20140302 | Programa de Sala Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música | CARNAVAL EXÓTICO
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2 MAR | 2014
ORQUESTRA SINFNICA DO PORTO CASA DA MSICA18:00 SALA SUGGIA
Tobias Volkmann direco musical
MECENAS PRINCIPALCASA DA MSICA
MECENAS CASA DA MSICA APOIO INSTITUCIONALMECENAS PROGRAMAS DE SALA AGRADECIMENTO
Nicolai Rimski-KorsakoffO mar e o barco de Simbad de Scheherazade [1888;c.10min.]
Carl NielsenSuite de Aladino [excertos;1919;c.14min.]- Marcha Oriental- Dana Hindu- O mercado de Ispahan- Dana dos prisioneiros
Piotr I. Tchaikovski Dana rabe e Dana chinesa de Quebra-Nozes [1892;c.4min.]
Maurice Ravel Laideronette, imperatriz dos pagodes de Ma Mre lOye [1908;orq.1911;c.5min.]
Guo WenjingCavalgando no Vento, abertura op.27[1997;c.11min.]
Concerto sem intervalo
oriente2014
Biografia da orquestra e lista de instrumentistas disponveis em www.casadamusica.com, na pgina do concerto ou no separador downloads.
Tobias Volkmann direco musical
Duplamente premiado no Concurso Internacional de Di-reco Jorma Panula 2012, Tobias Volkmann um jovem maestro brasileiro a construir uma trajectria internacio-nal consistente. Aps receber o Segundo Prmio e ser no-meado Escolha da Orquestra na Finlndia, conquistou o pblico russo em 2013 como convidado do Festival Mu-sical Olympus de So Petersburgo. Num evento que re-ne instrumentistas, cantores e maestros premiados nos principais concursos internacionais em concertos com as grandes orquestras da cidade, Volkmann estreou -se frente da Orquestra Sinfnica Estatal do Hermitage na tradicional sala da Capela Estatal Acadmica. Na edio de 2013, recebeu o prmio especial do pblico. No Brasil, foi o vencedor do Concurso Carlos Gomes de Direco de Orquestra em 2010.Tobias Volkmann dirigiu importantes orquestras em
concerto, entre elas a Orquestra Sinfnica do Chile, Or-questra Liatochinski de Kiev, Sinfnicas de Vaasa e de Jy-vskyl (Finlndia), Orquestra Jovem da Armnia, Filar-mnica de Minas Gerais, Petrobras Sinfnica, Orquestra Sinfnica Nacional UFF e as sinfnicas de Porto Ale-gre e Campinas. Entre os seus compromissos em 2014, incluem -se a estreia na Casa da Msica e na Argentina com a Orquestra Sinfnica da Universidade de Cuyo de Mendoza, alm do regresso ao Festival Musical Olympus de So Petersburgo.Desde 2012, ocupa a posio de maestro assistente do
Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde colaborou em diversas produes de pera e bailado, incluindo Rigoletto, Aida, Cavalleria Rusticana, A Viva Alegre, A Valquria, Billy Budd, Onegin, O Lago dos Cisnes, Quebra -Nozes, Coplia e Sagrao da Primavera. Entre 2009 e 2011, foi assistente de Ronald Zollman junto das orquestras da Universidade Carnegie Mellon de Pittsburgh.Estudou com importantes mestres em masterclasses
internacionais, destacando -se os maestros Kurt Masur, Jorma Panula, Guillermo Scarabino, Isaac Karabtchevsky e Fabio Mechetti.
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So mltiplos os disfarces sugeridos por este programa de Carnaval que nos leva ao encontro de personagens fantsticos do imaginrio oriental. As mil e uma noites, uma colectnea de contos tradicionais do Mdio Oriente e da sia compilados em lngua rabe desde o sculo IX e introduzidos no Ocidente, no sculo XVIII, pela tradu-o francesa de Antoine Galland, deram origem s duas primeiras obras do programa. Scheherazade a mais c-lebre pea de Rimski -Korsakoff (1844 -1908), retirando o nome da princesa que todas as noites conta uma histria ao sulto Xariar. Este, tomado pela curiosidade de saber o desfecho das histrias, adia a terrvel deciso de a man-dar matar, como fazia a todas as suas noivas para se vin-gar da primeira esposa que o havia trado. O primeiro an-damento de Scheherazade tem por ttulo O mar e o barco de Simbad, comeando por apresentar os dois persona-gens, a princesa e o sulto, no contexto de uma tempes-tade no mar a bordo do barco de Simbad, um marinhei-ro de Bagdade que protagoniza sete viagens fantsticas.
