2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita...

12

Transcript of 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita...

Page 1: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de
Page 2: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de

2ª Edição Ampliada com

e Prefácio do

* RAFAEL BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON * RAFAEL

BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON * RAFAEL

BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON

ISBN 978-65-5510-227-7

2ª Edição Ampliada com

e Prefácio do

* RAFAEL BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON * RAFAEL

BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON * RAFAEL

BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON

Page 3: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de

2ª Edição Ampliada com

e Prefácio do

* RAFAEL BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON * RAFAEL

BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON * RAFAEL

BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON

ISBN 978-65-5510-227-7

2ª Edição Ampliada com

e Prefácio do

* RAFAEL BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON * RAFAEL

BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON * RAFAEL

BRUM MIRON * R

AFAEL BRUM M

IRON

Page 4: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de

Copyright © 2020 by Rafael Brum Miron

Categoria: Direito Penal

Produção EditorialLivraria e Editora Lumen Juris Ltda.

Diagramação: Rômulo Lentini

A LIVRARIA E EDITORA LUMEN JURIS LTDA.não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nesta obra por seu Autor.

É proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, inclusive quanto às características

gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais constitui crime (Código Penal, art. 184 e §§, e Lei nº 6.895,

de 17/12/1980), sujeitando-se a busca e apreensão e indenizações diversas (Lei nº 9.610/98).

Todos os direitos desta edição reservados àLivraria e Editora Lumen Juris Ltda.

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE

M676nMiron, Rafael Brum

Notários e registradores no combate à lavagem de dinheiro / Rafael Brum Miron. – 2. ed. ampl. – Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2020.

392 p. ; 23 cm.

Bibliografia : p. 329-364.Edição ampliada com comentários ao provimento CNJ 88/2019.

ISBN 978-65-5510-227-7

1. Lavagem de dinheiro. 2. Conselho de Controle de Atividades Finan-ceiras (COAF). 3. Notário. 4. Registrador. 5. Regulamentação. 6. Integra-ção. I. Título.

CDD 345

Ficha catalográfica elaborada por Ellen Tuzi CRB-7: 6927

Page 5: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de

Prefácio à Segunda Edição

É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de sua obra “Notários e Registradores no Combate à La-vagem de Dinheiro”, com ênfase em comentários sobre o Provimento n. 88, de 1º de outubro de 2019, da Corregedoria Nacional de Justiça.

O entusiasmo se deve ao fato de esta segunda edição fazer o estudo de um dos atos normativos de que mais me orgulho de ter feito durante a minha gestão como Corregedor Nacional de Justiça.

O Provimento n. 88/2019 representa um marco na política de prevenção aos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo em nosso País, já que inclui, definitivamente, profissionais que já poderiam há muito estar contribuindo para combater esse tipo de criminalidade que grassa em nosso Brasil.

Notários e registradores públicos praticam atos jurídicos dotados de fé pública e capazes de garantir segurança jurídica a todos os que procuram os serviços extrajudiciais brasileiros. Entretanto, apesar de a maioria dos negócios realizados utilizar os cartórios brasileiros, não havia uma única norma nacional que permitisse aos órgãos de controle e investigação o acesso às milhares de informações que, diariamente, são objeto de atos registrais e notariais.

A ausência de um regramento específico abria a possibilidade de que os cartórios brasileiros fossem utilizados por organizações criminosas para dar aparência de legalidade a atos ilícitos, contribuindo para que crimes de cor-rupção e de lavagem de dinheiro jamais fossem descobertos.

Diante dessa realidade, ao assumir a Corregedoria Nacional de Justiça, elegi a inclusão de notários e registradores na prevenção à lavagem de dinhei-ro como prioridade máxima de minha gestão, tendo recebido apoio incondi-cional do Presidente do Conselho Nacional de Justiça, Ministro Dias Toffoli.

A Ação n. 12/2019 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro-ENCCLA teve um papel fundamental na construção do Provimento n. 88/2019.

Apesar da norma regulatória ser de competência exclusiva do Correge-dor Nacional de Justiça, ciente do relevante papel da ENCCLA na construção

Page 6: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de

de políticas públicas voltadas à prevenção e combate à lavagem de dinheiro, indiquei ao Presidente do Conselho Nacional de Justiça, Ministro Dias Toffoli, o Dr. Jorsenildo Dourado do Nascimento, Juiz auxiliar da Corregedoria Na-cional de Justiça, para exercer a função de Coordenador-Geral da Ação n. 12 da ENCCLA, que, como mencionado pelo autor em nota a esta edição, adotou uma postura absolutamente democrática, dialética e transparente, permitin-do que todos os membros da ENCCLA apresentassem sugestões para a cons-trução em conjunto, por órgão regulador e setor obrigado, da norma que se apresentaria, em pouquíssimo tempo de vigência, como a mais moderna do País em se tratando de prevenção e combate à lavagem de dinheiro.

