2014.2 Trabalho de Filosofia Da Natureza II

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Trabalho de Filosofia da Natureza II

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Trabalho de Filosofia da Natureza II

2014.2 - Professor: Daniel PrettiAluno: Maria Krishna Adonai Vieira - DRE: 111038504 Natureza o primordial, ou seja, o no-construdo, ono-institudo; da a ideia de uma eternidade da Natureza(eterno retorno), de urna solidez. A Natureza e um objetoenigmtico, um objeto que no e inteiramente objeto; ela noest inteiramente diante de ns. o nosso solo, no aquiloque esta diante, mas o que nos sustenta.Maurice Merleau-Ponty.

Aristteles comea o Livro II da Fsica por distinguir as coisas que so por natureza e aquelas que so produtos da arte. As entidades naturais so aquelas capazes de se moverem sozinhas (exemplo: ciclo da vida dos seres vivos). As entidades artificiais tambm so movidas mas em razo daquilo que so feitas e no daquilo que so. "A natureza um certo princpio e causa pelo qual aquilo em que primeiramente se encontra move-se ou repousa por si mesmo". H quatro causas que constituem o movimento: matria (constitutivo interno do que feito), forma (definio da essncia), eficiente (movimentao) e final (para que o movimento realizado). O movimento ento causado pelas diferentes combinaes destas causas em torno do objeto. Para ele, a natureza no s a causa material e eficiente, mas principalmente a causa formal, pois a coisa existe mais em ato que em potncia, e final pois h de haver uma razo para que aquele movimento seja realizado. Alm disso, algo por natureza quando consegue originar um outro igual. Um homem sempre nasce de outro. Uma cama, no entanto, no d origem a outra cama pelo menos no por si s.Enquanto a cincia moderna, evoluda e emprica deixou de lado a maior parte das causas aristotlicas, retomamos aqui a essas ideias graas Merleau-Ponty. Em sua obra ele destaca a importncia do carter finalista-teleolgico de Aristteles: Aristteles insiste na ideia de uma orientao para um tipo, uma ordem, um destino. O movimento, que o principal estudo da Fsica atual deixado de lado e a sua finalidade que realmente importa como demonstra no exemplo do movimento de ascenso: O que conta o parentesco entre o corpo leve e o alto, enquanto regio qualitativamente definida que realmente importa. Ento, na perspectiva aristotlica a natureza realizao, mais ou menos bem sucedida, deste destino qualitativo dos corpos.Bibliografia:ARISTTELES. Fsica. Introduo, traduo e notas: Guillermo R. de Echanda. Editora Planeta De Agostini 1995.MERLEAU-PONTY, Maurice. A natureza: curso do Collge de France. 2. ed. So Paulo: Martins Fontes, 2006.