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1 DESCRIÇÃO. Projeto executivo do HOSPITAL E MATERNIDAE CIDADE SAÚDE, PRAIA DO MORRO, GUARAPARI,, ES. 2 NORMAS. O projeto executivo de instalações elétricas foi elaborado tendo em vista as normas da ABNT e outras conforme segue: NBR-5410 Instalações Elétricas em Baixa Tensão. NBR-5413 Iluminância de Interiores. NBR-5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição (EDP Escelsa). NBR 15465 Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão - requisitos de desempenho. Normas ANSI/TIA/EIA-568 A e Boletim TSB-36. 3 GENERALIDADES. 3.1 - GARANTIA E RESPONSABILIDADE. A empresa contratada deverá fornecer a fiscalização da PMG, cópia da via original autenticada da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) relativa à execução dos serviços aqui propostos, recolhida pelo engenheiro Eletricista responsável, com base no valor global do contrato. Para execução das instalações deverão ser atendidas todas as exigências do presente memorial e Normas da ABNT. As exigências aqui formuladas são as mínimas que devem reger a cada caso, devendo prevalecer as Normas da ABNT, e dos fabricantes dos equipamentos, onde se fizerem necessárias e em conformidade com o presente memorial. As eventuais modificações no projeto, ou substituições dos materiais especificados, poderão ser aceitas desde que solicitadas por escrito e estarem muito bem embasadas e sua aprovação dependerá de análise por parte da fiscalização. Após o término dos serviços em questão a contratada deverá fornecer à contratante o “AS BUILT” em forma de projeto executivo, os mesmos deverão ser executados em software AutoCAD, nos formatos “A1” ou “A1 EXTENDIDA” nas escalas de 1:50, 1:75 ou 1:100. Todos os serviços contratados só serão recebidos pela contratante, após devidamente testados por um técnico ou engenheiro da contratada na presença da fiscalização da PMG. Compete à empresa contratada garantir e responsabilizar-se pela perfeita execução dos serviços em tela (projeto executivo) e o presente memorial nos termos da legislação em vigor, obrigando-se a substituir ou refazer, sem ônus para a contratante, qualquer serviço ou

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1 – DESCRIÇÃO. Projeto executivo do HOSPITAL E MATERNIDAE CIDADE SAÚDE, PRAIA DO MORRO, GUARAPARI,, ES. 2 – NORMAS.

O projeto executivo de instalações elétricas foi elaborado tendo em vista as normas da ABNT e outras conforme segue:

NBR-5410 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão.

NBR-5413 – Iluminância de Interiores.

NBR-5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

Fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição (EDP

Escelsa).

NBR 15465 – Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de

baixa tensão - requisitos de desempenho.

Normas ANSI/TIA/EIA-568 A e Boletim TSB-36.

3 – GENERALIDADES.

3.1 - GARANTIA E RESPONSABILIDADE.

A empresa contratada deverá fornecer a fiscalização da PMG, cópia da via original autenticada da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) relativa à execução dos serviços aqui propostos, recolhida pelo engenheiro Eletricista responsável, com base no valor global do contrato.

Para execução das instalações deverão ser atendidas todas as exigências do presente memorial e Normas da ABNT.

As exigências aqui formuladas são as mínimas que devem reger a cada caso, devendo prevalecer as Normas da ABNT, e dos fabricantes dos equipamentos, onde se fizerem necessárias e em conformidade com o presente memorial.

As eventuais modificações no projeto, ou substituições dos materiais especificados, poderão ser aceitas desde que solicitadas por escrito e estarem muito bem embasadas e sua aprovação dependerá de análise por parte da fiscalização.

Após o término dos serviços em questão a contratada deverá fornecer à contratante o “AS BUILT” em forma de projeto executivo, os mesmos deverão ser executados em software AutoCAD, nos formatos “A1” ou “A1 EXTENDIDA” nas escalas de 1:50, 1:75 ou 1:100. Todos os serviços contratados só serão recebidos pela contratante, após devidamente testados por um técnico ou engenheiro da contratada na presença da fiscalização da PMG. Compete à empresa contratada garantir e responsabilizar-se pela perfeita execução dos serviços em tela (projeto executivo) e o presente memorial nos termos da legislação em vigor, obrigando-se a substituir ou refazer, sem ônus para a contratante, qualquer serviço ou

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substituir material que não esteja de acordo com as condições estabelecidas no presente memorial, bem como não executados a contento e no prazo determinado pela contratante. Responder, ressalvadas as hipóteses legais de caso fortuito ou de força maior, por todo e qualquer prejuízo que, em decorrência da execução deste objeto, for causado aos imóveis, mobiliários, equipamentos e demais pertences da contratante, ficando certo que os prejuízos eventualmente causados serão ressarcidos a PMG.

3.2 - EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA.

