2010Volume2 CADERNODOALUNO HISTORIA EnsinoFundamentalII 7aserie Gabarito

GABARITO Caderno do Aluno História – 7a série/8º ano – Volume 2

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

A DECLARAÇÃO DE DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO

Discussão em sala de aula

Páginas 3 - 4

1. Estimule seus alunos a pensar nas duas palavras que compõem a expressão, “direitos”

e "humanos”, para que possam elaborar hipóteses a respeito de seu significado.

2. Neste caso, chame a atenção para o fato de que à expressão “direitos humanos” foram

acrescentados os termos “declaração” e “universal”, ou seja, o que era um princípio

se tornou um documento.

3. Para esta questão, podemos contar que alguns dos alunos tenham esse conhecimento

prévio. Porém, se não for este o caso, é proveitoso estimular o espírito investigativo,

incentivando os alunos a pensar em hipóteses sobre quem ou qual instituição teria

poder para elaborar tal documento, considerando seu caráter universal. De qualquer

maneira, a questão está respondida no quadro/tópico “Aprendendo a Aprender”, na

página 5 do Caderno do Aluno.

4. Permita que os alunos se expressem livremente e incentive-os a pensar sobre quais

seriam os direitos básicos de qualquer ser humano, independentemente de sua

condição social, cultural, idade, gênero e nacionalidade.

5. Mais uma vez, é a atitude reflexiva o que se pretende incentivar; não há uma única

possibilidade de resposta, mas insista na importância de seus alunos manterem a

coerência na argumentação.

6. Esta é uma indagação que visa possibilitar que os alunos falem e debatam com

liberdade sobre a questão do desrespeito aos direitos humanos; o relato da situação

não precisa ter sido vivenciado diretamente pelo aluno, mas ele pode evocar

situações conhecidas através da literatura, do cinema, da teledramaturgia e dos

noticiários.


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Página 7

Os alunos devem conseguir identificar o ideal de liberdade, a igualdade de todos

perante a lei, o princípio da soberania do povo, a ideia da lei como expressão da vontade

geral, a ideia de separação dos poderes, o direito de resistência à opressão, a garantia à

propriedade, a defesa da dignidade humana e o ideal de felicidade.

Análise do documento

Páginas 7 - 8

1. Os acontecimentos desta fase do movimento revolucionário francês foram: a

convocação dos Estados Gerais, a proclamação da Assembleia-Geral Constituinte, a

mobilização popular, a Queda da Bastilha, o Grande Medo, a Noite dos Milagres e a

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

2. Nos artigos do documento podemos identificar os seguintes conceitos-chave do

pensamento iluminista: liberdade, igualdade, soberania do povo, defesa da

propriedade.

3. Todos os valores expressos no documento ainda orientam a sociedade ocidental

contemporânea; oriente os alunos a escolher os três desses valores que eles

considerem mais importantes.

Páginas 9 - 11

1. O aluno deve responder que, apesar das medidas democráticas citadas, o governo

jacobino, liderado por Robespierre, reprimiu todos aqueles considerados inimigos da

Revolução, condenando-os à prisão e à morte na guilhotina; passaram a ser

considerados opositores todos os que discordassem da orientação do líder, inclusive

antigos aliados. Por isso, esse foi o período mais radical e violento da Revolução.

2. Na frase, o aluno deve identificar o evento de 18 Brumário, no qual foi derrubado o

Diretório e instituído o Consulado, em novembro de 1799. Devido à instabilidade


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política interna e à ameaça externa, Napoleão Bonaparte, com apoio político da

burguesia, do Exército e das camadas populares, liderou o golpe de 18 Brumário, que

encerrou o processo revolucionário, pois o novo governo conseguiu estabilizar a

situação política.

3. Alternativa a.

4. Alternativa c.

5. Alternativa a.


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O BRASIL URBANO DE DEBRET

Páginas 13 - 17

1. Os alunos podem escolher qualquer uma das quatro imagens.

2. As imagens 1 e 4 são cenas públicas, já as imagens 2 e 3 são cenas privadas.

3. Incentive seus alunos a não só identificar o local da cena, mas também a descrevê-lo

em seus detalhes.

4. Na descrição dos personagens é muito importante que sejam identificados o gênero, a

faixa etária e a posição social dos personagens, por meio dos indícios fornecidos pelo

autor, como vestimentas e atitude.

5. A descrição dos objetos é importante para a apreensão da vida material dos

personagens retratados.

6. A descrição das ações retratadas, principais e secundárias, é fundamental para a

compreensão das relações sociais estabelecidas entre os personagens das cenas.

7. Os títulos das pranchas auxiliam a identificação de personagens e das situações

retratadas.

