2014_Manual Prático de Biologia Celular

download 2014_Manual Prático de Biologia Celular

of 40

Transcript of 2014_Manual Prático de Biologia Celular

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    1/40

     

    Manual Prático de Citologia Apostila de aulas práticas

    PROFª. DRª. ROSEMEIRE BUENO 

    CEUNSP - Itu20/01/2014 

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    2/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    2

    REGRAS PARA O BOM APROVEITAMENTO NAS AULAS PRÁTICAS

    Prof.a Drª. Rosemeire Bueno

    Os laboratórios apresentam certos perigos inerentes, os quais os estudantes devem

    reconhecer e tomar os devidos cuidados. Entretanto, eles podem ser também um lugar

    excelente para aprender, dependendo das práticas e atitudes do estudante. Algumas

    regras são importantes:

    1. Chegar no horário das aulas, pois há necessidade que o trabalho seja executado

    com calma e paciência.

    2. No início de cada aula, observar cuidadosamente as instruções a respeito dos

    experimentos a serem executados. Em caso de dúvida, perguntar ao professor

    antes de começar o experimento. A aula prática será de pouco valor, a não ser que

    o aluno entenda claramente o objetivo e o método do experimento.

    3. O aluno é responsável pelo material que usar durante as aulas práticas, devendo

    zelar pela boa manutenção dos materiais e equipamentos. O aluno que danificar o

    material permanente ou de consumo, mesmo casualmente, deverá indenizar a

    Instituição, a critério do professor.

    4. Não esquecer que o avental ou guarda-pó é indispensável. A falta deste

    impossibilitará o aluno de participar da aula, e consequentemente não terá

    frequência na aula.

    5. Notificar qualquer acidente, mal estar ou ferimento o mais breve possível, não

    importa o quão trivial possa parecer.

    6. Nunca comer ou beber (refrigerantes, cafés, etc.) ou fumar no laboratório.

    7. Manter o laboratório limpo.

    8. Não jogue lixo nas pias.

    9. Não sentar nas bancadas do laboratório. Os ácidos não têm cor distinta.

    10. Durante as aulas, o diálogo deve ser em voz baixa.

    11. Não riscar ou escrever nas bancadas.

    12. Ande, não corra no laboratório.

    13. Escolher bem seus colegas de equipe para evitar discussões e incompreensões

    que levem a intervenção do professor.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    3/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    3REGRAS PARA O BOM APROVEITAMENTO NAS AULAS PRÁTICAS

    14. Os relatórios deverão ser entregues rigorosamente  na data combinada pelo

    professor. Não haverá prorrogação para o prazo de entrega, independente de

    imprevistos que possam acontecer (problemas em disquetes, falta de tinta ou

    papel para impressora, etc.).15. Antes e após a aula prática, o aluno deve limpar o seu microscópio, de acordo

    com as instruções do professor. Ao deixar a sala de aula deve apagar a luz do

    microscópio e cobri-lo com a respectiva capa.

    16. Somente sair da aula após ter limpado o local de trabalho e executado com

    perfeição a prática proposta.

    17. É estritamente proibido retirar qualquer material do laboratório. 

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    4/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    4PRÁTICA 1 - APRESENTAÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO

    PRÁTICA 1 - APRESENTAÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO

    1. MICROSCÓPIO ÓPTICO.

    OBJETIVOS: Conhecer o microscópio e as funções de cada componente, assim como os

    cuidados a serem tomados para a boa manutenção do mesmo.

    Recomendações

    O M.O.C. deve ser transportado cuidadosamente com as duas mãos, pelo braço e pela base.

    Após o uso, o microscópio deve ser guardado livre de poeira e/ou óleo. Sempre com a menorobjetiva e a platina totalmente levantada.

    Micrométrico

    Partes principais do microscópio óptico binocular.

    O microscópio (palavra de origem grega; micros = pequeno; scopein =observar, olhar com

    atenção) é um aparelho destinado a ampliar a imagem das microestruturas observadas,

    utilizando para isso, a luz e um sistema de lentes. Ele é composto pelas seguintes partes:

    2. PARTES DO MICROSCÓPIO.

    Todo microscópio é composto de partes mecânicas e partes ópticas, que juntas nos permitem

    a observação detalhada de materiais em estudo.

    Mecânicas

    a) Base ou pé (suporte do microscópio): é feito de ligas de metais pesados para dar mais

    estabilidade e impedir que o aparelho tombe. É usado para o repouso do aparelho na mesa de

    trabalho.

    b) Braço ou coluna:  Sustenta a parte óptica (lentes) e serve para o transporte do

    aparelho. Peça que liga o pé à parte superior do microscópio.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    5/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    5PRÁTICA 1 - APRESENTAÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO

    c) Platina ou mesa:  forma redonda ou retangular, é fixa, móvel ou giratória no plano

    horizontal. Funciona como uma mesa que serve de apoio para a lâmina que contém o

    preparado a ser observado. Possui presilhas para melhor fixar a lâmina e é dotada de um

    orifício que permite a passagem da luz.

    d) Presilhas ou porta-lâmina:  local onde a lâmina com o material a ser observado se

    encaixa. A lâmina pode ser deslocada em todas as direções, sempre no mesmo plano.

    e) Tubo ou canhão: no microscópio monocular, o tubo representa um cilindro metálico,

    tendo na parte superior um encaixe para a ocular e na parte inferior um sistema mecânico que

    o adapta ao revólver.

