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2015 2016 2017 NATAL NO VERDE INFLAÇÃO BAIXA, JUROS EM QUEDA, RETOMADA DO EMPREGO E CONFIANÇA DAS FAMÍLIAS. APÓS DOIS ANOS DE QUEDA NAS VENDAS, FINALMENTE TEREMOS UM FIM DE ANO POSITIVO Entrevista // Pág. 8 Luiz Carlos Hauly, deputado federal Revista do Sistema Fecomércio-DF: Sesc, Senac e Instituto Fecomércio Ano XX nº 231 Novembro 2017

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NATALNO VERDEINFLAÇÃO BAIXA, JUROS EM QUEDA, RETOMADA DO EMPREGO E CONFIANÇA DAS FAMÍLIAS. APÓS DOIS ANOS DE QUEDA NAS VENDAS, FINALMENTE TEREMOS UM FIM DE ANO POSITIVO

Entrevista // Pág. 8

Luiz Carlos Hauly,deputado federal

Revista do SistemaFecomércio-DF: Sesc, Senac e Instituto FecomércioAno XX nº 231Novembro 2017

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2 Revista Fecomércio DF

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Revista Fecomércio DF 3

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4 Revista Fecomércio DF

registradora

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COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO DO SISTEMA FECOMÉRCIO-DFDiego Recena

REVISTA FECOMÉRCIO

Diretor de Redação: Diego Recena

Editora-Chefe: Taís Rocha

Editora Senac: Ana Paula Gontijo

Editor Sesc: Marcus César Alencar

Fotógrafos: Joel Rodrigues e Raphael Carmona

Repórteres: Daniel Alcântara, Brunna Pires, Fabíola Souza, José do Egito, Luciana Corrêa, Liliam Rezende e Sílvia Melo

Projeto Gráfico Gustavo Pinto eAnderson Ribeiro

Diagramação: Gustavo Pinto

Capa: Gustavo Pinto

Revisora: Fátima Loppi

Impressão: Coronário

Tiragem: 60 mil exemplares

REDAÇÃOSCS, Quadra 6, bl. A, Ed. Newton Rossi,2º andar - Brasília - DF - 70306-908(61) 3038-7527@fecomerciodf /fecomerciodf fecomerciodf.com.br

revista

O GDF publicou em outubro dois decretos que regulamentam feiras, quiosques e trailers. A capital conta hoje com 29 feiras livres e 36 permanentes que, juntas, reúnem cerca de 16 mil boxes. A regulamentação oferece segurança jurídica e era um pleito antigo. Os principais pontos dos decretos são: transferência das permissões de uso dos espaços públicos para herdeiros ou prepostos; permanência dos atuais ocupantes por 15 anos, independentemente de processo licitatório; emissão do termo de permissão de uso para os atuais ocupantes; transferência da gestão interna das feiras para entidade particular representativa dos feirantes.

A gorjeta deixou de ser receita própria dos estabelecimentos a partir da Lei nº 13.419/2017 e agora não estará mais sujeita à tribu-tação do ICMS. A deliberação ocorreu na última reunião da Comissão que faz parte do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) do Ministério da Fazenda, em 25 de setembro. Agora, o registro da gorjeta na nota fiscal de consumo é obrigatório e passa a valer tanto para os contribuintes do regime Normal de apuração do ICMS, quanto para os enquadrados no Simples Nacional.

GORJETA ISENTA DE ICMS

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DECRETO REGULAMENTA FEIRAS

Confiança do empresário em alta

Estudo divulgado pela Fecomércio mos-tra que o Índice de Confiança do Empre-sário do Comércio do DF (Icec-DF) cresceu 0,3 ponto em outubro na comparação com setembro deste ano, fixando-se em 113,6 pontos. Esse resultado representa o maior índice deste ano. A confiança não é tão grande desde novembro de 2014.

O Prêmio Engenho de Comunicação chega à sua 14ª edição e será entregue aos vence-dores dia 9 de novembro, na Embaixada de Portugal. A homenagem acontece anual-mente e elege os melhores profissionais da comunicação de Brasília. A Fecomércio-DF é uma das instituições apoiadoras do evento, organizado pela jornalista Kátia Cubel. Na opinião do presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, que também é um dos jurados da premiação, essa homenagem é uma reverência à liberdade de imprensa e à atividade jornalística, que é tão importante em um sistema democrático.

Prêmio Engenho chega à 14ª edição

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Revista Fecomércio DF 5

novembro

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50

Artigos

Colunas

Seções

EntrevistaLuiz Carlos Hauly,deputado federal

8

GastronomixRodrigo Caetano16

GenteJosé do Egito20

Empresário do Mês55Sindicatos60

Caso de Sucesso54

Indicadores do Comércio48

TecnologiaRenato Carvalho56

EconomiaRaul Velloso23

Direito na EmpresaAntonio Teixeira14

Direito no TrabalhoCely Sousa Soares44

Pesquisa Conjuntural62Pesquisa Relâmpago66

CapaFim de ano positivo: expectativa da Fecomércio-DF é que, até dezembro, 3,9 mil pessoas consigam um emprego temporário

12 Na reta final O brasiliense poderá agora escolher, entre três, aquela que representará a cidade no concurso Marca Brasília

Benefício para o trabalhadorVale-Cultura permite o acesso a eventos culturais e aquisição de bens culturais nas lojas credenciadas - ganham tanto empresários quanto colaboradores

Doses EconômicasMônica Beraldo42

VitrineTaís Rocha58

Joel

Rod

rigu

es

Agenda FiscalAdriano Marrocos52

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6 Revista Fecomércio DF

SCS Qd. 6, Bl. A, Ed. Newton Rossi – 5º e 6º andares – Brasília-DF – 70306-911 – (61) 3038-7500

CONSELHO CONSULTIVOConselheiro PresidenteAlberto Salvatore Giovani Vilardo

ConselheirosAntônio José Matias de SousaJose Djalma Silva BandeiraLuiz Carlos Garcia Mitri MoufarregeRogério Tokarski

DIRETORIA (TITULARES)PresidenteAdelmir Araujo Santana1º Vice-presidenteMiguel Setembrino Emery de Carvalho2º Vice-presidenteFrancisco Maia Farias 3º Vice-presidenteFábio de Carvalho Vice-Presidente-AdministrativoJosé Aparecido da Costa Freire

Vice-Presidente-FinanceiroPaolo Orlando Piacesi

VICE-PRESIDENTES Antonio Tadeu PeronCarlos Hiram Bentes DavidEdy Elly Bender Kohnert SeidlerFrancisco das Chagas AlmeidaJosé Geraldo Dias PimentelGlauco Oliveira SantanaTallal Ahmad Ismail Abu Allan

DIRETORES-SECRETÁRIOSHamilton Cesar Junqueira GuimarãesRoger Benac

DIRETORES-TESOUREIROSCharles Dickens Azara AmaralJoaquim Pereira dos Santos

DIRETORES ADJUNTOS: Hélio Queiroz da SilvaDiocesmar Felipe de FariaFrancisco Valdenir Machado Elias

DIRETOR DE ÁREADE COMBUSTÍVEIS Daniel Benquerer Costa

DIRETOR DA ÁREA DE HOTÉIS, BARES, RESTAURANTES E SIMILARES Jael Antônio da Silva

DIRETORES SUPLENTES: Alexandre Augusto BitencourtAntonio Carlos AguiarElaine Furtado (licenciada)Clarice Valente AragãoEdson de CastroErico Cagali Fernando Bizerra da SilvaFrancisco Messias VasconcelosFrancisco Sávio de OliveiraGeraldo Cesar de AraújoJó Rufino AlvesJose Fagundes MaiaJose Fernando Ferreira da SilvaLuiz Alberto Cruz de MoraesMilton Carlos da SilvaMiguel Soares NetoRoberto Gomide CastanheiraSérgio Lúcio Silva AndradeSulivan Pedro Covre

CONSELHO FISCAL:Titulares:Alexandre Machado Costa Benjamin Rodrigues dos SantosRaul Carlos da Cunha NetoSuplentes: Antônio Fernandes de Sousa FilhoMaria Auxiliadora Montandon de MacedoHenrique Pizzolante Cartaxo

