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Mín 13°C Máx 22°C RIO DE JANEIRO Segunda-feira, 16 de julho de 2012 Edição nº 439, ano 2 Colin Farrell conta como virou o novo ‘Vingador do Futuro’ {pág 11} Servidores de agências reguladoras entram em greve {pág 08} EDUARDO PAES (PMDB) PREFEITO DO RIO FALA AO METRO SOBRE A SUA CANDIDATURA À REELEIÇÃO {págs 04 e 05} A saúde é o que me angustia. Fiz 70 Clínicas da Família e quero outras 80” BRUNA PRADO/ METRO RIO RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável. Atacante do Inter afirma que conhece bem o Brasil {pág 16} Forlán diz que ‘está em casa’ Detran só terá prova vigiada em outubro No combate a fraudes, autoescolas ganham mais dois meses para instalar câmeras dentro dos carros Índice de reprovação de candidatos a motorista chega a 59% Imagens vão servir para alunos contestarem resultado {pág 03} Em jogo dramático, Prass e trave salvam o Vasco, que vence o lanterna e agora é vice-líder do Brasileiro Flu e Botafogo ficam no 1 a 1 Fla derrota o Bahia {págs 14 e 15} Poupança ainda bate renda fixa Mesmo com o novo corte na taxa Selic, o tradicional investimento continua melhor que a maioria dos fundos {pág 09} Finanças Despachando o Dragão Alecsandro comemora, mas, na súmula, gol da vitória vascaína foi contra, de Gabriel, do Atlético-GO. Juiz ficou de rever o lance hoje Sufoco e vice-liderança Carrasco nazista é preso na Hungria Homem de 97 anos é acusado de colaborar com a morte de 15 mil judeus na Segunda Guerra {pág 10} BIA ALVES / FOTOARENA

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Forlán diz que ‘está em casa’ Servidores de agências reguladoras entram em greve {pág 08} Sufoco e vice-liderança Colin Farrell conta como virou o novo ‘Vingador do Futuro’ {pág 11} No combate a fraudes, autoescolas ganham mais dois meses para instalar câmeras dentro dos carros Índice de reprovação de candidatos a motorista chega a 59% Imagens vão servir para alunos contestarem resultado {pág 03} Atacante do Inter afirma que conhece bem o Brasil {pág 16} Finanças

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Mín 13°CMáx 22°C

RIO DEJANEIROSegunda-feira, 16 de julho de 2012

Edição nº 439, ano 2

Colin Farrell contacomo virou o novo‘Vingador do Futuro’ {pág 11}

Servidores de agênciasreguladoras entram em greve {pág 08}

EDUARDOPAES (PMDB)PREFEITO DO RIO FALA AO METRO SOBRE A SUACANDIDATURA À REELEIÇÃO {págs 04 e 05}

A saúde é o que meangustia. Fiz 70 Clínicas da Família e quero outras 80”

“BRUNA PRADO/ METRO RIO

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Atacante do Inter afirma que conhece bem o Brasil {pág 16}

Forlán diz que ‘está em casa’

Detran só terá provavigiada em outubro

No combate a fraudes, autoescolas ganham mais dois meses para instalar câmeras dentro dos carros Índice dereprovação de candidatos a motorista chega a 59% Imagens vão servir para alunos contestarem resultado {pág 03}

Em jogo dramático, Prass e trave salvam o Vasco, quevence o lanterna e agora é vice-líder do Brasileiro Flue Botafogo ficam no 1 a 1 Fla derrota o Bahia {págs 14 e 15}

Poupançaainda baterenda fixa

Mesmo com o novo corte na taxa Selic, o tradicionalinvestimento continua melhorque a maioria dos fundos {pág 09}

Finanças

Despachandoo Dragão

Alecsandro comemora, mas, na súmula, gol da vitória vascaína foi contra, de Gabriel, do Atlético-GO. Juiz ficou de rever o lance hoje

Sufoco e vice-liderança

Carrasco nazista épreso na HungriaHomem de 97 anos é acusado decolaborar com a morte de 15 miljudeus na Segunda Guerra {pág 10}

BIA ALVES / FOTOARENA

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www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012

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A Presidente Dilma Rousseff afirmou, no fim dasemana, que uma nação não deve ser medidaapenas pelo PIB, o Produto Nacional Bruto.

Este foi um dos temas discutidos na Rio+20.Será que o PIB exprime bem o que se passanum país? Devemos contar também com o Ín-dice de Desenvolvimento Social, outro indica-dor importante?

Alguns mais ousados querem introduzir oconceito de felicidade nacional como indicativode um país. Inspiram-se no Butão, um pequenopaís asiático, situado no Himalaia, que abando-

nou o conceito de PIB pelo da felicidade.À primeira vista parece exótico, deixar de

contar o progresso material e fixar-se nos diver-sos avanços sociais e na satisfação que o povotem com os serviços do governo.

Alguns teóricos, como Derek Bok, escreveramlivros estimulando os governos para uma novapesquisa sobre o bem estar.

Pesquisas nos EUA não faltam. E Derek Bok ci-ta uma delas, comandada por Richard Easterlin,mostrando que apesar do crescimento materialdos últimos 50 anos, o índice de felicidade nãoaumentou nos EUA.

O rei do Butão, Wanchuk, lançou, ao adotaro novo índice, o que chama de quatro pilaresda Felicidade Nacional Bruta: boa governançae democracia desenvolvimento econômico es-tável e equilibrado, proteção ambiental e pre-servação da cultura.

Aqui no Brasil, norte-americana, Susan An-drews, trabalha com o tema da felicidade co-mo indicador e fez algumas intervenções du-rante a Rio+20.

A dificuldade do pronunciamento de Dilma

Rousseff é o momento político em que foi feito.Muitos jornais e observadores estrangeirosmencionam a modéstia do crescimento do PIBbrasileiro, o menor dos BRICs, o bloco formadopelos países emergentes.

Outros afirmam que o Brasil crescerá menosque os 2% projetados para os Estados Unidosem crise.

A principal critica à Dilma será a de procla-mar o orgulho pelo crescimento do PIB, em cer-tos momentos de elevação do indicador, e su-bestimá-lo quando está em queda relativa.

Fica parecendo a fábula da Raposa e as Uvas.Mas apesar disso tudo, a presidente tocounum novo tema que procura responder de ma-neira não só material a importante pergunta:como estamos?

Falas presidenciais tendem a estimular deba-tes. O da felicidade pode ser um deles. O outro é:até que ponto o crescimento material é impor-tante para os outros fatores de bem estar?

Esta última questão a gente se coloca, às ve-zes, na vida particular. Agora, ela ganha a di-mensão de um tema político.

Cartas na mesa

A FELICIDADENACIONALBRUTA

FERNANDO GABEIRA

Fernando Gabeira escreve neste espaço às segundas-feiras. E-mail: [email protected]

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos e Campinas, somando mais de 480 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: Rua Álvaro Ramos, 350, 4º andar, Botafogo, CEP 22280-110, Rio de Janeiro, RJ. Tel.: 021/2586-9570. O jornal Metro Rio é impresso pela Editora O Dia S.A.

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Veja o que pensam pré-

candidatos pelo Brasil.

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O Metro publica,todas as segundas-feiras, entrevistascom candidatos àprefeitura das cidadesonde circula

FernandoTurco (Psol)

Metro ABCSão Caetano

Quem quer serprefeito?

Dr. Campos(PRTB)

Metro Campinas

Paulinho daForça (PDT)

Metro São Paulo

BetoMansur (PP)

Metro Santos

BAND ELEIÇÕESNão perca!

No dia 2 de agosto,na Band, o primeiro

debate com os candidatos à

Prefeitura do Rio

A transferência de 45 pa-cientes do Hospital Centraldo Instituto de Assistênciados Servidores do Estadodo Rio de Janeiro (Iaserj),no Centro, para outros hos-pitais estaduais, gerou pro-testos durante toda a ma-drugada de ontem.

Cerca de 100 profissio-nais da saúde, entre médi-cos e funcionários da uni-dade, além de parentes dospacientes internados, pro-testaram contra a desativa-ção do hospital e a demoli-ção do prédio. Eles disse-ram que se sentiram acua-dos pela Polícia Militar.

Os pacientes foram trans-feridos do local por 14 am-bulâncias. O procedimento- que começou por volta das22h de sábado e se esten-deu até as 6h de ontem -mobilizou 40 profissionaisde saúde. Entre eles, médi-cos, enfermeiros, assisten-tes sociais e bombeiros.

A transferência foi autori-zada pela Justiça e contoucom o apoio de PMs do Bata-lhão de Choque, que foram

conter os protestos e “asse-gurar integridade dos pa-cientes”. De acordo com aSecretaria Estadual de Saú-de, a presença da polícia foiuma ordem judicial.

“Tiraram os pacientes nomeio da madrugada. Osportões estavam trancadose os funcionários não pude-ram entrar”, protestou Ma-riléa Ormond, presidenteda Associação dos Servido-res do Iaserj (Asfiaserj).

A secretaria ainda infor-mou que os familiares dospacientes foram informa-dos da transferência e queuma junta médica analisouprontuários, exames e o es-tado clínico de cada interna-do para determinar a condi-ção desse procedimento.

Dos 12 leitos de UTI doIaserj, 11 estavam ocupa-dos. Dez desses pacientesforam levados para o Hos-pital Estadual Getúlio Var-

gas, na Penha Nove pacien-tes permaneceram no Ia-serj, sendo um na UTI e oi-to, que seriam portadoresde doenças infectoconta-giosas, em enfermarias.

O terreno onde fica o Ia-serj foi cedido pelo gover-no do Estado ao InstitutoNacional do Câncer (Inca)em 2008. No local, seráconstruído um centro detratamento e pesquisa docâncer. METRO RIO

Transferência éfeita sob protestos

FOTOS: LUIZ ROBERTO LIMA/FUTURA PRESS

Com presença de PMs, pacientes são transferidos do Iaserj na madrugadaFuncionários se manifestaram contra o fechamento do hospital estadual

POR PROPAGANDA ANTECIPADA

EduardoPaes eLula sãomultadosA Justiça Eleitoral doRio multou em R$ 5 milo prefeito e candidato àreeleição Eduardo Paes(PMDB) e o ex-presiden-te Luiz Inácio Lula daSilva por propagandaantecipada. O orgãoaceitou o pedido doPSDB, autor da ação,que questionou o dis-curso de Paes e a parti-cipação de Lula na inau-guração do BRT Tran-soeste no dia 6 de ju-nho, em Santa Cruz, nazona oeste. METRO RIO

Protesto começou

na noite de sábado45 pacientes foram transferidos para outros hospitais Prefeitura

quer adaptar velódromoPelo Twitter, o prefeitoEduardo Paes anunciou, on-tem, que estudará uma for-ma de adaptar o velódromoconstruído para o Pan de2007 para a Olimpíada de2016. O equipamento, quecustou R$ 14 milhões, teráde ser demolido porque suaestrutura não serve para serusada nos Jogos. METRO RIO

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www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012rio 03

Detran adia para outubro o início de provas práticas de motoristas com câmeras de vigilância Candidatosterão até cinco anos para solicitar reavaliação dos exames Donos dos estabelecimentos vão entrar na Justiça

Autoescolas terão mais doismeses para instalar câmeras

IMAGENS: REPRODUÇÃO BAND

As autoescolas do Estado ga-nharam mais dois meses pa-ra se adaptarem à portariado Detran-RJ, que determi-na a instalação de três câ-meras, com microfones em-butidos, nos veículos. A me-dida, que entraria em vigorno primeiro dia do mês quevem, foi adiada. Agora, só apartir de 1º de outubro éque as provas práticas de di-reção serão vigiadas.