8. As distinções entre os personagens referem-se, sobretudo, à posição social de cada

um deles na sociedade colonial brasileira.

9. Algumas das principais características da sociedade brasileira no início do século

XIX são identificáveis nas imagens produzidas por Debret, como: escravidão,

patriarcalismo, hierarquia e submissão feminina, evidenciadas pela observação

coletiva das imagens.

Na imagem 1, fica evidente o patriarcalismo, com o chefe da família caminhando à

frente da esposa e das filhas, e também dos escravos, como em um cortejo pomposo.

Na imagem 2, destaca-se uma cena doméstica, local do universo feminino, com uma

senhora branca e sua filha cuidando de seus afazeres, acompanhadas por escravos.

Na imagem 3, está retratado o jantar de um casal branco, servido por escravos, que

devem estar presentes para garantir o bem-estar de seus senhores; observe-se a


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presença de crianças escravas no convívio da casa-grande. Na imagem 4, o pintor

retratou uma das formas de se deslocar da elite na sociedade colonial escravista, ou

seja, carregada por escravos, em redes de tecido.

Página 18

A organização dos dados pertinentes ao personagem escolhido para a página do

diário é um passo fundamental para garantir a coerência e a adequação do texto final ao

contexto histórico.

Dicas para a redação da página de um diário

Página 19

Incentive seus alunos a usar a imaginação na redação da página do diário; manter-se

fiel ao contexto histórico não significa limitar-se a um texto didático. Indique como

exemplo os filmes históricos: a maioria deles utiliza o contexto como referência, mas o

roteirista também cria situações que jamais saberemos se, de fato, ocorreram. Nesse

caso o importante é redigir situações que, verossímeis ou não, se mostrem coerentes

com o período histórico retratado.

Páginas 21 - 23

1.

a) O aluno deve mencionar a Abertura dos Portos brasileiros às nações amigas,

decretada pelo príncipe regente D. João VI, quando chegou a Salvador, em janeiro de

1808.

b) O aluno deve concluir que se considera abolido o Pacto Colonial, porque esse

documento liquidava com o exclusivismo comercial metropolitano ao permitir o


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comércio de outras nações com a colônia portuguesa, sendo que a relação de

monopólio era a base de sustentação do pacto colonial.

2. O aluno pode mencionar a criação das Faculdades de Medicina da Bahia e do Rio de

Janeiro, da Academia de Marinha e da Academia Militar, do Observatório

Astronômico, da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, da Biblioteca Real e do

Jardim Botânico.

3. Alternativa d.

4. Alternativa e.

5. Alternativa b.


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MONARQUIA X REPÚBLICA

Para começo de conversa

Página 25

1. Permita que seus alunos levantem as mais variadas hipóteses. Se necessário, realize

intervenções para corrigir equívocos. É muito comum que os alunos confundam

Monarquia com Absolutismo, lembre-os das monarquias parlamentares. Da mesma

maneira, eles costumam identificar a República com a Democracia, recorde-os das

repúblicas ditatoriais.

2. Se os alunos tiverem dificuldades para mencionar países como o Reino Unido ou a

Espanha, pode ser interessante uma consulta a uma enciclopédia.

3. Se os alunos tiverem dificuldades para mencionar países como o Brasil ou os Estados

Unidos da América, pode ser interessante uma consulta a uma enciclopédia.

Páginas 26 - 27

1. Após a proclamação da independência do Brasil, a opção pela Monarquia pode ser

explicada pelo fato de o Brasil ter sido a sede temporária da monarquia lusitana e

porque as elites brasileiras que levaram a efeito o processo de independência, não

interessavam alterações econômicas, sociais ou políticas que colocassem em risco

sua hegemonia.


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2.

PPaaííss AAnnoo ddee

IInnddeeppeennddêênncciiaa LLiibbeerrttaaddoo((rreess))

HHoouuvvee ccoonnfflliittooss

mmiilliittaarreess nnoo

pprroocceessssoo ddee

eemmaanncciippaaççããoo

ppoollííttiiccaa??

FFoorrmmaa ddee

ggoovveerrnnoo

aaddoottaaddaa

AArrggeennttiinnaa 1816

Manuel Belgrano

e José de San

Martín

Sim República

CChhiillee 1818 José de San

Martín e Bernardo

O'Higgins

Riquelme Sim República

PPeerruu 1824 José de San

Martín, Simón

Bolívar e Antonio

José de Sucre

Sim República

Páginas 28 - 29

1. O total de eleitores no plebiscito de 1993 foi 90.531.124.

2. A forma de governo vitoriosa no plebiscito foi a República.

3. 7,5% dos eleitores preferiam a Monarquia.

