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Segurança na Soldagem

25/11/2012 3 Fonte: Imagens da internet.

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A Segurança na Soldagem

Trabalhos de corte e soldas são realizados com muita freqüência na

indústria numa forma geral. Estas operações, segundo a CBPM/SP,

representam 7% das ocorrências de incêndios em ambientes

industriais, além de um elevado número em outros locais informais.

Para realizar estes trabalhos com um nível de segurança aceitável é

necessário conhecer os perigos existentes, bem como as precauções

que devem ser tomadas para evitar acidentes.

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Riscos nas Operações de Soldagem e Corte

Os riscos que apresentam os trabalhos de solda e corte variam de acordo com

os locais onde estão sendo executados, ou seja: se o local for destinado para

este fim (processos de produção ou áreas isoladas em oficinas de

manutenção) os riscos serão menores e será bem mais fácil tomar as medidas

preventivas necessárias.

Entretanto quando o trabalho é decorrente da montagem de uma obra ou para

execução de reparos, esta tarefa será difícil, pois muitas vezes não é possível

afastar os materiais combustíveis e os líquidos inflamáveis da zona perigosa.

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Ocorrências de Incêndios

e Explosões, e Noções de

Prevenção e Combate.

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Ocorrência de Incêndios ou Explosões

Incêndios ou explosões podem ser provocados por:

Efeito direto das chamas ou dos arcos elétricos. Tanto a chama do

maçarico, como o arco elétrico desprende continuamente energia, tem

temperatura muito elevada e grande quantidade de calor, capazes de

incendiar imediatamente materiais de fácil combustão e em tempo

relativamente curto os materiais dificilmente combustíveis.

Por condução térmica. A chama do maçarico ou o arco aquece

localmente a peça até sua temperatura de fusão. O calor absorvido no

ponto de solda pode por condução provocar a inflamação de materiais

combustíveis que estiverem em um ponto afastado, fora do raio de

visibilidade do soldador. Se a peça for má condutora, haverá acúmulo de

calor que pode produzir processos de combustão inesperados.

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Ocorrência de Incêndios ou Explosões

Fagulhas. Projeções de metal incandescente lançados em torno do ponto

de trabalho que podem penetrar através de frestas, aberturas, buracos e

similares e atingir materiais combustíveis ou líquidos inflamáveis. No caso

de solda a arco elétrico as pontas dos eletrodos ainda quentes, são mais

perigosas que as fagulhas, pois têm maior quantidade de calor.

Falha Elétrica. A sobrecarga nos condutores neutros, curtos-circuitos,

assim como o mau contato, os defeitos no isolamento dos cabos de solda e

do porta eletrodos, mau contato em tomadas e emenda de cabos, etc.,

podem produzir faíscas e aquecimentos capazes de inflamar os materiais

estiverem em suas proximidades.

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Produto de uma reação química denominada combustão, que produz

luz e calor ou só calor e necessita de quatro elementos básicos.

Imagine o fogo como sendo um tetraedro em que, cada lado,

representa um elemento formador do conjunto.

Ele, evidentemente, não existirá se apenas um dos lados deixar de

existir. Eis os elementos do fogo:

O que é o Fogo?

Noções de Combate a Principio de Incêndios

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COMBUSTÍVEL

CALOR

O Tetraedro do Fogo

Noções de Combate a Principio de Incêndios

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Elementos que compõem o fogo:

Para que haja fogo, necessitamos reunir 4 (quatro) elementos

essenciais:

O Combustível, que em contato com uma fonte de Calor e em

presença do Oxigênio começará a inflamar gerando a Reação em

Cadeia.

Noções de Combate a Principio de Incêndios

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Combustível: Material ou substância que possui a propriedade de

queimar-se, onde apresentam-se em três estados: São sólidos,

líquidos e gasosos: sendo que os sólidos e os líquidos se

transformam primeiramente em gás, pela ação da temperatura e

depois se inflamam;

Calor: É o que dá início ao fogo, faz o fogo propagar-se através do

combustível. Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super

aquecimento em máquinas e aparelhos energizados;

Oxigênio: É o elemento ativador do fogo; é quem dá vida às

chamas. No entanto, para o fogo ter início, e continuar se mantendo,

mesmo deficiente para nós, basta apenas 16%.