A decisão, que já vemcom cerca de um ano deatraso - já que o órgão ha-via anunciado que essa vi-gilância ocorreria ainda noprimeiro semestre do anopassado -, visa evitar frau-des e abusos nos examescomo tentativas de subor-no, ameaças e má condutados avaliadores.

A novidade vai permitirque os reprovados possamreivindicar, em até cincoanos, a reavaliação do exa-me com base nas imagensgravadas. As regras para en-trar com recursos ainda se-rão definidas pelo Detran.

Todas as imagens serãotransmitidas em temporeal para uma central daDiretoria de Habilitação do

Detran. Os funcionáriosque estiverem na centraltambém poderão interferirno andamento da prova.

“Nós poderemos rever, aqualquer tempo durantecinco anos, se o exame foide alguma forma injusto ereverter o resultado do exa-me ou não”, explicou a dire-tora de Habilitação do De-tran, Janete Bloise, à Band.

Um dos objetivos do ór-gão é elevar o índice deaprovação dos candidatos,que é muito baixo. Segun-do o Detran, de cada dezpessoas que tentam obter aCarteira Nacional de Habi-litação (CNH) no Estado, sócinco são aprovadas.

Já o presidente do Sindi-cato dos Estabelecimentosde Ensino para Condutoresde Veículos Motorizados doRio (Sindaerj), João Ribeiro,afirma que a taxa de repro-vação é maior, de 59%.

“Essa taxa é alta porqueo aluno é maltratado, nãotem meios de se defender.Cerca de 90% deles recla-mam do mau atendimento,daqueles avaliadores quepuxam o freio de mão paracarro morrer, entre outras

coisas. Há muitos examina-dores que se sentem no po-der de decidir se o candida-to vai passar ou não, inde-pendentemente do desem-penho”, criticou Ribeiro.

Uma das câmeras vai gra-var o condutor e o examina-dor de frente, a segunda vaiproporcionar uma visão apartir do lado direito do car-ro e a terceira vai mostraros dois ocupantes do veícu-lo de costas. Câmeras exter-nas também serão instala-das pelo Detran para regis-trar o exame de balizas.

Alto custoApesar de a maioria dos do-nos de autoescola concor-dar que a medida que avaliatanto candidato, quanto fis-cal é positiva, muitos recla-mam do alto custo dos equi-pamentos e reclamam que ainstalação deveria ser cus-teada pelo próprio departa-mento de trânsito.

Um grupo de proprietá-rios de autoescolas estápreparando uma ação paraentrar na Justiça, pedindoo embargo da determina-ção de Detran.

“Estamos nos reunindo

para poder impedir isso. Naúltima reunião, havia 40proprietários de autoesco-las. Essa medida é mais pa-ra avaliar os examinadores.O Detran que deveria cus-tear isso. Vou ter que gastarR$ 3 mil com cada carro pa-ra instalar as câmeras. Émuito caro”, reclamou Re-nato Júnior, dono da SãoClemente Autoescola.

O diretor de uma empre-sa que faz a instalação des-sas câmeras diz que o queencarece é o próprio mate-rial exigido pelo Detran. Ascâmeras e os equipamen-tos de alta definição vêmdos Estados Unidos.

“Só tem uma empresafornecendo no Brasil e elesbotam o preço que convéma eles, que é muito caro.Além disso, as câmeras es-tão em falta”, explicou oempresário Hugo Menezes.

O Detran alega que as câ-meras vão pertencer às au-toescolas e que as empresasforam avisadas com antece-dência sobre a nova medida.

Cada veículo terá que ser equipado com três câmeras

Câmeras externas também vão registrar as balizas

Plano inclinado, mercadopopular, creche modelo eserviços de pavimentação,drenagem e iluminação naRocinha. É o que prometea Secretaria Estadual deObras, que publicou, na úl-tima sexta-feira, o edital delicitação para elaboraçãode projeto e execução deobras de complementaçãodo Programa de Acelera-ção do Crescimento (PAC)1, na comunidade de SãoConrado, na zona sul.

As obras incluem servi-ços de drenagem, esgoto,iluminação, pavimentação eurbanismo no Caminho dosBoiadeiros; construção deuma creche modelo, comsalas de atividades, pátiosde recreação, berçário, cozi-nha, refeitório e vestiários;construção de um mercadopopular, composto de trêsandares, com praça de ali-mentação, 31 lojas e terra-

ço. Com três estações, o pla-no inclinado vai ligar o aces-so principal da Rocinha (Au-to-estrada Lagoa-Barra) ao fi-nal da rua 1 (próximo ao Tú-nel Zuzu Angel).

De acordo com o secretá-rio estadual de Obras, Hud-son Braga, a ideia é que oplano seja interligado auma escada rolante e ao te-leférico - que estão em es-tudo -, criando linha únicade transporte para os mo-radores. “Estará tudo inte-

grado, incluindo a futuraestação do metrô em SãoConrado”, garante.

Em parceria com o gover-no federal, o Estado já inves-tiu R$ 272 milhões emobras do PAC na Rocinha.

Já foram entregues ocomplexo esportivo, queocupa área de cerca de 15mil metros quadrados, naAutoestrada Lagoa-Barra; apassarela, projetada por Os-car Niemeyer, que liga ocomplexo esportivo à co-munidade; uma Unidade dePronto-Atendimento (UPA)24h e melhorias nas facha-das de 60 casas. METRO RIO

Rocinha receberá serviços de iluminação e urbanismo e um mercado popular de 3 andares

PERSPECTIVAS: RAFAEL MELLO DE LUCENA/DIVULGAÇÃO

Rocinha ganha plano inclinado e mercado

Perspectiva do Plano Inclinado, que terá ligação com a futura estação de metrô São Conrado

“Estará tudointerligado,incluindo a futuraestação do metrôde São Conrado.”HUDSON BRAGA, SECRETÁRIO ESTADUAL DE OBRAS

25,9milhões de reais é oque a Secretaria Estadual de Obras estima gastar com onovo projeto para aRocinha. O prazo deexecução deve ser deaté oito meses.

RENATA MACHADOMETRO RIO

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Oatual prefeitoEduardo Paes, quese candidata à ree-leição em coliga-ção do PMDB com

outros 19 partidos, diz quesua maior angústia é não terresolvido a área da saúde.Mas promete, se for reeleito,criar mais 80 Clínicas da Fa-mília. Diz que prefere a dis-cussão de ter transformadoo Rio em canteiro de obras àestagnação. E se orgulhaque 20% dos gastos da pre-feitura são investimentos.Confiante em suas escolhas,como o sistema de BRT e arevitalização da área do Por-to, reconhece que ainda nãoachou solução para a banda-lha de táxis no aeroporto oupara as vans irregulares.

Por que o senhor quer maisquatro anos?Eu pertenço a uma geraçãode cariocas que não viu oRio Cidade Maravilhosa. En-tão a gente se acostumoucom uma cidade degradada,esvaziada, que sempreolhou para trás. Eu achoque ao longo desses últimostrês anos e meio a genteconseguiu fazer com que acidade tivesse projeto, vol-tasse a recuperar a autoesti-ma. Realizamos muito, masos desafios ainda são mui-tos. Eu quero ficar maisquatro anos para continuarsuperando e enfrentandoalguns desses desafios, quea gente sabe que a cidadeainda tem.

Há quatro anos o senhor disseque havia se preparado a vidainteira para ser prefeito. Ain-da pensa assim?Essa é uma realidade: eusempre quis ser prefeito doRio. Eu adoro ser prefeito.Eu gosto de cuidar da cida-de, de trabalhar 20 horaspor dia, 7 dias na semana.Me preparei e acho que, ho-je, estou mais treinado. Agente aprende.

O que o carioca pode esperardo novo governo?Um prefeito, de novo, muitopresente na vida das pes-soas. Um prefeito que vaitrabalhar em parceria comos outros líderes de governo,como eu fiz ao longo dessestrês anos e meio, e que nãovai ficar brigando. Um go-verno que vai buscar inte-grar a cidade, que vai conti-nuar trabalhando muito pa-ra fazer a saúde das pessoasmelhorar. Essa é a coisa quemais me angustia, que maistira o meu sono e que maistoma o meu tempo.

Qual o retrato da saúde no Rio?Um retrato muito melhordo que era em 2009, masnão é bom. Eu tinha 3,5% dapopulação, pouco menos de

200 mil cariocas, com aten-ção básica. Hoje, são 2,2 mi-lhões, decupliquei. Mas pre-cisava ter “vintuplicado”,precisava chegar a 4,4 mi-lhões, que é o que eu vou fa-zer no segundo mandato.

Há críticas à gestão das Orga-nizações Sociais na saúde. Porque manter esse sistema?Eu não sei quais são as crí-ticas. Há uma crítica dagestão da saúde. As OSs são

um sistema de gestão com-partilhada.

É um processo 100% benéficopara a cidade?A gente vai buscando viabi-lizar e adequar. As OSs sãoum modelo de muito suces-so em vários Estados da fe-deração. Implantamos noRio e basta perguntar paraquem usa uma Clínica daFamília para ver o grau desatisfação das pessoas. O ci-

dadão quer o médico bemremunerado, satisfeito, comcondições de trabalho, oque ele encontra em uma Clínica da Família.

A OS é um caminho para ga-rantir esse pessoal?Também é o caminho. Temo caso do Estado que fez aFederação Pública da Saúde,a gente fez mais concursos,contratações. Eu contratei1,7 mil médicos no meu go-

verno. Vou contratar mais 2mil se for eleito.

A crítica é que, às vezes, fal-tam médicos...A gente tem problema depessoal. Pediatra é proble-ma de mercado de trabalho,verdadeiro. Não é simples.Nas UPAs eu pago R$ 15 milde pediatra e, no sistema deOS, tem carteira assinada,13o e férias. É um problemade oferta de profissionais.

