzio urJ•s, torno,:;. 1<1"CO i1'ttL'it11t" t lt~I '"'''" t11U..tÚ1 Jt ddll!m. Nú 111.c.. ctrUJ l{Jtt, d11r•nlt 1U.ittJ •fio, '°"""' a txttisi.u·1t prt•ttlt'6 o •tÍ.orlÍvtl tt;ffi:o ;1octntt Jr;mA J•nd Gay·n,,, A ••nlÍ-1Uld> Assomhro1• d• •Ho'• S11prtm•• t nio 'º""m, um• só noitt, li 11pl•11dir - wz 11io mUl(ll .dfNAtJd Ót OUVI •in1,in11h q•t rtprt1tntor1 o .Ctntt11úio, 1JÍl.io dr. •lv11r• t dt p1;rer11-, J,, t1r1Ti2 qiu ,,tlt4 outt• •horll r#prtm•• tk nouo lt•tl'o U• oftttcidt ~ bt.ttica re1útfflci11 ••ti· pfti:o dt cU..liaiJMO t tlt Jt"oturno.

p.,. o StW rt•P•ttt;,,..,azo ao TtMTo d1 Gin.íuo, Jld tscolb<• • 1<r• •O 0.ro., de A/fmJ. Omu,jJ •Pl••­d.Uú cww atlJIU•J•o, M Pl!rto. NiL. Jt dtb..u •'" ,,-ohh­.,. J«iJ t rtUii.o» Jo •AÍ« i1'lnilk. No dizer I• t•A prir1âp1./ i11th1't:t, rô/.i A l"f•; •m vud#tltito •buto-... m1hrnitÚdt•. O átump,.,J,, é J•1'1A im-p1t4Ít1tl J,,.a,,,,,m·•,.. ubttn•rri•do o ,,./,,,/bo Jt Jltl•, ti•pksmtlllt ••liSl1'•1 t• MÚ injtrior "'°' qtu ,,,,;, co111ribtli,.11m p•r• o lt1" Altc • re .. mt. T. L B.

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N.0 .; / s,,;, TI / O NOTICIAS ILUSTRADO / PAG. 11

~ r 1) n i ~a CllllOSID!DES ~ r 1' n i ta

musi~al

FRANCINI! 8~NOIT culu criticai mu1tral1

ao •Dlirlo de Lisboa• tio lldu coa late· reta•, peh t1Tanda mocidade qaenelu han•·

i>íra e pelo actrto com qae 110, em itr•I, tratadu, rull1ou o 11u tcn:clro coaceno cdacallro ao Coa· urratorlo.

O programa, multo !atere111Dte, lndlcua aa 101 abertura 40 m'nut a de pllutra 1õbre •A arte mu· alcal comparrda com 11 outra• artc1, o uu pana· 4o o 1eu tuturo, o acu alc1nce•.

Mademol1etle Beaolt, com um •HDI laçon•, 'bulaate almpátlco, 1xpl1aava os 1eu1 ponto1 de vista ~ jastif.cou a lerr1ada da tua palut a. Talvn tlve11e exe<dldo 01 qaareata ml11a101 promel'do>, mu ae aul<n foi ala ia P' uc(I nos parece11 o tempo, do p1 hc• e1tlvemo1 du 11111 op!nli!<1, tio arrrda· do1 da llmplic:ldade com que upô1. A ••aulr, a .conlerenclda to1na·•• uecota11te para Interpretar 'Oebut• y, o ealra11bo lmp1e11lonl1t1, !11e mu1tco •CUjll ftattt, tujOI poemu, alo arruartlll deli• clau. A execctanl• Hpllca c1da ""'ª d11 fegen· d11 que alo •Ce qu1a va 1t vtlll 11'.:>neilt, •Lt l)Uerta dei Vlao', •La catbedr.le tai'lonllc., •LI cl· d11ade latettompue• e .Ftux d'.ui•lle<•. Cabe a •cz d: falar na planl1la Ftanclae B:acll Suite eo)tlamcale o q11c toca. m11 parl!cnla•lta·1e na intençlo dada à •Lt 1l.l11ade faterioi.pue..

O J concerto re1tavam 01 nu111e 01 de cinto de .Arminda Correia e o vlollru1t1 )oh Pat101 Ar· mio~• Correia 6 uma cantora de em uWo IAcll e -com um llmbrc de voz ln1lnuan1e, ee111 p11to1lda· .tu. Brtlhon no recitativo e fila de Mdlaa, da 6pe· ra •Ama1Jgb de Handel e lula ftlto mnlto bila flpra lambem na a,oteote da li . Ida, da 6pera do Warrner •Trlstio• e holda te tl•ct•• tido acom· 11anbada por orqautra. Perdi!e-no1 Franclae Be· noll, mu ato a ab101 .. remo1 aanca de ltr ladul· -do hte trecho w 11ncrt1no, de1t .. forma, tem 11 nnanou orqnutral1 que o tomam laconfundlnl. .A pr<>prlft palavra • •apoteoae• d~vla ter lhe dado .a lndlcaçlo. l!m llm do concerto tolo P ;1101 exe· culou no violino uma 1011.1ta de Fran k :multo Olf· 1a pelo coacerthta ao 11111110.

Setlmo e alllmo concerto duta época da Sode· dade Nacional de Mu1lca de Csmara. Prcpo1llda· mente eotro em capitulo de alprllmot para ll· !lentar a actlvlt!ade duta alfemla~lo arolltlca. Atl hofe reaUur.m ae ttuenta e quatró concerto1. Nlo foi du m•••• ucolbldu cata aadlçlo em qae o proleuor Joio Pu101 cm aolo de vloloncelo lalcr· preta. a •aalle• em aol de Buk. 1!1ta ••nltt• l uma du c:ompo1!çi!e1 de Jol> Stb111••o de menoa co­lorido emocional. O mu1lco ucrev1u de11111lado 1ecolcamente pata que a primeira audlçlo O COll• iireenda o cb11111do •grande publlc<». A exeC11çlo do vlollnlala foi hirta, poaco lonallsada de colorido. j olo P111a1 exagerou talvez, a sua contezlura dum claufc'smo 1eco, mal humorado. Bach tem dhte1 parcntull 1ob1lot na 1u a IRlplnçlo de grinje composllor. A 1ut obra nunca ue<nde a denadoa de llrf1mo requhltado; palrr à al•ara da ~mpo1·ura r.tmlca atm a11omo1 de baallld1du 41arrtd11.

A 1oatla em aol mtnor de S:bumann foi outro numero do prorrama Tocou a ao plano Mademol· 1elle Cristina Lima A 1oaata 6 nu h 001 moldes de tlinpllamo mn1lcal qu • Schumann tio bem u1ou e cufa. laten1ldade de puftlçlo chrga a tomar H• preto• admlravda. O Clf1tlaa Uma doteca com tltpncla t111 1lmpUddadt, ttullo Clptc:lalmente DO e andaoUno•.

