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1º CONGRESSO BRASILEIRO DE SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS Pinhalzinho, SC 24-26 Novembro de 2008 Bases ecológicas para a produção de alimentos Ricardo M. Pinto Coelho Departamento de Biologia Geral, ICB, UFMG Belo Horizonte (MG)

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1º CONGRESSO BRASILEIRO DE SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

Pinhalzinho, SC24-26 Novembro de 2008

Bases ecológicas para a produção de alimentos

Ricardo M. Pinto CoelhoDepartamento de Biologia Geral, ICB, UFMG

Belo Horizonte (MG)

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Agricultura

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Biocombustíveis

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Biocombustíveis (Etanol)

Área plantada 6,0 x 106 ha

Produção Brasileira 12 x 109 litros.ano-1 (2002)17 x 109 litros.ano-1 (2007)

Destilarias 350 destilarias

Pessoas diretamente envolvidas 700 x 103 pessoas

Mercado Interno 60% da frota nova roda com álcool (Flex)

Mercado Externo EUA, Japão, Inglaterra (5% na gasolina)

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Cana de AçúcarMG & SP. 2005, IBGE

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Biocombustíveis (Biodiesel)

O biodiesel é obtido comumente a óleos vegetais ou gorduras animais em reatores químicos partir da reação química desses compostos com um álcool na presença de um catalisador (reação conhecida como transesterificação). Pode ser obtido também pelos processos de craqueamento e esterificação.

O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em veículos (ônibus, caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc). ou em motores estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc).

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Biodiesel (2005-2007)

0

1500

3000

4500

6000

7500

U.E USA Brasil

Países/Regiões

Mio

m3/

ano

Produção Biodiesel

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Biodiesel

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Biodiesel - Fontes alternativas de óleos e gorduras

O biodiesel pode ser produzido a partir de qualquer fonte de ácidos graxos, porém nem todas as fontes de ácidos graxos viabilizam o processo a nível industrial. Os resíduos graxos também aparecem como matéria-prima para a produção do biodiesel. Nesse sentido, podem ser citados os óleos de frituras, as borras de refinação, gorduras e óleos vegetais presentes nos esgotos, óleos ou gorduras vegetais ou animais fora de especificação, etc.

Nos grandes centros urbanos, uma nova alternativa de fornecimento de matéria prima para o biodiesel vem se destacando no Brasil: a reciclagem do óleo de fritura usado. Um percentual crescente de reciclagem desse óleo vem sendo obtido em cidades tais como Baurú, Belo Horizonte, São Paulo, Uberlândia, Ipatinga dentre outras.

Essa alternativa apresenta as seguintes vantagens: (a) elimina um poluente das águas urbanas e facilita o tratamento dos esgotos; (b) trata-se de uma matéria prima com mercado garantido para vários tipos de aplicações; (c ) apresenta um grande potencial para aumento da renda familiar de setores menos favorecidos da população.

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A Lei 11.097, de 13 de janeiro de 2005 torna obrigatória a adição de 2% de biodiesel ao óleo diesel vendido no Brasil. Em 2013, esse percentual deverá chegar a 5%, o que exigirá produção de mais de 2 bilhões de litros de biodiesel. Hoje temos um grande déficit de matéria prima para a produção de biodiesel (plantas oleaginosas) no país, e assim é de extrema importância a busca de alternativas. O reaproveitamento do óleo de fritura, além de ser uma alternativa interessante nesse contexto, não amplia as áreas de plantio em monocultura, e seu aproveitamento impede a contaminação dos corpos d’água.

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A Recóleo conta hoje com uma sede própria, treze funcionários devidamente capacitados para exercerem diferentes funções, com carteira de trabalho assinada e demais obrigações trabalhistas regulamentadas; uma frota de dois veículos coletores e um veículo para serviços gerais. Na sede própria, além de um escritório a empresa dispõe de um amplo galpão coberto, protegido por uma bacia de contenção, onde é feito todo o processamento do óleo a ser reciclado. Existe ainda uma pequena cozinha, instalações sanitárias e alojamento para o funcionário de plantão.

Infra-estrutura da empresa

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Já está em fase de protótipo a nova mini-usina de reprocessamento de óleo, desenvolvida em parceria com a UFMG e empresas do setor de metalurgia e refino de óleo. O processo, em vias de ser patenteado, prevê um significativo aumento na capacidade operacional da empresa Recoléo bem de suas franqueadas com uma sensível melhora da qualidade do óleo reciclado.

