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IZUNOME O caminho da salvação que começa e termina com JOHREI

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O caminho da salvação começa e termina com o Johrei

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que começa e termina com

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ÍNDICE

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JUNHO / 2012 – 3

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Ensinamento do mêsSou um cientista em religião

Culto do Paraíso Terrestre“O importante é a decisão de querer transmitir a Luz Divina”

Experiência na prática da fé “Preciso transmitir essa Luz ao maior número de pessoas”

Presidência mundialO caminho da salvação que começa e termina com Johrei

Trono de KyoshuCinquentenário da ascensão de Nidai-Sama - parte 3

ExpansãoIgreja Messiânica e Secretaria Johvem conectam-se às redes sociais

Fundação Mokiti OkadaFMO participa de fórum sobre alimentação escolar

Fundação Mokiti Okada Professores de Ikebana participam de aprimoramento

KorinUniversitários consomem frangos Korin

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Foto da capa: Monte NokoguiriHiroshi TsumagariDepto. Editorial - Japão.

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EDITORIAL

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www.korin.com.br

www.messianica.org.br www.fmo.org.br

Acesse nossos sites:

www.planetaazul.com.br www.faculdademessianica.edu.br

www.izunome.jp

SEKAI KYUSEI KYOIZUNOME

www.solosagrado.org.br www.johvem.com.br

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Elaboração: Divisão de Comunicação da Igreja Mes siânica Mundial do BrasilDiretor da Divisão: Rev. Mitsuaki ManabeJornalista responsável: Antonio Ramos de Queiroz Filho (MTb 21898)E-mail: [email protected] Edição de Arte: Kioshi HashimotoRevisão: Ivna Fuchigami Fotografi a: Ricardo FuchigamiColaboradores: Lúcia Martuscelli, Rosana Cavalcanti, Kelly Mello, Fernanda Silvestre (redação); Tony Tajima, Alecssandro Lima, Camila Rossetti, Michel Rossetti, Celina Watanabe e Hiroshi Tsumagari (fotografi a)Produção: Fundação Mokiti Okada - M.O.A.Redação e Administração: Rua Morgado de Mateus, 77 – 1º andar – CEP 04015-050Vila Mariana – São Paulo – SP – Tel. 11 5087-5078

www.fmo.org.br

Tiragem: 82.180 exemplaresImpressão: Editora Abril

Rua Morgado de Matheus, 77 – 4º andarCEP 04015-050 – Vila Mariana – São Paulo – SP

Tel. 11 5087-5030

Publicação mensal da Igreja Messiânica Mundial do BrasilAno IV - nº 54 - ISSN 2177-7462

Coordenação de produção e impressão:

Amigo é para essas coisas...

No último Culto Mensal de Agradecimento, realizado no Solo Sagrado de Guarapiranga em 1º de maio, o presidente mundial da nossa Igreja, Revmo. Tetsuo Watanabe, falou sobre a época em que começou a fazer difusão pioneira no Rio de Janeiro. Contou que sofreu muito com fofocas – afi nal, um jovem japonês, que praticamente não conseguia se comunicar em português, estava “curando” pessoas numa pequena casa na Tijuca, na zona norte carioca.

Realmente, ele era “um prato cheio” para os fofoqueiros de plantão.Fofoqueiros nunca espalham coisas boas sobre as pessoas. Pelo contrário, parecem ser especialistas em

só enxergar pontos negativos em quem quer que seja. São os famosos “amigos da onça”. Revmo. Watanabe propôs que nós, messiânicos, façamos exatamente o contrário. Ele quer que nos tornemos amigos de verdade.

Amigos de verdade – aqueles com quem podemos contar em qualquer circunstância, estando eles perto ou longe de nós – são pessoas interessantes. Nós sabemos que temos defeitos, às vezes até reconhecemos e nos desculpamos por alguns deles, mas um amigo de verdade, não. Para ele, você é perfeito. Ele gostaria de ser como você. E, quando damos uma daquelas escorregadelas normais na vida, jamais ouviremos dele uma crítica que nos jogue ainda mais para baixo. Nosso amigo de verdade vai se calar, abrir para nós um sorriso e, nos bastidores, nos ajudar a não incorrer mais no mesmo erro. Porque ele é nosso amigo de verdade.

Talvez seja numa pessoa assim que o Revmo. Watanabe pede que nos transformemos. No Ensinamento “Fé e confi ança”, Meishu-Sama descreve algumas características de umverdadeiro amigo: “(...) As pessoas de-vem comentar, a respeito desse homem: ´É alguém que me ajudou, que me salvou...é pessoa muito bondosa...seria um grande prazer tê-lo como amigo. É uma criatura muito agradável...”

Vamos pensar: quantas pessoas, hoje, têm uma opinião assim sobre nós? Nas anotações delas, quantas vezes aparece o nosso nome no quesito “meu amigo de verdade”? Nenhuma vez? Ótimo! Signifi ca que o ca-minho para o nosso crescimento está totalmente aberto. Essa citação aparece apenas poucas vezes? Já não está tão mal. O importante é que tenhamos o desejo forte, fi rme e sincero de, ao nos encontrarmos com alguém, não deixarmos que ele se vá sem que tenhamos conquistado mais um “Diploma de Amigo”.

Boa leitura, bom aprimoramento.

O Centro de Pesquisa Mokiti Okada comunica um erro nas informações contidas no texto “CPMO desenvolve se-mentes de milho”, publicado na página 21 da edição de abril 2012 de IZUNOME.

O CPMO pede que seja desconsiderada a 2ª frase do 3º parágrafo da referida matéria, em que se lê “As sementes cultivadas, (...) são frutos de oito anos de seleção”. A informação correta é: “As sementes cultivadas são resultado de uma das pesquisas do programa de desenvolvimento de melhoramento genético, que acontece no CPMO desde 2003.”

ERRATA

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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL

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ENSINAMENTO DO MÊS

RELIGIÃOSou um cientista em

[...] Agora devo falar sobre um acontecimento extraordinário. Como já explicamos, os fenômenos do Mun-do Material são produzidos pela união dos elementos Sol, Lua e Terra. A dis-tinção entre o dia e a noite é decorrente da alternância do Sol e da Lua. Acontece que no Mundo Espiritual também exis-te dia e noite. Evidentemente, a ciência da matéria não consegue compreender isso, mas a ciência espiritual o consegue. O acontecimento extraordinário a que me refi ro é a grande mudança que está para ter início no mundo. Um acontecimento surpreendente, jamais imaginado pela humanidade, isto é, um fenômeno histórico: a Transição da Noite para o Dia. Para entendê-lo, torna-se necessário um estudo do ponto de vista Tempo.

No Mundo Espiritual há transição da noite para o dia em períodos de dez, cem, mil ou milhões de anos. [...] É claro que, dependendo do caráter das coisas e da sua grandeza – maior, média ou menor – elas se refl etem do espírito para a matéria com maior ou me-nor rapidez, mas o essencial move-se com precisão. Agora está justamente ocorrendo a transição de um período de três mil anos; estamos no alvorecer de um

novo período. Já me referi a isso antes, e até a data acha-se bem defi nida. Foi a 15 de junho de 1931 que o Mundo Es-piritual começou a se transformar em dia. A mudança se processará até certo tempo e gradualmente se refl etirá no Mundo Material. [...]

O fato de o Mundo Espiritual estar se tornando dia signifi ca que há uma intensifi cação do elemento fogo. Apesar de ser uma mudança gradativa, já está se projetando no

Mundo Material. Assim, o mundo em que a água predominava sobre o fogo, tornar-se-á o mundo em que o fogo predominará sobre a água. Através da ciência da matéria não se pode perceber tal fenômeno, mas as pessoas dotadas de alta espi-ritualidade conseguem percebê-lo plenamente. Com essa mudança, todos os problemas para os quais não se encontrava solução, serão resolvidos de maneira clara e precisa. Com base no que acabo de expor, vou criar a Verdadeira Civilização elevando o nível da Ci-ência atual.