    f) Botões macrométrico e micrométrico: possuem comandos próprios localizados

    lateralmente, permitindo uma focalização precisa, afastando ou aproximando o preparado das

    objetivas. Com o botão macrométrico obtém-se a focalização ótica grosseira do materialexaminado, enquanto o micrométrico permite o ajuste fino (2 milésimos de milímetro), dando

    dessa forma nitidez à imagem.

    g) Revólver:  é uma peça giratória na qual estão inseridas 3 ou 4 objetivas, sempre na

    ordem de seu aumento progressivo. Para obter aumentos sucessivos (ampliação da imagem)

    ou vice-versa, já focalizados macrometricamente, basta girar o câmbio de objetivas ou revólver

    em um só sentido, durante as observações microscópicas.

    h) "Charriot":  peça ligada à platina, com a função de movimentar a lâmina no plano

    horizontal da esquerda para a direita e vice-versa, e de trás para frente e vice-versa.

    Óticas

    a) Oculares: são encaixadas na extremidade superior do tubo. São compostas de duas

    lentes que ampliam a imagem formada pela objetiva e corrigem possíveis aberrações ópticas.

    Não tornam mais nítidas as estruturas do objeto a ser estudado. Não é aconselhável o uso

    simultâneo de objetivas e oculares de forte aumento. O campo visual seria pouco nítido nas

    estruturas celulares, quase não haveria luminosidade e o campo ótico seria mínimo. As

    oculares trazem inscrições que indicam a sua capacidade de aumento: 15X significa ocular compoder de aumento de 15 vezes.

    b) Objetivas:  são sistemas óticos, construídos com 4, 5, 6 ou mais lentes superpostas.

    Ampliam a imagem do material examinado, corrigindo também os defeitos cromáticos dos

    raios luminosos. As objetivas trazem inscrições que especificam sua capacidade de aumento:

    10X significa objetiva com poder de aumento de 10 vezes (menor aumento); 40X corresponde

    a objetiva com poder de aumento de 40 vezes (aumento superior) e 100X é a objetiva com

    poder de aumento de 100 vezes (óleo de imersão). Denomina-se imersão a técnica pela qual

    se coloca um fluido (óleo transparente: óleo de cedro ou sucedâneo sintético) entre a objetiva

    e a lamínula, o que resulta na melhoria do poder de resolução do microscópio e da qualidade

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    6/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    6PRÁTICA 1 - APRESENTAÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO

    da imagem; tornando mais claro o campo do microscópio. As objetivas de imersão geralmente

    são marcadas, para identificação, com anéis coloridos: as de imersão em óleo, por exemplo,

    possuem anel preto.

    Obs.: Aumento: O aumento de um microscópio (valor da ampliação total fornecida por cadaobjetiva) é calculado pela multiplicação do valor da ocular pelo valor da objetiva. Ex.: valor da

    ocular (10) x valor da objetiva (40) = 400 x (aumento total)

    c) Condensador: conjunto de lentes localizado abaixo da platina. Sua função é fornecer

    muita luz. Para tal, é provido de um sistema de lentes convergentes, que concentram e jogam

    o maior número de feixes luminosos pela lente frontal da objetiva. O botão do condensador é

    que permite a movimentação do mesmo. É indispensável quando se empregam grandes

    aumentos. São dotados de um diafragma.

    d)  Diafragma:  controla a quantidade de luz que entra no condensador e atinge apreparação. Ao usar objetivas de pouco aumento, o diafragma deve ser fechado, para eliminar

    os raios laterais. O diafragma é aberto na medida em que as ampliações aumentam. A

    intensidade da luz poderá ser diminuída por meio de filtros ou reduzindo a tensão elétrica da

    fonte de iluminação.

    e) Iluminador:  fonte luminosa. A própria luz diurna poderá servir para observações

    menos acuradas. Microscópios modernos trazem uma fonte de iluminação própria. A luz ao

    incidir no objeto deverá ser difusa. A difusão da mesma é obtida logo na saída da fonte, por

    meio de um vidro fosco, ou mesmo ao nível do condensador.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    7/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    7PRÁTICA 1 - APRESENTAÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO

    PARTES DO MICROSCÓPIO

    1. Identifique, com base nesta figura, cada uma das partes apontadas:

    1-__________________________________

    2-__________________________________

    3-__________________________________

    4-__________________________________

    5-__________________________________

    6-__________________________________7-__________________________________

    8-__________________________________

    9-__________________________________

    10-_________________________________

    11-_________________________________

    12-_________________________________

    13-_________________________________

    14- ________________________________

    1

    2

    3

    5

    4

    26

    7

    8

    9

    10

    11 12

    14

    13

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    8/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    8PRÁTICA 1 - APRESENTAÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO

    3. CUIDADOS BÁSICOS NO USO DO MICROSCÓPIO

    1) O microscópio é um instrumento sensível, que exige cuidados especiais por parte

    do microscopista, pois caso contrário pode-se avariá-lo para sempre.2) Ao transportar o microscópio use as duas mãos, uma segurando o braço do

    aparelho e a outra o sustentando pela base. Nunca carregue o aparelho, usando

    apenas uma das mãos. Coloque-o cuidadosamente sobre a mesa e longe da

    borda.

    3) Se houver alguma lâmpada ligada ao aparelho, cuidado com os fios. É sempre

    aconselhável manter a mesa do laboratório livre de tudo o que não seja

    absolutamente necessário.