É de inteira responsabilidade da empresa contratada a observação e adoção dos equipamentos de segurança que se fizerem necessários, conforme normas vigentes, visando não permitir a ocorrência de danos físicos e materiais, não só com relação aos seus funcionários, como também, com relação aos usuários em geral do edifício. A contratada será responsável pela manutenção e pela preservação das condições de segurança da obra, estando obrigada a cumprir as exigências legais determinadas pela administração pública e, em particular, pelas normas de segurança do trabalho nas atividades da construção civil. A contratada deverá fornecer, entre outros, os seguintes elementos de proteção individual, de uso obrigatório pelos empregados: capacetes de segurança, botas de borracha e sapatos apropriados, máscaras para trabalho de pintura, máscaras e óculos de segurança para solda, luvas de lonas plastificadas ou de neoprene para o manuseio de solventes, impermeabilizantes e outros materiais corrosivos, luvas de borracha para trabalho em circuitos e equipamentos elétricos, cintos de segurança, etc. 3.3 – MATERIAIS. Todos os materiais a serem utilizados serão novos, de primeira qualidade, resistentes e adequados à finalidade que se destinam. Deverão obedecer às especificações do presente memorial, as normas da ABNT, no que couber, e na falta destas, ter suas características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios tecnológicos idôneos.

A empresa contratada deverá, antes da efetiva compra e instalação, apresentar para a fiscalização da PMG, os catálogos técnicos de todos os materiais que serão utilizados na obra.

NOTA: Caso a contratada utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas desconhecidas no mercado para o tipo de material especificado), caberá à mesma

comprovar, através de testes, estarem os mesmos de acordo com as normas técnicas, inclusive no que se refere à qualidade, ficando as respectivas despesas por conta da

contratada, se solicitado pela fiscalização da contratante.

4 – ALTERAÇÕES DE SERVIÇOS.

Se, por algum motivo, houver necessidade de alteração das obras, serviços e/ou especificações do projeto executivo, a contratada deverá justificar tal alteração, cabendo a aprovação ou decisão final a fiscalização da PMG.

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NOTA: Se a contratada deixar de comunicar previamente às ocorrências que, eventualmente venham a comprometer em todo ou em parte, a qualidade da obra ou serviço, considerar-se-á que os mesmos foram executados de forma irregular e, portanto, será exigida a correção, reconstrução e/ou substituição desses serviços, sem qualquer ônus à PMG.

5 – ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA. A entrada de energia será em tensão secundária de distribuição da Escelsa, através do padrão de entrada de 41001W a 75000W conforme norma da concessionária local (EDP Escelsa-NO.PN.03.24.0001) pag. 72, e detalhes no projeto, derivando com cabos de #95mm² - 1kV ao quadro de distribuição geral com proteção através de disjuntor geral de 200A. a medição será feita pelo KHW padrão Escelsa 6 – RAMAL DE ENTRADA E MEDIÇÃO. Será executado pelo CONSTRUTOR, de conformidade com as normas da ESCELSA e detalhamentos do Projeto, abrangendo condutores e acessórios (instalados a partir do ponto de entrega até o local da Medição), caixas de medição e proteção, Quadro (s) de Força e distribuição dos ramais e alimentadores etc.

6.1 – RAMAIS ALIMENTADORES E PROTEÇÃO. Serão executados pelo CONSTRUTOR em conformidade com o detalhamento apresentado em Projeto.

6.2 – CRITÉRIOS A ADOTAR. 6.2.1 – ELETRODUTOS. Fornecimento de materiais e serviços para instalação dos eletrodutos de PVC rígido rosqueável ou soldável, anti-chama preto, de fabricação TIGRE ou equivalente, conforme norma NBR-6150/80. Obs.: os eletrodutos não poderão ser do tipo mangueira ou sanfonados. Não será admitido eletrodutos com bitola inferior à Ø3/4”, nem curvas fabricadas diretamente no local; Os eletrodutos rígidos embutidos em concreto armado deverão ser colocados de modo a evitar sua deformação na concretagem, devendo ainda ser fechadas as “bocas” com peças apropriadas, para impedir a entrada de argamassa ou nata de concreto;

Será obrigatório o uso de eletrodutos, ou perfilados em toda instalação, não se permitindo colocação de fios embutidos no revestimento, mesmo estes tipo plastichumbo ou sejam para instalações especiais. Em todos os lances de tubulação deverão ser introduzidos arames guias de FG nº 14 BWG, que permanecerão dentro das mesmas até sua utilização, presos nas buchas de vedação. 6.2.2 - CABOS CONDUTORES DE ENERGIA ELÉTRICA.

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Os cabos utilizados para distribuição geral de força (127/220V) e iluminação (127/220V), deverão ser constituídos de condutor formado de fios de cobre, têmpera mole e classe de encordoamento nº 2. O isolamento em composto termoplástico de PVC (750/1000V-70ºC), anti-chama, capa interna em PVC e cobertura externa em vinil.

Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas de derivação; as emendas e derivações devem ficar colocadas dentro das caixas. Condutores emendados ou cuja isolação tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material não devem ser introduzidos em eletrodutos.

Os condutores somente devem ser introduzidos depois de estar completamente terminada a rede de eletrodutos e concluídos todos os serviços de construção que os possam danificar. A introdução só deve ser iniciada após a tubulação ser perfeitamente limpa. Atenção especial deve ser tomada na introdução dos condutores de pequenas bitolas a fim de que não sejam expostos a trações excessivas, vindo a distender seus isolamentos nas curvas ou mudanças bruscas de direção das caixas.