O conto Aladino e a lamparina maravilhosa certamente o mais popular de entre todos os que constituem As mil e uma noites. Carl Nielsen (1865 -1931) escreveu a msica para uma pea teatral sobre esta histria que estreou no Teatro Real de Copenhaga em 1919. A partir desta parti-tura plena de exotismo e escalas que retratam o imagi-nrio oriental, Nielsen fez uma suite orquestral com sete andamentos. As danas so especialmente bem conse-guidas, mas o momento de maior originalidade surge no quinto andamento, O mercado de Ispahan, onde diferen-tes melodias, cada uma com traos caractersticos distin-tos, so sobrepostas de forma a criar o efeito de se es-tar num mercado rodeado por fontes sonoras diversas. A presente seleco de excertos encerra com a dramti-ca Dana dos prisioneiros, pea de sonoridade grandiosa e marcada pela forte presena dos metais.
O bailado O Quebra Nozes de Tchaikovski (1840 -1893) foi estreado em So Petersburgo, no Teatro Mariinski, no dia 18 de Dezembro de 1892. A histria adequada qua-dra natalcia. Clara recebe de presente um quebra -nozes em forma de boneco. Este ganha vida e, por entre diver-sas aventuras, transforma -se num prncipe e leva Clara a um reino mgico. A so acolhidos pela Fada de Acar e os seus sbditos, que para eles danam, e pelos Anjos da rvore de Natal. Por fim, Clara regressa a casa. Ser que tudo no passou de um sonho de Natal, ou ter sido esta aventura mesmo verdadeira? Deste bailado, Tchaikovski fez duas suites sinfnicas. As breves Dana rabe e Dan-a chinesa fazem parte da primeira, sucedendo -se uma outra. A Dana rabe desenvolve -se sobre um ostina-to das violas e violoncelos. Diversos motivos contribuem para uma atmosfera de msica rabe, nomeadamente a ornamentao com que terminam as frases do clarine-te e dos violinos, a sncopa caracterstica da melodia que acentua o tempo fraco ou o ritmo da pandeireta. A Dana
chinesa tem um carcter mais humorstico, marcada por contrastes entre o ostinato rtmico dos fagotes, no regis-to grave, e o rpido e excntrico arabesco da flauta, no re-gisto agudo. A entrada dos arpejos nos clarinetes intro-duzem um elemento orientalizante de perfil mgico que se mantm at ao final desta dana muito breve.
Maurice Ravel (1875 -1937) escreveu Ma Mre LOye para piano a quatro mos para os filhos de um casal amigo, os quais estrearam a pea em audio privada tendo as sur-preendentes idades de 6 e 10 anos. Por serem peas in-fantis, esto escritas com grande poder descritivo, pict-rico, e com uma economia de meios surpreendente. Os acompanhamentos simples e as melodias extremamen-te comunicativas ganham um especial requinte na ver-so orquestral.O andamento Laideronnette, Imperatriz dos Pagodes tem
origem num conto de Marie Catherine dAulnoy, intitu-lado A serpente verde, que conta a histria de uma im-peratriz amaldioada por um feitio que a transforma na mulher mais feia do mundo. Na msica de Ravel des-crita a atmosfera que rodeia a imperatriz antes do feitio: a imperatriz despe as suas roupas e mergulha num ba-nho. Em seu redor, pagodes e pagodinas cantam e tocam instrumentos: tiorbas feitas de cascas de noz e violas fei-tas de cascas de amndoa. O poder de sugesto de Ravel fenomenal, recorrendo ao modo pentatnico da msi-ca chinesa e a sonoridades no registo agudo, em tempos velozes, que do vida a este universo de personagens em miniatura. H simultaneamente um carcter processio-nal nesta msica fantstica e que na verso orquestral ga-nha um colorido acrescido pelo uso brilhante dos instru-mentos de percusso.
