2014 PPC Ling
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SERVIO PBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS
FACULDADE DE LETRAS
PROJETO POLTICO PEDAGGICO
DO CURSO DE LETRAS:
LINGUSTICA
(Bacharelado)
Aprovado pelo Conselho Diretor da Faculdade de Letras em reunio realizada em 16 de novembro de 2011, aprovado pela Cmara de Graduao/UFG em XXXXXXXXX e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa, Extenso e Cultura CEPEC/UFG em XXXXXXXXXX.
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Sumrio
I. Apresentao ......................................................................................................... 2
II. Objetivo Geral e Objetivos Especficos............................................................. 5
III. Princpios Norteadores para a Formao do Profissional ............................. 8
a) Prtica Profissional ......................................................................................... 8
b) A Formao Tcnica ....................................................................................... 8
c) A Formao tica e a Funo Social do Profissional ................................. 9
d) Articulao entre Teoria e Prtica ................................................................ 9
e) A Interdisciplinaridade ................................................................................. 10
IV. Expectativa da Formao do Profissional ..................................................... 12
a) Perfil do Curso ............................................................................................... 12
b) Perfil do Egresso ........................................................................................... 12
c) Habilidades do Egresso ................................................................................ 12
V. Estrutura Curricular ........................................................................................... 14
a) Matriz Curricular ........................................................................................... 14
b) Quadro com Carga Horria ......................................................................... 17
c) Sugesto de Fluxo Curricular para o Curso de Letras: Lingustica ...... 18
d) Prtica como Componente Curricular ........................................................ 19
e) Atividades Complementares ....................................................................... 20
VI. Poltica e Gesto de Estgio Curricular ......................................................... 22
a) Estgio Curricular Obrigatrio .................................................................... 22
b) Estgio Curricular No Obrigatrio ............................................................ 22
VII. O Trabalho de Concluso de Curso .............................................................. 23
VIII. Sistema de Avaliao do Processo de Ensino-Aprendizagem ................ 24
IX. Integrao ensino, pesquisa e extenso ...................................................... 25
X. Poltica de Qualificao Docente e do Profissional Tcnico-Administrativo
da Faculdade de Letras .......................................................................................... 27
XI. Sistema de Avaliao do Projeto Pedaggico do Curso de Letras:
Lingustica ................................................................................................................. 29
XII. Consideraes Finais ...................................................................................... 30
XIII. Referncias ..................................................................................................... 31
Apndice ................................................................................................................... 33
Apndice A: Elenco de Disciplinas com Ementas ........................................... 34
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I. Apresentao
A Universidade Federal de Gois foi fundada em 14 de dezembro de 1960,
pela lei n. 3.834-C, que dispunha, em seu Art. 2, 3 que o Poder Executivo
deveria promover, no prazo de 3 anos, a criao de uma Faculdade de Filosofia,
Cincias e Letras. Pelo decreto n. 51.582, de 8 de novembro de 1962, foi, ento,
criada a referida faculdade. O Dirio Oficial da Unio publicou esse decreto em 14
de novembro de 1962.
Com a reforma universitria de 1968, a Faculdade de Filosofia, Cincias e
Letras foi desmembrada, dando origem ao Instituto de Cincias Humanas e Letras
(ICHL). A reestruturao administrativa e acadmica de 1996, por sua vez,
propiciou o fracionamento desse instituto, resultando o estabelecimento da
Faculdade de Letras (FL). O reconhecimento do curso de Letras da Universidade
Federal de Gois foi conferido pelo decreto n. 63.636, de 25 de novembro de 1968.
Este Projeto Pedaggico apresenta o curso de Letras: Lingustica, que
oferecido na modalidade presencial, est inserido na grande rea de Letras,
Lingustica e Artes e confere o ttulo de Bacharel em Lingustica. O curso de
Letras: Lingustica possibilita uma formao para o desenvolvimento de projetos
de pesquisa terica e assessoria aplicada em campos como a descrio e anlise de
lnguas naturais, a relao entre linguagem e sociedade, a anlise e crtica do texto e
do discurso. O curso leva em conta, principalmente, a lngua portuguesa e a cultura
brasileira, as lnguas indgenas do territrio nacional, e tambm sem perder de vista
estudos de outras lnguas, como o ingls, o espanhol, o francs e o italiano, lnguas
essas ministradas na Faculdade de Letras. Acrescente-se que o curso de Letras:
Lingustica atende diversidade da reflexo lingustica atual.
Destina-se o curso de Letras: Lingustica da UFG, sobretudo, formao
de profissionais da linguagem que reflitam sobre a estrutura das lnguas, que
investiguem cuidadosamente os fenmenos lingusticos, que descreva e desenvolva
pensamento sobre a relao entre as pessoas e o mundo mediada pelos usos da
linguagem, considerando-se as formaes sociais, a histria e a cultura dos povos.
O profissional em Lingustica deve buscar compreender a linguagem humana em
suas mltiplas dimenses. Para isso, o curso de Letras: Lingustica forma
profissionais que estabeleam interfaces com a Histria, a Filosofia, as Cincias
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Sociais, a Antropologia, as Cincias Polticas, a Geografia, as Cincias da
Comunicao e s Cincias da Informao e Tecnologia.
A estrutura do curso, como ser detalhado adiante, inclui Ncleo Comum
aos demais cursos ministrados pela Faculdade de Letras, em turno de
funcionamento diurno, a saber: Letras: Portugus; Letras: Espanhol; Letras:
Francs; Letras: Ingls; e Bacharelado em Estudos Literrios. Inclui, tambm,
Ncleo Especfico, consistindo em disciplinas obrigatrias e optativas, e Ncleo
Livre, consistindo em disciplinas a serem escolhidas, pelo discente, dentre todas as
oferecidas nessa categoria no mbito da Universidade Federal de Gois.
A opo pelo curso ser feita j no processo seletivo, no qual h 10 vagas
por ano, predominantemente no turno vespertino. O curso tem carga horria de
3.048 horas, sendo 2.448 horas-aula das quais 208 horas so destinadas s
disciplinas de Monografia (1, 2 e 3), cuja finalidade a orientao de pesquisa -,
400 horas de Prtica como Componente Curricular e 200 horas de Atividades
Complementares. A durao mnima do curso de 4 anos e a mxima de 6 anos.
At o ano de 2011, o Projeto Pedaggico do Curso de Letras era nico e
englobava 4 licenciaturas (espanhol, francs, ingls e portugus) e 2 bacharelados
(lingustica e literatura). O presente projeto busca, portanto, adequar-se exigncia
estabelecida no Ofcio Circular no. 02/2010-CGOC/DESUP/SESu/MEC, que
determina a readequao de cadastro de cursos no Sistema e-MEC, desvinculando
cursos do tipo Bacharelado/Licenciatura e transformando as habilitaes em
cursos.
Saliente-se que o currculo que ora apresentado contempla a dimenso
pedaggica exigida, para os bacharelados, pela Resoluo CNE/CES n. 02/2007.
Devido ao cenrio de reforma que levou transformao das habilidades em
curso, que implicou tambm na reformulao das licenciaturas, tornou-se
necessria uma mudana do currculo do curso de Letras: Lingustica, conforme
apresentada neste projeto. Tem-se conscincia, porm, de que reformular currculos
no significa mudar etiquetas e aumentar [ou diminuir] o nmero de horas-aula,
como bem afirma Fiorin (2001, p. 15). O presente projeto pretende conferir
organicidade ao currculo do curso de Letras: Lingustica, assim como a
distribuio de sua carga horria ao longo do curso e a flexibilizao curricular.
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Conforme preveem as Diretrizes Curriculares para os cursos de Letras
(BRASIL, 2001), buscou-se, com a flexibilizao curricular, eliminar a rigidez
estrutural do curso, de modo a facultar, ao discente em formao, opes de
conhecimento e de atuao em sua rea de trabalho. Isso promove uma abordagem
pedaggica centrada no desenvolvimento da autonomia do discente, a qual, como
consequncia, permite obter o desdobramento do papel de professor na figura de
orientador.