A terctl'I e quar1a p1d 1doprorrramapc1lcnce· um a O. Horttnle Fontana (canto) e O. B:anca B:lo de Carralbo (plano) que executaram multo bem trecho• de Sobumana e Ceiar franck, e a O. Ma· •ria Jo1l Borgu e e1111 Rei• (plano e violino) a qutm coube a dllldl lnlc1p1etaçlo da 11onala• em t~ menor de Brallm11 paR1na 1cbcrlla da Ute1atura .cio Ylollao.

NOGUEIRA DE BRITO

O YÔO sem mofor

NOS centro• uro111ntlco1 de Loadrct alo t l fala doa Ira cou11 a calo du allrmaçõta 1 !l•u

pelo antleo aviador moto, c plllo Victor Dlbo1 ky, o qual afirma ter re1olvldo o problem1 do •Ôo hu· mano, ou 1 cfa, do võo efeclaado 16 com o auxilio da fõrç1 mu1cular do ho111em e 1cm ojuda de qnal· quer motor. O capltlo Dlbo1ky cakula que o seu aparelho permtllri ao bo;nem •oar ladep1no!eate· mente de tudo o qu, segando a atinai te:alca do avOo, l con~lçlo do 1eu 1u1lento no ar e, ptlacl palmenlt, da velocidade.

Para o prol teto do 1eu,Dlbo1ky1ervfu· ~-....e.;---~. . :.J te do re1uludo dn 1uuob11rvaçi!n1õ0 .... '-. ~ bre o võo e aõbre a anatoiala do alba· .........._ ....... troa. O uludo dei· ""-..._ te phtaro, qae tlntas vtze1 cb1moa a atençlo doa coa1lrnlo· ru de av!6u. perm!llu deacob1t uma •&U)ttflde de deprculo', que contrlbttl, •caando parece, para a p:opulolo, da11a maneira tio 1f1caz qu ! a economia de energia anlai obllda lranshrma por co111ptclo o prob 'em a d~ avlaçlo. No aparelho de êste tnvtnlor, o homem voador mantem se esten· dldo, apreaentando ao ar um mlnlmo de rublco• c..a. Olvirna 01 orgloa de dhe:çlo c'm u mio1 e ct do •Õo prop·l&mcnle dilo c~m at perau. O apuelho E de alnmlnfo, com armaçlo tnb~lu de aço. Oepoh de de l ur sôbre nm phno ll>cllntdo, a maquia , n •despregar•, podui aer eltv1da ai~ 1.000 metroadea.l.ura por um homem def6rç1 mé· dia, e alcançar vtlocld1de1 de 25 a 40 q,at1Jmrno1 por hora. O c1plllo Olbo1ky dhf uta duza 161Jda ttputaçlo 1tlent fl:a e afn1tucm o jal~a capaz de ter fello .Urmaçllu me1101 lundazentadu.

Anão de luxo

UM rico proprlelfdo do Trx11 qae, bi te:rpo1, p6s o teu avllo à dt1po1lçlo duma 0 éqalpe•

que foi p1oc11rar Y1tUglo1 nll co1t11 amcrrc1n11, do •Olae1u Bla11c• de Nun~ener e Coll, mandou agora prepnar nm novo apuelb' que é c!o m. Is apurado luxo. At puedca da cabine 110 ccbe1111 da _e_ 01nato1 de maddru prt· ~· .,.,.-•·J: do111, ao chio (aquele cblo -dt1tlaado a andir "º ar!), hi bpetea mado1 e 1nmr-tao101. O prop1lelido tem a oalxlo do .brldge• e' por 1110, a cabine tem qutlro •l.ulrulh• e u11a meaa de !õzc; tem u:u 1 l101lflco, pua refrea •ar bebldu, e uma cua de banho que t a úllli:<a P•· hvr .. 1ob o auunto ...

O diunanie azul

NOTICIARAM oa jm1l11 que o Duqur de Nt w

Cutle, arrora falecido. era o proprlctirlo do célebre diamante azul, lambem cbamado •dlaman· te de H1pe. 1!11e dlunanle lol lrazldo de Oolconda por nm certo T1nernfe1; ptrtencrn a Mad1me de Monleapan, que tive nm lrilte !1011 de v'da; ptr teace11 a Mula Aatoalcta, i pr!ne<ta de L1mb1llt,

an 1altlo Abdul H1mld, qae !Gf destronado, ao merc• der torco Hab b, quemorrra n•m n1uf •&10, e tlnda a mullu oulr11 pc11011 de 1ome11tt l111po1lâad1 q;e foram vlll mude mullu deevcnlnrar. No mh de J11dro de 1912, IÔI vendido, por um n:IJhlo e qnlabcntc1 mil fran~s. a um 1t1:1trfC'lno, o qual maa·

doa que lbo remete11em. A 10 de l.b1ll, a pedra fttldlca embarcou no •Titanic., o 11111: nluco palf. do llutuante que naulu11:ou na allu11 da Terra Nova. Alrlb11fu ae a c1tá1trole i 1ua pruença a bordo, A pedra dert, bole, juer no fundo do mar. O dlamanle do Ouqae de Ntwcutle nlo pode aer o diamante faUdlco. E tó 1110 ••pll:1 qae o nobre laelh moneue de arorte na!ural, ao1 •e•· unta a qu1tro aao1 de Idade.

--!!!!!!!!!!!!!!!"!!!!!~""!!!!!!!!"!!!!!!"!!!!!!"!!!!!!"!!!!!!!!!!!!!!!

sporf O mtio •••Ôco •tÍ1'1·1t dr /6'm• dtsf41Ü'f1<1. J• •lo

I • "Ki"'rio 9"' tr•/•a o tat.si•1mo d~ a.b~h,. d.• Jl'ftr P•:••rú < rú P''l'""flo; i '•:•t•r.io do wifüro. l' '"''°' dus ftd"l(Ô~ dt ILll14flo t ,,,;_, ,.,.. ,,.

J •• , tk J,ox t tru.M '".' .. 'º• COSJ.tpôlô" tk Urtt:l.:Jn .. /iJ11J.t11tkprt}ttkili101fiJA.J11. Vi•·J.t•f$Ttl<OM" ,.,.;_ ttl #1'1 C'10 ttinJh6a/.t 1"tll ptor.

Tmb1m·h.:i 1fd "ll••titA cc.,.P,to dt pod!'l'ts •as o co•fli~o "~ á.ofrJt tl•AI ftátr1rõt1 ·,. Jtju• tÍ•111 t1flid1dts rtprt· u11Abv1s dbsr •Nclto dt •gttmi1rQ:1. O c••flito •••tico tJÚ 1.r111111J& t"#lrt " """'" ftdtr1ri.o tf#t ui.stt, • '"tt11lic• t ''·"nh·ci.J•, • F,dtr•t•' Porr•i•~u. dt Vtl1, to (;1•1' N 1•tito tk Port11t-4L E m•ior t,r-•vi.túJú dls•~ •t•r• l11t CM{L·o, tkJtk 911t i't iu• tnr w/ • tÚ lllJJS•" ~'tst11U• {lo olJ~pi<4.

O 0•1' Nu'i«J. so!irtl'.do·it .i proroifiiv•s ._.,.;_, J1 F"'-'r•r~. cMsÚl•i• ••• lf#_•/t olia;fr• dt "'"/• , o C.O,,.;.,t Oú•p ·,,, '''"º" toiwo btM " d.uif!Jd{M! e pr11-t.c11JO • insrriçi' K~s }J&OS Oú,,,picos.