Sua candidatura reúne 20 par-tidos. Seus opositores dizemque para governar com todoseles fará concessões...Eu vejo o seguinte: eu sou oprefeito da cidade. Eu go-verno com quase todos es-ses partidos e até hoje eunão fiz nenhuma concessãocontra alguma crença mi-nha. Me apontem um es-cândalo do meu governo.Tenho um governo de polí-ticos, de técnicos: deputadoJorge Bittar, representandoo Partido dos Trabalhado-res, deputada Jandira Fegha-li, secretária de Cultura...

Mas, às vezes, não poderia co-locar um técnico melhor emum posto que poderia ser da-do a um partido?A gente não tem nada dedar nada para ninguém. Euponho quadros qualificados.Tenho bons técnicos, bonsparlamentares. Ser parla-mentar não é pecado. Eu fuideputado e fui secretário enão tive nada que desabo-nasse minha conduta, nemtenho hoje. Desafiei qual-quer um a apontar algumacoisa nesse sentido no meugoverno, algum desvio deconduta de algum secretá-rio, mesmo que seja ligado aoutro partido. É um governosério, ético. Política se fazcom conversa, com diálogo,ninguém é dono da verdade.

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Em busca da reeleição, o atual prefeito promete continuar trabalhando ‘20 horas por dia’.Se para o primeiro mandato diz que teve uma vida inteira de preparação – após ser

subprefeito e secretário, tanto municipal quanto estadual –, agora afirma estar treinado.Entre as novas promessas, está, finalmente, a inauguração da Cidade da Música

CANDIDATOEDUARDO PAES

‘SEMPRE TIVE UM OLHAR DE SÍNDICO’

FOTOS BRUNA PRADO/ METRO RIO

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05www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012

O que pesou na escolha do seuvice [Adilson Pires - PT]?A aliança com o PT a gentereproduz da aliança nacio-nal. Foi uma escolha do PT,mas eu vi com muita alegria.O Adilson foi o líder do meugoverno nesses últimos qua-tro anos na Câmara de Verea-dores, conhece o meu gover-no bem, sabe tudo o que agente fez e ajudou. Ele eracomo se fosse o secretário daCâmara dos Vereadores, rea-lizando muito.

O seu atual vice [Carlos Alber-to Muniz, também secretáriodo Meio Ambiente] terá cargono possível novo governo?Eu só posso tratar de um car-go lá na frente se eu for ree-leito lá na frente. Até dezem-bro de 2012, ninguém tascao Muniz da minha secretariade Meio Ambiente.

E os outros secretários, pre-tende mantê-los no quadro?Eu não posso falar disso, te-nho que ganhar a eleição,imagina. O que eu mais mededico é executar para aqui-lo que a população já me ele-geu até o final deste ano.

A população, então, pode es-perar reforma no governo?A única coisa que a popula-ção pode esperar é um con-junto de programas, de me-tas que eu estou me compro-metendo para o segundomandato. E que eu vou cum-prir todas com a mesma se-riedade que cumpri as metasdo primeiro mandato.

Antes de ser eleito o senhorprometeu criar um programade reciclagem de lixo. E a reci-clagem não chega nem a 1%...O Rio é uma cidade que temum lixão feito Gramacho,que não tinha disposiçãoadequada de seus resíduossólidos. O que eu me dedi-quei, nesse primeiro man-dato, foi em acabar comaquele absurdo que era o li-xão de Gramacho, às mar-gens da Baía de Guanabara,mais de 30 anos funcionan-do ali. Hoje a prefeitura temum centro de tratamento deresíduos muito qualificadoem Seropédica, com todo orespeito ambiental e agora agente pode dedicar tempo àreciclagem de lixo.

Isso faz parte do seu programade governo?Uma das minhas propostasprioritárias é a reciclagemde lixo e estabelecer umameta de 25%, numa situaçãomuito mais fácil: não temmais Gramacho.

Em relação aos transportes, aprefeitura não poderia sermais incisiva em relação aometrô [gestão estadual], umavez que é o carioca que acaba

o utilizando em massa?Eu sou a “favorzíssimo” dometrô.

Mas e a interferência?A gente fez uma participa-ção. No governo que me an-tecedeu, o prefeito tinha to-mado todos os terrenos dometrô para impedir que fos-sem vendidos. Eu destombeios terrenos e dei R$ 800 mi-lhões para o metrô fazer in-vestimentos. Tudo para apli-car na Linha 4, o que estásendo feito agora. A prefeitu-ra colocou dinheiro, não foirecurso direto, mas botou. Ea prefeitura está fazendo asua parte. O BRT custa quase1/15 do custo do metrô. Eunão acho que as pessoas pos-sam esperar mais. A origemdo BRT é isso, o prefeito bra-sileiro, o grande urbanistachamado Jaime Lerner, quepensou um dia lá em Curiti-ba: “Poxa, a gente não temdinheiro para fazer metrô,então vamos encontrar umasolução que sirva para a altacapacidade, que seja confor-tável, com qualidade adequa-da para a população e quenão custe uma fortuna.” Aalegria dos empreiteiros é fi-car fazendo buraco.

Mas não é uma solução a lon-go prazo...Ela pode ser a solução a lon-go prazo e está sendo utiliza-da em vários lugares domundo. Ao contrário, é cadavez mais utilizada nas cida-des. Ele tem uma capacidadeenorme de transporte depessoas, com estações ade-quadas.

Há problemas por falta de si-nalização no sistema...Natural, não é? O sistematem três semanas, um mês.Vai sempre ter ajuste.

Teve atropelamento...Imagina, tem como tem to-dos os dias nas ruas.

Qual é o grau de preocupaçãopara que o BRT esteja todoadaptado?Diário, permanente. Mas euestou muito feliz. E tenhocerteza de que quem moraem Santa Cruz, Campo Gran-de, Sepetiba, Guaratiba tam-bém está.

Uma das queixas é sobre li-nhas que passavam em deter-minados locais e que acaba-ram sendo desviadas. Por con-ta disso, parte da populaçãonão estaria sendo atendida. A gente está falando sobrehipóteses.

Na Serra da Grota Funda...A grande glória do túnel daGrota Funda é tirar as pes-soas daquela serra.

As linhas de ônibus que passa-

vam por lá e atendiam aosmoradores de cima agora nãopassam mais e eles têm quedescer.Tem duas casas na Serra daGrota Funda. Duas ou três.

Duas?De verdade. Duas ou três, épouquinho. Tem ali uma“ocupaçãozinha” em cimana serra.

O senhor declarou que gosta-ria de ser lembrado como umurbanista à la Pereira Passos eum coração à la Pedro Ernesto.Por quê?Pereira Passos foi um prefei-to que fez obras importan-tes, projetos urbanísticos detransformação. E o Pedro Er-nesto foi o prefeito que maisse preocupou com a parcelamais pobre da população, es-truturou um sistema de edu-cação, um sistema de saúde.Então, se eu conseguisse jun-tar os dois... Mas tem outrascaracterísticas de outros go-vernantes também: Lacerdateve grandes momentos; Ne-

grão de Lima teve grandesmomentos; e eu busco olharos bons momentos dos gran-des governantes nas mais va-riadas áreas. Então, não temum governante que eu quei-ra ser igual. Queria eu ser oprefeito a oficializar o Carna-val: o desfile da Marquês deSapucaí foi o Pedro Ernesto.

O Tribunal de Contas do Muni-cípio aprovou as contas daprefeitura, mas fez ressalvasem relação à educação. O queo senhor vai fazer para melho-rar a situação dos professores?Nunca antes na história des-sa cidade contas foram apro-vadas da maneira como fo-ram. As ressalvas são absolu-tamente boas. Ajuste aqui,ajuste acolá e sempre a gentebusca atender. Pela primeiravez, a prefeitura vem com oseu fundo de previdência re-gularizado, vem com a apli-cação de recursos de educa-ção regularizada, com a certi-dão negativa do Ministérioda Educação. Então, o relató-rio é uma bênção.

O Táxi Boa Praça foi suspenso.Qual é a dificuldade de orde-namento dos táxis na cidade,tanto no aeroporto quanto narodoviária?O transporte passou muitotempo sem fiscalização daprefeitura. Então, o meu focofoi em negócio de ônibus. La-cerda organizou as linhas deônibus, as lotações e fez 60 etantas empresas. De lá paracá nada tinha sido feito. Agente fez a licitação: tem 4consórcios hoje com regra,com equação para reajusteda tarifa, tudo definido. Aquestão dos táxis é que co-meçou a ter bandalha de-mais e pouca fiscalização. OTáxi Boa Praça foi uma tenta-tiva, mas que não acertamosem cheio. Ali a gente come-teu erros, porque, por exem-plo, se criou um feudo emaeroportos e aí a populaçãosaiu prejudicada. Filas enor-mes. Então estamos reava-liando algumas dessas coisas.A gente não avançou o queeu queria na questão dasvans, que é transporte com-

plementar. A gente fez asprimeiras licitações, aí ti-nha crime e milícia dentro

da história. Fizemos umaparte dando a licença indivi-dual, está funcionando bem,mas não concluímos tudo.

Seria prioridade?Total. Saúde, primeiro; trans-porte, em segundo. São osdois grandes desafios, os quetomam mais o meu tempo.Acho que educação da prefei-tura vai muito bem. Claro,pode melhorar mais, mas vaimuito bem. Saúde e trans-porte são as coisas que maisme mobilizam.

Em relação à derrubada da Pe-rimetral: por que não houveuma consulta à população?Uma votação? Um plebisci-to? A gente debateu sobre is-so. O que eu falo para o mo-rador de Niterói é o seguinte:a gente vai dobrar a capaci-dade de veículos ali. Aliás, eusou popularíssimo lá em Ni-terói, depois do debate lá doJorge Roberto, e está todomundo querendo que eu fos-se cuidar de Niterói. Hoje, naPerimetral, você tem duasfaixas em cada sentido. Como túnel e o binário vão serquatro faixas em cada senti-do. Vão ser oito faixas. Vaimelhorar, pode ter certeza.

E em relação ao fim do autó-dromo... Também não deveriater tido consulta pública?Juro que vou pensar, em umpróximo mandato, em fazerplebiscito para tudo. Qual-quer decisão que eu tomareu vou fazer.

O cargo de prefeito exige to-mar decisões grandiosas eponto final?Não é ponto final. O Rio apre-sentou uma proposta para aOlimpíada, essa proposta ti-nha ali a previsão de fazer doautódromo um parque olím-pico e se fazer um novo autó-dromo em Deodoro. O deba-te é através da imprensa e aspessoas se manifestam. Masé a solução mais adequadapara a cidade de longe.

O senhor vai inaugurar a Cida-de da Música [obra da gestãoCesar Maia que custou quaseR$ 500 milhões]?Vou, mas só depois da elei-ção. Tenho que ganhar a elei-ção antes. Já está pronta, maso entorno está muito cheiode mergulhão ainda, estoufazendo obra ali.

Tem prazo, então?Não dá nem para inaugurarse eu não for eleito. O mergu-lhão deve ficar pronto emtrês meses e o Terminal Alvo-rada, em dois meses. Lá paraoutubro vou estar inaugu-rando. Logo depois da elei-ção. É o que eu imagino.

