2. antieméticos, laxantes e antidiarréicos [Modo de Compatibilidade]

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Farmacologia Digestiva: Distrbios Motores1. 2. 3. 4. Antiemticos Procinticos Antidiarricos Laxantes

O esfago responsvel pelo transporte do alimento deglutido at o estmago

O relaxamento parece ser devido: ON VIP - dopamina

ACALASIA1. 2. No vence a resistncia Transtorno neurognico do esfago de causa desconhecida Pode ocorrer em qualquer idade mas em geral inicia-se entre os 2040 anos desordem motora carac-terizada por severa ou ausncia completa da peristalse

3.

Consequncia da acalasia

Alimentos deglutidos

ABORDAGEM TERAPUTICA1. No farmacolgica:- dilatao

pneumtica

- cirrgica 2. Farmacolgico:

80% dos casos apresentam refluxo aps a cirurgia

- NITRATOS ORGNICOS (hoje menos usados)- ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CLCIO - TOXINA BOTULNICA

Drogas empregadas nos distrbios motores do trato digestivo em especial refluxo gastro esofgico e gastroparesias Domperidona Metoclopramida Cisaprida Neostigmina BetanecolORDEM DE IMPORTNCIA

MECANISMO DE AO

NOME

METOCLOPRAMIDA ( PLASIL ) BROMOPRIDA

1. COMPRIMIDOS (VO) FORMA FARMACEUTICA 2. AMPOLAS (INJETVEL) 1. METOCLOPRAMIDA: * NO SNC SE DESTACA SUA AO NA ZONA DO GATILHO E NOS LOCAL DE AO NCLEOS DA BASE (RESPONDE POR REAES ADVERSAS) * NA PERIFERIA ESTIMULA SECREO DE ACH NO PLEXO MIOENTRICO (atua como pr-cintico) 2. BROMOPRIDA: * ATRAVESSA MAL A BARREIRA HEMATO-ENCEFLICA * ATUA NA ZONA DO GATILHO * NA PERIFERIA ATUA COMO A METOCLOPRAMIDA

METOCLOPRAMIDA & BROMOPRIDA:1. Bloqueiam receptores D2 da dopamina 2. Estimulam a liberao de ach no plexo mioentrico 3. Exercem ao prcintica * Aumentam tonus esfincter crdico (evita o refluxo) * Aumentam atividade motora gstrointestinal 4. Por ao central (zona do gatilho) exercem tambm uma eficaz e til ao antiemtica

NOME

METOCLOPRAMIDA ( PLASIL ) BROMOPRIDA

INDICAES

1. 2. 3. 4.

ESOFAGITE DE REFLUXO GASTROPARESIA DIABTICA ANTI EMTICO (NO SO TEIS NA CINETOSE) FACILITAR PROCEDIMENTOS RADIOLGICOS DO TUBO GI 5. FACILITAR ENDOSCOPIA

Metoclopramida 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Efeitos adversos Em altas doses reaes distnicas (tipo extrapiramidal) Convulso em recm nascidos Hiperprolactinemia Ginecomastia (+ galactorria) Diarria Sonolncia Aumenta secreo de catecolaminas em pacientes portadores de feocromocitoma.

Metoclopramida Interaes farmacolgicas 1. parassimpaticolticos inibem seus efeitos no sistema digestivo 2. hipnoanalgsicos (idem) 3. efeitos sinrgicos (potencializa os efeitos sedativos do lcool, ansiolticos, hipnticos ) 4. diminui taxa absoro de drogas que so absorvidas no estmago 5. acelerar absoro de drogas que so absorvidas no intestino

