20 A nos de Educação Superior: Expansão e Democratização
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20 Anos de Educação Superior:Expansão e Democratização
Período:1991-2011
Fontes principais:1. Censo da Educação Superior//Inep2. QSE do Enade/Inep;3. PNAD E CENSO/IBGE
4
O PROJETO: Um olhar sobre
Instituições
Cursos
IngressantesMatrículas
Concluintes
5
Um olhar por B.U.R.A.C.O.S.Brasil
Unidade da Federação
Região
Área do Conhecimento
Categoria Administrativa
Organização Acadêmica
Série Histórica
Eixos principal: Expansão
Expansão
metas
privatização
Inclusão Região
diversificação
2.365 Instituições
Federais: 103 Estaduais: 110 Municipais: 71Públicas: 284
2.081 Privadas
= 88%
IES por Categoria Administrativa2011
IES por região
2005: 370 (17,1%)2007: 375 (16,4%)2009: 386 (16,7%)2011: 388 (16,4%)
2005: 234 (10,8%)2007: 249 (10,9%)2009: 243 (10,5%)2011: 236 (10,0%)
2005: 122 (5,6%) 2007: 140 (6,1%)2009: 147 (6,4%)2011: 153 (6,5%)
2005: 388 (17,9%) 2007: 422 (18,5%)2009: 448 (19,4 %)2011: 433 (18,3%)
2005: 1051 (48,5%) 2007: 1095 (48%)2009: 1.090 ( 47,1%)2011: 1.155 (48,8%)
TOTAL2.365
190UNIVERSIDADES
101 públicas89 privadas
8%
2.175OUTRAS ORG. ACADÊMICAS
92%
Instituições por Organização Acadêmica
IES por número de Matrículas
1.396
379173 155 74 59 129
0
500
1.000
1.500
Até 1.000 alunos De 1.001 a 2.001De 2.001 a 3.000 De 3.001 a 5.000De 5.001 a 7.000 De 7.000 a 10.000Mais de 10.000
59 %
5 %
Total Federal Estadual Municipal Privadas
Brasil 2.365 103 110 71 2.081
Ate 1.000 1.396 12 55 44 1.285
De 1.001 a 2.001 379 17 17 12 333
De 2.001 a 3.000 173 14 5 6 148
De 3.001 a 5.000 155 9 1 2 143
De 5.001 a 7.000 74 10 4 3 57
De 7.000 a 10.000 59 8 10 1 40
Mais de 10.000 129 33 18 3 75
Distribuição do Número de Instituições de Educação Superior, por Categoria Administrativa, segundo Faixas de Matrículas de Graduação Presencial
– Brasil 2011 -
23.896
30.420
4.908 6.2528.878
16.505
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
1991 1995 1999 2003 2007 2011
Cursos
Evolução dos Cursos de Graduação
1991-2011= + 520%
86%
19.932
10.488
30.420
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
em IES autônomas em IES Não-autônomas
Total
Cursos 2011
Cursos de Graduação2011
66%
2.579 2.3294.908
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
em IES autônomas em IES Não-autônomas
Total
1991 1995 1999 2003 2007 2011
Evolução dos Cursos de Graduação1991-2011
30.420 Cursos
Em IES Públicas: 9.833(145 autônomas)
Em IES Privadas: 20.587(208 autônomas)
= 68%
Cursos por Categoria Administrativa2011
= 32%
Doutorado:
71.890
Mestrado: 105.240
Graduação
Médio: 8.376.852
Fundamental: 29.702.498
Total geral Educação Básica: 50.545.050
Matrículas por nível
6.739.689
2011
2.369.945
4.567.798
5.250.147
6.739.689
3.036.1133.936.933
5.954.021
1.565.056 1.594.6681.759.7031.945.615
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011
MATRÍCULAS
Evolução das Matrículas da Graduação
+ 66%
+ 16%
+ 28%
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
Privada Pública
Evolução das Matrículas da Graduação por Categoria Administrativa – 1991-2011
+ 418% + 193%
Matrículas por categoria administrativa1991-2011