A menor bitola de condutores apresentada para os circuitos dos Quadros de Distribuição 220/127VCA é de 2,5mm2, não se admitindo, em hipótese alguma a sua substituição por múltiplos de bitola inferior ou mesmo utilização de condutores com bitolas inferiores aos dimensionados. Não serão aceitos emendas na fiação ou avarias do material isolante. Todos os condutores isolados ou não, deverão ser identificados por cores, conforme descrito à seguir:

Condutor Neutro: cor azul claro; Condutor Fase: vermelho ou preto; Condutor Proteção (“terra”): verde; Condutor retorno: amarelo.

Os alimentadores gerais e os alimentadores parciais dos Quadros, terão tensão de isolamento 0,6/1 KV, cobertura em PVC, tipo Sintenax Antiflam de fab. Pirelli ou equivalente tecnicamente. Exceção se fará para a condutora terra, isolamento de PVC 70°/750 V, na cor verde. Qualquer condutor que for subterrâneo terá sua classe de isolamento com capa dupla anti-chama, PVC-70ºC e tensão de isolamento de 1KV. 6.2.3 - QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO. Os quadros de distribuição serão em chapa de aço devidamente tratada contra corrosão, com espessura mínima equivalente a 14 USG. Terá espelho interno com fecho, aberturas para ventilação, porta etiquetas ou plaquetas de acrílico para identificação dos disjuntores, e dobradiças para acesso ao interior do quadro sem remoção do espelho.

Os barramentos serão de cobre eletrolítico, com secção retangular, estanhados e instalados na vertical, sustentados por isoladores.

A fiação deve ser executada de maneira a evitar o entrelaçamento dos condutores dentro do quadro.

O nível dos quadros será regulado por suas dimensões e pela comodidade de operação com os disjuntores, suas bordas deverão facear com o revestimento quando sem tampa.

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Quanto à dimensão do quadro, será caracterizada pelo número de disjuntores que estão indicados nos detalhes respectivos, com folga nunca inferior a 20% do número de disjuntores previstos no projeto.

Cuidado especial deve ser tomado na escolha do Fabricante do quadro para que ele não seja incompatível com o tipo de disjuntor a ser usado.

6.2.4 - DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS DE BAIXA TENSÃO.

Os disjuntores serão todos termomagnéticos com fixação individual, inclusive os unipolares, a fim de facilitar seu manuseio e manutenção.

Deverão apresentar dois elementos distintos de proteção o contra sobrecarga por elemento de disparo térmico, e o de curto-circuito por bobina para disparo eletromagnético. 6.2.5 – CAIXAS. As caixas serão em chapa 14USG, esmaltadas a quente, com cobertura resistente a corrosão, embutidas na laje ou alvenaria quando esta ainda estiver no “osso”, deverão ser deixadas com saliência adequada à espessura final do emboço. Serão ainda obturadas com papel a fim de evitar a penetração de argamassa.

Deverão ser protegidas, limpas e isentas de qualquer sujeira antes da passagem dos fios, e deverão possuir “orelhas” para fixação de suporte ou placa;

Todas as caixas de passagem terão aberturas livres apenas em uma face que possuirá tampa ou porta.

As caixas embutidas na laje serão fixadas firmemente a fim de evitar o seu deslocamento;

As alturas das caixas em relação ao piso acabado são indicadas na legenda do projeto.

As caixas com interruptores ou tomadas, quando próximas dos marcos, serão fixadas no mínimo a 10 cm do mesmo; Nos pontos de luz no teto, as caixas serão octogonais, fundo móvel 3”x3”. 6.2.6 – TOMADAS.

Tomadas para uso geral (TUG): do tipo universal, 2P+T, 250V – 10A, NBR 14136, material termoplástico, auto - extinguível (poliamida) e contatos em latão.

6.2.7 – INTERRUPTORES.

Interruptores simples em policarbonato e plástico ABS, contatos em latão, 250V-10 A., fabricante PIAL LENGRAND ou equivalente tecnicamente.

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6.2.8 – LUMINÁRIAS. Fornecimento de materiais e serviços para instalação de luminárias, conforme especificação que se seguem: Obs. Instalar as luminárias fluorescentes completas de calhas, reatores, lâmpadas, soquetes e demais acessórios para perfeito funcionamento da iluminação, (ou equivalente técnico). 6.2.10 – REATORES.

Utilizar reatores eletrônicos com partida rápida, alto fator de potência (0,97), distorção

harmônica 20%, fator de fluxo luminoso 1,00. A fiscalização poderá solicitar à contratada, relatórios oficiais da USP/IEE e COPEL ou IMETRO e garantia de 3 anos em papel timbrado.

6.2.11 – LÂMPADAS.