S büJo é pot loÔ# " S''ttt f"t os Cow:ités Olúnpi~s N•­cioa1is s.•' o lTAf.O dt lit.i(J' t'lllrt "' fuJ.tr•çõ s nA~ion4is e o Co .. Ílt OIJ111pfro ln11ruci011•/ e ni' t11Tt •1 aimp/11 .,.,.;""õu t º ~1•!1 e. o. 1.

O Corni.tl Oü.p to Po·ar,•Ú f•tiM • nf4 •••• 1'~ riu t u1cionos " i'"1..i•io dt /HJ.at. P-'•*•Út pt!o 0.1' N.t•lito d! Porl#(al, po•tÚ dt t•r t " Ftltr~M. nimo u Jtfl!rt11tdt dttrn• ,,,,., o,'kio•• 4'" tJl6 ftz ,.búctU •• •Dário d.t No:fc,•s• •• urr•fa1r• 'úi-.:d.

Proctdtnd. d1sim. o C. O. P. 1tt1e, f<>t tuto. forus ,,,_ J ii:t. 1VJ0 1t 11:1i111., dt 011.r• fúrm11, q•t os s(l1S J,',,igttfltt st •f.11t.A1um d.As "º''""' rt&cftlfts J, 1111 mi111io. M.s ª" " •:t •m• lit111çlo mNÚO ,,,,Jt,.Jrosd t o át1prt1ti1io qtu •~ l1111c • iúbrt • Ftd:t/ft' Jt V tl.. i rnatÚ.1J f"'' f#t AI O#lrAS fttl<r•ffi!:I '""°º'"'"' r<cttJft ~ lh11 ~•ruJ, o •ti~. E •1d:1 ,.,, /NU lÚ q•t •• "u;. f~'· J:;iJ71JO--­

r.Ls1T. tlci.IJÜtur .- i•di;c:pú,..,.

Nd "ºI'" •lti'114 tr'ni1" / ·111n1Ámo1 •m ptq•t•o irito t!f f1wr á.1 t'ta(i' do •/001 bt1ll• P"ft1rio11'11 tl•ro, "i­u4o t fr•nro. Cbo-ocr•m "" n~su b~m•. como tlptf•"P•­IJICI, t•ru1 Ó! pto:uto, •li•••s com tua os t tx.prtJ. &s rk /!.e• cwrtrr.1·. cQ11 q•t "'"'"'"' nio t.JV1U1h1'H1. E Ji­{tâl • ••ittt i.u:tt J11twtir St• tt··st •akru.i-.

P.,r;,.,,. •:or• fet•ÚttJ ti. • S/'tti.•t# pM• o IH•ul t [Alt111 dt °""' IC#Tati 11c1 A,crti, n:",ztu!o q•alp rr lt· '"' tii1ptmhr dt •lt *"'"' 1tm•••s. O; nMstn i~t.•Í111t1, st•IÚ-romo ~"'-""'"lort1, viv.m tks S(ltl t~jrt~os o• ofit101 t 10""•~ Jro,,,. l•IAr "°" fl'"""''' J•j1ct1ltUá1J /1#fd stttm ái1ptt.u4./01. E por tt.flo, Ir. tia con :tt•J rt1" J.,. ct11r•1. ONlrot só tU cb1tr4o um 1un:imt•to , t 01001 tUé, "'° 1'Jdr.11Jo rrp1imir o it• pJir dtJpottiw to Amor }t• los 111111 t!Mbtt. uii ilM·Jt-bio • ptrdtr •s ,.., ~11,Af&s.

Nio 1. f,,,,OIU.,tf qttt "'" JOt..dor .,.J..,. J, (.o:b•ll u prt;•tl'f~ AS Í• ... t•• ~"'" pur:icwl• l ]\'M NtU, J/Jt1'1, lllAÚ f.or:i-~ ,. MtlÍJ b.,••OIO ti tx.istmCÚ Jo po{oOoil~· lisrrto t-n leal bJl?

/\'• p_rtxi-'114 '""'nicA tX/Ortmos o•tr1u r•zõt1 J.4 .. su crm• éit pt1ut1r.

Afin•I, jJ ,.;.,,,.,.. /.!• t.f'ft ft 1J«,,Rs J~ bo"""''"" M> •n•t• 9•t rrpt"d:-•NI• mt A,,.uuJ... o •foot-bJI., port11-1..•i1.

Arr1fun•m os tn:.Ji•two1 t rtcNU:lt1!tTA• t • Jt1tti#1 .••

M.S.

o KO~SO CONCUR~O 0[ PltAS EM 1 acffi O jarl eJUafltRado de dar o sta part·

eer e d. cla.ssifirur a 1 pt,as tm um 1eto apresentadas co con ·urso do c/'votldlzs llastradc.•, tem nunldr, pf"Oledmdo mina· closamelfie d apnciaçilo das peços que de· vtm ser tsC()lh/da' e considerada• tm me· rito abJolato. A '1missilo tem dttnorat/(J a <ortclusllo @s seus trabalhos e• vlTfade do Rrande numerode ptç11s Muito brtvl­menteojurl se P'Jnu11duá defiPltlvamtnte.

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N.o 4 / S.itll (o NOnCJASILUSTRADO / PA C. 16

O BANQUETE llóO CASINO CttlNEI:

UM ASl'l'!CTO 00 CORTfJO APÔS A \'ISITA !'IOS JORN ALISTAS Á CASA llOS

PESCADORES·

OUTRO l>f:TAL11E DO CORTIJO flRlll'O Ili! JORNALISTAS JUNTO llO MONll­

,\11"1\ rn llOS PO\'l'IROS. COM A COMISSÃO

DI! Dl!fl:: 4 E PROPAOANDA DA PC'VOA·

(<../ic/it, l <17<"" "w G1mhw)

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• NO ultimo d1>mingo, de passagem para a Amerúa do Sul, esteve em Usl1M f)

sabio Dr Vo1onoff. Entrevistado por um dt>.s' nossos rcd.1tores, uve, para o nosso jor­"ª1 palavras elogiosas, oferecendo-nos, como pr01/a, o 1eu 1ttrato c<Jm dedicatoria, com o

(CONTINUAÇÃO NA PAGINA 18)

N.o 4 S..rcll o NOnCtASJLUSrRADO, PAC 17

Co" -= .. a J)_"J1 f92S esla pequenlla raq1JH1ca e anormal O asot.c'o da '11-.~ma crcança em 1921 de.z- dias antes da operação- Trez meze.s depois da enxertia e qv;nze apDS uma l-;el1ndrosa op.:srac.ão feita no o/h( c· .. e;:o-=m 1º28. dez mezes pssssdos s bre s operação 18 se pode v&.nitcar o mdagre 1 O as.o'1 ·to :!a pb ..

quen1ta e 18 saudavel e fo•te. O seu olhar i rme moslra inr•!•g<nc- ~

JURA MENTO D E BANDEIRA DOIS ASPECTOS DOS ULTIMO$ JURAMENTOS DE BANDEIRA: NO BATALH.\O DE CAÇADORES 7, NO CASTFLO, f. ~A ESCOLA • f­

MARINHEIROS. NO ALFEIH .. -(C/icl·é· E•vansto Cunba).