    4) Não deixe a lâmpada do microscópio acesa quando você não estiver observando:

    habitue-se a desligá-la pois ela tem um tempo de vida curto.

    5) Não passe os dedos nas lentes para limpá-las. O vidro das lentes é facilmente

    arranhável (mais que o vidro comum), por isso só devemos usar um papel bem

    macio (lenço de papel), para limpá-las. Você pode proceder da mesma forma com

    as lâminas permanentes, retirando impressões digitais e o pó que fica sobre elas.

    6) As objetivas de imersão devem ser limpas utilizando-se cotonetes ou papel

    absorvente, se possível embebidos em xilol.

    7) Evite molhar o microscópio quando estiver trabalhando; se isso ocorrer seque-o

    imediatamente com um pano macio.

    8) Não gire o parafuso micrométrico indefinidamente, pois poderá estragar o seu

    delicado mecanismo. Use-o somente para ajustar o foco e para as observações de

    profundidade. Não force o parafuso macrométrico.

    9) Não tente desmontar qualquer parte do microscópio. É um instrumento caro e todo

    cuidado é pouco.

    10) Quando terminar o trabalho com o aparelho, retire a lâmina da platina, coloque a

    objetiva de menor aumento e abaixe o canhão. Desligar o sistema de iluminação,

    recobrir o aparelho com a respectiva capa de proteção, evitando-se o acúmulo de

    poeira.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    9/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    9PRÁTICA 1 - APRESENTAÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO

    4. PROCEDIMENTOS PARA O USO ADEQUADO DO MICROSCÓPIO

    1) Usando o parafuso macrométrico abaixe a platina do microscópio de maneira que

    as objetivas não a toquem quando girar o revólver.

    2) Gire o revólver de modo que a objetiva do menor aumento fique em linha com a

    abertura da platina.

    3) Ligue o interruptor localizado na base do microscópio sem fornecer luz

    demasiadamente.

    4) Coloque a lâmina preparada na platina fixando-a com as presilhas.

    5) Movimentar o "charriot" de maneira que o material a ser observado fique no centro

    da platina, ou seja, sobre o orifício da platina. Se o microscópio não possuir

    "charriot", movimentar a lâmina cuidadosamente com os dedos.6) Iniciar sempre a focalização pela objetiva de menor aumento. Para isso, utilize o

    botão macrométrico.

    7) Acertar a iluminação do microscópio de acordo com a objetiva a ser usada.

    Lembre-se que quanto maior for a incidência de luz sobre o material  analisado,

    melhor será a sua visualização.

    8) Olhando a lâmina diretamente (por fora da ocular) e movendo o parafuso

    macrométrico, eleve vagarosamente a platina, até que a objetiva fique a 1 mm de

    distância da lamínula. Esta não deve ser tocada pela objetiva.9) Olhando agora pela ocular e movendo o parafuso macrométrico, abaixe a platina

    vagarosamente, até que o material da lâmina se torne visível e nítido (focalizado).

     Ajuste a intensidade de luz, girando o botão da base do microscópio para a direita

    ou para a esquerda.

    ATENÇÃO: não eleve a platina ou abaixe o canhão enquanto estiver olhando pela

    ocular, porque poderá quebrar a lâmina e inutilizar a preparação.

    10) Após focalizar, gire lentamente o parafuso micrométrico localizado sob a platina,

    para a direita e para a esquerda, a fim de obter a melhor focalização possível.11)Olhando pela ocular, desloque toda a lâmina vagarosamente para poder explorar

    todo o campo da preparação. 

    12) Passe para a objetiva de 40X. Nessa situação somente o botão micrométrico é

    utilizado para ajustar a focalização. Caso você não consiga focalizar volte para a

    objetiva menor e repita toda a operação. Nunca force a objetiva sobre a lâmina,

    você poderá quebrar a lâmina.

    13) Se você não dispõe de óleo de imersão não utilize a objetiva de 100X.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    10/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    10PRÁTICA 1 - APRESENTAÇÃO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO

    14) Evite acidentes e preserve o material didático. Em caso de dúvida, chame o

    professor.

    5. ATIVIDADE

    Responder as seguintes questões:

    1. Onde se coloca a lâmina com o objeto a ser focalizado no microscópio?

    Resposta:_____________________________________________________________

    2. Como se reconhece a objetiva de imersão?

    Resposta:_____________________________________________________________ 

     _____________________________________________________________________

    3. Como se focaliza em imersão?

    Resposta:_____________________________________________________________ 

     _____________________________________________________________________ 

     _____________________________________________________________________  _____________________________________________________________________

    4. Qual a finalidade do uso do óleo de imersão na focalização em imersão?

    Resposta:_____________________________________________________________

    5. Como se calcula o aumento final do objeto após a focalização?

    Resposta:_____________________________________________________________

    6. Qual é o aumento final obtido quando se usa uma objetiva de 100x e ocular de

    10x?

    Resposta:_____________________________________________________________7. Qual é a finalidade do condensador?