Fluorescentes tubulares de 16 W. Fluorescentes tubulares de 32W. Lâmpada Eletrônica de 23W. 7 – CÁLCULOS BÁSICOS ULTILIZADOS. Para o correto desenvolvimento do projeto em questão e funcionamento do sistema, foram utilizados cálculos segundo a NBR 5410, NBR 5413 e Norma Técnica da EDP Escelsa, através dos quais se obtém resultados, para dimensionamento dos seguintes itens: 6.3.1 – Iluminação. 6.3.2 – Cabeamento / Proteção. 6.3.3 – Dimensionamento de eletroduto. 7.1 - PARÂMETROS PARA DEFINIÇÃO DE ILUMINAÇÃO (NBR 5413). 7.1.1 – ILUMINÂNCIA. Limite da razão do fluxo luminoso recebido pela superfície em torno de um ponto considerado, para a área da superfície quando esta tende para o zero. 7.1.2 - CONDIÇÕES GERAIS. A iluminância deve ser medida no campo de trabalho.Quando este não for definido, entende-se como tal o nível referente a um plano horizontal a 0,75 m do piso. No caso de ser necessário elevar a iluminância em limitado campo de trabalho, pode-se usar iluminação suplementar. A iluminância no restante do ambiente não deve ser inferior a 1/10 da adotada para o campo de trabalho, mesmo que haja recomendação para valor menor. Recomenda-se que a iluminância em qualquer ponto do campo de trabalho não seja inferior a 70% da iluminância média determinada segundo a NBR 5382.

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7.2 - CÁLCULO DE CORRENTE, PARA DIMENSIONAMENTO DE CABOS E DISJUNTORES (SEGUNDO NORMA TÉCNICA DA EDP ESCELSA). Para efeito de dimensionamento dos fios e cabos foi adotado como queda de tensão admitida ≤2% por se tratar de alimentadores derivados de uma rede de energia privativa.

Observa-se duas formas de dimensionamento de disjuntores / condutores, são elas:

7.2.1 – DIMENSIONAMENTOS PELO CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE. - Para circuitos monofásicos - tensão F/N ( 127 V ) ; - Para circuitos trifásicos - tensão F/F/F , sendo F/N ( 127 V ) ;

carga monofásica: = P / V x cos A

carga bifásica : = (P / 2) / V x cos A

carga trifásica : = (P / 3) / V x cos A

Onde: =corrente elétrica. V=Tensão elétrica. P=Potência elétrica. 7.2.2 - DIMENSIONAMENTO PELO CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO. -Para circuitos monofásicos, bifásicos e trifásicos com tensão F/N(127 V ):

S = (2 x x l) / 73,66 mm2 Considerações: A - Para padrões cujo ramal de entrada é do tipo subterrâneo, quando não indicado o poste para derivação, deverá ser somado (acrescido) ao comprimento do condutor (circuito) até a caixa situada no limite da propriedade com a via pública (conforme demonstrada em projeto), o valor de 9,00 m definindo assim o comprimento final previsto para o alimentador ( l ); B - Os critérios acima deverão ser aplicados para o dimensionamento de instrumentos da ESCELSA considerando o atendimento para um único quadro de medidores; C - Para efeito de escolha do critério, o projetista deverá sempre adotar o que apresentar a maior seção para o condutor; D - Para seções calculadas cujos valores deferirem dos ofertados pelo mercado, deverá sempre ser adotado o condutor com seção convencional imediatamente superior à calculada; E - Toda carga indutiva cujo valor do fator de potência for inferior a 0,92 deverá adequar-se ao sistema de acordo com os critérios estabelecidos pela Norma de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensões Secundárias e Primárias 15 kV; F - Toda carga resistiva deverá considerar valor do fator de potência igual a unidade

(cos =1);

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G - Quando não conhecido o valor do fator de potência da carga, poderá ser adotado de cos

variando de 1,0 até o limite de 0,92, ou seja, ( 0,92 =<cos <= 1,00 ).

7.3 - TAXA DE OCUPAÇÃO DE ELETRODUTO.

A ABNT NBR 5410:2004 admite, em 6.2.11.1.6, a quantidade máxima de condutores dentro de um eletroduto, de modo a se deixar uma boa área livre no interior do eletroduto para facilitar a dissipação do calor gerado pelos condutores e facilitar a enfiação e retirada dos cabos. Para tanto, é necessário que os condutores ou cabos não ocupem uma porcentagem da área útil do eletroduto superior a 53% para um condutor, 31% para dois condutores e 40% para três ou mais condutores.

Com base nessa prescrição, a maneira de calcular a quantidade máxima de condutores é resumida em comparar a área interna de um eletroduto com a área total de condutores. Da geometria, a área útil de um eletroduto (AE) é dada por:

Em que: de é o diâmetro externo do eletroduto e a espessura da parede do eletroduto. Tais valores podem ser obtidos no catálogo do fabricante.

A área total de um cabo isolado (Ac) deve ser calculada por:

Sendo: d o diâmetro externo do cabo isolado, valor que é obtido no catálogo do fabricante.

Dessa forma, o número máximo (N) de cabos isolados, de mesma seção, que pode ser instalado em um eletroduto, é dado por:

Em que: toc = 0,53 para um condutor, 0,31 para dois condutores e 0,40 para três ou mais condutores a serem instalados no interior do eletroduto.

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8 - PRINCIPAIS FABRICANTES:

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS FABRICANTES OU EQUIVALENTES

Condutores Pirelli, Ficap, Nambei, etc.

Eletroduto de PVC/F.G Tigre, Apollo, Pial, A.D.Martino, etc.

Tomadas Prime, Pial, Btcino, Iriel, etc.