Ressalte-se que o RGCG possibilita a flexibilizao curricular ao determinar
a distribuio das disciplinas em trs ncleos:
1) Ncleo Comum (NC): conjunto de contedos comuns para a formao do
respectivo profissional, compreendendo disciplinas obrigatrias cuja carga
horria total no deve exceder a 70% da carga horria total de disciplinas.
2) Ncleo Especfico (NE): conjunto de contedos que daro especificidade
formao do profissional, compreendendo disciplinas optativas e
obrigatrias, cuja carga horria total deve ser maior que 20% da carga
horria total de disciplinas. Acrescente-se que o somatrio da carga horria
do NC e do NE totalizar um mnimo de 80% da carga horria de
disciplinas.
3) Ncleo Livre (NL): conjunto de contedos que objetiva garantir liberdade
ao() discente para ampliar sua formao, compreendendo disciplinas
eletivas por ele escolhidas dentre todas as oferecidas nessa categoria no
mbito da universidade, cuja carga horria total deve ocupar um mnimo
de 5% do total da carga horria de disciplinas.
Assim, este projeto pedaggico busca adequar o currculo do curso de
Letras: Lingustica s normas estatudas no mbito da Universidade Federal de
Gois, por meio do RGCG, alm de atender s determinaes do Conselho
Nacional de Educao, por meio de suas diretrizes, resolues e pareceres.
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II. Objetivo Geral e Objetivos Especficos
Esta proposta coincide com o que estabelece o Plano Nacional de
Graduao (PNG), elaborado pelo Frum de Pr-Reitores de Graduao das
Universidades Brasileiras (2002, p. 10), quando afirma que
a graduao necessita deixar de ser apenas o esforo da transmisso e da
aquisio de informaes para transformar-se no locus de construo/produo do conhecimento, em que o aluno atue como
sujeito da aprendizagem.
Desse modo, este curso tem por objetivo geral proporcionar uma concepo
formativa que traz como fundamento a atitude investigativa do discente no que
concerne aos estudos lingusticos.
Pretende-se, assim, levar o discente a observar o fenmeno lingustico, a
identificar um problema e analis-lo, descrev-lo ou explic-lo, por meio de
elaborao de hipteses e fundamentado em pesquisas atualizadas. Para tanto, o
discente apresentado a teorias lingusticas que possibilitam a busca de
conhecimento novo e no a reproduo do j sabido. Assim, afirma-se a funo da
universidade como produtora de conhecimento e como co-responsvel pela busca
de solues para as questes sociais do Pas.
O curso apresentado neste projeto tem como objetivos especficos:
1. Formar linguistas capazes de anlise, descrio e reflexo sobre diversos
fenmenos da linguagem em geral e das lnguas em particular;
2. Promover o conhecimento acadmico sobre linguagens e sobre as
prticas e discursos que a envolvem;
3. Proporcionar a prtica da linguagem em todos os nveis;
4. Proporcionar, pelos estudos da linguagem humana, sua capacidade de
perceb-la como prtica social e relacional;
5. Despertar e aprimorar habilidades de compreenso lingustica variada;
6. Possibilitar atitudes de pesquisa pela viso crtica de perspectivas tericas
e metodolgicas adotadas nas investigaes lingusticas, vistas em sua
relao com a sociedade.
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O quadro conceitual do Projeto de Formao, constante da resoluo
CEPEC n. 329, (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS, 1992, p. 12-13)
igualmente reiterado, em sua grande parte:
A linguagem, nesse sentido [apreendida atravs da diversidade das
lnguas e da produo literria], deve ser entendida como uma
capacidade complexa, prpria da espcie humana. Essa capacidade
implica, ao mesmo tempo, processos cognitivos e atividades simblicas,
relacionando-se com a representao do real, com as estruturas do
inconsciente e com o imaginrio.
Tendo em vista essa complexidade, os estudos referentes lngua
portuguesa, s lnguas estrangeiras e s literaturas devero concorrer
especificamente para que o aluno de Letras compreenda os princpios
fundamentais relativos a natureza e funes da linguagem, bem como
aos fatores que intervm na atividade, manifestao e desenvolvimento
lingustico aquisio de linguagem. Esses estudos, de forma geral, devero concorrer para uma maior compreenso da natureza humana,
para o desenvolvimento da capacidade intelectiva e criativa do aluno e,
consequentemente, para o desenvolvimento social.
Quanto aos princpios sobre a natureza da linguagem, destacam-se
aqueles que a relacionam com diferentes aspectos: fisiolgicos,
psquico/cognitivo, social, cultural, histrico, esttico e ideolgico.
Esses aspectos, intrinsecamente associados, devero ser vistos na
perspectiva da linguagem em uso, sem contudo excluir a abordagem de
propriedades estabelecidas pelas diversas teorias elaboradas a respeito.
So mltiplas as funes da linguagem e, levando em conta o enfoque
proposto, assim como a delimitao da rea de domnio, postula-se a
funo comunicativa (em sentido amplo) como primordial: a
linguagem que possibilita a realizao do indivduo como ser humano,
permitindo-lhe construir, elaborar e transmitir o pensamento. A
linguagem permite-lhe, ainda, manifestar as emoes (funo esttico-
expressiva), e construir sua identidade atravs da conscincia de existir
no mundo na relao com o outro.
Em decorrncia dessa conexo com o extralingustico, os fatores que
intervm na atividade da linguagem referem-se utilizao do cdigo
oral e escrito, implicando a produo, recepo /compreenso, bem
como a situao de comunicao que engloba o grupo, o local, o tpico
e os objetivos comunicativos.
Assim, espera-se cumprir com o que determinam as Diretrizes curriculares
para os cursos de Letras (BRASIL, 2001):
Considerando os diversos profissionais que o curso de Letras pode
formar, os contedos caracterizadores bsicos devem estar ligados rea
dos Estudos Lingusticos e Literrios [...] [que] devem fundar-se na
percepo da lngua e da literatura como prtica social e como forma mais elaborada das manifestaes culturais.
Nesse sentido, o curso de Letras: Lingustica funda-se na relao entre a
capacidade de linguagem e as lnguas como integrante das experincias sociais e
culturais.
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Este novo Projeto Pedaggico foi elaborado para atender determinao do
MEC de que o curso de Letras no seja mais oferecido por meio de habilitaes,
mas sim por meio de cursos. Portanto, foi necessria a elaborao de um PPC para
cada curso oferecido pela Faculdade de Letras.
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III. Princpios Norteadores para a Formao do Profissional
a) Prtica Profissional
A prtica profissional do bacharel em Lingustica da UFG ocorrer,
sobretudo, quanto ao planejamento, a organizao e o desenvolvimento de aes
voltadas pesquisa lingustica em geral: anlise, descrio e reflexo sobre lnguas,
sobre a circulao de textos e discursos, sobre os usos e variedades lingusticas dos
povos, sobre a elaborao de currculos e materiais didticos para diferentes
situaes sociais, bem como o registro de grupos tnicos e sobre a documentao
para o tratamento de dados lingusticos. Poder, tambm, exercer funes que tm
como foco principal a linguagem em uso.
Seguindo o Cdigo Brasileiro de Ocupaes (CBO) do Ministrio do
Trabalho, podem ser apontadas as seguintes ocupaes para o Bacharel em
Lingustica:
2035 Pesquisadores das cincias sociais e humanas.
2346-72 - Professor de lingustica e lingustica aplicada: Professor de lingustica,
Professor de lingustica aplicada.
2346-76 - Professor de filologia e crtica textual: Professor de crtica textual,
Professor de filologia, Professor de filologia germnica, Professor de filologia
portuguesa, Professor de filologia romnica, Professor de lingustica romnica.
2614-05 Fillogo: Crtico textual, Fillogo dicionarista.
2614-15 Linguista: Lexicgrafo, Lexiclogo, Linguista dicionarista,
Termingrafo, Terminlogo, Vocabularista.
