2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre...

54
2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio ECONOMIA DE EMPRESAS Apostila 2 Estratégia e Fundamentos da Competitividade Empresarial

Transcript of 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre...

Page 1: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

ECONOMIA DE EMPRESAS

Apostila 2Estratégia e Fundamentos da Competitividade Empresarial

Page 2: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

FUNDAMENTOS ECONÔMICOS DA

COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL E

IMPLICAÇÕES PARA A ESTRATÉGIA COMPETITIVA

Page 3: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

ABORDAGEM DINÂMICA DA COMPETITIVIDADE

• Visão básica da concorrência

VANTAGEM COMPETITIVA TEMPORÁRIA

LUCROS EXTRAORDINÁRIOS

INOVAÇÃO

Page 4: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

INOVAÇÃO

• Diferenciação de produto• Modificações no design • Promoção e imagem associada• Novos produtos• Novos processos internos• Novos serviços complementares

Page 5: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• Dupla dimensão da concorrência

– Concorrência ativa: produz assimetria através da inovação

– Concorrência passiva: reduz assimetria através da imitação

Page 6: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

CONCORRÊNCIA ATIVA

INOVAÇÃO

VANTAGEM TEMPORÁRIA

LUCROS EXTRAORDINÁRIOS

CONCORRÊNCIA PASSIVA

ENTRADA OU IMITAÇÃO

REDUÇÃO DA TAXA DE LUCRO

Page 7: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

Fatores determinantes da intensidade do ciclo amplo de inovação em cada indústria

Vocação para a diferenciação da indústria Barreiras à entrada já existentes Existência de acordos tácitos ou de rotinas

já estabelecidas (exemplo: lançamento de inovações na indústria automobilística)

Ritmo das inovações tecnológicas introduzidas por fornecedores

Rentabilidade esperada das inovações Maturidade da indústria

Page 8: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

CLASSIFICAÇÃO DAS INDÚSTRIAS QUANTO À

ESTABILIDADE

BAIXA

INSTABILIDADE

ALTAMÉDIA

Ritmo elevado de inovações tecnológicas Baixa maturidade da indústria

Baixo grau de barreiras à entrada Alta rentabilidade esperada das inovações

Page 9: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

ABORDAGEM DINÂMICA DA COMPETITIVIDADE

Estratégia Interação no Ambiente

Condicionantes do Ambiente

formulação da estratégiaprocesso de planejamento estratégico

sistema de avaliadores de desempenhoplanejamento financeiro

Page 10: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

ABORDAGEM DINÂMICA DA

COMPETITIVIDADEEstratégia = interação com o ambiente competitivo

Teoria Evolucionária = mercado como ambiente de seleção

Estratégia = adaptação e modificação do ambiente

Page 11: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

ABORDAGEM DINÂMICA DA

COMPETITIVIDADE

A estratégia para adaptação e/ou modificação do ambiente é condicionada e limitada

por fatores sistêmicos e (principalmente) estruturais/setoriais

Page 12: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

Análise de Ambiente(sistêmico e

estrutural/setorial)

Formulação e Implementação de Estratégia

Page 13: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

CONCEITOS DE COMPETITIVIDADE

• Primeiro grupo: a competitividade como resultado (conceitos “ex-POST).

A competitividade como desempenho (competitividade revelada).

Neste grupo, a competitividade é medida por indicadores de market-share, seja no mercado nacional ou internacional, e tanto nos casos de uma firma quanto de um setor ou país.

Independentemente da eficiência na utilização dos recursos produtivos, que definiria algumas das fontes de competitividade, a competitividade em si depende de uma série de fatores (alguns subjetivos e não mensuráveis) que em última análise estão na órbita da demanda ou mercado, que seleciona os produtos “mais competitivos”.

Page 14: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

CONCEITOS DE COMPETITIVIDADE

• Segundo grupo: a competitividade como eficiência (conceitos “ex-ante”).

• A competitividade como eficiência (competitividade potencial).