Meishu-Sama em 7 de abril de 1954.Extraído do Livro “Alicerce do Paraíso”, vol. 1 (trechos)

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CULTO DO PARAÍSO TERRESTRE

6 – JUNHO / 2012

Bom-dia a todos!

Minhas congratulações a todos os presentes pela participação neste tão importante Culto do Paraíso Terrestre.

Hoje, este culto especial está sen-do transmitido via satélite a 47 unidades de todo o Brasil. Meus cumprimentos também a todos os que estão nos acompanhando ao vivo, nos Centros de Aprimoramento!

No Solo Sagrado de Atami, o Culto do Paraíso Terreste será realizado no próximo dia 15 de junho, e mais de 170 caravanistas brasileiros já estão no Japão, preparando-se para nos representar nesse Culto.

Como todos os messiânicos sabem, no alvorecer do dia 15 de junho de 1931, no alto do Monte Noko-guiri, Meishu-Sama recebeu a revelação de Deus so-bre a transição da Era da Noite para a Era do Dia. Ou seja, o mundo entrou num novo ritmo: é o que cha-mamos de ritmo da era do dia, regido pela mudança do egoísmo para o altruísmo e do materialismo para o espiritualismo. Além disso, a partir daquela data, o elemento fogo, essência do Johrei, vem fi cando cada vez mais forte no mundo espiritual, que, por sua vez, se refl ete neste mundo material.

Nós, messiânicos, celebramos o Culto do Para-íso Terrestre para nos lembrarmos principalmente desses dois pontos: mudanças e aumento da força do Johrei. Será que realmente completamos a nossa transição interior, passando de materialistas e egoís-tas para espiritualistas e altruístas? Até que ponto es-

tamos cientes da missão que recebemos de Meishu-Sama, quando fomos outorgados com o Ohikari para ministrarmos Johrei às outras pessoas?

A experiência de fé que acabamos de ouvir da senhora Nanã, mostra claramente como esses dois pontos estão destacados. Quando ela reconheceu que precisava mudar seu sentimento, colocando-se à dis-posição de Meishu-Sama para ser utilizada na salva-ção de seu semelhante, em apenas um dia, conseguiu ministrar Johrei a quatro pessoas no seu ambiente de trabalho. Acho que o ponto importante nessa ex-periência é que, quando se muda o sonen no sentido de querer salvar alguém, de querer ministrar Johrei, de querer ser útil a Deus, a Luz entra no coração e as oportunidades começam a aparecer.

Todos os messiânicos que receberam o Ohikari, ga-nharam a permissão de ministrar o sagrado Johrei. Para mim, quando eu recebi o Ohikari, foi a maior mudança que ocorreu na minha vida, pois eu mudei de lado: dei-xei de ser um simples recebedor de Johrei e passei para o lado daqueles que podem ser úteis a Deus, salvando outras pessoas, ministrando-lhes o Johrei.

O Johrei é uma prática bem simples, mas impregna-do do amor de Deus, que quer salvar toda a humani-dade. O Johrei pode ser praticado por qualquer pessoa, desde criança até idoso, homem ou mulher, de qualquer classe social, em qualquer lugar, a qualquer momento. Logo depois da outorga, é só desejar a felicidade de seu semelhante, erguer a mão e deixar Meishu-Sama atu-ar. Mesmo quem ainda não tem experiência, consegue

„O importante é a decisão de querer trans

a

Reverendo Hidenari Hayashi, presidente da IMMB.

Saudação do Rev. Hidenari Hayashi, presidente da IMMB

Solo Sagrado de Guarapiranga10 de junho de 2012

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CULTO DO PARAÍSO TERRESTRE

JUNHO / 2012 – 7

O culto pelo Brasil via satélite

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Luz Divina‰

maravilhosos resultados com o Joh-rei. É uma prática tão simples, que talvez muitas pessoas não estejam sentindo seu valor. Eu sei que ainda tem gente que não está conseguin-do ministrar Johrei todos os dias.

Então, tentem começar minis-trando Johrei a seus familiares. Se não tiverem muito tempo disponí-vel, podem ministrar poucos mi-nutos... O importante é a decisão de querer transmitir a Luz Divina, e o empenho em ser verdadeiros ministrantes do Johrei.

A senhora Nanã disse em seu depoimento que sente que Meishu-

Sama deu a ela uma grande Luz e que esta continua crescendo den-tro dela. E que sente também que precisa transmiti-la a outras pes-soas. Acho que esse seu estado de espírito está totalmente de acordo com aqueles que conseguiram en-trar no ritmo do dia, reconhecendo sua missão de levantar a mão do Johrei, como messiânicos. Assim, eu pergunto: “Vamos assumir essa obra do Johrei, para expandir a for-ça de salvação ao maior número de pessoas?”

Muito obrigado e boa missão a todos!

Exposição de ikebana, venda de produtos naturais Korin e apresentação do Coral Mokiti Okada. Atividades que abrilhantaram o Culto do Paraíso.Exposição de ikebana venda de produtos naturais Korin e apresentação

Belém - PA.

Salvador - BA.

Petrópolis - RJ.

Porto Alegre - RS.

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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

8 – JUNHO / 2012

Bom-dia a todos!

Meu nome é Nanã Faustino do Nascimento Prado. Dedico no Johrei Center Casa Verde ligado à área San-tana, região São Paulo Capital.

Hoje, gostaria de relatar a todos os senhores a mudança ocorrida no meu sentimento com a prática do Johrei, em preparação para este culto do Paraíso Terrestre.

Sempre tenho participado das reuniões em que estudamos as orientações de Kyoshu-Sama e do presidente mundial, Revmo. Tetsuo Watanabe. Por intermédio delas, comecei a sentir o quanto estava distante da missão de ser um instrumento de sal-vação, pois, como messiânica há 11 anos, apesar de conseguir encaminhar alguns familiares, vinha agin-do sem compromisso com os problemas das pessoas que me procuravam.

Por exemplo, sou escrivã de polícia e, no meu local de trabalho, tive muitas oportunidades de ter sido instrumento, mas acabei desperdiçando-as. Po-rém, no culto mensal de abril, o reverendo responsá-

vel pela Região fez uma palestra em preparação ao Culto do Paraíso Terrestre. Nela, ele enfatizou que, nós, messiânicos, não podemos perder mais tempo porque já estamos em pleno Juízo Final. Portanto, como estamos sendo preparados, um a um, para con-seguirmos passar essa fase de transição, há a necessi-dade de urgentemente ligarmos o maior número de pessoas a Deus.

Ao término da palestra, senti uma sensação mara-vilhosa de ter fi nalmente compreendido a respeito da importância dessa transição. Por outro lado, também fi quei meio preocupada, pois o tempo está passando muito rápido.

Assim, no dia seguinte, resolvi que precisava me colocar à disposição de Meishu-Sama e que se al-guém viesse me contar seus problemas, de que or-dem fossem, eu iria me envolver, ouvir com atenção e oferecer-lhe Johrei para se tornar útil a Deus.

Então, na primeira oportunidade que tive no trabalho, disse aos policiais que se encontravam de plantão, que eu era messiânica e que estava à dis-posição de todos para ministrar o Johrei nas horas

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„Preciso transmitir essa Luz ao maior número

de pessoas‰

Nanã Faustino do Nascimento Prado relatou suas experiências no Culto do Paraíso

Terrestre, no Solo Sagrado de Guarapiranga.

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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

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vagas. Nesse plantão, trabalhavam comigo dez policiais. Na hora, todos ouviram o que eu disse, mas não demonstraram nenhuma reação. Mes-mo assim, não me abalei e fi quei com o verdadei-ro desejo de servir espe-rando as oportunidades aparecerem. Não demo-rou muito e algumas po-liciais começaram a vir me procurar. As duas primeiras que vieram à minha mesa, já haviam me relatado seus proble-mas tempos atrás, mas eu não tinha feito nada a res-peito. Nesse momento, reconheci minha falha e, com um forte remorso no coração, pedi desculpas a elas por não tê-las ajudado antes e ministrei-lhes Johrei. Depois, eu disse: “Olha, minha igreja tem o ministro responsável que me pediu para levar os problemas das pessoas que não conhecem o Johrei para ele aten-der. Vocês não gostariam de visitar o Johrei Center?”. Elas aceitaram e liguei para o ministro, agendando as visitas. Uma aceitou ir no mesmo dia, e a outra fi cou para o dia seguinte. Mais tarde, outras duas também pediram Johrei, que ministrei na sala delas. Dali da delegacia, outro colega policial nos deu carona e nos levou ao Johrei Center. No fi m, ele também recebeu o Johrei.