Noções de Combate a Principio de Incêndios

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Reação em cadeia

O combustível, após iniciar a combustão, gera mais calor, este por sua

vez provocará o desprendimento de mais gases ou vapores

aquecidos, desenvolvendo uma transformação em cadeia. É o

produto de uma transformação, gerando outra transformação:

Calor;

Fumaça;

Chama;

Gases.

Noções de Combate a Princípio de Incêndios

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Temperatura dos Combustíveis

Para ocorrer a combustão é necessário o aquecimento dos combustíveis para a

liberação do vapor, assim ocorrerá o fogo.

Ponto de Fulgor é aquele em que o material começa a liberar vapores que

se inflamam se houver uma fonte externa de calor, mas as chamas não se

mantêm, por falta de temperatura suficiente;

Ponto de Combustão é aquele em que os gases desprendidos do material,

ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor, iniciam a combustão e

continuam a queimar sem o auxílio daquela fonte;

Ponto de Ignição é aquele no qual o combustível, exposto ao ar, entra em

combustão sem que haja fonte externa de calor.

Noções de Combate a Princípio de Incêndios

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IRRADIAÇÃO

É a transferência de calor, através do espaço

atmosférico, mediante os raios térmicos.

Exemplo: a luz irradiada pelo sol.

CONDUÇÃO

É a transferência de calor de uma molécula

para outra molécula, pelo contato direto ou

mediante um meio intermediário sólido.

Exemplo: Uma régua metálica no fogo.

CONVECÇÃO

É a transferência de calor de um corpo para

outro, pelo movimento ascendente através

de massa de ar aquecida.

Exemplo: O ar mais quente sobe.

Noções de Combate a Princípio de Incêndios

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São materiais que queimam apenas em sua superfí-

cie e que não deixam resíduos, tais como gasolina,

verniz, óleo, os inflamáveis;

É o fogo que ocorre em equipamentos elétricos

quando energizados, como motores, estabilizado-

res, transformadores, etc.;

É aquele que surge de elementos pirofóricos, tais

como titânio, magnésio, zircônio, potássio, sódio,

etc.

D

Enquadram-se os materiais de combustão fácil e

queimam tanto em sua superfície quanto em sua

profundidade e obrigatoriamente deixam resíduos, tais

como papel, madeira, tecidos, etc.;

Noções de Combate a Princípio de Incêndios

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São certas substâncias sólidas, líquidas ou gasosas que são utilizadas

na extinção de um incêndio, que agem de acordo com as classes de

incêndio. Basicamente existem 3 (três) grupos de agentes extintores: os

que abafam, os que resfriam e os que interrompem a reação em cadeia.

Os principais e mais conhecidos são:

1.Água – (nas formas de jato compacto, chuveiro, neblina ou vapor): age

por resfriamento e/ou abafamento, dependendo da forma do jato.

2.Espuma mecânica: age por abafamento e resfriamento igualmente.

3.Pó Químico: age por quebra da reação em cadeia e por abafamento.

4.Gás Carbônico: CO2: age por abafamento.

Noções de Combate a Princípio de Incêndios

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Ocorrem em materiais sólidos como

papel, madeira, tecidos e borrachas.

Ocorrem em líquidos inflamáveis como

gasolina, óleo, álcool e querosene.

Inicia-se em equipamentos elétricos

energizados como baterias e parte

elétrica do carro.

Noções de Combate a Princípio de Incêndios

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Noções de Combate a Princípio de Incêndios

Fonte: Imagens da internet.

25/11/2012 20 Fonte: Imagens da internet.

25/11/2012 21 Fonte: Imagens da internet.

25/11/2012 22 Fonte: Imagens da internet.

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Choques Elétricos

Choques elétricos podem ser fatais. Instalações elétricas inadequadas, aterramento

incorreto, assim como operação incorreta do equipamento são as fontes mais comuns de

acidentes.