CISAPRIDA: MECANISMO DE AOESTIMULA RCEPTORES SEROTONINRGICO PRESENTES EM NEURNIOS COLINRGICOS DOS PLEXOS INTRAMURAIS

AUMENTA ATIVIDADE AMPc

ACH

CISAPRIDA: INDICAES1. Distrbios ocasionados por retardo no esvaziamento gstrico (gastroparesia) de origem idioptica ou conseqente neuropatia diabtica, anorexia nervosa, vagotomia ou gastrectomia parcial. 2. Sndrome de desconforto digestivo alto, com radiologia ou endoscopia negativas (dispepsia no ulcerosa) caracterizada por sensao de saciedade precoce, plenitude psprandial, distenso abdominal, eructaes em excesso, nusea, vmitos e dor ou queimao epigstrica. 3. Refluxo gastroesofgico acompanhado ou no de esofagite. Restabelecimento da motilidade propulsiva do clon, 4. Como tratamento, em longo prazo, na constipao intestinal crnica.

CISAPRIDA REAES ADVERSAS

1. A REAO ADVERSA + IMPORTANTE O PROLONGAMENTO DO INTERVALO QT (TORSADES DE POINTS ( ARRITMIAS FATAIS) 2. Em alguns pases foi retirada do mercado. 3. PELA ACELERAO DO TRNSITO GI DIMINUI A TAXA DE ABSORO DE OUTROS FRMACOS

CISAPRIDA REAES ADVERSAS1. Como conseqncia da acelerao do peristaltismo GI: clicas abdominais, borborigmo e diarria de carter transitrio podem ocorrer durante o tratamento. 2. Quando a diarria ocorrer em crianas pequenas, a dose diria deve ser reduzida. 3. Cefalia discreta tem sido relatada ocasionalmente. 4. H relatos isolados de efeitos sobre SNC como convulses e reaes extrapiramidais. 5. Excepcionalmente, foram relatados casos de alteraes da funo heptica, com ou sem colestase. 6. Superdosagem: em casos de ingesto acidental, recomenda-se a administrao de carvo ativado e cuidadosa observao do paciente. 7. Os sintomas que ocorrem, mais frequentemente, so clicas abdominais e aumento na frequncia de eliminao das fezes. 8. Em crianas, tambm foram observadas sedao, apatia e atonia.

Emesis (palavra de origem grega EMEO) Vmito (palavra de latina VOMERE)

REPRESENTA UMA AO COORDENADA DO QUAL PARTICIPAM O SNC, O TRATO GASTROINTESTINAL, O TRATO REPIRATRIO E OS MSCULOS ABDOMINAIS MEDIANTE O QUAL O CONTEDO GSTRICO ELIMINADO

EMESIS REPRESENTA UM MECANISMO DE DEFESA ATRAVS DO QUAL O ORGANISMO REMOVE OU TENTA REMOVER

1. Substncias txicas exgenas ingeridas 2. Contedo gstrico refluido do intestino 3. Redduos metablicos txicos endgenos EM GERAL O VMITO PRECEDIDO DE NUSEAS

REGULAO

O reflexo do vmito, representa uma cadeia fisiolgica de acontecimentos que est controlada por uma 1. Quimioreceptora (zona do gatilho). 2. Motora (centro do vmito

NUSEAS SENSAO ALTAMENTE SUBJETIVA E PARTICULARMENTE DESAGRADVEL

NORMALMENTE SENTIDA NA GARGANTA E ESTMAGO E REFERIDA COMO ENJOEL QUE EM GERAL ALIVIADA COM O VMITO

NUSEAS (sinais e sintomas) A nuseas normalmente acompanhada de 1. Distrbios vasomotores causando palidez 2. Sudorese 3. Relaxamento do esfago e msculos abdominais 4. Salivao

MECANISMO DO VMITO

1. AUMENTO DA SALIVAO 2. NUSEAS 3. CONTRAO PILORO E RELAXAMENTO ESTOMACAL 4. RELAXAMENTO DO CRDIA E ESFAGO5. EJEO PELO AUMENTO DA PRESSO INTRA-GSTRICA CAUSADA POR UMA INSPIRAO PROFUNDA E CONTRAO DOS MSCULOS ABDOMINAIS

ARCADA

A arcada (movimento de flexo do tronco) acompanhada de uma contrao espasmdica do diafragma e dos msculos da parede toracoabdominal que acontece com ou sem expulso do contedo gstrico.