No dia em que tomei a decisão de estar à dispo-sição de Meishu-Sama para me utilizar livremente, terminei o expediente ministrando Johrei a quatro pessoas! Assim, durante o mês de abril, pude ser pio-neira na vida de seis pessoas, e essas duas amigas que foram ao Johrei Center se tornaram messiânicas na outorga de maio. Acompanhei-as durante a sua formação. Uma levou o fi lho e o neto, e a outra, uma família de seis pessoas para conhecerem o Johrei Center. Agora, as duas estão acompanhando essas pessoas, da mesma forma que eu fi z. Hoje, são fortes candidatas para a outorga do mês de junho.

Objetivando cumprir nossa missão de ligar as pessoas ao Messias Meishu-Sama, continuo atenta às oportunidades que aparecem à minha frente, principalmente para oferecer a sagrada Luz do Johrei.

Por exemplo, um dia, na academia de dança que eu frequento, ao tér-mino da aula, a instrutora me abordou perguntado: ”Nanã, você é messiâni-ca, não é? Você poderia dar uma explanação para

nós?” Assim, fi z uma pequena aula sobre os princí-pios messiânicos para ela e os sete alunos presentes. A partir de então, quando tenho oportunidade, após a aula, tenho ministrado Johrei a três pessoas, na própria sala de exercícios. Ainda na delegacia onde trabalho, continuo ministrando Johrei a cinco cole-gas, que já estão frequentando os Johrei Centers nos bairros onde residem. Duas já estão assistindo às au-las para se tornarem messiânicas. Também estou bus-cando as pessoas cuja salvação eu negligenciei, para pedir desculpas a elas e colocar-me como instrumen-to para sua felicidade.

Com isso, minha vida se tornou mais harmônica e a felicidade que sinto em perceber que Meishu-Sama vem me utilizando, está me transformando em uma pessoa cada vez mais tranquila, especialmente por trabalhar num ambiente tenso como é o de qualquer delegacia de polícia. Até meu esposo, que também é messiânico e delegado, passou a se esforçar para cumprir sua missão como missionário, indo dia-riamente ao Johrei Center dedicar. Hoje, sinto que Meishu-Sama colocou uma grande Luz dentro de mim que está fi cando cada vez mais intensa.

Assim, ter a permissão de estar neste Altar, num dia tão importante como hoje, me faz crer que eu pre-ciso transmitir essa Luz ao maior número de pessoas.

Muito obrigada e feliz Culto do Paraíso Terrestre!

O Rev. Hidenari Hayashi recepcionou Nanã, o esposo Paulo Marcos e a fi lha, Vitória, logo após o Culto do Paraíso.

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PRESIDÊNCIA MUNDIAL - A FORMAÇÃO DO PARAÍSO NO LAR - 11ª PARTE

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Hoje, a prática da horta caseira, ba-seada nos preceitos da Agricultura Natural preconizada por Meishu-Sama, vem sendo ensinada em di-versas escolas do continente. Por

outro lado, vários terrenos estão sendo doados para o desenvolvimento da Agricultura Natural. O gover-no de Angola, por exemplo, já doou cerca de 2.700 hectares, nos quais planejamos implantar o sistema agrofl orestal1. No intuito de viabilizar a difusão das

técnicas agrícolas, pretendemos também investir na formação de técnicos e na disseminação de técnicas sustentáveis de perfuração de poços que fornecerão água tanto para o consumo humano quanto para o uso agrícola.

Isto porque, quando se vive num país onde as mais diversas áreas ainda se encontram em desen-volvimento, antes de qualquer outra coisa, o funda-mental é ter água potável e alimentos seguros que garantam a vida. É também importante que haja con-

O caminho da s que

Origem da Difusão do Johrei

Em setembro deste ano (2011), estive em Angola, costa ocidental da África, para participar da cerimônia de lançamento da pedra fundamental da Escola Agrícola de Cacuaco. A difusão da obra divina de Meishu-Sama neste continente teve início há vinte anos e, graças aos milagres do Johrei, já está presente em dezessete países e conta com mais de 66 mil messiânicos.

Meishu-Sama recebendo a sra. Madeleine David (à esquerda), vice-diretora do Museu Cernuschi de Paris, no terceiro andar do Museu de Belas-Artes de Hakone.

Revmo. Tetsuo Watanabe.

1. O sistema agrofl orestal, diferente da monocultura, preza pela alta diversidade no cultivo, vivifi cando as características do solo e da região.

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PRESIDÊNCIA MUNDIAL - A FORMAÇÃO DO PARAÍSO NO LAR - 11ª PARTE

JUNHO / 2012 – 11

dições em que seja possível dormir em paz. Promo-ver a educação é o passo seguinte para que o povo de uma nação possa viver de maneira justa, correta e au-tônoma, livrando-se da demanda interesseira de pa-íses desenvolvidos que só pensam em explorar seus recursos naturais. Trabalhamos cientes disso e, por esta razão, os messiânicos da África se dedicam com tanto fervor às atividades que nossa Igreja vem de-senvolvendo. Existe brilho e esperança em seu olhar.

A sociedade contemporânea e a difi culdade em aceitar o Johrei

Lembro-me com saudades do princípio da difu-são no Brasil, quando estava rodeado por pessoas que mostravam esse mesmo brilho. Delas eu recebia ener-gia para me dedicar à divulgação do Johrei, correndo por toda parte. É verdade que, logo no início, quase ninguém queria receber Johrei. Porém, quando os mi-lagres começaram a surgir, as pessoas passaram a vir, atraídas pela Luz e, fi nalmente, uma grande institui-ção se estabeleceu. Creio que a difusão no Japão dos anos quarenta também ocorreu de forma semelhante.

Entretanto, especialmente em países desenvolvi-dos, vêm crescendo, de modo geral, o medo, o pre-conceito e o desinteresse pela religião, que obstruem o desenvolvimento desta. No Japão, por exemplo, a situação das novas religiões foi particularmente agra-vada desde o ataque terrorista ao metrô de Tóquio pela seita Aum Shinrikyo, conhecida também como seita Verdade Suprema, em 1995.

Meu amigo Peter Clarke, sociólogo in-glês, falecido recentemente, costumava dizer que, mesmo na Inglaterra, conhecida pelo valor que confere às tradições, o número de jovens que frequentam as Igrejas vem dimi-nuindo consideravelmente. Creio que esta tendência é fruto da falta de uma educação espiritualista e do ensino religioso correto.

O Brasil, membro do BRICS2 e forte can-didato a se tornar uma das grandes potên-cias econômicas do século 21, apesar de ser um país muito tolerante com relação às reli-giões, futuramente, poderá também passar a vê-las com indiferença, caso a educação

valorize somente o mate-rialismo, que favorece a ganância e o egoísmo. Se isto ocorrer, é possível que o Johrei também ve-nha a ser ignorado. Sen-do assim, antes que isto ocorra, gostaria muito que os ensinamentos de Meishu-Sama e o Johrei fossem assimilados como parte da própria cultura brasileira e de ou-tros países como Tailândia, Sri Lanka, países da Áfri-ca etc.

A salvação evolui de acordo com a mentalidade de cada época

O Japão contemporâneo, por exemplo, tornou-se uma sociedade individualista em que cada um parti-cipa do que quiser, diminuindo, a cada dia, a quan-tidade de pessoas que tomam parte em atividades religiosas. Mas isto – como bem sabem os fi éis que têm fi lhos e netos – não signifi ca que o homem atual tenha perdido o interesse pelas coisas do espírito; ele

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Texto publicado na Revista Izunome (Japão) nº 91, ano 2011.

