2 ano medio 2 bimestre modulo 38 a 40 2013

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o Início das aulas do Segundo Bimestre o Módulos 38 ao 48 Programação Programação 29/04... 29/04...

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Hidrografia

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o Início das aulas do Segundo BimestreoMódulos 38 ao 48

ProgramaçãoProgramação

29/04. . . 29/04. . .

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Módulos 38 e 39 Módulos 38 e 39 • Hidrografia e o ciclo da água• Bacias hidrográficas I

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Hidrografia é uma parte da geografia f ís ica Hidrografia é uma parte da geografia f ís ica que classif ica e estuda as águas do planeta. que classif ica e estuda as águas do planeta. O objeto de estudo da hidrografia é a água da O objeto de estudo da hidrografia é a água da Terra, abrange portanto oceanos, mares, Terra, abrange portanto oceanos, mares, geleiras, água do subsolo, lagos, água da geleiras, água do subsolo, lagos, água da atmosfera e r ios . A maior parte da água está atmosfera e r ios . A maior parte da água está concentrada em oceanos e mares – concentrada em oceanos e mares – 1.380.000.000 km³ –, correspondendo a 1.380.000.000 km³ –, correspondendo a 97,3% da reserva hídrica do mundo. As águas 97,3% da reserva hídrica do mundo. As águas continentais possuem um volume total de continentais possuem um volume total de 38.000.000 km³, valor que representa 2,7% 38.000.000 km³, valor que representa 2,7% da água do planetada água do planeta .

HidrografiaHidrografia

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Estudo de RiosEstudo de RiosRio é um curso de água que corre naturalmente Rio é um curso de água que corre naturalmente

de uma área mais alta para uma mais baixa do de uma área mais alta para uma mais baixa do relevo, geralmente deságua em outro r io , lago ou relevo, geralmente deságua em outro r io , lago ou no mar. no mar.

Esses cursos de água se formam a partir da Esses cursos de água se formam a partir da chuva, que é absorvida pelo solo até atingir chuva, que é absorvida pelo solo até atingir áreas impermeáveis no subsolo onde se acumula, áreas impermeáveis no subsolo onde se acumula, constituindo o que chamamos de lençol freático.constituindo o que chamamos de lençol freático.

Quando o lençol freático aflora na superfíc ie dá Quando o lençol freático aflora na superfíc ie dá origem à nascente de um rio. Apesar dessa origem à nascente de um rio. Apesar dessa definição, há r ios que se formam de outras definição, há r ios que se formam de outras maneiras, como por exemplo, a partir do degelo maneiras, como por exemplo, a partir do degelo em picos montanhosos, além de alguns em picos montanhosos, além de alguns originarem de águas de lagos.or iginarem de águas de lagos.

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NascenteNascente

Local onde nasce o r io . Pode ser:Local onde nasce o r io . Pode ser:

Pluvial Pluvial - Formada pelo acúmulo de água - Formada pelo acúmulo de água da chuva.da chuva.Nival Nival - Formada pelo derretimento do - Formada pelo derretimento do gelo ou da neve.gelo ou da neve.Mista Mista - - Formada pela água da chuva e Formada pela água da chuva e pelo derretimento da neve e do gelo.pelo derretimento da neve e do gelo.

Partes de um RioPartes de um Rio

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LeitoLeitoCanal escavado pelo próprio r io e que serve Canal escavado pelo próprio r io e que serve de escoadouro para sua águasde escoadouro para sua águas

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FozFoz

Local onde o r io despeja suas águas no mar, Local onde o r io despeja suas águas no mar, em um lago ou em outro r io . Pode ser:em um lago ou em outro r io . Pode ser:

1.1. Estuário Estuário – Completamente aberta, sem – Completamente aberta, sem nenhum obstáculo. Típica de r ios jovens.nenhum obstáculo. Típica de r ios jovens.2.2. DeltaDelta – Constituída por i lhas – Constituída por i lhas sedimentares separada por canais . Típica de sedimentares separada por canais . Típica de r ios velhos.r ios velhos.