DELEGADOS REPRESENTANTESJUNTO À CNC

Delegados Titulares1- Adelmir Araujo Santana2- Rogério Tokarski

Delegados Suplentes:1 - Antônio José Matias de Sousa2 - Mitri Moufarrege

DIRETOR REGIONAL DO SESCJosé Roberto Sfair Macedo

DIRETOR REGIONAL DO SENACLuiz Otávio da Justa Neves

SUPERINTENDENTEDA FECOMÉRCIOJoão Vicente Feijão Neto

DIRETORA-EXECUTIVA DOINSTITUTO FECOMÉRCIOElizabet Garcia Campos

SINDICATOS FILIADOSSindicato do Comércio Atacadista de Álcool e Bebidas em Geral do DF (Scaab) • Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do DF (Secovi) • Sindicato dos Salões, Institutos e Centros de Beleza, Estética e Profissionais Autônomos do DF (Sincaab) • Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincofarma) • Sindicato dos Centros de Veículos Automotores do DF (Sindauto) • Sindicato das Empresas de Representações, dos Agentes Comerciais Distribuidores, Representantes e Agentes Comerciais Autônomos do DF (Sindercom) • Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei) • Sindicato das Empresas de Promoção, Organização, Produção e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do DF (Sindeventos) • Sindevídeo: Sindicato das Empresas Vídeolocadoras do Distrito Federal (Sindevídeo/DF) • Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista) • Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios do DF (Sindiauto) • Sindicato de Condomínios Residenciais e Comerciais do DF (Sindicondomínio) • Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes do DF (Sindifeira) • Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios, Frutas, Verduras, Flores e Plantas de Brasília (Sindigêneros) • Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do DF (Sindilab) • Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do DF (Sindiloc) • Sindicato das Empresas de Loterias, Comissários e Consignatários e de Produtos Assemelhados do DF (Sindiloterias) • Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do DF (Sindmac) • Sindicato do Comércio de Material Óptico e Fotográfico do DF (Sindióptica)• Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF (Sindipel) • Sindicato dos Supermercados do DF (Sindsuper) • Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes do DF (Sindvamb) • Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) • Sindicato das Empresas de Produção de Imagens, Fotografias, Filmagens e Profissionais Autônomos do DF (Sinfoc) • Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Distrito Federal (Siese) • Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Especializadas em Bombeiro Civil do DF (Sepebc).

SINDICATOS ASSOCIADOSSindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) • Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis)

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Revista Fecomércio DF 7

Adelmir SantanaPresidente do Sistema Fecomércio-DF: Fecomércio, Sesc, Senace Instituto Fecomércio

Cri

stia

no C

osta

Nem parece, mas já estamos a menos de dois meses do Natal. Além de representar a renovação, a união, o contato com a família, as festas de fim de ano são também o melhor momento para as vendas no comércio. E se o fim do ano se aproxima, significa que a grande maioria dos empresários brasilien-ses já está preparando os estoques e as estratégias de vendas para atrair mais clientes.

Com o objetivo de auxiliar os empreendedores nessa data tão importante, para que eles pensem em promoções, maneiras de ex-por melhor seus produtos e atrair mais clientes, o Instituto Fecomér-cio preparou uma pesquisa sobre a intenção de compras por parte do consumidor. Segundo o levan-tamento, a maioria dos consumi-dores brasilienses está disposta a comprar presentes para comemo-rar a data: 53,5% dos entrevistados têm a intenção de comprar produ-tos para presentear neste Natal, 40% não têm intenção e 6,5% ainda não sabem.

Outro dado importante do le-vantamento é sobre o gasto mé-dio estimado com presentes pre-tendidos pelos consumidores: R$ 293,70. Dessa maneira, o lojista pode e deve trabalhar a venda den-tro da disponibilidade do consumi-dor, com ofertas e promoções que caibam no bolso do cliente, promo-vendo, assim, condições para com-pras mais significativas.

O otimismo aparece em outras

frentes da economia nacional e reflete no Distrito Federal. Até de-zembro, a expectativa é de que 3,9 mil pessoas consigam um emprego temporário, cem a mais do que em 2016. É um importante termômetro de melhora, pois demonstra a reto-mada da confiança dos empresá-rios nos sinais de recuperação da economia. As contratações come-çaram em outubro, pois a indústria precisa de mão de obra para su-portar o aumento da demanda das lojas. As principais empregadoras serão as fabricantes de bens de consumo, como vestuário, brinque-dos, alimentos e bebidas. Já nos úl-timos dois meses do ano, são sho-ppings, supermercados e comércio de rua que precisam de reforço no pessoal.

As mudanças na legislação tra-balhista também contaram para o bom humor dos empresários. As novas regras, que passam a valer a partir deste mês de novembro, flexibilizam a contratação de tem-porários. Na modalidade ‘intermi-tente’, por exemplo, o empresário pode combinar com o funcionário uma contratação por dias trabalha-dos e até por horas, dependendo da necessidade da loja.

O Índice de Confiança do Em-presário do Comércio do DF (Ice-c-DF) cresceu 3,3 pontos em se-tembro na comparação com agosto deste ano, fixando-se em 113,3 pontos. Esse resultado representa o oitavo aumento seguido do índice. A confiança não é tão grande desde novembro de 2014, quando o Icec--DF registrou 113 pontos.

Consumidor na loja, dinheiro no caixa e a roda da economia começa a girar de novo, mesmo que deva-gar. E é isso que a economia nacio-nal precisa, que apostemos na es-tabilidade, na volta dos empregos e em um 2018 melhor!

“O otimismo aparece

em outras frentes da

economia nacional

e reflete no Distrito

Federal. Até dezembro,

a expectativa é de

que 3,9 mil pessoas

consigam um

emprego temporário

(...) É um importante

termômetro de

melhora”

Então é Natal

editorial

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entrevista

//Por Taís Rocha Fotos: Raphael Carmona

Em seu sétimo mandato, o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) tem agora em suas mãos a relatoria da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 31/07), na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. O texto deve alterar totalmente a questão tributária no País. Nesta entrevista à Revista Fecomércio-DF, o deputado explica que, com as mudanças, o sistema ficará enxuto, as empresas voltarão a ter competitividade, o governo garantirá sua arrecadação e o Brasil voltará a crescer.

Rumo à reforma tributária

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Revista Fecomércio DF 9

“O DF, por exemplo, ganha muito porque é

mais consumidor e menos produtor

e terá um ganho muito grande com

esse modelo”

O senhor acredita que o sistema tributário brasileiro contribui para impedir o crescimento econômico ao estabelecer uma concorrência predatória e que facilita o fenômeno da “pejotização”? Temos ainda atualmente a realidade da guerra fiscal no âmbito do ICMS que só aumenta o “custo Brasil”. Quais os outros pontos negativos do atual sistema, na opinião do senhor?

No levantamento que realizei, faço um diagnóstico do atual sistema tributário brasileiro e por que a economia brasileira não cresce, não prospera e não distribui riquezas. São exatamente as inadequações, impropriedades e inconsistências inseridas no sistema tributário que matam as empresas, matam os empregos. Temos hoje no Brasil um excesso de tributos na base do consumo, nove ao todo, quando deveríamos ter apenas três. Incidem dois sobre a renda, quando deveria ser apenas um. O problema é que o Brasil foi se distanciando dos modelos clássicos europeu e canadense. Esses países têm um Imposto sobre o Valor Agregado (IVA), que é o imposto de bens e serviços, um imposto seletivo e monofásico de alguns itens da base do IVA, o imposto de renda, o imposto patrimonial, a contribuição previdenciária (empregado/empregador) e o imposto regulatório de importação e exportação. Criou-se um excesso de tributos, o que sobrecarregou a base de consumo. O IVA, a soma do ICMS e o ISS, é a mesma base tributária que existe em qualquer país da Europa. São os bens e serviços somados. Aqui, uma parte dos serviços é cobrada em separado. Embora haja energia elétrica, telecomunicações e transporte, que são serviços, estão

na base do ICMS. Só que o governo federal também criou impostos e contribuições na base do IVA, ou seja, ICMS, IPI, PIS, Cofins, Cide e outros tributos que indiretamente vão para o preço como o IOF, o salário educação etc.

Com a proposta de reforma haverá a simplificação do sistema, sobretudo sobre o consumo, o Imposto Sobre Operações com Bens e Serviços (IBS). Gostaria que o senhor falasse um pouco sobre isso.

A nossa proposta é sim a simplificação tributária. Teremos um IVA só, um seletivo de alguns itens da economia, como bebidas, veículos, cigarros e combustíveis. Havia também energia, mas passou para o IVA, que foi um pedido do setor produtivo industrial, a manutenção dos impostos patrimoniais e de empregado/empregador (INSS).

Como se dará a preservação, pelos entes federativos, de sua arrecadação tributária e como se dará o período de transição que o senhor cita no projeto?