Luminárias Lumicenter, Shomei, Tecnowatt, Reeme, Wetzel, Utiluz , Indalux, Abalux e Indelpa

Quadros Gomes, Moratori, Cemar, Eletromar, Siemens, Andaluz

Caixas Andaluz, Gomes, Tigre, Cemar, Wetzel,Daisa

Conectores, Terminais Acessórios e Chaves Elétricas

Intelli, Burndy, Fischer, Siemens, Klockner Moelher, Semitrans, Beghin, Magirius, Caprimar.

Conduletes. Tigre, Tramontina, Wetzel, Daisa,

Interruptores. Pial Prime, Iriel, Btcino

Lâmpada G.E, Osram, Philips

Disjuntor GE, Siemens, Prime, Merlin Gerin, Weg, Pial

Reatores Osram, Intral, Philips, Etc

Cabos para Rede,CFTV e alarme Furukawa, Amp, Alcatel, Belden e DNI

Conector RJ 45 AMP, krone, Furukawa

Poste c/ luminaria decorativa Newlux, Shomei, Indalux,Naville

Caixas CD e componentes internos Cemar, Pial legrand, Daisa

9. REDE DE TELECOMUNICAÇÕES (DADOS E VOZ).

9.1 - REDES DE ENTRADA E DISTRIBUIÇÃO.

A interligação da concessionária local ao PABX será feita através de cabos CTP-APL 50x30, e partirá da caixa tipo R1 no passeio à caixa de distribuição – CD-DG de 60x60x13,5cm, passando por eletrodutos de PVC Ø2” até a caixa 20x20x12cm (PABX) localizada na secretaria. Dai segue até o RACK com cabo CI 50x30 pares, alojados em eletroduto de PVC rígido de Ø1.1/2”. A distribuição da rede interna de voz, será feita a partir do RACK, terminado nas tomadas modulares da área de trabalho, (tomadas modulares de 8 vias RJ-45 fêmea) e para a alimentação dos pontos serão instalados Cabos tipo UTP CAT 6, 4 pares, terminando em tomadas tipo RJ 45. Em todos os pontos da área de trabalho (voz ou dados), deverão ser previstas tomadas modulares (tipo RJ45 fêmea), de forma a atender as necessidades do “layout”. A conectorização das tomadas deverá obedecer à padronização norma EIA-TIA 568 A. 9.2 – PARÂMETROS PARA INSTALAÇÃO DA REDE ESTRUTURADA.

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Cada ponto para usuário da rede (tomada RJ45) deverá corresponder a 04 (quatro) pares.

Em conseqüência o número de pares terminados no rack deverá ser em função do número de

pontos previstos (no mínimo um conector RJ45 para cada cabo UTP, 4 pares, Cat. 6).

Cada tomada RJ45, portas de Patch pannel, cabos UTP, e telefônicos deverão ser

identificadas com material auto adesivo, plastificado.

O cabo telefônico será interligado a um Patch pannel de 24 portas, sendo que cada porta

deverá ser ligado a 2 pares telefônicos.

O sistema de cabling (cablagem de telemática) deverá utilizar infraestrutura independente do

sistema elétrico, ou de qualquer outro sistema que possa causar interferências

eletromagnéticas no cabeamento de dados.

Todos os elementos metálicos de infraestrutura deverão ser aterrados em um sistema único

para a rede de dados.

OBSERVAÇÕES:

- Todo dispositivo de conexão dos painéis de distribuição deve ser identificado ao seu

correspondente na caixa de saída das estações de trabalho, contendo a mesma codificação

utilizada nos cabeamentos internos primário e secundário;

- Todo dispositivo de conexão do cabeamento primário deve ser perfeitamente identificado com

o seu correspondente na outra ponta do cabo;

- Devem ser mantidos meios de acesso adequados para monitoração e testes no cabeamento

primário e nos equipamentos;

- A disposição dos blocos ou painéis de conexão, cabos e equipamentos devem ser de tal

forma que sejam respeitados os raios de curvatura mínimos dos cabos, conforme

especificação dos fabricantes;

- O destrançamento do cabo até o ponto de terminação no conector, deve ser no máximo de

13mm para cabo UTP categoria 6;

- Os cordões de conexão, UTP Patch cords e UTP line cords, devem ter 2 metros e devem ser

da mesma categoria de performance de transmissão ou maior que a utilizada nos

cabeamentos e conectores;

- Utilizar nos conectores RJ-45, conectorização padrão EIA/TIA568A;

- Os conectores RJ-45 deverão possuir o revestimento dos contatos com banho de ouro, com

espessura mínima de 50 micropolegadas e conformidade com o boletim técnico EIA/TIA

TSB40;

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- O projeto executivo tem apenas caráter orientativo; as localizações exatas dos componentes

serão definidas posteriormente, junto a FISCALIZAÇÃO;

- Os serviços de execução da rede deverão ser certificados conforme as normas da

EIA/TIA568A.