Estuário Delta

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Limite Limite entre a entre a água do r io água do r io e a terrae a terra

Parte Parte mais mais profunda profunda do le ito do le ito de um riode um rio

Encosta Encosta montanhosa a montanhosa a margem do r iomargem do r io

Também Também chamado de chamado de Divisor d’águas Divisor d’águas é ima elevação é ima elevação do terreno que do terreno que separa dois ou separa dois ou mais r iosmais r ios

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Trajeto do de um rio entre a sua nascente e a foz ou Trajeto do de um rio entre a sua nascente e a foz ou desembocaduradesembocadura

Pode ser compartimentada em :Pode ser compartimentada em :

A.A. Alto Curso Alto Curso – Região próximo a Nascente– Região próximo a Nascente

B.B. Baixo Curso Baixo Curso – Região próximo a Foz– Região próximo a Foz

C.C. Curso Médio Curso Médio – Região intermediária entre a Nascente e – Região intermediária entre a Nascente e a Foza Foz

OBS: OBS:

Jusante Jusante parte do r io a partir de um determinado ponto em parte do r io a partir de um determinado ponto em direção a Foz.direção a Foz.

Montante Montante parte do r io a partir de um determinado ponto parte do r io a partir de um determinado ponto em direção a Nascente.em direção a Nascente.

Ponto

Montante

Jusante

Curso de um RioCurso de um Rio

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Tipos de DrenagensTipos de Drenagens

1. Exorréica – Rios cujas águas desembocam diretamente no mar.

2. Endorréica – Rios que despejam suas água em outro r io (afluentes) ou em lagos.

Exorréico

Endorréico

3. Criptorréica – Rios subterrâneos4. Arréico – Rios temporários ou que secam durante o período de est iagem

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Tipos de Rios Tipos de Rios 1.1. De Acordo com o Tipo de RegimeDe Acordo com o Tipo de Regime Rio perene - Aquele em que há sempre água correndo nunca seca Rio Temporário - Rio cujas fontes (chuvas, Rio Temporário - Rio cujas fontes (chuvas,

afluentes de outros r ios , neve) secam totalmente afluentes de outros r ios , neve) secam totalmente ou parcialmente em determinada época do ano, ou parcialmente em determinada época do ano, provocando uma seca parcial .provocando uma seca parcial .

2. De Acordo com o Tipo de Relevo por onde corre 2. De Acordo com o Tipo de Relevo por onde corre suas águas suas águas Rio de Planície – Apresenta o Escoamento de

suas águas sobre Superfíc ies Planas e com pouca Declividade (São propícios para a navegação)

Rios de Planalto – Apresenta escoamento de suas águas sobre áreas montanhosas e incl inadas (são excelentes para geração de energia)

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Bacia HidrográficaConjunto espacial constituído por um rio principal , Conjunto espacial constituído por um rio principal , seus afluentes e subafluentesseus afluentes e subafluentes

Principais Bacias Hidrográficas MundiaisPrincipais Bacias Hidrográficas Mundiais

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Principais Característ icasPrincipais Característ icas1.1. Predominam r ios extensos e com Predominam r ios extensos e com

grandes caudais .grandes caudais .2.2. Predominam rios PerenesPredominam rios Perenes3.3. Predominam Nascentes PluviaisPredominam Nascentes Pluviais4.4. Predominam Fozes em EstuárioPredominam Fozes em Estuário5.5. Apresenta predomínio de r ios de Apresenta predomínio de r ios de

PlanaltoPlanalto6.6. A maior parte dos r ios principais A maior parte dos r ios principais

apresenta drenagem Exorréicaapresenta drenagem Exorréica

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Bacias Hidrográficas Bacias Hidrográficas Brasi le irasBrasi le iras

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A bacia do r io Amazonas envolve todo o conjunto de recursos hídricos que convergem para o r io Amazonas.

Abrange uma área de 7 milhões de km², compreendendo terras de vários países da América do Sul (Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasi l ) . É a maior bacia f luvial do mundo. De sua área total , cerca de 3,8 milhões de km² encontram-se no Brasi l , abrangendo os estados do Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Amapá.