Governo, você acerta e erra. Eu não sou infalível e as pessoas não me deram um cheque em branco.Atualmente, 20% dos gastos da Prefeitura do Rio sãoinvestimentos. Em 2012, só ficamos atrás do governofederal. Temos R$ 20 bilhões em obras nas ruas”

Idade: 42 anos

Partido: PMDB (em coligação com PRB/ PP / PDT / PT / PTB / PSL / PTN / PSC /PPS / PSDC / PRTB / PHS / PMN / PTC /PSB / PRP / PSD / PC do B / PT do B)

Nascido em: Rio de Janeiro

Família: Casado com Cristine Assed epai de Bernardo e Isabela.

É: Prefeito do Rio

Já foi: Subprefeito da Barra e Jacare-paguá (de 1993 a 1996), aos 23 anos,na 1a gestão de Cesar Maia na prefei-tura; secretário do Meio Ambiente(também de Cesar Maia, 2001); secre-tário de Turismo, Esporte e Lazer dogovernador Sérgio Cabral (2007).

Formação: Bacharel em Direito (PUC-Rio), estudou no Colégio Santo Agos-tinho, no Leblon.

História política: Disci-plinado síndico da Barra,no cargo de subprefeito,foi o vereador mais votadoem 1996. Ferrenho crítico deLula, na CPI dos Correios, acaboupedindo desculpas ao ex-presidente.

Eleições já disputadas: Vereador, em1996 (eleito com 82.418 votos); depu-tado federal, em 1998 (117.164 votos);deputado federal, em 2002 (186.221votos); candidato a governador, em2006, teve 5,5% dos votos válidos; pre-feito do Rio, em 2008 (eleito em 2o tur-no, com 1,69 milhões de votos).

Principais metas, se reeleito prefeitodo Rio de Janeiro: Quer melhorar aárea da saúde, criando mais 80 Clínicasda Família. Também promete mais 30mil vagas em creches e fazer mais milquilômetros na Operação Alfalto Liso.

www.eduardopaes.com.brwww.facebook.com/eduardopaesRJ@eduardopaes_ (97.817 seguidores)

QUEM É EDUARDO PAES

eleições 2012

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www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012

06 rio

Carnaval do businessDas 12 escolas que disputam no Grupo Especial de 2013, oito têm enredo comprometido com apoio financeiro

A festa do povo agora é busi-ness. De olho na repercus-são do maior show da Terra,empresários, revista de cele-bridades e até estadistas pa-trocinam as escolas de sam-ba em busca de publicidade.Em 2013, nos dias dos desfi-les do Grupo Especial, a pas-sarela vai receber enredoscom temas, no mínimo, cu-riosos: mangalarga marcha-dor e a vida das celebrida-des estão entre os que maischamam a atenção.

A Beija-Flor, campeã doCarnaval 2011, leva para aAvenida um desfile sobreuma das raças de cavalosque o Brasil mais exportapara o mundo. “A ideia par-tiu da Associação Brasileirado Mangalarga Marchador.No princípio, não sabíamoso que fazer. Fomos pesqui-sar sobre a história dessecavalo e percebemos quehá relação com a históriada humanidade”, pondera

Fran Sérgio, carnavalescoda agremiação.

O GRES Salgueiro vai con-tar a luta pelos 15 minutosde fama. O enredo receberáapoio financeiro da revista“Caras” e fará parte das co-memorações do aniversário

de 20 anos da publicação. A escola tem tradição de

contar com o investimentode patrocinadores: em2001 e 2002, por exemplo,a Vermelho e Branca da ruaSilva Telles teve como par-ceiros o governo do Mato

Grosso do Sul e a empresaaérea TAM.

Quando questionada so-bre a relação do patrocina-dor no desenvolvimentocriativo do enredo, a carna-valesca da agremiação ven-cedora do Grupo Especial

em 2009, Márcia Lage, refu-ta qualquer interferênciadireta: “A parceria não foiuma coisa imposta. Eu eRenato Lage [também car-navalesco do Salgueiro]não nos submeteríamos aisso. Hoje é impossível fa-

zer um Carnaval só comenredos culturais. A festada Marquês de Sapucaí ho-je é business”, afirma.

O crescimento de parce-rias foi de 100% quandocomparado com o númerode escolas que usaram esseartifício neste ano. Em2012, apenas quatro agre-miações desfilaram comenredo patrocinado. A Por-to da Pedra, rebaixada parao Grupo de Acesso, contoucom o patrocínio da em-presa de Laticínio Danonena abordagem do enredosobre a indústria leiteira.

Iran Araújo, diretor dodepartamento de culturada Liga das Escolas de Sam-ba do Grupo Especial, pre-vê aumento no uso de enre-dos financiados: “O merca-do comanda tudo no uni-verso das escolas de samba.A tendência é, no futuro,todas as escolas serem pa-trocinadas.” METRO RIO

“O mercado

comanda tudo

no universo das

escolas de samba.”IRAN ARAÚJO, DIRETOR DO CENTRODE MEMÓRIA DO DEPARTAMENTO DE CULTURA DA LIESA

BRUNA PRADO/ METRO RIO BRUNA PRADO/ METRO RIO

Desfile da Porto da Pedra em 2012:enredo patrocinado sobre leitee rebaixamento

Equipe da Beija-Flor

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08 www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012brasil

Pela primeira vez desde queforam criadas, há 15 anos,as agências reguladoras te-rão uma greve geral. Os ser-vidores das 10 autarquiasdecidiram fazer a paralisa-ção, por tempo indetermi-nado, a partir de hoje, parapressionar o governo.

A categoria pede uma re-posição salarial de 25%, refe-rentes às perdas provocadaspela inflação nos últimosquatro anos, e a criação deuma carreira única dos ser-vidores das agências. Hoje, adiferença dos salários entreos servidores que foram in-corporados antes da criaçãoda agência reguladora e osconcursados após 1997 che-ga a 19%. “O protesto é con-tra o sucateamento, que co-meça a prejudicar o traba-lho de regulação. Nenhumaatividade essencial para apopulação vai ser prejudica-da”, assegurou o diretor deComunicação do Sinagên-cias, Ricado de Holanda.

A manifestação deve pa-ralisar a fiscalização – comoas inspeções de produtosem aeroportos e fronteiras–, os setores administrativos

e de tecnologia e o anda-mento de processos.

O Ministério do Planeja-mento mantém, desde2008, uma mesa perma-nente de negociações, masainda não foi feita nenhu-ma proposta. A greve terá aadesão também dos servi-dores do DNPM (Departa-mento Nacional de Produ-ção Mineral).

É a primeira paralisação geral da categoria desde 1997 Servidores pedemreestruturação da carreira e equiparação de salários Dez autarquias param

Na Anatel, a greve atingirá a fiscalização

RICARDO MARQUES / METRO BRASÍLIA

Agências reguladorasentram em greve hoje

Autarquias

A paralisação será em 10 agências reguladoras.

Anatel (Agência Nacionalde Telecomunicações)Anvisa (Agência Nacionalde Vigilância Sanitária)ANS (Agência Nacional deSaúde Suplementar)ANTT (Agência Nacionalde Transportes Terrestres)

Aneel (Agência Nacionalde Energia Elétrica)ANP (Agência Nacional do Petróleo)Ancine (Agência Nacional de Cinema)Antaq (Agência Nacionalde Transportes Aquaviários)ANA (Agência Nacional de Águas)ANAC (Agência Nacionalde Aviação Civil)

A Justiça Federal determi-nou o confisco dos bensdo ex-presidente da ValecJosé Francisco das Neves,o Juquinha, com base nanova Lei de Combate à La-vagem de Dinheiro. O blo-

queio foi determinado pe-lo juiz Paulo Augusto Mo-reira Lima, a pedido doMPF (Ministério PúblicoFederal).

Juquinha foi preso naOperação Trem Pagador

da Polícia Federal, naquinta-feira, por suspeitade desvio de dinheiro daestatal responsável pelaferrovia Norte-Sul. O rom-bo pode chegar a R$ 144milhões.

Foram confiscadas duascasas localizadas em umcondomínio de luxo deGoiânia e duas fazendas.Uma das propriedades ru-rais estaria avaliada emR$ 21,36 milhões. METRO

Justiça Federal confisca bens de ex-presidente da Valec

MARCELO FREITASMETRO BRASÍLIA

Parentes das 199 vítimas dovoo JJ 3054 da TAM não pre-cisarão usar mais os tapu-mes que cercavam o cenáriodo acidente para lembrarseus mortos. Em vez de co-larem cartazes nas estrutu-ras de madeira, as homena-gens poderão ser prestadasna praça Memorial 17 de Ju-lho, que será inauguradaamanhã em São Paulo.

A praça fica na avenidaWashington Luís, no mes-mo terreno onde houve oacidente, e é uma lembran-ça da maior tragédia daaviação brasileira. Em 17de julho de 2007, um Air-bus A320 da TAM varou apista do aeroporto de Con-gonhas e só parou depoisde se chocar contra o pré-dio da companhia.

Os tapumes que cerca-vam a área foram removidose um muro na forma de arcoentrou em seu lugar. Na pra-ça, aberta ao público, há

bancos, brinquedos, pista deskate e de caminhada.

A abertura será às17h30, com uma missa dobispo de Santo Amaro,Dom Fernando Antonio Fi-gueiredo. Às 18h51, horá-rio da explosão, será feitoum minuto de silêncio. Aocusto de R$ 3,6 milhões, asobras iniciaram há um anoe seguiram projeto ideali-zado pelos familiares.

Uma amoreira foi preser-vada no centro do terreno.Considerada símbolo de vi-da, ela é o principal elemen-to do memorial. Ao redor,foi construído um espelhod’água, com grama e flores.Em uma mureta foram es-culpidos os nomes de todasas vítimas. No chão, 199pontos de luz representamcada uma das vítimas.

Memorial daTAM seráaberto amanhã

Praça lembrará as vítimas do maior acidente aéreo do país

ANDRÉ PORTO/METRO

MARCELA SPINOSAMETRO SÃO PAULO

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Apenas fundos com taxas de administração de 0,50% superam o ganhoda caderneta Investidor deve avaliar prazos de resgate e custos com IR

Renda fixa perdepara poupançaCom o novo corte da Selicpara 8% ao ano, anunciadana semana passada, cader-netas de poupança com de-pósitos feitos a partir de 4de maio estão rendendo me-nos. No entanto, os ganhosda tradicional aplicação su-peram ainda a rentabilidadeoferecida pela maioria dosfundos de renda fixa atrela-dos aos juros básicos.