    Resposta:_____________________________________________________________

    8. Qual é a finalidade do diafragma?

    Resposta:_____________________________________________________________

    9. Cite 5 cuidados básicos que você deve ter com o microscópio após o uso.

    Resposta:_____________________________________________________________ 

     _____________________________________________________________________ 

     ____________________________________________________________________

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    11/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    11PRÁTICA 2 - USO DO MICROSCÓPIO: Observação das letras A, F e L

    PRÁTICA 2 - USO DO MICROSCÓPIO: Observação das letras A, F e L

    1. INTRODUÇÃO.

    2. OBJETIVOS.

    Introduzir o aluno nas atividades de laboratório. Conhecer o funcionamento do

    microscópio óptico, aprender a manipulá-lo, conhecer as unidades de medida

    utilizadas em microscopia e relacionar as imagens formadas e os aumentos obtidos

    com o seu funcionamento.

    3. MATERIAIS:

    - Microscópio.- Lâminas e lamínulas.- Papel absorvente ou papel filtro.- Letras recortadas.- Recipiente dom água de torneira.- Tesoura.- Conta-gotas ou pipeta Pasteur.- Régua de plástico.

    4. PROCEDIMENTO.

    Obs.: Os materiais a serem observados são colocados sobre uma lâmina de vidro e

    cobertos por outra, muito delgada, que é a lamínula.

    Lâminas e lamínulas devem estar bem limpas para serem usadas. Evite tocá-las nas

    superfícies com os dedos: segure-as pelos bordos usando o polegar e o indicador.

    Para limpá-las use lenço de papel. As lamínulas são muito frágeis e quebram-se

    facilmente.

    a) Recortar as letras A, F ou L do jornal e/ou revistas (as menores letras possíveis) ou

    utilizar letras recortadas.

    b) Com o auxílio de uma pinça e um pincel, colocar a letra no centro de uma lâmina

    limpa, com a letra voltada para cima, e acrescentar uma gota de água sobre a

    mesma.

    c) Colocar uma lamínula sobre a gota da seguinte maneira: encostar uma das bordas

    da lamínula sobre a lâmina, de maneira que forme um ângulo de 45°. Baixar a

    lamínula vagarosamente até que a mesma cubra a amostra.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    12/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    12PRÁTICA 2 - USO DO MICROSCÓPIO: Observação das letras A, F e L

    d) Remover o excesso de água, encostando um papel absorvente nas bordas da

    lamínula. não elimine toda a água, o preparado deve ficar sempre submerso. Se

    necessário, bater ligeiramente sobre a lamínula, com o cabo do pincel, para a

    remoção de possíveis bolhas de ar.e) Coloque esta lâmina sobre a platina do microscópio, de modo a manter a letra na

    posição em que é lida por você.

    f) Proceder de acordo com as instruções "Procedimentos para o uso adequado do

    microscópio", observar as letras ao microscópio em todos os aumentos (exceto o

    de imersão) esquematizar e anotar a posição das letras focalizadas.

    g) Colocar uma régua sobre a platina, focalizar suas divisões utilizando todas as

    objetivas do microscópio (proceder de modo idêntico ao das lâminas) e medir o

    diâmetro do campo em milímetros e em micrometros.

    h) Terminado o trabalho, retire a lâmina da platina, coloque a objetiva de menor

    aumento, desligue o fio da tomada. Verifique se o microscópio não tem respingos

    de água. Enxugue-o se for o caso. Coloque a capa de proteção.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    13/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    13PRÁTICA 2 - USO DO MICROSCÓPIO: Observação das letras A, F e L

    PREPARANDO LETRAS PARA SEREM

    OBSERVADAS AO MICROSCÓPIO 

    Centro de Estudos do Genoma Humano. Diagramação: Regina de Siqueira Bueno 

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    14/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    14PRÁTICA 2 - USO DO MICROSCÓPIO: Observação das letras A, F e L

    5. RESULTADOS E DISCUSSÃO (incluir as respostas das questões, quando

    solicitado).

    a) Compare a posição e o tamanho da imagem da letra quando visualizada pela

    ocular e quando vista diretamente por fora (a olho nu). O que você observa?

    b) Desenhar as letras visualizadas, nos círculos correspondentes as objetivas,

    obedecendo a proporção existente entre a objetiva utilizada e o tamanho da letra

    observado. O desenho deve se aproximar o máximo do real. Não desenhe o que

    você não vê.

    c) Nas objetivas de diferentes aumentos, o que você notou quanto ao tamanho da

    imagem e quanto à área do campo de observação (campo visual)? tornou-se

    maior ou menor? Justifique. Houve alteração na posição da imagem?

    d) Olhando pela ocular mova lentamente a lâmina para a esquerda, para a direita,

    para frente e para trás. Descreva o que você nota.

    e) Esquematize as objetivas, especificando as inscrições das lentes do seu

    microscópio. Explique o significado destas inscrições.

    f) Como se distingue a objetiva utilizada para a imersão em óleo das demais

    objetivas? Por que se deve utilizar óleo de imersão na objetiva de 100X?

    g) Questão: Em um microscópio óptico dotado de lente ocular 10X e de lente

    objetiva 15X, um citologista obteve uma imagem de 0,3 mm de diâmetro de uma

    estrutura circular. Qual o tamanho real, em nm, da estrutura observada?

    6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    15/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    15PRÁTICA 2 - USO DO MICROSCÓPIO: Observação das letras A, F e L

    DESENHO ESQUEMÁTICO DAS LETRAS OBSERVADAS AOMICROSCÓPIO 

    Objetiva

    10X

    Objetiva

    40X

    Objetiva

    4XOlho nu

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    16/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    16PRÁTICA 3 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA ANIMAL

    PRÁTICA 3 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA ANIMALExame de material vivo: Análise das células da mucosa bucal (células epiteliais).