Tradução: Min. Geórgia Raff o.

2. BRICS é a sigla usada para se referir aos cinco grandes mercados emergentes – Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul.

Cerimônia de lançamento da pedra fundamental da Escola Agrícola de Cacuaco, em Angola.

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PRESIDÊNCIA MUNDIAL - A FORMAÇÃO DO PARAÍSO NO LAR - 11ª PARTE

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simplesmente não gosta da ideia de fa-zer parte de uma determinada instituição religiosa, de ser forçado a participar de suas atividades ou de ter seus pensamentos e ati-tudes limitados.

Nossa Igreja não impõe nenhum tipo de restrição, pois se baseia no ensinamento de Meishu-Sama “Liberdade na fé”. Apesar disso, ela não consegue mudar, do dia para a noite, a grande onda que originou esta aversão. Conforme ensina Meishu-Sama, é fundamental que, até mesmo as religiões, conheçam profundamente a mentalidade de cada época. (Ensinamento “O espírito de Izunomê”).

Assim, creio que, para a salvação por meio do Joh rei ser assimilada mundialmente, precisamos, por um lado, conhecer bem o pensamento e os anseios dominantes da época e, por outro, fazer com que as pessoas compreendam a atuação da nossa Igreja.

Para tanto, é importante ampliar, com base nos ensinamentos de Meishu-Sama, o conceito de Johrei que, até então, viemos interpretando, principalmen-te como meio para solucionar problemas de doença, pobreza e confl ito. Se fi zermos isto, conseguiremos ampliar também o escopo da salvação.

Com o intuito de facilitar a compreensão do que estamos dizendo, gostaria de apresentar um breve retrospecto da evolução do Johrei ao longo do tempo.

Evolução do Johrei

Religião lado a lado com as práticas médicas Em 1º de janeiro de 1935, Meishu-Sama fundou

a Associação Kannon do Grande Japão (Dai Nippon Kannon Kai), que foi o embrião da Igreja Messiânica Mundial; o Johrei que praticamos hoje, chamava-se “Tratamento espiritual de digitopuntura (shiatsu) no estilo Okada”. Naquela época, a Obra Divina era desenvolvida colocando-se a religião em pé de igual-dade com as práticas médicas.

O crescimento da nossa Igreja foi tão expressivo que o então jornal Tokyo Nichi Nichi Shinbun, um dos mais importantes na época, publicou uma ma-téria de página inteira intitulada “A celebridade do momento: o grande mestre do Poder Kannon e as misteriosas graças promovidas por ele”.

A partir de 1936, porém, o militarismo intensifi cou-se, e o controle ideológico tornou-se ainda mais rígido. Devido à pressão das autoridades, Meishu-Sama dis-solveu a Associação Kannon do Grande Japão e deci-diu dar continuidade às suas atividades sob a forma de terapia, por meio da Associação Japonesa de Saúde (Dai Nippon Kenko Kyokai), fundada por ele. Poucos meses mais tarde, a Polícia Metropolitana baixou uma ordem proibindo a prática dessas atividades terapêu-ticas, e a associação também foi dissolvida.

De “Tratamento espiritual de digitopuntura (shiatsu)” para simplesmente “Método de shiatsu”

Em outubro de 1937, graças à infl uência de algu-mas pessoas importantes do mundo político que tive-ram a vida salva pelo Johrei, a proibição foi suspensa. Contudo, as autoridades exigiram que Meishu-Sama defi nisse a natureza de suas atividades: se eram reli-giosas ou terapêuticas. Ele optou pela segunda alter-nativa e deu continuidade ao seu trabalho, chaman-do-o de “Método de shiatsu no estilo Okada”. Assim, o aspecto religioso do seu trabalho foi deixado em segundo plano. O Johrei daquela época era aplica-do utilizando-se a ponta dos dedos ou a palma das mãos, movendo-a ligeiramente para esquerda e para direita sobre a parte enferma, quase tocando o corpo do recebedor.

No dia 28 de novembro de 1940, mais uma vez, Meishu-Sama foi obrigado a interromper suas ativi-dades, devido à pressão das autoridades. Desta vez, porém, o trabalho de difusão do Johrei teve continui-dade por intermédio de seus discípulos. Meishu-Sa-ma passou a orientar e a incentivar a consolidação da fé, realizando encontros e entrevistas com eles.

Sete anos mais tarde, em 10 de fevereiro de 1947, Meishu-Sama reformou o sistema: o trabalho que, até então, vinha sendo desenvolvido de modo des-centralizado, utilizando-se o sobrenome de cada discípulo para dar nome aos centros de terapia (por exemplo: Método de shiatsu no estilo [sobrenome do discípulo]), foi unifi cado por meio da instituição da Associação de Divulgação da Terapia Japonesa de Purifi cação (Nippon Joka Ryoho Fukyu-kai).

De “tratamento terapêutico” para “meio de criar felicidade”

Em 30 de agosto de 1947, foi instituída a pessoa jurídica Igreja Kannon do Japão (Nippon Kannon Kyodan), e o Johrei, que era chamado de “chiryou” (tratamento), passou a ser denominado okiyome (purifi cação). Somente em junho de 1948, ele recebe o nome de Johrei (purifi cação do espírito), como o conhecemos hoje. Conforme nos referimos há pou-

Angola: messiânicos e comunidade local trabalhando a terra, juntos.

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co, antes ele era aplicado utilizando-se a ponta dos dedos ou a palma das mãos e praticamente tocando o corpo do recebedor. A partir desta mudança, ele deveria ser ministrado guardando-se uma distância de cerca de 10 cm e movimentando-se ligeiramente a mão para um lado e para o outro.

Passados dois anos, em 4 de fevereiro de 1950, foi instituída a Igreja Messiânica Mundial (Sekai Meshiya Kyo), e o Grande Mestre passou a ser cha-mado de Meishu-Sama. Em maio do mesmo ano, ele sofreu perseguição religiosa e, em dezembro, pu-blicou o artigo intitulado “Mudança no método do Johrei”. Neste, explicou que, como se tratava de um método para irradiar a Luz divina, ele deveria passar a ser transmitido por meio da imposição das mãos a uma distância de 30 a 60 cm, sem movimentá-las de um lado para o outro e tirando-se a força física.

Posteriormente, no ensinamento “Johrei e felici-dade”, publicado em 1952, Meishu-Sama deixou cla-ro o objetivo do Johrei: “Pode parecer que o Johrei da nossa Igreja tem por fi nalidade a cura das doenças; na verdade, não é só isso. Ele tem um signifi cado muito maior, sobre o qual vou escrever. Em poucas palavras, poderíamos dizer que ele é um meio de criar felicidade.” (grifo da revisão).

Em 1º de julho de 1953, ele orientou: “Quanto mais profunda é a fé, maior se torna a força espiri-tual. Isto porque a “inteligência da percepção ver-dadeira” (“tie shokaku”) é a base.” Por meio desta orientação, Meishu-Sama está nos ensinando que o Johrei pode ser ministrado por qualquer pessoa que tenha recebido o Ohikari; porém, a intensidade da Luz varia, fundamentalmente, de acordo com a ele-vação espiritual do ministrante.

O sonen-JohreiDepois que começou a purifi car em 19 de abril de

1954, conta-se que Meishu-Sama, diversas vezes, co-mentou o seguinte: “A partir de agora, será o Mundo

do Sonen3. O Johrei vem em segundo lugar. Em primeiro, vem o sonen. Portanto, apren-dam a mentalizar.” (Jornal Tijo Tengoku, nº 68).

No livro de reminiscências sobre Meishu-Sama, consta que, certa vez, ele permitiu que um dedicante que estava purifi cando fi casse sentado num cantinho da sala na qual estava trabalhando alguns textos, e que só de fi car ali, a pessoa melhorou. Na época, Meishu-Sama explicou: “Como a Luz fi cou mais in-tensa, é possível curar com o sonen-Johrei.” (“Reminiscências sobre Meishu-Sama”).