4241-05 - Entrevistador censitrio e de pesquisas amostrais: Agente de coleta (censo
e pesquisas amostrais), Agente de pesquisa, Entrevistador de campo, Recenseador.
b) A Formao Tcnica
O curso de Letras: Lingustica composto por disciplinas tericas que do
suporte necessrio rea de Letras (disciplinas do Ncleo Comum), bem como por
disciplinas especficas para a formao do linguista (disciplinas do Ncleo
Especfico Obrigatrio), compreendendo o desenvolvimento de um projeto de
pesquisa que resultar em uma monografia a ser apresentada no final do curso,
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conforme normas de apresentao de TCC da Faculdade de Letras. A
integralizao dessas disciplinas garante uma formao profissional consistente do
bacharel em Lingustica por meio do acesso a conhecimentos tericos, tcnicos e
metodolgicos.
c) A Formao tica e a Funo Social do Profissional
O curso de Letras: Lingustica da Universidade Federal de Gois tem como
um dos seus princpios norteadores o que preveem as Diretrizes curriculares para os
cursos de Letras (BRASIL, 2001): O profissional de Letras dever [...] estar
compromissado com a tica, com a responsabilidade social e educacional, e com as
consequncias de sua atuao no mundo do trabalho. Dessa forma, o curso de
Letras: Lingustica, no se limitando a uma viso da universidade como instncia
reflexa da sociedade, preocupa-se com a formao de indivduos envolvidos com
ideais emancipatrios e aptos a transformar a realidade social.
A prtica educativa concebida em associao ao contexto poltico-social,
considerando que
todo exerccio profissional se d em um tempo e lugar determinados, em
estreita relao com projetos que podem fechar ou abrir os horizontes
humanos, consolidando excluses sociais ou ensejando aberturas
crescentemente integradoras dos diferentes segmentos da sociedade
(FRUM DE PR-REITORES DE GRADUAO DAS
UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, 2002, p. 10).
O curso de Letras: Lingustica busca propagar o cultivo dos valores
humanos, ressaltando a relao dialtica entre estes e o pragmatismo da sociedade
moderna (BRASIL, 2001). Promove aes que identifiquem e valorizem as
diferenas, levando em conta o saber existente dos discentes, as experincias
vividas, os significados compartilhados, as representaes construdas nas
interaes sociais, a fim de reconstruir um quadro de referncias nas dimenses
cultural, tcnica, social, poltica e tica.
d) Articulao entre Teoria e Prtica
Atendendo ao que dispe a legislao e dando continuidade ao que vinha
sendo desenvolvido na Faculdade de Letras, este projeto busca superar a dicotomia
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teoria/prtica, prevendo componentes curriculares articuladores da relao entre
teoria e prtica, ao longo da formao, nas diversas etapas do processo.
A realizao da Prtica como Componente Curricular (PCC) ao longo do
curso, obrigatria a cada ano, conforme detalhado adiante, possibilita a articulao
entre teoria e prtica. As PCCs apresentam conexo com as diversas disciplinas,
tanto do Ncleo Comum como do Ncleo Especfico, envolvendo todo o corpo
docente da Faculdade de Letras. Acata-se, assim, a exigncia de se incorporar
outras formas de aprendizagem e formao presentes na realidade social
(FORGRAD, 2000, p. 110-111).
As atividades ligadas pesquisa de iniciao cientfica, iniciao
docncia, s bolsas de licenciatura, de extenso e cultura, s bolsas de
desenvolvimento de plano de estudo mantidas pela Assistncia Social da UFG,
bem como as ligadas monitoria igualmente promovem essas interaes. Espera-se
levar o discente a perceber que a prtica atualiza e questiona a teoria. Considera-se
que, desse modo, o bacharel em Lingustica estar mais apto a responder s
necessidades educativas e tecnolgicas da sociedade.
e) A Interdisciplinaridade
Os Estudos Lingusticos tm conexo com outras cincias, tais como os
Estudos Literrios, a Educao, a Filosofia, a Histria, a Antropologia, a
Sociologia, entre outras. Essa conexo tem estado presente, implcita ou
explicitamente, nos contedos programticos das diferentes disciplinas e demais
atividades acadmicas do curso de Letras: Lingustica. O RGCG, ao permitir que
o discente escolha disciplinas do Ncleo Livre, oferecidas por outras unidades
acadmicas da Universidade Federal de Gois, possibilita o alargamento dessa
conexo e uma formao mais geral ao estudante, nos mbitos profissional, cultural
e humanstico. Dessa forma, pensa-se o currculo em sua amplitude de saberes e
diversidade de modalidades de execuo.
Entretanto, se, por um lado, se apoia essa posio de inter-relao com
diferentes reas do conhecimento, por outro, concebe-se o currculo como uma
seleo com vistas a uma formao especfica, que no seria atingida com
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pinceladas de conhecimentos oriundos de domnios diversos. Acredita-se, como
alega Fiorin (2001, p. 20), que
a partir de slidos conhecimentos num domnio especfico do
conhecimento que se pode abrir para as ntimas relaes dos diversos
campos do saber [...] [A] interdisciplinaridade estabelece-se como
exigncia do trabalho disciplinar, quando se verifica que um problema
deve ser tratado sob diferentes ticas e perspectiva [...] [A]
interdisciplinaridade no dada como pr-condio, mas surge como
exigncia interna ao trabalho que est sendo realizado. No criada por
decreto, mas construda no cotidiano do pesquisador.
Por esse motivo, a escolha das disciplinas optativas do Ncleo Especfico do
curso de Letras: Lingustica restringir-se- quelas oferecidas pela Faculdade de
Letras, conforme tabela de disciplinas constante neste documento.
Para atender s demandas legais (Lei 10.639/2003, alterada pela Lei
11.465/2008 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educao das Relaes
tnico-raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-brasileira e Africana e
Indgena), em todos os Projetos Pedaggicos dos Bacharelados oferecidos pela
Faculdade de Letras h a disciplina Literaturas Africanas em Lngua Portuguesa.
Alm do mais, este tpico abordado anualmente por meio da oferta de projetos
das atividades de Prtica como Componente Curricular. importante ressaltar que
a Faculdade de Letras oferece o curso de Educao Intercultural, da qual
participam alunos indgenas de diversos etnoterritrios da regio etnoeducacional
Araguaia-Tocantins. Por meio desse curso, h uma interao dos alunos e
professores dos demais cursos com os alunos indgenas, o que promove uma
formao discente intercultural no mbito das relaes etnicorraciais.
J no que diz respeito s polticas de educao ambiental (Lei 9.795/1999 e
Decreto no. 4.281/2002), a conscientizao dos alunos para esse assunto
proporcionada pela oferta de projetos das atividades de Prtica como Componente
Curricular, propostos por professores da Faculdade de Letras, da rea de cincias
ambientais, que atuam na Educao Intercultural. A Faculdade de Letras tambm
oferece a disciplina Ecolingustica como Ncleo Livre. Ademais, os alunos tm a
possibilidade de fazer disciplinas de Ncleo Livre sobre esse assunto em outras
Unidades Acadmicas, como o IPTSP e o ICB.
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IV. Expectativa da Formao do Profissional
a) Perfil do Curso
O curso de Letras: Lingustica forma profissionais voltados ao estudo
terico e aplicado da linguagem em geral e das lnguas em particular. O curso se
concentra em disciplinas gerais da Lingustica, orientando-se a domnios de teoria e
anlise lingustica, anlise de texto e discurso, bem como se desdobrando a
domnios de aplicao.
b) Perfil do Egresso
Como pode ser observado pelos objetivos do curso de Letras: Lingustica,
anteriormente descritos, e pelas demais consideraes tecidas no decorrer deste
documento, o presente projeto incorpora o que as Diretrizes curriculares para os
cursos de Letras (BRASIL, 2001) definem como o perfil de formandos de Letras:
O objetivo do Curso de Letras formar profissionais interculturalmente
competentes, capazes de lidar, de forma crtica, com as linguagens,
especialmente a verbal, nos contextos oral e escrito, e conscientes de sua
insero na sociedade e das relaes com o outro.
Independentemente da modalidade escolhida [licenciatura ou
bacharelado], o profissional de Letras deve ter domnio do uso da lngua
ou das lnguas que sejam objeto de seus estudos, em termos de sua
estrutura, funcionamento e manifestaes culturais, alm de ter
conscincia das variedades lingusticas e culturais. Deve ser capaz de
refletir teoricamente sobre a linguagem, de fazer uso de novas
tecnologias e de compreender sua formao profissional como processo
contnuo, autnomo e permanente. [...] O profissional deve, ainda, ter
capacidade de reflexo crtica sobre temas e questes relativas aos
conhecimentos lingusticos e literrios.