Haverá dois tipos de transição. Esse modelo tem que ser testado. Para apresentar a proposta ao plenário, é importante calibrar as alíquotas. Devemos ter umas cinco ou seis alíquotas de IVA, duas para serviços e umas quatro para bens, e recalibrar, desonerar alimentos, medicamentos, máquinas, equipamentos, ativos fixos etc. Precisamos zerar definitivamente a questão das exportações, em nenhum país do mundo há resíduos das empresas exportadoras, isso mata as empresas. Quando entrar em vigor, pelo menos um ano será de testes do modelo eletrônico bancário com 2%

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10 Revista Fecomércio DF

a 3% de alíquota, dedutível do imposto atual, que será mantido, até entrar o novo imposto. Quando estiver tudo azeitado, funcionando bem, pode ser extinto o modelo até o momento em vigor. Depois deverá ser revista a questão da partilha entre União, estados e municípios. Como resolveremos isso para evitar perdas? Tomaremos como base o último ano de receitas líquidas correntes de cada município, estado e União, somaremos todas as do Brasil (informações contidas na Secretaria do Tesouro Nacional, no Tribunal de Contas da União) e consideraremos um percentual de 100. Cada um terá uma fração da arrecadação do IVA, do imposto de renda e do seletivo. A União, os estados e municípios serão sócios nos três impostos. A União manterá a contribuição previdenciária (empregado/empregador) fora desse bolo e os municípios terão o IPTU, IPVA, ITCMD, ITR e ITBI. A Receita Federal arrecadará o Imposto de Renda, o seletivo e a previdência. Toda essa transição levará cinco anos, com esses índices congelados também por cinco anos. Do sexto ao 15º ano, será

feita a transição só para os estados e municípios. Não terá nada a ver com a União, a cobrança da origem para o destino. O DF, por exemplo, ganha muito porque é mais consumidor e menos produtor e terá um ganho muito grande com esse modelo.

Após uma pesquisa, o sistema escolhido para ser implantado baseou-se em países europeus, com: um imposto de renda, um imposto sobre valor agregado incidente sobre bens e serviços e um seletivo monofásico sobre itens específicos. Ainda restariam o imposto de renda e o imposto seletivo na esfera federal e o imposto sobre valor agregado na esfera estadual, mas com legislação unificada nacionalmente. Em que medida, em um país com 27 federações, conseguiremos a mesma eficácia em termos tributários?

A simplificação elimina milhares de atos regulatórios. Só nos estados são 27 legislações estaduais, milhares de decretos e portarias. Com os municípios, diminuiremos 5.570 legislações de ISS e da Receita Federal

também se eliminarão IPI, Cofins, Cide, CSL, IOF e salário educação. É como eliminar todas as gorduras trans. O IVA passará a ser cobrado nacionalmente, como deveria ter sido há 50 anos. Foi feito erradamente, cobrado estado por estado, município por município e pela própria União. Há três entes federados que cobram na mesma base. Os próprios auditores estaduais do ICMS e os municipais do ISS estarão dentro de um consórcio, cada um mantendo suas carreiras originais, tributando, arrecadando e fiscalizando. A cobrança será eletrônica, na primeira fase (matéria-prima, da indústria, da distribuidora e do varejista), na hora da transação de compra e venda, o dinheiro do imposto já ficará separado do restante da empresa. Esse é o modelo adotado nos EUA, só que lá é monofásico. Cada empresa terá uma conta bancária lincada ao fisco do IVA federativo, nacional. Terá débito e crédito. Se houver compra de matéria-prima e tiver lá na conta X de impostos, constará um crédito financeiro. Na hora de vender, o que foi pago na primeira etapa é deduzido da

“A simplificação elimina milhares de atos regulatórios. Só nos estados são 27 legislações estaduais, milhares de decretos e portarias”

entrevista

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Revista Fecomércio DF 11

segunda. O empresário não porá a mão no dinheiro nem precisará de papel mais. Tudo será feito eletronicamente. Isso eliminará papéis, atos declaratórios, elisão, sonegação, corrupção, burocracia, acabará com a guerra fiscal, pois o imposto será de legislação federal. Hoje são R$ 500 bilhões de renúncia fiscal, R$ 460 bilhões de sonegação estimada, R$ 2 trilhões de contencioso administrativo nos conselhos de contribuintes e judicial, ou seja, 1/3 do PIB. Há ainda R$ 3 trilhões de dívida ativa (União, estados e municípios) e um custo da burocracia que pode chegar a 2%, 3% do preço final do produto. Ficará um sistema enxuto, as empresas voltarão a ter competitividade, capacidade de formação de preço relativo na economia, o governo garantirá sua arrecadação, e o Brasil voltará a crescer e prosperar.

O senhor tem tido apoio das bancadas pra aprovação da reforma? Como está o cronograma?

Eu já fiz 103 palestras pelo Brasil inteiro, em 21 estados e no DF, 160 reuniões de trabalho com os setores todos e concedi mais de 500 entrevistas. Agora estou esclarecendo as bancadas de todos os partidos, da esquerda, da direita, do centro, e acredito que, até novembro, teremos condições de apresentar os textos para votação. Seria uma emenda constitucional e vários projetos, um do IVA, um do seletivo, o novo IR, um projeto para o Fisco, um para normatizar os impostos patrimoniais, um para manter o Supersimples com outra modelagem. Tudo isso está em análise.

Uma grande mudança será o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), além da inclusão de embarcações e aeronaves no hall de veículos tributáveis pelo IPVA. O senhor acredita que essa cláusula deve ser aprovada,

mesmo se tratando de um tema tão polêmico?

Conceitualmente, o projeto visa à progressividade, mas no imposto de renda e patrimônio. O Brasil tem 54,4% da arrecadação no consumo e tudo incide sobre o preço. Uma família que recebe dois salários-mínimos tem 53,9% de carga tributária. Uma família que ganha 30 salários, tem só 29%. É grave o problema brasileiro. Só que para haver progressividade, é preciso diminuir a carga sobre o consumo. Isso será uma negociação à parte, se se quiser diminuir a regressividade para aumentar o poder de compra dos trabalhadores. Por que nós não temos mercado consumidor? Porque os impostos são muitos. Essa família que ganha R$ 2 mil, tem R$ 1.080 de impostos. Essa mesma família custa para a empresa mais R$ 1.800 de encargos. Se ela vai comprar uma TV, pagará juros de 400% ao ano. Esse sistema brasileiro atual mata a empresa, impõe sobre ela muitos impostos, logo ela perde a competitividade entre as concorrentes nacionais e com as do resto do mundo e mata o poder de compra do trabalhador. Estamos buscando equacionar as duas pontas. Será bom para o empresário e para o trabalhador de baixa renda, já que este terá justiça tributária e social. A cobrança de impostos pode ser maior ou menor, depende do que for aprovado. E, claro, será escalonada ao longo dos anos.

A proposta é tornar a cobrança sobre o consumo algo uniforme, com alíquota idêntica para quase todos os produtos e serviços, com poucas exceções, certo?

Estamos propondo um sistema enxuto que ajude os trabalhadores. Só de tirar o imposto sobre remédios e comida, imagine! Uma família que recebe R$ 2 mil e que gasta R$ 1,5 em comida e remédio,

hipoteticamente paga 33% de impostos, ou seja, 1/3 é imposto. Deduz-se o da cesta básica, R$ 300, o que significará 15% de ganho efetivo para essa família. Isso é muito e ainda mais multiplicado por milhões de brasileiros que ganham nessa faixa.

É consenso entre os empresários o entendimento e a difícil execução da legislação tributária no Brasil. O senhor acredita que, com a reforma, essa realidade mudará?

Sim, mudará completamente. Eu chamo de manicômio tributário e o sistema é anárquico, caótico e um verdadeiro Frankenstein disfuncional que mata empresas e empregos. E ainda tem vários outros, o Frankenstein Gabiru, que é o IPI; o Frankenstein anão, que é o ICMS; e o gigante que é o ICMS. Existem ainda os pequenos Frankensteins federais, que são PIS, Pasep, Cide. Isso é que destruiu a economia concorrencial brasileira. O sistema tributário tem que ser neutro na formação de preços.

Quando comparamos o Brasil com outros países, temos a impressão de que lá fora a carga tributária é menor e ainda que os impostos são melhor aplicados. O que o senhor pensa sobre isso?

No Brasil 54% da arrecadação estão no consumo, enquanto nos EUA são 18%. Por isso qualquer produto lá é mais barato que aqui. Eles têm 1/3 de carga tributária porque eles abrem mão da arrecadação? Não, eles tributam a pessoa física pelo Imposto de Renda em até 40%. Aqui, com a cobrança indireta, os mais pobres é que pagam a conta. Uma pessoa que ganha R$ 30 mil, vai gastar quanto no supermercado? Talvez 20% da sua renda. Quem ganha R$ 2 mil, chega a gastar 80% da renda que ela ganha. Por isso, quanto mais imposto sobre o consumo, pior é para quem ganha pouco.

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12 Revista Fecomércio DF

votação

Conheça as três finalistasCom mais de 500 inscrições, concurso Marca Brasília chega à reta final. Agora, os brasilienses podem escolher entre três propostas a que representará a capital

//Por Por José do Egito

O concurso Marca Brasí-lia chegou à reta final e, agora, conta com o público para escolher a imagem vencedora.

Nesta fase, competem pelo prê-mio três marcas. Uma delas é baseada nos azulejos de Athos Bulcão, eternizado em painéis nos principais pontos turísticos de Brasília. Outra é inspirada nos tradicionais ipês que se espalham pela capital nos meses de seca. A terceira tem traços que remetem às curvas dos monumentos de Oscar Niemeyer. A votação está aberta no site do concurso até o dia 29 de novembro.