DROGAS INDUTORAS: Quimioterapia do cncer Opiceos + Nicotina + Antibiticos Radioterapia CAUSAS ENDCRINAS gravidez AUMENTO DA PRESSO intracraniana Hemorragia Meningitis

DE ORIGEM DO APARELHO VESTIBULAR (LABIRINTO) Locomoo (cinetose) Doena de Menire

INFECES Gastroenteritis E labirintite viral

PS-OPERATRIO P/ uso de Anestsicos , Analgsicos e pelos procedimentos

CAUSAS NEUROLGICAS migraine (enxaqueca) Bulimia nervosa

ORIGEM DO ESTMULO1. CENTRAL * ODORES VISES DESAGRADVEIS * EMOCIONAIS * AUMENTO PRESSO INTRACRANEANA * TUMORES 2. APARELHO VESTIBULAR * CINETOSE ( movimentos) 3. TOXINAS EXGENAS E ENDGENAS * induzem liberao de substncias emetognicas ( serotonina prostanides radicais livres outros) 4. ESTMULOS DO FARINGE E ESTMAGO

ESTMULO DOR VISOODORESEMOES

ENTRADAAFERENTES SENSORIAIS E VIAS MOTORAS CENTRAIS NCLEOS VESTIBULARES H1 M

INTEGRAO

SAIDA

CENTROS SUPERIORES

nuseas

CINETOSEDROGAS TOXINA EXGENA ENDGENA

CENTRO VMITO M

NERVOS MOTORES SOMTICOS E VISCERAIS

LABIRINTOVIII par craneano

ZONA GATILHO D2 5HT3 M1

SANGUELIBERAO DE S. EMETOGNICAS 5HT3 PROSTANIDES RADICAIS LIVRES

ESTMULOS QUMICOS OU MECNICOS NO ESTMAGO OU FARINGE

AFERENTES VISCERAIS vagais 5HT3

NCLEO TRATO SOLITRIO 5HT3 M1 H1 D2

Utilidade dos AntiemticosCONTROLAR O VMITO REPRESENTA UMA MEDIDA DE SUMA IMPORTNCIA PARA OS PACIENTES NAS MAIS DIFERENTES SITUAES O VMITO NO CONTROLADO PODE LEVAR EXAUSTO DESIDRATAO ALTERAES DO EQUILBRIO CIDO-BASICO LESES GASTRO-ESOFGICAS COMA PNEUMONIA POR ASPIRAO

STIO DE AO DOS PRINCIPAIS FRMACOS

Input sensorial: dor paladar - odor

Anti histamnicos anti muscarnicos antagonistas dopamina canabinidesQuimioterapia anestsicoa opiides

Centros corticais superiores

Memria medo antecipao

benzodiazepnicos

Quimiorreceptores (zona do gatilho) rea prostrema quarto ventrculoANTAGONISTAS SEROTONINA

CENTRO DO VMITO BULBAR

REFLEXO DO VMITO Escopolamina dimenidrato

QUIMIOTERAPIA CIRURGIA RADIOTERAPIA

ESTMAGO INTESTINO DELGADO

LABIRINTO

CIRURGIAMODULADORES ESFINCTERIANOSVIA NEURONAL CAUSA VMITO ANTI EMTICO

PROCINTICOS

Comparao da potncia anti-emticaBAIXA Ondansetron Granisetron metroclopramida Halloperidol Dexametazona canabinides Dimenidrinato Escopolamina benzodiazepnicos MODERADA ALTA

ESCOPOLAMINAMecanismo de ao: Antagonista muscarnico competitivo. Devem reduzir a excitabilidade dos receptores do labirinto e diminuir a conduo neuronal das vias labirintocerebelar

Via de administrao: 1. Oral 2. Patch- transdrmico Indicaes: Cinetose + vertigem + ps-operario Reaes adversas mais importantes: Boca seca + cicloplegia + sedao + constipao

