2 vida, obra e estilo de joão do rio

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João do Rio Alunas: Ana Gabriela e Nicole

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João do Rio

Alunas: Ana Gabriela e Nicole

Biografia

• João do Rio, pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, (Rio de Janeiro, 5 de agosto de 1881 — 23 de junho de 1921) foi um jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo brasileiro.

• Filho de Alfredo Coelho Barreto, professor de matemática e positivista, e da dona-de-casa Florência dos Santos Barreto, Paulo Barreto nasceu na rua do Hospício, 284 (atual rua Buenos Aires, no Centro do Rio). Estudou Português no Colégio São Bento, onde começou a exercer seus dotes literários, e aos 15 anos prestou concurso de admissão ao Ginásio Nacional (hoje, Colégio Pedro II).

• Em 1 de junho de 1899, com 18 anos incompletos, teve seu primeiro texto publicado em A Tribuna, jornal de Alcindo Guanabara. Assinado com seu próprio nome era uma crítica intitulada Lucília Simões sobre a peça Casa de Bonecas de Ibsen, então em cartaz no teatro Santana (atual Teatro Carlos Gomes).

Paulo Barreto, o imortal

• Eleito para a Academia Brasileira de Letras em sua terceira tentativa, em 1910, Paulo Barreto foi o primeiro a tomar posse usando o hoje famoso "fardão dos imortais". Anos depois, com a eleição de seu desafeto, o poeta Humberto de Campos, ele se afastou da instituição. Conta-se que, quando informada de sua morte, a mãe avisou expressamente que o velório não poderia ser feito lá, pois o filho não aprovaria a ideia.

Homossexualismo

• As preferências sexuais de Paulo Barreto desde cedo constituíram-se em motivo de suspeita (e, posteriormente, de troça) entre seus contemporâneos. Solteiro, sem namorada ou amante conhecidas, muitos de seus textos deixam transparecer uma inclinação homoerótica bastante explícita. As suspeitas praticamente se confirmaram quando ele se arvorou em divulgador na terra brasileira, da obra do "maldito"Oscar Wilde, de quem traduziu várias obras.

Paulo Barreto, paladino

• Em 1920, Paulo Barreto fundou o jornal A Pátria (chamado ironicamente de A Mátria por seus detratores), no qual buscou defender os interesses dos "poveiros", pescadores lusos oriundos em sua maioria de Póvoa de Varzim, e que abasteciam de pescado a cidade do Rio de Janeiro. Ameaçados por uma lei de nacionalização do governo brasileiro, que exigia que a pesca fosse exercida apenas por nacionais, e os obrigava a naturalizar-se para poder continuar na profissão, os "poveiros" entraram em greve.

A morte de João do Rio

• Obeso, Paulo Barreto sentiu-se mal durante todo o dia 23 de junho de 1921. Ao pegar um táxi, o mal-estar aumentou e ele pediu ao motorista que parasse e lhe trouxesse um copo d'água. Antes que o socorro chegasse, no entanto, ele faleceu, vítima de um enfarte do miocárdio fulminante.

Principais obras

• As religiões do Rio. Paris: Garnier, 1904• O momento literário. Paris: Garnier, 1905• A alma encantadora das ruas. Paris: Garnier, 1908.• Era uma vez... (em co-autoria com Viriato Correia). Rio de Janeiro:

Francisco Alves, 1909.• Cinematographo: crônicas cariocas. Porto: Lello & Irmão, 1909.• Fados, canções e danças de Portugal. Paris: Garnier, 1910.• Dentro da noite. Paris: Garnier, 1910.• A profissão de Jacques Pedreira. Paris: Garnier, 1911.• Psicologia urbana: O amor carioca; O figurino; O flirt; A delícia de

mentir; Discurso de recepção. Paris: Garnier, 1911.• Vida vertiginosa. Paris: Garnier, 1911.• Portugal d'agora. Paris: Garnier, 1911.