Prev-se, sobretudo, a formao de um profissional crtico, reflexivo e
investigativo, que esteja preparado para exercer uma prtica cotidiana de formao
continuada, considerando o eixo temtico do curso: a linguagem humana.
c) Habilidades do Egresso
Pensando um processo de aprendizagem que prepare o formando para a sua
especificidade, mas que tambm o torne capaz de atuar em reas afins, e baseando-
se no que dispem as Diretrizes curriculares para os cursos de Letras (BRASIL,
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2001), esta proposta relaciona as seguintes competncias e habilidades esperadas de
um Bacharel em Lingustica:
domnio terico e crtico de modelos variados de anlise de componentes
fonolgico, morfossinttico, lexical e semntico das lnguas;
capacidade de reflexo analtica e crtica sobre a linguagem como fenmeno
amplo e interdisciplinar (psicolgico, educacional, social, histrico, cultural,
poltico e ideolgico);
domnio bsico de estudos atualizados sobre variados contextos
sociolingusticos e interacionais;
conhecimento da estrutura e funcionamento de uma lngua, nas perspectivas
sincrnica e diacrnica;
viso crtica das perspectivas tericas adotadas nas investigaes lingusticas;
preparao profissional atualizada, incluindo a utilizao dos recursos da
informtica, que permita o exerccio criativo do processo de construo do
conhecimento;
percepo de diferentes contextos interculturais.
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V. Estrutura Curricular
Como j foi mencionado anteriormente, seguindo a normatizao do
RGCG, as disciplinas so divididas em trs ncleos: o Ncleo Comum (NC); o
Ncleo Especfico (NE), composto por dois conjuntos de disciplinas: o Ncleo
Especfico Obrigatrio (NE-OBR) e o Ncleo Especfico Optativo (NE-OPT); o
Ncleo Livre (NL).
Deve-se observar que as disciplinas de NL no constam neste projeto, tendo
em vista que sua oferta aberta e sazonal, sendo, no entanto, aprovadas pelo
Conselho Diretor, quando apresentadas por docentes da Faculdade de Letras.
a) Matriz Curricular
A matriz curricular do Curso de Letras: Lingustica formada por
disciplinas do Ncleo Comum, bem como por disciplinas do Ncleo Especfico
Obrigatrio e Optativo, conforme o quadro a seguir:
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS: LINGUSTICA
Disciplina
Unidade
Responsvel Pr-requisito
Unidade
Responsvel CHS CHTS NCLEO NATUREZA
Introduo aos
Estudos da
Linguagem
FL NO H FL 4 64 NC OBR
Introduo aos
Estudos
Literrios
FL NO H FL 4 64 NC OBR
Leitura e
Produo
Textual
FL NO H FL 4 64 NC OBR
Introduo
Lingustica da
Enunciao
FL Introduo
aos Estudos
da Linguagem
FL 4 64 NC OBR
Introduo
Lingustica
Descritiva
FL Introduo
aos Estudos
da Linguagem
FL 4 64 NC OBR
Teoria e Crtica
da Literatura
FL Introduo
aos Estudos
Literrios
FL 4 64 NC OBR
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Introduo
Lngua Brasileira
de Sinais -
LIBRAS
FL NO H FL 4 64 NE OBR
Latim 1 FL NO H FL 4 64 NE OBR
Anlise do
Discurso
FL Introduo
Lingustica da
Enunciao
FL 4 64 NE OBR
Semntica FL Introduo
Lingustica da
Enunciao
FL 4 64 NE OBR
Anlise
Lingustica
FL Introduo
Lingustica
Descritiva
FL 4 64 NE OBR
Fontica e
Fonologia
FL No h FL 4 64 NE OBR
Fonologia do
Portugus
FL Introduo
Lingustica
Descritiva
FL 4 64 NE OBR
Morfologia FL Introduo
Lingustica
Descritiva
FL 4 64 NE OBR
Morfologia do
Portugus
FL Introduo
Lingustica
Descritiva
FL 4 64 NE OBR
Psicolingustica FL Introduo
Lingustica
Descritiva
FL 4 64 NE OBR
Sintaxe FL Introduo
Lingustica
Descritiva
FL 4 64 NE OBR
Sintaxe do
Portugus
FL Introduo
Lingustica
Descritiva
FL 4 64 NE OBR
Semitica FL Introduo
Lingustica da
Enunciao
FL 4 64 NE OBR
Sociolingustica FL Introduo
aos Estudos
da Linguagem
FL 4 64 NE OBR
Latim 2 FL Latim 1 FL 4 64 NE OBR
Metodologia da
Pesquisa Estudos
Lingusticos
FL 100 % do NC,
25% do NE
FL 6 96 NE OBR
Monografia 1 Estudos
Lingusticos
FL Metodologia
da Pesquisa -
Estudos
Lingusticos
FL 6 96 NE OBR
Monografia 2 Estudos
Lingusticos
FL Monografia 1
Estudos Lingusticos
FL 6 96 NE OBR
Monografia 3 Estudos
Lingusticos
FL Monografia 2
Estudos Lingusticos
FL 7 112 NE OBR
Diversidade
Lingustica e
FL Introduo
aos Estudos
FL 4 64 NE OPT
-
16
Direitos
Humanos
da Linguagem
Educao para as
Relaes
Etnicorraciais
FL Introduo
aos Estudos
da Linguagem
FL 4 64 NE OPT
Estudos
Diacrnicos do
Portugus
FL Introduo
Lingustica
Descritiva
FL 4 64 NE OPT
Estudos do
Lxico
FL Introduo
aos Estudos
da Linguagem
FL 4 64 NE OPT
Estudos sobre
Letramento
FL Introduo
aos Estudos
da Linguagem
FL 4 64 NE OPT
Internet e Ensino
de Lngua
Portuguesa
FL Introduo
aos Estudos
da Linguagem
FL 4 64 NE OPT
Introduo aos
Modelos
Fonolgicos No
Lineares
FL Introduo
Lingustica
Descritiva
FL 4 64 NE OPT
Lnguas
Indgenas
Brasileiras
FL Introduo
Lingustica
Descritiva
FL 4 64 NE OPT
Lingustica
Antropolgica
FL NO H FL 4 64 NE OPT
Lingustica
Aplicada:
Lnguas
Estrangeiras
FL Introduo
aos Estudos
da Linguagem
FL 4 64 NE OPT
Literaturas
Africanas em
Lngua
Portuguesa
FL Introduo
aos Estudos
Literrios
FL 4 64 NE OPT
Pragmtica FL Introduo
Lingustica da
Enunciao
FL 4 64 NE OPT
Produo do
Texto
Acadmico
FL Leitura e
Produo
Textual
FL 4 64 NE OPT
Espanhol 1 FL NO H FL 4 64 NE OPT
Espanhol 2 FL Espanhol 1 FL 4 64 NE OPT
Espanhol 3 FL Espanhol 2 FL 4 64 NE OPT
Espanhol 4 FL Espanhol 3 FL 4 64 NE OPT
Francs 1 FL NO H FL 4 64 NE OPT
Francs 2 FL Francs 1 FL 4 64 NE OPT
Francs 3 FL Francs 2 FL 4 64 NE OPT
Francs 4 FL Francs 3 FL 4 64 NE OPT
Ingls 1 FL NO H FL 4 64 NE OPT
Ingls 2 FL Ingls 1 FL 4 64 NE OPT
Ingls 3 FL Ingls 2 FL 4 64 NE OPT
Ingls 4 FL Ingls 3 FL 4 64 NE OPT
Lngua e Cultura
Italiana 1
FL NO H FL 4 64 NE OPT
-
17
Lngua e Cultura
Italiana 2
FL Lngua e
Cultura
Italiana 1
FL 4 64 NE OPT
Lngua e Cultura
Italiana 3
FL Lngua e
Cultura
Italiana 2
FL 4 64 NE OPT
Lngua e Cultura
Italiana 4
FL Lngua e
Cultura
Italiana 3
FL 4 64 NE OPT
Lngua e Cultura
Italiana 5
FL Lngua e
Cultura
Italiana 4
FL 4 64 NE OPT
Lngua e Cultura
Italiana 6
FL Lngua e
Cultura
Italiana 5
FL 4 64 NE OPT
LEGENDA:
NC: NCLEO COMUM
NE: NCLEO ESPECFICO
OBR: DISCIPLINAS DE NATUREZA OBRIGATRIA
OPT: DISCIPLINAS DE NATUREZA OPTATIVA
CHS: CARGA HORRIA SEMANAL
CHTS: CARGA HORRIA TOTAL POR SEMESTRE
b) Quadro com Carga Horria
a seguinte a distribuio da carga horria do curso:
CARGA HORRIA
NCLEO COMUM (NC) 384
NCLEO ESPECFICO OBRIGATRIO (NE-OBR) 1.360
NCLEO ESPECFICO OPTATIVO (NE-OPT) 576
NCLEO LIVRE (NL) 128
PRTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) 400
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 200