605.736 653.516 700.540 759.182832.022 944.5841.176.1741.246.7041.335.177
1.523.8641.773.315
959.320 941.152 1.059.1631.186.4331.537.923
2.091.529
2.760.759
3.321.094
3.914.970
4.430.157
4.966.374
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011
Públicas Privadas
ANO Privada % Pública % TOTAL1991 959.320 61 605.736 39 1.565.0561992 906.126 59 629.662 41 1.535.7881993 941.152 59 653.516 41 1.594.6681994 970.584 58 690.450 42 1.661.0341995 1.059.163 60 700.540 40 1.759.7031996 1.133.102 61 735.427 39 1.868.5291997 1.186.433 61 759.182 39 1.945.6151998 1.321.229 62 804.729 38 2.125.9581999 1.537.923 65 832.022 35 2.369.9452000 1.807.219 67 888.708 33 2.695.9272001 2.091.529 69 944.584 31 3.036.1132002 2.434.650 69 1.085.977 31 3.520.6272003 2.760.759 70 1.176.174 30 3.936.9332004 3.009.027 71 1.214.317 29 4.223.3442005 3.321.094 73 1.246.704 27 4.567.7982006 3.632.487 74 1.251.365 26 4.883.8522007 3.914.970 75 1.335.177 25 5.250.1472008 4.255.064 73 1.552.953 27 5.808.0172009 4.430.157 74 1.523.864 26 5.954.0212010 4.736.001 74 1.643.298 26 6.379.299
2011 4.966.374 74 1.773.315 26 6.739.689
Evolução das Matrículas da Graduação por Categoria Administrativa – 1991-2011
Matrículas por Nível e Categoria Administrativa (%)
85
15
87
13
87
1326
7481
19
0102030405060708090
Fund AIFund AF Médio Grad Pós-Grad
Público Privado
Matrículas Fies + Prouni
AnoCONTRATOS NOVO FIES
ATIVOS
PROUNI Bolsas Ativas
Fies +Prouni
Matrículas - Rede Privada
% das matrículas
2010 74.700 433.706 508.406 4.736.001 11%
2011 224.782 466.094 690.876 4.966.374 14%
2012 591.718 490.329 1.082.047 5.140.312 21%
2013 1.143.630 516.889 1.660.519 5.345.924 31%
Matrículas/10.000 habitantes
Área OCDE BrasilC. Sociais Aplicadas e Direito 202 138Educação 55 70,7Saúde 72,7 46,9Engenharias 78,5 33,1Ciências, MTM e Computação 47,3 21,8Agric. e Veterinária 9,5 7,6Humanidades e Artes 63,8 7,7Serviços 28,3 7,3
Matrículas por região - 2011
2011: 1.144.303
(17%) BR = 14
2011: 637.543
(10%) BR= 7
2011: 520.274
(8%) BR = 8
2011: 1.326.656
(20%) BR = 28
2011: 3.110.913
(46%)BR= 42
Percentual de Matrículas por Região1991-2011
3,3 3,8 4 5,8 6,8 7,7
15,8 15,3 15,1 15,9 16,819,7
56,3 55,3 53,149,3 47,5 46,2
18,4 18,6 20 19,4 20,3 17
6,3 7 7,9 9,5 8,6 9,5
0
10
20
30
40
50
60
1991 1995 1999 2003 2007 2011
Norte Nordeste SudesdeSul Centro-oeste
1.1781.304
3.162
3.835
4.975
330
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
TO AP RR AM RO Brasil
MATRÍCULAS
Estados com maior crescimento (%) (1991-2011)
339
237224213
178
330
386
0
50
100
150
200
250
300
350
400450
RJ RS PE SP PR PA Brasil
MATRÍCULAS
Estados com menor crescimento (%) (1991-2011)
3.770.230
8.195.948 8.400.689
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
9.000.000
matrículas EM
1991 2000 2011
Evolução das Matrículas do Ensino Médio Brasileiro1991-2011
+123%
1.565.056
2.695.927
6.739.689
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
matrículas
1991 2000 2011
Evolução das Matrículas da GraduaçãoBrasileira – 1991-2011
+330%
146.917.459
169.590.693
190.755.799
0
50.000.000
100.000.000
150.000.000
200.000.000
250.000.000
população
1.991 2.000 2.010
Evolução da população Brasileira – 1991-2011