Para escolher a aplica-ção, o investidor deve ava-liar os custos com a taxa deadministração e Impostode Renda dos fundos, alémdo prazo da aplicação.“Com a Selic atual a pou-pança só perde para os fun-dos, independentementedo prazo de resgate, quan-

do a taxa de administraçãocobrada pelos fundos for amais baixa (de 0,50% aoano) normalmente paraaplicações de valores maio-res acima de R$ 50 mil”, ex-plica Miguel José Ribeirode Oliveira, vice-presidenteda Anefac (Associação Na-cional dos Executivos de Fi-nanças Administração eContabilidade).

O ganho líquido mensaldos fundos de renda fixacom taxa de administraçãoa partir de 1,5% ao anosempre perde para a renta-bilidade oferecida pelapoupança, segundo os cál-culos da Anefac. No prazode um ano, por exemplo,uma aplicação de R$ 10 mil

na poupança renderia5,80% ao ano, já incluindoTR (Taxa Referencial). Oaplicador chegaria a umsaldo final de R$ 10.580,00.Para fundos de renda fixaque cobram taxas de 1,5%,o ganho cai para 5,53% aoano, o que representa um

rendimento de R$ 553,37,de acordo com as simula-ções feitas pela entidade.

Com taxa de 1% ao ano,compensa apenas o retor-no das aplicações commais de dois anos, pois aalíquota de IR fica mais bai-xa a partir desse período.

Já a poupança antiga –depósitos realizados até 3de maio – continuará comum rendimento superioraos dos fundos em todasas situações, com a exce-ção das aplicações com ataxa de administração de0,50% ao ano e prazo deresgate superior a 2 ano.Nesse caso a poupançaempata com os fundos.

METRO

Alta do diesel podeser maior na bombaA partir de hoje, o diesel vaificar mais caro. Nesta segun-da- feira, entra em vigor oreajuste anunciado na últi-ma quinta-feira pela Petro-bras. Nas refinarias, os valo-res sobem 6%. A alta do pre-ço do combustível para oconsumidor final, entanto,deve superar os 4% previstosinicialmente pela estatal, se-gundo o Sindicom (Sindica-to Nacional das Distribuido-res de Combustíveis e de Lu-brificantes).

De acordo com a entida-de, os valores devem variarde acordo com a aplicação

do ICMS (Imposto sobreOperações relativas à Cir-culação de Mercadorias esobre Prestações de Servi-ços de Transporte Interes-tadual, Intermunicipal e deComunicação) de cada esta-do, além de outros custos,como por exemplo o frete.

O Sindicom afirma aindaque os preços são livres eque quaisquer repasses sãode decisão dos agentes dacadeia, distribuidoras e re-vendedores, ressaltandoque a competição é o fatorque prevalece no mercado.

METRO

Diesel fica mais caro a partir de hoje

ALMEIDA ROCHA/FOLHAPRESS

Compare Rendimento mensal, descontados

Imposto de Renda e taxas

Com a Selic em 8% ao ano, depósitos a partir de 4 de maio passam a render 0,47% ao mês*

Fonte: Anefac *Inclui TR (Taxa Referencial) de 0,2% ao ano

Poupança X Renda Fixa

Nova poupança

Fundo de renda fixa

Prazo de resgate 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50% 3,00%

Até 6 meses 0,47% 0,44% 0,42% 0,39% 0,36% 0,34%

Entre 6 meses e 1 ano 0,49% 0,46% 0,43% 0,41% 0,38% 0,35%

Entre 1 ano e 2 anos 0,50% 0,47% 0,45% 0,42% 0,39% 0,37%

Acima de 2 anos 0,52% 0,49% 0,46% 0,44% 0,41% 0,38%

Taxas de administração ao ano

Simulação do valor final com a aplicação de R$ 10 mil em 12 meses

Poupança antiga

Poupança nova

Fundo com taxa de administração de 0,50%

Fundo com taxa de administração de 1%

Fundo com taxa de administração de 1,50%

Fundo com taxa de administração de 2%

R$ 10.642,16

R$ 10.580,00

R$ 10.616,78

R$ 10.578,81

R$ 10.553,37

R$ 10.515,81

Poupança é melhor investimento

Fundo é melhor investimento

Fundo e Poupança têm o mesmo rendimento

Carro que polui pagarámais impostoO governo pode exigir car-ros menos poluentes a par-tir de 2013 para que asmontadoras tenham des-conto no IPI (Imposto sobreProdutos Industrializados).A regulamentação devesair nesta semana.

A média de emissões deCO2 dos carros fabricadosno Brasil hoje é de 170 gra-mas por quilômetro rodado.O governo quer reduzir essenúmero para pelo menos135 gramas em cinco anos –o limite máximo na Europa.

A exigência é um dospontos ainda sem definiçãodo governo no detalhamen-to do regime automotivoque vigorará entre 2013 e2017, segundo o jornal “Fo-lha de S.Paulo”. A partir de2013, as montadoras comprodução no Brasil precisa-rão usar uma quantidademaior de peças regionais(fabricadas no Brasil, Mer-cosul ou México) para con-seguir os 30 pontos de des-conto no IPI a que têm di-reito até o final deste ano.

O decreto ainda definiráas cotas de importação pa-ra montadoras que nãopossuem produção local,mas que pretendem inves-tir no país. METRO

5,8%é a rentabilidade líqui-da da poupança paraaplicações de doze me-ses, com a nova redu-ção da taxa básica dejuros para 8% ao ano,promovida na últimaquarta-feira.

www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012

09economia

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www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012mundo10

Mais uma vez a capital daSíria, Damasco, viveu on-tem um dia de intensosbombardeios. O Exércitodo país confrontou oposito-res em distritos no sul dacidade com artilharia pesa-da, segundo ativistas.

Ontem, o governo sírionegou que tenha ocorridoum massacre em Treimsana semana passada onde150 pessoas morreram.

As acusações feitas peloenviado especial da ONU(Organização das NaçõesUnidas), Kofi Annan, de

que as tropas sírias usaramarmas pesadas na operaçãotambém foram contesta-das. Para o porta-voz do mi-nistério de Relações Exte-riores da Síria, Jihad Mak-dissi, as declarações de An-nan foram precipitadas.

Apoio russoO presidente russo, Vladi-mir Putin, irá se encontrarcom Annan amanhã. A aju-da pode bloquear resolu-ções do Conselho de Segu-rança da ONU contra o re-gime sírio. METRO

Húngaro de 97 anos é acusado de cumplicidade namorte de 15 mil judeus na Segunda Guerra Mundial

Criminoso nazistaé capturado em Budapeste

Bombardeio continuana Síria, mas governonega massacre

Desastre no JapãoFORTES CHUVAS. Mais decinco mil pessoas estãoisoladas no sudoeste doJapão devido aos desliza-mentos de terra ocasio-nados por chuvas torren-ciais que atingiram opaís no sábado. Já são 24mortos e oito desapareci-dos. METRO

Frente Nacionalirá processarMadonna FRANÇA. O partido de ex-trema-direita da França,Frente Nacional, irá pro-cessar Madonna por terexibido imagens da lí-der do partido, MarineLe Pan, com uma suásti-ca sobreposta a seu ros-to em um show realiza-do em Paris no sábado.O processo por difama-ção será apresentado es-ta semana. METRO

Breves

REUTERS

O jornal britânico “TheSun” fotografou e filmoua prisão de Laszlo Csatary.

O criminoso nazista maisprocurado do mundo, Las-zlo Csatary, 97 anos, podeter sido encontrado ontemem Budapeste. O húngaro éacusado de ter ajudado aorganizar a deportação de15.700 judeus para o cam-po de concentração de Aus-chwitz durante a SegundaGuerra Mundial.

“Confirmo que LaszloCsatary foi identificado emBudapeste”, disse EfraimZuroff do Centro Wiesent-hal em Israel, entidade queanunciou a captura. No en-tanto, o vice-procurador deBudapeste não garantiu acaptura. Apenas afirmouque existe uma investiga-

ção em andamento. Em setembro de 2011 a

promotoria de Budapesterecebeu informações sobreo paradeiro do criminosonazista. O Centro Wiesent-hal prometeu dar US$ 25mil para o informante.

Csatary foi condenado àmorte em 1948 por um tri-bunal tcheco, mas desapa-receu. Ele se escondeu emMontreal e Toronto, Cana-dá, e com uma identidadefalsa dedicou-se a comer-cialização de objetos de ar-te. Há 15 anos entidades ca-nadenses descobriram suaverdadeira identidade, oque fez com que ele fugissepara a Hungria. METRO

REPRODUÇÃO/THE SUN

Ativistas afirmam o uso de bombas em Damasco

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Música e poesia em afinadasintonia. Essa é a propostado projeto “Música e Poesiano Palácio”, que ofereceprogramação gratuita dehoje a quarta-feira. As apre-sentações vão acontecer naSala Multiúso do Centro doCentro Cultural do Poder Ju-diciário do Estado do Rio deJaneiro (CCPJ-RJ).

O público será brindadopor um repertório de can-ções de Chopin, Liszt eIsaac Albeniz.

Os clássicos serão inter-pretados pela renomadapianista Carol Murta Ribei-ro, enquanto são declama-das poesias de Stéfan Wit-wicki, Adam Mitskiévitch eFederico García Lorca, porHelder Parente. METRO RIO

No CCPJ-Rio(rua Dom Manuel, 29, Centro.Tel.: 3133-3366). De hoje aquarta-feira, às 19h. (Distribui-ção de senhas às 18h30). Grátis. Livre.

Palácio repleto demúsica e poesia

Tributoa Raul

cultura www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012

11

2cultura

Depois de Cazuza, RobertoCarlos, Cássia Eller e Le-gião Urbana, chegou a vezde Raul Seixas ser home-nageado pelo Rio CoverFestival, no teatro RivalPetrobras. O cantor AyrtonRamos, com sua seme-lhança física e timbre devoz idêntico ao do ‘MalucoBeleza’, promete levar opúblico saudosista ao delí-rio. METRO RIO

No Teatro Rival(rua Álvaro Alvim, 33/37, Cinelândia. Tel.: 2240-4469).Hoje, às 19h30. R$ 44. 16 anos.

Ayrton canta Raul

PALCO MPB

Convidadode hoje é Zé RamalhoQuem sobe ao palcoMPB de hoje é Zé Rama-lho. Depois dos projetosdedicados a Bob Dylan,Jackson do Pandeiro,Luiz Gonzaga e Beatles,o cantor apresenta mú-sicas inéditas. Ele tocaseu repertório autoraldo CD “Sinais dos Tem-pos”. METRO RIO

No Teatro Sesi(av. Graça Aranha, 1, Centro. Tel.: 2563-4163). Hoje, às 19h. Distribuiçãode senhas a partir das 17h. Grátis (100 primeiras pessoas). 16 anos.

Simpático como nunca, Co-lin Farrell, 36 anos, esteveno Rio para divulgar o maisnovo filme que conta comsua atuação. O ator estrela“O Vingador do Futuro”,que pode ser conferido nastelonas do país a partir de17 de agosto. O longa é re-make do sucesso homôni-mo dos anos 1990, com Ar-nold Schwarzenegger.