9.3 - EQUIPAMENTOS DE REDE ESTRUTURADA (QUADROS, CAIXAS E PLACAS). 9.3.1 - QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO. Caixa de Telefone – Padrão Telebrás em chapa de aço, com tampa em chapa de aço e pintura eletrostática a pó, fecho triangular padrão, 1 volta em ferro modular e aço, com fundo em aço, fundo madeira e espuma plástica nas venezianas. . 9.3.2 - CAIXA DE PAREDE. Caixa de parede em pvc, padrão 4x2” . 9.3.3 - CAIXA DE DERIVAÇÃO. Caixa de derivação (estampada) em material termoplástico, padrão 4x2” e 4x4”.

9.3.4 - PLACAS. Para caixa de derivação (parede), em material plástico ABS ou baquelite, na cor branca.

9.4 - EQUIPAMENTOS DE REDE ESTRUTURADA (CABOS). 9.4.1 - CABO TELEFÔNICO CTP-APL 50X30. Sistemas de Cabo Telefônico para tráfego de voz segundo requisitos da norma ABNT NBR 9124. Previstos para a transmissão de sinas analógicos e digitais para redes. DESCRIÇÃO: · Deve atender plenamente às especificações contidas na norma ABNT NBR 9124; · Produzido em fábrica, com técnicas de montagem e conexão exclusivas, que certificam, performance de transmissão; · O fabricante deve possuir certificação ISO 9001; · Deverão ser confeccionados e testados em fábrica, sendo obrigatória a apresentação da certificação do fabricante, quando da Instalação dos mesmos; · Diâmetro do conduto: 0,50 mm; 9.4.2 - CABO UTP 4 PARES – CATEGORIA 6. Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568A, (Balanced Twisted Pair Cabling Components) Categoria 6, para cabeamento primário e secundário entre os painéis de distribuição (Patch Panels) ou conectores nas áreas de trabalho, em sistemas que requeiram grande margem de

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segurança sobre as especificações normalizadas para garantia de suporte às aplicações PoE como VoIP, WAP e segurança. DESCRIÇÃO: · Deve atender plenamente às especificações contidas na norma ANSI/EIA/TIA-568A(Categoria 6); · Deverá possuir certificação UL; · Deve ser composto por condutores de cobre sólido, e capa externa em PVC não propagante à chama; · Deve possuir impresso na capa externa, o nome do fabricante e marcação seqüencial métrica (300-0m); · Deve possuir identificação nas veias brancas dos pares correspondente a cada par; · O fabricante deverá possuir Certificado ISO 9001; · Deve ser certificado através do Teste de Power Sum, comprovado através de catálogo e/ou folders do fabricante; · Deve ser apresentado através de catálogos, testes das principais características elétricas em transmissões de altas velocidades (valores típicos) de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB), PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB).. 9.5 - EQUIPAMENTOS DE REDE ESTRUTURADA (TOMADAS RJ-45). Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-A Categoria 6, para cabeamento horizontal ou secundário, uso interno, em ponto de acesso na área de trabalho para tomadas de serviços em sistemas estruturados de cabeamento e em sistemas que requeiram grande margem de segurança sobre as especificações normalizadas para garantia de suporte às aplicações futuras.

DESCRIÇÃO:

· Deve atender plenamente aos requisitos da norma ANSI/TIA/EIA- 568A (Categoria 6); · Corpo em termoplástico de alto impacto não propagante à chama (UL 94 V-0); · Vias de contato planas para aumentar a superfície de contato com o conector macho, produzidas em cobre-berílio, com camada de ouro de 1,27 μm; · Terminais de conexão padrão 110 IDC, para condutores de 22 a 26 AWG (diâmentro isolado até 1,27 mm); · Deve possuir protetores traseiros para as conexões (dust cover) e tampa de proteção frontal removível e articulada com local para inserção, (na própria tampa), do ícone de identificação (ANSI EIA/TIA 606); · Deve apresentar Certificação UL; · O keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T- 568B, segundo a ANSI EIA/TIA. 9.6 - EQUIPAMENTOS DE REDE ESTRUTURADA (RACK PISO PADRÃO 19”, E EQUIPAMENTOS).

O rack será em estrutura soldada em aço SAE 1020 1,5mm de esp, porta frontal embutida, armação em aço 1,5mm de esp., com visor em acrílico fumê 2,0mm de esp., com fechadura

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escamoteável, 04 pés niveladores confeccionados em aço (bitola 8mm), laterais e Fundos removíveis 0,75mm de esp. com aletas de ventilação e fecho rápido, teto chanfrado (angulado) 0,9mm de esp. com abertura para 02 ou 04 ventiladores, kit de 1º e 2º plano móvel 1,5mm de esp. com furos 9x9mm para porca gaiola, guia argolas soldadas internamente nas colunas traseiras para acomodação de cabos, base de 1,9mm de esp. com abertura na parte traseira para passagem de cabos, kit ventilação forçada para teto com 02 ou 04 ventiladores 110/220v (opcional), porta em Vidro Temperado, pintura epóxi-pó texturizada (estrutura grafite RAL), com os seguintes componentes internos.