+ 30%
Matrículas por faixa etária
268.270
3.002.530
2.538.301
598.632
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
matrículas
até 18 anos19-24 anos25-39 anos40 e mais de 40 anos
22.100.000
6.739.689
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
População Matrículas
18 a 24
30,5%
Taxa de Escolarização Bruta - 2011
6.739.689
22.100.000
22.100.000
3.827.579
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
População Matrículas
18 a 24
17,3%
Taxa de Escolarização Líquida Estimada2011
3.827.579
22.100.000
22.100.000
3.283.368
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
População Matrículas
18 a 24
14,8%
Taxa de Escolarização Líquida (com idade real)2011
3.283.368
22.100.000
369.766727.961 838.125 930.179
5.250.147
5.808.017 5.954.0216.379.299
4.880.381 5.080.056 5.115.8965.449.120
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
2007 2008 2009 2010
Presencial EAD Total
Evolução das Matrículas Totais – 2007-2010
Evolução das Matrículas EAD na Graduação
1.6825.35940.71449.91159.611114.642
207.206
369.766
727.961838.125
930.179992.927
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1,3 1,42,6
4,4
7
12,5
14,1 14,6 15
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Evolução Percentual das Matrículas EAD
Matrículas por Tipo de titulação
3.867.551
4.226.7174.495.831
1.191.763
1.354.9891.356.329
680.679781.609
870.534
214.02815.984
16.9950500.000
1.000.0001.500.0002.000.0002.500.0003.000.0003.500.0004.000.0004.500.000
Bacharel Licenciado Tecnólogo Outros
2009 2010 2011
ANO MATRICULADOS FEMININO % MATRICULADOS MASCULINO % Total
1991 833.949 53 731.107 47 1.565.056
1992 822.961 54 712.827 46 1.535.788
1993 865.803 54 728.865 46 1.594.668
1994 907.677 55 753.357 45 1.661.034
1995 959.620 55 800.083 45 1.759.703
1996 1.015.900 54 852.629 46 1.868.529
1997 1.070.239 55 875.376 45 1.945.615
1998 1.170.028 55 955.930 45 2.125.958
1999 1.318.393 56 1.051.552 44 2.369.945
2000 1.516.718 56 1.179.209 44 2.695.927
2001 1.710.377 56 1.325.736 44 3.036.113
2002 2.003.785 57 1.516.842 43 3.520.627
2003 2.239.420 57 1.697.513 43 3.936.933
2004 2.397.640 57 1.825.704 43 4.223.344
2005 2.575.631 56 1.992.167 44 4.567.798
2006 2.756.896 56 2.126.956 44 4.883.852
2007 2.947.757 56 2.302.390 44 5.250.147
2008 3.246.476 56 2.561.541 44 5.808.017
2009 3.400.800 57 2.553.221 43 5.954.021
2010 3.637.894 57 2.741.405 43 6.379.299
2011 3.837.088 57 2.902.601 43 6.739.689
Representação percentual de homens e mulheres na graduação(1991-2011)
12
23
13
3
4042
12
6 7 6
2 2
14 15
13
05
1015202530354045
1 2 3 4 5 6 7 8
1991 2011
1= Educação; 2= Hum/Artes; 3= Csoc/Dir; 4=Ciências/MTM/Computação;5=Engenharias; 6=Agronomia/Veterinária; 7=Saúde; 8=Serviços
Concluintes por grande área 1991 e 2011
ANO Ingressantes Concluintes % sucesso1991 447.9291992 433.0471993 463.6041994 492.924 245.887 551995 533.688 254.401 591996 539.975 260.224 561997 658.337 274.384 561998 728.442 300.761 561999 866.608 325.194 602000 1.041.037 352.305 542001 1.212.891 396.119 542002 1.431.893 467.972 542003 1.554.664 532.228 512004 1.646.414 633.363 522005 1.805.102 730.484 512006 1.965.314 762.633 492007 2.138.241 786.611 482008 2.336.899 870.386 482009 959.197 492010 973.839 462011 1.016.713 44