Colin tinha 14 anosquando assistiu ao original.“Vi o filme como garoto e lio roteiro como adulto. Gos-tei mais ainda”, revelou emcoletiva de imprensa, na úl-tima quinta-feira. “Sei queas pessoas vão comparar.Afinal, é a mesma história,muitos diálogos são iguais”,

avaliou. E sobre pegar dicascom Schwarzenegger, reve-lou brincando: “Arnold nãoretornou as minhas liga-ções, continuei tentando,mandei mensagem e nada.Acho que ele não está nemaí. Tem mais o que fazer.”

Os dois filmes de ficçãosão baseados no conto “Wecan remember it for youwholesale”, de Philip K.Dick. E, agora, quem vive opersonagem Douglas Quaid,

no thriller de ação, é Farrell.Ele promete boa atuação co-mo o operário que, queren-do mudar a rotina frustran-te, vai à companhia Rekall einjeta na mente memóriasde uma vida como espião.

Que memória Colin Far-rell gostaria de injetar emseu cérebro? A de jogadorde futebol. “Era o que eupensava que queria fazeraos 14 anos”. Mas, como is-so não é possível, Colin so-nha mesmo é em ser dire-tor. “Eu adoraria dirigir umfilme um dia. Adoro traba-lhar com atores. Trabalheicom grandes diretores quesão uma inspiração. Gosta-ria de dirigir algo pequeno,intimista.” METRO RIO

Colin Farrell é o ‘Vingador do Futuro’ Filme estreiaem 17 de agosto Ator revela que ainda quer ser diretor

Galã esteve no Rio para promover remake de filme

BRUNA PRADO / METRO RIO

DIVULGAÇÃO

“O Rio de Janeiro é uma cidademuito interessante,colorida. Pretendo voltar.”COLIN FARRELL

Vingador desete vidas

Músicas são inéditas

Circuito Cultural

Começa amanhã, à meia-noite, a pré-venda dosingressos do CircuitoCultural Banco do Brasilpara clientes Ourocard. Osshows acontecem de 2 a 4de agosto, no Vivo Rio.Maria Bethânia canta ChicoBuarque, Lulu Santos cantaRoberto e Erasmo e Sandycanta Michael Jackson(www.bb.com.br/circuitocultural).

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Leitor fala

Pergunta

Demóstenes volta a ser procuradorO que mais espanta é que o senador cas-sado ainda vai poder continuar com suasatividades como procurador, no Estado deGoiás, com salário de R$ 24 mil. Como elepode ter seus direitos cassados por faltade decoro parlamentar, uma vez que osoutros senadores acharam que ele temenvolvimento com o bicheiro CarlinhosCachoeira, e ainda assim ser um servidorpúblico? No cargo de procurador, ele seráresponsável por conduzir inquéritos crimi-nais importantes. Este país é estranho. Wanderley Rios – Rio de Janeiro, RJ

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Bombeiros de folga vão traba-lhar nas brigadas de incêndiodos hospitais. Você acha queisso será uma medida de segu-rança definitiva?

@pedro_hfrp: Não. Sempre quandoacontece algum caso de destaqueessas medidas paliativas são tomadas

@antoniotijolaco: É uma tendênciadentro da chamada “ordem” tornarformais atividades de forças auxiliares.

@medradomarcela: Eu acho que nãovai adiantar nada, é preciso umamedida mais eficaz.

Ciclopatrulha nos pontos turísticosGostei muito dessa ideia de guardas quevão patrulhar os pontos turísticos e bair-ros como a Lapa de bicicleta. É certo queeles vão ter que ter um preparo físico ex-celente para conseguir ficar tanto temposobre as “magrelas”, mas acho que dessejeito poderão ter mais acesso a áreas im-possíveis para carro. Na Lapa, por exem-plo, que fica fechada para os veículos emhorários noturnos, pode dar muito certo. Rosa Alves – Rio de Janeiro, RJ

Ciclopatrulha 2Se vamos ter ciclopatrulhas, mais ummotivo para termos mais ciclovias. Silvana Munner – Rio de Janeiro, RJ

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Áries (21/3 a 20/4)Boa sorte a seu favor, dia de ampliar os seus horizontes, prin-cipalmente no amor e nas parcerias comerciais. Pessoas po-derosas podem lhe dar uma força.Touro (21/4 a 20/5)Clima de amizade e descontração com as pessoas de uma for-ma geral. Bom dia para encontrar alguém especial que se in-teresse pela sua felicidade de verdade.Gêmeos (21/5 a 20/6)Insegurança pessoal pode deixar você um pouco longe dosseus amigos, tente superar seus receios e procure se entur-mar mais para ser lembrado e prestigiado.Câncer (21/6 a 22/7)Não deixe que certas distrações te afastem das pessoas e dosacontecimentos mais importantes do dia, mantenha-se beminformado e em contato com os amigos.

Leão (23/7 a 22/8)Falta de soluções ou impedimentos momentâneos podemser resolvidos por parceiros e pessoas que tenham interesseem lhe ajudar. Troque ideias com as pessoas.Virgem (23/8 a 22/9)Desconfiança nas novidades do dia, vai ser preciso muitomais que vantagens virtuais para que você possa aceitarnovas ideias. Cautela exagerada nunca é ruim.Libra (23/9 a 22/10)Facilidade para lidar com as pessoas e compartilhar tarefas eprojetos, mas mesmo assim pode ficar uma sensação de im-pessoalidade e vazio nas relações. Escorpião (23/10 a 21/11)Relacionamentos em alta, grande facilidade para estar debem com as pessoas e trocar experiências e conhecimentos,porém, tudo pode ser meio superficial.

Sagitário (22/11 a 21/12)Boa capacidade de expressão pessoal, facilidade para influen-ciar as pessoas ao seu redor. Hoje a pessoa amada pode estarmais aberta aos seus flertes.Capricórnio (22/12 a 20/1)Grandes objetivos e muita disposição para sair arrastando tudoo que estiver a sua frente para poder atingir as suas metas. Boadisposição física e mental.Aquário (21/1 a 19/2)Dia de parar para avaliar melhor os riscos das coisas que vocêpretende fazer. Tente não ser otimista demais para depois nãose decepcionar com facilidade.Peixes (20/2 a 20/3)Certos interesses instantâneos podem não bater muito com osseus objetivos principais, evite perder tempo trocando seispor meia dúzia, pense mais um pouco.

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

variedades www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012

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ABC DIGIPRESS

MARCOS SILVESTRE

Na ponta

do lápis

Prof. Marcos Silvestre é economista com MBA em Finanças e Controladoria pela Uni-versidade de São Paulo. Há 21 anos atua como educador e planejador financeiro espe-cializado. Idealizou na Unicamp o PROF® Programa de Reeducação e Orientação Fi-nanceira. É fundador da SOBREDinheiro® Sociedade Brasileira de Estudos sobre Di-nheiro e autor dos best-sellers “12 Meses para Enriquecer: o plano da virada” e “In-vestimentos à Prova de Crise”. Dirige o site www.oplanodavirada.com.br e apresentaa coluna diária e o programa semanal Na Ponta do Lápis na BandNews FM.

CADERNETA DE POUPANÇA:MESMO COM QUEDA NA SELICRENTABILIDADE COMPENSA

Semana passada o Copom - Comitê de Política Mo-netária do Banco Central - se reuniu e decidiuque a taxa Selic (a taxa básica de juros da econo-mia brasileira) deveria cair de 8,5% ao ano (=

0,68% ao mês) para 8% ao ano (= 0,64% ao mês). Econo-mês para cá, financês para lá, essa mudança deve lheinteressar se você aplica seu dinheiro na caderneta depoupança.

Isto porque a atual regra de rentabilidade da cader-neta é a seguinte: quando a Selic cai para 8,5% oumenos ao ano, a Poupança paga 70% da Selic + TR.Assim, 70% de 8% ao ano dá 5,6% ao ano. Some-se aisso a TR anual, hoje projetada em 0,50% ao ano (sim,baixinha-baixinha), e temos a poupança pagando 6,1%ao ano. Esse número, convertido em rentabilidademensal, dá quase 0,50% ao mês.

Lembre-se de que a rentabilidade da poupança é lí-quida de quaisquer impostos e taxas. Então, serão0,50% limpinhos no bolso todo mês. Sim, isto parecemuito pouco para um único mês, e de fato é: ganharsó R$ 0,50 para cada R$ 100,00 investidos? Bem, quer oquê? Dinheiro bom em aplicação financeira a gente sóganha quando dá tempo ao tempo para o caldo engros-sar, acumulando aplicação sobre aplicação e ganhandojuros sobre juros.

A boa notícia é que a inflação anda abaixando a ca-beça, apontando para a meta estabelecida pelo go-verno, de fechar 2012 com no máximo 4,5% deinflação acumulada no ano. Digamos que fique umpouco acima da meta, chegando próximo de 5% em2012. Isto corresponde a cerca de 0,40% de inflação aomês. Como a caderneta paga 0,50% de rentabilidadenominal mensal, descontando a inflação temos 0,10%de ganho real ao mês.

Agora parece ainda menos, mas não se engane: esteganho segue sendo invejável para uma aplicação tãosegura, se compararmos com parâmetros internacio-nais. E para quem aplica no longo prazo, o prêmio nãoé desprezível: aplique todo mês R$ 200,00 com estenível de ganho (0,10% real ao mês), e em 10 anos terámais de R$ 25 mil devidamente corrigidos em valoresda época, o valor de um carro zero.

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As iniciativas de inclusãosocial foram além dos pro-jetos de acessibilidade e de-senvolvimento de novastecnologias. Agora a noita-da de algumas baladas bra-sileiras oferece uma pro-gramação específica parapara deficientes auditivosinspirada na festa holande-sa para surdos e mudoschamada Sensity.

Ao contrário do que mui-tos pensam, as pistas das ca-sas noturnas não são emba-ladas pelo silêncio. Como ossurdos podem sentir a vi-bração dos sons graves, amúsica é tocada em alto vo-lume até de madrugada.

Para estimular todos ossentidos dos baladeiros, emalgumas edições da festadançarinos circulam pelos

ambientes da casa traduzin-do as canções na linguagemdos sinais e DJs preparamum mix de aromas ventila-dos de acordo com o ritmoda vibração musical.

“Os recursos permitemque o público surdo veja,sinta, cheire e deguste amúsica”, diz Daina Leuy-ton, coordenadora da áreade Acessibilidade do MAM(Museu de Arte Modernade São Paulo), local querealizou a festa no segundosemestre do ano passado.

A próxima edição daSensity no Brasil está pre-vista para abril do ano quevem. METRO

+www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012

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ROMEO RANOCO/REUTERS

Vibe sensorialBalada holandesa para deficientes auditivos chega

ao Brasil Recursos diferenciados agitam a pista

Caia na baladaConfira as tecnologias e soluções que agitam

baladas para surdos e mudos.