• Neste grupo, a competitividade é resultado da eficiência na utilização dos recursos produtivos, medindo-se através de indicadores de preço e/ou custo e de relações insumo-produto ou produtividade dos fatores. Portanto, a competitividade é definida na órbita da firma/produtor, em função do domínio de técnicas mais produtivas, cujos padrões de referência são as best-practices internacionais..

Page 15: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

CONCEITOS DE COMPETITIVIDADE

• Análise crítica:

• Primeiro grupo: caráter estático (o que leva uma empresa ou país a ter uma maior participação de mercado?); Essência e complexidade do tema estão “ocultas”;

• Segundo grupo: caráter estático; Distorção do enfoque em custo produtivo; Ajustamento e resposta a mudança estão desconsiderados.

Page 16: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

CONCEITOS DE COMPETITIVIDADE

• A COMPETITIVADE na abordagem dinâmica:

• Proposição alternativa: a competitividade determinada pela dinâmica do processo de concorrência. Neste sentido, competitividade é a capacidade da empresa formular e implementar estratégias concorrenciais, que lhe permitam ampliar ou conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado.

Page 17: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

CONCEITOS DE COMPETITIVIDADE

• PALAVRAS-CHAVE:

• ESTRATÉGIA - dinamismo, rivalidade

• CONCORRÊNCIA - rivalidade, interação

• POSIÇÃO NO MERCADO - seletividade

Page 18: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

DIMENSÕES DA COMPETITIVIDADE

• DIMENSÃO SISTÊMICA

• DIMENSÃO ESTRUTURAL

• DIMENSÃO EMPRESARIAL

Page 19: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

DIMENSÃO SISTÊMICA

• a competitividade de cada empresa, e de todas as empresas do sistema produtivo de um país, é condicionada por um conjunto “horizontal “de determinantes, independentemente dos setores.

• aspectos sobre os quais as empresas não têm capacidade de intervenção.

• “popularização” da dimensão sistêmica: o “custo” Brasil.

Page 20: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

– oferta de serviços de infra-estrutura (energia, telecomunicações, transporte, saneamento)

– condições macroeconômicas– condições político-institucionais– condições sociais (educação, saúde

pública) – aparato legal-regulatório

DIMENSÃO SISTÊMICA

Page 21: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

DIMENSÃO ESTRUTURAL

• aspectos sobre os quais a capacidade de intervenção da empresa é limitada; são relativos a especificidades setoriais.

Page 22: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

DIMENSÃO ESTRUTURAL

• Configuração da Indústria:

• tendências do progresso técnico• ciclos de produtos e processos• intensidade do esforço de pesquisa e

desenvolvimento• escalas de produção• grau de verticalização• articulações na cadeia produtiva

Page 23: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

DIMENSÃO ESTRUTURAL

• Características Do Mercado:

•taxas de crescimento da demanda•distribuição geográfica e em

faixas de renda•sistemas de comercialização•acesso a mercados internacionais

Page 24: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

DIMENSÃO ESTRUTURAL

• Regime De Incentivos E Regulação Da Concorrência

•política comercial•política de defesa da

concorrência•estrutura de incentivos•políticas de financiamento

Page 25: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

DIMENSÃO EMPRESARIAL

• Fatores Sobre Os Quais As Empresas Têm Capacidade De Intervenção Direta

Page 26: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

DIMENSÃO EMPRESARIAL

• GESTÃO: marketing, vendas, planejamento, finanças, administração geral;

• INOVAÇÂO: pesquisa e desenvolvimento, transferência de tecnologia;

• PRODUÇÃO: métodos de organização da produção, controle da qualidade, definição de máquinas e equipamentos;

• RECURSOS HUMANOS: relações de trabalho, desenvolvimento e capacitação.

Page 27: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

FUNDAMENTOS ECONÔMICOS DA

ESTRATÉGIA COMPETITIVA

Page 28: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

POSICIONAMENTO COMPETITIVO E MEDIAÇÃO

SETORIAL

• O Paradigma Estrutura-conduta-desempenho.

– Proposição básica: cada indústria (setor) possui características (organizacionais) específicas que condicionam as decisões de cada firma relativas ao processo de concorrência. O ambiente setorial importa porque (i) é determinante e (ii) é específico.