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Do da

 m ô r e Amizade

Sr: qul.uru co111t1vat um aml10, nunca o lrt·

te• por lu A 1mlzade, bem collpreeaJld.t, é um uaUmento de r<1ptltomatuu11tre duu

pe11oa1 qae se e1Um1m. Cida qual tem 01 seus dde!101 e ai 1u11 vlttu!et. Se leal um amli'), admira lhe •• •hludu, mu nlo lhe toques 1101 de­feJIQs, poq11e te arrl• :u a p1rdl lo.

01 hollelll, em 11tral, alo compreendem u mulheres. !!Is ama allrm&çlo que pdde con1tllulr a tema dam roman :e de uuk Na verdade, aqallo que 116• pedimos às mulheru é 1ellpre mDlto pouco ctmp1ndo com o que du ll• vontade de

ªº' dlf. r: é dhle mtl entendido eenUmealal' q.e Dll·

c!m taatu d :sJu1õu e tantu de11veaças conJu-11a!1

• • O nwlle c!á 1lco, o Up> d1 homem sonhado

por !od11 u mulheres, !para a 11111lber. DJD Jusa nlo foi am amoroso. Se plr um lado era unslvel à beleu lldca da malher, por oulro naaca pretea· deu compreeader.lhe a alma. r: a btleu caau. como todJ1 u p1rlelç5!1. !m amllr, aó se ama •tr•hclelramente o que é Imperfeito.

• • O •cé.uro 11atant1> tu a 1u época. A1 mulhe·

ru, lloje em dia, deleelam·DO cada vu mal1. No 110110 temp>, Dlo ee conqsl1ta a mulhu com 11•· ranterlas. O •r&1êlll'., aqullo q"' nó1 po!e•o• cha­mar a •lã:alna Outetle', é odiado entre u mulhe· ro, Com 1 CYoluçlo do1 C'Olhl!!IH fc!!!l11lno11

triunia o •irénero tlm!do•. '

Coii a lendhcla que u m.alherei Ilia p1 n 1e ma1calfnlunm, cclndde em certos bomea1 nma teadtncla natural para 1e alemlaarem. Cu.ldado com

etee, porque •lo pe1l110101l Começtm p:r 1er lno hn1l•o1 e acabllD qald sempre por ser -e1•up~­do1.

• A' maneira clb1lca de dt1lolbar um malmequer,

prtl!ro e1tar •Palxlo ... Amor ... Amizade ... l11dllt· reaça ..• Óllo ... • 01 <xlre>tc1 toam·1e. C.uttla co li 01 exll cmo&I

NORBERTO LOPl!S

Jlt,o 4 J Sirit 11 / O N077CJAl ll.US71UDO / Jl>AG. tk

O DR. VORONOFF E p o R o s

A campanha lerautada em tn11laterra pelas da· m11,beal11 1 concomllaatu ace11órlo1 coalla o Dr. Voronoff alo é, da bo& Yerdadt, ape .

ali am lado t .ce.lo da vida. A.llo11e am 111u q11e é p~ecl10 e&ladar, mrd[tar e procunr detlrulr: o re· lroce110 à 1 ldad.ea antlp1 em qne uma fQovaçlo 111 adenda sra tXCOIDUlll!&da como 101Ulég!o mau A Evel•, onde o bom D1a1!emo1111 lopr, que é mullo seu, toau abençoado 011de Ele domina, deixar de 1er o reUro angu1to e 1olene onde •• ll-11111 u Iam rcl4ll:'.l•r para cncJnlnr am co111õlo. t:•,

a11ora, um palanque donde se despedem o• mala ferozea exord1mo1. Oenll que alo lé.:n oU.:lo 11tm be11tUclo, •ll"IP•·•e em volla de uerl!llttie11oa sem pudor a preteadar abrir, com e 1 se111 a11alemu que, fell.une11te, Dlo ftzem mal a n!11111aem, 01111· cercu de ama 1clecda nora.

Voroaoll, com a 1aa ducobtrt1 do prolm11ra­mtalo da rida pd11 e;laadalu do macaco -e, re­ceateme11te, - eom a promuu de crur rif11lo1 peloa u111 pro>«1101 de 1cleat11ta, olende a obra de De111 todo poderoao. f.', 1vlde1deme111t, u:na

Uma novela á «sensation!»

e 4

eniral o o 'l. 1 -

UMA TELEFONISTA OUVE, DU­RANTE A NOITE, NA ESTAÇÃO TELEFON!CA, UMA CONVERSA TERR!VEL· O PROBLEMA, INS­TANTE E TRAGICO, ~LHE POSTO COM TERR!VEL BRU­TALIDADE. DEVE !!LA DENUN­CIAR O CRIME QUE OUVIU: FALTANDO AOS SEUS REGU­LAMENTOS PROFISSIONAIS E ARRISCANDO O SEU LUGAR?

Bs o assunto da nossa proxim1 novela

1

os s~us RETRATOS s A li N T o

lnveetlda de ut:t111!a que alo tem u1!1le11cla e a H dnc dar o nlor dle nma l11car1lo dllpuatada 101 domllllos do ubu humaac; maa é, lambem. una amo1lr1 dos lempol de boje, em que 1e , , 1 calado, rolando, h1cou1cltotemeale, no f ta11l1mo do padre boç&I ou do p1clle tajleilo que d11ej1 captar ovel!lu para o ap1l1co.

O dblo du 11laad'ul11 de macaco nlo me lole· reau 1ealo pela pute que ele tama aa ccnstelaçlo du certbraçõu allra Hpertorea. O que me lnterea· 111, alm, o que aia dere lnleru11r a todoa 6, o mE· lodo que 1e Hli adoptaad l para aalqal!ar a tua obra. r:1tamo1, lae111velmeate, em f,ce de am prc. blema 11rave, 11m proltle.21a 1oclal -mal• de que 1cleallllco - em que "e moa a mio de guru adua­cu eetender·se 1ôbre aó1 a procurar hprr·no1 01 olbot. hto •ln·•e ao1 tempos rtmot11, recuado1; jl nlo é pcs1l•el em 001101 dlat. Hí, no entanto, Hplrltoa prope11101 à a~aphçlo l.icll que u dei xam lallalr p!lu lddaa caducu e tomam como de boa lel 11 palnn1 lracandas que cerlat rou1 •li· ravam para 01 céa1.

f.' llldlaptnlbel q1'e todos u prec&fcnbam con· Ira a 1midt m11E QAC &óbc, lciitiado IRbvcrtrr alma• e con1c!hdu. 01 dbloa qnt dl111m de sua fa1Uç1, arerlguado até oude vai a sabedoria do co­ltp, mu aqaelee qae Dlo peaum eenlo em ali· rar para cl.ma de n61 com 01 c11Uro1 de Dtus -como 1e Deus alo 16ue tio ml1erlcordlo10 e tio bom qae até lbee perdô! 1.1 babocelru- qu 1 Dlo vcaham deullar a credulidade lgnoranta dat tutbat com palavrat 0~1, vulu de aenlldo.