    1. INTRODUÇÃO.

    2. OBJETIVOS.Conhecer alguns métodos de observação das células, identificando os efeitos

    produzidos por corantes em um mesmo material. Observar um tipo de célula deorigem animal, as células epiteliais que revestem a cavidade bucal, diferenciando-a dacélula vegetal e bacteriana.

    3. MATERIAIS:

    - Microscópio.

    - Azul de metileno a 1% ou 0,5% ou lugol.

    - Lâmina e lamínula.

    - Conta-gotas ou pipeta Pasteur.

    - Palito de sorvete ou espátula.

    - Células descamadas da mucosa bucal

    - Papel filtro.

    - Água destilada ou solução salina.

    - Recipiente para o descarte das lâminas e lamínulas utilizadas.

    4. PROCEDIMENTO.

    a) Com o auxílio de um palito de sorvete ou espátula, raspar suavemente a mucosa

    bucal da face interna da bochecha para a obtenção de células da mucosa bucal.

    b) Preparação a fresco sem coloração: Colocar o material no centro de uma lâmina

    limpa com uma gota de água destilada ou solução salina.c) Descarte o objeto que serviu para coletar o material da boca.

    d) Cobrir com lamínula (ângulo de 45° para não formar bolhas de ar).

    e) Enxugue o excesso de solução encostando um pedaço de papel filtro na borda

    externa da lamínula, na linha de contato entre esta e a lâmina.

    f) Observar ao microscópio nas lentes objetivas de menor, médio e maior aumento.

    Na objetiva de 4X feche um pouco o diafragma e abaixe o condensador para obter

    melhor contraste.

    g) Examine, desenhe e anote o que observou.

    O azul de metileno é umcomposto aromático

    heterocíclico solúvel emágua, com a fórmula

    molecular C16H18CIN3S.Usado como corante e

    indicador, é um remédio decor azul, em farmácias

    comuns. 

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    17/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    17PRÁTICA 3 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA ANIMAL

    h) Preparação a fresco corada com azul de metileno:  Retirar a lâmina do

    microscópio e substituir a água ou a solução salina do mesmo material pelo

    corante azul de metileno, utilizando papel filtro.

    i) Sem tirar a lamínula apoie a lâmina e coloque uma gota de azul de metileno nalinha de contato entre a lamínula e a lâmina.

     j) No lado oposto da lamínula (sem retirá-la), encoste um pedaço de papel filtro. Este

    papel absorverá a solução salina ou água, permitindo que o corante penetre, por

    capilaridade, por baixo da lamínula, pelo outro lado.

    k) Observar a lâmina novamente ao microscópio.

    5. RESULTADOS E DISCUSSÃO. (incluir as respostas das questões, quandosolicitado).

     A. Faça um esquema representando o que você observou, antes e após a coloração.

    B. Questões:

    1. As células epiteliais apresentam forma e contorno definidos? Qual a disposição

    das mesmas?

    2. Ao raspar a parte interna da bochecha, que tipo de tecido foi coletado?

    3. O azul de metileno, sendo um corante básico, cora principalmente o núcleo ou o

    citoplasma? Por quê?

    4. Quais as estruturas básicas de uma célula animal?

    5. O que você observa no interior das células? Com e sem corante.

    6. Você notou parede celular, vacúolos e plastos no citoplasma desta célula? Por

    quê?

    6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    18/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    18PRÁTICA 3 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA ANIMAL

    OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS HUMANAS EM ESFREGAÇO DEMUCOSA BUCAL (Método alternativo) 

    Centro de Estudos do Genoma Humano. Diagramação: Regina de Siqueira Bueno 

    http://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Humanas_web1.pdf

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    19/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    19PRÁTICA 3 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA ANIMAL

    DESENHO ESQUEMÁTICO DAS CÉLULAS HUMANAS DAMUCOSA BUCAL 

     Aumento: 4X

    Sem corante Com corante

     Aumento: 10X

    Sem corante Com corante

     Aumento: 40X

    Sem corante Com corante

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    20/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    20PRÁTICA 4 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA VEGETAL

    PRÁTICA 4 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA VEGETALExame de material vivo: Análise das células da epiderme da cebola e do tomate.

    1. INTRODUÇÃO.

    2. OBJETIVOS.

    Conhecer alguns métodos de observação das células e observar a estrutura da

    célula vegetal, diferenciando-a da célula animal.

    3. MATERIAIS:

    - Microscópio.- Azul de metileno 0,1% ou lugol.- Lâmina e lamínula.- Conta-gotas ou pipeta Pasteur.- Lâmina de barbear e pinça.- Papel filtro.- Água destilada.- Cebola e tomate.

