2014 Introdução à Farmacologia1.pdf

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Introdução à Farmacologia Prof. Dr. Delano Aníbal da Silva

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  • Introduo

    Farmacologia

    Prof. Dr. Delano Anbal da Silva

  • Apresentao

    Ensino bsico em escola pblica.

    Unifal

    Bacharelado e licenciatura em Cincias Biolgicas (noturno).

    Estgio com projeto em histofisiologia no primeiro dia de aula (primeiro trabalho

    publicado na SBPC).

    Estgio com projeto de bioprospeco em farmacologia (publicado na SBFTE).

  • Apresentao

    Bolsa de iniciao cientfica em farmacologia.

    Projeto em anatomia comparada.

    Estgio remunerado em consultoria ambiental para IEA-RIMA, rea de sade pblica

    (trabalho de campo).

    Usina hidroeltrica de Irap

    Usina hidroeltrica de Aimors

    Minerao Vale do Rio Doce

    Usina hidroeltrica de Ponte Nova

  • Apresentao

  • Apresentao

  • Apresentao

    Estgio em farmacologia na Unicamp com projeto formiga Tocandira amaznica.

    Aprendo identificao de Flebotomnios, conheo a profa Eunice Galati convite para mestrado.

    Licenciatura Crticas minha aula.

    Aula de reforo em escola pblica.

    Concurso professor do estado de So Paulo.

    Mestrado Aprovao no processo seletivo USP e Unicamp.

    Ingresso no mestrado em Sade Pblica USP/SP.

  • Apresentao

    Qualificao em bioestatstica, epidemiologia e identificao de Culicdeos.

    Ingresso no doutorado em farmacologia na Unicamp.

    Defesa do mestrado.

    Doutorado Laboratrio de farmacologia e bioqumica.

    Caracterizao biolgica geral da peonha bruta de tocandira.

    Fracionamento e purificao.

    Artigos e qualificao.

    Defesa.

    Licena do Estado de So Paulo.

    Ps-doutorado Psicobiologia

  • Ementa

    Oferecer aos alunos fundamentos concisos, abrangentes e estruturados da anlise e do significado clnico do uso de drogas e frmacos. Sero apresentados conceitos bsicos de farmacologia, farmacodinmica e farmacocintica, assim como os principais ensaios farmacolgicos. Mecanismo de ao das principais classes de frmacos que podem interferir na clnica.

  • COMPETNCIAS ESPECFICAS:

    Entender os conceitos farmacolgicos mais importantes;

    Conhecer as principais classes de frmacos utilizados na teraputica que podem afetar o funcionamento motor;

    Entender os mecanismos de ao destes frmacos;

    Interpretar os efeitos farmacolgicos e aplic-los na prtica clnica.

  • Aplicaes

    Cotidiano, senso comum e conhecimento cientfico.

    Viso crtica.

    Aplicao dos conhecimentos na clnica.

  • METODOLOGIA DO ENSINO:

    A) Metodologia do ensino e aprendizagem:

    A disciplina, dependendo de sua natureza, pode ser ministrada atravs de contedos

    tericos, contedos prticos, aulas de campo em instituies especficas e ainda

    pode utilizar recursos de exposies dialogadas, grupos de discusso, seminrios,

    debates competitivos, apresentao e discusso de filmes e casos prticos, onde os

    contedos podem ser trabalhados mais dinamicamente, estimulando o senso crtico

    e cientfico dos alunos.

    B) Recursos audiovisuais:

    ( X ) Lousa branca;

    ( X ) Projetor Multimdia;

    ( X ) laboratrio.

  • METODOLOGIA DO ENSINO:

    C) Metodologia de Avaliao:

    No decorrer de cada perodo letivo so desenvolvidas 02 (duas) avaliaes por

    disciplina, para efeito do clculo da mdia parcial. A mdia parcial calculada pela

    mdia aritmtica das duas avaliaes efetuadas. O aluno que alcanar a mdia

    parcial maior ou igual a 7,0 (sete) considerado aprovado. O aluno que no alcanar

    a mdia parcial faz em exame final onde precisa alcanar mdia final maior ou igual

    a 5,0. So aplicadas avaliaes dos tipos: provas tericas, provas prticas,

    seminrios, trabalhos individuais ou em grupo e outras atividades em classe e

    extraclasse. O exame final , obrigatoriamente, prova escrita.

