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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANTROPOLOGIA CULTURAL ACADÊMICA: MAYRA FERNANDES MÓDULO: TEORIAS ANTROPOLÓGICAS TRAÇANDO UM COMPARATIVO ENTRE: MARCEL MAUSS E CLAUDE LÉVI- STRAUSS 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho acadêmico terá a difícil missão de traçar um comparativo entre dois teóricos da Antropologia Cultural. Missão essa, extremamente complexa, pois as teorias até hoje são discutidas e repensadas. A Antropologia não é uma ciência exata, pelo contrário, talvez ela seja a ciência mais aberta que existe, pois o seu objeto de estudo é o ser humano e mais ainda é uma ciência que estuda as diferenças culturais produzidas pelos seres humanos inseridos no globo terrestre. Os teóricos que pretensiosamente serão “confrontados” nesse distinto trabalho são Marcell Mauss e Claude Lévi- Strauss, ambos da escola francesa da Antropologia, embora Claude tenha sua formação de acordo com os métodos da antropologia americana. Teóricos esses escolhidos, por interesses pessoais de estudo mais aprofundados por ambos e por algumas proximidades de correntes de pensamento. Lévi- 1

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ANTROPOLOGIA CULTURAL

ACADÊMICA: MAYRA FERNANDES

MÓDULO: TEORIAS ANTROPOLÓGICAS

TRAÇANDO UM COMPARATIVO ENTRE: MARCEL MAUSS E CLAUDE

LÉVI-STRAUSS

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho acadêmico terá a difícil missão de traçar um comparativo

entre dois teóricos da Antropologia Cultural. Missão essa, extremamente complexa, pois

as teorias até hoje são discutidas e repensadas. A Antropologia não é uma ciência exata,

pelo contrário, talvez ela seja a ciência mais aberta que existe, pois o seu objeto de

estudo é o ser humano e mais ainda é uma ciência que estuda as diferenças culturais

produzidas pelos seres humanos inseridos no globo terrestre.

Os teóricos que pretensiosamente serão “confrontados” nesse distinto trabalho

são Marcell Mauss e Claude Lévi-Strauss, ambos da escola francesa da Antropologia,

embora Claude tenha sua formação de acordo com os métodos da antropologia

americana. Teóricos esses escolhidos, por interesses pessoais de estudo mais

aprofundados por ambos e por algumas proximidades de correntes de pensamento. Lévi-

Strauss teve suas teorias influenciadas por Mauss e também, escreveu sobre os seus

estudos.

2. Marcel Mauss

Marcell Mauss (1872- 1950) é considerado uma das matrizes da chamada Escola

Sociológica Francesa, sobrinho de Durkein, se contrapôs ao tio em diversas teorias

especialmente o Fato Social estudado por Durkein, que Mauss passa a tratá-lo como

Fato Social Total. As obras do teórico são enumeras e a maioria tendenciosa a um tom

poético, especialmente Ensaio sobre a Dádiva.

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Mauss não era um antropólogo que ia a campo, tinha os seus informantes locais,

mas é considerado o pai da etnografia francesa e para ele é a partir de um tríplice ponto

de vista sobre o homem de maneira Bio-Psíquica-Social que é possível enxerga-lo numa

totalidade. Para ele o homem deve ser compreendido nos contextos Fisiológico e o

Social, Individual e Grupal.

Cita em seus estudos a “Culturalização” do corpo, ou seja, corpo educado de

acordo com a sociedade que esse habita. Um corpo “Culturalizado” na forma de vestir-

se, alimentar-se, consumir, na maneira que higieniza-se, etc. Nesse sentido também,

trava diversos embates sobre o culturalismo americano. Essa experiência de “corpo”

para Mauss é individual de cada sociedade, mas em regra geral esse corpo é apreendido

e combinam elementos, sociais, psicológicos e socioculturais, sem que seja consciente,

pois isso está implícito da educação humana. Em suma para ele a cultura é um sistema

simbólico e coletivo, pois o simbolismo não se constrói sozinho.

O ser humano é circundado de fatos que os formam, como sujeitos de uma

determinada sociedade. Esses fatos são atribuídos a diversos setores relacionados às

pessoas, independente da sociedade inserida em geral tem estabelecida nelas deveres,

direitos, nomes, fraternidades, deus ou deuses, clãs, propriedade, espaço geográfico,

títulos, linguagem de comunicação, trocas e esses fatores em conjunto que fazem um

grupo dentro da sociedade.