Voroa~fl s6 deve ter um lnl111lgo real, verdade!· ro, lall!llral: o macaco. E11e 6 que tem o dlrdto e o dever de prote1tar porque o 110110 p:o.:u10 de rejuvenesclmenlo é ateahlórlo da 1ua vida e, por­qne alo dbel o, da tua d.l11ui.1ade de anlmalt qultE 1emelbaalu ao homem.

JOSÉ SARMl!NTO

o DR. VORONOFF (00NT!NUAÇÂO DA PAGINA 17)

qual llnatramot Hla pil!f•a. A.;ompanhava o 1lblo o aouo compatriota S '· Dr. Alberto Madanlra que 1101 cedeu 11 foto11 .. nu de um 11eque11ll1 por este openda ptlo ptOCHIO Voronolt Aclrca dena operacto e de método Vorouolf, o Sr. D1. Mtdu­rdra deu· nos 11 1e111llale1110111:

•Nlo que:o1 por cn&la de ama vez o tenho dilo, farer a a~re1entaçlo dos me111 ca101 operados, fóra dn1 meloa re1trlct&a1eate 1cle11tllko1, ep.au e com a11torl11çlo da hmllla, pouo faenltar ea111 foto-1!1'•1111 qttE marcam as 1e1ulatu élapu:

2 aao1 anlel d 1 e peraçlo 10 dl11 ante1 da operaçlo a m!1e1 e 10 mhes depois de operada. Aproveito 1 oporlu0Jd1de p1 a declarar que ma11-

tendo laalleravel a ml11ba resolaçlo de 16 falar dis mlnbu operações e.m coleoUvldadea 1cf:allllca1, lllo leabo a menor 1espoa11bllldadt aa u!cle de bypoluea lanlula que tem circulado tllbre hle caso. Conse1vo me e1traaho e 1aperlor a todu u comunlcaçõee jomalitllcu on campUJbu de m~1a de café e co11tlnú> trabllh•ndo 1011t111dameaU um rtclame nem espalbtblo1.

01 que boJt me al1C1D1 acabulo por eoafmar a 1ua lznoraac•a.

1!1peremo1 pelo tempo! Ele 1e eacarre11arl de Juntar em redor do mtu ealõrço 01 no1101 bomcaa de estudo.

MAMÃ QUE VESTIDOS

NÃO SENÃO NA

E L E

O' BEBÉ DIZ A COMPRE OS NOSSOS INFANTIL F ATINHOS E

e LOJA

F O N E 1 1 4, R O I O, 1 1 5-T N. 4 9 9 1

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A t•rrt1peodtod1 " brt tda •«cio ptdc ttr dhl1'd• a Pc:rdra M&cbt do, Ote&to Ut<rarlt. Jtu• l •au, a..•Jl

No 14 + ,_lfO • L.aMA

P. Sonaea~dJ (t.O J!tt• O/

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JO LHO , 1 li 1

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A dtHlll&dtvd r::cuh.r1da.dt c•m ciae 1· ritA dando o U· u!J o du Jl Ct ó ,1 ·at •1ralbu•, l!ta•hU a ln t l Ir fllC ·<• a•

tlcip~~·.: :~•:,W1!.~l~":;.~~1J:cn.ic1 t• ü'tfm• nO n• r 1: Na flrOhl\ICI ) 1 • 1ttcHnçio da 1t111nda parciÃI lt» uta

silaba. Q 'ti ,.tr• d4 •11 bu i'• P'"•:!uwto 1 '•-•.

~ ~~:d'u",~~',.r: l.'~.':;~n;:-:x;~::,!~'º''º''· liciooários

P.ra uU ftr:•r \'&rflt o dUI• • qa! ros ti•'' I• f los e tl•btm pan to•brdctnt• d.,. no••• c.l1bc-r'4'ort1 d'ttt1 1:tçl•1 lnort•o• ••vamc.rit~ a l!i.t• do• dl lonulo• ord J de· vc.• •t,..,lc.rae 1lpn10M1.tt t d 1 '' lr.bahos dt1thia·h1· À pUhll('&(lo -

(C1,i 1dl.i" ti• Flt•d•clo -1 P:o,·o tfcl.t1,-4e da 1 f '''" r onu~•"• 11 1. 1 •, 1 • ' 4 • ed'.~U!t) .. bJ Pt~nu10 tfd111'· rio dl lh,ua f'o h12'uu1.

J T, •ca 51111 • 8 •tt"• o:ct n't':o ftl1n116.lc.1 P1016dfct e O·tor••'tto d.1 lf g:u1. PortJ&UtH

A•1 .. ro .~t •r.n 1 .. O cio. i te f"'opul r FnuatllCI O' Almrl•tt -t\O\O :M~111frlo Un'\·cn•I Portuauêl. lfl111•tqt11 8 .,,, ... ,k •1 Na,o "kl·n•rlo lhatn.de d1 Lh·

ru• Po1t•1•c•t-bJ Otd.H·Airi• da • nt•p ll•if'"'ª'"'· r"ad "'4• AtfMld• t: H6vlqu B~, lfJi.·:1w ,,. P.w!N)­

Diclo•a.~o Jl••tud• d U.ra Po.thl(llr"• ~ SJ•I•• d• /-. .1111ftl-D.cka r~ &.Jd.p:dlu lla•t•&.do da

L'•~•• p.,,,.,_..ua. J •I•• da J,~,_,,_Dld•.d.r:• f"nt'c• ltoura ·o f • e 2 •

tdl(6 •. o P "° 01 h afro d• Li1eu • Portuzutu Aalo•I • M. i1 SoAI• O.d0;,fde d e \.li •radllb. }"' d,, SI"º 8 "'"'º &I Otcio·frlo de :.ln6n'm•• da

l111u Porta1uoa b1 Cid nlrlo Atrnhdt d• Mllotoiih Orrco Ro•tn.- e AuxJlar do ctau •1t1a,

Chomp I Dl te; trb d Mfrotoala.

fAr1 •Val<O Dlu•/

1 Se o b-, •tm pr•tltt onU•n.tn!I •• trio f p.11-a n1t d&.r •'*-••• a. qat a m•1brr se jolpt Clln/f'd•'r .. -2-1.

Usb.a URICA~O (&. O. P. BJ 2 l A u.Mr• Ili• sabt q:1.c um / ... 111/Jtlo f uaprt a•

1:111*• Uufplflt nl•? -·- 2 Catcil• &!l!.Le

3 Q11•l•.a1114'1f40 d t on1úitlo de e ida am, arr~l:&•lt a q11! U1c cU.aaca a.O•btdc,..-2 -1.

U1bo1 BARÃO O~ l'&CHO

4 Com n 111 t .. / , 41 arc~b~• ace t 1 oqal actta 1u•• lll• lhO• ,-J • I'

Bu cmna 8R!T&BR&llTl.S (& C P, B)

<R~ttlhit&b u lfu.11111ctJlf/Ndt1 c:n:dtlo ~Soba da TorTt o)

S O ml. l:e ''r: lrit?t t• dh. tJl'ltht • t • d •ett. ato puu-qut 11Uh1• dt a• lmpoHt t. 2a ta1 ca ao prtbr~ pu-a •lm •• car41l41lro. 3 -).