    Resumo das atividades

    Avaliao 1: 1 avaliao individual............................................................................................10 pontos

    Avaliao 2: 1 avaliao individual institucional........................................................................10 pontos

    Avaliao 3: 1 avaliao individual............................................................................................10 pontos

    Avaliao 4: 1 trabalho de pesquisa + 1 atividade em sala.......................................................10 pontos

  • Cronograma

    Perodo Contedo

    Maro Unidade I: CONCEITOS BSICOS DE FARMACOLOGIA E VALIDAO DE FRMACOS FARMACOCINTICA FATORES QUE ALTERAM A AO DOS FRMACOS MECANISMOS DE AO DOS FRMACOS

    Abril Unidade II: MEDIADORES; PEPTDEOS E INFLAMATORIOS ANTIINFLAMATRIOS; AINES E ESTEROIDAIS

    Maio Unidade III: - DROGAS QUE AFETAM O CORAO, CIRCULAO, RESPIRATRIO - DROGAS QUE AFETAM O SISTEMA NERVOSO CENTRAL

    Junho Unidade IV: ANTINFECCIOSOS ANTITUMORAIS

  • UNIDADE I

    CONCEITOS BSICOS DE FARMACOLOGIA

    FARMACOCINTICA: ABSORO, VIAS DE ADMINISTRAO, DISTRIBUIO,

    BIOTRANSFORMAO E EXCREO

    FATORES QUE ALTERAM A AO DOS FRMACOS

    MECANISMOS DE AO DOS FRMACOS

  • Farmacologia

    Do grego: pharmakon + logos

    Estudo das aes das drogas no organismo

    Drogas so quaisquer substncias capazes

    de provocar efeito biolgico.

  • Bibliografia

    Titulo:FARMACOLOGIA ILUSTRADA Autor:HOWLAND, Richard D.

    Titulo:FARMACOLOGIA ILUSTRADA Autor:MYCEK, Mary J. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:SILVA, Penildon Titulo:FARMACOLOGIA Autor:KESTER, Mark Titulo:FARMACOLOGIA Autor:VRANA, Kent E. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:QURAISHI, Sadeq A. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:KARPA, Kelly D. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:RANG, H. P. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:DALE, M.M. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:RITTER, J. M. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:FLOWER, R. J. Titulo:FARMACOLOGIA Autor:Godmam, Gilmam

  • Farmacologia Histrico:

    Tratado mdico oriental de 3700 AC

    Os Maias na mesoamerica de 3700 AC consumiam

    cogumelos Psilocibes em seus rituais

  • Farmacologia Papiros de 1500 AC do Egito descrevem uso de Papoula

    Uso de olbano e mirra

  • Farmacologia

    Grcia antiga mistrios de elusis

    Indicios de cogumelos mgicos

    Indcios de cravagem: mistura de ervas e centeio, que contaminado com fungos

    produzem o ergot (ergotamina=LSD)

  • Farmacologia Mosteiros mantinham herbrios para estudos

    de plantas

  • Farmacologia Bruxas e seus feitios

  • Farmacologia Boticrios

    No sculo XVIII o movimento iluminista inaugura a

    cincia moderna

  • Farmacologia

    Farmacologia de senso comum

    Tribos indgenas

    Caboclos

    Alimentos

    Intoxicaes

    Farmacologia cientifica

    Mtodo cientfico

    Positivista

    Dialtico

    Fenomenolgico

  • Farmacologia

    Farmacologia cientifica

    Motivao na prtica clnica e teraputica

    Avanos em fisiologia, patologia e qumica

    Virchow (1858) teoria celular

    Pasteur (1878) bactrias como causas das doenas

    Friedrich Serturner (1805) purifica a morfina a partir

    do pio

    Substancias qumicas responsveis pelos efeitos

    biolgicos (vagusstoff)

    Substancias estudadas: quinina, digital, atropina e

    estricnina.

  • Farmacologia Paul Ehrlich (1909) substancias qumicas se ligam

    as tecidos e no foras vitais compostos

    arsenicais

    Sulfonamidas

    Fleming antibiotico do Penicilium

  • Farmacologia Chain e Florey desenvolvem uso de penicilina na

    segunda guerra mundial

  • Farmacologia Desenvolvimento da fisiologia e descoberta de

    mediadores qumicos

    heparinizao

    (500UI/kg i.v. 15 min)

    anestesia

    (isoflurano)exsanguinamento

    remoo do

    corao

    montagem banho

    pH = 7,4 O2 95% e CO2 5%

    toracotomia

    bilateralisolamento

    do trio

    KH

    KH 37 Cestabilizao

    lavagem 3X

    estab.