Tenho certeza de que, conforme vamos adentrando a Era do Dia, a Luz de Deus vai

se tornando cada vez mais intensa. Entretanto, na minha opinião, é fundamental reconhecer, com hu-mildade, que, por trás do sonen-Johrei realizado por Meishu-Sama, existe um sonen sublime, pautado na inteligência da percepção verdadeira adequada ao ritmo da nova era.

A propósito, ter inteligência da percepção verda-deira signifi ca ter a extraordinária capacidade e sa-bedoria para captar a profunda razão das coisas. Em 10 de dezembro de 1951, Meishu-Sama fez a seguinte advertência: “Saber entregar nas mãos de Deus é mui-to bom. Porém, é inadmissível deixar tudo por Sua conta. Se pensarmos que tudo é vontade de Deus e fi carmos apenas nisso, acabaremos fracassando. Por-tanto, para distinguir uma situação da outra é preciso ter inteligência superior. Enfi m, não podemos fi car presos somente a um ponto nem restritos à força hu-mana. O importante é harmonizar todas as coisas.” Dessa forma, podemos concluir que a inteligência da percepção verdadeira não é algo que podemos obter simplesmente contando com a força que vem de fora, recebendo Johrei. Precisamos, sim, ter o desejo de nos aproximar de Meishu-Sama e nos empenhar para ele-var nossa razão, sentimento e vontade. Portanto, o esforço humano é necessário. Quanto mais elevado o nível daqueles três se tornar, maior será o poder do Johrei e a sensação de plenitude interior. Assim, con-seguiremos nos aproximar da felicidade.

Diversas formas para purifi car o espírito

Em 10 de dezembro de 1958, Nidai-Sama, herdei-ra da obra divina de Meishu-Sama, deu a seguinte orientação: “O maior objetivo do Johrei é construir o caminho para o Paraíso e fazer surgir e aumentar o número de seres humanos corretos. Se nos esquecer-mos deste objetivo e o Johrei for praticado visando somente à purifi cação, a religião não cumprirá sua missão original.” Na minha opinião, o “Johrei que

Sala de Chá no Solo Sagrado de Kyoto: o contato com a arte eleva o espírito.

3. Sonen é uma palavra japonesa que signifi ca, de modo geral, “ideia” ou “atitude mental”; é o resultado da ação conjunta da trilogia razão, sentimento e vontade.

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visa somente à purifi cação” é aquele que é ministrado com o intuito de solucionar os problemas que estão à nossa frente. Portanto, tenho a impressão de que Nidai-Sama está nos dizendo que existe um Johrei que não se reduz a isto. Na sequência de sua orientação, ela disse: “É importante dar alimento à alma, ou seja, os ensinamentos”. Acredito que isto se relaciona ao artigo “Johrei através das le-tras”, escrito por Meishu-Sama, no qual ele diz que, ao lermos os textos escritos por ele, recebemos Johrei pelos olhos. Quando se re-feriu ao jornal Hikari como “balas de Luz”, em 1949, Meishu-Sama também nos ensinou o poder que os textos possuem.

Ampliando um pouco mais o conceito de Johrei, temos as seguintes palavras de Meishu-Sama: “(...) qualquer pessoa que visite esse local [o solo sagrado] purifi cará seu espírito maculado pelas condições do mundo, e sua alma, completamente árida, será regada na própria fonte.” (“A respeito do Paraíso Terrestre”) Podemos concluir, a partir destas palavras, que só de pisar os modelos de Paraíso, a pessoa recebe Luz. Portanto, os solos sagrados tam-bém são uma forma de Johrei. Meishu-Sama ensina ainda que a apreciação de obras de alto nível artístico também eleva o espírito. A este respeito, escreveu o seguinte no ensinamento “A missão da Arte”: “O es-pírito dos artistas (...) infl uenciará o espírito do povo. Falando mais claro, as vibrações espirituais emitidas pela alma do artista tocarão a sensibilidade das pes-soas através das obras literárias, da pintura, dos ins-trumentos musicais, dos cantos, das danças, etc. (...) O artista deve funcionar como orientador espiritual do povo.”

E não se trata apenas de receber Luz por meio da apreciação da arte. Mesmo que cada um não chegue a se tornar um “orientador espiritual do povo”, é im-portante produzir obras que manifestem, o máximo possível, verdade, bem e belo, como artistas que pro-

porcionam alegria e prazer àqueles que estão perto de si. Ao ler isto, pode haver quem diga: “Mas eu não tenho nenhum talento artístico, não sei pintar, não sei tocar nenhum instrumento...!” Isto não é verdade. Afi -nal, Meishu-Sama não nos ensinou que tanto o Johrei, a Agricultura Natural e a construção dos protótipos do Paraíso também são formas de arte? Praticar o Joh-rei; produzir alimentos seguros, pensando na saúde das pessoas; tornar o lar e o ambiente de trabalho mais belos por meio de nossas palavras e atitudes, enfi m, todas as ações que empreendemos no sentido de tor-nar este mundo um lugar paradisíaco não seriam for-mas de arte que também transmitem Luz?

Tudo converge no “Johrei”

Eu recebo Johrei desde criança e, durante toda mi-nha vida, pude sentir, em meu corpo, seu poder. De-pois que me tornei missionário, naturalmente ministrei Johrei a muitas pessoas que passavam por severas pu-rifi cações e, nesses casos, também presenciei inúmeros milagres. Por isso, acredito que, mais do que ninguém, compreendo o quanto o Johrei é maravilhoso.

Fazendo, porém, uma breve refl exão sobre minha atitude, na época em que estava na difusão, percebo que eu não me limitava à ministra-ção do Johrei: cuidei, como pai, de crianças que tinham fi cado órfãs; transmitia e pra-ticava os ensinamentos com intuito de me-lhorar, ao menos um pouquinho, a vida das pessoas; arrisquei minha vida, entrando em lugares perigosos; alegrei-me com aqueles que estavam felizes por terem recebido uma graça e chorei junto com aqueles que esta-vam sofrendo. Acredito que foi porque me dediquei desta maneira, desejando a felici-dade das pessoas, que Deus concedeu a mim e a todas elas Luz, purifi cação e cura.

As caligrafi as de Meishu-Sama nos transmitem Luz.

Sri Lanka: jovens messiânicos vivenciam o amor de Meishu-Sama ao levantar a mão para ministrar o sagrado Johrei.

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Tenho certeza de que tudo o que realizamos com amor e sinceridade, pensando na felicidade do pró-ximo, manifesta Luz. Seja uma simples palavra, um sorriso, uma fl or vivifi cada, uma hortaliça, uma refei-ção, a limpeza, o trabalho realizado, enfi m, tudo o que fazemos pensando no sentimento do outro, libera Luz divina. Com isto, o espírito e o sentimento de nossos familiares e de todos que têm afi nidade conosco são purifi cados e suas vidas ganham energia e serenidade.

Quando ocorre alguma tragédia, poderíamos dizer que as ações empreendidas por inúmeras pessoas de bom coração com o intuito de prestar ajuda às vítimas bem como as lágrimas e o suor derramados nesta em-preitada, são, numa visão bem ampla, uma forma de Johrei, que transmite às pessoas o amor de Deus.

O Johrei, porém, não se limita a solucionar pro-blemas: ele ajuda na prevenção dos mesmos, para que eles não ocorram. Assim, tudo converge no “Joh-rei”. Em outras palavras, o grande objetivo da Igre-ja Messiânica é que as coisas “comecem e terminem com o Johrei”.

Quem neste mundo sentiria medo ou teria precon-ceito contra um trabalho desses? Se as nossas intenções forem bem compreendidas, tenho certeza de que as pessoas também compreenderão mais facilmente o Joh-rei pela imposição das mãos, que é um exemplo puro de amor altruísta. Creio que a difusão e a formação de herdeiros da fé também ocorrerão naturalmente.

Finalmente...