Na primeira fase, o concurso Marca Brasília recebeu 515 ins-crições de marcas, inspiradas nas mais variadas referências da capital. A ideia da Fecomércio, empresas e universidades do DF é que a escolhida identifique a ca-pital federal em produtos locais, souvenirs e campanhas sobre a cidade. “Queremos que todos aju-dem a escolher uma identidade visual que possa ser abraçada pe-los brasilienses e sirva para forta-lecer o nosso turismo, divulgando uma imagem positiva de Brasília”, destaca o presidente da Fecomér-cio-DF, Adelmir Santana.

A ideia de uma marca já fun-ciona em capitais como Nova Ior-que, Moscou, Santo Domingo, Co-penhague e Amsterdã, e cidades turísticas como Sidney e Recife. Além da autoria da imagem que deve marcar Brasília nos pró-ximos anos, o designer da ideia

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vencedora receberá um prêmio de R$ 20 mil. A marca poderá ser usada por todos os produtores e artistas locais, sem custos.

Cada candidato submeteu a proposta de marca pelo site em um único arquivo, em formato di-gital, vetorial e na extensão PDF, com a identificação do número do CPF sem pontos ou traços no arquivo. De acordo com o edital, não será possível, a esta altura do concurso, a divulgação dos no-mes dos autores ou informações que possibilitem a identificação do participante. Portanto, divulga-remos somente as marcas em si e as justificativas de seus criadores.

OSCAR NIEMEYER O conceito da marca inspira-

da nos traços dos monumentos de Oscar Niemeyer foi moldado pela forma arquitetônica moder-nista de Brasília. Segundo o au-tor, a marca foi concebida de for-ma moderna e expressiva, assim como a cidade em sua concepção, que traz o minimalismo, a ideia de cidade horizonte, cidade céu e ci-dade monumental.

Com relação às letras que compõem a logo, cada letra teve uma inspiração. Letra “B”: Ins-pirado na forma do telhado do Hospital Sarah Kubitschek. Le-tra “R”: criada da junção de dois monumentos, Pira do Panteão da Pátria (Praça dos Três Poderes) e as curvas da Catedral. Letra “A”: baseada na forma arredondada do Museu Nacional e da cúpu-la do Senado (Esplanada). Letra “S”: Inspirada na forma curva que compõe as arquiteturas, como a do Panteão da Pátria e do Pombal, e principalmente em uma das for-mas que compõem os azulejos de Athos Bulcão como os que com-põem a Câmara dos Deputados ou o Centro Cultural Missionário CNBB. Letra “Í, L, I”: têm formas retas e estão dispostas de modo que juntamente com a letra “A” ao lado, criem uma forma perspecti-va do Congresso Nacional. As le-tras “ Í “ + “L” criam uma face da

forma, e as letras “L” + “I” repre-sentam os 2 edifícios que dão for-ma ao Congresso. E por fim a letra “A” que além de repetir a forma do Museu, também usa a forma do Senado, assim, reforçando a visualização do Congresso.

ATHOS BULCÃOBaseada no conceito dos azu-

lejos de Athos Bulcão, uma das marcas finalistas propõe uma releitura de alguns símbolos da cidade. Segundo o autor, o mo-dernismo brasileiro é a principal inspiração, acompanhado pelos azulejos de Athos Bulcão. Assim foram trabalhados semicírculos e retas, para retratar as linhas modernistas da cidade. Tudo isso contando com o potencial dos azulejos, que, pela sua caracterís-tica modular e pela cor azul, tam-bém simbolizam o céu de Brasí-

lia e a prospecção de um lugar concebido para o protagonismo. O Plano Piloto é delicadamente representado pela linha vertical e um semicírculo. E para fechar, as letras B S B, conhecido código do aeroporto principal da cidade, que demarca sua vocação turística.

IPÊS DE BRASÍLIADa genialidade de Lúcio Cos-

ta tudo começou a tomar forma na terceira marca finalista. No princípio, eram duas linhas. Então vieram as pessoas, de todo o país, de todas as etnias e todas as co-res que foram ocupando os espa-ços, construindo outras cidades, comunidades, preenchendo as áreas e formando a identidade do povo brasiliense. Com isso a mar-ca inspirou-se nos ipês de Brasí-lia, para ganhar forma e conquis-tar os brasilienses.

VOTAÇÃO PRORROGADA

A votação popular do Concurso Marca Brasília foi prorrogada. Os brasilienses têm agora até o dia 29 de novembro para escolher, pela internet, a marca que representará a capital federal (www.marcabrasilia.com.br). Para votar, é necessário fazer um cadastro e escolher a sua logo preferida para representar a cidade. Após a computação e auditoria de todos os votos válidos, a marca vencedora será conhecida no dia 30 de novembro e o autor levará o prêmio de R$ 20 mil, que será entregue em uma cerimônia no dia da divulgação da vencedora. A iniciativa é capitaneada pela Câmara de Turismo da Fecomércio-DF e por diversas instituições e universidades parceiras.

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14 Revista Fecomércio DF

artigo direito da empresa

Joel

Rod

rigu

es

Antonio TeixeiraCoordenador de Normas de Direito

Empresarial da Presidência da República. Mestre em Direito

Constitucional, com MBA em Direito Tributário e Mercado de Capitais.

Certa vez, chamou-me atenção uma sociedade limitada formada por seis sócios, na qual um era o pai, três eram filhos e dois eram ne-tos - três gerações de uma família na mesma empresa. O senso co-mum julgará que não há problemas no fato de os sócios serem parentes em linha reta. Mas essa noção está longe de refletir a realidade jurídica.

Destacamos que a doação tem sido a maneira mais usual do sócio transferir suas quotas aos filhos. Vamos verificar se há óbices para a doação de quotas entre ascendente e descendente, analisando um caso julgado há mais de 50 anos pelo Su-premo Tribunal Federal, no Recur-so Extraordinário nº 54.682. Um pai tornara-se viúvo e, então, resolvera doar os bens que possuía aos seus filhos. Esse viúvo casou-se pela se-gunda vez, vindo a ter outro filho. Quando do seu falecimento, o filho do segundo casamento ingressou com uma ação judicial reivindican-do a sua parte nos bens doados aos filhos do primeiro casamento. Os irmãos réus contestaram, alegan-do que a doação, à época, foi lícita e de boa-fé, pois eles eram os úni-cos filhos do doador. Argumenta-ram também que o irmão estava, na verdade, pleiteando se apoderar dos bens que já eram deles há décadas. Podem parecer lógicos todos esses argumentos, mas quem os levanta desconhece duas regras que per-duram em nosso Direito: a doção de ascendente a descendente importa adiantamento da herança; e, apesar de existirem países cujas legisla-ções admitem diferenciações entre filhos, o nosso Direito não permite que haja diferenças na doação dos bens que integram a partilha legíti-ma. Ou seja, nem que o pai deseje,

ele pode transferir todos seus bens para o filho com quem tem mais afi-nidade, em detrimento dos demais. Se o fizer, ele poderá estar arras-tando a empresa para um longo e litigioso processo de inventário, com consequências graves. Podemos exemplificar com o próprio caso que descrevemos, no qual a Suprema Corte, ao final, decidiu que as do-ações feitas aos filhos do primeiro casamento deveriam ser desfeitas para que o outro filho recebesse sua parte nos bens doados.

Pelas implicações jurídicas en-volvidas na doação, muitos sócios têm entendido que a solução estaria no filho comprar suas quotas. Isto porque se houver venda, ao invés de doação, os demais irmãos não pos-suem direito a reivindicar a partilha do valor pago. Mas, se a venda for entre ascendente e descendente, o Código Civil exige o consentimento dos demais filhos, sob pena de o ne-gócio ser anulado. No recente julga-do do Recurso Especial nº 1.356.431/DF, de 8 de agosto de 2017, o STJ decidiu uma ação de anulação ajui-zada pela irmã contra o irmão, por este ter comprado as quotas do pai em uma sociedade limitada, sem o seu consentimento. Quando houve a venda das cotas, a autora da ação tinha dois anos e meio de idade e ainda não era conhecida como filha, tendo promovido ação de investiga-

ção de paternidade post-mortem. Mesmo nos casos em que todos os irmãos do filho comprador manifes-tam a concordância com a venda, têm surgido polêmicas.

Hoje, podemos assegurar que o Direito Empresarial permite que pais e filhos sejam sócios, mas a transferência de quotas do ascen-dente para seus descendentes está cercada por um acervo de cuidados e incertezas advindas do Direito das Sucessões. Em síntese, o pai que transforma um dos filhos em sócio e exclui ou diferencia os demais pode, na verdade, estar entregando a ca-neta aos irmãos não contemplados ou contemplados de forma desigual para que assinem uma futura peti-ção judicial.