Nunca entre em contato com partes energizadas do equipamento de solda caso não

esteja devidamente aterrado, como a rede de alimentação elétrica, o cabo de entrada,

os cabos de soldagem, porta eletrodo, pistola ou tocha de soldar, terminais de saída

da máquina e a peça a ser soldada.

Ao soldar ou cortar (por plasma) é recomendado não utilizar acessórios ou objetos

metálicos, como anéis, relógios, colares e outros itens metálicos, pois estes em

contato com partes energizadas podem provocar acidentes.

Não manusear o equipamento de solda se suas luvas, sapatos ou piso molhado.

Pessoas portadoras de marca-passo devem consultar um médico antes de

permanecerem próximas a áreas de soldagem, pois os campos eletromagnéticos ou

as radiações podem interferir no funcionamento do aparelho.

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Choques Elétricos

1 mA – sensação de choque – não envolve qualquer perigo iminente ou risco de

lesão;

5 mA – músculos violentamente estimulados – sensação de dor, dormência e/ou leve

torpor;

10 mA – músculos estimulados ao máximo – dor insuportável;

20 mA – contração violenta dos músculos – dor insuportável, perda momentânea da

consciência “apago”, risco de morte caso a pessoa seja cardíaca ;

60 mA – respiração difícil – perda parcial da consciência e perda parcial dos sinais

vitais, risco de morte caso a pessoa seja cardíaca ou asmática;

80 mA – parada respiratória – sinais vitais nulos, pulsação e ritmos cardíacos

descompassados (disritmia), risco de morte caso o atendimento não seja imediato ;

100 mA - queimaduras severas e parada cardíaca – morte.

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Fumos Metálicos

1 – Proveniente do metal que está sendo soldado:

A composição dos fumos dependem do metal de base;

Se o metal é aço há grande quantidade de ferro e menor dos outros componentes da

liga. Dependem do tipo de metal adicionado ao aço: manganês, cromo, níquel, zinco

(em altas concentrações em chapas galvanizadas);

Maçaricos (oxiacetileno por exemplo) geram fumos basicamente da chapa que está

sendo trabalhada.

2 – Proveniente do eletrodo:

Eletrodos tem composição variável:

Os mais comuns tem o interior (alma) de ferro e revestidos de um fundente.

Os usados em solda MAG e MIG são um arame contínuo com alma de ferro e

fundente de cobre

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Fumos Metálicos

A maior ou menor exposição a fumos varia com:

Tensão e corrente de soldagem;

Composição das peças soldadas;

Composição dos eletrodos;

Consumo do eletrodos (Kg/h);

Prática do soldador (velocidade da soldagem);

Ventilação do local;

Processo de soldagem;

Existência de óleos (ou outras substâncias) protetoras nas chapas

(primer’s, shop primer’s ou óleos protetores).

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Fluoretos

Eletrodos Básicos (com adição de cal e fluorita). Elemento calcário, “basificador,”

de baixíssimo Ph, podem ocasionar danos a saúde devido a concentração

elevada de fluoretos. Muito parecido com Gipsita e Cimento, pelo baixo Ph e pela

granulometria.

Podem afetar portadores de sensibilidade a estes itens.

Fluorose – Doença grave e incapacitante que leva a uma calcificação dos

ligamentos nervosos e cartilaginosos.

Monitoramento – fluoreto urinário no periódico (pré e pós 4 dia de

jornada a semana).

Vigilância à saúde – raio X de bacia para verificar se há desaparecimento

das trabéculas ósseas.

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Cobre

Proveniente de cobre-juntas (ou mata-juntas), e/ou de consumíveis para aços

patináveis (leve adição de cobre na matriz do aço, para propiciação da formação

da camada de pátina). Todos os arames MIG/MAG para aço ao carbono, varetas

OXI e TIG são cobertos por uma camada de proteção de cobre eletrolítico, afim

de proteger estes da ação da oxidação atmosférica.

Risco elevado somente para portadores da “Doença de Wilson” .