Al•ulrle D. O \LUO ( 1. C. P. 8.)

CA '"Ub'ft» f'.ulll .... toas G dirúl!J ••lotll•ra .. Ili Buk1.J

o H:tdc ca1llca·u•1u•i•-11Ju • meu rapatl &Dda a/•ts. ~:t~':' ,~:.~.!.~~r • ttu mdh• r tcapo " para • • li.doa

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(A •lu• qu. cowo d·Qlf'o''" ••d~ 11&1 t al/•14 drclf1o.r /Jhb 1110.)

1 lnvtntf:I u•t umt que lznto • • p ... Jttlll • aUlaa.tea d 1 qall6mtlrts dt dhtl1tb0 pa r o•d• H ,.l a •lnka latell· trtllcla. • 110.ot d .a proJtd.elt tl • (JI• • ' ' ".,,. tlil U1)aa 1 Qa!oa tm • • l• 1r1UJdo1. • - 1 -1.

UU.O. EL·RD 8 A ••IU&ollaJu ti#..,~ 11To4d rrandt tuaUuln - t-1.

U1b11 EV ISTO

O Cal•• IW1 • a.de tttaYa a. ·~••, a.pau·dc me apolu .. botU0.-1-1.

U1boa PUL&llO DE T &L

ieixeil'a limiiada

trlrfone

I'. 1960 l

mamdadma ile cLa­peus em lelúo e palLa ININ seoLoreecret1a~, modelos originais, irenslonna,ões e ilntos artigos para cLapeus..

noYid.ades

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T• ta a corrup•ndt:nda. f'dr:rmtic a ttta t tc:çb, dtwe • tr tavJa 1a a A111.1r Pl'rtlra San'°9, pu& • •!\tt1d.u llu11ra <$1•1

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Da Sr. ~. OUv:ha .&ca.1.r Prtas 2 D t: S P.

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SOLUCIONHT JS

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- ]4 wfa f"' 'º"" ..WW tL. soµ ! Qotr rtfdir, d t I wrlÚuf

-Poi.1 •ÃI1 Dtoui1 • a.U o a<diLo tÜt1< p•• ,. .,. Hr-'""' . , .. qtldll.

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Uabu OUl!RelRO E 1&oan 12 l Se • ttfrer aHta •, 144• f dnu, per q1u t.ad.a.l.1 • ..... tio ~t</U& -i. 1- 2-1.

Wor11 U.Ualt &

IS Ml.nha •o~a 16 d4 â lil6M i,ab •• lmU / .ú4M ' ' 'l'/M aJMU.-J-J.

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{ AI flltvftlll.At4Hl • Vuco Dlaa )

14 A ''''"""• do• allmta.ln cut•-lhc , , ,.,,,., !t1 o metin per qua H t t•I• .. 110 •• tm. com • .aarttlt .. 1·2.

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S. Jalllo da lan1 10 1& D& 1'0UI! (&.O. P, 8,)

16 56 • •B•._• u Qataa. lf u l~fll'· l capu • e h•a­p-a.n.r a _.,alAU.,,,.., oadu.-1-L

Odtu 'REllPE

JT l b llo • acaJaor at.da. at Nllta e..,, , ap-....t-4t n lnar a can.ça tra•MA t-J -J.

U1bn ULSI iura 11 llc• ..U • • W.u, 1.a,/ill.-1-2,

Porlo U! 'l'ltlPl!IRo

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Q sol-o vodc Htlios, o Apolo ful1rante

gll104'o o c111ro mAgico iia ln, p..ud-0 par CtXttis d• fogo-romomaisk-to q11c se tsp,:lhA sobre a ter­,.., a ,,.,,gal/..u!.i veT7fldb11 tco.i11do pelos mollles, n4 4J>O­CtO<t m4gnifir11 d11 ~crd.Jde ci>-ro • ..J,, d.: luz

E r ~·ir, depois da alba, collW a p.ii<4(tm t\'tmnunbadafm• deslum­brar.te '1101 primtÜ-01 contdctos do sol iur­rjndo por Jc tr.iz doscerros Fmsccm1oq11t

N.• ~ Sait li O NOITCIAS ILUSTRADO PAG. 10

suspensa, priml'iro; mas logo, touda de magia-tssa mà~ÜI misterio­sa-a vidt1! - d,v/a ptlo sol, }•Í conscienu, fica cng.Jlanada como naiva taful nimbada de "'º"'ª' e altgri4S I

E' todo um despertar par11 a vi-la, para o trab,./ho. ]J longt, na C4m­

;ina tilintam 01 rl""''lhos das boiadas, e, pela serr.J, entre os ch,,P.Jr rais os lebrtus dão pulos tnt uivos de s4Jll/a,4o ao di.J q11e acaba de

nasar ' N•s cüi.Jdes, t.tmbem, mal L,.z 11 fresta, os opuatios, os tr.Jbalha­

dores efx.uc...-se r;1.r4 a labuta d-0 pio de C.Jda di.t. E princi-

tt ... N.1 011tr.i p.1gi11.1:

Em tod.is as iJ.i­des as m.inh:;s de sol siio bJls.Jmio1s; 1ieiw vrlbotts ~t sentr brm a 11u alegria alltc a luz drrr.imada sobre a ttrr.J .. - Ar; esta p1•qutm11ha c11s.tía

os primeiros p.111itos dcb,.1xo da a11reofa

vivifica11tt de luz na manki radio1.1 ... -0 c.tlor

do sol não lmp.Jc o tr.ibalho: eis 11m ~bamhmo• cm plena .Jrti­

'lilf,1de .. - (C/ichb Sal.Jzar Diniz.)

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,\;o°' Sdir li O NOTICIAS ILUSrJUDO P.4G. ; 1

p1.1m nos 1t11< e1tu&.zdcs p.u10J dando filionomia ls r1<a1

lfllttl c1/,.Ja1 t dtstrt.is. .M is o sol 'Vat' 1ubinJo.1 Er:tlfo, pelos jJrdms, mJJ {:1rgo1, 'Vlo ap.umnJo cn.:nç.zs, i;mas com t"Ttad.:1, e1ttras uiónhas, rr..i1

tod.u alegres e fl.l•r1tld.:1, ltt:.:das r StZ:uis•:ris, q1te ~-,,.,,, tamwm tr.J• zer a S'41 l1omc11.r~rm ao sol-tSJ.1 míio-cht1a dt luz q11t Dcur, ro­

dos os dt.ts, árir"''"' sobre ~ Tttra ! A m.1g1<.1 '1l.1ra do rti dos astros, o •t.ío pont11.il ha tanus

""'º' dt anos... 'º"'º d11st· Gom"1 Lr.il, /<><" .u coisas t as ai"'ª' t a rodos rorna dift'rrnrrs rom a s.ídia txpress.io de St'll 111gor I

Qumt não rep.arrn ;1i11d.1 na vida qH<' />•'" rc<t ri·nasctr nos o//,os rançados dos 'Vclbinlu1s, q11ando, .,,, St<tn c.ulemu dt roda1, 'Vão, b,,. nh .. do.< pela luz ba/s;imica do sol, rtvmdo os tempos .i111igo1, rmm mi.>:to dt St11<dadt ptlo que fui t de alegria po1 ma immdarão dt luz e dt c11/01 que fhe1 tmprtst.z .i •:ida q1u- .•e11· Um bim-1/Ns 'ZJ,U f11gimlo p.:r.i .i Noirc-.i S'-·'dt 1101u stm sol ' ...