A possibilidade de pais e filhosserem sócios da mesma empresa

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16 Revista Fecomércio DF

gastronomix

Rodrigo CaetanoJornalistae blogueiro

http://bloggastronomix.blogspot.com

[email protected]

www.facebook.com/portalgastronomix

Com cerca de um mês de funcionamento, o bistrô Le Parisien já está mostrando que tem potencial para se firmar na cidade. É, com certeza, o bistrô mais autêntico francês de Brasília. Os empresários são dois parisienses que estão há dois anos na capital. O cardápio, bem elaborado, conta com consultoria do chef Leandro Nunes. Há ótima variedade e opções de lanches com sanduíches como croque monsieur (RS 26), saladas, quiches e principais e sobremesas. A casa também conta com carta de vinhos, em garrafas e taças.

A carta tem boas opções de entradas como os tartines de salmão, presunto cru, tapenade e brie (que variam de R$ 14 a R$ 24 – duas unidades); os vols au vent de cogumelos, de boeuf bourguignon e frango e maçã (de R$ 22 a R$ 26 – 6 unidades), além de terrines e riletes.

Le Parisien Bistrot: francês autêntico

Já os principais seguem a linha clássica da cozinha francesa como o delicioso entrecôte com molho de pimenta-verde com gratin dauphines (R$ 58) e magret de pato com aligot de gruyére e queijo de minas meia-cura (R$ 66). Os pratos estão sendo muito bem executados. Vale a pena.

Viagens gastronômicas Punta del Leste (Uruguai)

Parador La Huella – À beira da praia, este restaurante é uma parada obrigatória para quem vai a José

Inácio, a 25 minutos de Punta. Com a pegada

hippie chic, a casa é disputada no

verão. O menu é diversificado, mas aposta nos pratos

que são preparados na brasa como o polvo, os peixes e as carnes. Não deixe de comer as empanadas e as pizzas de entrada, boas para compartilhar.

Calle de Los Cisnes - José IgnacioTelefone: +598 4486 2279Cantina del Vígia – Não julgue o local pela simplicidade. É lá que comerá

uma das comidas mais saborosas de Punta. Mais uma vez, do fogo, saem os melhores pratos como a provoleta e as pizzas. O dono Federico Desseno, que trabalhou no Los Negros, é discípulo de Francis Mallmann. Você encontrará opções deliciosas, como o bife à milanesa acompanhado de fritas e legumes grelhados.

103 Norte, bloco B, loja 2

(61) 3033-8426

É o número de propriedades no Brasil que produzem vinhos.

Isso soma 83,7 mil hectares de uvas, divididos principalmente

em seis áreas. A maioria das vinícolas está instalada em

pequenas propriedades (média de 2 hectares por família). O País

se consolidou como o quinto maior produtor da bebida no

Hemisfério Sul e, certamente, é um dos mercados que crescem

mais rapidamente no globo.

1.100 milvinícolas

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SHIS QI 9/11, bloco L, loja 6,

Lago Sul

(61) 3368-6868

Café com Feira ganhaainda mais vidaHá mais de um ano, a empresária Deise Lima, uma das sócias do restaurante Grand Cru, resolveu tocar o projeto Café com Feira. A proposta começou pequena e foi ganhando força, com um número maior de expositores que levam seus produtos para alegrar – juntamente com um DJ e belas opções de café da manhã, feitas pelos chefs Leônidas Albuquerque e Alexandre Aroucha.

O resultado é a força de uma ideia que muda o cenário da cidade. No Café com Feira, você encontrará kombucha, da Kombuchar; pães da Castália; homus e babaganoush da Isadora Marar; queijos nacionais da Origens do Sabor e Café Cristina. Além de massa com molho do Tomatino da Nonna e pestos de tomate e pistache da La Dea. Você não pode deixar de ir.

Quem acha que sábado só é dia de feijoada pode estar enganado. O IVV Swine Bar lançou uma novidade. Agora, todo sábado, na hora do almoço, o sommelier e chef Edu Nobre serve esse prato brasileiríssimo, cheio de sabor e sem frescuras. O cliente paga um preço fixo e come à vontade.

314 Norte, bloco B, loja 21

Telefone: (61) 3034-3471

RABADA NO IVV SWINE BAR

Tascas são lugares em Portugal de comida simples, tradicionais, bem feitas e acompanhadas de um copo de vinho. Assim, com essa proposta, abriu na Vila Planalto a Tasca da Vila. Os pratos principais são preparações de bacalhau. Mas há também frutos do mar, peixes, carnes, bem temperadinhos e feitos com azeite local.

As sardinhas à portuguesa, grelhadas inteiras e servidas com batatas cozidas, pimentão assado são muito pedidas e acompanham salada de tomates e pepinos com broa portuguesa (R$ 38) e o Magret de Canard, peito de pato servido com molho de frutas vermelhas, arroz de amêndoas e aspargos (R$ 88).

Tasca da Vila

Rua 1 lote 1 loja 1- Vila Planalto

(61) 99244-1669

Tem português novo na Vila

Pílulas

A chef Renata Carvalho lançou no Loca Como Tu Madre (306 Sul) rodízio de guarnições no almoço. Cada pessoa escolhe a carne e repete os acompanhamentos quantas vezes quiser. Ao todo, são dez opções de guarnições, como arroz branco, integral, à piamontese ou com brócolis, batata rústica, farofa de ovos, feijoadinha, purê de mandioca, salada e legumes.

El Caminito Parrilla é a nova casa de carnes que abrirá neste mês, ao lado do Primeiro Bar, no Sudoeste. A chef Paula Labaki é quem está fazendo a consultoria para o local. Ela promete honrar a tradição argentina de oferecer bons cortes, suculentos e o ponto certo.

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18 Revista Fecomércio DF

tendência

//Por Luciana Corrêa Fotos: Raphael Carmona

Se a moda de coworking já pegou nas grandes cidades, a novidade agora fica por conta de espaços compartilhados com os filhos, onde pais trabalham e crianças se divertem

O Distrito Federal está entre os dez estados no ranking do Censo Coworking Bra-

sil 2017, com espaços cadastrados para oferta de escritórios com-partilhados. Na terceira edição, a pesquisa analisou o progresso da adesão aos espaços de coworking no País e levantou dados sobre o perfil desses espaços. Até março de 2017 já eram mais de 800 es-tabelecimentos em todo o Brasil.

Trabalho ediversão juntos

O censo mostra que, “além de ir para o interior, eles começam a ocupar bairros menos tradicionais nas grandes cidades, ajudando a desafogar o fluxo de pessoas em direção às zonas comerciais”.

A jornalista Fernanda Alvaren-ga Galvão elogia o modelo de tra-balho e com a irmã, Melissa, viu a necessidade das famílias brasi-lienses em buscar um espaço que atendesse também crianças. “É

Melissa e Fernanda Alvarenga: “Bolamos um negócio a partir da nossa

demanda como mães”

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muito interessante. Você econo-miza coisa que não faz sentido pa-gar sozinha. Bolamos um negócio a partir da nossa demanda como mães. Ficamos um ano planejan-do, contratamos consultores e fi-zemos uma pesquisa de mercado, que detectou a vontade do nosso público em ter um espaço assim”, explicou.

Inaugurado em setembro des-te ano, o PicNic Mãedoteca tem 225m² e é uma brinquedoteca com recreadores treinados, espaço para festas com até 100 pessoas, café e salão de beleza. Mas, por enquanto, está aberto apenas de sexta a do-mingo e feriados. “O coworking tem previsão para começar neste mês. Mas já tivemos clientes utilizando o espaço para trabalho. Nossos monitores são orientados a entre-ter as crianças e não incomodar os pais, estejam eles descansando, tomando um café, fazendo a unha ou trabalhando”, conta Fernanda. A empresária explica que o espa-ço terá planos mensais, semanais, por dia ou por hora, sempre de segunda a sexta-feira, manhã ou tarde. “Nesse momento, só serão recebidas crianças de quem está no coworking. Elas poderão ficar na recreação, fazer dever de casa, re-forço escolar e musicalização”, diz.

O procurador federal, Fernan-do Maciel, coordena uma equipe nacional em forma de trabalho re-moto. Assim, suas atividades po-dem ser realizadas de qualquer lu-gar com acesso à internet. “Minha esposa, Viviane Dias, é jornalista e tem uma rotina intensa e nos divi-dimos com os cuidados da nossa filha, Luna, de 2 anos e 9 meses. Por isso, às vezes preciso conciliar o trabalho com ela, e foi uma sor-te encontrar uma iniciativa como essa, um ambiente que possui cui-dadoras e que me permite aprovei-tar o tempo para trabalhar”, conta Fernando.

O procurador usou uma mesa no café no Mãedoteca para traba-lhar e diz que sua filha ficou muito satisfeita. “Ela brincou bastante e se alimentou de forma saudável com os lanches vendidos no local. Por isso, na próxima oportunidade que precisar trabalhar e ficar com a minha filha, voltarei”, explicou.