Page 29: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• ESTRUTURA:

• Características organizacionais de um mercado que determinam as relações entre vendedores, entre compradores, entre compradores e vendedores e entre os vendedores estabelecidos no mercado e novas firmas potencialmente capazes de entrar no mercado.

Page 30: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• CONDUTA:

• Processo de escolha entre diferentes alternativas de decisão quanto a variáveis que estão sob controle da firma, tais como métodos e escala de produção, publicidade, P & D, preços.

Page 31: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• DESEMPENHO:

•Realização de determinadas metas de eficiência ou rentabilidade.

Page 32: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• ESTRUTURA

• grau de concentração empresarial• diferenciação (marca, produto)• economias de escala (escala ótima

mínima)• barreiras à entrada

Page 33: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• TIPOS DE ESTRUTURA

– Monopólio– Oligopólio homogêneo– Oligopólio diferenciado– Concorrência monopolística– Concorrência perfeita

Page 34: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• Parâmetros para definir a estrutura de mercado:

– intervalo de entrada– elasticidade de substituição entre os

produtos– rivalidade ou interdependência

Page 35: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• Conduta:

• política de preço• política de diferenciação• política de produção• política de promoção e

publicidade• acordos/cartéis

Page 36: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• Desempenho:

• Lucratividade• Eficiência operacional• Eficiência alocativa• Eficiência distributiva• Eficiência técnica

Page 37: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

ESTRUTURA

CONDUTA

DESEMPENHO

Page 38: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

estrutura

estratégia

Page 39: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

estrutura

estratégia

Crítica:

Page 40: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• Expressões do grau de monopólio ou poder de mercado:

• Intervalo de entrada

»E = (Pa - Pc) / Pc

»Pa = preço estabelecido pela empresa

»Pc = preço hipotético vigente em concorrência perfeita

Page 41: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

Classificação das Estruturas de Mercado

• Critérios:

– substitutibilidade entre os produtos– interdependência entre as empresas– intervalo de entrada

Page 42: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• Substitutibilidade: medida pela elasticidade-preço cruzada dos produtos de duas firmas

• e (p, ij) = (dqj / dpi)/(qj / pi)

Page 43: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• Interdependência: medida pela elasticidade-cruzada da quantidade entre duas firmas ou entre dois conjuntos de firmas

• e (q, ij) = (dpj/dqi) / (pj/qi)

Page 44: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE MERCADO

TIPOS SUBSTITUTIBILIDADE INTERDEPENDÊNCIA ENTRADA

e(p,jib) e(q,ji) E

• Concorrência Pura tende a infinito tende a zero tende a zero

• Concorrência monopolística finita positiva tende a zero tende a zero

• Oligopólio homogêneo tende a infinito finita positiva E > 0

• Oligopólio heterogêneo finita positiva finita positiva E > 0

• Monopólio tende a zero tende a zero entrada bloqueada

Page 45: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• O ambiente setorial ampliado: as forças competitivas

Fornecedores

Produtos Substitutos

Entrantes potenciais

clientesRivais

Page 46: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

FornecedoresFontes do Poder de Barganha: Custos de mudança, Diferenciação de insumos, Concentração de fornecedores, Presença de insumos substitutos, Importância do volume para os fornecedores, Impacto dos custos sobre custos ou diferenciação,Ameaça de integração para frente/para trás, Custo em relação às compras totais no setor

Produtos SubstitutosFatores: Desempenho relativo de preço dos concorrentes, custos de mudança, propensão do comprador para mudar

Entrantes potenciaisBarreiras à entrada: Economias de escala, identidade de marca, requisitos de capital, diferenças entre produtos exclusivos, custos de mudança, acesso à distribuição, curva de aprendizado exclusiva, acesso aos insumos necessários, projeto de produto de baixo custo, política governamental, retaliação esperada.