Dimenidrinato (dramine) / prometazina (fenergan)Mecanismo de ao: Antagonista HISTAMNICO competitivo Via de administrao: 1. Oral 2. Patch- transdrmico Indicaes: Cinetose + vertigem + vmito matinal Reaes adversas mais importantes: Sedao + efeitos anticolinrgicos

metoclopramida (plasil)Mecanismo de ao: Bloqueia receptores dopaminrgicos da zona do gatilho, trato GI e alguns recept. do centro do vmito Via de administrao: Oral / Patch- transdrmico / EV / IM Indicaes:Drogas / radiaes / uremia / dor/ emocional / ps-operatrio / irritao GI / quimioterapia

Reaes adversas mais importantes: Sedao + reaes extrapiramidais agudas

dronabinol (Marinol, THC) (no comercializado no Brasil) Mecanismo de ao: Canabinide extrado da maconha Mecanismo de ao desconhecido Via de administrao: Oral / EV / IM Indicaes:Profilaxia na radioterapia / quimioterapia do cncer

Reaes adversas mais importantes: Aes no SNC complexas / proeminente atividade simpaticomimtica (taquicardia, hiperemia conjuntival) / alucinaes / com a retirada sndrome de abstinncia (irritabilidade, insnia)

odansetron (Zofran) / granisetron (kytril)Mecanismo de ao: Bloqueia receptores serotoninrgicos (5HT3) viscerais ncleo do trato solitrio e zona do gatilho Via de administrao: Oral / EV / IM (profilaxia) Indicaes:radiaes / quimioterapia do cncer

Reaes adversas mais importantes: Geralmente bem tolerado (cefalia sensao de calor sedaoconstipao- tontura fotofobia elevao transitria de enzimas hepticas)

dexametazonaMecanismo de ao: Provavelmente por supresso da inflamao peritumoral e consequante produo de PGLs Via de administrao: Oral / EV / IM (profilaxia) Indicaes:Coadjuvante til no tratamento de nuseas observadas no cncer disseminado e no tratamento (radiaes / quimioterapia do cncer)

Reaes adversas mais importantes: Comuns ao uso de glicocorticides

benzodiazepnicosMecanismo de ao: Aumenta a afinidade do GABA ao seu receptor Os BZP no so so anti-emticos mas seu efeito sedativo e amnsico podem ser teis na reduo do componente antecipatrio de nuseas e vmitos

Via de administrao: Oral / EV / IM (profilaxia) Indicaes:Coadjuvante til no tratamento de nuseas e vmoitos que no respondem bem ao tratamento

Reaes adversas mais importantes: Comuns ao uso de glicocorticides

NO VMITO INDUZIDO PELA QUIMIO E/OU RADIOTERAPIA

1. metoclopramida sozinha 2. Metoclopramida combinada com: dexamethazone diphenhydramine lorazepam

3. Ondansetron ou granisetron ($ caro)

Diarria1. Conceito: Eliminao fecal com excessiva frequncia, diminuida consistncia e/ou fluida 2. Causas variadas: * infeces m digesto elevado teor de gorduras mal absoro tumores - drogas 3. DISTRBIO BSICO: * reduzida absoro de gua ou aumentada secreo

Origem da gua presente na luz do TGIORIGEM Diettica Saliva Suco gstrico Bile Suco Pancretico Intestino delgado TOTAL LITROS 2 1 2 1 2 1 9 litros por dia

PERDA MDIA PELAS FEZES POR DIA 100 - 200 ml (PEQUENOS AUMENTOS CAUSAM DIARRIA NA MAIORIA DAS PESSOAS)

consequncia

A diarria aguda e severa leva: Desidratao Desequilbrio hidroeletroltico Principalmente hipocalemia

TERAPIA RACIONAL DA DIARRIA DIARRIA COMO UM SINTOMA Tratar a causa Diarria crnica uma causa de preocupao Terapia antidiaddica em geral est contraindicada nas intoxicaes alimentares Averiguar a possibilidade do uso de drogas relacionas com a diarria ATENO: redobrada com crianas e idosos