“Para que elessintam as vibraçõesdas músicas, elasprecisam terbatidas fortes,como a ‘HeyToday’, do GuruGoru, e ‘State ofmind’, do GeneFreeze.”LISA BUENO, DJ E PROFESSORADE DISCOTECAGEM PARADEFICIENTES AUDITIVOS

1. Como o deficienteauditivo consegue sentira vibração dos tons gra-ves, a música da baladafica no volume máximo.Bandas e DJs selecionama playlist de acordo comas batidas das canções,que devem ser fortes.

2. O olfato também éaguçado na balada. UmDJ faz um mix de aromasque, em seguida, é venti-lado para a pista de acor-do com os sons.

3. No ano passado, afesta realizada em Lon-dres contou com uma so-lução tecnológica dife-rente: o piso da pista vi-brou de acordo com amúsica. O recurso aindanão chegou ao Brasil.

4. Lounges com jogosde luzes fazem parte daambientação das festas.

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COMO TUDO COMEÇOU

SensitypelomundoAinda novata noBrasil, a Sensity jápassou por diver-sos países da Euro-pa e América. Aprimeira versão dabalada para surdosfoi realizada hánove anos emAmsterdã, Holan-da. Desde então, adiversão sensorialganhou fãs e pas-sou pela Bélgica,Finlândia, Espa-nha, México, Ja-maica, África doSul e Austrália,além de fazer dan-çar mais de 10 milpessoas.

No ano passa-do, a versão nacio-nal da Sensity foirealizada em SãoPaulo no MAM(Museu de ArteModerna). A próxi-ma edição serárealizada em abrilde 2013.

Para conhecer ainiciativa holande-sa idealizada pelafundação Skyway.acesse: www.stich-tingskyway.nl.

METRO

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3esporte

esporte14 www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012

Brasileirão9ª rodada

SÁBADO

2 1CORINTHIANS x NÁUTICO

3 4FIGUEIRENSE x ATLÉTICO-MG

4 1PONTE PRETA x CORITIBA

ONTEM

1 1BOTAFOGO x FLUMINENSE

0 0INTERNACIONAL x SANTOS

1 3CRUZEIRO x GRÊMIO

1 2BAHIA x FLAMENGO

1 0VASCO x ATLÉTICO-GO

1 1PALMEIRAS x SÃO PAULO

2 1SPORT x PORTUGUESA

CLASSIFICAÇÃO

P V GP SG

1º ATLÉTICO-MG 22 7 16 10

2º VASCO 20 6 16 5

3º FLUMINENSE 19 5 16 10

4º BOTAFOGO 16 5 21 6

5º SÃO PAULO 16 5 12 2

6º INTER 16 4 12 5

7º GRÊMIO 15 5 12 3

8º PONTE PRETA 15 4 13 4

9º FLAMENGO 15 4 15 2

10º CRUZEIRO 14 4 12 1

11º SPORT 12 3 10 -7

12º NÁUTICO 10 3 10 0

13º SANTOS 9 1 7 0

14º CORINTHIANS 8 2 7 -5

15º PORTUGUESA 8 2 6 -6

16º FIGUEIRENSE 8 2 11 -3

17º CORITIBA 7 1 14 -6

18º BAHIA 7 1 7 -5

19º PALMEIRAS 6 1 8 -3

20º ATLÉTICO-GO 2 0 4 -12

Classificados para a LibertadoresRebaixados para a Série B

10ª rodada

QUARTA-FEIRA

19h30 -Santos x Botafogo19h30 - Grêmio x Sport

20h30 - Portuguesa x Cruzeiro20h30 - Náutico x Ponte Preta

21h50 - Flamengo x Corinthians21h50 - São Paulo x Vasco

21h50 - Atlético-MG x Inter

QUINTA-FEIRA21h - Fluminense x Bahia21h - Coritiba x Palmeiras

21h - Atlético-GO x Figueirense

Clássico entre Flu e Botafogo, no Engenhão, acaba em 1 a 1 Fred abriu oplacar e Andrezinho empatou Seedorf assiste ao jogo da Tribuna de HonraSob os olhares do meia See-dorf, que só deve estrearcom a camisa do Gloriosodia 22, e assistiu ao jogo,ontem, da Tribuna de Hon-ra do Engenhão, Botafogoe Fluminense empataramem 1 a 1, pela nona rodadado Campeonato Brasileiro,resultado que resumiubem o equilíbrio entre asduas equipes.

A reedição da final doCampeonato Carioca desteano foi marcada por pou-cas chances claras de gol. OBotafogo teve mais possede bola, mas o tricolor con-seguiu mais chances de golnos contra-ataques. A pri-meira aos 5 minutos de jo-go, com Fred acertando otravessão de Jefferson.

Os gols saíram no segun-do tempo. O Flu veio do in-

tervalo com uma posturamais agressiva e, aos 8 mi-nutos, Fred marcou seu no-no gol em 11 partidas con-tra o Botafogo, com a cami-sa tricolor, consagrando-secomo carrasco do time deGeneral Severiano.

O empate do Botafogo,para alegria de Seedorf,saiu aos 21 minutos. Elke-

son se livrou da marcaçãode Bruno Vieira, cruzou, eAndrezinho, de cabeça,empatou.

Com o resultado, o trico-lor manteve-se como únicotime invicto no Brasileiro,mas perdeu a vice-lideran-ça para o Vasco, que derro-tou o Atlético-GO no com-plemento da rodada. O Bo-

tafogo manteve-se na quar-ta colocação, graças ao em-pate entre São Paulo e Pal-meiras no clássico paulista.

O Glorioso encara o San-tos, quarta-feira, às 19h30,na Vila Belmiro, e o Flu re-cebe o Bahia, um dia de-pois, às 21h, no Engenhão,pela décima rodada.

METRO RIO

Em jogo tecnicamente equilibrado, Fluminense e Botafogo empatam

em 1 a 1 e perdem a chance de se aproximar mais dos líderes

DHAVID NORMANDO/PHOTOCAMERA

igual

Botafogo: Jefferson; Lucas, A. Carlos, Fábio Ferreirae Márcio Azevedo (Lennon); Lucas Zen (Jadson ),Renato, Vitor Júnior e Andrezinho; Cidinho (FellypeGabriel) e Elkeson. Técnico: Oswaldo de Oliveira

• Estádio: Engenhão • Gols: Fred aos 8’ e Andrezinho aos 21’ do 2º tempo• Arbitragem: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP), auxiliado por Marcelo Carva-lho van Gasse (Fifa-SP) e Emerson Augusto (SP)

Fluminense: Ricardo Berna; Bruno Vieira, Gum, An-derson e Carlinhos; Edinho, Jean, Wagner (RafaelMoura) e Thiago Neves ; Samuel (WellingtonNem) e Fred. Técnico: Abel Braga

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TabelaBrasileirão

2012

x

Apoio

“O importante hoje [ontem] eranão perder.Clássico é difícil e mostra aregularidade daequipe. São 26jogos neste ano e apenas duasderrotas.”FRED

Juan diz que Flademorou a ligarCHEGOU TARDE. O zagueiroJuan, revelado pelo Fla-mengo, que ficou 5 anos naRoma, acertou contrato dedois anos com o Internacio-

nal. Ele chega amanhã aPorto Alegre. “Quando oFlamengo me procurou, játinha dado minha palavraao Inter”, disse. METRO RIO

Kidd é presopor dirigir embriagadoNBA. O armador JasonKidd, do New York

Knicks, foi preso na ma-drugada de ontem, por di-rigir embriagado, emHamptons, perto de NovaYork. O veterano de 39anos não sofreu nenhumalesão. Campeão da NBAem 2010/2011 com os Ma-vericks, Kidd é bicam-peão olímpico com osEUA, nos Jogos de Sydney-2000 e Pequim-2008.

METRO RIO

Juliana/Larissavence campeãsolímpicas

VÔLEI DE PRAIA. Juliana e La-rissa conquistaram ontemo título inédito do GrandSlam de Berlim (ALE) doCircuito Mundial de Vôleide praia, na Alemanha. Adupla, que vai defender oBrasil em Londres, superouas chinesas Xue e Zhang Xi,atuais campeãs olímpicas,por 2 a 0 (21/16 e 21/18) esegue brigando pelo títulomundial. METRO RIO

Breves

Juliana e Larissa

Tudo

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EDUARDO MARTINS/A TARDE/FOLHAPRESSLOCAL: SALVADOR

esporte 15www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012

Com um jogador a menos desde o primeiro tempo, Flamengo derrota o Bahia por 2 a 1, em Salvador, e está a um ponto do G-4 do Brasileirão

Mesmo depois de ter perdi-do o zagueiro Luiz Antônio,ainda na primeira etapa,por ter levado o segundocartão amarelo, o Flamengoparou o Bahia em seu está-dio e, na base da raça e davontade, conseguiu um re-sultado importante no Bra-sileiro, vencendo o rival por2 a 1, pela nona rodada.

Com o resultado, o ru-bro-negro chegou aos 15pontos e subiu para a nonacolocação. Quarta-feira, oFlamengo volta a campocontra o Corinthians, às21h50, no Engenhão.

Hernane abriu o placarpara os visitantes aos 30 mi-

nutos do primeiro tempo,mas o ex-flamenguista Kle-berson empatou sete minu-tos depois. Luiz Antônio foiexpulso aos 44min e o Bahiavoltou mais agressivo no se-gundo tempo.

O Fla não se intimidou epartiu para cima. O gol davitória saiu de um pênaltipolêmico. Ibson entrou naárea e caiu. Renato Abreuconverteu: 2 a 1. METRO RIO

Hernane abre o caminho da vitória do Fla em Pituaçu

Com um a menose na base da raça

Bahia: Marcelo Lomba; Fabinho, Danny Morais. To-titi e Hélder; Fahel (Jones), Diones (Júnior), Kle-berson, Mancini e Gabriel (Souza).Técnico: Falcão

• Estádio: Pituaçu, em Salvador (BA) • Gols: Hernane aos 30’ e Klebersonaos 37’ do 1º tempo; Renato Abreu aos 26’ do 2º • Arbitragem: FranciscoCarlos Nascimento (Fifa/AL) auxiliado por Fabiano da Silva Ramires (ES) eOtávio Correia Neto (AL) • Pagantes: 29.206 • Renda: R$ 714.540

Flamengo: Paulo Victor; Luiz Antônio , Marllon,Arthur Sanchez e Ramon (Magal); Airton, RenatoAbreu , Ibson e Adryan (Diego Maurício); Deivid(Negueba) e Hernane. Técnico: Joel Santana

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Com duas bolas na trave edefesas milagrosas de Fer-nando Prass – uma delasaos 48 minutos do segun-do tempo –, o Vasco se li-vrou de uma derrota parao Atlético-GO, lanterna doCampeonato Brasileiro.Apesar da vitória por 1 a 0– gol contra de Gabriel,aos 13 minutos do primei-ro tempo – a torcida, quesofreu durante boa partedo jogo, vaiou o time emcoro quando o juiz apitouo fim da partida em São Ja-nuário.