Seus afluentes . estão s ituados nos dois hemisférios (no hemisfério norte e no hemisfério sul ) e , devido a esse fato, o r io Amazonas tem dois períodos de chuvas, pois a época das chuvas é diferente no hemisfério norte e no hemisfério sul

O Rio principal nasce na cordilheira dos Andes, no Peru. Possui 6.868 km, sendo que 3.165 km estão em território brasi leiro. Sua vazão média é da ordem de 109.000 m³/s e 290.000 m³/s na estação de chuvas. É um rio típico de planície , e le e muitos de seus afluentes são navegáveis , o que é muito importante para a população da Amazônia, que se serve do r io como meio de locomoção.

A largura média do r io Amazonas é de aproximadamente 5 quilômetros. Em alguns lugares , de uma margem é impossível ver a margem oposta, por causa da curvatura da superfície terrestre. No ponto onde o r io mais se contrai – o chamado "Estreito de Óbidos” – a largura diminui para 1,5 quilômetro e a profundidade chega a 100 metros.

Bacia AmazônicaBacia Amazônica

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Bacia do São FranciscoBacia do São Francisco

Principais Caracter íst icasPrincipais Caracter íst icas Abrange área de drenagem em torno de 640.000 km²,

correspondendo cerca de 8% do terr itório nacional

O Rio São Francisco nasce na serra da Canastra e percorre aproximadamente 2.700 km do terr itório brasi leiro, passando pelos estados de Minas Gerais , Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, além de parte do Estado de Goiás e do Distrito Federal .

Sua foz em processo de transformação Estuário Delta está localizada entre os estados de Alagoas e Sergipe, próximo ao municipio de Piaçabuçu (AL).

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Transposição do São FranciscoTransposição do São Francisco

ObjetivosObjetivos Transformar rios temporários do Semi – Árido nordestinos em

Perenes Garantir água às populações dessa do Nordeste Sertanejo, bem como,

o desenvolvimento agrícola, comercial e industrial.

HistóricoHistóricoImaginado pelo imperador D. Pedro II no final do século XIX e estruturado na virada do século XX para o XXI

OperacionalidadeOperacionalidadeO projeto prevê retirar água das represas de Sobradinho e Itaparica represas e levá-la para duas outras bacias de rios menores, mas também importantes: a do rio Paraíba (a leste) e a dos rios Jaguaribe, Apodi e Piranhas-Açu (ao norte).

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Abrange uma área de 879.860 km², distr ibuídos em sete Unidades da Federação: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal .

Banha a região mais industrial izada e urbanizada do país , destacando-se como principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba.

Trata-se da bacia hidrográfica com a maior capacidade instalada de energia elétr ica do país e também a de maior demanda. Destacam-se as usinas de Itaipu, Furnas, Porto Primavera, dentre outras.

Bacia do ParanáBacia do Paraná

Principais Caracter íst icasPrincipais Caracter íst icas

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O Rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da Bacia do Paraná, O rio Paraná ( 'parecido com o mar ' , do tupi Para (mar) e Na (se parece com) nasce entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, no Brasi l , na confluência de dois importantes rios brasi leiros: o Grande e Paranaíba. Apresenta uma extensão total de 3.998 km, tornando-o o nono r io mais extenso do mundo, caso fosse contado o trecho do r io Paranaíba.

O rio Paraná demarca a fronteira entre Brasi l e Paraguai numa extensão de 190 km até à foz do r io Iguaçu quando muda de direção para oeste e passa a ser o l imite natural entre Argentina e Paraguai.

Na confluência do rio Paraguai o rio entra inteiramente em terras argentinas e passa a percorrer a direção sul , desaguando no delta do Paraná e, conseqüentemente, no Rio da Prata.

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Bacia do ParnaíbaBacia do ParnaíbaAbrange quase totalmente o estado do Piauí, Abrange quase totalmente o estado do Piauí,

parte do Maranhão e uma pequena área do parte do Maranhão e uma pequena área do Ceará, total izando 344.112 km².Ceará, total izando 344.112 km².

O Rio Parnaíba é o principal da região, com O Rio Parnaíba é o principal da região, com aproximadamente 1.400 km de extensão.aproximadamente 1.400 km de extensão.