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CONDUTA1. DIARRIA COMUM EM GERAL SO AUTOLIMITADAS E NO REQUEREM TRATAMENTO * manter a alimentao normal (evitar excesso de gorduras ou alimentos que favorecem o trnsito gastrointestinal) * hidratar bem o paciente por via oral (soro caseiro ) ou por via endovenosa 2. Em geral no empregar anti-diarricos 3. Se necessrio: antidiarricos

Anamnese1. H quanto tempo est com diarria? 2. Como se iniciou? Como se diferencia da eliminao fecal usual? 3. Suas fezes contm sangue? 4. Fez o uso de drogas antiarricas? 5. Qual a idade do paciente? 6. Mudou seus hbitos alimentares recentemente? 7. Fez alguma viagem recentemente? 8. Ingeriu recentemente gua no tratada de rios lagos ou ingeriu verduras frescas? 9. Toma algum medicamento rotineiramente? Qual? 10. portador de diabetes, doenas cardiovasculares, digestivas, sanguneas?

Drogas Antidiarricas1. Opiides: * Loperamide (imosec) * Difenoxilato (lomotil) * Elixir paregrico (hoje controlado risco de dependncia e abuso) Atuam nos receptores opiides do tipo () junto aos neurnios entricos para reduzir a motilidade Atuam na mucosa (receptores ) e reduzem a secreo 2. Sais de subsalicilato de Bismuto Ao antibacteriana Reduz secreo de fludos Exercem efeitos citoprotetores (anti-ulceroso) 3. Gel adsorventes Silicato de alumnio kaolin fibras ( pectina metilcelulose carvo ativado)

Opiides:

morfina

1. analgsico de uso muito comum 2. Ao antidiarrica ocorre com doses menores do que as necessrias para o efeito analgsico 3. problema: risco de abuso 4. Geralmente empregado como soluo hidroalcolica que contm 2mg/5 ml. (elixir paregrico)

OPIIDES: mecanismos Diminui o esvaziamento gstico Reduz a taxa de quimo apresentado ao intestino Diminuio do peristaltismo intestinal aumenta o tempo para a absoro maisa eficaz de gua A diminuio do peristaltismo decorre: Da diminuida liberao de acetilcolina pela fbras colinrgicas ps ganglionares do tubo GI Reduz o trnsito no intestino delgado e grosso Promove um ntido aumento da absoro de eletrlitos e gua

Difenoxilato (Lomotil) Opiide sinttico Apresenta relativamente baixa capacidade de causar abuso e dependncia Com doses teraputica atravessa pouco a BHE Por no ser hidrossolvel no pode ser empregado por via EV Quantidades subteraputicas de atropina so empregadas na intoxicao em pacientes depoendentes

Difenoxilato (Lomotil) Forma metablitos ativos: ( difenoxina) Metade excretada nas fezes Ao relativamente curta Reaes adversa: - iguais as da morfina e atropina Mecanismo de ao: - iguais aos da morfina

Loperamida (imosec) Pouca ou nenhuma capacidade de penetrar no SNC No hidrossolvel Ao prolongada ( t1/2 de 7 to 14 hrs.) Reaes adversas: boca sca, nuseas e vmito, tonturas Mecanismo de ao: iguais aos da morfina

Adsorventes principal agente subsalicilato bismuto

mecanismo: desconhecido, deve adsorver substncias txicas na luz do tubo GI toxicidade: geralmente mnima Ateno: subsalicilato bismuto no deve ser dado a pessas que sejam alrgicas a aspirina

Laxantes Definio: * drogas que promovem a eliminao fecal Sinnimos:* Catrticos (fezes Apresentam uma consistncia mais normal) * Purgantes (quando as fezes se apresentam mais liquefeitas

Usos dos Laxantes1. Preparo do paciente: * antes de cirurgias exames radiolgicos colonoscopia. Portadores de hemorridas Diminuir o esforo ao defecar (pode representar um risco: eg. Doenas cardacas graves) Favorecer a eliminao de parasitas mortos (scaris tnias) Reduzir a absoro de substncia txicas Reduo de peso ( prtica inapropriada)

2. 3. 4. 5. 6.