Todos os órgãos, entidades, setores da administração pública, Ministério Público, órgãos de investigação e COAF puderam opinar e sugerir melhorias para que a norma pudesse, efetivamente, alcançar seu objetivo de prevenir e combater a corrupção, a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.

O ineditismo normativo aliado à construção democrática da norma fi-zeram com que o Provimento n. 88/2019, mesmo no período de vacaccio le-gis, ganhasse destaque na Reunião Plenária da ENCCLA e na Conferência da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção – UNCAC, realizada em 18 de dezembro de 2019, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Em menos de seis meses de vigência, o Conselho de Controle de Ativi-dades Financeiras – COAF recebeu dos cartórios brasileiros mais de 200.000 comunicações de operações suspeitas e automáticas, o que não deixa dúvidas de que a atividade extrajudicial brasileira, com o Provimento n. 88/2019, assu-miu o protagonismo de ser a principal atividade não financeira colaboradora na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro.

É dentro deste contexto de inquestionável sucesso que a obra do Dr. Ra-fael Miron se insere.

Uma atualização que, de forma didática e objetiva, aborda todo o con-texto histórico da necessidade de se incluir esses profissionais na política de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, desde a reco-mendação feita pelo GAFI, em 2010, até os efeitos concretos da norma vigente.

A obra foi estruturada seguindo os parâmetros do Provimento n. 88/2019, permitindo a análise e construção doutrinária sobre cada ponto da

Page 7: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de

norma referente aos diversos ramos da atividade extrajudicial brasileira, tor-nando a leitura fácil e de rápida compreensão.

A análise de conceitos, institutos, procedimentos e protocolos criados pelo Provimento n. 88/2019 permite aos notários, registradores e órgãos cor-recionais dos Tribunais de Justiça dos estados e do Distrito Federal uma me-lhor compreensão acerca da nova realidade que veio fazer parte das rotinas dos cartórios extrajudiciais brasileiros e dos órgãos de fiscalização.

Não há como esperar que uma norma tão importante como o Provi-mento n. 88/2019 alcance o seu objetivo sem que sua interpretação e aplicação estejam associadas a uma construção teórica rica e robusta. A presente obra, sem dúvida alguma, apresenta-se com essas características, não se limitando a comentar o diploma legal, mas aprofundando os institutos trazidos ao nosso sistema jurídico pelo novel ato normativo.

Encerro esse prefácio com a certeza de que a presente obra é leitura obri-gatória para todos os profissionais envolvidos na prevenção e combate à cor-rupção, à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Certamente, servirá de inspiração para atualização e construção de outras normas destina-das a regular setores ainda não incluídos nessa política.

Desejo uma boa leitura a todos!

Humberto MartinsMinistro do Superior Tribunal de Justiça

Corregedor Nacional de Justiça

Page 8: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de

Sumário

Introdução .................................................................................................................1

Parte 1: Pré-Regulamentação

Capítulo 1 – O Sistema Global de Prevenção e Combate à Lavagem de Capitais .........................................................................7

1.1 Lavagem de capitais: sistema global de prevenção e de repressão .......... 7

1.2 A inserção do Brasil no sistema global antilavagem ..............................25

Capítulo 2 – O Notário e o Registrador no Brasil e a Regulamentação desses Atores no Sistema de PLD ..........................................37

2.1. Caracterização das atividades .................................................................. 37

2.2. O Conselho Nacional de Justiça e a normatização das atividades notarial e registral ..........................................................46

2.3. Centrais de serviços eletrônicos compartilhados ..................................48

2.4 O notário e o registrador no sistema global antilavagem ......................54

2.5. Situação normativa brasileira ...................................................................58

2.6. Situação atual no CNJ: Pedido de Providências n. 0006712-74.2016.2.00.000 ..................................................................64

Capítulo 3 – Atividades Notarial e Registral e a Lavagem de Capitais: Análise de Riscos e Potencialidades .............................................67

3.1 Tipologias: lavagem de capitais, atividades de notários e de registradores e sinais de alerta ..................................68

3.1.1 Casos de lavagem de capitais relacionados à atuação de notários e de registradores ....................................... 74

Page 9: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de

3.1.2 Análise das tipologias mais incidentes ..........................................85

3.1.3 Sistematização dos sinais de alerta ..................................................94

3.2 Regras de compliance e as atividades notarial e registral ......................96

3.2.1 Dever de identificação e de diligência...........................................100

3.2.2 Dever de recusa ................................................................................106

3.2.3 Dever de conservação .................................................................... 107

3.2.4 Dever de exame ................................................................................ 110

3.2.5 Dever de comunicação .................................................................... 112

3.2.6 Dever de abstenção .......................................................................... 115

3.2.7 Dever de colaboração ...................................................................... 117

3.2.8 Dever de segredo ............................................................................. 118

3.2.9 Dever de controle .............................................................................120

3.2.10 Dever de formação .........................................................................122

Capítulo 4 – Sistema Brasileiro e Espanhol: Análise e Reflexões para Regulamentação .......................................................125