    40 min 20 min 60 min

    Peonha

    durao

    KH

    registro

    0

  • Farmacologia Langley (1905) receptores

    Clark, Gaddum e Schild estudam os receptores

  • Exemplo

  • Exemplo

  • Farmacologia

  • Farmacologia Receptores

    DNA

    Enzimas

    Receptores de membrana

    Molculas transportadoras

    Canais inicos

  • Farmacodinmica Seletividade

    Classificao dos receptores

  • Farmacodinmica

    Ligao nos receptores Antagonismo competitivo Antagonismo

    Qumico No competitivo Fisiolgico

    Agonista parcial e eficcia Agonistas inversos atividade constitutiva Receptores de reserva Desensibilizao

    Alterao nos receptores Perda de receptores Exausto de mediadores Degradao metablica Homeostase fisiolgica

  • Estruturas relacionadas

    Morfina Tramadol Fentanil

  • Farmacognosia e Farmacotcnica

  • Farmacoteraputica

  • Toxicologia

  • Conceitos

    Droga Substancia qumica capaz de provocar efeitos biolgicos

    Frmaco/Medicamento Substancia com estrutura qumica conhecida com funo

    teraputica

    Efeitos adversos ou colaterais Efeitos biolgicos indesejveis no uso de um frmaco

    Biodisponibilidade Quantidade de droga que atinge seu local de ao ou um fluido

    biolgico onde tem acesso ao local de ao

    Meia-vida plasmtica o tempo necessrio para que a concentrao plasmtica de

    determinado frmaco seja reduzida pela metade

  • Conceitos

    Interao medicamentosa Quando um medicamento influencia nos efeitos de

    outro

    Psicofrmaco / psicotrpico Frmaco com atuao sobre o SNC

    Droga de abuso Drogas capazes de induzir comportamentos de

    uso repetido (excessivo)

    Tolerncia Efeito geral no organismo em que h adaptao a

    presena de uma droga

  • Conceitos

    Sensibilizao Efeitos de drogas em que h manifestao

    aumentada dos efeitos aps o uso repetido

    Dependncia Quadro relativo s caractersticas

    fisiolgicas ou psicolgicas do abuso de substncias

    Vcio Hbito repetitivo

  • Validao de frmacos

    Notcia de 2008. Extrado de ABC da saude

  • Introduo

    Farmacologia fase 1

    Descoberta das atividades biolgicas de qualquer produto natural.

    Ensaios utilizados:

    Culturas celulares eucariticas

    Antibiogramas

    rgos isolados

    Testes bioqumicos

  • Introduo

    Farmacologia fase 2

    Quando j se conhece alguma(s) atividade(s) da droga.

    Investiga-se seus efeitos fisiolgicos e mecanismo de ao farmacodinmico.

    Ensaios utilizados:

    rgos isolados

    Sistemas isolados

    Testes in vivo.

  • Introduo

    Farmacologia fase 3 Fase em que se conhece o mecanismo de

    ao da droga ou princpio ativo.

    So realizados testes de toxicidade e efeitos colaterais em animais, alm de estimativa de dose clnica.

    Ensaios utilizados: Testes in vivo

    Testes bioqumicos

    Farmacocintica

  • Introduo

    Farmacologia fase 4

    Se conhece o mecanismo e efeitos txicos.

    So realizados testes clnicos em seres humanos para aprovao do frmaco.

    Determina-se a posologia.

    Observa-se os efeitos txicos.

    Farmacocintica no organismo humano

  • Introduo

    Farmacologia fase 5

    Fase de estudos do frmaco, j em comercializao.

    Estudos epidemiolgicos.

    Variabilidade de eficcia na populao humana.

    Efeitos colaterais raros.

    Efeitos de longo prazo.

  • Exerccios

    1. Conceitue:

    A. Farmacologia

    B. Farmacodinmica

    C. Farmacocintica

    D. Agonista

    E. Antagonista

    F. Agonista inverso

    G. Antagonista no-competitivo

  • Exerccios 2. No tratamento de uma cardiopatologia

    administrou-se um agonista adrenrgico. Qual o efeito?