A jornalista Bruna Villarim e o atleta profissional, Leandro Ma-cedo, procuraram a casa para conhecer o modelo e começarem a planejar melhor suas carreiras profissionais. Juntos são empre-sários com uma consultoria es-portiva de treinamento para triatlo, corrida de rua, avaliação física, pa-lestras e atualmente ambos traba-lham em casa e cuidam dos filhos, Mel, de 2 anos de 7 meses, e João, de 10 meses. “Hoje só consigo tra-balhar à tarde, quando meu bebê dorme. Leandro também trabalha em casa e não rende como deveria em um espaço fora. Precisamos de um local a que eu possa levar o João”, conta. Bruna conta que o modelo da Mãedoteca se encai-xa muito bem à realidade deles. “Achei fantástico, pois quero vol-tar para o mercado de trabalho o quanto antes”, diz.

Também com visão da neces-

sidade das famílias, o W3 Works abrirá um espaço somente para receber as crianças de pais ou mães que precisem trabalhar e não querem ou não podem deixar os fi-lhos em outro local. Um dos sócios, Thiago Miotelo, explica que desde a elaboração do coworking já coloca-ram como meta a abertura do am-biente infantil. “Ofereceremos uma brinquedoteca com 120m², onde os pais poderão optar por deixar meio período, integral, manhã ou tarde e até por hora”, explica Thia-go. A execução das atividades será por conta da empresa Boobambu. “Como não temos conhecimento para cuidar de crianças, trouxemos a Stela para coordenar tudo”.

A Boobambu iniciou suas ati-vidades em 2006, com a primeira academia para bebês e crianças na cidade e, atualmente, realiza eventos e colônia de férias em um modelo itinerante. A proprietária, Stela Lobato, conta que, a convi-te da W3 Works, está elaborando o melhor formato para o espaço. “Queremos atender às necessida-des das famílias e dar um tempo de ótima qualidade para a criança. Precisa ser algo com que ela se encante e ao qual os pais deem credibilidade, sintam-se seguros”.

“Queremos atender as necessidades das famílias e dar um tempo de qualidade para a criança”, diz Stela Lobato, da Boobambu

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gente

Nada de tristeza ou depressão. Em vez de ficar em casa, pensando nos problemas, Sônia Mundim e três amigas se unem toda semana para ajudar grávidas carentes. Elas usam três tardes livres por semana para fazer enxovais, que são doados aos recém-nascidos de famílias necessitadas. “Tem mãe que sai do hospital com o bebê enrolado em um lençol”, conta Sônia, de 72 anos. Responsável por iniciar o trabalho há mais de 40 anos, ela enca-beça o trio de voluntariado formado por Francisca Freire, 68 anos, e Marieta Coelho, 81 anos. O re-sultado é um enxoval bem feito, digno de ser ven-dido em lojas do ramo. Mas para isso, Sônia corta e costura as roupinhas. Francisca costura pijamas, corta fraldas e separa os kits. Marieta costura e faz casacos e camisetas. “Para retirar os kits as mães só precisam do cartão do pré-natal. Mas se não tiverem, sem problema. Olhamos a barriga da mãe e doamos também”, conta Sônia. Para ajudar, tudo que as amigas usam para produzir o enxoval vem de doação: tecido, linha, agulha, botões, elástico, cobertores e outros materiais. E para doar ou reti-rar os enxovais, basta procurar o prédio da Federa-ção Espírita do DF, área residencial da 408 Sul.

As instituições de acolhimento abrigam cerca de 400 crianças e adolescentes no DF. Em Ceilân-dia, Ana Lúcia Antunes é coordenadora e uma das responsáveis pelo Lar de São José. O local funciona como ONG, criada em 1987, que acolhe 70 crian-ças e adolescentes em situações de risco. Há oito anos trabalhando no abrigo, ela explica que o local recebe crianças que foram afastadas do convívio familiar por inúmeros tipos de negligência. “São crianças e adolescentes que sofreram abuso sexu-al ou foram abandonadas”, diz. Ao chegar ao abrigo a criança recebe atendimento com psicóloga. Após diagnóstico, é realizado um estudo de caso para assim viabilizar o atendimento das necessidades básicas do recém-abrigado. “Infelizmente a maio-ria são adolescentes com mais de 12 anos sem perspectiva de adoção ou reintegração ao lar”. Atu-almente, o Lar de São José conta com apoio do GDF e empresas. Mesmo assim, enfrenta dificuldades com um déficit de R$ 34 mil/mês. A coordenadora pede ajuda de mantimentos, roupas e alimentação, que podem ser entregues no abrigo localizado na Área Especial QNM 32 e coloca à disposição a conta do Banco do Brasil: Agência: 1022-7 Conta: 5025-3.

//Por José do Egito Foto: Raphael Carmona

//Por José do Egito

Abrigo para criançase adolescentes

Enxovais paragrávidas carentes

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//Por José do Egito Foto: Raphael Carmona

Cincoperguntaspara Katia Cubel //Por José do Egito

Receber um diagnóstico de câncer é um baque na vida de qualquer pessoa. Conviver com a dor e a luta diária pela vida acaba se tornando o principal desafio para quem precisa enfrentar a doença. A médica oncologista, Luci Ishii, é responsável pelo projeto que criou a Associação Brasiliense de Apoio ao Paciente com Câncer (Abac), que trabalha com exames para mulheres que estão com indícios da doença e exames preventivos. Caso seja diagnos-ticada, a entidade faz o encaminhamento para o tratamento imediato. “Trata-se de um grupo com sensibilidade e força de vontade que criou sua maior característica: o trabalho voluntário, feito com muito amor. É o sonho se transformando em realidade para muitas pessoas”, explicou Luci. O local foi idealizado pela Magdail Carvalho Noronha, paciente de Luci em 1995. Após três anos, Luci co-locou em prática o projeto e, com o tempo, explica que vem trabalhando na busca e apoio de profissio-nais da área, amigos e familiares. “Buscamos pes-soas que de alguma forma estejam identificadas com a causa”. Para manter o projeto, ela conta com voluntários, associados que participam com uma quantia mensal, ONGs, e doações espontâneas. “É com alegria que contamos com pessoas sensibili-zadas com o projeto.”

Na luta contrao câncer

Criado pela jornalista Kátia Cubel, o “Prêmio Engenho de Comunicação – O Dia que o Jornalista Vira Notícia” é um evento anual que acontece graças ao apoio de empresas e organizações que acreditam nos valores da premiação como liberdade de expressão, ética, transparência, cidadania e democracia.

Quais as novidades neste ano?Premiaremos os profissionais Sêniores do jornalismo, além de um show com atração nacional.

Como você define a cerimônia?O prêmio é da cidade. É uma maneira que a sociedade civil tem de agradecer o trabalho realizado pela imprensa.

O que o prêmio conquistou nesses 14 anos?Credibilidade. É isso que mantém a relação com organizações, patrocinadores e pessoas que têm apreço pelo trabalho do jornalista.

O que faz um bom jornalista hoje?Ter ética, boa técnica de redação, seguir os preceitos que amparam um jornalista e, claro, ouvir todos os lados.

A imprensa cumpre esse papel?Cumpre. Estamos passando por momentos de inovações. O próprio leitor e o jornal se autorregulamentam e se adaptam.

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Revista Fecomércio DF 23

Raul VellosoDoutor em Economia pela Universidade de Yale (EE.UU). Atualmente é consultor econômico em Brasília

artigo economia

Tornou-se cansativo mostrar que a situação da infraestrutura no Brasil é, de fato, crítica: inves-timos somente 2,2% do PIB no setor, quando o mínimo deveria ser 5,5%. Seja pelos ganhos de eficiência, seja pela severa crise fiscal por que passamos, o papel do capital privado, como estamos também cansados de reconhecer, será fundamental no processo de recuperação da área.

Nesse sentido, é alentador constatar que o setor privado tem real interesse em investir em in-fraestrutura, que disponibilidade de financiamento é algo que não preocupa tanto, e que se tem ob-servado alguma melhoria insti-tucional. Só que as boas notícias param aí.

Como principal obstáculo para os investimentos em infraestru-tura via setor privado, escolheria a expressão “insegurança regula-tória”, algo que se manifesta, no mínimo, em quatro dimensões im-portantes: falta de planejamento, contratos inadequados, agências reguladoras fracas e atuação tam-bém inadequada dos órgãos de fis-calização e controle.

Como política de estado ou de governo, o que se entende como

“O Brasil enfrenta,

ainda, o desafio

institucional

de delinear

adequadamente o

escopo de atuação das

agências reguladoras

e dos órgãos de

fiscalização e controle”

Como destravara infraestrutura

“planejamento” simplesmente ine-xiste no Brasil de hoje.

A insegurança nos contratos se manifesta, sobretudo, na matriz de riscos e na recomposição do re-equilíbrio econômico-financeiro. Erroneamente, as autoridades in-terpretam que as concessionárias seriam responsáveis por riscos que elas não têm a menor capa-cidade de mitigar, como os efeitos devastadores da maior recessão de nossa história. Quanto às recompo-sições de equilíbrio econômico-fi-nanceiro, em vez de se basearem nos planos de negócios, que permi-tiriam recompor tarifas com base nos custos efetivamente embuti-dos nos projetos, elas se apoiam em estimativas do órgão regulador para os custos e numa taxa interna de retorno cujos critérios de cálcu-lo podem se alterar a cada cinco anos. Isso aumenta o risco das con-cessionárias e reduz seu interesse em participar das licitações.