O “Normal versus o Patológico” é uma situação abordada pelo teórico Marcel

Mauss e também uma questão já abordada anteriormente por Durkein. Ele questiona

aqui a psicanalise e cria o embate de partir da normalidade de um grupo específico e não

do diferente, ou seja, patológico. Para ele é a partir do entendimento da totalidade de

uma sociedade é que faz possível entender o que é a normalidade dentro dela. Assim as

teorias de normalidade variam de acordo com a cultura de cada povo. Ainda para

complementar o pensamento do Antropólogo sobre a anormalidade, fica claro que cada

sociedade e apenas dentro dela é que será possível definir o que é a loucura para aquela

cultura.

O Fato Social Total é um profundo estudo para Marcel Mauss, no qual todos os

níveis de uma determinada sociedade são complementares e assim responsáveis pelo

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todo daquela Cultura. Esse tema para o teórico é somado por três dimensões humanas e

só é possível compreender esses aspectos estando inserido nesse contexto, pois as

dimensões desses fatores além de conjuntas são entendidas somente se vivenciadas em

sua totalidade. Dentro dessa perspectiva, o Antropólogo deve vivenciar o seu objeto de

estudo e não apenas observar. Mauss nessa ótica, fala no termo Objetivação do Sujeito,

somos pertencentes apenas a sociedade que nos “criou”, sendo assim o que está fora

desse contexto é objeto ou objetificado pelo outro que não faz parte de determinado

contexto. Portanto fica entendido que a função do etnógrafo não é a de compreender e

sim vivenciar, para que possa então afastar-se da subjetividade. Precisa assim sair de si

mesmo e acabar com qualquer possível pré-julgamento do outro, não é colocar-se no

lugar e sim viver aquilo com verdade.

No Ensaio sobre a Dádiva, ele aborda a relação de troca, gratuita, porém

obrigatória: "um presente dado espera sempre um presente de volta", esse sistema de

trocas está implícito nas relações humanas e está presente em diversas culturas. Faz uma

relação que a progressão social está diretamente ligada a compreensão da totalidade e a

retribuição através da troca. Essa troca pode são simbolizadas por presentes, pessoas ou

línguas e acontece tanto em rituais quanto em datas especificas. A troca de papéis,

“colocar-se no lugar do outro”, viver uma realidade que não a sua e assim compreender

ou outro em totalidade. Estudando assim as Culturas individuais num todo. Talvez por

isso Mauss optasse por ter os seus interlocutores locais em suas pesquisas etnográficas,

para que com franqueza pudesse entender a Cultura através da vivencia total e não do

que se acha compreender.

Fica claro ao estudar Marcel Mauss que ele foi um importante percussor de

muitas teorias da etnografia que permeiam em estudos do corpo, magia e troca. E que

muitos pensadores do século XX e XXI norteiam-se em suas pesquisas através das

teorias de Mauss.

3. Claude Lévi-Strauss

Claude Lévi-Strauss (1908-2009) é pertencente aos estudiosos da Escola

Francesa de Antropologia, mas seus estudos mais aprofundados aconteceram na escola

americana. Desenvolveu suas pesquisas dentro de uma Antropologia Estrutural, termo

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esse elaborado por ele. A partir do estudo do parentesco Lévi-Strauss desenvolveu o

estruturalismo antropológico e sua maior inspiração foi dentro da Linguística

Estruturalista. Suas teorias são demonstradas por esquemas desenvolvidos por ele,

nesses aponta que a estrutura da mente humana é a mesma em qualquer cultura, não nos

diferenciando por raça, região habitada, religião ou qualquer outro aspecto que possa ser

diferente em cada Cultura.

O antropólogo coloca em voga em suas pesquisas “o cru e do cozido” e da

domesticação do fogo, dessa forma refere-se ao ser humano como único, pois essa

capacidade do cozimento dos alimentos e domesticação do fogo é singular a nossa

espécie. Outra questão é o Totemismo, um instrumento simbólico do clã que regula os

matrimônios, pelo qual se preserva o tabu do incesto. Acontece nesse sistema um

entrecruzamento, ou seja, os casamentos entre totens diferentes.

Para ele a sociedade está dividida em apenas duas sociedades, as “frias”

(primitivos) as quais se encontram “fora da história”, nessas buscava através da

compreensão de rituais, magias, mitologias das sociedades tribais narrar à história dela.

As outras sociedades são as “quentes” (civilizadas) elas se movem dentro da história,

buscando o progresso e as transformações tecnológicas. Dentro do estudo de Lévi-

Strauss nenhuma delas é superior ou inferior em relação à outra.

Por encomenda da ONU logo após a segunda guerra mundial Lévi-Strauss

escreve “Raça e História” um texto antropológico, que permeia sobre o conceito de

raça e vem desmistificar esse conceito evolucionista, no qual acreditam que haja uma

superioridade entre negros, índios e brancos. Para ele as diferenças baseadas nas

características físicas são pequenas em relação à genética humana e suas semelhanças.

A diferença entre os povos é exclusivamente a diferença cultural, sem conceitos de

superiores ou inferiores, apenas são povos com características culturais diferenciadas.