O maior adensamento urbano da região é a O maior adensamento urbano da região é a capital piauiense de Teresina. capital piauiense de Teresina.

Compõe junto com a bacia do Paraná e a do Compõe junto com a bacia do Paraná e a do Amazonas, as três maiores bacias sedimentares Amazonas, as três maiores bacias sedimentares brasi le iras.brasi le iras.

Usina de Boa Esperança

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Bacia Araguaia - TocantinsBacia Araguaia - TocantinsA bacia do Tocantins-Araguaia está s ituada na Amazônia Oriental. Possui uma área de 967.059 km², abrangendo os estados de Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará e também o Distrito Federal.

Os principais r ios da bacia são o Tocantins e seu afluente Araguaia. A vazão média conjunta da bacia é de 15.432 m³/s .

Nela tem destaque a paisagem natural da i lha do Bananal (Estado do Tocantins) , maior i lha f luvial do mundo, no curso do r io Araguaia.

Nessa bacia foi construída a usina de Tucuruí , no r io Tocantins, Estado do Pará. Tucuruí forma uma gigantesca represa com mais 2.800 km2, a maior hidrelétr ica totalmente brasileira. Ela possui a segunda maior produção de energia do Brasi l e al imenta os grandes projetos minerais s ituados no Pará, como o Carajás e , principalmente, as grandes indústrias de processamento de alumínio.

Rio AraguaiaTucuruí – Rio Tocantins

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Bacias Hidrográficas do NordesteBacias Hidrográficas do Nordeste

Bacia NE Oriental

Bacia NE Ocidental

A Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental contempla, basicamente, o Estado do Maranhão e uma pequena porção oriental do Estado do Pará, abrangendo as bacias hidrográficas dos r ios Gurupi, Turiaçu, Pericumã, Mearim, Itapecuru, Munim e a região do l itoral do Maranhão.

Nela estão inseridos, parciais ou integralmente, 223 municípios . A Região tem uma área de 254.100 km2, sendo que 9% dessa área pertencem ao estado do Pará e os 91% restantes ao estado do Maranhão.

A Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental apresenta uma vazão média de 2.514 m3/s, cerca de 1% da vazão média observada no País .

A Região Hidrográfica do Nordeste Oriental possui uma área de 287.348 km², abrangendo em seu terr itór io 5 estados: Ceará, Rio Grande do Norte , Paraíba, Pernambuco e Alagoas .

Esta região sofreu, ao longo da histór ia brasi le ira, grandes pressões antrópicas, responsáveis não só pelo desmatamento da Mata Atlântica para implantação da cultura de cana-de-açúcar, como também pela degradação dos manguezais e lagoas da zona costeira decorrente do avanço da urbanização e pela devastação da caatinga em virtude da expansão da atividade pecuária no sertão brasi le iro.

A Bacia do Atlântico Nordeste Oriental caracteriza-se pela ausência de grandes r ios , configurando um cenário de baixa disponibil idade hídr ica com relação às demandas, principalmente em per íodos de est iagem.

A vazão média conjunta da bacia é de cerca de 813 m³/s . Destacam-se os r ios Capibaribe, Paraíba, Jaguaribe e Acaraú.

Rio JaguaribeRio Itapecuru (MA)

Rio Capibaribe

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Bacias do AtlânticoA Bacia do Atlântico Sudeste Possui uma área de 229.972 km², distr ibuída por terras dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o l itoral do Paraná.

As principais bacias hidrográficas desta região são as dos r ios Doce, Itapemirim e Paraíba do Sul. Outras bacias inseridas na região do Atlântico Sudeste são as dos r ios São Mateus, Itapemirim, Itabapoana e Ribeira de Iguape.

A região do Atlântico Sudeste é caracterizada por seu expressivo contingente populacional, localizando-se numa das regiões mais industrial izadas e urbanizadas do Brasi l .

A bacia do Atlântico Leste Possui uma área de 374.677 km², englobando 526 municípios dos estados de Sergipe, leste da Bahia, nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo. Dentro de seus l imites encontram-se a Região Metropolitana de Salvador e a capital sergipana de Aracaju, além de outros centros regionais importantes.