Não há monitoramento e nem vigilância à saúde.

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Cromo

Proveniente dos aços inoxidáveis, ligas de cromo e de seus eletrodos. Usado

na soldagem de manutenção em diversas ligas: Cr Ni, Cr 3, Cr 4, Cr 14, Cr Co,

Cr Ni Mo, etc. Pode causar danos severos a saude, em casos onde a

concentração deste é elevada.

Se houver alto teor de cromo no material (aços inox com mais de 25%)

há alto risco de haver exposição excessiva ao Cromo hexavalente

(cancerígeno Grupo 1 da IARC).

Não há ulcera de septo nasal, pois não se trata de ácido crômico

(galvanoplastia).

Monitoramento biológico = Pode-se fazer monitoramento através de

Cromo urinário no periódico.

Deve-se utilizar máscaras de proteção, acima da classe III.

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Alumínio

Proveniente do próprio material base, ou de ligas com adição deste. Dos

eletrodos e arames de alumínio e de alguns tipos de aços acalmados que o

levam na constituição.

De pouco significado toxicológico, mas em algumas pessoas com fraca

imunidade, pode causar problemas de asma fibro-pulmonar.

Poderia haver fibrose pulmonar em casos raros, quando exposições

elevadíssimas.

Não existe monitoramento biológico.

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Cádmio

Proveniente de baterias galvânicas de alto poder, ligas navais e aeroespaciais.

Em materiais que tenham altos teores deste metal deve-se tomar cuidado

extremo. Na soldagem, provem de algumas ligas de titânio, sendo de alto risco

na evaporação, sob fumo metálico.

Extremamente lesivo para pulmão (enfisema do cádmio) e para os rins

com proteinúria, em casos de elevada exposição.

Também causa descoloração e fragilização do colo dos dentes e

Anosmia.

Cádmio é ainda carcinogênico (Câncer de Pulmão, Próstata e Rins).

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Níquel

Proveniente dos aços carbonos, eletrodos de manutenção e reposição, tais como:

ligas Fe/Ni, Ni Cr, Cr Ni, Mo. Os aços inoxidáveis também possuem elevados

teores deste metal (até 18%), principalmente os austeníticos.

Provoca febre dos fumos metálicos e sensibilização cutânea (alergia).

Em caso de grande exposição, pode afetar as vias respiratórias e

esofágicas.

É cancerígeno na refinação de níquel (Câncer de Pulmão, Próstata e Cav.

nasal).

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Manganês

Proveniente da maioria dos aços carbono, baixa e alta liga, e da maioria dos

alumínios, sendo em ambos de baixa a média concentração Atua nos aços

apenas como auxiliador no processo de obtenção do aço refinado. Nos eletrodos

ajuda no controle das propriedades metalúrgicas, como controle da ZTA,

desoxidação, etc.

Provoca Manganismo, que é uma doença grave incapacitante e

irreversível (Parkinson Mangânico);

Vigilância à saúde = procurar sinais precoces de Manganismo.

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Zinco

As chapas e tubulações galvanizadas, são cobertas por uma liga de zinco

eletrolítico. Quando soldada emitem grande quantidade de fumos de zinco,

mesmo em solda a ponto.

O zinco em forma de fumos de zinco irritantes e potentes causadores de

febre dos fumos metálicos.

Em baixas concentrações no organismo, causa diarréias, maus-súbitos, e

raquitismo;

Em grandes concentrações é tóxico e alérgico – causa diversas doenças

nos pulmões, problemas de pele e problemas de impotência sexual

masculina, e infertilidade feminina.

Não há indicadores biológico no Brasil, e é um indicador de difícil

execução.

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Chumbo

É raro de ser encontrado em solda por arco elétrico. Pode ser usado, com

maçarico , e seu risco é proporcional a temperatura de aquecimento.

Na solda de placas de acumuladores elétricos com maçarico há grande

emissão de fumos de Pb, enquanto que na mesma indústria a solda dos

pólos da bateria provoca contaminação ambiental.