Esse texto trás a tona um tom mais humanitário as discussões antropológicas.

Ele cita em seus escritos que os povos que habitam cada continente não se

diferenciam por raças e sim por circunstancias geográficas, históricas e sociológicas e

ainda fica claro na sua linha pensamento que se houvessem raças distintas, dentro de

uma mesma raça existem muitas culturas, ou seja, existem muito mais culturas distintas

do que um numero de raças.

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Em seu estudo sobre relações de parentesco, entende-se que o ser humano não

nasce com um comportamento determinado, o ser humano precisa da cultura para se

relacionar com o meio que habita, essa relação ocorre de maneira dinâmica com a

natureza e da mesma maneira que se utiliza dela também se faz pertencente a ela.

Dentro dessa ótica desenvolvem-se relações e linguagens que estabelecem essas

relações, chamadas de relações sociais. Essas capacidades são exclusivas do ser

humano, nas quais os seres humanos saem do estado da natureza e entram no estado

cultural. Isso é: Um sistema estrutural humano. Claude utiliza-se muito da questão do

incesto para explicar essa dinâmica Cultural versus Natural. “É o processo pelo qual a

natureza ultrapassa a ela mesma”. Pela proibição do incesto percebemos estruturas

fundamentais da sociedade humana.

A exogamia por sua vez pode ser o maior interesse por trás da proibição do

incesto, o fenômeno da aliança é possível quando o parentesco é dado. Acontece a

aproximação e com isso realizam estruturas fundamentais nas quais as sociedades

humanas se estabelecem. É nessa relação de integração e de troca que a sociedade se

estabelece. O matrimonio em qualquer civilização é estabelecido através da

comunicação e da troca.

Explicar a complexidade das obras de Lévi-Strauss em duas laudas é pretencioso

demais, mas fica claro que suas discussões são atuais e pautadas no humanismo. As

relações levantadas e apontadas por ele em seus estudos fascinam qualquer aspirante a

Antropólogo, pela riqueza e vastidão de informações. Ver o conceito de raça caindo

dentro de uma teoria e ainda levantar um método estrutural de entender a sociedade

humana é um belo presente deixado por Lévi-Strauss através de seus estudos

etnográficos. Mas com certeza tudo isso que foi escrito aqui é raso e superficial perto

dos seus estudos.

4. Marcel Mauss e Claude Lévi-Strauss

Dois Antropólogos estudiosos do ser humano e suas culturas, ambos franceses,

Mauss sobrinho de Durkein, cresceu dentro da École Sociologique Français  onde

realizou sua trajetória de pesquisas. Lévi-Strauss, embora francês, tem suas influências

pautadas na Antropologia Americana.

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Grandes nomes da Etnografia, Marcel Mauss, no entanto nunca foi a campo e

realizava suas pesquisas através dos seus interlocutores locais e é antecessor a Claude

Lévi-Strauss que era um etnólogo que ia a campo e grande parte de suas pesquisas

etnográficas foram realizadas em território brasileiro e eram influenciadas pelas teorias

Mauss, considerado o pai da etnografia.

As teorias de Mauss são pautadas na relação humanas com o corpo e seus

símbolos. Está implícito dentro de sua teoria que é nas relações\produções corporais que

há a construção simbólica e cultural de uma sociedade. Nesse estudo tem um misto de

etnologia e psicanálise, a sociedade fabrica de acordo com sua cultura as técnicas e

representações, estereótipos e modelos de comportamento. Lévi-Strauss se utiliza dessa

teoria e diz que através dela poderíamos combater o racismo, pois ao invés de ver o

homem como um produto do seu corpo, ou seja, sua raça, essa teoria faz crer que o

corpo, seus símbolos e gestuais é que são produtos de uma determinada cultura,

desmistificando assim o conceito de raça.

O “Normal e o Patológico” outra questão que os dois antropólogos abordam e

que já era abordada por Durkein. Para Marcel ao invés de partimos da anormalidade

devemos partir do normal em uma sociedade para então codificar o “diferente”. Lévi-

Strauss tem um estudo sobre neuróticos e xamãs, que aproximasse das teorias de Mauss,

na qual para haver a eficácia na magia é preciso que a sociedade acredite na magia.

Então xamãs e psicólogos compartilham do mesmo universo, baseado na crença e na

eficácia dos rituais que as compõe. Em determinada sociedade um psiquiatra é incapaz

de aceitar uma crença e entender um feiticeiro como parte integrante de uma sociedade

que promove cura através de rituais, as possessões por sua vez são aceitas e fazem parte

de uma cultura, que vive e acredita dessa forma. Já um antropólogo percebe que xamãs,

são normais dentro do contexto daquela sociedade e que a desordem que compromete

um sistema cultural é em outro um fato de equilíbrio social. Nesse ponto fica claro a

proximidade com a teoria de Mauss “Normal versus Patológico”, na qual primeiro

entendemos a normalidade de uma Cultura e depois sim achamos o que seria anormal

nela, sem generalizações ou teorias psicanalistas para todas as culturas, cada sociedade é

que define o que é loucura pra si.