Sua vazão média conjunta é de 1.400 m³/s , englobando as bacias hidrográficas dos rios Paraguaçu, de Contas, Salinas, Pardo, Jequitinhonha, Mucuri dentre outros.

A bacia do Atlântico Sul inicia-se próxima à divisa dos estados de São Paulo e do Paraná, estendendo-se até o Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. A área total da região é de 185.856 km², abrangendo terras de 451 municípios , dos quais se destacam Paranaguá, Joinvil le , Florianópolis , Caxias do Sul , Pelotas e a Região Metropolitana de Porto Alegre.

Na região hidrográfica Atlântico Sul predominam rios de pequeno porte que correm diretamente para o Oceano Atlântico. As principais exceções são os r ios Itajaí e Capivari , em Santa Catarina, que apresentam maior volume de água. Na região do Rio Grande do Sul ocorrem rios de grande porte como o Taquari-Antas, Jacuí, Vacacaí e Camaquã, l igados aos s istemas lagunares da Lagoa Mirim e Lagoa dos Patos.

Atlântico Leste

Atlântico Sudeste

Bacia do Atlântico Sul

Rio Paraíba do SulRio DoceRio JequintinhonhaRio Jacuí

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Possui uma área de 1,1 milhão de km², abrangendo não apenas os estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul como também outros países vizinhos do Brasi l , como a Argentina, o Paraguai e a Bolívia. O principal r io da bacia é o Paraguai, que nasce em território brasi leiro na Chapada dos Parecis no estado do Mato Grosso. A vazão média conjunta da bacia é de 363.445 m³/s.

A bacia do Paraguai pode ser dividida em duas regiões dist intas: o Planalto, com terras acima de 200 m de alt itude, e o Pantanal, de terras com menos de 200 m de alt itude e sujeitas a inundações periódicas, que mantém o ciclo de vida deste bioma complexo.

O Rio Paraguai apresenta duas margens brasi leiras , fazendo fronteira apenas entre o Brasi l e a Bolívia em um trecho ao sul d deste últ imo país .

Em seu percurso inicial tem o nome de r io Paraguaisinho, mas logo passa a ser conhecido como rio Paraguai, percorrendo um trajeto de cerca de 2.621 Km até sua foz, no rio Paraná. Dentro do terr itório brasi leiro, o r io Paraguai percorre cerca de 1693 Km.

A navegabil idade do r io em terras do Brasi l dá-se com satisfatoriedade a partir de Cáceres (passando por Corumbá) até a foz do r io Apa. Seu trajeto tem extensão total de cerca de 1.323 Km.

Seu trajeto em meio ao Pantanal é tão s inuoso e, consequentemente, sua velocidade tão lenta, que uma canoa solta em Cáceres (MT) tardaria cerca de seis meses para chegar ao Oceano Atlântico.

Possui uma área de 385.000 km², dos quais 174.612 km² s ituam-se dentro do Brasi l , abrangendo 384 municípios dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. As principais cidades brasi leiras localizadas na bacia são Lages e Chapecó (SC), Uruguaiana, São Borja, Bagé e Santana do Livramento(RS).

A região hidrográfica do Uruguai apresenta um grande potencial hidrelétr ico, com uma capacidade total de produção de 40,5 KW/km², considerando os lados brasi leiro e argentino, uma das maiores relações de energia/km² do mundo.

A bacia é formada pelo r io Uruguai e por seus afluentes (Apuaê-Inhandava, Passo Fundo-Várzea, Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo, Butuí-

Piratinim-Icamaquã, Ibicuí, Quarai, Santa Maria, Negro e Ijuí), desaguando no estuário do r io da Prata já fora do terr itório brasi leiro.

Usina Hidrelétrica de Itá

Nascente do Tocantins (GO)

Nascente

do

Araguaia (GO-MT)

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LagosLago é uma depressão natural na superfície da Terra que contém permanentemente uma quantidade variável de água. Essa água pode ser proveniente da chuva, duma nascente local, ou de curso de água, como rios e glaciares geleiras que deságuem nessa depressão.