Com o resultado, o Vas-co subiu uma posição e as-sumiu a vice-liderança queera do Fluminense, agoracom 21 pontos, a dois dolíder Atlético-MG.

O próximo adversáriodo Vasco é o São Paulo,quarta-feira, às 21h50, noMorumbi, pela décima ro-dada. O Atlético-GO, que játeve dois técnicos nestatemporada e está à procu-ra do terceiro, segue na úl-tima posição com apenas

dois pontos e nenhuma vi-tória no Brasileirão. O Dra-gão recebe o Figueirense,quinta-feira.

Cheio de desfalques, oCruz-maltino entrou emcampo pressionado porenfrentar o lanterna e jo-gar em casa. Aos 10 minu-tos, jogando mal, ouviu asprimeiras vaias da arqui-bancada.

A jogada do gol come-çou nos pés de JuninhoPernambucano. Bem aoseu estilo, o Reizinho daColina cobrou falta para aárea. Alecsandro desvioude cabeça e a bola tocouno rival Gabriel antes deentrar. METRO RIO

Prass, trave e gol contra salvam o Vasco

Felipe observa o desespero de Marcos em um dos vários

gols que o Atlético-GO perdeu ontem, na Colina

CELSO PUPO / FOTOARENA

Vasco: Prass, Max (Diego Rosa), Dedé , Douglas eThiago Feltri (William Matheus); Nilton, Juninho,Felipe e Diego Souza; Wiliam Barbio (Carlos Al-berto) e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges

• Estádio: São Januário • Gol: Gabriel (contra) aos 13’ do 1º tempo • Arbitragem: Marcio Chagas da Silva (RS), auxiliado por Thiago GomesBrigido (CE) e Jose Eduardo Calza (RS) • Pagantes: 6.526 • Renda: R$ 204.730

Atlético-GO: Márcio, Marcos , Gilson, Gabriel eEron ; Pituca (Ernandes), Marino, Joilson e Bida(Vanderlei); Wesley (Diogo Campos ) e Felipe. Técnico: Jairo Araújo

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Em coletivo, Mano define timetitular para estreia em LondresO técnico da Seleção Brasi-leira Mano Menezes fez, on-tem, o primeiro coletivo dotime olímpico do Brasil, nocampo da Escola de Educa-ção Física do Exército, naUrca, zona Sul do Rio. Aformação praticamente de-fine os jogadores que deve-rão começar jogando na es-treia do time na Olimpíadade Londres, dia 26, contra oEgito. O grupo do Brasilainda conta com Nova Ze-lândia e Bielorrússia.

Os 11 titulares enfrenta-ram um combinado entreos demais jogadores do Bra-sil (Neto, Bruno Uvini, AlexSandro, Danilo, Ganso e Lu-cas) e atletas do BotafogoSub-20 que completaram otime. O provável time titu-lar em Londres foi formado

por: Rafael Cabral; Rafael,Thiago Silva, Juan e Marce-lo; Sandro, Rômulo e Oscar;Hulk, Leandro Damião eNeymar. Alexandre Pato,com um problema no tor-nozelo direito, ficou fazen-

do fisioterapia.A Seleção venceu por 4 a

0. Hulk fez o primeiro gol,em chute do lado esquerdo,e Oscar marcou o segundo,em cobrança de pênalti so-frido por Neymar. O craque

do Santos completou, comuma cabeçada, o cruzamen-to de Marcelo e fez 3 a 0. Da-mião, concluindo boa trocade passes, definiu os 4 a 0.

Após o quarto gol, Manocolocou Ganso no lugar deDamião, com quem passoua conversar à beira do cam-po. Depois do treino, a Sele-ção foi homenageada peloExército, recebendo de umgrupo de soldados a Bandei-ra do Brasil. O técnico retri-buiu com uma camisa da Se-leção e agradeceu a estrutu-ra posta à disposição do gru-po pela Escola de EducaçãoFísica do Exército.

A delegação verde-amare-la embarca hoje à noite paraa Londres, onde faz umamistoso contra a Grã Breta-nha, sexta-feira. METRO RIO

Neymar foi o destaque do coletivo de ontem

MOWA PRESS/DIVULGAÇÃO

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“Ele [juiz] disseque vai rever olance. Se nãotivesse o desvio,seria gol. Acho que ele vai dar o gol para mim.”ALECSANDRO

“Quando oFlamengo jogacom raça é quaseimbatível.”JOEL SANTANA

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A calorosa recepção feita pe-la torcida colorada em umagelada e chuvosa tarde desábado em Porto Alegre sur-preendeu a Diego Forlán.Antes de dar o primeiro pas-se e marcar o primeiro gol,ele já um ídolo do torcedor.E o atacante uruguaio en-tendeu rapidamente o querepresenta a sua presençano clube e no futebol brasi-leiro: o melhor jogador daúltima Copa do Mundo che-ga como uma das maiorescontratações da história,não só do mercado gaúchoda bola como também paraos padrões nacionais.

Ainda sem data para es-trear com a camisa do Inter,Forlán aprimora o seu con-dicionamento físico e vai seadaptando à nova realidade.Após participar do progra-ma Jogo Aberto RS, na TVBandeirantes, ontem, o no-vo reforço do Inter atendeucom exclusividade a repor-tagem do Metro e falou so-bre seu retorno ao futebolsul-americano, o futuro noesporte e a recepção que te-

ve dos companheiros colora-dos. A seguir, os principaistrechos da entrevista.

Quando você saiu da Américado Sul, e depois de tanto tem-po de Europa, imaginava re-tornar como uma grife do fu-tebol?Não, na verdade não. Sem-pre quero fazer um bom jo-go, mas jamais pensei as-sim. Sempre tive vontadede jogar e fazer o melhorpossível para desfrutar dotempo que temos dentro decampo.

Sua carreira na Europa foimuito boa, mas o que você ti-rou de lição do que acaboudando errado nesses anos?É sempre a vontade de que-rer jogar e saber quando pa-rar. O mais importante quese deve aprender é isso.

Você teve um começo difícil noManchester United, na suaprimeira experiência nofutebol europeu. Você pensana possibilidade de essadificuldade se repetir no Brasil?

Não, sempre tive a possibi-lidade de jogar e de jogarbem. Foram anos muitobons que eu tive. Agoravim para um país novo co-mo o Brasil, em termos defutebol. Conheço bem opaís, meu pai jogou aqui,minha família toda morouaqui. É um país pelo qualtemos muito carinho. Te-

nho que treinar e me pre-parar bem para começar eaprender tudo sobre o fute-bol daqui, que é diferentedo de outros lugares emque joguei. Todas as ligastêm características diferen-te umas das outras, mas oBrasil é especial.

Você nunca jogou

profissionalmente no seupaís, o Uruguai. Pensa emencerrar a carreira lá?

Não. Tenho três anos decontrato aqui no Inter.Quero completar os trêsanos aqui e ganhar muitostítulos pelo Inter.

Com 33 anos, você poderiaencerrar a carreira no clube?Isso eu não sei. Quero jogarmuito mais tempo ainda.Mas se tiver a oportunida-de de continuar jogandoaqui, quero seguir no clu-be, sim. Agora, é difícil pre-ver a hora de parar. Meupai, por exemplo, jogou atéquase os 40 anos.

Como o elenco do Inter recep-cionou você?Muito bem. Ontem (terça-feira) eu conheci a todos,que me recepcionarammuito bem. Aos poucosvou conhecendo todos osmeus companheiros declube.

O Guiñazu, com quem vocêjogou no futebol argentino,será o seu guia na cidade?Não sei (risos), mas tanto oGuiñazu, o Bolatti, o Dáto-lo e o D’Alessandro estãoali para me ajudar. Eles jáfalaram que qualquer coisaque eu necessite eles vãome ajudar. Como outros jo-gadores brasileiros tam-bém me disseram isso.

Além do seu pai, você tem al-gum outro ídolo no futebol?Algum jogador brasileiro?Sim, sim. Tem grandes jo-gadores que jogaram aqui.Lembro muito do Silas. OToninho Cerezo também.Sempre gostei do Brasil.Sempre houve jogadores degrande qualidade aqui.

Quando jovem você tambémjogava tênis. Quando vocêacabou optando pelo fute-bol?Faz 15 anos que decidi pelofutebol. Sempre tive asduas possibilidades. Nofim, acabei escolhendo ofutebol. Eu também eraofensivo no tênis. Sou des-tro no futebol e canhoto notênis. Gostava muito de jo-gar e até hoje, quando pos-so, bato uma bolinha.

esporte16

Metro

entrevista

Forlán quer se adaptar rapidamente ao futebol brasileiro

Em entrevista ao Metro, atacante colorado mostra-se empolgadoe não descarta renovar seu contrato de três ano com o Inter

DIEGO FORLÁN‘O FUTEBOL DO BRASIL É DIFERENTE

DO DE QUALQUER OUTRO LUGAR’

GABRIELA DI BELLA/METRO

“Tenho de treinar e me prepararbem para começar e aprender tudo

do futebol daqui, que é diferente deoutros que joguei.”

DIEGO FORLÁN

GABRIELA DI BELLA/METRO

Atacante participou do “Jogo Aberto RS”

VALTER JUNIORMETRO PORTO ALEGRE

www.readmetro.comSEGUNDA-FEIRA, 16 DE JULHO DE 2012

Khodair vence a etapa de despedida de Jacarepaguá O paulista Allam Khodairvenceu ontem a sexta eta-pa da temporada da StockCar, prova que marcou adespedida da categoria doautódromo de Jacarepa-guá na zona oeste do Riode Janeiro, antes do fecha-mento definitivo para aconstrução da arena es-portiva dos Jogos Olímpi-cos de 2016.

O piloto da Equipe Vo-gel saiu na pole –, benefi-ciado pela desclassificaçãona véspera do tetracam-peão Cacá Bueno (RedBull), punido por irregula-ridades no sistema defreios – e liderou as 30 vol-tas sem sofrer qualquerameaça. Numa corrida derecuperação, bem ao seuestilo, Cacá Bueno, quelargou na 30ª colocação,ainda terminou em 8º e re-cuperou a liderança daclassificação, derrubandoo companheiro Daniel Ser-ra para o 2º lugar.

Envolvido pelo clima deadeus a um circuito quefrequenta e conhece mui-to bem desde a infância, otetracampeão fez um dis-curso de agradecimentoao descer do carro. "Tudoo que consegui na minhavida pessoal e profissionalveio do automobilismo. Eo começo de tudo foi aquiem Jacarepaguá", lem-brou. METRO RIO

Cacá Bueno é o novo líder

MIGUEL COSTA JR./MF2