7.6.1 - Patch panel 24 portas- cat6 - da Furukawa ou equivalente. 7.6.2 - Switch 10/100 24 portas- cat6 - da Furukawa ou equivalente. 7.6.3 - Organizador de cabos utp fechado, 1Ux19", Furukawa ou equivalente. 7.6.4 - Placa cega 2Ux19", Furukawa ou equivalente. 7.6.5 - Régua com 5 tomadas 2P+T 15A/1200W uso em 19", Furukawa ou equivalente. 9.7 - CERTIFICAÇÃO E TESTES DO CABEAMENTO ESTRUTURADO: · Após a terminação dos cabos (conectorização), o meio de transmissão deverá ser certificado, isto é, será emitido um relatório contendo o relatório dos testes que garanta o desempenho do sistema para transmissão em determinadas velocidades. · O conjunto de testes necessários para a certificação do cabeamento e seus acessórios (painéis, tomadas, cordões, etc.) será feito por equipamentos de testes específicos para determinar as características elétricas do meio físico; os parâmetros coletados deverão permitir aferir a qualidade da instalação e o desempenho assegurado, mantendo um registro da situação inicial do meio de transmissão. · Para rede horizontal é requerido o teste sua formatação original do equipamento de avaliação, não sendo aceito testes em outros formatos. · É obrigatório que todos os pontos de uma rede local sejam testados e certificados na fase de instalação, e que os resultados sejam guardados com cuidado, pois serão depois serão de grande valia quando possíveis problemas de degradação da rede vierem a ocorrer. 10 - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA). 10.1 - O SISTEMA DE PROTEÇÃO A descarga elétrica atmosférica (raio) é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível e aleatório, tanto em relação à suas características elétricas (intensidade de corrente, tempo de duração e etc.) como em relação aos efeitos destruidores decorrentes de sua incidência sobre as edificações. Portanto, nada em termos práticos pode ser feito para impedir a “queda” de uma descarga em determinada região. Não existe “atração” a longas distâncias, sendo os sistemas prioritariamente receptores. Assim sendo, as soluções internacionalmente aplicadas buscam tão somente minimizar os efeitos destruidores a partir da colocação de pontos preferenciais de captação e condução segura da descarga para a terra. A implantação e manutenção de sistemas de proteção são normatizadas internacionalmente pela IEC (International Eletotecnical Comission) e no Brasil pela entidade própria a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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Somente os projetos elaborados com base em disposições destas normas podem assegurar uma instalação dita eficiente e confiável. Entretanto, esta eficiência nunca atingirá os 100%, estando mesmo estas instalações, sujeitas às falhas de proteção. As mais comuns são a destruição de pequenos trechos do revestimento das fachadas de edifícios ou quinas da edificação ou ainda de trechos de telhados. Não é função do sistema de pára-raios proteger equipamentos eletro-eletrônicos (interfones, portões eletrônicos, centrais telefônicas, etc.), pois mesmo uma descarga captada e conduzida a terra com segurança, produz forte interferência eletromagnética, capaz de danificar estes equipamentos. Após a ocorrência de uma descarga atmosférica deve-se verificar a situação de cada elemento do SPDA, incluindo seus elementos de fixação que devem estar firmes (conectores, presilhas), caso não estejam devem ser firmemente fixados. A instalação deverá sofrer vistorias anuais e ensaios de continuidade elétrica das malhas de aterramento a cada 4 anos. 10.2 - NÍVEL DE PROTEÇÃO: Termo de classificação de um SPDA que denota sua eficiência. Este termo expressa a probabilidade com a qual um SPDA protege um volume contra os efeitos das descargas atmosféricas. Neste projeto, segundo a Tabela B6 da norma NBR 5419, o nível de proteção será o II, ver quadro abaixo:

10.3 - MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO. Atualmente existem três métodos de dimensionamento: 1) Método Franklin, porém com limitações em função da altura e do Nível de proteção 2) Método Gaiola de Faraday; 3) Método da Esfera Rolante, Eletrogeométrico ou Esfera Fictícia.

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O método Franklin, devido às suas limitações impostas pela Norma passa a ser cada vez menos usado em edifícios sendo ideal para edificações de pequeno porte. O método da esfera Rolante é o mais recente dos três acima mencionados e consiste em fazer rolar uma esfera por toda a edificação. Esta esfera terá um raio definido em função do Nível de Proteção, os locais onde a esfera tocar a edificação são os locais mais expostos a descargas. Resumindo poderemos dizer que os locais onde a esfera toca, o raio também pode tocar , devendo estes serem protegidos por elementos metálicos (captores Franklin ou condutores metálicos). O método de Faraday consiste em envolver a parte superior com uma malha captora de condutores elétricos nus, cuja distância entre eles é função do nível de proteção desejado, ver tabela 1.

O método de Faraday ao contrário do método de Franklin, é indicado para edificações com altura relativamente baixa, porém com uma grande área horizontal, nas quais seria necessário uma grande quantidade de hastes, tornando o projeto muito oneroso. No entanto, para edificações com altura superior a 60m é obrigatório o emprego do método de Faraday, de acordo com a tabela 1. 10.4 - MÉTODO SELECIONADO.

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De acordo com as características da edificação e os métodos de dimensionamento normalizados, foi definido que todas as edificações serão protegidas pelo método de Faraday, Para elaboração deste projeto de acordo com as recomendações da NBR 5419, deverão ser construídas malhas, com cabos de cobre nu seção 35mm². Nos pontos em que a malha percorrer as telhas a fixação dos componentes da malha será através de fixadores universais de SPDA (TEL ou similar) ver detalhes em projeto. As descidas deverão ficar 15m uma da outra no máximo, mas quando puder, fazer pelo menos uma descida para cada quina.