A quantidade de água que um lago contém depende do cl ima regional. As dimensões dos lagos são muito variáveis , desde alguns metros até várias centenas de quilômetros, como são os Grandes Lagos da América do Norte ou os Grandes lagos Africanos. A sua profundidade também varia desde alguns centímetros até várias centenas de metros - o Lago Baikal, na Sibéria, é o mais profundo do mundo, com 1743 metros.

Lago Ness - Escócia

Origens dos LagosA origem dos lagos é variável e depende da geomorfologia do terreno.

Há um número de processos naturais que formam os lagos. Um levantamento tectônico recente de uma cordilheira pode criar depressões que acumulam água e formam os lagos. O avanço e recuo dos glaciares pode também formar depressões na superfície .

Os lagos podem também ser formados por meio de desl izamento de terras ou por bloqueios glaciares .

Os lagos salgados formam-se onde não existe escoamento natural ou onde a água se evapora rapidamente.

Alguns lagos, estão em zonas de rift continental , e são criados por subsidência da crosta à medida que duas placas tectônicas são friccionadas.

Tipos de Lagos1. Lagos tectônicos São formados pela acumulação das águas nas deformações da crosta terrestre provocadas por epirogênese.

2. Lagos vulcânicosSão os lagos formados pela acumulação de água em antigas crateras de vulcões . Esses lagos não possuem rios afluentes , e , como dependem de água das chuvas são, em geral , de curta duração.

3. Lagos residuais

Correspondem a antigos mares (água salgada).

Mar de Aral

4. Lagos de ErosãoSão os que ocupam cavidades feitas pela erosão. Também podem resultar da acumulação de água em depressões do terreno após o transbordamento do r io durante as cheias .

Em terrenos calcários , formam-se lagos de erosão pela tenta dissolução do calcário, formando, inicialmente, dolinas (pequenas depressões de forma circular) e evoluindo, depois , para lagoas e lagos.

Outros, mais comuns, são os lagos formados por meandros abandonados.

5. Lagos de Geleiras ou SubglaciaresFormados pela erosão resultante do avanço e recuo dos glaciares que gera depressões superficiais

6.Lagos Artif ic iaisSão Construídos pela humanidade com diversos objet ivos

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Lençóis FreáticosLençol freático (do grego phréar + atos, s ignifica "reservatório de água", "c isterna") é o nome dado a superfície que delimita a zona de saturação da zona de aeração, abaixo da qual a água subterrânea preenche todos os espaços porosos e permeáveis das rochas ou dos solos ou ainda de ambos ao mesmo tempo.

O solo é composto por rochas, por diversas partículas que não preenchem todo o seu volume, resultando em espaços vazios que podem ser preenchidos pela água.

Parte da água, de superfície, infi ltra-se no solo ocupando, juntamente com o ar, o espaço entre os fragmentos que o compõe. Esta água constitui o chamado lençol freático. O lençol mais profundo de água é denominado lençol artesiano.

Normalmente, o lençol freático vai penetrando no solo até se deparar com um maciço rochoso ou com um solo quase impermeável , como um solo argi loso, onde pode se depositar ou servir de le ito para a assim chamada água subterrânea, que é um fluxo de água sob o solo, que ocupa todos os seus espaços vazios.

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GeleirasSão as massas de gelo que ocorrem onde a queda de neve é superior ao degelo. Podem-se acumular nas regiões altas dos continentes e nas regiões polares.

Movem-se lentamente, provocando, à sua passagem, destruição e construção.

As geleiras podem ser:

1. Geleiras Continentais , também conhecidas como Inlandsis 2. Geleiras de latitude. Trata-se de grossas camadas de gelo cobrindo todo o terreno, como ocorre atualmente na Groenlândia e na Antártida.3. Geleiras de Montanhas Conhecidas, ainda, como geleiras alpinas ou de vale, são formadas pela acúmulo de neve nos vales , entre montanhas, dando origem a circos e l ínguas glaciais .