Na brasagem (“solda eletrônica”) com liga de estanho/chumbo a liberação

de fumos de Pb é muito pequena tendo em vista a baixa temperatura

envolvida no processo

Muito tóxico e alérgico – causa diversas doenças nos rins (hemofilia),

anemia, leucemia, câncer no pulmão, câncer na próstata, problemas

neurológico, Saturnismo (ou Plumbismo).

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Precauções

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Antes do trabalho

Avaliar se existem materiais combustíveis na área.

Verificar se o trabalho pode ser realizado em um lugar mais seguro.

Livrar área de materiais combustíveis procedendo da seguinte maneira:

1. Manter os produtos sólidos a pelo menos 12 m de distância do ponto de trabalho;

2. Avaliar a separação dos materiais combustíveis com relação às condições de

execução do trabalho;

3. Manter os recipientes de líquidos e gases inflamáveis (cheios ou vazios), a pelo

menos 12 m de distância do ponto de trabalho;

4. Esvaziar e inertizar os reservatórios e tubulações de líquidos e gases

inflamáveis.

5. Se necessário, empregar analisadores de gases para comprovar a inexistência de

vapores ou gases inflamáveis.

6. Eliminar resíduos tais como: óleos; graxas; resíduos de tinta; pó; trapos e

estopas impregnadas de graxa; papel; lixo e similares, sobre o piso, estrutura e

nas proximidades.

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Antes do trabalho

Proteger os materiais combustíveis que não puderem ser retirados:

1. Cobrindo os materiais e os elementos construtivos com lonas ou outras

proteções incombustíveis e maus condutoras de calor;

2. Certificando-se de que as fagulhas de solda não irão ultrapassar as proteções e

atingir os materiais;

Cobrir com materiais incombustíveis e maus condutores de calor todas as aberturas,

frestas e buracos existentes no chão, paredes ou teto, num raio de 12 m.

Evitar a condução do calor através de tubulações e outros elementos metálicos onde

será executado o trabalho:

1. Afastando os materiais combustíveis dos materiais que podem conduzir calor;

2. Procedendo o resfriamento das superfícies que podem conduzir calor.

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Antes do trabalho

Evitar que possíveis chamas secundárias provoque a ignição de

materiais combustíveis e propaguem o fogo através de passagens

estreitas.

Antes de utilizar o equipamento de trabalho, comprovar suas

condições de manutenção e funcionamento.

Manter no local meios adequados para extinção de incêndios (mínimo

um extintor de pó ABC e uma linha de mangueiras com água até o

esguicho).

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Durante o trabalho

Um operário deve permanecer de prontidão no local e deve estar treinado

para intervir utilizando os meios de extinção disponíveis.

O maçarico ou eletrodo deve ser posicionado de forma que as fagulhas

tenham o menor alcance possível.

Não executar trabalhos de solda e similares nas proximidades de cilindros de

gás.

O operário de prontidão deve ficar atento ao seguinte:

1. A projeção das fagulhas e seu efeito;

2. A transmissão de calor por elementos metálicos;

3. O alcance da chama.

4. Necessidade de resfriar as superfícies e elementos metálicos afetados,

capazes de transmitir calor por condução.

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Durante o trabalho

Resfriar todos os elementos que sofreram aquecimento (ou acompanhar seu

esfriamento até atingir a temperatura ambiente).

Realizar inspeção minuciosa nos seguintes pontos:

1. Local onde foi realizado o trabalho.

2. Áreas adjacentes.

3. Os pontos atingidos pela projeção de fagulhas incandescentes.

4. Todos os locais onde existe a possibilidade do calor ter sido transmitido

Manter inspeção contínua durante pelo menos uma hora após a conclusão do trabalho

(inúmeros incêndios ficaram em estado latente e só foram percebidos horas depois de

finalizadas as operações). Inspeções intermitentes devem ser rigorosamente realizadas

até o dia seguinte*.

* no caso de peças de grande espessura, com multipasses

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Cuidados com o Oxigênio

Não deve se confundir oxigênio com o ar, já que o oxigênio propicia

uma velocidade de combustão bem maior.