O colobtn avtâo i)fflDflCOno

•Cruz d" Sul• 1uo rOBhsou um •'Óo de 83 horas sob'ª o Ocunc> Pactf•co ·A maior ponte suspensa d::> Milnao d Flfa­dclf1a /J Nc.v­

Jcrscy O scv POSO do :J00 r.1 '/

tonalad,1s 1119/c­sas, está sus­penso do cabos do aço que tem ,m e mero de

diametro. ,

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N.• .f / Sl.Rll! n I O NOl ICJAS O.USTIUDO / 1'AG. u

PALAVRAS são ~ocês que o dizem ..• CRUZADAS Mande-nos a sua opinião soLre teatro, ci­"•"• • •""fHJllllJndJI núltlN • ate 1f#/!IJ dm uJ HW•(•IÚ • Amlfko /. L. CofJ!w-R D. Pl4W

V. 18

nema, sporí, eic:. Fa~a critica 1 HaLUue-se a ter opiniões e a lazer c:omeniarios ã -vida 1

LISBOA

Retaliado• do problema •·º li .e< .... ~

llllX XA XÕ, s(lxõ, XIGATO. 1 S•laf••

HORISONT A IS- 1 Otau, 1tcam. 2 Alma, •ao1t, r&le. 3 Cet, aliar, Ut 4 to, eoa, u. 5 li, toa, 6ca, nl. 6 Ua, pi, no, aca. 7 Oca, upar, pan. 8 Oo, ai, 11, 11. 9 Amboa. 10 Art., 111, calm. li fano1, 1acro, 12 Oiorfm, canott.

Vl!RTICAIS - 1 Dact116lralo. 2 l!leollco raz. 3 Uma, 11, 1 lno. 4 S11 at, •1cr.. 5 O;uta, al 6 Ale· mil, •I, 1 Molo, Dtr. 8 Sanona, oa. 9 C1r11, 11. 10 l!t, la. caa. li Cll, ••P'o caco. 12 Allaaçu, Ira. :3 Mt11lurl1mo1.

PROBLl!MA N.• li

fannddo

HORISONTA IS-1 .Qaadnhedt de Mada11•· car>. 9 •::Obra dt Alrt ·a" 15;Dmnlr. 16 Mllldo.

17 Oa>lam. 19 A ri Ira doa cita. 21 H~mtm lnd· vU. 22 •Armtdllba" 21 ftp~de de taco gr&ndt, thtlo ordh à riamente de p1lba e 1õbre o qllll te «>atama ttteedtr o colcblo. 26 ve .. a, 27 S!mplea. 29 DUtDCODúar lt de. !O Colllp6t. 31 •Planta(pt). 33 o:atant. 31 QJ!tla. 35 l!allv• 1obrancetro. 36 •.:>rt~m· J7 , f1tho de Nc~•.

Vl!RTICAIS - 2 Porqae 3 •Anote>. 4 •lacre-. 5 D~lcrc ao. 6 Rebanho. 7 Nanllm. 8 •Vllll!c. . 9 •medida corrupoadtnle a ttm braçaa•. 10 TI· ttlll. li Atorrar, 12 Eul!o. 13 Cuda mlad1, 14 t!om.18 Otnulan.19 •Anoremedlc!nal-.20Cono telaçlo meridional. 21 Rtaalavt. 23 •N1da• 25 •Quad1úptde da Cblnr. 28 .Peça dl tur-. 31 ln· dltldno que ltm 1 llu!n : la 1oda1 pan IU•'r de empenho perante o• poduu odblleo1. 32 •Sua ..

Vl SPER-' 01! S. JOÃO Ulboa dlvt1l1Me a ua modo, nam divertimento

ruto de caraclerhUc:c; = balladco1 de palmtlrtt ou folha• de "' com paptll11bo1 de t6ru p eada· ra•oa, dau lareaa abeibs, am plltnque onde a mú11ta 1e dluoln, em eompauoa modeino1 e apropriado&, e mela d111l1 de puet que ro~lam, com cara• Htdrd u de am pauadlo ac.nh1do, frato1 de a•a Yi la 101 bJ&ltae e ttmu, cm beco& ac111batoa e lma1do1, rapubda de caru uqutleUca•, 1pt.r11ndo ..:alta ot aelo1 rote· qn!dot, oa falo• domln1udroa da rapulada dtt labrlcu, qaa procuram acular ca compa1101 lne· brlantet de um puto doble tu dum lox.

Quando a noite ll vai alia e a dança comrça a cançar, tcdo aqatle povo lta n forma em lonra 11· leira, dol• a do:1, de ba'õet pendurado• em paus ou 1111 canu, e ai do Elea marchando, 1u11 fora, cantando com c6ro1 espalçadot, quadru que poetu bmtoa laflnlam, nam uttlbltbo umprc erual. Atravuura t6du u rata do bairro, vhl· !ando 01 outro• ba11arfeo•, d1ndo da11 ou li f1 wol· tu ao circulo, a a: ú1k1 à !reate, 11ama alrtrla 1emprt trutl de dcsprtocopadoa da YidL

De rrtrcllo ao 1ta recinto. dcpol1 da vltll• Ira• dldonal ao Merc1do, o b&lltrfno rtcomcça ao mumo tom.

Qaaado a al•orada ae at111nlta, redazldo I' o ndmero de bailadores, com parei dormeddo1 pt· lot cantos, cbep a r, fd~o mduUu e caruterf1· llca: 1 lava rica.

E' ama 11ova &legrla e a aota llmJ do b1Dr. I! depois, depol1 lado ae nl deitar att alttt bo­

ru do dia, corpo tallsfello, conçlo &lrtre. LUIZ LOPl!S

Ylla Qudr111 J1 11• 1 (llalrr• Andrade) LtSIOA

DA SUPl!RSTIÇÃO .•• •01 jcrn1lld11 qae aeompaahart.m a 6qu1pe

porluiUU& de fool·ball a A1111terdam, dlz~m ter exl1tlao, no f1Udl• Ollmplc_,, um qa do o lnd'ca d r do1 nomH d11 duu naçõtt qac dl1pulaY1m o .ttutc'b•.

Poli, 1rp.ndo oa meamo1 loraallata1, todu 11 Htõu coloctdu no lado uquerdo do qaadro, li· abam lrr=rd a•tf:aenlc qnc perdrr.

Pol o qu 1 111rcdeu a Portural ao encoalro cori> o l!aiplo. O Outlno m•nte•e, caprlcb: ssmente, a ldtlt npe11tldc11.

fr•nd1co Vlelrt, que foi um grande auarda·rt du lolemadon ~ a p1lmtlra vu que uiou uma muccte, 111 ca uma b ola qu! antu de tocar 1 iede de1ltu'u tomlc1mente o m6no de pano. I! foi o úllco •flOtl• marcad~ du11nte o caconlro !

