2015_Teoria Das Organizações_Apresentação Da Disciplina

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esentação da discipl eoria das Organizaçõe Profª Nathália de F. Joaquim

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teoria das organizações

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Apresentação da disciplinaTeoria das Organizações

Profª Nathália de F. Joaquim

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Teoria das Organizações

EMENTA: A disciplina discute a Teoria das Organizações em seu

contexto histórico. Conceitos fundamentais. Abordagens

contemporâneas da teoria e temas emergentes.

OBJETIVOS: Apresentar a evolução histórica das principais teorias

da administração e suas perspectivas críticas. Despertar nos

alunos uma visão crítica acerca dos fenômenos e teorias

administrativas e organizacionais e estabelecer bases para a

reflexão sobre o pensamento administrativo e organizacional no

contexto da administração. Além disso, a disciplina visa capacitar

o aluno para a fundamentação teórica em pesquisa e atuação

como docente no campo da Administração.

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Conteúdo Programático3.1. Paradigmas sociológicos e a Teoria Organizacional

3.1.1 Paradigmas sociológicos e a Análise Organizacional3.1.2 Influências sobre os Estudos Organizacionais Brasileiros 3.2. Teorias Organizacionais3.2.1 Abordagem Clássica3.2.2 Abordagem Humanística 3.2.3 Abordagem Estruturalista3.2.4 Abordagem Sistêmica3.2.5 Abordagem Contingencial3.2.6 Construção social da realidade3.2.7 O Velho/Novo Institucionalismo3.2.8 Estratégia como prática3.2.9 Simbolismo e Poder nas Organizações3.2.10 Organizações vistas como sistemas de dominação3.2.11 Estudos Organizacionais Críticos3.2.12 Organizações vistas como prisões psíquicas3.2.13 Pós-modernismo3.2.14 Pós-estruturalismo e pós-colonialismo

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SISTEMA DE AVALIAÇÃO: O desempenho dos alunos será avaliado por meio das seguintes atividades:

ATIVIDADES PONTOS

Resenhas 20

Seminário 40

Trabalho Final 40

Teoria das Organizações

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Teoria das OrganizaçõesDIRETRIZES GERAIS SOBRE AS ATIVIDADES DA DISCIPLINA:

ResenhasDeverão ser resenhados os textos 20 e 09 da bibliografia do programa e entregues nos dias 27/02 e 27/03, respectivamente. Não serão aceitas resenhas fora da data marcada.

As resenhas são uma apreciação crítica do texto indicado no programa e deve conter, no máximo, duas páginas.

Seminários

O grupo que apresentar o tema deverá entregar por escrito o trabalho que deu sustentação ao seu seminário.

A apresentação dos seminários deverá durar 1 (uma) hora, devendo a hora seguinte ser destinada a discussão do tema apresentado. O grupo que apresentar o seminário deverá formular algumas questões para início da discussão.

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Teoria das OrganizaçõesDIRETRIZES GERAIS SOBRE AS ATIVIDADES DA DISCIPLINA:

Trabalho Final

Elaborar um artigo científico em grupos de três alunos, contendo de 8 a 15 páginas, com as mesmas regras de formatação definidas para as resenhas, sobre um dos temas discutidos na disciplina. Neste artigo, deve ser ressaltado o que vem sendo estudado sobre o tema na área de estudos organizacionais nos últimos 10 anos e o grau de aproximação que ele tem com cada um dos quatro paradigmas estudados (interpretativismo, positivismo, estruturalismo radical e humanismo radical). Por fim, cabe ressaltar que todo artigo científico deve ter um fechamento crítico.

Vocês terão até o dia 24/04/2015 para a entrega do trabalho.

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CronogramaData Conteúdo Leituras

obrigatórias

13/02Apresentação da disciplina; Paradigmas sociológicos e a Análise Organizacional.

Textos 4, 8 e 20 da bibliografia.

20/02

Paradigmas sociológicos e a Teoria Organizacional: Influências sobre os Estudos Organizacionais Brasileiros.

Textos 2, 3, 21 e 23 da bibliografia.

27/02

Abordagem Clássica; Abordagem Humanística; Abordagem Estruturalista; Abordagem Sistêmica.

Textos 11, 12, 13, 14 e 15 da bibliografia.

06/03

Seminário 01: Abordagem Contingencial/ Seminário 02: Construção social da realidade.

Seminário 01: 16Seminário 02: 17 e 27

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Data Conteúdo Leituras obrigatórias

13/03Seminário 03: O Velho/Novo Institucionalismo/ Seminário 04: Estratégia.

Seminário 03: 5 e 22Seminário 04: 29 e 30

20/03

Seminário 05: Simbolismo e Poder nas Organizações/ Seminário 06: Organizações vistas como sistemas de dominação.

Seminário 05: 9 e 10 Seminário 06: 19

27/03

Seminário 07: Estudos Organizacionais Críticos/ Seminário 08: Organizações vistas como prisões psíquicas.