    3. Aps o efeito da primeira questo administra-se um antagonista adrenrgico. Explique farmacodinamicamente o que acontece.

    4. Em um ensaio de leo isolado administra-se acetilcolina (agonista colinrgico) e h contrao, logo depois administra-se atropina o que acontecer?

    5. Quais as diferenas de uma droga com ao dose dependente e outra com dose-independente?

  • Exerccios

    6. O grfico ao lado mostra os efeitos dose-

    dependentes da morfina.

    O que acontecer com as

    curvas se o paciente

    receber:

    Antagonista competitivo;

    Agonista

    Antagonista no-competitivo

    Agonista inverso

  • Exerccios

    7. Explique como a afinidade e a eficcia afetam a potencia de um frmaco

    8. Explique quantas meias-vidas plasmticas so necessrias para se eliminar todo o fmaco do organismo

    9. Explique como um frmaco pode alterar os resultados de um hematcrito

    10. O verapamil um bloqueador de canal de clcio usado no tratamento de cardiopatias. Explique por que e quanto tempo demora para observarmos seus efeitos

    11. Explique como se d a tolerncia aos antidepressivos tricclicos. 12. Construa grficos:

    A) Dose-dependncia de droga B) Concentrao plasmtica C) Ligao droga-receptor

    13 Explique a funo dos receptores de reserva

  • Exerccios

    14. Quando um frmaco interage com seu receptor, a magnitude da resposta celular pode ser maior do que a magnitude do efeito imediato da interao frmacoreceptor molecular. Isso designado como:

    A. taquifilaxia

    B. recrutamento de receptor

    C. amplificao do sinal

    D. ativao de segundo mensageiro

    E. dessensibilizao heterloga

    15 Os sinais do paciente so compatveis com atividade excessiva da acetilcolina nos receptores tanto muscarnicos quanto nicotnicos. Os inseticidas organofosforados provocam toxicidade ao impedir o metabolismo normal da acetilcolina. O stio de ligao mais provvel dos organofosforados reside em:

    A. um receptor de adeso de superfcie celular

    B. uma enzima extracelular

    C. um receptor de tirosinoquinase

    D. um regulador da transcrio

    E. uma enzima intracelular de transduo de sinais

    16 Com base em seus efeitos nas sinapses colinrgicas, os inseticidas organofosforados devem ser considerados:

    A. antagonistas reversveis no-competitivos

    B. antagonistas reversveis competitivos

    C. agonistas inversos

    D. agonistas diretos

    E. agonistas indiretos

  • Exerccios

    17 Os receptores acoplados protena G so compostos de domnios extracelulares, regies transmembrana e regies intracelulares. Qual das seguintes afirmaes acerca dos receptores acoplados protena G correta?

    A. O domnio extracelular consiste em stios enzimticos, os quais hidrolizam o trifosfato de guanosina a difosfato de guanosina, aps a ligao do ligante.

    B. A regio intracelular ligada a uma protena G, a qual afeta molculas de sinalizao aps a ligao do ligante.

    C. A regio transmembrana consiste em cinco subunidades, as quais liberam a protena G aps a ligao do ligante.

    D. Quando a regio transmembrana se abre, permite a passagem de ons atravs dela.

    E. Os receptores acoplados protena G so especficos para receptores de acetilcolina.

    18 Qual das seguintes afirmaes correta no que concerne relao entre a interao molecular de um frmaco com o seu receptor e a potncia do frmaco?

    A. Quanto maior o nmero de receptores ocupados por um frmaco, maior a sua potncia.

    B. Os frmacos com alta potncia possuem uma CE50 alta.

    C. Os frmacos com alta potncia apresentam uma curva doseresposta situada direita de frmacos menos potentes, porm semelhantes.

    D. A presena de um antagonista competitivo desvia a curva doseresposta do agonista para a direita e diminui a sua potncia.

    E. Quanto maior a potncia de um frmaco, mais alta a constante de dissociao frmacoreceptor, Kd.

  • 19 Qual das seguintes afirmaes sobre a eficcia de um frmaco correta?