TOTAL 3.048
-
18
c) Sugesto de Fluxo Curricular para o Curso de Letras: Lingustica
1 Semestre CHS THS 2 Semestre CHS THS
Introduo aos Estudos Literrios 4 64 Teoria e Crtica da Literatura 4 64
Introduo aos Estudos da Linguagem 4 64 Introduo Lingustica Descritiva 4 64
Leitura e Produo Textual 4 64 Introduo Lingustica da Enunciao 4 64
Latim 1 4 64 Latim 2 4 64
Introduo Lngua Brasileira de Sinais -
LIBRAS
4 64 Fontica e Fonologia 4 64
TOTAL DE HORAS SEMANAIS 20 TOTAL DE HORAS SEMANAIS 20
TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 320 TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 320
Prtica como Componente Curricular (100h)
3 Semestre CHS THS 4 Semestre CHS THS
Fonologia do Portugus 4 64 Morfologia do Portugus 4 64
Morfologia 4 64 Sintaxe 4 64
Disciplina de Ncleo Livre 4 64 Sociolingustica 4 64
Disciplina Optativa 4 64 Disciplina Optativa 4 64
Disciplina Optativa 4 64 Disciplina Optativa 4 64
TOTAL DE HORAS SEMANAIS 20 TOTAL DE HORAS SEMANAIS 20
TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 320 TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 320
Prtica como Componente Curricular (100h)
5 Semestre CHS THS 6 Semestre CHS THS
Metodologia da Pesquisa em Lingustica 6 96 Monografia 1 Lingustica 6 96
Psicolingustica 4 64 Anlise Lingustica 4 64
Sintaxe do Portugus 4 64 Disciplina Optativa 4 64 Disciplina Optativa 4 64 Disciplina Optativa 4 64
TOTAL DE HORAS SEMANAIS 18 TOTAL DE HORAS SEMANAIS 18
TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 288 TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 288
Prtica como Componente Curricular (100h)
7 Semestre CHS THS 8 Semestre CHS THS
Monografia 2 Lingustica 6 96 Monografia 3 Lingustica 7 112
Anlise do Discurso 4 64 Semntica 4 64
Disciplina de Ncleo Livre 4 64 Semitica 4 64 Disciplina Optativa 4 64 Disciplina Optativa 4 64
TOTAL DE HORAS SEMANAIS 18 TOTAL DE HORAS SEMANAIS 19
TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 288 TOTAL DE HORAS SEMESTRAIS 304
Prtica como Componente Curricular (100h)
Ncleo Comum: 384 horas-aula (15,69 %)
Ncleo Especfico Obrigatrio: 1.360 horas-aula (55,57 %) Ncleo Especfico Optativo: 576 horas-aula (23,53 %)
Ncleo Livre: 128 horas-aula (5,21 %) Total de horas-aula: 2.448 horas-aula
Prtica como Componente Curricular: 400 horas Atividades Complementares: 200 horas
Total de horas do curso: 3.048 horas
-
19
Obs.: O discente dever inscrever-se em, no mnimo, uma (1) disciplina por
semestre. O curso ter a durao mnima de 8 semestres e mxima de 12 semestres.
d) Prtica como Componente Curricular
A Resoluo CNE/CP 2 (BRASIL, 2002) determina que os cursos de
licenciatura devem dedicar 400 horas de prtica como componente curricular,
vivenciadas ao longo do curso. Apesar de os bacharelados no serem regidos pela
mesma determinao, a Faculdade de Letras entende que o discente poder ampliar
sua formao com as PCCs, visto tratar-se de uma atividade que integra teoria e
prtica. Assim, sero realizadas 4 PCCs ao longo do curso de Letras: Lingustica,
sendo uma por ano. Cada PCC ter a durao de 100 horas. A FL/UFG atende
essa Resoluo em seu item I do artigo 1, bem como ao Parecer 15/2005 do CNE,
que esclarece a diferena entre Prtica como Componente Curricular (PCC),
Atividades Prticas e Estgio Supervisionado. Conforme o CNE, as atividades
caracterizadas como prtica como componente curricular podem ser desenvolvidas
como ncleo ou como parte de disciplinas ou de outras atividades formativas
(CNE, 2005, p. 3). Dessa forma, a FL/UFG optou por desenvolver a PCC como
ncleo e no como parte integrante das disciplinas do curso.
Durante a sua realizao, que dever ocorrer no primeiro semestre de cada
ano, ser reservada at uma semana para atividades de prtica de pesquisa
desenvolvidas nessa categoria.
No incio de cada ano, a Coordenao do curso de Letras: Lingustica
aconselhar os discentes a, em grupos, procurarem um docente efetivo da unidade
para a realizao dessa prtica, entendida como a inter-relao da teoria com a
realidade social. Assim, prev-se o envolvimento de todo o corpo docente da
unidade no acompanhamento dessas atividades, que permeiam toda a formao do
discente, levando-o a aprender, desde o incio do curso, a pesquisar contedos
tericos, crticos e histricos.
A cada ano, os docentes devem preparar projetos para as atividades a serem
realizadas durante o primeiro semestre. Dessa forma, o docente enviar
Coordenao da PCC o projeto a ser desenvolvido pelos discentes, em grupos de 3
-
20
a 5 membros, num total mximo de 15 participantes. Aps as inscries dos
discentes, o docente se reunir com os inscritos em sua PCC para lhes passar
orientaes e material bibliogrfico.
A Coordenao da PCC, juntamente com a Coordenao dos Cursos,
indicar uma semana a ser destinada para o desenvolvimento de atividades de
campo, que ser apreciada e aprovada pelo Conselho Diretor da Faculdade de
Letras. No final de cada ano, um relatrio elaborado pelos discentes, a partir das
observaes realizadas durante as atividades, deve ser entregue ao() docente
responsvel. Os trabalhos podero ser apresentados durante o Colquio de Pesquisa
e Extenso, realizado na Semana do Calouro, no incio de cada ano letivo.
e) Atividades Complementares
Quanto s outras formas de atividades acadmico-cientfico-culturais, a
Resoluo CNE/CP 2 (BRASIL, 2002) determina, para os cursos de licenciatura,
que sejam dedicadas 200 horas para esse fim. Este projeto prev, portanto, a
realizao de 200 horas de atividades complementares que correspondem,
principalmente, a participaes em simpsios, seminrios, congressos, cursos,
minicursos e outros eventos cientficos congneres ou projetos de extenso,
desenvolvidos na Faculdade de Letras, em outras unidades da Universidade
Federal de Gois, assim como em outras instituies.
Para que os certificados de participao, declaraes de frequncia,
diplomas, entre outros documentos, sejam vlidos, porm, necessrio que essas
atividades estejam relacionadas direta ou interdisciplinarmente rea de Letras.
Ademais, tais atividades devem ser de nvel superior, ou equivalente, promovidas
por instituies pblicas ou privadas devidamente reconhecidas. Estabelece-se o
limite de 20 horas, por evento, para o aproveitamento de atividades realizadas fora
da Universidade Federal de Gois. Estabelece-se, tambm, o limite mximo de 20
horas para aproveitamento total de cursos realizados online, tendo em vista que o
curso de Letras: Lingustica prima pelo desenvolvimento formativo na modalidade
presencial.