Fato Social Total e a Troca: Para Marcel Mauss o ser humano deve ser avaliado

na sua totalidade, não existe um sujeito social apenas, todas as características:

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fisiológicas, psicológicas e históricas é que fazem esse sujeito social, que por sua vez

está inserido numa cultura determinada que possui símbolos, gestuais, língua, costumes,

vestuários, etc. O Social só é possível se enxergado de dentro do seu sistema. E para

entender esse sistema tem que se fazer parte integral do mesmo, o observador também

fará parte das observações. Ao invés de observar apenas como etnógrafo é necessário

viver e apreender determinada Cultura para então ter o que Mauss define como: a

Objetivação do Sujeito. O antropólogo não deve ser subjetivo e sim se deixar afetar por

determinada realidade cultural, como parte integral e participante do meio. Para Lévi-

Strauss essa também uma questão importante, ele acredita que um antropólogo deve

lançar mão dele mesmo e do outro para então ter a experiência etnográfica e isso se faz

possível no campo do inconsciente. A partir do momento que esvazia-se e permite

explicar e não apenas entender os fatos de uma determinada Cultura é que conseguirá

entender as estruturas da mesma. Deixar-se afetar!

No livro “Ensaio sobre a Dádiva” de Marcel Mauss, que aborda a troca, a

dádiva, o dar, receber e retribuir, como um fato socialmente obrigatório, pois se o negar

automaticamente nega-se também uma aliança, a dádiva que é a obrigação de retribuir

presentes: "Um presente dado espera sempre um presente de volta" e é assim que

estabelece entre o ser humano boa parte das relações sociais em diversas culturas. A

troca é também uma linguagem, um jeito de comunicar-se e nesse processo trocam-se

bens, mulheres e linguagens. Lévi-Strauss também percebe que na relação de troca

estabelecem-se vínculos sociais e enxerga o matrimonio (em suas mais diferentes

culturas) como uma forma de troca, onde se estabelece a relação de parentesco, a

relação humana mais próxima que há e assim somam-se “aliados”. Para Lévi-Strauss a

proibição do incesto serve para que haja uma troca entre grupos e clãs. Para ambos é nas

relações de troca que acontecem grande parte das relações humanas, seja nos ritos de

dar presentes ou no rito do matrimonio que soma mais um a sua “rede” de parentes e o

objeto de troca nesse caso, é a mulher. O “Ensaio sobre a Dádiva” de Marcel Mauss

tem um papel importante em “As estrutura elementares do parentesco” de Lévi Strauss

que se torna sua principal teoria para a antropologia estruturalista e um dos maiores

clássicos da antropologia do século XX.

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5. Conclusão

Marcel Mauss e Claude Lévi-Strauss são sem dúvidas grandes nomes da

etnografia, creio ser impossível não utilizar-se de suas teorias em pesquisas

antropológicas.

Marcel Mauss desenvolveu conceitos como os de troca e de reciprocidade que

são indispensáveis da Antropologia Social. A troca seria o centro da estrutura das

sociedades, um fato de graça, uma dádiva, mas um fato obrigatório. Lévi-Strauss

foi considerado o fundador da Antropologia Estruturalista e um dos grandes

intelectuais do século XX. Claude foi fortemente influenciado por Marcel e suas

teorias sobre corpo, magia e troca.

Ambos são pesquisadores únicos e com refinada erudição em seus estudos.

Estuda-los sem dúvida é um privilégio a qualquer ser humano e um dever a

qualquer um que tenha a pretensão de ser um antropólogo.

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6. REFERENCIAS

BEAUVOIR, Simone. “As estruturas elementares de parentesco” Les Temps Modernes.

1949. Tradução: Marcos P. D. Lanna (UFSCar) e Aline Fonseca Iubel (PPGAS/UFPR).

GONÇALVES, Alicia F. Artigo: “Estrutura & História” Revista Brasileira de História

& Ciências Sociais Vol. 4 Nº 8, Dezembro de 2012.

LÉVI-STRAUSS, Claude. “Introdução à obra de Marcel Mauss”. In: Sociologia e

Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

LÉVI-STRAUSS, Claude. “Raça e História” In: Antropologia estrutural. Rio de Janeiro:

Tempo Brasileiro, 1976.

MAUSS, Marcel. “Ensaio sobre a dádiva” In: Antropologia estrutural. Rio de Janeiro:

Tempo Brasileiro, 1976.

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