Ingressantes e Concluintes na Graduação(1991-2011)
Perfil Sócioeconômicodo Estudante de Graduação
Período:2004-2009
45
Um olhar sobre
Cor
Origem Escolar
Renda Familiar
Escolari-dade dos
pais
Trabalho
Número de áreas analisadas: 47
I - Renda familiar no campus e na sociedade - até 3 mínimos
52
23
34
0
10
20
30
40
50
60
Até 3 mínimos
sociedadeEnade 1º CicloEnade 2º Ciclo
23%
34%
52%
I - Renda familiar no campus e na sociedade - até 3 mínimos
50
30,125,5
05
101520253035404550
Até 3 mínimos
sociedadeIES públicasIES privadas
30%26%
50%
I - Renda familiar no campus e na sociedade – mais de 10 mínimos
7
28
21
0
5
10
15
20
25
30
mais de 10 mínimos
sociedade -PNAD 2011Enade 1º Ciclo
Enade 2º Ciclo
21%
28%
7%
I - Renda familiar em cursos selecionadosmais de 10 mínimos (%) – 2º. Ciclo
70
50
26
8 8 50
10203040506070
mais de 10 mínimos
Medicina Odontologia DireitoHistória Biblioteconomia Pedagogia
I - Renda familiar em cursos selecionadosmais de 10 mínimos (%) – 2º. Ciclo
67
56
37
11 11 8
70
50
26
8 8 5
010203040506070
+ de 10 mínimos -Enade - 1º Ciclo
+ de 10 mínimos -Enade 2º Ciclo
Medicina Odontologia DireitoHistória Biblioteconomia Pedagogia
I -Renda familiar em cursos selecionadosmais de 10 mínimos (%) – 2º. Ciclo
6
13
5560
23
3635 33
4942
7 5
21
8
0,80,30
10
20
30
40
50
60
até 3mínimos
3 a 10mínimos
10 a 30mínimos
+ de 30mínimos
Medicina Odontologia História Pedagogia
II - A cor do campus - 1º ciclo
45
50
55
60
65
70
Brancos
Na SociedadeIngressantesConcluintes
48
6770
II - Cor em cursos selecionadosBrancos (%) – 2º ciclo
78 76 74
6654 50 48
0
20
40
60
80
% de brancos
Medicina Veterinária MedicinaOdontologia DireitoHistória BiblioteconomiaSociedade Brasileira
II - Cor em cursos selecionadosPretos (%) – 2º ciclo
24
6
1311
1011
02468
101214
% de pretos
Medicina Odontologia DireitoBiblioteconomia História MúsicaPedagogia
II - A Cor do campusPretos (%) – 1º e 2º ciclos
8
56
012345678
% de pretos
Sociedade Brasileira Enade - 1º ciclo Enade - 2º ciclo
II - A Cor do campusPardos (%) – 1º e 2º ciclos
43
22 24
05
1015202530354045
% de pardos
Sociedade Brasileira Enade - 1º ciclo Enade - 2º ciclo
CURSOS Branco - 1º ciclo Branco - 2º ciclo diferençaAGRONOMIA 73 71% -2%ARQUITETURA E URBANISMO
7977% -2%
BIOMEDICINA 72 70% -2%DESIGN 77 74% -3%ENGENHARIA (GRUPO II) 71 72% 1%ENGENHARIA (GRUPO III) 77 75% -2%ENGENHARIA (GRUPO IV) 76 74% -2%ENGENHARIA (GRUPO V) 79 75% -2%ENGENHARIA (GRUPO VI) 75 71% -4%ENGENHARIA (GRUPO VII)
7871% -7%
FARMÁCIA 77 73% -4%MEDICINA 80 76% -4%MEDICINA VETERINÁRIA 81 78% -3%NUTRIÇÃO 78 72% -6%ODONTOLOGIA 80 74% -6%
II - Os Cursos mais brancos
D. Ristoff 59
II - Os Cursos menos brancos (%) CURSOS Branco - 1º ciclo
Branco - 2º ciclo diferença1. Arquivologia 51 53% 2%
1. Biblioteconomia 54 50% -4%
1. CIÊNCIAS SOCIAIS 56 55% -1%
1. FILOSOFIA 64 60% -4%
1. FISICA 62 56% -6%
1. GEOGRAFIA 56 53% -3%
1. HISTORIA 57 54% -3%
1. LETRAS 60 58% -2%
1. MÚSICA 66 57% -9%
1. MATEMATICA 62 58% -4%
1. PEDAGOGIA 59 57% -2%
1. Secretariado Executivo 62 59% -3%
1. SERVIÇO SOCIAL 59 55% -4%
III- Pai com Escolaridade Superior (%) em cursos selecionados