-
21
Para os discentes do curso de Letras: Lingustica, os cursos de Lngua
Portuguesa, de Lnguas Estrangeiras e de Libras, oferecidos pelo Centro de Lnguas
da Faculdade de Letras da UFG ou por outros cursos de lnguas no sero
considerados como Atividades Complementares.
A presena em defesas de dissertao de mestrado (2 horas para cada defesa)
ou tese de doutorado (4 horas para cada defesa), num limite total de 40 horas,
poder ser igualmente computada para o cumprimento das atividades
complementares. Assim busca-se promover uma maior articulao entre a
graduao e a ps-graduao e possibilitar que o discente tenha contato com a
pesquisa e com a prtica acadmica das arguies pblicas.
Todas as atividades do curso de Letras sejam as disciplinas, seja a Prtica
como Componente Curricular ou ainda as Atividades Complementares podero
ser realizadas, de acordo com as condies de oferta e/ou demanda, nos perodos
de frias acadmicas.
-
22
VI. Poltica e Gesto de Estgio Curricular
a) Estgio Curricular Obrigatrio
No h diretriz nacional nem resoluo da Universidade Federal de Gois
que institua estgio curricular obrigatrio para os bacharelados da rea de Letras.
b) Estgio Curricular No Obrigatrio
Este tipo de Estgio pode ser desenvolvido pelo discente do curso sem
prejuzo do desenvolvimento do processo acadmico. No se configura como
emprego, sendo proibido o estabelecimento de vnculos empregatcios, conforme
consta na Lei no. 11.788, de 25 de setembro de 2008 (BRASIL, 2008). Essa
modalidade de Estgio poder ser desenvolvida a partir do 5 semestre letivo,
durante o decorrer das atividades discentes do curso de Letras: Lingustica, na
modalidade presencial. Segundo a Resoluo CEPEC no. 766, Art. 7
(UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS, 2005), a finalidade do Estgio
Curricular No Obrigatrio ampliar o desenvolvimento profissional do discente,
proporcionando-lhe a aquisio de conhecimentos que complementem a sua
formao como bacharel em Lingustica e como cidado crtico e reflexivo. O
Estgio Curricular No Obrigatrio somente ser realizado em locais conveniados
com a UFG ou por meio de Agentes de Integrao devidamente conveniados e
dever abranger atividades ligadas rea, tais como: reviso, redao, edio de
textos, assistente de entrevista em pesquisas amostrais, quantitativas ou
qualitativas, assistente de edio de obras de lingustica e demais reas afins, entre
outras.
-
23
VII. O Trabalho de Concluso de Curso
Para a obteno do grau de bacharel em Lingustica, o discente deve
realizar um Trabalho de Concluso de Curso (doravante TCC), ou seja, um
trabalho acadmico, realizado individualmente, a partir de pesquisa sobre um tema
relacionado com a sua rea de formao profissional.
Para que isso seja possvel, est prevista a oferta da disciplina Metodologia
da Pesquisa Estudos Lingusticos, no semestre imediatamente anterior s
disciplinas de Monografia (1, 2 e 3) Estudos Lingusticos, que tratar das normas
cientficas e das tcnicas e procedimentos de pesquisa acadmica, auxiliando o
discente na construo de seu projeto de pesquisa. J nas referidas disciplinas de
Monografia, o discente ser orientado a desenvolver pesquisa proposta em seu
projeto. Sero estipulados, em regulamento especfico, os procedimentos a serem
adotados para a avaliao do TCC.
-
24
VIII. Sistema de Avaliao do Processo de Ensino-Aprendizagem
A avaliao do discente deve servir no s para medir seu desempenho
acadmico, mas, sobretudo, para compor o processo educativo. O crescimento
intelectual do discente deve ser incentivado, considerando-se os objetivos de cada
etapa do processo de formao, valorizando-se as habilidades desenvolvidas.
A avaliao, entendida como forma de diagnstico e acompanhamento do
processo de aprendizagem, ser realizada de modo contnuo e processual,
apoiando-se em dados qualitativos e quantitativos. Ressalta-se a concepo do
processo avaliativo com carter formativo, no sentido de observar a evoluo do
desempenho discente, bem como indicar aspectos que podem ser melhorados.
O docente deve estar atento para reconhecer e assumir a diversidade cultural
e social presente na universidade e na sociedade, valorizando-a. A avaliao deve
constituir-se um processo que considere as idiossincrasias e interesses especficos
dos alunos, ao mesmo tempo em que respeite suas possibilidades intelectuais e
sociais, alm daquelas relativas ao tempo necessrio para realiz-la (FORGRAD,
2000, p. 111).
No que se refere ao aspecto quantitativo da avaliao do desempenho, este
projeto obedece ao que est previsto no Regulamento Geral dos Cursos de
Graduao da Universidade Federal de Gois.
-
25
IX. Integrao ensino, pesquisa e extenso
O RGCG da Universidade Federal de Gois (1996, p. 22-23), ao tratar do
regime didtico-cientfico, determina a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extenso, esclarecendo:
Art. 54. O Ensino [...] ser ministrado mediante a realizao de cursos e
outras atividades didticas, curriculares e extracurriculares.
Art. 60. A pesquisa, assegurada a liberdade de temas, ter por objetivo
produzir, criticar e difundir conhecimentos culturais, artsticos,
cientficos e tecnolgicos.
Art. 62. A extenso ter como objetivo intensificar relaes
transformadoras entre a Universidade e a Sociedade, por meio de um
processo educativo, cultural e cientfico.
Assim, a Faculdade de Letras busca a compreenso rigorosa dos mtodos
envolvidos na produo e comunicao dos saberes, articulando as trs pontas
desse trip, considerando o que consta no Plano Nacional de Graduao (PNG),
elaborado pelo Frum de Pr-Reitores de Graduao das Universidades Brasileiras
(2002, p. 10), em que consta:
Ensino com extenso aponta para a formao contextualizada s agudas
questes da sociedade contempornea. Ensino com pesquisa aponta
para o verdadeiro domnio dos instrumentos nos quais cada profisso se
expressa, em seu prprio processo evolutivo.
As atividades de extenso da Faculdade de Letras originam-se na pesquisa e
no ensino e se estendem ao pblico acadmico, buscando tambm envolver a
sociedade em geral. As aes compreendem palestras, conferncias, seminrios
(como o de lnguas estrangeiras, de lingustica e lngua portuguesa e de literatura e
crtica), colquios, simpsios e cursos, com a participao de especialistas da
prpria instituio, assim como de outras universidades ou demais entidades
brasileiras e estrangeiras. A atuao dos docentes e discentes da Faculdade de
Letras, nessas atividades, tem como objetivo apresentar propostas e alternativas de
ensino, procurando proporcionar sociedade questionamentos, reflexes e
conhecimento no sentido de contribuir para a difuso e construo do saber e da
cultura.
-
26
No que tange pesquisa, vista como princpio educativo e no apenas como
princpio cientfico, observa-se uma articulao cada vez maior entre a graduao e
a ps-graduao. Discentes da graduao participam de projetos de pesquisa de
docentes que integram o Programa de Ps-Graduao. So convidados a assistir a
palestras e conferncias organizadas por esse Programa. Tomam conhecimento
da(s) linha(s) de pesquisa em que atua cada docente durante o Colquio de
Pesquisa e Extenso que ocorre anualmente, no incio do ano letivo, por ocasio da
Semana do Calouro, bem como durante a realizao do Seminrio de Dissertaes
e Teses em andamento, do Programa de Ps-Graduao em Letras e Lingustica,
atividade que ocorre regularmente durante o segundo semestre letivo.
Dessa forma, procura-se superar o processo de ensino fragmentado,
privilegiando aes integradas, nas quais a pesquisa encarada como instrumento
do ensino e a extenso como ponto de partida e de chegada da apreenso da
realidade.