    4. PROCEDIMENTO.

    4.1. Cebola

    a. Cortar uma cebola em quatro e, da parte

    interna de uma escama (catáfilo) retirar

    uma película correspondente a epiderme

    da célula vegetal, com o auxílio de uma

    pinça.

    b. Colocar a película sobre uma lâmina limpa

    com uma gota de água destilada,distendendo-a muito bem.

    c. Cobrir com lamínula (ângulo de 45° para não formar bolhas de ar).

    d. Remover o excesso de água com papel filtro e observar ao microscópio.

    e. Preparar outra lâmina, corar o material com azul de metileno 0,1% (de forma

    idêntica a preparação para célula animal) e observar ao microscópio.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    21/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    21PRÁTICA 4 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA VEGETAL

    OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS DA EPIDERME DA CEBOLA 

    Centro de Estudos do Genoma Humano. Diagramação: Regina de Siqueira Bueno

    http://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-

    content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdf  

    http://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdfhttp://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdfhttp://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdfhttp://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdfhttp://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdf

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    22/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    22PRÁTICA 4 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA VEGETAL

    DESENHO ESQUEMÁTICO DAS CÉLULAS DA EPIDERME DECEBOLA 

     Aumento: 4X

    Sem corante Com corante

     Aumento: 10X

    Sem corante Com corante

     Aumento: 40X

    Sem corante Com corante

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    23/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    23PRÁTICA 4 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA VEGETAL

    4.2. Tomate

    a. Com o auxílio de uma lâmina de barbear, recortar um triângulo com cerca de 1

    cm de lado na superfície de um tomate maduro.

    b. Com uma pinça, retirar a epiderme do pedaço recortado (primeira camadaexterna).

    c. Colocar a película sobre uma lâmina limpa com uma gota de água destilada,

    distendendo-a muito bem.

    d. Cobrir com lamínula (ângulo de 45° para não formar bolhas de ar).

    e. Remover o excesso de água com papel filtro e observar ao microscópio.

    f. Preparar outra lâmina, corar o material com azul de metileno 0,1% e observar

    ao microscópio.

    5. RESULTADOS E DISCUSSÃO. (incluir as respostas das questões, quando

    solicitado).

     A. Faça um esquema representando o que você observou, delineando-as

    corretamente, antes e após a coloração.

    B. Questões:

    6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

    1. Em qual das preparações foi possível observar as células com seus núcleos? Comente.

    2. Qual a disposição das células da epiderme da cebola?

    3. Quais estruturas observadas nestas células que não ocorrem nas células animais?

    4. Faça uma comparação (semelhanças e diferenças) entre a célula da mucosa bucal

    (animal) e a da cebola ou tomate (vegetal).

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    24/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    24PRÁTICA 4 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA VEGETAL

    OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS DA EPIDERME DO TOMATE

    Centro de Estudos do Genoma Humano. Diagramação: Regina de Siqueira Buenohttp://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-

    content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdf  

    http://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdfhttp://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdfhttp://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdfhttp://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdfhttp://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdf

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    25/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    25PRÁTICA 4 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA VEGETAL

    DESENHO ESQUEMÁTICO DAS CÉLULAS DA EPIDERME DOTOMATE 

     Aumento: 4X

    Sem corante Com corante

     Aumento: 10X

    Sem corante Com corante

     Aumento: 40X

    Sem corante Com corante

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    26/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    26PRÁTICA 5 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA BACTERIANA

    PRÁTICA 5 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA BACTERIANA Análise microscópica de bactérias.

    1. INTRODUÇÃO.

    2. OBJETIVOS.

    Identificar as bactérias e suas diferenças em relação às células eucarióticas.

     Aprender o procedimento para utilização de óleo de imersão.

    3. MATERIAIS:

    - Microscópio.- Azul de metileno 0,1% ou lugol.- Fucsina básica.- Lâmina e lamínula.- Espátula.- Conta-gotas ou pipeta Pasteur.- Papel filtro.- Óleo de imersão.

    4. PROCEDIMENTO.

    a) Retire um pouco da placa bacteriana dos seus dentes com o auxílio da espátula e

    espalhe esse material em uma lâmina.

    b) Adicione uma gota de fucsina básica e cubra com a lamínula.

    c) Observe ao microscópio na objetiva de 1.00X, utilizando o óleo de imersão.

    d) Examine, desenhe e anote o que observou.

    e) Repita o procedimento adicionando agora uma gota de azul de metileno. 0,1% (deforma idêntica a preparação para célula animal) e observar ao microscópio.

    5. RESULTADOS E DISCUSSÃO. (incluir as respostas das questões, quando

    solicitado).

    Faça um esquema representando o que você observou, delineando-as corretamente,

    antes e após a coloração.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    27/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    27PRÁTICA 5 - APRESENTAÇÃO DA CÉLULA BACTERIANA

    DESENHO ESQUEMÁTICO DAS CÉLULAS BACTERIANAS 

     Aumento: 100X

    Corante: Fucsina básica Corante: Azul de metileno 0,1%.

    Questões:

    1. O que são bactérias?

    2. Por que adicionou azul de metileno?

    3. Quais as diferenças entre uma bactéria (célula procariótica) e uma célula

    animal (eucariótica)? 

    6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    28/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    28PRÁTICA 6 – MEMBRANA PLASMÁTICA E SUA PERMEABILIDADE

    PRÁTICA 6 – MEMBRANA PLASMÁTICA E SUA PERMEABILIDADE1. Permeabilidade da membrana plasmática – efeito da acetona.

    1. INTRODUÇÃO.

    2. OBJETIVOS.

    Demonstrar a presença da membrana em células vegetais e animais. Verificar a

    permeabilidade da membrana celular. Observar o comportamento da membrana

    quanto a sua permeabilidade seletiva a diferentes substâncias e tratamentos.

    3. MATERIAIS:

    - Beterraba (Beta vulgaris).- Soluções de acetona: (25%, 50%, 75% e 100%).- Tubos de ensaio e estante para tubos.- Água destilada e provetas.