O Brasil enfrenta, ainda, o desa-fio institucional de delinear adequa-damente o escopo de atuação das agências reguladoras e dos órgãos de fiscalização e controle. A apro-vação do Projeto de Lei nº 6.621, de 2016, em tramitação na Câma-ra dos Deputados, pode ajudar no processo. Além disso, é importante editar leis autorizando a necessá-ria repactuação de contratos que foram severamente prejudicados pela atual crise econômica.

Finalmente, cabe intensificar o diálogo entre ministérios seto-riais, agências reguladoras, TCU e o setor privado, para reduzir a insegurança jurídica e permitir a recuperação do investimento em infraestrutura.

Cri

stia

no C

osta

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24 Revista Fecomércio DF

Levantamento indicou crescimento de 4,3% no faturamento médio das empresas do setor no primeiro trimestre deste ano

//Por Fabíola Souza

economia

TURISMO EM ALTA

O Distrito Federal está com o turismo em alta. É o que mostra a pesquisa reali-

zada no primeiro semestre deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, em junho, o Distrito Federal apre-sentou o crescimento de 4,4% das atividades turísticas, entre março e abril, na comparação

com o ano passado, o maior nú-mero entre as unidades da Fe-deração, seguido por São Paulo (1,9%) e Pernambuco (0,8%). O Boletim de Desempenho Econô-mico do Turismo (BDET), estudo elaborado pelo Ministério do Tu-rismo, também indicou cresci-mento de 4,3% no faturamento médio das empresas de turismo no primeiro trimestre deste ano.

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O secretário adjunto do Turismo, Jaime Recena, atribuiu essa melhora nas atividades turísticas da ci-dade ao segmento de even-tos e garante que ano que vem os números serão me-lhores. “De 18 a 23 de mar-ço de 2018 receberemos em Brasília o 8º Fórum Mundial da Água e são esperadas 30 mil pessoas, representantes de mais de 150 países. Isso movimenta bastante o turis-mo na cidade”, diz. Também tem dois grandes shows in-ternacionais programados para virem à capital no ano que vem, são as apresenta-ções de Roger Waters, ex--Pink Floyd, e do tenor italia-no Andrea Bocelli. “Brasília vai além do congresso e da esplanada”, aponta o secre-tário.

Segundo ele, o perfil do turista também está mu-dando. Os turistas, ao visi-tarem uma cidade, querem uma experiência mais com-pleta. Eles têm interesse em saber onde os brasilienses se divertem, os restauran-tes que frequentam, além

dos pontos turísticos. “Também estamos concorrendo à Rede de Cidades Criativas, da Organiza-ção das Nações Unidades para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), na categoria de design. O resultado será revelado em 31 de outubro”, ressalta Recena. Brasí-lia entra na disputa no mesmo ano em que o Plano Piloto de Brasília completa 30 anos como Patrimô-nio Cultural da Humanidade.

No dia a dia das empresas de turismo e da rede hoteleira local, entretanto, a percepção é outra. O diretor da agência Prestheza Turismo, Yoshihiro Karashima, afirma que este é o pior ano para a empresa, que está em funcio-namento há 31 anos. “Não houve crescimento neste período, nem de clientes, nem de faturamen-to”, aponta. Ainda segundo ele, o faturamento caiu -10% este ano na comparação com 2016. “Já ti-vemos época, na Copa do Mundo, com 20 mil visitantes em Brasí-lia. Em época de congressos, já recebemos 16 mil visitantes aqui na Capital”, afirma.

Yoshihiro diz que falta promo-ção da cidade em outros estados e países por parte do governo. Ou-tro ponto que ele acredita que não é favorável para a vinda de turis-tas à capital é o mau atendimento dos profissionais ligados ao tu-rismo. “O Estado deveria investir em capacitação e qualificação do quadro de mão de obra, pois é uma cadeia produtiva que deve ser treinada. Já vi turista chegar à recepção do hotel, perguntar sobre informações da cidade e o recepcionista não saber informar. Esse turista fez um comentário na internet dizendo que os quartos do hotel eram bons, mas o servi-ço ruim. Essa é uma propaganda ruim para a cidade”, informa o empresário.

Para ele, Brasília não tem vo-cações naturais, como o Rio de Janeiro, por exemplo, que recebe milhares de turistas no ano. Por isso há necessidade de investir muito mais na promoção da cida-

de e nos pontos fortes que Brasí-lia tem. “Só a Torre Eiffel, em Pa-ris, recebe 7 milhões de visitantes anualmente, mais que no Brasil todo, que recebe 6,5 milhões por ano”, analisa.

O diretor de hotelaria do gru-po Paulo Octavio, Helder Carnei-ro, afirma que realmente houve um aumento de hóspedes nos hotéis no primeiro trimestre do ano, mas atribui não ao turismo de lazer, mas sim à situação polí-tica que o Brasil enfrenta. “Com-parado com o mesmo período de 2016, houve aumento de 7% a 8% no número de hóspedes, porém diminuiu em 4% o faturamento. Isso porque tivemos que abaixar as diárias dos hotéis para poder atrair a clientela”, afirma. Helder afirma que os preços das diárias de hotéis estão mais baixos que em 2015. “Estamos com mais hóspedes em relação a 2016, em contrapartida, com o faturamen-to mais baixo”, explica. Ainda de acordo com o diretor de hotela-ria, esse dado ainda é benéfico, pois demonstra que mais turis-tas estão querendo vir à capital. “Percebemos que quanto maior a confusão política, mais pesso-as vêm a Brasília e se hospedam em hotéis. Neste ano, a maioria dos hóspedes eram advogados”, comenta Carneiro.

Helder afirma que é muito in-teressante para o setor hoteleiro divulgar Brasília em outros es-tados do Brasil e até mesmo no exterior, para mudar esse qua-dro de turismo de negócios para turismo de lazer. “Infelizmente, ainda temos o estigma de que Brasília é uma cidade corrupta, porém a maioria dos políticos que trabalham no Congresso vie-ram de outras capitais”, lamenta o diretor. Segundo ele, quando o ex-beatle Paul McCartney veio fazer show em Brasília, em 2014, todos os quartos de hotéis da rede ficaram ocupados. “Brasília é uma cidade linda, tem muito a oferecer, mas ainda é pouco ex-plorada”, finaliza.

foi o crescimento das atividades

turísticas no DF, entre março e abril,

em comparação com 2016

4,4%

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economia

INICIATIVAS DAFECOMÉRCIO-DF PARA FOMENTAR OTURISMO LOCAL

MARCA BRASÍLIACom o objetivo de construir

uma identidade para Brasília e com isso movimentar o turismo da região, a Câmara de Turismo e Hospitalidade da Fecomércio lan-çou a campanha Marca Brasília, que vai escolher uma logo para re-presentar a capital do País. O autor da marca vencedora ganhará R$ 20 mil e a identidade visual poderá ser utilizada por todos.

O presidente da Câmara de Tu-rismo da Fecomércio, Francisco Maia, esclarece que a Federação está promovendo o concurso. “A intenção é que a nova marca seja usada por quem quiser. Não será uma marca de governo ou do gover-no, será uma marca da sociedade”, ressalta Francisco Maia. Espera-se que essa identidade visual ajude a

representar positivamente Brasília no Brasil e no exterior e sirva para fortalecer o turismo e a paixão pela capital federal. As marcas finalis-tas do concurso foram escolhidas mediante votação popular. A divul-gação da marca ganhadora é no dia 29 de novembro.

BRASIL CENTRALEm agosto as Federações do

Comércio de Bens, Serviços e Tu-rismo do Distrito Federal, de Goiás, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e do Tocantins assinaram um Termo de Cooperação Técnica em prol do turismo da região.

O presidente da Fecomércio--DF, Adelmir Santana, explica que a intenção do Termo de Coopera-ção é fortalecer o turismo na área do Brasil Central independente-mente do mandato de governan-tes. “As ações têm que ser algo nosso, da sociedade, do Estado. E a possibilidade de juntarmos as Federações, os governos, e as

unidades do Sebrae nos auxilia na transformação das cidades com-ponentes da região Centro-Oeste em um recanto desejado.

Esses estados têm lugares lin-dos e muitas vezes não sabemos atrair os visitantes e, por isso, pre-cisamos nos preparar. Preparar as pessoas, ter bons serviços, bons atendentes, boas hospedagens, é uma série de coisas que precisa-mos para que as pessoas saiam encantadas com todos os locais que visitaram”, aponta o presiden-te da Fecomércio-DF.

Entre as ações apresentadas pela Fecomércio-DF estão: criar o Observatório de Turismo do Brasil Central; promover ações de qua-lificação para colaboradores do segmento; realizar ações de pro-moção internacional; promover estudo de viabilidade de rotas/pla-nejamento de rotas – internacional e regional; e promover a gastrono-mia da região – Festival de Gastro-nomia – Brasil Central.