Atualmente, nossa Igreja vem difundindo e de-senvolvendo pesquisas sobre o Johrei como medicina alternativa. Mas seria apropriado dizer que este é so-mente um aspecto do que é o Johrei em sua essência. Precisamos praticar o Johrei que Meishu-Sama disse ter um “signifi cado muito maior”. E, conforme ele nos ensinou, este Johrei não se restringe à solução da purifi cação pela doença: antes, é o Johrei da prática do amor altruísta, que salva e conduz verdadeira-mente as pessoas à felicidade eterna. É este “Johrei da salvação” que precisamos praticar. Por meio dele, gostaria que cultivássemos o amor e a sinceridade, polindo e elevando nossa fé.

Esta atitude, tal como nos orientou Kyoshu-Sama, tem por objetivo consumar o propósito do Supremo Deus, qual seja: “[...] fazer com que toda a humanida-de retorne ao Seu Paraíso e renasça como Seus verda-deiros fi lhos, para que o Paraíso Terrestre se estabele-ça.” (4 de fevereiro de 2011).

Se a pessoa se dedica com todo amor e sincerida-de à elevação da fé, um dia, conseguirá se aproxi-mar, ao menos um pouquinho, de Meishu-Sama, cuja existência, por si só, era Luz. Mesmo não levantando as mãos, tudo o que ele fazia ou produzia se tornava Luz, purifi cando o espírito das pessoas que estavam à sua volta. É nisto que acredito.

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TRONO DE KYOSHU

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de

Vencendo o próprio limite

Em suas viagens missionárias, Nidai-Sama explicava aos mem-bros a linha principal da fé messiânica e a importância da construção desse Santuário. Com sua voz agradável e harmo-niosa, ela cada vez mais conquistava os fi éis e dava-lhes forte motivação para se engajarem nas dedicações. Muitas vezes,

sua palestra chegava a durar duas horas e, mesmo depois de retornar ao aposento, fi cava até de madrugada revisando a palestra do dia seguinte.

Por ocasião de suas visitas missionárias, nem sempre tinha tempo sufi ciente para descansar, mas ela não se importava nem mesmo em perder as noites de sono. Se, dentre as pessoas que vinham se despedir dela, encontrasse alguém em estado de purifi cação, Nidai-Sama logo levantava a mão e ministrava-lhe Johrei ali mesmo, com a maior natu-ralidade. Caso alguém se aproximasse para apertar-lhe a mão, logo es-tendia a sua e, sorrindo, dizia: “Se recebeu a Luz por meio desta minha visita, não a guarde só para você, divida-a com outras pessoas.”

Cinquentenário da ascensão

Nidai-Sama durante viagem missionária e palestrando para ministros e missionários.

Em janeiro de 1958, foi criada uma

subcomissão voltada para elaborar os

projetos da construção do Santuário do

Templo Messiânico (vide Revista Izunome

nº 53), que foram apresentados,

finalmente, por ocasião do Culto de Outono, realizado no mês de

outubro do mesmo ano.

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TRONO DE KYOSHU

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Nidai-Sama — parte 3

Continua no próximo número...

Em outubro de 1961, fi nalmente a construção do Santuário do Templo Messiânico foi concluída e, de suas cerimônias de inauguração, participaram mais de cem mil pessoas. Contudo, devido aos trabalhos inten-sos, a saúde de Nidai-Sama já estava no seu limite.

Logo após a inauguração, um dedicante que ser-via ao seu lado disse-lhe: “Agora, a senhora preci-sa descansar...”, ao que ela respondeu bem calma: “Olha, se eu tivesse descansado um ano atrás, ain-da valeria a pena, mas agora já é tarde...”. “Um ano atrás” corresponde exatamente a um momento cru-cial, em que a construção entrava na sua fase mais importante. Nidai-Sama sabia que essa obra fora uma determinação dada pelo Supremo Deus e, por-tanto, ela se preocupava bastante para que a constru-ção não se atrasasse um segundo sequer.

Até sua ascensão, Nidai-Sama se empenhou ativamente

No Culto de Ano-Novo de 1962, com a saúde bem debilitada, Nidai-Sama descansava no Hekiun-so (NT: residência ofi cial do Líder Espiritual). Ao se aproximar o momento da cerimônia, pediu ajuda à dedicante que servia ao seu lado para pôr a vestimenta adequada ao culto e adentrou a sala do Altar. Após um tempo ali dentro, saiu e disse aos servidores: “Ministrei Johrei em direção ao Templo Messiânico. Assim, todas as pessoas que vieram ao culto receberam a Luz Divina.”

Menos de um mês depois do culto, na noite de 23 de janeiro, seu estado se agravou de repente e, na madrugada do dia 24, às 02h15, partiu para o mundo espiritual aos 65 anos de idade.

Após sua ascensão, Nidai-Sama recebeu o nome divino de “Amatsu Matama Yoshimino Mikoto” (Deusa celestial da Verdade, do Bem e da Beleza). No dia 28 de janeiro, em meio a profunda tristeza, foi re-alizado o Culto de Ascensão, no Templo Messiânico.

Poema de Nidai-Sama:Até o dia em que irei me encontrar com

o saudoso Meishu-Sama, preciso deixar construído, solidamente, o alicerce do Paraíso Terrestre.

No fi nal desse ano, o número de messiânicos ha-via chegado a 205.000 pessoas.

Polimento recíproco entre o bem e o mal

Quando os dedicantes que serviam ao seu lado fi cavam preocupados com algum problema que sur-gia, Nidai-Sama dizia: “Tenham paciência por cinco anos. Certamente, no fi nal desses cinco anos, o pro-blema estará resolvido.”

Ela era assim. Sua personalidade era extrema-mente paradisíaca, otimista, mas também brincalho-na e tinha o coração puro como o de uma criança. À

sua volta pairava sempre uma tranquilidade, suave como a brisa da primavera. Costuma-se dizer que, para o amor de mãe, quanto mais feio é o fi lho, mais bonito lhe parece. Era com esse amor que Nidai-Sa-ma acolhia as pessoas malquistas trazendo-as para perto de si e tratando-as carinhosamente.

Nidai-Sama sempre observava as pessoas com sentimento amplo e dizia: “Mesmo que uma pessoa tenha muitos defeitos, se acharmos nela um ponto positivo e depositarmos o nosso amor nesse ponto, ela crescerá a olhos vistos.” Ela também afi rmava que deve haver um “polimento recíproco entre o bem e o mal”, ou seja, que todas as pessoas, tanto as do bem quanto as do mal, polindo-se reciprocamente, pode-rão ir juntas para o paraíso. Ela possuía um amplo sentimento, raro em uma pessoa comum.

“Aquele que conseguiu se conscientizar plena-mente da verdadeira missão da nossa Igreja, con-segue encaminhar as pessoas com facilidade.” “Há pessoas que ainda duvidam da chegada do Juízo Fi-nal, mas isso é lamentável, pois, com certeza, ele vai acontecer.” “A virtude oculta é importante. Mas seria melhor ainda, se o mundo todo começasse a praticá-la.” Estas eram suas palavras, ensinadas por meio de sua própria postura.

Atualmente, nosso objetivo é nos tornarmos “pionei-ros da salvação”, tendo como tarefa a expansão do al-truísmo e o sentimento de gratidão em nosso cotidiano. Para tanto, precisamos relembrar as palavras de Nidai-Sama: “A essência da fé é formar pessoas e salvar a hu-manidade. Se não nos elevarmos a esse nível de compre-ensão, não conseguiremos obter a verdadeira força”, as quais devem ser gravadas em nossos corações.

Outrossim, para conseguirmos terminar a cons-trução do Solo Sagrado, precisamos aprender com a nossa alma, a fé ardente que Nidai-Sama depositou na construção do Santuário do Templo Messiânico.

A Segunda Líder Espiritual dedicando junto com os membros.

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EXPANSÃO

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A informação instantânea e integrada é atualmente imprescindível para qualquer movimento ou organização manifestar-se e comunicar-se. As in-formações chegam rapidamente a um

número cada vez mais expressivo de pessoas e essa ação facilita e acelera a comunicação interpessoal e o acesso ao conhecimento.