Unidade de recepção e triagemFiltro (1)

Unidade de mistura e lavagem

Torre de refino e separação(alta temperatura)

Bombas elétricas

Filtro (2)

Prensa mecânica do rejeito

Filtro (3)

Nova Tecnologia

Água + Sal

óleo

Óleo+água Óleo reciclado

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Esse projeto prevê a instalação de balcão-coletor em locais estratégicos (postos de gasolina, supermercados, etc) onde o cidadão poderá levar uma pequena quantidade de óleo usado que será trocada no ato por um vale-cupom que mais tarde dará direito ao reciclador de receber um brinde ou mesmo uma pequena importância em dinheiro, dependendo da quantidade a ser depositada no recipiente.

O projeto será feito em parceria com o Consórcio Pampulha, a UFMG, a Ascóleo e a Recóleo. A UFMG (Laboratório de Gestão de Reservatórios) será responsável pela montagem de um amplo porgrama de educação e gestão ambiental que deverá preceder o lançamento da campanha.

O óleo a ser reciclado e processado pela Recóleo será enviado posteriormente ao CETEC-MG para ser transformado em Biodiesel. Esse combustível será opertunamente usado pela frota de veículos da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (Regional Pampulha).

A Recóleo já tem franquias em diversas cidades de MG e SP: Ipatinga, Divinópolis, Sete Lagoas, Contagem, Campinas e São Paulo.

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Pecuária no Brasil

Bases Ecológicas para o seu Desenvolvimento

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Bovinos

N País Produção(106 toneladas)

1999

1 EUA 12,0

2 Brasil 6,3

3

Total

Suínos

N País Produção(106 toneladas)

1999

1 China 37

2 EUA 9,0

3

Total 88,3 (1999)

Aves

N País Produção(106 toneladas)

1999

1 EUA 37,0

2 China 12,0

3 Brasil 5,0

Total

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Pecuária

CONSUMO BRASILEIRO DE CARNE (KG PER CAPTA)

Tipo de carne 2004 2005 2006

Bovina 35,245 36,377 37,801

Suína 10,898 11,070 11,244

Frango 32,701 35,367 37,667

Perú 0,573 0,619 0,659

TOTAL 79,125 83,156 0,659

População BrasileiraIBGE (milhões/hab.)

181,586 184,184 186,770

Fonte: Avisite, 2006 

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A dificuldade de digerir as fibras no pasto levou os bovinos a desenvolver um estômago a mais, o chamado Rúmen. Nele estão as bactérias metanogênicas que facilitam a digestão. Este processo acontece em um ambiente sem oxigênio, e o produto final é o Metano.  Um boi adulto emite 140 quilos de Metano (CH4) por ano, e o CH4 é um gás de efeito estufa 20 vezes mais potente do que o CO2, principal causador do aquecimento global.

A agricultura tb emite gás metano. É o caso do arroz irrigado. Outros gases GEE também são gerados pelas atividades humanas relacionadas à produção de alimentos. Cerca de 80% das fontes antropogênicas de óxido nitroso são de origem da agricultura.  

Pecuária afeta o clima??

O que a criação de animais em grande escala tem a ver com o aquecimento global?

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No Brasil, temos aproximadamento 200 milhões de hectares só de pasto, sendo que 50 milhões são degradados. Essas áreas são geradoras de calores, não produzem nem o que devem produzir e ainda contribuem para gerar calor e falta de água. O manejo inadequado da pastagem no Brasil está tornando o solo tão degradado que algumas áreas já apresentam características climáticas de semi-árido e de deserto. Estão cada vez mais quentes e secas.                      Os sinais de emissão de calor do Sudeste e Centro-oeste brasileiros vêm se igualando aos do Nordeste. Outro erro é sobre o pastoreio, quando se cria mais animais do que o suporte da área. O boi anda até 11 km por dia e seu peso compacta o solo formando trilhas que abrem o caminho para a erosão. Na estação seca, o solo fica completamenteexposto, e emite muito calor. Nas chuvas essas áreas contribuem com sedimentos que levam ao assoreamento de rios, lagos e reservatórios.                             