Banquisas

São placas de gelo que circundam as águas oceânicas das regiões polares e originam-se do congelamento da água do mar durante o inverno. Sendo assim, as banquisas são formadas por água salgada; enquanto os icebergs, provenientes das geleiras , por água doce.

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Oceanografia

Oceano Grande massa de água salgada que contorna os continentes

Dos 150 milhões de quilômetros quadrados da superfície da Terra, os oceanos ocupam 70%, o que corresponde a 361 milhões de quilômetros quadrados.

Localização dos OceanosAtlântico

Banha o oeste da Europa e da África e o leste das Américas. É considerado o oceanos mais importante, do ponto de vista econômico, pois estabelece contato com as regiões mais desenvolvidas da América do Norte e da Europa Ocidental.

Pacífico

Banha o leste da Ásia e da Oceania e o oeste das Américas. É o maior dos oceanos, representando, sozinho, metade das águas oceânicas.O fluxo comercial através do oceano pacífico vem aumentando de importância atualmente graças aos crescimento das relações entre a China, os “Tigres Asiáticos”, a Austrália, os Estados unidos e o Japão.

ÍndicoBanha o sul da Ásia, o leste da África e o oeste da Oceania. Cortado pelo Trópico de Câncer e o Equador, o oceanos Índico é quase totalmente tropical . É o oceano que banha totalmente o l itoral indiano, no sul da Ásia, por isso recebe tal denominação.

Glacial ÁrticoOcupa o Pólo Norte, banhando as terras ao seu redor, que correspondem ao Norte da América, da Europa e da Ásia. Parte de suas águas encontra-se congelado a, formando banquisas, além de nele f lutuarem icebergs. O oceano Ártico comunica-se amplamente com o Atlântico. A comunicação dele com o oceano pacíf ico faz-se através do estreito de Bering.

Glacial Antártico e Austral

Banha a Antártida e é considerado o prolongamento dos 3 grandes oceanos. Recentemente, alguns oceanógrafos passaram a considera-lo um oceano pela constatação de que as águas dos oceanos Atlântico, Pacíf ico e Índico não se separam, águas em torna das terras do Pólo Sul, individualizando-as como um oceano.

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MaresOs mares são porções dos oceanos que s ituam-se próximo aos continentes e , por isso, são influenciados pelas características ecológicas das massas continentais .

Tipos de MaresMares Abertos ou Costeiros - São aqueles que se comunicam diretamente com o oceano. Ex: O mar das Anti lhas, o mar da China, o mar do Norte.

Mares Interiores ou Mediterrâneos - Localizam-se, como o nome diz, no interior dos continentes , mantendo contato com as águas do oceano por meio de estreitos . Ex: Mas Mediterrâneo, mar Vermelho, mar negro.

Mares Fechados ou Isolados - Localizam-se no interior dos continentes , porém não se comunicam com o oceano. Ex: O mar de Aral , o mar Cáspio, o mar Morto.

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Movimentos da água do mar

1.Ondas

São provocadas pelo vento que cria forças de pressão e fricção que perturbam o equil íbrio da superfície dos oceanos.

2. Correntes Marinhas São f luxos da águas dos oceanos, ordenadas ou não, decorrentes da inércia da rotação do planeta, dos ventos e da diferença de densidade. Suas movimentações não são bem definidas por haver continentes e i lhas ao longo da sua movimentação, portanto, correm com grande variabil idade. Influenciam na pesca, na vida marinha e no cl ima.

Podemos dividi- las em:

• Correntes quentes : formam-se na zona intertropical , próxima à Linha do Equador , e movimentam-se em direção às zonas polares .

• Correntes fr ias : formam-se nas zonas polares e movimentam-se em direção à região equatorial

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USINA CASTRO ALVES, em construção no Rio das Antas, próximo à Nova Roma do Sul/RS

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Em sala

– Exercícios Aulas 43 e 44 – Apostila Caderno– Exercícios Aulas 45 e 46 – Apostila Caderno

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Conteúdo do Simulado

• Domínios morfoclimáticos do Brasil- Geral, com destaque para:

• Amazônico• Caatinga• Cerrado• Pradarias• Campos• Mares de Morros