    A. A eficcia de um frmaco diretamente proporcional sua constante de dissociao de ligao frmacoreceptor.

    B. A eficcia mxima de um agonista a condio em que a sinalizao do frmaco mediada pelo receptor mxima.

    C. Os frmacos altamente eficazes apresentam valores elevados de DE50 e baixos valores de DL50.

    D. Os frmacos altamente eficazes medeiam seus efeitos em uma frao mais baixa de ligao do receptor.

    E. A presena de um antagonista competitivo reduz a resposta mxima possvel ligao frmacoreceptor e, portanto, diminui a eficcia do frmaco.

    20 O conceito de receptores de reserva refere-se: A. supra-regulao dos receptores, intensificando o efeito de um frmaco (agonista)

    B. ao fato de que a CE50 maior do que a Kd

    C. ocorrncia de uma resposta agonista mxima com uma ocupao de menos de 100% dos receptores

    D. ao fato de que os receptores so resistentes presena de seus antagonistas

    E. ao achado de potncia aumentada, apesar da presena de antagonistas dos receptores

  • 21 Em 1988, os usurios de herona procuravam a superpotente China White pela experincia de intenso mpeto e excitao em tomar uma droga potente com efeitos potencialmente fatais. Muitos usurios injetavam, sem suspeitar, o 3-metil fentanil e, em poucos minutos, sofriam parada cardiorrespiratria. Os que sobreviviam para receber assistncia mdica necessitavam de grandes doses de naloxona. Em muitos casos, os pacientes apresentavam reverso dos efeitos agonistas opiides dentro de poucos minutos aps a administrao inicial de naloxona, porm, em seguida, sofriam ressedao, o que exigia mltiplas doses de naloxona. Esse efeito da naloxona caracterstico de:

    A. um efeito farmacolgico de agonista reversvel

    B. um efeito farmacolgico de antagonista competitivo reversvel

    C. um efeito farmacolgico de antagonista no-competitivo

    D. um efeito farmacolgico de agonista parcial

    E. um efeito farmacolgico de agonista inverso

    22 Qual das seguintes opes um exemplo de ao de um antagonista qumico?

    A. A naloxona liga-se ao receptor opiide e impede os efeitos agonistas opiides. B. Os anticorpos especficos contra a digoxina ligam-se digoxina e impedem a sua ao na bomba

    de sdio-potssio

    cardaca. C. O fentanil liga-se ao receptor opiide e impede a ao da morfina. D. Os antagonistas dos receptores -adrenrgicos ligam-se ao receptor 1-adrenrgico e diminuem a

    taquicardia no contexto do hipertireoidismo.

    E. O manitol atrai osmoticamente a gua para o tbulo renal e impede a sua reabsoro.

  • Farmacocintica

  • Farmacocintica

    Translocao de frmacos O movimento das molculas de frmacos atravs

    das barreiras celulares

    Ligao dos frmacos s protenas plasmticas Partio no tecido adiposo e em outros tecidos do

    corpo

    Processamento dos frmacos Absoro dos frmacos Vias de administrao Distribuio dos frmacos no corpo Sistemas especiais de liberao dos frmacos

  • Transporte atravs da

    membrana

  • Partio e pH

    Equao de Henderson-Hasselbalch

    -Aumento de pH:

    Meio alcalino= pouco H+

    -Diminuio de pH:

    Meio cido= muito H+

    Aspirina

    pKa=3.5

    Anfetamina

    pKa=9,5

    Paracetamol

    pKa=9,45

    Tiopental

    pKa=7,5

  • Farmacocintica

    Absoro e distribuio

    -Ligao dos frmacos s protenas plasmticas

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    10 20 30 40 50

    Ligado

    Livre

  • Exerccios

    1. Descreva como os frmacos podem ser transportados aos tecidos alvos 2. Explique os seguintes termos: hidrofbico, hidroflico, lipofbico, lipoflico,

    anfiptico.

    3. Como ser a absoro, distribuio e excreo de um frmaco hidrofbico? 4. Como ser a absoro, distribuio e excreo de um frmaco hidroflico? 5. Explique como mudanas de pH do meio podem interferir no estado de uma

    droga.