Para viabilizar essa integrao, privilegia-se o regime de trabalho em tempo
integral, com dedicao exclusiva (40h/DE), conforme ilustrado no quadro a
seguir:
Regime de trabalho Nmero de docentes
Parcial (20h) 4
Integral (40h/DE) 70
-
27
X. Poltica de Qualificao Docente e do Profissional Tcnico-
Administrativo da Faculdade de Letras
A Faculdade de Letras tem manifestado uma preocupao constante com a
qualificao de seus formadores, de modo a atender exigncia da legislao em
vigor quanto ao novo perfil de docente,
que passa necessariamente, pela formao cientfica do professor na sua
rea de conhecimento, preferentemente no nvel do doutorado, pelo
conhecimento do complexo processo histrico de constituio de sua
rea, pela compreenso ampla e crtica dos mtodos que produziram o
conhecimento acumulado naquela especificidade, de modo a iniciar
todo aluno aos fundamentos e aos mtodos que produziram e produzem
aquela cincia (FRUM DE PR-REITORES DE GRADUAO DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, 2002, p. 22).
Seja por meio de autorizao de afastamento para qualificao ou reduo
da carga horria dedicada ao ensino e demais atividades acadmicas e
administrativas, tem sido possibilitada a formao cientfica do docente na sua rea
de conhecimento (estudos lingusticos ou literrios).
O quadro1 a seguir, que indica o nmero de docentes da unidade de acordo
com sua titulao, pode comprovar essa preocupao:
Titulao Nmero de docentes
Graduao 2
Mestrado 23
Doutorado 49
Dentre eles, 7 em doutoramento.
Dentre eles, 8 com estgio ps-doutoral
Ressalte-se, ainda, que, nos ltimos concursos para contratao de docente,
foi exigida prioritariamente a titulao de doutor para a candidatura.
Por meio de concesso de passagem area e dirias, tem sido estimulada a
participao de docentes com apresentao de trabalho em eventos cientficos como
congressos, seminrios ou congneres. Nessas ocasies, docentes da unidade tm
oportunidade tanto de adquirir novos conhecimentos, atualizando-se, como de
divulgar os conhecimentos construdos na instituio.
No que se refere qualificao do pessoal tcnico-administrativo, a
Faculdade de Letras tem possibilitado uma adequao no horrio, entre os 1 Dados atualizados em outubro de 2011.
-
28
funcionrios, de modo a viabilizar a realizao de cursos de aperfeioamento. Alm
disso, o Centro de Lnguas disponibiliza bolsas de estudo integrais para seus cursos.
Ressalte-se tambm que a administrao central da UFG tem uma poltica proativa
de qualificao dos servidores.
-
29
XI. Sistema de Avaliao do Projeto Pedaggico do Curso de Letras:
Lingustica
A fim de propiciar o aperfeioamento contnuo e o crescimento qualitativo
do curso, atribui-se, primeiramente, ao Ncleo Docente Estruturante a
responsabilidade pela avaliao do projeto pedaggico. Em se observando
necessidade de alteraes no Projeto, estas sero apresentadas de modo
formalizado ao Conselho Diretor da Faculdade de Letras para aprov-las,
encaminhando a deciso s instncias superiores da UFG, a saber: Cmara de
Graduao e Cmara de Ensino, Extenso, Pesquisa e Cultura (CEPEC).
A Faculdade de Letras tem incentivado a participao de seus(suas)
docentes em outros sistemas de avaliao externa, como os do INEP/MEC. Essas
atividades se revertem em contribuio para o aperfeioamento da concepo e
objetivos delineados no projeto, assim como para o perfil do profissional que se
pretende formar.
A Resoluo do Curso de Letras prev a possibilidade de reviso da matriz
curricular a cada dois anos.
-
30
XII. Consideraes Finais
Acredita-se que, por intermdio do ensino dos contedos programticos
desenvolvidos em cada disciplina, da promoo das demais atividades acadmicas,
da ateno conferida capacidade de reflexo, questionamento e construo do
conhecimento, o curso de Letras: Lingustica da UFG possa formar profissionais
que desenvolvam sua capacidade intelectiva e criativa por meio da linguagem,
considerada nas suas mltiplas funes. Para tanto, tero contribudo, igualmente,
a articulao entre a teoria e a prtica, incentivada ao longo da formao, a nfase
na interdisciplinaridade e a indissociabilidade entre ensino, pesquisa, extenso e
cultura.
Com este Projeto, pretende-se formar profissionais que apresentam uma
atitude investigativa diante dos fatos da linguagem, que constituem sujeitos ativos
capazes de transformar o mundo, que reconhecem e valorizam a diversidade, que
propagam valores humanos.
-
31
XIII. Referncias
BRASIL. Conselho Nacional de Educao. Parecer CNE/CES 492, de 03 de abril de
2001. Diretrizes curriculares para os cursos de Letras. 2001.
_______. Conselho Nacional de Educao. Conselho Pleno. Resoluo CNE/CP 2,
de 19 de fevereiro de 2002. Institui a durao e a carga horria dos cursos de
licenciatura, de graduao plena. 2002.
_______. Conselho Nacional de Educao. Parecer CNE/CES 15, de 02 de
fevereiro de 2005. Solicitao de esclarecimento sobre as Resolues CNE/CP ns
1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de
Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de
graduao plena, e 2/2002, que institui a durao e a carga horria dos cursos de
licenciatura, de graduao plena, de Formao de Professores da Educao Bsica,
em nvel superior. 2005.
_______. Presidncia da Repblica. Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispe
sobre o estgio de estudantes. 2008.
_______. Ofcio Circular no. 02/2010-CGOC/DESUP/SESu/MEC, de 16 de junho de
2010.
FIORIN, J. L. Curso de Letras: Desafios e perspectivas para o prximo milnio. In:
Seminrio Nacional de Literatura e Crtica, 4., Seminrio Nacional de Lingustica e
Lngua Portuguesa 2., 1999, Goinia. Anais... Goinia: Grfica e Editora Vieira,
2001. p. 13-21.
FORGRAD. O currculo como expresso do projeto pedaggico: um processo flexvel. Texto
elaborado a partir da Oficina de Trabalho de Niteri/RJ, realizada de 17 a 19 de
abril de 2000. Disponvel em: <
http://www.forgrad.com.br/arquivo/cur_expr_proj_ped.doc>. Acesso em: 11 set.
2011.
_______. Ensino de graduao: polticas, diretrizes e interfaces com a pesquisa e a extenso.
Texto elaborado no XV Encontro Nacional do Frum dos Pr-Reitores de
Graduao, realizado em Recife/PE de 12 a 16 de maio de 2002. Disponvel em:
. Acesso em: 11 set. 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIS. Conselho de Ensino Pesquisa
Extenso e Cultura. Resoluo CEPEC 329. Fixa o Currculo Pleno do curso de
Letras - Licenciatura/Bacharelado. 1992.
-
32
_________. Conselho de Ensino Pesquisa Extenso e Cultura. Resoluo CEPEC
766. Disciplina os estgios curriculares obrigatrios e no obrigatrios dos Cursos
de Bacharelado e Especficos da Profisso na Universidade Federal de Gois. 2005.
-
33
Apndice
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34
Apndice A: Elenco de Disciplinas com Ementas
DISCIPLINAS DO NCLEO COMUM
INTRODUO AOS ESTUDOS DA LINGUAGEM
Panorama geral dos fenmenos da linguagem e suas abordagens cientficas. As concepes de lngua e linguagem. Trajetria dos estudos lingusticos desenvolvidos no mbito da palavra, da orao, do texto e do discurso.
BIBLIOGRAFIA BSICA:
ILARI, R. O estruturalismo lingustico: alguns caminhos. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Org.). Introduo lingustica: fundamentos epistemolgicos. v. 3. So Paulo: Cortez,
2004. p. 53-92. FIORIN, J. L. (Org.). Introduo lingustica: objetos tericos. So Paulo: Contexto, 2002.
SARFATI, G.; PAVEAU, A.-M. As grandes teorias da lingustica. Editora Claraluz, 2006.
SAUSSURE, F. de. Curso de lingustica geral. 16. ed. So Paulo: Cultrix, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BAKHTIN, M. MARXISMO E FILOSOFIA DA LINGUAGEM. SO PAULO: HUCITEC, 1995.
CARBONI, F. Introduo lingustica. Belo Horizonte: Autntica, 2008.
GRANGER, G.-G. A cincia e as cincias. So Paulo: Editora UNESP, 1994.
NEVES, M. H. de M. Gramtica funcional. So Paulo: Martins Fontes, 1997.
LOPES, E. Fundamentos da lingustica contempornea. So Paulo: Cultrix, 1996.