Não manuseie o cilindro de oxigênio, com as mãos sujas de óleo ou

graxa pois, em contato com o oxigênio poderá ocorrer combustão

espontânea provocando acidentes.

Quando manusear a válvula do cilindro abra-a lentamente para não

danificar o regulador.

Nunca utilizar o oxigênio para limpeza e/ou resfriamento do corte, ou

mesmo para limpeza do corpo

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Cuidados com o Acetileno

Jamais utilizar, transportar, manusear ou guardar o cilindro na posição

horizontal. Sempre transporte na vertical.

Caso você manuseie a válvula do cilindro abra-a lentamente para não

danificar o regulador.

Nunca deixe cair um cilindro de acetileno!!! No caso de uma queda,

leve imediatamente ao fornecedor de gás para uma inspeção

detalhada.

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Cuidados com o Maçarico

Antes de abrir a válvula do cilindro do acetileno libere o oxigênio

contido na mangueira para em seguida dar o início.

Primeiro abra a válvula do acetileno do maçarico, acenda a chama e

em seguida abra a válvula o oxigênio, para regular o tipo de chama

que será utilizada.

O “bico” do maçarico deverá estar sempre limpo.

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Correntes Eletricamente “Vivas"

A rede de alimentação elétrica, o cabo de entrada e os cabos de

soldagem (se insuficientemente isolados), o porta-eletrodo, a pistola ou

atocha de soldar, os terminais de saída da máquina e a própria peça a

ser soldada (se não adequadamente aterrada) são exemplos de partes

eletricamente "vivas".

A gravidade do choque elétrico depende do tipo de corrente envolvida (a

corrente alternada é mais perigosa que a corrente contínua), do valor da

tensão elétrica (quanto mais alta a tensão, maior o perigo) e das partes

do corpo afetadas. As tensões em vazio das fontes de energia usadas

em soldagem, corte ou goivagem podem provocar choques elétricos

graves.

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Aterrar os Equipamentos e Seus Acessórios

A ligação da estrutura das máquinas a um ponto seguro de aterramento

próximo do local de trabalho é condição básica para se evitar choques

elétricos.

Ainda e de acordo com a figura abaixo, a peça a ser soldada o terminal

de saída correspondente na fonte de energia deve ser aterrada ou, mas

não ambos: "aterramentos duplos" podem fazer com que a corrente de

soldagem circule nos condutores de aterramento, normalmente finos, e

os queime.

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Campos Elétricos Magnéticos

A corrente elétrica que circula num condutor provoca o aparecimento de

campos elétricos e magnéticos. As correntes elétricas utilizadas em

soldagem, corte ou goivagem criam tais campos em torno dos cabos de

solda e dos equipamentos.

Ademais certas máquinas de soldar geram e usam, para abrir o arco ou

durante toda a operação de soldagem, um faiscamento do tipo "ruído

branco" conhecido como "alta freqüência". Conseqüentemente, pessoas

portadoras de marca-passo devem consultar um médico antes de

adentrar uma área de soldagem ou corte: os campos elétricos e

magnéticos ou as irradiações podem interferir no funcionamento do

marca-passo.

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EPI’s

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Principais EPI’s

Recomenda-se que o soldador e se for o caso seu ajudante utilize os seguintes EPI’s:

Máscara para solda elétrica;

Protetor facial de policarbonato;

Avental de raspa de couro;

Luvas de raspa de couro;

Perneira de raspa de couro;

Mangotes de raspa de couro;

Calçado de segurança, de couro com biqueira de aço ou de resina;

Blusão de raspa de couro para soldas sobre a cabeça;

Capuz de brim;

Roupa de brim ou algodão trançado;

Protetor auricular.

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EPI - Proteção dos Olhos e Face

Os arcos elétricos produzidos na soldagem ou corte emitem raios

ultravioletas e infravermelhos. Longas exposições a estes raios

provocam danos permanentes à vista ou às lentes de contato.