O maior uso de laxantes ocorre sem prescrio mdica por pessoas preocupadas pela regularidade dos hbitos intestinais

Terapia Racional Muito poucas indicaes j citadas anteriormente A maioria das constipaes so evitadas Mudanas dos hbitos alimentares Ingesta de alimentos ricos em fibras Atividade fsica

Terapia Racional Se crnica: investigar e tratar a causa Se aguda: pesquisar e tratar brevemente Ateno: contraindicado em pacientes com sinais de obstruo, nuseas e vmitos, sinais de apendicite e dor abdominal de causa desconhecida.

Laxantes: classificaoI. Agentes com atividade na luz intestinal:1. Emolientes ou lubrificantes * agentes emolientes: docusato leo mineral 2. Formadores de massa * colides hidroflicos: farelo fibras (metilcelulose pectina) psyssilium (extrada da semente de plantago) 3. Laxantes osmticos ou salinos * sais ou acares orgnicos no absorvveis: sais de magnsio e fosfato de sdio (fleet enema)

II. Estimulantes ou irritantes inespecficos: (atuam tanto sobre a secreo quanto na motilidade) 1. leo de rcino 2. Derivados difenilmetano * fenolftalena (carcinognico foi retirado do mercado em muitos pases) * bisacodil ( dulcolax) * picossulfol (dulcolax) 3. Derivados da antraquinona * ( sena cscara sagrada)

Principais laxanteslaxantes efeito Formadores Laxante massa 12-24 h especialidade Metilcelulose Semente de plantago psyllium ( metamucil)

As fibras atraem as molculas de guas Algumas tambm ligam sais biliares sais biliares inibem a absoro de gua e eletrlitos no clon - Ao serem metabolizadas por bactrias formam pequenas mlculas que atuam osmoticamente retendo gua na luz intestinal - devem exercer presso osmtica

USOS ADICIONAIS: Doena diverticular Sndrome colon irritvel Reduo do colesterol plasmtico CONTRA-INDICAES PARA PACIENTES: Sinais de obstruo intestinal Mecaclon Megarreto produtos com policarbofil so ricos em clcio e devem ser evitados em pacientes com hipercalcemias Produtos sem aucar apresentam aspartame e devem ser evitados em pacientes com fenilcetonria

EFEITOS COLATERAIS MAIS COMUM: Distenso abdominal Dor abdominal

Laxantes Osmticos Sais de magnsio sulfato (sal de Epsom)- sabor desagadvel hidrxido citrato Fosfato de sdio (Fleets) na forma de fleet enema de uso retal

Ao: em 3-6 horas

Laxantes osmticos: propriedades

Relativamente no absorvidos Efeitos adversos: Sobrecarga de sdio Toxicidade pelo magnsio em pacientes com insuficincia renal

Laxantes Osmticos Lactulose e Sorbitol parecem ser bastante eficazes na priso de ventre causada por opiceos e na priso de ventre em idosos So administrados em solues a 70% (15-30 ml) noite ou at 60ml em doses fracionadas Os efeitos podem no ser observados em at 24-48h Desconforto ou distenso abdominal so efeitos comuns Sabor desagradvel pode ser minimisado se misturado a sucos de frutas Lactulose tambm pode ser administrado em pacientes com encefalopatia heptica lactato ( lacto-purga) Glicerina (lcool no absorvvel) s empregado por via retal na forma de supositrio e lquida em uma soluo de enema a 80%

Hidratantes e emolientes1. Docusatos ( de clcio - sdio - potssio * reduzem tenso superficial de modo a permitir a misturade substncias aquosas e gorduras que amolecem as fezes * estes agentes tambm estimulam a secreo possivelmente aumentando a produo de AMPc

2. leo mineral mistura de hidrocarbonetos obtidos do petrleo no digervel e pouco absorvido No deve ser tomado ao deitar ( risco de pneumonite por aspirao) AO EM 24-48 H