Os brasileiros, por sua vez, estão mais conecta-dos à rede mundial de computadores e este índice cresce vertiginosamente. De acordo com dados do IBOPE NETRAITINGS*, já são, em 2012, 79,9 mi-lhões de brasileiros conectados à Internet. Só no site de relacionamentos Facebook, o Brasil registrou, em 2011, 35,1 milhões de usuários, assumindo a quar-ta colocação no ranking mundial, atrás apenas dos EUA (157 milhões), da Indonésia (41,7 milhões) e da Índia (41,3 milhões).

Com a facilidade e abrangência desta ferramenta, a Secretaria Johvem e a Igreja Messiânica Mundial do Brasil viram na Internet e nas redes sociais um excelente canal de comunicação com os messiânicos e simpatizantes. Desde abril, a IMMB possui uma página no Facebook e um perfi l no Twitt er, cujo obje-tivo é interagir e compartilhar com os seguidores as atividades desenvolvidas durante o ano, permitindo às pessoas trocar informações e realizar uma colabo-ração mútua de transmissão de conteúdo, de manei-ra extremamente rápida e efi caz.

Entre as atividades compartilhadas pela Igreja Messiânica nas redes sociais estão os calendários de cultos, trechos de Ensinamentos, fotos e vídeos dos

Igreja Messiânica e Secretaria Johvem

conectam-se

Solos Sagrados do Brasil e do Japão. Diariamente, também são postados trechos da publicação “Gotas de Luz”, que oferecem aos seguidores do Twitt er e da página no Facebook mensagens de sabedoria para o dia a dia.

A possibilidade de compartilhar tais conteúdos com um grande número de pessoas de maneira fácil e rápida foi o grande motivo para que a IMMB ingres-sasse nas mídias sociais. O mesmo fez a Secretaria Joh-vem, ao lançar, durante a 8ª Conferência Johvem, em 30 de abril, a página ofi cial do Johvem no Facebook.

* Fontes:htt p://info.abril.com.br/noticias/internet/brasil-fecha-2011-com-79-9-mi-de-internautas-10042012-29.shlhtt p://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/numero-de-brasileiros-no-facebook-cresceu-298-em-2011

Parte do grupo que alimentou as páginas da IMMB e Secretaria Johvem durante a Conferência Nacional, realizada em abril.

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EXPANSÃO

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informações sobre formação religiosa messiânica, que engloba ensino, programas de formação de jo-vens e pré-seminário, além de noções sobre liturgia, com explicações sobre cultos mensais e especiais, sorei-saishi etc. Seções multimídia com vídeos, fotos, palestras e experiências de fé dos cultos também es-tarão disponíveis no novo site.

Quer saber as novidades sobre as atividades da Igreja Messiânica e da Secretaria Johvem?

Acesse as páginas e siga os perfi s no Twitt er e no Facebook: Site IMMB: www.messianica.org.br Facebook IMMB: www.facebook.com/messianica Twitt er: @messianica Site Johvem: www.johvem.com.br Facebook Johvem: www.facebook.com/johvembr

às redes sociaisA página traz todos os detalhes da última edição

da Conferência e, a partir de do dia 30 de abril, pas-sou a ser a página ofi cial do Johvem na rede. Toda a cobertura do evento, além das atividades desenvol-vidas nos programas de formação e nas unidades re-ligiosas, estão disponíveis.

Na Conferência, a novidade foi apresentada de forma descontraída e muito divertida. Para demons-trar como é fácil participar, o secretário Johvem, mi-nistro Edson Matsui, acessou a página do Johvem no Facebook e curtiu o perfi l no momento da apre-sentação. Segundo uma das participantes do evento, Cristiane Rocha, a ferramenta é mais uma forma de aproximar os jovens messiânicos. “Hoje, os jovens buscam se relacionar por meio das redes sociais; en-tão, para nós messiânicos, essas ferramentas são mais uma forma de estarmos próximos dos jovens de to-das as regiões do País. O Facebook é uma ferramenta bastante utilizada e acredito que terá muito sucesso”, declarou a jovem da Região Nordeste.

Além de todas essas novidades, a Sede Central lança, no mês de junho, o novo site da Igreja Messiâ-nica Mundial do Brasil, totalmente reformulado, com novo layout e com muito mais conteúdo, tanto para os messiânicos quanto para quem está conhecendo a doutrina e visitando o site pela primeira vez.

Os tópicos, dentre outros, consistem na apresen-tação de informações básicas sobre a Sede Central, Centros de Aprimoramento, Johrei Centers, além de Ensinamentos e atividades realizadas pelas uni-dades, como assistência religiosa e peregrinação aos Solos Sagrados do Japão. O novo site também traz

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

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„Alimentação Escolar Orgânica - Garantia de Saúde e Sustentabilidade” foi o assunto da pa-lestra ministrada pela nutricionista do setor de Alimentação Natural da Fundação Mokiti Oka-

da, Tereza Maria Casulli, no 8º Fórum Nacional de Ali-mentação Escolar, que abordou “O Comportamento en-tre o Saber e o Sabor – Refl exos na Obesidade durante a Fase Escolar”. O evento ocorreu nos dias 24 e 25 de maio, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo (SP).

Casulli compartilhou as pesquisas que o grupo de Alimentação Natural desenvolveu na manipulação do alimento orgânico, observando-se as diferenças deste em relação ao convencional e a consequente criação de técnicas dietéticas apropriadas ao orgâ-nico. Neste levantamento, foi elaborada uma tabela comparativa entre convencionais e orgânicos, já que o percentual de aproveitamento do segundo é de 100%. Para viabilizar a ideia de adoção do alimento orgânico, foi apresentado um comparativo de preços, no qual se observa que o custo benefício é equiva-lente. Maria Tereza participou de uma mesa-redonda coordenada pela nutricionista e membro do Comitê Científi co da Federação Nacional das Empresas de Refeições Coletivas – FENERC, Joana D´Arc Mura.

De acordo com Joana, o 8º Fórum de Alimentação Escolar teve como princípio criar uma massa crítica que possa responsabilizar-se pela alimentação esco-lar em um determinado local e repassar um perfi l nu-tricional diferenciado. Joana ainda comentou a atu-ação da FMO: “Fiquei impressionada com o trabalho que a Fundação desenvolve para contribuir para a melhoria da alimentação. Há um olhar diferenciado sobre manter a ordem e o respeito com o alimento e a natureza. Acredito que a instituição está no caminho certo. Também estou encantada com os livros sobre saúde que já foram publicados pela equipe.”

A presidente do Conselho Regional de Nutrição,

FMO participade fórum sobre alimentação escolar

Beatriz Tenuta, destacou que “o 8º Fórum trouxe mui-tas novidades e discussões importantes sobre a ali-mentação escolar.” Além da palestra de Tereza Casulli, a Fundação promoveu vivência de Ikebana Sanguetsu Kids, apresentação do projeto Planeta Azul e ofi cinas culinárias: Alimento Vivo – Doce sem açúcar e Saber e Sabor – Culinária Orgânica, com a participação da nu-tricionista Thaís Yumi Kogachi e as culinaristas Rosa Maria Rodrigues e Vilma Ávila Galasso.

O coordenador do Projeto Planeta Azul, Miguel Angelo Lopes, realizou duas apresentações no Fórum. Durante a primeira, dirigida aos alunos da Escola Mu-nicipal de Ensino Fundamental Olavo Fontoura, na capital paulista, ele introduziu a dinâmica pedagógica do projeto, que utiliza a revista em quadrinhos Planeta Azul produzida a partir de situações e vivências extra-ídas do cotidiano dos alunos que frequentam a Educa-ção Infantil e o Ensino Fundamental. Já os professores receberam explicações sobre a dinâmica e os objetivos do Planeta Azul, e a proposta pedagógica 2012 – A arte como inspiração para uma vida saudável.

Com o tema “Flor, Arte e Educação”, a vivência de ikebana foi conduzida pela professora do setor Ikebana Sanguetsu, Ivete Hinae Pereira, e contou com a presença de aproximadamente 30 participan-tes. Durante o evento, o setor distribuiu mais de 1.000 miniarranjos aos expositores e participantes.