    6. Uma substncia bsica ser melhor absorvida no estmago ou no intestino? Por que?

    7. O que pKa de uma substncia? 8. A massa molecular de um frmaco interfere em sua farmacocintica? Por que? 9. Calcule em que pH a aspirina estar quando a concentrao ionizada for 10 vezes

    maior que a concentrao no-ionizada e quando sua concentrao no-ionizada for 10 vezes maior que a ionizada:

    10. Em que pH a metade da concentrao de Tiopental estar no-ionizada? 11. Calcule o pKa de uma droga sabendo que metade de sua concentrao estar

    ionizada em pH 5. Esta droga ser bem absorvida no intestino ou no estmago?

    12. Somente o pH do meio interferir na farmacocintica de uma droga? Se no descreva como outros fatores podem interferir.

  • Farmacocintica

    - Vias de administrao Oral

    Sublingual

    Retal

    Vaginal

    Nasal

    Oftalmicas

    Inalao

    Injeo (intradrmica, subcutnea, intramuscular e endovenosa)

    Cutnea

    - Sistemas especiais de liberao dos frmacos Microesferas

    Pr-frmacos

    Conjugados com anti-corpos

    Lipossomas

    Dispositivos implantveis

  • Vias de administrao

  • Farmacocintica

    Absoro e distribuio

    - Modelo de compartimento nico

  • Vias de administrao

  • Farmacocintica

    Absoro e distribuio

  • Farmacocintica

    Distribuio dos frmacos no corpo

    Volume de distribuio Compartimentos de lquidos corporais Plasma 5%

    Lquido intersticial 16%

    Lquido intracelular 35%

    Gordura 20%

    Fatores interferentes Permeabilidade atravs das barreiras de tecidos

    Ligaoes no interior dos compartimentos

    Partio do pH (constante de dissociao pKa=pH+log10[AH]/[A-]

    Partio lipdeo gua

  • Barreira Hemato-enceflica

  • Volume de distribuio

    VD o volume necessrio para conter a quantidade

    total de droga no corpo na mesma concentrao do

    plasma.

  • Exerccio Um determinado frmaco anticonvulsivante apresenta

    seus efeitos teraputicos na concentrao de 1 mg/ml em seu stio de ao. Descreva a posologia deste medicamento, sabendo que ele tem as seguintes caracterticas:

    Biodisponibilidade oral 200 ug/mg Meia-vida plasmtica 48 horas Percentual de ligao a protenas plasmticas 30% Carter hidroflico Modo de ao agonista Efeito de primeira passagem inativao de 20% Volume de distribuio

  • Exercicios

    1. A administrao de frmacos por via oral muito comum. Descreva como a

    ingesto de alimentos afetar a

    biodisponibilidade de um frmaco:

    2.

  • Biotransformao e excreo

    Metabolismo dos frmacos - Reaes de fase I - Reaes de fase II - Induo das enzimas microssomais - Metabolismo de primeira passagem (pr-sistmico) - Metablitos farmacologicamente ativos de substncias Excreo renal de frmacos e seus metablitos - Filtrao glomerular - Secreo tubular - Difuso atravs do tbulo renal - Eliminao das substncias expressa como depurao Excreo biliar e circulao ntero-heptica Farmacocintica - Modelo de compartimento nico - Modelos cinticos mais complicados

  • Absoro e distribuio

  • Farmacocintica

    Eliminao Metabolismo dos frmacos

    -Reaes de fase I Monooxigenase P450

    -Reaes de fase II Hidroxila, tiol ou amino.

    Acetilao ou metilao

    Enzimas microssomais

    - Metabolismo de primeira

    passagem (pr-sistmico)

  • Farmacocintica

    Eliminao Exemplos de frmacos que sofrem eliminao de primeira passagem

    Aspirina

    Levodopa

    Lidocana

    Morfina

    Propranolol

    Verapamil

    -Metablitos farmacologicamente ativos de substncias

    Cortizona

    Enalapril

    Diazepam

    Morfina

  • Farmacocintica

    Eliminao Excreo renal de

    frmacos e seus

    metablitos

    -Filtrao glomerular

    Heparina

    -Secreo tubular Penicilina

    -Difuso atravs

    do tbulo renal Digoxina

    -Eliminao das

    substncias

    expressa como

    depurao

  • Farmacocintica

    Eliminao

    Excreo biliar Vecurnio

    Glicoprotena P

    Circulao ntero-heptica Morfina

    Rifampicina

  • Farmacocintica

    Excreo

    - Modelos cinticos mais complicados

  • Farmacocintica

    Excreo

    - Modelos cinticos mais complicados

  • Exercicios