    4. PROCEDIMENTO.

    a) Numere os tubos de ensaio e coloque em cada um deles 5 ml da solução deacetona, nas seguintes concentrações:

    Tubo A: água destilada (concentração zero de acetona)

    Tubo B: acetona 25%

    Tubo C: acetona 50%

    Tubo D: acetona 75%

    Tubo E: acetona 100%

    b) Cortar cubos de beterraba (1 cm3

    ) e adicionar a cada um dos 5 tubos de ensaiodistintos.

    c) Esperar uma hora e anotar os resultados.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    29/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    29PRÁTICA 6 – MEMBRANA PLASMÁTICA E SUA PERMEABILIDADE

    5. RESULTADOS E DISCUSSÃO. (incluir as respostas das questões, quando

    solicitado).

    Descreva o resultado obtido em cada tubo, comparando-os.

    Se possível, registre o resultado com fotografias ou desenhos.

    Questões:

    1. Explique as diferentes colorações observadas nos 5 tubos analisados.

    2. Como a membrana plasmática sendo uma membrana semi-permeável tornou-se

    permeável?

    3. Por que no tubo 5 ocorreu nova alteração de coloração?

    4. Que nome se dá ao movimento de água através da membrana plasmática?

    5. Qual a diferença entre os fenômenos de difusão e osmose?

    6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    30/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    30PRÁTICA 7 – MEMBRANA PLASMÁTICA

    PRÁTICA 7 – MEMBRANA PLASMÁTICA2. Osmose em células vegetais - Efeito da diferença de concentração.

    1. INTRODUÇÃO.

    2. OBJETIVOS.

    Demonstrar a presença da membrana plasmática em células vegetais. Visualizar o

    processo de osmose em células vegetais e determinar quais os meios isotônicos

    hipertônicos e hipotônicos à célula vegetal, baseando-se na sua alteração estrutural.

    Observar os fenômenos de plasmólise e deplasmólise.

    3. MATERIAIS:

    - Lâminas e lamínulas.- Lâmina de babear e pinça.- Soluções de NaCl (0,9% e 1,5%).- Água destilada e papel filtro.- Epiderme de cebola ( Allium cepa) ou folhas de Tradescantia.

    - Microscópio.

    4. PROCEDIMENTO.

    a) Retirar cuidadosamente uma película fina correspondente a epiderme inferior da

    folha de Tradescantia ou da cebola, com o auxílio de uma lâmina de barbear.

    b) Colocar o película sobre uma lâmina limpa com uma gota da solução de NaCl

    0,9%, distendendo-a muito bem.

    c) Cobrir com lamínula (ângulo de 45° para não formar bolhas de ar) e observar aomicroscópio.

    d) Retirar a solução de NaCl 0,9% utilizando papel filtro e adicionar uma gota de NaCl

    1,5%.

    e) Observar ao microscópio o fenômeno da plasmólise e o contorno da membrana

    plasmática.

    f) No lado oposto da lamínula, encoste um pedaço de papel filtro delicadamente para

    tirar a solução de NaCl 1,5% e adicionar uma gota de água destilada. Observar ao

    microscópio o que acontece com esta célula.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    31/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    31PRÁTICA 7 – MEMBRANA PLASMÁTICA

    5. RESULTADOS E DISCUSSÃO. (incluir as respostas das questões, quando

    solicitado).

    Esquematizar e discutir o que acontece com a célula vegetal nas três condições

    distintas, classificando as células quanto a sua tonicidade.

    Questões

    1. Explique por que as saladas temperadas murcham após determinado tempo.

    2. Diferenciar os processos de plasmólise e deplasmólise em células vegetais.

    3. Certas conservas são feitas com salmoura. Você é capaz de explicar por que

    não ocorre ataque dos micro-organismos nesses alimentos?

    6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    32/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    32PRÁTICA 7 – MEMBRANA PLASMÁTICA

    DESENHO ESQUEMÁTICO DAS CÉLULAS VEGETAIS SOBDIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE SAL (OSMOSE) 

    Solução: NaCl 0,9%

    Cebola Tradescantia

    Solução: NaCl 1,5%

    Cebola Tradescantia 

    Solução: Água destilada

    Cebola Tradescantia 

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    33/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    33PRÁTICA 8 – MEMBRANA PLASMÁTICA

    PRÁTICA 8 – MEMBRANA PLASMÁTICA3. Osmose em células animais (hemácias)

    1. INTRODUÇÃO.

    2. OBJETIVOS.

    Visualizar o processo de osmose em células animais. determinar quais os meios

    isotônicos hipertônicos e hipotônicos à hemácea, baseando-se na sua alteração

    estrutural. Observar o fenômeno da hemólise.

    3. MATERIAIS:

    - Lanceta descartável.- Lâminas e lamínulas.- Soluções de NaCl (0,9% e 1,5%).- Água destilada e papel filtro.- Microscópio.- Luvas cirúrgicas.

    4. PROCEDIMENTO.

    a) Retirar cuidadosamente uma gota de sangue do dedo (punção digital) e colocar

    sobre uma lâmina limpa com uma gota da solução de NaCl 0,9%.

    b) Cobrir com lamínula (ângulo de 45° para não formar bolhas de ar) e observar ao

    microscópio.

    c) Repetir o experimento utilizando uma gota da solução de NaCl 1,5% e observar ao

    microscópio.

    d) Repetir o experimento utilizando uma gota de água destilada e observar aomicroscópio o fenômeno da hemólise.