Coligada à Fundação Mokiti Okada, a Korin Meio Ambiente promoveu uma atividade sobre resíduos sólidos urbanos orgânicos. A atividade foi coordena-da pelo gerente-geral da KMA, José Luiz Choiti To-mita, que abordou o problema do lixo nas cidades, coleta seletiva e compostagem.

Miguel Angelo Lopes: apresentação da dinâmica pedagógica, projetos e objetivos do Planeta Azul.

Vilma Ávila Galasso (centro) durante ofi cina culinária no Fórum.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

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Cerca de 500 pessoas participaram de um aprimoramento para instru-tores da Ikebana Sanguetsu, no dia 28 de abril, na sede da Fundação Mokiti Okada, em São Paulo (SP).

A abertura da atividade contou com a presença do presidente da Fundação Mokiti Okada - FMO, Rogério Hetmanek, que destacou a importância de priorizar a missão de todos os seres, com base no respeito à or-dem natural da Verdade em ação na natureza. Nesse sentido, pediu aos coordenadores do Sanguetsu que buscassem dar ênfase à mis-são da fl or em alegrar a vida pela beleza.

Para divulgar as ações do setor Alimentação Natural da FMO e o livro “O sabor das Estações – Vol. II”, o coordenador Luis Fernando Buck esteve igualmente presente ao evento.

O coordenador da Ikebana Sanguetsu, Erisson Thompson de Lima Jr., apresentou o planejamento e o material de estudo do setor para promoção das atividades em 2012, que têm como base as orienta-ções do reverendíssimo Tetsuo Watanabe, presidente mundial da Igreja Messiânica.

Estrutura organizacional, plano de ação e meto-dologia de ensino foram outros assuntos abordados por Erisson, que ainda repassou a agenda com as principais atividades que serão realizadas ao longo do ano. “Convocamos todos os instrutores para da-rem um grande salto na expansão da Ikebana San-guetsu em nosso País e se tornarem o número um na felicidade de nossos alunos“, disse.

No dia 30 foi a vez dos coordenadores regionais e de área da Ikebana Sanguetsu no Brasil se reunirem, na sede da Fundação Mokiti Okada, para novo apri-moramento.

A especialista em gestão de qualidade, Gleise de Campos Scabio, falou sobre Qualidade Total e os Programas 5´s, 8´s e 10’s. Ela reforçou a importância de implantar a qualidade total, começando pelo lar

Professores de Ikebana

participam de aprimoramento

e, depois, na instituição, pois ela é uma ferramenta de melhoria da qualidade de vida do ser humano e de otimização do tempo no trabalho.

O representante do setor de Agricultura Natural da Fundação Mokiti Okada, Douglas Yoshimi Ha-rada, apresentou o projeto Horta em Casa & Vida Saudável. Segundo ele, o projeto “consiste em uma atividade que pode ser realizada por toda a família, ensina a gratidão pela alimentação e pelo produtor e permite compreender a sustentabilidade social e eco-lógica. Além disso, quem a pratica, adquire a verda-deira saúde preconizada por Mokiti Okada.”

O consultor Clayton Nagai fez um breve relato so-bre o trabalho que sua empresa já desenvolveu junto à Ikebana Sanguetsu e os próximos passos dentro do planejamento proposto.

O presidente da Fundação Mokiti Okada, Rogério Hetmanek, repassou algumas orientações aos pre-sentes. Ele ressaltou que todos precisam entender o caminho da fl or, que é o caminho da Verdade. “Só as-sim a pessoa se torna espiritualista. E só o verdadeiro espiritualista pratica o verdadeiro altruísmo.”

Rev. Rogério Hetmanek, presidente da FMO. Ao lado, Erisson Thompson de Lima Jr.

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KORIN

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Graças ao aumen-to de políticas públicas que fa-vorecem a com-pra de alimentos

orgânicos e os provenientes da agricultura familiar por escolas e universidades públicas, o consu-mo destes produtos tem sido pau-ta em discussões de diretoria das instituições de ensino preocupadas em oferecer aos seus alunos e co-laboradores uma alimentação mais saudável, cultivada sem adubos químicos e agrotóxicos.

Dentro desta busca, que depen-de principalmente da decisão da rei-toria, há dois anos, a Universidade Federal de Santa Catarina faz parte de um projeto intitulado “Sabor & Saúde”, cujo objetivo é incentivar a produção e gerar canais de escoa-mento dos produtos da agricultura familiar e orgânicos das proximi-dades da universidade. A logística é um dos fatores mais relevantes e esta região conta com um ótimo sor-timento de produtos orgânicos vin-dos principalmente do município de Santa Rosa de Lima (SC), garan-tindo a sustentabilidade do negócio até hoje.

Este projeto, que conta com a parceria da cooperativa AGRECO e o CED - Centro de Educação da UFSC, tem conseguido disponibili-zar, em alguns dias da semana, 15 itens distribuídos entre frutas, legu-mes, verduras e cereais aos frequen-tadores do RU-Restaurante Univer-sitário do campus.

Com o sucesso da iniciativa, a reitoria abriu uma licitação pública de fornecimento de carne de fran-gos orgânicos para incrementar o cardápio, agora com uma proteína

orgânica. Por intermédio do gestor de contratos da SOS Transporte de Alimen-tos, Roberto Carlos Cardo-so, a Korin entrou em uma das cotações e conseguiu, pela primeira vez, atender um pedido de uma licita-ção para abastecimento de uma instituição pública.

“Temos a intenção de aumentar nosso cardápio de orgânicos. Entretanto, o alto custo e a disponibilidade local são grandes desafi os a serem venci-dos”, argumenta Deise de Oliveira Rita, diretora do RU. A iniciativa de participar deste projeto partiu da reitoria, que sempre defendeu a ideia e os benefícios de fornecer ali-mentos livres de agroquímicos aos alunos da universidade.

“Fazemos questão que pelo me-nos algumas vezes por semana, de-terminados produtos servidos nas refeições sejam de origem orgâni-ca. A política desta administração valoriza a alimentação orgânica e, por isso, investe parte de seu orça-mento na compra destes produtos, mesmo que sejam mais caros. As leis atuais permitem, por meio de licitação pública, incluir alimentos orgânicos e provenientes da agri-cultura familiar sem qualquer tipo de impedimento”, fi naliza.

Após vencer a licitação, que permite um ano de fornecimento, desde março de 2012 a Korin pas-sou a entregar mensalmente 2.600 kg de coxas com sobrecoxas orgâ-nicas, preparadas e servidas duas vezes por semana.

Segundo o gerente comercial da Korin, Edson Shiguemoto, a experi-ência abriu um novo campo de ne-

UFSC: duas vezes por semana, no almoço e no jantar, frango Korin para a saúde dos alunos. Mensalmente

são fornecidos 2.600 kg do produto.

gócios para a empresa, permitindo que os produtos cheguem de outras formas a diversos tipos de público, no caso, o universitário. “Chegamos à ponta da cadeia de fornecimento mais próxima do consumidor: uma cozinha industrial que abastece seus clientes com alimentos orgâ-nicos, independentemente do valor cobrado. Isso demonstra que a colu-na da salvação pela Agricultura Na-tural e a fi losofi a de Mokiti Okada estão mais presentes em nosso dia a dia.”

Edson Shiguemoto fala dos pla-nos da Korin: “Nossa expectativa é que, com essa primeira experiência, tornemos a marca e a qualidade dos frangos orgânicos mais conhecidas neste nicho, podendo gerar con-vites para participarmos de novas licitações.”

O restaurante da Universidade Federal de Santa Catarina, coor-denado por Beatriz Martinelli da divisão administrativa; Melina Valério dos Santos, chefe da divi-são de Nutrição e Helen de Aguiar Ardeng, nutricionista, serve dia-riamente 6.300 almoços e 2.300 jantares a alunos, professores e funcionários, a um preço simbóli-co e subsidiado de R$ 1,50.

Universitários consomem

frangos Korin

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