Guo Wenjing (n. 1956) um dos compositores chineses mais famosos da actualidade, nomeadamente pela m-sica que comps para o cinema. A sua msica mui-to variada em estilo: tanto se aproxima de correntes de vanguarda mais restritas como escreve msica tonal ex-tremamente fcil de agradar a um pblico muito alarga-do. esse o caso da Abertura Cavalgando ao vento, uma partitura extremamente rtmica e que nos transporta para o universo de um western americano.
ruipereira(2014)
A CASA DA MSICA MEMBRO DEPATROCINADOR ANO ORIENTE
APOIO ANO ORIENTE
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3orquestra sinfnica do porto casa da msica
Christoph Knig maestro titular
A Orquestra Sinfnica do Porto Casa da Msica tem sido dirigida por reputados maestros, de entre os quais se destacam Baldur Brnnimann, Olari Elts, Leopold Ha-ger, Michail Jurowski, Andris Nelsons, Vasily Petrenko, Emilio Pomrico, Jeremie Rohrer, Peter Rundel, Michael Sanderling, Tugan Sokhiev, John Storgrds, Joseph Swen-sen, Gilbert Varga, Antoni Wit, Takuo Yuasa ou Lothar Zagrosek. Entre os solistas que colaboraram recentemen-te com a orquestra constam os nomes de Midori, Vivia-ne Hagner, Natalia Gutman, Truls Mrk, Steven Isserlis, Kim Kashkashian, Ana Bela Chaves, Felicity Lott, Chris-tian Lindberg, Antnio Meneses, Simon Trpeski, Sequei-ra Costa, Jean -Efflam Bavouzet, Lise de la Salle, Cyprien Katsaris, Alban Gerhardt ou o Quarteto Arditti. Diver-sos compositores trabalharam tambm com a orquestra, destacando -se os nomes de Emmanuel Nunes, Jonathan Harvey, Kaija Saariaho, Magnus Lindberg, Pascal Dusa-pin e Luca Francesconi.
Nas ltimas temporadas apresentou -se nas mais pres-tigiadas salas de concerto de Viena, Estrasburgo, Luxem-burgo, Anturpia, Roterdo, Madrid e no Brasil, e regu-larmente convidada a tocar em Santiago de Compostela e no Auditrio Gulbenkian. A interpretao da integral das sinfonias de Mahler marcou as temporadas de 2010 e 2011. A gravao ao vivo com obras de Pascal Dusapin foi Escolha dos Crticos 2013 na revista Gramophone. Na temporada de 2014, a Orquestra dirigida pela primeira vez por maestros como Peter Etvs e Ilan Volkov, e inter-preta uma nova obra de Unsuk Chin em estreia mundial.A origem da Orquestra remonta a 1947, ano em que foi
constituda a Orquestra Sinfnica do Conservatrio de Msica do Porto. Actualmente engloba um nmero per-manente de 94 instrumentistas e parte integrante da Fundao Casa da Msica desde Julho de 2006.
DILIVA Sociedade de Investimentos Imobilirios, S.A., patrono do Maestro Titular da Orquestra Sinfnica do Porto Casa da Msica
Violino I Felipe Rodriguez* Jos Pereira* Radu Ungureanu Vadim Feldblioum Andras Burai Maria Kagan Tnde Hadadi Alan Guimares Arlindo Silva Vladimir Grinman Jorman Hernandez*Diogo Coelho* Violino II Jossif Grinman Tatiana Afanasieva Lilit Davtyan Francisco Pereira de Sousa Mariana Costa Germano Santos Jos Paulo Jesus Vtor Teixeira Paul Almond Nikola Vasiljev Viola Joana Pereira Rute Azevedo Lus Norberto Silva Jean Loup Lecomte Francisco Moreira Emlia Alves Biliana Chamlieva Liliana Fernandes*
Violoncelo Vicente Chuaqui Sharon KinderBruno CardosoHrant Yeranosyan Aaron ChoiRicardo Janurio* Contrabaixo Slawomir Marzec Nadia Choi Altino Carvalho Angel Luis Martinez* Flauta Ana Maria Ribeiro Angelina Rodrigues Alexander Auer Obo Tams Bartk Jean-Michel Garetti Clarinete Carlos Alves Antnio Rosa Gergely Suto Fagote Robert Glassburner Vasily Suprunov
Trompa Eddy Tauber Jos Bernardo Silva Bohdan Sebestik Andr Maxmino* Trompete Ivan Crespo Lus Granjo Rui Brito Trombone Severo Martinez Dawid Seidenberg Tiago Noites* Tuba Lus Oliveira* Tmpanos Bruno Costa Percusso Nuno Simes Joo Tiago Dias* Marcelo Pinho* Fbio Silva* Harpa Ilaria Vivan Celesta Lus Filipe S*
*instrumentistas convidados