67
52
34
12 12 8 11
0
20
40
60
80
(%) pai com escolaridade superior
Medicina OdontologiaDireito HistóriaBiblioteconomia PedagogiaSociedade brasileira
III- Pai com Ensino Fundamental ou sem escolaridade (%) - cursos selecionados
1120
39
67 6075
64
0
20
40
60
80
% pai com ensino fundamental ou semescolaridade
Medicina OdontologiaDireito HistóriaBiblioteconomia PedagogiaSociedade Brasileira
IV - Aluno trabalhador (%) no campus
51
49
48
48,5
49
49,5
50
50,5
51
% que trabalha
Estudantes que trabalhamEstudantes que não trabalham
IV - Aluno trabalhador (%) em cursos selecionados
1 2
1412
17
11
0
5
10
15
20
% que trabalha e se sustenta
Medicina Odontologia DireitoHistória Biblioteconomia Pedagogia
IV - Aluno trabalhador (%)
92
85
3727 31
21
0
20
40
60
80
100
percentual de estudantes que não trabalham
Medicina Odontologia DireitoHistória Biblioteconomia Pedagogia
V - Onde cursou o ensino Médio (%)
51
46
87
0102030405060708090
100
Todo em escola pública
1º Ciclo Enade2º Ciclo EnadeEM no Brasil
V - Origem escolar dos estudantes (%) em cursos selecionados
1124
4250
67 6477
87
0
20
40
60
80
100
estudantes oriundos do E.M. público (%)
Medicina Odontologia DireitoLEI 12.711/2012 História BiblioteconomiaPedagogia E.M. PÚBLICO
CURSOS Todo em escola pública
1º Ciclo
Todo em escola pública
2º CicloPEDAGOGIA
7177
MATEMATICA72
77
LETRAS69
73
GEOGRAFIA67
72
Secretariado Executivo69
71
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 67
71
V - Onde cursou o ensino Médio (%)
Um ano de Lei das Cotas
• Como estão as IFES?
% de vagas PPI ofertadas nas IFES e projeção de vagas PPI paritárias (51%)
30.290
82.985
162.716
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
,número
Vagas ofertadas nas IFESVagas PPI nas IFESNo. de vagas PPI-População(51%)
19%
% de vagas brancos ofertadas nas IFES e projeção de vagas brancos paritárias (48%)
132.426
78.104
162.716
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
,número
Vagas ofertadas nas IFES
Vagas brancos nas IFES
No. de vagas Brancos-População(48,%)
81%
Principais constatações
Os pardos, com representação muito aquém dos 43% que representam na sociedade brasileira e com o pequeno aumento de 2% ocorrido durante os seis anos sob análise e, a se manter o ritmo de crescimento de 2% a cada seis anos, necessitarão de aproximadamente 57 anos para que a paridade seja atingida.
Principais constatações - 2 Os cursos com os mais altos percentuais de estudantes brancos pertencem às grandes áreas da Engenharia/ Arquitetura/ Design, da Saúde e das Ciências Agrárias, não havendo entre eles um único curso de licenciatura.
Principais constatações - 3
Em 16 cursos (Arquivologia, Ciências Sociais, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, Letras, Matemática, Secretariado Executivo, Serviço Social, Teatro,Turismo, História, Pedagogia e Biblioteconomia) a representação percentual de Pretos é igual ou superior aos percentuais na população brasileira.
Principais constatações - 4
Os Pardos, com 43% de representação na sociedade brasileira, não possuem um único curso de graduação em que sua representação seja igual ou superior à sua representação na sociedade.
