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Filosofia Política

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Maquiavel: Ética e Moral

Maquiavel rechaça a moral cristã como fundamento e finalidade da política. Para ele, o governante, se necessário, deve ser cruel e fraudulento para obter e se manter o poder “Os fins justificam os meios.”. Tratava-se de uma ideologia que pregava o relativismo da ética e da moral.

Maquiavel entendia o mundo político e o descreveu como ele realmente é. - Não acredita na existência de um bom governo, encarnada na figura de um governante virtuoso. - A virtuosidade do governante esta em bem administrar e comandar o Estado

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Em Maquiavel, o que é

Fortuna:

circunstâncias,

tempo presente e as necessidades do

mesmo,

a sorte da pessoa.

todas as dimensões da realidade que

influenciam a política,

é externa ao homem

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Em Maquiavel, o que é Virtu?

É a capacidade do indivíduo (político)

de controle das ocasiões e

acontecimentos, ou seja, da fortuna..

É estratégia para controlar a fortna e

alcançar determinada finalidade, agindo

frente a uma determinada circunstancia.

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Virtu

Nicolau Maquiavel recusa a figura do bom

governo encarnada no príncipe virtuoso,

portador das virtudes cristãs. O príncipe

precisa ter virtu, mas esta é propriamente

política, referindo-se às qualidades do

dirigente para tomar e manter o poder,

mesmo que para isso deva usar a violência,

a mentira, a astúcia e a força.

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Segundo Maquiavel, a virtù seria a capacidade de adaptação aos acontecimentos políticos que levaria à permanência no poder. Ela seria como uma barragem que deteria os desígnios do destino. A ideia de fortuna vem da deusa romana da sorte e representa as coisas inevitáveis que acontecem aos seres humanos, tanto para bem comopara o mal.

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Hobbes: o homem é o lobo

do homem

Para Thomas Hobbes, quando os interesses egoístas predominam, cada um se torna um lobo para o outro (homo homini lupus). As disputas provocam a guerra de todos contra todos (bellum omnium contra omnes), com graves prejuízos para a indústria, a agricultura, a navegação, o desenvolvimento da ciência e o conforto de todos.

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O estado de natureza foi uma situação

hipotética criada para tentar explicar a

situação na qual seriam encontrados os

homens antes de se organizarem em

sociedade, antes de qualquer

regramento social.

Segundo Hobbes, no estado natural,

enquanto que alguns homens possam ser

mais fortes ou mais inteligentes do que

outros e nenhum se erguem tão acima

dos demais por forma a estar além do

medo de que outro homem lhe possa

fazer mal.

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Por isso, cada um teria direito a tudo, e

uma vez que todas as coisas são

escassas, existia uma constante guerra

de todos contra todos.

No entanto, os homens têm um desejo,

que é também em interesse próprio, de

acabar com a guerra (buscar a paz), o

homem não é dado à sociabilidade, “O

homem é o lobo do homem” e por isso

formam sociedades através de um

contrato social

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Hobbes destaca que no estado de

natureza os homens têm um desejo, que

é também em interesse próprio, de

acabar com a guerra (buscar a paz) e

por isso formam sociedades entrando

num contrato social.

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Segundo Hobbes, os indivíduos no estado de

natureza têm direito a tudo e, uma vez que

todas as coisas são escassas, existe uma

constante guerra de todos contra todos.

No entanto, através de uma espécie de

contrato social eles passam a constituir um

corpo político onde são a favor de um

soberano, que pode ser um rei absoluto que

cria as leis e governa como quer, porém é

possível alcançar progresso e a propriedade

privada é um direito civil onde o estado civil

garante a segurança da mesma.

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Rousseau

Para Rousseau no estado de natureza, não há lutas, os homens se comunicam por gestos, gritos generosos, o homem é um bom selvagem que nasce livre com impulsos irrestritos.

Eles criam o estado civil por livre associação, convenção e deliberadamente resolvem formar certo tipo de sociedade à qual passam a prestar obediência mediante o respeito à vontade geral.

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Segundo Rousseau, os homens formam o

estado civil, pela livre

associação/convenção, e passam a prestar

obediência mediante o respeito à vontade

geral (como a maioria definiu).

Mas, a criar um conjunto de forças e leis para

se protegerem estas lhes castra a liberdade e

o homem perde a liberdade natural ilimitada

e ganha a liberdade moral (ganha a

regra/norma/lei) e o Estado garante à

propriedade privada através das leis

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J. J. Rousseau contradisse a tradição cristã,

ao afirmar que o homem nasce virtuoso, e

a sociedade o corrompe.

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