ClientesFontes do Poder de Barganha:Concentração de clientesVolume de clientesCustos de mudançaInformação dos clientesProdutos SubstitutosSensibilidade a preçosDiferenças entre produtosIdentidade da marcaImpacto sobre qualidade e desempenhoViabilidade de verticalização

RivaisFatores:Crescimento da indústriaConcentração e equilíbrioCustos fixos/valor agregadoExcesso de capacidadeDiferenças entre produtosComplexidade informacionalDiversidade de concorrentesBarreiras à saída

Page 47: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• Padrão de Competição Setorial:

– O conjunto de formas possíveis de competição envolve preço, qualidade, habilidade de servir ao mercado, esforço de venda, diferenciação de produto, entre outros.

Page 48: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• Padrão de Competição Setorial:

– Em cada setor ou mercado predomina uma ou um subconjunto dessas formas como fatores críticos do sucesso competitivo.

Page 49: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

• Padrão de Competição Setorial:

– As regularidades nas formas dominantes de competição constituem o padrão de competição setorial.

Page 50: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

FORMAS POSSÍVEIS DE COMPETIÇÃO

PADRÃO DE COMPETIÇÃO SETORIAL

ESTRATÉGIAEMPRESARIAL

Page 51: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

Padrão deConcorrência

Commodities Duráveis Tradicionais Difusores

Fontes dasVantagensCompetitivas

Custo Diferenciação Qualidade Tecnologia

FatoresInternos àEmpresa

RelaçãoCapital/Produto

AtualizaçãodeProcessos

Projeto deProduto eComponentes

Organizaçãoda Produção

Flexibilidade

Gestão

Controle daQualidade

Produtividade

P & D +design

Capacitaçãoem P & D

QualificaçãodosRecursosHumanos

Padrões de concorrência nos grupos industriais: Fatores Críticos da Competitividade

Page 52: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

Padrão deConcorrência

Commodities Duráveis Tradicionais Difusores

Fontes dasVantagensCompetitivas

Custo Diferenciação Qualidade Tecnologia

FatoresEstruturais:

Mercado

Padronização

Preço

Conformidade

ComércioInternacional

Diferenciação

Preço, marca,conteúdotecnológico,assistênciatécnica

Regional/local

Segmentaçãopor renda e tipode produto

Preço, marca,rapidez deentrega,adequação aouso

Local/internacional

Segmentaçãopornecessidadestécnicas

Atendimento aespecificaçõesdos clientes

Global/local

Padrões de concorrência nos grupos industriais: Fatores Críticos da Competitividade

Page 53: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

Padrão deConcorrência

Commodities Duráveis Tradicionais Difusores

Fontes dasVantagensCompetitivas

Custo Diferenciação Qualidade Tecnologia

FatoresEstruturais:

Configuraçãoda Indústria

Economias deEscala naplanta

Controle dematéria-prima elogística demovimentação

Serviçostécnicosespecializados

Economias deescala e escopo

Articulaçãomontador-fornecedor

Metrologia enormalização

Economias deaglomeração

Formação deredeshorizontais everticais

Tecnologiaindustrial básicaInf. TecnológicaTreinamento

Economias deespecialização

Interação comusuários

Sistema deciência etecnologia

Padrões de concorrência nos grupos industriais: Fatores Críticos da Competitividade

Page 54: 2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de Economia Núcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT ECONOMIA.

2005/1 Prof. Hélio Henkin FCE/UFRGS – Departamento de EconomiaNúcleo de Estudos sobre Indústria, Tecnologia e Comércio Internacional – NETIT

Padrão deConcorrência

Commodities Duráveis Tradicionais Difusores

Fontes dasVantagensCompetitivas

Custo Diferenciação Qualidade Tecnologia

FatoresEstruturais:

Regimes deIncentivo eRegulação

(inclui sistêmicos)

Exposição aocomérciointernacionalAnti-dumpingCâmbio

Proteçãoambiental

Custo deCapital

Infra-Estrutura

Crédito aoconsumo

Defesa doconsumidor

Incentivosfiscais

Defesa daconcorrência

Defesa doconsumidor

Tributação

Anti-dumping

Apoio ao riscotecnológico

Propriedadeintelectual

Poder deCompra doEstado

Crédito aousuário efinanciamentoás exportações

Padrões de concorrência nos grupos industriais: Fatores Críticos da Competitividade