O Beallc• po11ae como •lalhman• am ln eret 11nte b~bé vcatldo com a l!qalpe do club. H• qa•tro aaol, noa Jogu C lbrplcca de Pa•lt, o •tum• llallano eliminou do lorntlo a ·~qulpr. up1nbda po: uma bola a zero.

Um •2011• marc1do por am deteta up•nhal O

O urlco De FACTO cluslllcado

PlllHEIRO Ptla SETIMA VEZ consecutiva· menlt, 1921 1 ICJ27, nos concursos de chronomrtros do Obsnva lorlo de Ncuchatel, Sulsn.-Pela QUAR· TA VEZ consrcullvamrnlt, 1924 a 1927, :nos concursos d• chronome· tros do Observalorlo de Ktw Trd· dlnaton, lnglllrrra.-A' venda em hdas as re1oJoarlas I! ourivesarias de Porlu(ltl contlncntal. Insular '

colcnlll. 1------------....... --------------J

.oaze• de ftpartba era lor'lulmo mu lorou com malta lnltllddade.

Nota carh111: Ztmora, lletll tardt, Jorou um o 11u extnv1g•11le bon.e<O qne melo muado coahece, a mueote dt ln1010 , aoal- Kuper., 1 mueole d 1 l!tpanba !

E quem nlo IC lembra do canlo brooeo do Sportnr, ao qall, 01 1 lldon1do1, al1fbulam oa trruolo1 d o achai taa1p1lo de L' tboa?l

Como 01 lelto:ea Yeem em looU1all, como na tido, b' cuo1 =lcs-:11 de aarutlo !

J. f. RIB!IRO ANTUNfS R. Real.tio Cl•H, 26. 2.• Et~ LISBOA

MUSICA A lalcallva de o 1Notlcta1 llu1tudo• .elo eletar

o li tio allo tflU qac ele c. aqahlcu a1 coa1lde· raçlo doa po1t1111u~ie1.

A mú lca modem& n1 Podafld e1tl em crl1t. ;~ Autoru b• mullo1 e •uladl .. lmot, mu dt f os· troll, cbarlutons, tua:o•. etc. De múcha dhalca b' mu mall a p iacoa E par• maior dura!Jbro, eoÍre c1tu úlUmo1 ul1lcm aqnclea que f1zcm 6peru à la miou e, daado é claro o reanilado de u!rem tm ulado comalo10. re:n hlet tutore• comptlbda e almt para cilar a ópera poitaauha? T erlo?t .. : e é mesmo multo pout.el que tenb111r, mu nlo a moalnm. Verd~ com eerttu 1enUr-te la envnr nhldO ae 1oabc11e que eslava 1eado tio b11lbantemcate cfa1cado pdoa maestros porlul'lf,. 1u ealrc oa qnal1 ae eaeoalram oa qae 11 eneoll· 01 qae caiu obra& ·mal• mtredam IU pl1ad11 tradlcfoaalmeate COIB batata&, conforme o nome dum do• aaloru Indica: do qae aerem oawldu. Mú leu b' cula lera lollmellda a martelo dando• lmprullo tXlla d11m combale de box. Po que 1e nla !nem 11 colua maf1 1c!entll:cameate e com tempo? Fl.RNANDO l!RNf:STO oe SAMPAIO RIBl!IRJ P111 da Clrrttiltta, n .o 10 8 CLEM·llSIOA

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B/Lf!ETES

POSTAIS DE ARTE

OCOORA VURA, LIMITADA R. D. PEDRO V. 18 LISBOA

e A s A PALLISSl' GALVANI

-na-

Guilherme f. Simões, limila~a Colocai;ões., reparações de campllnhas

elcetricas, telefonu, e p.ira ralos,

luz elcetrlca. Deposito de lodos os apardhos da aua especialidade.

Descentas aos rewendedores Preços s em c1mpelencl1

13, RUA 0[ srnra PINJO. 15-LI s 8 OI CARTOMANTE, SO­MNAMBULA, CI-IIRO­MANTE E ESPIRITA

J podu ceallo qae pcuae. A. de Soan eal' auom· brando 01 l.nc:rtdnlot, .:0111tiruJ11do boa• cuamen. toa, nnllo adre ui taln aamorado1, e1po111 qae te acbem aepuadu 401 m11ldo1 bons 11eaodo1 e ampreeot, etc., IDdo eouarz!lt : E.' uta pu101 ali bole coahdd.1 com mala poj1r. t qae a:alor 111· cu10 mtUl W tem alcanç;.llo Df Mil l!:acadot a qaem pn. 'l'U laanr pe1aoa d 1 mala poder; wt'll4a 11t11m1a1 para aorte Culd do com r 1 e atroa lDllC· doa, qae ta PEllOll qae a querem hrltt r po1• l a aalCL em Pomi1.d qat woa pi dt dar a fellddtde l!nYl.1 ISSOO p11a mp,,ta a A. de Scma - a ...

Sei •• L .. , :HS. 5.0

OS DISCOS DE OPIR.4 ...HisMasters Voice ...

-1

SÃO OS lJNICOS QUE SATISFA­ZEM PELA SUPERIO'RIDADE DOS

SElTS ARTISTAS

Fleta, Se h i p a, Glgll, Perfile, ansseau, Caru­so, Hislop, Crabbé, Tita Rufio, Chaliapine,

Dai Monte, Galli Cursi, Sheridan, Talley, Jerl· tza,Giannini, Ljungberg, ~ chumann, Gerhardt, Maartie Ollers.

G r a n d e B a z a r d o P o r t o , L . da

150, Rua Augusta, 152 192, Rua de S.1ª Catarina, 198

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l' M NOTAYEL EXITO }) o TEATHO LIGElHO n T A1RO ML:;ICA '0 TE.\\, NAS FPOCAS Dl \t:R\O, O Sfl- l.EGITl.\10 LOti.\R. O ll.11.\\0 :;t.:CESSü APRESENTADO e A Rf\l~lA . º~"' RICfl• 1 M 5Cf1':A r-:o l Dl!N·Tf.ATRn. A PRl.\ll•IRA OR~\'LIRA Jll SI A f'AlllNA Rl'PRESENTA <) INTERESS.\Nl I' Nl'.\\ERO (' llCKLtTs• l'tl A •lll\'l 111 UNA DEMOI L 1 CORO. NA' R~\TRA AllAIX0. !'10 APLAl)l)!PO N'UMI no Pf.ARllSTAS Ili CINl:.\\A,

\ lHl-St, DA l sQULRDA !'ARA DIREITA. ,\S {AI Al<HS l l 111 \ Sl ICltl)ll, ~Ol'IA 1>'011\ r!RA, MAf!IA Ili NARD. CORINA FREIRl

Ll:-11.. EMOEL REATRl1 líFl \!AR., Jl'DITll AIAR L'ES r \ IROINIA JE~N\'. ' 11d j frr:Clr.J J.i Cu1:b~