Seminário 07: 6 e 7Seminário 08: 18

10/04Seminário 09: Pós-modernismo/ Seminário 10: Pós-estruturalismo e pós-colonialismo.

Seminário 09: 25 e 28 Seminário 10: 24 e 26

Cronograma

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Vamos aos paradigmas sociológicos?

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Quando o menino jogava “boleba”, não sabia se se divertia mais com elas ou elas com ele, até que as juntou às pressas na lata de leite para um galope da rua à cozinha, nos fundos da casa. Petrificado, lata apertada ao peito, esperava sem respirar pela resposta da mãe, durante os eternos instantes em que ela pensava. Momentos antes, o amigo mais velho o alertara seriamente sobre a tragédia do fim do mundo, anunciada pelo pastor Josias, da qual ninguém escaparia. Os olhos da mãe, presos no fogo e na fumaça do fogão, não podiam fitá-lo, o mesmo fogo que um dia...

- Ué!? Todo dia o mundo acaba!

Mãe?! O mundo vai acabar?Rogério Zanon da Silveira

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Mãe?! O mundo vai acabar?Rogério Zanon da Silveira

O mundo do menino era tudo o que ele tinha, mas era muito. Era o que a ele fora dado, assim como aos seus amigos, irmãos, pais, todos: indistintamente. O mesmo mundo era o mesmo para todos! O mundo dera a todos um Deus e um destino dado por Deus, e no catecismo era Deus quem dera a todos um mundo. Não importava muito a ordem, pois, de uma forma ou de outra, o mundo era único. A escola, as árvores, as pessoas, o nome dos ministros, a tabuada e o hino nacional a ser decorados na sala de aula, a chuva, a realidade, os talentos, a riqueza, a pobreza: tudo já estava dado. Óbvio que não havia sentido algum nas palavras da mãe, pois algo que acaba, acaba apenas uma vez, pois, não sendo assim, não é possível dizer que acabou.

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Mãe?! O mundo vai acabar?Rogério Zanon da Silveira

A realidade é uma só e existe da mesma forma para todos. O mundo e a realidade são únicos para todos, pois todos veem o mundo e a realidade da mesma forma. A árvore é vista por todos como uma árvore. Não pode acabar todos os dias o mundo que é único aos olhos de todos...

- Ué! Toda vez que alguém morre o mundo acaba!

... Mas... não... aos... olhos... da... mãe! Que não quisesse ou não pudesse esticar a conversa, ocupada que estava com a esquentação das panelas.

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Mãe?! O mundo vai acabar?Rogério Zanon da Silveira

Tal qual os carneiros que contava depois da Ave-Maria antes de dormir, rolavam agora na cabeça do menino milhares de mundos, redondinhos, como “bolebas”, que agora “morriam” no “buca” , um após o outro, assim como acontece com cada mundo da mãe. Tudo ficara muito claro: o mundo não é um!!! Mas tantos quantos forem as pessoas que ainda estivessem vivas ou que estivessem nascendo e por nascer, pensava enquanto afrouxava aliviado a lata no peito, seguindo com a poeira companheira para a cama.

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Mãe?! O mundo vai acabar?Rogério Zanon da Silveira

Deitado, olhando a lata ao lado, imaginava as pessoas “indo” uma após uma, e o mundo se acabando, um a um. Porém, se o mundo existisse aos milhares, cada um para uma pessoa, já não poderia ser o mundo igual ao olhar de todos, como o era minutos antes. Ainda que existissem incontáveis mundos, haveria de ser cada um diferente do outro, pois o mundo ou a realidade única não existia, o que existia era o mundo que estava dentro da cabeça de cada um! Na cabeça de cada pessoa caberiam todos os planetas, todas as estrelas, todos os sóis, todo o universo, o espaço, os bichos, as pipas, os medos, as alegrias, as tristezas e tudo o mais que ela pudesse ver, e conhecer, sentir... Caberia “o inimaginável e o impensável”. Bacana!

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Mãe?! O mundo vai acabar?Rogério Zanon da Silveira

A professora Lurdinha tinha um mundo próprio, e o mais legal é que podia vê-lo dentro de seu carro: era um mundo mais bonito! O Breno tinha outro, que magicamente podia falar sobre ele com seu pai pelo telefone quase único na cidade. O mundo do Padre Roberto era outro, vigiado que estava por Deus o tempo todo. O do pai, que trabalhava na fábrica de leite que apitava alto, era outro, assim como o da mãe, que costurava pano e comprava Coca-Cola e frango para o domingo. Assim como o mundo de cada um dos 10 ou 15 irmãos do amigo Nêgo Culim, abrigados na velha casa de tábua ao lado, protegida pela natureza e pelo pé de manga espada. Os mundos já não pareciam apenas diferentes, mas muito diferentes um dos outros, nas dimensões subjetiva e objetiva.

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A partir dessa pergunta: “o mundo vai acabar?”, como

pensar os pressupostos paradigmáticos?