4.1 Modelo: o caso da Espanha ......................................................................126

4.1.1 Índice único informatizado (IUI) .................................................129

4.1.2 Catálogo de operações de risco – red flags da atividade .............134

4.1.3 Órgão centralizado de prevenção notarial .................................. 137

4.1.4 Controle de titularidade e reais beneficiários de atividades empresariais ...................................... 145

4.2 Sugestões para a regulamentação nacional ........................................... 148

4.2.1 Previsão de identificação de Pessoas Politicamente Expostas .................................................... 149

Page 10: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de

4.2.2 Controles de meio de pagamento ..................................................150

4.2.3 Coexistência de comunicações automáticas e comunicações suspeitas ......................................... 151

4.2.4 Controle de ganhos de capital em operações imobiliárias ............................................................. 153

4.2.5 Controle de procurações públicas .................................................154

4.2.6 Controles internos e oficial de cumprimento ..............................156

4.2.7 Acesso a bases de dados estatais .................................................... 157

4.2.8 Controle de atividades relacionadas a paraísos financeiros ...... 159

Parte 2: Pós-Regulamentação

Capítulo 5 – Provimento CNJ 88/2019 – Análises Preliminares .................. 163

5.1 Antecedentes: Pedido de Providências n. 0006712-74.2016.2.00.000 e Ação 12/2019 da ENCCLA ....................................................................164

5.2 Orientações para a análise do Provimento 88/2019 ............................. 171

5.2.1 Regras de interpretação ................................................................. 171

5.2.2 Inexistência de criação de requisitos para análise de títulos ..... 172

5.2.3 Diretriz em caso de dúvida ............................................................ 175

5.2.4 A comunicação por um agente colaborador não desobriga o outro ............................................... 177

5.2.5 Comunicação de operações suspeitas versus comunicações de crimes ..................................................... 179

5.2.6 A comunicação de PLD/FT não exclui a comunicação de outros ilícitos ................................................... 181

Page 11: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de

5.3 Tipos penais ............................................................................................... 182

5.3.1 Do crime de lavagem de dinheiro ................................................. 183

5.3.2 Do crime de financiamento ao terrorismo .................................. 188

Capítulo 6 – Análise do Provimento 88/2019 da Corregedoria Nacional de Justiça .................................................................193

6.1 Disposições gerais ..................................................................................... 193

6.2 Política de prevenção ................................................................................200

6.3 Dos cadastros .............................................................................................208

6.3.1 Atos que ensejam a inscrição no cadastro de clientes: atos protocolares e registros de conteúdo econômico ................ 212

6.3.2 Obrigatoriedade das informações: “sempre que possível....” ..... 214

6.3.3 Pessoa Exposta Politicamente (PEP).............................................220

6.3.4 Pessoa investigada ou acusada de terrorismo e/ou sancionada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas ou por designações de seus comitês de sanções ..........................225

6.3.5 Manutenção de documentos: art. 9, § 13 – RI e instrumentos particulares......................................................226

6.3.6 Cadastro de beneficiários finais ....................................................228

6.3.7 Registro de operações .....................................................................235

6.4 Das comunicações para o COAF ............................................................241

6.4.1 Disposições gerais ...........................................................................241

6.4.1.1 Dever de comunicação ..............................................................242

6.4.1.2 Prazo para comunicação ..........................................................245

6.4.1.3 Forma de comunicação – SISCOAF .......................................248

Page 12: 2ª Edição Ampliada com e Prefácio doRIOS_(1).pdfPrefácio à Segunda Edição É com muita alegria que recebi o convite do Dr. Rafael Brum Miron para prefaciar a 2ª edição de

6.4.1.4 Comunicações suspeitas versus comunicações automáticas .........................................................250

6.4.1.5 Sigilo das comunicações ...........................................................253

6.4.1.6 Sistemática do Provimento ......................................................256

6.4.2 Indicativos genéricos de comunicações de operações suspeitas ..... 260

6.4.3 Normas aplicáveis aos tabeliães e oficiais de registro e de contratos marítimos ............................................272

6.4.4 Normas aplicáveis aos tabeliães de protesto ................................273

6.4.5 Normas aplicáveis aos registradores de imóveis .........................277

6.4.6 Normas aplicáveis aos registradores de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas ..................................284

6.4.7 Normas aplicáveis aos tabeliães de notas ..................................... 291

6.4.7.1 Funções do CNB e cadastros de sua responsabilidade ......... 291

6.4.7.2 Das comunicações ao COAF ...................................................300

6.5 Guarda e conservação dos registros e documentos..............................306

6.6 Disposições finais ......................................................................................308

6.6.1 Utilização de bancos de dados de outras entidades ....................309

6.6.2 Inexistência de responsabilização por comunicações realizadas de boa-fé .............................................. 310

6.6.3 Regime jurídico correicional e sancionador ................................ 312

6.6.3.1 Competências ............................................................................ 312

6.6.3.2 Penalidades ................................................................................ 317

Conclusão ..............................................................................................................323

Referências ............................................................................................................329