Principais constatações - 5Há uma correlação, quase determinística, entre os indicadores sócio-econômicos. O estudante de Medicina, por exemplo, que em 67% dos casos tem pai com instrução superior é o que menos trabalha (só 8% trabalham), vem de família das duas faixas de renda mais elevadas (70%), frequenta um dos cursos com o mais alto percentual de brancos (76%) e se origina da escola do ensino médio privado em 81% dos casos. Já no outro extremo, o estudante de Pedagogia: raramente tem pai com escolaridade superior, em 79% dos casos é aluno trabalhador, em 95% dos casos ele não tem pais com alto rendimento, o seu curso tem percentual de brancos muito próximo ao da população brasileira (57%) e a sua origem escolar é em 88% dos casos o ensino médio público.
Principais constatações - 6Se por um lado, temos muitos motivos para celebrar a nova realidade nas IFES, há que se atentar para o fato de que o ensino médio público representa não 50%, mas 87% das matrículas e que, no todo, o percentual de estudantes da educação superior com origem na escola pública nem de longe se aproxima deste percentual. O fato de todas as IFES terem cumprido a meta prevista para 2013 não consegue esconder, por exemplo, que 17 das 59 universidades continuam com percentuais abaixo de 15% de vagas reservadas a estudantes do ensino médio público e que, portanto, há ainda um longo caminho a percorrer até que se possa reverter as atuais contradições entre o ensino médio e o superior.
Natureza dos desafios da educação brasileira
A educação brasileira enfrenta desafiosa) Quantitativosb) Qualitativosc) Sistêmicos
Desafios QuantitativosEntre os desafios quantitativos destacamos alguns:1. Estagnação das matrículas e baixa taxa de escolarização líquida no ensino médio;2. Baixa taxa de escolarização líquida da graduação brasileira, levando ao sub-
aproveitamento das energias criativas de 85 em cada 100 jovens da faixa etária de 18 a 24 anos;
3. Insuficiência de profissionais graduados em várias áreas do conhecimento, em especial nas engenharias e nas licenciaturas;
4. Estagnação das matrículas nas licenciaturas, levando à utilização de professores não habilitados no ensino fundamental e médio;
5. Desequilíbrio de oferta de cursos de graduação, com áreas subrepresentadas (e.g., Agronomia, Aquicultura) considerando-se as dimensões geográficas do país;
6. Desequilíbrio regional das matrículas da graduação, com as regiões norte e nordeste apresentando ainda representação inferior à sua população;
7. Desequilíbrio social, com pobres, pretos, pardos, indígenas e filhos de pais sem escolaridade, apesar dos grandes avanços recentes, ainda significativamente subrepresentados.
Desafios QualitativosEntre os desafios qualitativos que precisam ser vencidos estão:1. o fraco desempenho de nossos estudantes nos exames nacionais e internacionais
(Prova Brasil, Enem, PISA e Enade);2. a falta de docentes, em número suficiente, com licenciatura nas disciplinas específicas
que ministram na educação básica; 3. a evasão profissional dos professores licenciados; 4. a formação deficiente e currículos incompatíveis com a docência na educação básica; 5. o apartheid que, apesar dos avanços obtidos com o PIBID, ainda separa a universidade
da escola e a pós-graduação da graduação e a graduação da educação básica;6. os ambientes escolares incompatíveis com o processo ensino-aprendizagem (falta de
espaços confortáveis para o estudo, falta de boas bibliotecas, ausência de laboratórios didáticos essenciais, salas de aula mal equipadas, falta de segurança, limpeza, manutenção, etc.);
7. A consolidação definitiva do sistema de avaliação da educação superior e o uso dos resultados da avaliação para sustentar as políticas públicas em todos os níveis educacionais e esferas administrativas.