10.5 - CONDUTORES DE DESCIDA. Condutores de descida devem ser retilíneos e verticais, de modo a prover o trajeto mais curto e direto para a terra. Não são admitidas emendas nos cabos utilizados como condutores de descida, exceto na interligação entre o condutor de descida e o condutor do aterramento, onde deverá ser utilizado um conector de medição. Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecânicos até, no mínimo, 2,5 m acima do nível do solo. A proteção deve ser por eletroduto rígido de PVC ou metálico sendo que, neste último caso, o cabo de descida deve ser conectado às extremidades superior e inferior do eletroduto. Neste projeto as edificações em alvenaria terão seu subsistema de condutores de descida realizado através de condutores não naturais construídos através de cabos de cobre nu seção 35mm², com distâncias médias entre os condutores de descida de 15m. 10.6 - CONEXÃO DE MEDIDA. Cada condutor de descida deve ser provido de uma conexão de medição, instalada próxima do ponto de ligação ao eletrodo de aterramento. A conexão deve ser desmontável por meio de ferramenta, para efeito de medições elétricas, mas deve permanecer normalmente fechada. 10.7 - SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO.

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Do ponto de vista da proteção contra o raio, um subsistema de aterramento único integrado à estrutura é preferível e adequado para todas as finalidades (ou seja, proteção contra o raio, sistemas de potência de baixa tensão e sistemas de sinal). Para assegurar a dispersão da corrente de descarga atmosférica na terra sem causar sobretensões perigosas, o arranjo e as dimensões do subsistema de aterramento são mais importantes que o valor da resistência de aterramento. Entretanto, recomenda-se, para eletrodos não naturais, uma resistência de aproximadamente 10 OHMS. Sistemas de aterramento distintos devem ser interligados através de uma ligação eqüipotencial de baixa impedância. Neste projeto, os pontos de interligação das malhas de aterramento possuem caixas de inspeção no solo. Com isto inspeções para verificação da interligação das malhas poderão ser realizadas facilmente. Os eletrodos de aterramento não naturais preferencialmente devem ser instalados externos ao volume a proteger, a uma distância da ordem de 1 m das fundações da estrutura. Hastes de aterramento verticais, instaladas em paralelo, devem ser, quando possível uniformemente, distribuídas no perímetro da estrutura, espaçadas entre si por uma distância não inferior ao seu comprimento. A profundidade e o tipo dos eletrodos de aterramento devem ser escolhidos de forma a minimizar os efeitos da corrosão e do ressecamento do solo, e assim estabilizar a resistência de aterramento. NOTA - No projeto e execução do subsistema de aterramento, deve-se considerar que a interligação de metais diferentes, sem precauções adequadas, pode causar problemas graves de corrosão eletrolítica. 10.8 – INSPEÇÃO. AS INSPEÇÕES VISAM ASSEGURAR QUE: a) o SPDA está conforme o projeto; b) todos os componentes do SPDA estão em bom estado, as conexões e fixações estão firmes e livres de corrosão; c) o valor da resistência de aterramento seja compatível com o arranjo e com as dimensões do subsistema de aterramento, e com a resistividade do solo. d) todas as construções acrescentadas à estrutura posteriormente à instalação original estão integradas no volume a proteger, mediante ligação ao SPDA ou ampliação deste; 10.9 - AQUISIÇÃO DE MATERIAIS. Todos os equipamentos e materiais deverão ser novos, de primeira utilização. Todos os equipamentos metálicos deverão receber proteção contra corrosão. Na aquisição dos materiais, se dará preferência aos que tenham fabricação em série, de modo a facilitar a reposição de peças e componentes. 11 - OBSERVAÇÕES GERAIS. O CONSTRUTOR executará os trabalhos complementares ou correlatos da instalação elétrica, tais como: preparo abertura e recomposição de rasgos para condutores e canalizações, bem como todos os arremates decorrentes da execução das instalações.

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Correrão por conta do contratado, todas as despesas, materiais, acessórios, equipamentos e mão de obra especializada, necessárias para a boa execução dos serviços das instalações Elétricas e complementares previstos nos projetos e documentos. 12 - TESTES FINAIS. Após a execução de todas as instalações deverão ser realizados testes para aceitação destas:

Inspeção visual de todo sistema;

Operação mecânica, sem tensão, de todos os disjuntores;

Verificação da continuidade elétrica de todo sistema;

Medição Ôhmica das malhas de aterramento;

Energização da instalação e operação à plena carga de todo sistema, durante 15 (quinze) dias;

13 - CONSIDERAÇÕES FINAIS. A - Quaisquer divergências entre o projeto, este descritivo e a situação atual existente no local, deverá ser comunicado à Fiscalização da obra; B - A CONTRATADA deverá empregar mão-de-obra devidamente qualificada e experiente para a execução dos serviços; C - Deverão ser utilizadas ferramentas adequadas a cada tipo de tarefa; D - A relação de materiais em anexo é básica para orçamento, devendo a CONTRATADA conferir seus quantitativos para aquisição;