    5. RESULTADOS E DISCUSSÃO. (incluir as respostas das questões, quando

    solicitado).

    Esquematizar e discutir o que acontece com a célula animal nas três condições

    distintas, classificando as células quanto a sua tonicidade.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    34/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    34PRÁTICA 8 – MEMBRANA PLASMÁTICA

    DESENHO ESQUEMÁTICO DAS CÉLULAS ANIMAIS SOBDIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE SAL (OSMOSE) 

    Solução: NaCl 0,9%

    Solução: NaCl 1,5%

    Solução: Água destilada

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    35/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    35PRÁTICA 8 – MEMBRANA PLASMÁTICA

    Questões:

    1. O que é hemólise? Onde e como ela ocorreu?

    2. Determine as soluções hipotônicas, hipertônicas e isotônicas.

    3. Diferenciar os processos de osmose vegetal e animal.

    6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    36/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    36PRÁTICA 9 – REPRODUÇÃO ASSEXUADA - BROTAMENTO EM Saccharomyces cerevisae.

    PRÁTICA 9 – REPRODUÇÃO ASSEXUADA - BROTAMENTO EM Saccharomyces cerevisae.

    1. INTRODUÇÃO.

    2. OBJETIVOS.

    Observar as células de levedura devido a facilidade de reprodução deste micro-

    organismo em pequeno espaço de tempo.

    3. MATERIAIS:

    - Microscópio.- Fermento.- conta-gotas.- lâmina e lamínula.- Pincel.- placa de Petri.- Béquer.- açúcar e água.

    - guardanapo de papel.

    4. PROCEDIMENTO.

    a) Dissolver uma pequena porção de fermento em 2 mL de água. Adicionar 1/4 colher

    (café) de açúcar. Misturar.

    b) Fazer um esfregaço do material sobre uma lâmina de vidro, cobrir com lamínula e

    observar ao microscópio.

    c) Desenhe a sua observação.

    5. RESULTADOS E DISCUSSÃO. (incluir as respostas das questões, quando

    solicitado).

    Esquematizar e relacionar a reprodução assexuada com os processos de divisão

    celular.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    37/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    37PRÁTICA 9 – REPRODUÇÃO ASSEXUADA - BROTAMENTO EM Saccharomyces cerevisae.

    DESENHO ESQUEMÁTICO DA LEVEDURA EM BROTAMENTO

     Aumento: 4X Aumento: 10X

     Aumento: 40X  Aumento: 100X

    6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    38/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    38PRÁTICA 10 - MITOSE.

    PRÁTICA 10 - MITOSE.Observação de mitose em células vegetais (técnica do esmagamento).

    1. INTRODUÇÃO.

    2. OBJETIVOS.

     Aprender a técnica de preparação de lâmina para o estudo microscópico da divisão

    celular e observar as diferentes fases da mitose em raízes de cebola comum ( Alium

    cepa).

    3. MATERIAIS:

    - Microscópio.- Béquer.- Lâminas e lamínulas.- Estilete, pinça e pincel.- Lamparina ou bico de Bunsen ou vela.- Papel filtro.

    - Tubo de ensaio.- Cebola (raiz em crescimento).- Papel mata-borrão.- Placa de Petri ou vidro de relógio.- Tesoura.- Água.- Orceína acética 70% (corante preparado em ácido acético) ou solução a 1,5%

    4. PROCEDIMENTO.

    a) Raspar levemente com uma faca as raízes secas das cebolas novas, eliminando-as sem ferir o bulbo. Colocar somente a parte inferior da cebola em um béquer

    contendo água, mantendo-o em local sombreado. Aproximadamente em uma

    semana aparecerão diversas raízes.

    b) Cortar com a tesoura ou estilete as extremidade das raízes (3 ou 4 mm) e

    imediatamente colocar no tubo de ensaio contendo 0,5 mL a 1,0 mL de orceína

    acética 70% ou 2,0 mL de orceína 1,5%.

    c) Ferver com cuidado durante 3 ou 4 vezes e transferir o material para uma placa de

    Petri ou vidro de relógio.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    39/40

     

    Profª. Drª. Rosemeire Bueno

    39PRÁTICA 10 - MITOSE.

    d) Com uma pinça ou pincel, transfira uma ou duas pontas de raiz para uma lâmina

    limpa. Adicionar 1 a 2 gotas de orceína acética fria sobre as raízes e picá-las com

    o estilete.

    e) Aguardar 5 minutos, colocar a lamínula sobre o material, evitando a formação debolhas de ar. Envolver a lamínula com um papel mata-borrão e com o polegar,

    esmagar levemente o tecido da raiz.

    f) Examinar a preparação ao microscópio e identificar as diferentes fases da mitose

    das células em divisão: prófase, metáfase, anáfase e telófase..

    5. RESULTADOS E DISCUSSÃO. (incluir as respostas das questões, quando

    solicitado).a. Esquematizar as fases observadas na objetiva de melhor resolução e descrever

    as principais características de cada fase.

    6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

  • 8/17/2019 2014_Manual Prático de Biologia Celular

    40/40

     

    40PRÁTICA 10 - MITOSE.

    DESENHO ESQUEMÁTICO DA MITOSE EM RAIZ DE CEBOLA 

    Prófase Metáfase

     Anáfase Telófase 

    Intérfase