Desafios SistêmicosEntre os desafios sistêmicos e que precisam ser vencidos estão:1. Falta de um Sistema Nacional de Avaliação, apesar da previsão legal, que articule
efetivamente os sistemas estaduais e municipais, em torno de um conjunto de determinações legais e diretrizes orientadoras capazes de organizar um esforço educacional nacional comum;
2. Conflitos legais (e.g., lei do piso salarial nacional é decisão do legislativo federal enquanto as carreiras, os concursos, as nomeações, as contratações e os níveis salariais dependem das autoridades municipais e estaduais);
3. Ausência de percepção da relação de complementaridade (e.g a formação de professores para a educação básica depende essencialmente de IES pertencentes ao sistema federal (públicas e privadas) e o aproveitamento ou não dos professores depende das demais esferas, portanto, o zelo pela quantidade e pela qualidade depende de todos os sistemas);
4. A resistência à avaliação está em grande parte superada, mas precisa ser continuamente trabalhada. A utilização do Sinaes, por exemplo, como sistema nacional de avaliação ainda enfrenta resistências em grandes universidades do país; pelas IES não pertencentes ao sistema federal;
5. Definição mais clara dos níveis de participação da União nos sistemas estaduais e municipais (protagonista, parceiro ou coadjuvante?).
1. Superar a política de expansão para chegar a uma política de democratização efetiva de acesso a estudantes carentes (Prouni, Reuni, FIES, política de cotas e ações afirmativas devem ser mantidas e consolidadas)
2. Buscar um equilíbrio mais adequado entre o público e o privado (Parceria do governo federal com IES estaduais e expansão das IFES devem diminuir a Privatização da educação superior, sem no entanto, impedir a viabilidade do sistema privado, que deverá continuar a se expandir, mas em ritmo menor do que o verificado nas últimas duas décadas).
3. Trabalhar a diversidade de modelos (a expansão de cursos tecnológicos deve ser mantida, acompanhada de novas titulações, em maior sintonia com as necessidades sócio-econômicas regionais e nacionais);
Propostas
4. Descentralizar sem balcanizar o sistema de educação superior (Há que se construir parcerias em novas bases com os Estados e municípios, buscando assegurar tanto o financiamento da educação básica quanto o do ensino superior público bem mais expressivo do que é hoje e com alto padrão de qualidade;
5. Promover o equilíbrio Regional de oferta de educação superior (assegurar que especialmente o norte e o nordeste passem a ter maior representação quantitativa e qualitativa;
6. Estimular a melhoria das condições de permanência no campus (Consolidar e expandir o PNAES em sintonia com as necessidades reais dos estudantes de graduação, desenvolvendo concomitantemente programas de acompanhamento acadêmico).
Propostas
7. Superar o desequilíbrio de oferta (desenvolver políticas de incentivo à abertura de cursos vinculados a programas de Estado e que busquem inspiração ao mesmo tempo na imagem de futuro para o país e nas necessidades atuais mais prementes e nas dos próximos anos. Nas licenciaturas, dar maior apoio às áreas mais carentes; nas engenharias, na agronomia, aquicultura e outras áreas, uma atenção compatível com as necessidades do desenvolvimento de um país entre as mais importantes economias do planeta;
8. Superar a ociosidade de vagas na educação superior, com programas de valorização e expansão do ensino médio, expansão de programas de bolsas e de financiamento estudantil.
9. Manter a política de apoio público à titulação do corpo docente, com políticas de indução à senioridade de docentes titulados, especialmente para melhorar a qualificação nas IES privadas.
10. Acelerar o incremento da taxa de escolarização na educação básica e superior.
Propostas
11. Escola em tempo Integral para todos. (criança fora da escola é custo; criança na escola é investimento!)
12. Creche para todos (pais no trabalho; crianças na escola);13. Formação de professores (plano emergencial e plano
estruturante, pensando a formação de acordo com as necessidades reais da escola)
14. Escolas parceiras para a melhoria da qualidade na educação básica;
15. Pacto pela educação básica (redesenho das responsabilidades; união poderia assumir responsabilidade maior, por adesão, federalizando, por exemplo, parte das responsabilidades – prédio padrão para a escola em tempo integral, segundo turno na escola, biblioteca, comunicabilidade, manutenção...
Propostas
• Não abrir mão do sonho de chegarmos o mais rapidamente possível a 33% dos jovens de 18 a 24 anos na Educação Superior e 85% dos jovens de 15 a 17 anos no ensino médio ;
• Consolidar o Sinaes para garantir que as nossas
instituições de educação superior possam
efetivamente contribuir para o avanço da arte e da
ciência, colocando-as a serviço de uma educação
básica de melhor qualidade e a serviço da melhoria
da qualidade da vida de toda a população.
Resumindo: Desafios da Educação nos próximos anos