4. Os votos brancos, nulos e as abstenções somaram 39.161.653 votos.

5. Com base nesses resultados, pode-se dizer que quase 50% dos eleitores preferiam a

República, mas que é surpreendente que pouco mais de 43% deles tenham preferido

não se posicionar. Esses dados permitem reflexões acerca da participação política e

das práticas de cidadania em nosso país. Seria interessante também levantar


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hipóteses que remetam os alunos à reflexão a respeito da desinformação dos eleitores

em relação ao tema do plebiscito.

Páginas 29 - 30

1. No regime monárquico, o rei ou monarca é o chefe de Estado; através dos princípios

básicos de hereditariedade e vitaliciedade, o poder lhe é transmitido ao longo de uma

linha de sucessão.

2. São inúmeras as possibilidades de resposta, entre elas: Japão, Bélgica, Dinamarca,

Espanha, Noruega, Países Baixos, Reino Unido, Suécia e Tailândia.

3. No regime republicano (“República”, do latim Res publica, "coisa pública"), um

representante, chamado de presidente, é escolhido pelo povo para ser o chefe de

Estado; a forma de eleição, habitualmente, é realizada por voto livre secreto, em

intervalos regulares, variando conforme o país.

4. São inúmeras as possibilidades de resposta, entre elas: Alemanha, Argentina, Brasil,

Chile, Cuba, Estados Unidos da América, França e Itália.

5. Ressalte a importância da anotação das fontes de pesquisa e valorize sua diversidade.

Preparação para o Debate

Página 31

Valorize a importância de utilizar o espaço disponibilizado no Caderno do Aluno

para o planejamento das atividades, condição essencial para a realização de um bom

trabalho.

Páginas 32 - 34

1. O aluno deve perceber que a exigência das cortes, determinando a volta de D. João

VI para que ele se submetesse a uma Constituição, liquidando o Absolutismo, era

uma medida de caráter nitidamente liberal. No entanto, essas mesmas cortes exigiam


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que o Brasil retornasse à condição colonial, com o restabelecimento do monopólio

comercial, e isso contrariava os princípios liberais de livre-comércio.

2. O aluno deve responder que, entre os fatores que levaram à eclosão da Insurreição

Pernambucana, está a tensão provocada pelos problemas surgidos com a instalação

da corte no Brasil, como o aumento de impostos e a carestia.

3. Alternativa b.

4. Alternativa d.

5. Alternativa d.


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VOTO E CIDADANIA

Discussão em sala de aula

Página 36

1. Incentive seus alunos a levantar diversas hipóteses a respeito do significado da

palavra “constituição”, pois é bastante provável que eles possuam referências sobre

isso. Se necessário, ajude-os a concluir que a Constituição também pode ser chamada

de Lei Fundamental, pois ali estão todas as normas que estruturam o Estado, e

também de Lei Maior, porque, apesar de não ser o único conjunto de leis válidas para

o país, aquelas que estão na Constituição são hierarquicamente superiores às outras.

2. A organização de um Estado exige a elaboração de um conjunto de normas para

estruturá-lo. A constituição define a identidade política e jurídica ao país.

3. Há uma semelhança fundamental entre a Constituição de 1824 e a Constituição atual:

ambas objetivam estabelecer as normas que estruturem o Estado brasileiro.

4. Espera-se que os alunos percebam que não é possível a utilização da constituição

outorgada por D. Pedro I hoje em dia, porque, entre outras, há uma diferença

fundamental na forma de governo: a Constituição de 1824 previa uma Monarquia, e

hoje somos uma República.

Páginas 36 - 38

1.

• 1824: os cidadãos brasileiros com direitos políticos.

• 1988: todos os brasileiros maiores de 16 anos.

2.

• 1824: as mulheres, os escravos, os brasileiros menores de 25 anos (exceto os

chefes de família e os oficiais militares maiores de 21 anos, os bacharéis e os

clérigos) e os que tivessem renda anual líquida inferior a cem mil-réis.

• 1988: os brasileiros menores de 16 anos.


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3.

• 1824: voto censitário.

• 1988: voto universal.

4. Segundo a Constituição de 1824, era eleitora a minoria da população, enquanto

atualmente a maioria tem direito ao voto.

Páginas 38 - 40

1. Os interesses ingleses se fundamentavam na manutenção de suas vantagens

comerciais, em relação ao Brasil; além disso, desejavam aumentar o consumo

brasileiro dos produtos ingleses, forçando a extinção do tráfico negreiro.

2. Através deste artigo, a Constituição dava plenos poderes a D. Pedro I, pois ele não

ficava sujeito às leis. Em uma Monarquia Constitucional, até o imperador deve

submeter-se às leis.

3. Alternativa c.

4. Alternativa c.

5. Alternativa b.

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