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O gado é um péssimo conversor de grãos

     

     

 Boi 9 Kg

Frango 2 Kg 

Peixe 1,8 Kg

Tab. Taxa de conversão em carne a partir de grãos usados na composição da raçao do animal

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Produção Mundial de Alimentos (2001)

Produção : 1.841 milhões de toneladas

Consumo: 1.895 milhões de toneladas

Déficit: 34 milhões de toneladas (principalmente na China)

Grandes áreas produtoras de Grãos: Grande Planície Central – USA e Canadá, pampas (Argentina), Punjab (India), Planície norte (China), Cerrado (Brasil Central).

Grande importadores: China, Japão, Àfrica do Norte (Marrocos, Tunísia, Líbia, Egito, etc), Oriente Médio (Irã, Arábia Saudita, etc), países centro-africanos.

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Produção de Alimentos e Consumo de Àgua

1 tonelada de grãos (trigo) = 1.000 toneladas de água

EUA

As exportações anuais de grãos dos Estados Unidos, totalizando 90 milhões de toneladas.ano-1, representam 90 bilhões de toneladas de água, um volume que suplanta o fluxo anual do Rio Missouri, de 67 bilhões de toneladas.

Brasil

“Em resumo, a queda dos lençóis freáticos na China poderão significar, em breve, a elevação mundial dos preços dos alimentos”.

Lester R. Brown, 2001WWI-Worldwatch Institute http://www.wwiuma.org.br/ 

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O Futuro: a pesca e aquicultura.

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Produçao Mundial

020406080

100

1950 1990 1998Anos

P (

10 6

to

n.a

no

-1)

Carne Bovina Pesca Oceânica Aquicultura

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Continente Produção (2006) % do total

Ásia 61,38 MT 92,03

Europa 2,16 MT 3,24

América do Sul 1,21 MT 1,82

América do Norte/ Central

1,014 MT 1,52

África 760 mt 1,14

Oceania 166 mt 0,25

A Aqüicultura no Munndo

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A Aqüicultura na América do Sul

País Produção (2006)

Contribuição Relativa (%)

Chile 8,36 x 105 70

Brasil 2,71 x 105 22

Outros 1,03 x 105 8

Total 1,21 x 106 100

Fontes: SOFIA (2008)

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2005 2006 Taxa Crescimento

Mundo 63,3 x 106 66,747x 106 5%

Brasil 2,6 x 105 2,7 x 105 5%

Aqüicultura mundial e brasileira

Fontes: SOFIA (2008) e IBAMA (2008)

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Principais espécies cultivadas no Brasil (2006)

Espécies 2006

Volume (t) %

Camarão 65.000,00 23,92

Tilápia 71.253,50 23,23

Carpa 45.831,50 16,87

Tambaqui 26.662,00 9,81

Mexilhões 12.082,50 4,45

Tambacu 10.989,50 4,01

Pacu 10.625,50 3,91

Piau 3.542,50 1,35

Ostras 3.413,50 1,26

Outros 22.295,00 8,21

Total 271.695,50 100

Fonte: IBAMA (2008)

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Quadro 1 - Fundamentos básicos da ecologização e da ação coletiva sob a perspectiva multidimensional

Dimensões e Processos Ecologização Ação coletiva

EconômicaLuta contra a estagnação e a marginalização econômica

Incorporação e intensificação tecnológica via implementação de estilos alternativos de produção poupadores de capital energia.

Estratégias para incrementar e diversificar as rendas agrárias via organização da produção e conquista de novos mercados.

SocialLuta contra a exclusão social e a perda da qualidade de vida

Incremento da qualidade de vida mediante a produção de alimentos sadios e a melhoria das condições de trabalho e de saúde.

Estratégias para a inclusão social e direito a participação cidadã na construção de alternativas orientadas às necessidades locais.

AmbientalLuta contra a degradação ambiental e a perda da capacidade produtiva do agroecossistema

Recuperação da capacidade produtiva dos agroecossistemas através da adoção de métodos e técnicas mais prudentes ecologicamente.

Estratégias para o intercâmbio de experiências e geração de conhecimentos aplicados ao aperfeiçoamento do processo produtivo.

Transição agroecológica e ação social coletiva*Costabeber, José Antônio** e Moyano, Eduardo***

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Transição agroecológica e ação social coletiva*Costabeber, José Antônio** e Moyano, Eduardo***