Estimulantes Irritantes

leo de Rcino Extrado das favas da mamona um triglicerdeos de c. ricinolico Acido ricinolico (c. graxo de longa cadeia) metabolizado por lipases liberando glicerol e age na mucosa do intestino delgado estimulando a secreo de eletrlitos e gua alm de aumentar a velocidade do trnsito intestinal. Apenas 4ml em jejum promove efeito laxante em de 1- 3 h

Derivados da antroquinona1. Produto natural: encontrado na sena alo e na cscara sagrada - ruibarbo 2. Contm antroquinona que ao ser metabolizado por bactrias libera o princpio ativo que estimula a motilidade colnica 3. Quando tomados cronicamente produz pelo acmulo de mastcitos ou por destruio celular pigmentao melancita da mucosa do clon. reversvel. 4. No deve ser utilizado por tempo prolongado pois ainda no se sabe se antraquinona produz o clon catrtico em que o intestino grosso se mostra dilatado e sem haustraes. Estudos histolgicos mostra perda de neurnios e atrofia muscular

FRMACOS UTILIZADOS PARA DISSOLVER CLCULOS BILIARES Os clculos biliares se formam quando acontece um excesso de colestrol que rompe com o equilbrio entre sal biliar colesterol lecitinaMECANISMO DE AO 1. QUENODIOL: INIBE A ENZIMA QUE CONVERTE O COLESTEROL EM SAL BILIAR ( em 30% dos pacientes produz diarria) 2. URSODIOL: SUPRIME A ENZIMA 7-ALFA-HIDROXILASE

Encefalopatia portossistmica: Neomicina Lactulose O mecanismo de ao incerto 1. Alguns sugerem uma modificao da flora 2. Outros que a lactulose ao ser metabolizada produz c. Lctico, c. Actico e outros cidos orgnicos o que facilitaria a captao de ons amnio

DOENA DE CROHN

1. CONCEITO: DOENA INFLAMATRIA, PREFERENCIALMENTE DO INTESTINO DELGADO ( mais comum no leo) 2. SINTOMAS: A INFLAMAO PODE CAUSAR DOR E DIARRIA 3. DIAGNSTICO: DIFCIL POIS SINTOMAS SO SEMELHANTES AOS OBSERVADOS NA SNDROME DO COLON IRRITVEL E COLITE ULCERATIVA 4. ETIOLOGIA: DESCONHECIDA, A HIPTESE MAIS ACEITA SERIA UMA DOENA AUTOIMUNE.

TRATAMENTOSINTOMTICO VISA CONTROLAR A INFLAMAO, CORRIGIR AS DEFICINCIAS NUTRICIONAIS E ALIVIAR A DOR E DIARRIA1. A DROGA MAIS ANTIGA NO TRATAMENTO A SULFASSALAZINA ( SULFONAMIDA + C. AMINOSSALICCICO) NO EFICAZ NA CRISE MAIS EFICIENTE NA PROFILAXIA. DERIVADO MAIS NOVO USADA COMO ANTINFLAMATRIO INTESTINAL E A MESALAZINA(= C. 5-AMINOSSALICLICO) Glicocorticides tambm podem ser teisREAES ADVERSAS: INCLUI NUSEAS VMITOS PIROSE - DIARRIA E CEFALIA

2.

3.

INFLIXIMAB ( REMICADE) 1. INDICAO: REDUO DOS SINAIS E SINTOMAS DA - DOENA DE CROHN - ARTRITE REUMATIDE - ESPONDILITE ANQUILOSANTE

INFLIXIMAB ( REMICADE) 2. MECANISMO DE AO: UM ANTICORPO MONOCLONAL QUE INIBE A ATIVIDADE DO FATOR DE NECROSE TUMORAL (TNF-alfa) reduz tambm s nveis circulantes de marcadores como protena C reativa e a infiltraes de clulas nas reas inflamadas

Disciplina de Farmacologia