O constante bombardeamento da retina dos olhos, por raios ultra-

violetas, ocorre na ressecação e opacidade da mesma, gerando então

logo após os 50 anos, a “Catarata”.

É obrigatório o uso de máscara ou óculos de proteção com lentes

adequadas ao tipo da soldagem.

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Tabela de Lentes de Máscaras

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EPI - Proteção da Pele

Os raios ultravioleta e infravermelho emitidos pelo arco elétrico provocam

queimadura na pela da mesma maneira que o Sol, porém mais rápida e

intensamente. Há ainda a possibilidade de queimadura por respingos de solda,

devido estes estarem incandescentes quando se desprendem.

A alta exposição aos raios ultra-violetas propicia a formação de tumores malignos

como o SARCOMA DE KAPOSI (CANCER DE PELE).

É obrigatório o uso de avental de raspa, luva de raspa, calça de brim ou

jeans, sapato ou bota de couro.

Ao iniciar a soldagem certifique-se de que todos estão devidamente

protegidos.

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Certificação do EPIs

Cada EPI deve ter o respectivo CA

(Certificado de Aprovação)

fornecido pelo MTE, (Ministério do

Trabalho e Emprego).

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Responsabilidade

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A COORDENAÇÃO como responsável pela segurança

deve :

Definir quais são as áreas projetadas e autorizadas para a

realização de serviços de corte, solda e similares;

Exigir que os supervisores, líderes e soldadores tenham

formação e treinamento necessários para realizar os trabalhos

com segurança.

Não permitir que firmas empreiteiras trabalhem em áreas onde

existam materiais inflamáveis ou outras condições perigosas.

Implementar procedimento de atuação em caso de incêndio ou

explosão.

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O SUPERVISOR e ou LÍDER das operações de corte,

solda e similares têm responsabilidade:

Só permitir que o serviço seja efetuado mediante prévia autorização;

Verificar se existem materiais combustíveis na área onde serão realizadas as

operações de solda;

Se necessário, transferir o serviço para outro local ou afastar os combustíveis,

mantendo-os a uma distância de no mínimo 12 m. Caso contrário protegê-los

adequadamente;

Certificar-se que os soldadores estão cientes da necessidade de prévia

autorização formal emitida pela coordenação para realizar o trabalho,

principalmente no caso de empreiteiras;

Certificar-se que o operário ou vigilante designado para ficar de prontidão está

disponível e no local;

Efetuar inspeção durante 1/2 hora após o final do trabalho nos casos que não

houve necessidade de pessoas de prontidão durante o serviço.

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O SUPERVISOR e o LÍDER das operações de corte,

solda e similares têm responsabilidade:

Livrar área de materiais combustíveis procedendo da seguinte maneira:

Manter os produtos sólidos a pelo menos 12 m de distância do ponto de

trabalho;

Avaliar a separação dos materiais combustíveis com relação às

condições de execução do trabalho;

Manter os recipientes de líquidos e gases inflamáveis (cheios ou

vazios), a pelo menos 12 m de distância do ponto de trabalho;

Esvaziar e inertizar os reservatórios e tubulações de líquidos e gases

inflamáveis.

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Os SOLDADORES têm a responsabilidade:

Obter permissão do Supervisor antes de começar qualquer trabalho de

corte, solda e similar;

Em caso de mudança das condições do local para o qual foi concedida a

autorização para a realização dos serviços ou em caso de transferência

das atividades para outra área, a permissão inicial deverá perder a

validade, sendo necessária uma nova autorização;

Usar os equipamentos com cuidado e de acordo com os procedimentos

estabelecidos. Deve estar cientes e conscientes dos riscos inerentes a

operação.

Utilizar todos os EPI’s obrigatórios, fornecidos pela empresa.

Zelar pelo perfeito funcionamento (e limpeza) dos EPI’s.

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A maior regra de segurança continua sendo:

“PENSE ANTES DE AGIR e AJA SEMPRE COM

BOM SENSO”.

Somente a ATENÇÃO e ALERTA constantes

podem minimizar os riscos de acidentes.

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Fim!!!