MARTELOTTA, M. E. (Org.). Manual de lingustica. So Paulo: Contexto, 2008.
MARTIN, R. Para entender a lingustica. So Paulo: Parbola, 2003.
RAPOSO, E. Teoria da Gramtica. A faculdade da linguagem. Lisboa: Caminho, 1992.
WEEDWOOD, B. Histria concisa da lingustica. So Paulo: Parbola, 2002.
XAVIER, A.; CORTEZ, S. (Org.). Conversas com linguistas: virtudes e controvrsias da
lingustica. So Paulo: Parbola, 2003.
INTRODUO AOS ESTUDOS LITERRIOS
Introduo aos conceitos fundamentais da literatura. Abordagem da problemtica dos gneros literrios. Leituras e estudos sistemticos do poema, da narrativa e do drama.
-
35
BIBLIOGRAFIA BSICA:
AGUIAR e SILVA, V. Teoria da Literatura. Coimbra: Almedina, 1983.
AUERBACH, E. Introduo aos estudos literrios. So Paulo, Cultrix, l972.
COMPAGNON, A. O demnio da teoria: literatura e senso comum. Trad.: C. P. B. Mouro,
C. F. Santiago. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001. CULLER, J. Introduo Teoria Literria. So Paulo: Beca Edies, 1999.
DONOFRIO, S. Teoria do texto 1. So Paulo: tica, 1995.
______. Teoria do texto 2. So Paulo: tica, 1995.
PORTELLA, E. et al. Teoria Literria. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1979.
SOUZA, R. A. de. Iniciao aos estudos literrios. Objetos, disciplinas, instrumentos. So
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LEITURA E PRODUO TEXTUAL
Prtica de leitura e produo de textos com nfase nos aspectos de sua organizao.
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VAL, M. G. C. Redao e textualidade. So Paulo: Martins Fontes, 1994.
INTRODUO LINGUSTICA DA ENUNCIAO
Teorias enunciativas e discursivas. Relaes entre enunciado, enunciao, dialogismo, polifonia, heterogeneidade e argumentao. Componentes da situao enunciativa. Gneros do discurso/texto. Aplicaes pesquisa e ao ensino.
BIBLIOGRAFIA BSICA:
BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV). Marxismo e filosofia da linguagem. 7. ed. So Paulo:
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INTRODUO LINGUSTICA DESCRITIVA
Conceitos bsicos da lingustica descritiva. O signo lingustico e suas relaes. Os nveis de
anlise gramatical e seus respectivos objetos de investigao. Princpios de descrio lingustica. Aplicaes pesquisa e ao ensino.
BIBLIOGRAFIA BSICA:
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TEORIA E CRTICA DA LITERATURA
Estudo dos conceitos fundamentais da teoria e da crtica literria. Estabelecimento de domnios das duas disciplinas. Funes, objetos e mtodos. Anlise de obras literrias. Teoria e Crtica Literrias no ensino de literatura.
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BIBLIOGRAFIA BSICA:
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Gulbenkian, 1997.
DISCIPLINAS DO NCLEO ESPECFICO OBRIGATRIO
INTRODUO LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS LIBRAS
Introduo s prticas de compreenso e produo em LIBRAS por meio do uso de estruturas e funes comunicativas elementares. Concepes sobre a Lngua de Sinais. O
surdo e a sociedade.
BIBLIOGRAFIA BSICA:
BRITO, L. F. Por uma gramtica de lngua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995
FELIPE, T.; MONTEIRO, M. S. LIBRAS em contexto. Curso Bsico. Braslia: Ministrio
da Educao e do Desporto/Secretaria de Educao Especial, 2001.
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Lngua de Sinais Brasileira, v 1 e 2. So Paulo: Editora da Universidade de So Paulo, 2001.
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1 e 2. So Paulo: EDUSP, 2004
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QUADROS, R. M. de. Educao de Surdos: a aquisio da linguagem. Porto alegre: Artes
Mdicas, 1997 QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. Lngua de sinais brasileira: estudos lingsticos.
ArtMed: Porto Alegre, 2004 SACKS, O. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Traduo Laura Motta. So
Paulo: Editora Cia das Letras, 1999.
SASSAKI, R. K. Incluso: construindo uma sociedade para todos. Rio de janeiro: WVA, 1997.
LATIM 1
Estudo morfossinttico da lngua latina. Estruturas do sistema verbo-nominal. Correlao
entre estruturas lingusticas do Portugus e do Latim.
BIBLIOGRAFIA BSICA:
FARIA, E. Gramtica da lngua latina. Braslia: FAE, 1995.
GARCIA, J. M. G. Lngua latina: a teoria sinttica na prtica dos textos. Braslia: Ed. da
UnB, 1997. REZENDE, A. M. Latina essentia. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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Cultura, FENAME (Fundao Nacional de Material escolar), 1982.
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TORRINHA, F. Dicionrio portugus latino. Porto: Maranus, 1945.
ANLISE DO DISCURSO
Vertentes da anlise do discurso e sua contextualizao histrica. Noes de discurso, ideologia, sujeito, histria, efeito de sentido, condies de produo, ethos e cenografia.
Formao discursiva, interdiscursividade.
BIBLIOGRAFIA BSICA:
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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SEMNTICA
Objeto de estudo e percurso histrico da semntica. Teorias semnticas. Produo de significado nas lnguas naturais, especialmente na lngua portuguesa. Aplicaes pesquisa e ao ensino.
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ULLMAN, S. Semntica: uma introduo cincia do significado. 4. ed. Coimbra:
Fundao Calouste Gulbenkian, 1977.
ANLISE LINGUSTICA
Anlise de produtos da linguagem. A lngua, a gramtica e seus usos. O texto, a textualidade e os gneros. O discurso, o sujeito, o sentido e a discursividade. A oralidade e a escrita. Os processos de produo e reelaborao de textos. Aplicaes pesquisa e ao ensino.
BIBLIOGRAFIA BSICA:
GERALDI, J. W. Portos de passagem. So Paulo: Martins Fontes, 2002.
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MARCUSCHI, L. A. Produo textual, anlise de gneros e compreenso. So Paulo: Parbola,
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perspectivas para o ensino de lngua materna. So Paulo: Cortez, 1999.
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FONTICA E FONOLOGIA
Princpios gerais de produo e percepo dos sons das lnguas naturais. Teorias e mtodos de anlise fontica, com nfase na Fontica Articulatria. Prtica de transcrio fontica e fonolgica. Organizao dos sons em sistemas fonolgicos. Teorias e mtodos de anlise fonolgica. Processos fonolgicos.
BIBLIOGRAFIA BSICA:
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FONOLOGIA DO PORTUGUS
Apresentao e anlise do sistema e processos fonolgicos do portugus brasileiro. Transcrio fontica e fonolgica do portugus. Aspectos pertinentes pesquisa e ao ensino de fonologia. Relaes da fonologia com a escrita da lngua portuguesa. O componente fonolgico nas atividades de anlise lingustica.
BIBLIOGRAFIA BSICA:
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MORFOLOGIA
Modelos de anlise morfolgica. Morfe, morfema, alomorfe. Palavra. Critrios para a identificao de classes de palavras em lnguas diversas. Composio, derivao, flexo e outros processos morfolgicos. Processos morfofonolgicos.
BIBLIOGRAFIA BSICA:
ELSON, V.; PICKETT, V. Introduo morfologia e sintaxe. 2. ed. Petrpolis: Vozes, 1973.
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ROSA, M. C. Introduo morfologia. So Paulo: Contexto, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BASLIO, M. Teoria Lexical. So Paulo: tica, 2001.
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MORFOLOGIA DO PORTUGUS
Os principais processos morfolgicos da lngua portuguesa. A produtividade nos processos de formao de palavras em portugus. Aspectos relevantes da morfologia na pesquisa e no ensino da lngua portuguesa. O componente morfolgico nas atividades de anlise lingustica.
BIBLIOGRAFIA BSICA:
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PSICOLINGUSTICA
Modelos tericos de aquisio da linguagem. Aquisio da lngua oral e escrita em L1 e L2. Os modelos tericos da produo, da compreenso e da aquisio da linguagem e sua aplicao pesquisa e ao ensino de lnguas.
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