Para Yoshihiro Karashima “o Estado

deveria investir em capacitação, pois é uma

cadeia produtiva que deve ser treinada”

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teatro

14ª edição do Prêmio Sesc Teatro Candango distribuirá mais de R$ 35 mil em premiações

//Por Brunna Pires Foto: Raphael Carmona

@sescdf

/sescdistritofederal

www.sescdf.com.br

CENA LOCAL PRESTIGIADA

Desde 2004, o Prêmio Sesc Teatro Candango revela ta-lentos e divulga os trabalhos

de atores, diretores e companhias teatrais que integram a cena artísti-ca da capital. Ao longo desses anos já foram homenageados artistas como Paulo Goulart, Nicete Bruno, Milton Gonçalves, Hugo Rodas, Na-thália Timberg, Murilo Grossi.

A premiação desta edição será 4 de dezembro. Na 14ª edição se-rão reconhecidos os melhores nas categorias: Espetáculo Adulto (R$ 8 mil); Espetáculo Infantil (R$ 6 mil); Espetáculo de Rua (R$ 4 mil); Dire-ção, Atriz e Ator (R$ 2,5 mil cada); Dramaturgia, Cenografia, Figurino, Iluminação e Sonoplastia (R$ 2 mil cada). A instituição distribuirá tro-féus e quantia em dinheiro, que nes-te ano totaliza R$ 35,5 mil.

A coordenadora de Ações Cul-turais do Sesc, Juliana Valadares, destaca a importância do evento, que é o único da categoria em Bra-sília. “O prêmio é um momento de celebração das produções cênicas

do ano de 2017 no DF. O Sesc pres-ta homenagens aos artistas e pro-dutores, sobretudo aos artistas que já passaram pelos palcos e levaram ao público o acesso ao teatro de boa qualidade técnica e artística”, diz.

A Comissão Julgadora, formada por críticos e profissionais da área, escolherá cinco peças adultas para serem encenadas no Teatro Sesc Garagem (Sesc 913 Sul) no período de 22 a 26 de novembro, sempre às 20h; três espetáculos infantis no Te-atro Paulo Gracindo, no Sesc Gama, de 21 a 23 de novembro, às 15h; além de três espetáculos de rua, que serão apresentados no Setor de Diversões Sul (Conic), de 22 a 24 de novembro, às 12h.

Podem competir somente pe-ças teatrais produzidas no DF, des-de que não tenham concorrido em outras edições da seletiva. Para participar, é necessário entregar o material de inscrição no Teatro Sesc Garagem, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h. O número de trabalhos enviados por

grupo teatral é livre, porém apenas um será escolhido para a seleção.

PALCO GIRATÓRIO 2018Os três espetáculos indicados

na categoria Melhor Espetáculo, para o público adulto, o espetáculo vencedor da categoria infantil e o espetáculo vencedor da Categoria Rua integrarão a programação lo-cal do Festival Palco Giratório Bra-sília 2018 e poderão ser indicados para análise da curadoria nacional do Projeto Palco Giratório – 2018. O Palco Giratório é promovido pelo Sesc em parceria com os Departa-mentos Regionais desde 1997 e tem o objetivo de realizar o intercâmbio das artes cênicas pelo País.

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benefício

Acesso facilitado a PRODUTOS CULTURAISVale-Cultura já beneficiou mais de 15 mil trabalhadores de 50 empresas só no DF desde 2014, quando foi criado

//Por Sílvia Melo Fotos: Joel Rodrigues

Você sabia que a sua empre-sa pode facilitar o acesso de seus colaboradores aos

mais diversos tipos de produtos e serviços culturais? Programa insti-tuído em 2012, que teve sua execução iniciada em 2013 após publicação do Decreto 8.084, o Vale-Cultura, que faz parte do Programa de Cultura do Trabalhador, é um benefício no valor de R$ 50 mensais, pago aos funcio-nários com carteira assinada, que permite ter acesso a teatros, cine-mas, museus, espetáculos, shows e também comprar CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. Como o crédito é

cumulativo e sem data de validade, pode ser usado também para fazer cursos de artes, audiovisual, dança, fotografia, circo, música, literatura e teatro. Só no Distrito Federal, o Vale-Cultura movimentou mais de R$ 16 milhões, beneficiando 15.475 trabalhadores de 50 empresas que já aderiram ao programa.

Como o Vale-Cultura é exclusi-vo para consumo cultural, apenas estabelecimentos que comerciali-zam produtos e serviços culturais são autorizados a recebê-lo. Atual-mente, existe uma rede credenciada que conta com mais de 42 mil em-

presas recebedoras do cartão em todo o País, inclusive lojas virtuais. Para ser uma empresa beneficiá-ria, ou seja, para poder oferecer o Vale-Cultura a seus colaboradores, é necessário que as empresas com personalidade jurídica estejam re-gulares perante a Receita Federal do Brasil e tenham empregados com vínculo empregatício formal. O valor despendido com o vale não constitui base de incidência de con-tribuição previdenciária ou do FGTS, não integra o salário de contribuição e é isento do imposto sobre a renda das pessoas físicas.

Lucas Vieira e Lorena Ferreira aprovam a

adoção do Vale-Cultura na empresa onde

trabalham: valorização do capital humano

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O Vale-Cultura tem como foco os colaboradores que recebem até cin-co salários-mínimos, para estimular o acesso à cultura pelos cidadãos de baixa e média renda. Isso não impe-de, porém, que os demais colabora-dores também recebam o benefício. “O programa foi criado com a fina-lidade de incentivar o consumo de cultura de forma especial por traba-lhadores que não têm nível de renda elevado. Esse é o conceito geral, é fa-zer a inclusão dos trabalhadores no universo da cultura, acreditando que o tema seja um dos principais alicer-ces do ponto de vista de formação da cidadania e de educação, e acre-ditando também que quanto maior o público, mais estaremos ativando um setor importante da economia, a economia da cultura que gera, sem dúvida alguma, recursos e empregos importantes no cenário atual da eco-nomia brasileira. Esse é o pano de fundo, pegar uma grande população de trabalhadores e empresas de vá-rios portes e oferecer a eles a possi-bilidade de acesso à cultura”, escla-rece José Paulo Martins, secretário da Secretaria de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

O secretário destaca três pon-tos importantes que mostram como a concessão do Vale-Cultura aos co-laboradores pode beneficiar as em-presas. O primeiro incide na relação trabalhador e empresa. “As em-presas têm buscado cada vez mais aproximar o trabalhador ao negó-cio e à atividade da organização, no sentido de que trabalhadores com maior pertencimento à atividade empresarial obterão melhores re-sultados para a própria organização porque se sentem realizados como indivíduos, como profissionais. Nes-se sentido, o vale funciona como um dos instrumentos de possibilidade dessa aproximação, porque de al-guma forma significa um benefício adicional ao trabalhador”, explica José Paulo.

O segundo ponto tem relação com a otimização dos investimen-tos e da relação custo x benefício. “Como ele permite que os empresá-rios tenham ganhos nas suas con-tribuições sociais e trabalhistas, é promovido um maior pertencimen-to na relação com o funcionário ao mesmo tempo em que se obtém ganhos nas áreas social e traba-lhista”, afirma. O terceiro ponto está relacionado com a responsabilidade social e empresarial “Cada vez mais há consciência dos empreendedo-res, empregadores ou empresários de que eles também têm uma par-cela relevante de contribuição para a sociedade”.

VALORIZAÇÃOUma das empresas do Distrito

Federal que concede o Vale-Cul-tura a seus 170 colaboradores é a CDS Tecnologia. “Todos recebem o benefício, inclusive os jovens apren-dizes”, afirma Lorena Ferreira Fer-nandes, analista de Gestão de Pes-soas, destacando que a empresa passou a oferecer o benefício no início do programa, em 2013. “De-cidimos adotar o Vale-Cultura para valorizar realmente a cultura. Hoje temos um público diferenciado, os nossos colaboradores gostam muito de ler, são meninos autodidatas. En-tão o vale é um adicional que além de ser positivo para o colaborador ao motivá-lo, é positivo para a em-presa, porque, a partir do momento em que o colaborador o utiliza para comprar livros e estudar, o intelec-to é desenvolvido e ele traz cada vez mais inovação e bons resultados para nós”, explica Lorena.

Lorena explica que o Vale-Cultu-ra faz parte da cadeia de benefícios da empresa da mesma forma que o vale-alimentação e o vale-trans-porte, além de ser um atrativo na hora da contratação de novos cola-boradores. “Depois que a empresa aderiu percebi melhora na motiva-

Quais são os benefícios para a empresa beneficiária?

O valor despendido com o Vale-Cultura não constitui base de incidência de contribuição previdenciária ou do FGTS, não integra o salário de contribuição e é isento do imposto sobre a renda das pessoas físicas. Quanto o Vale-Cultura custa para a empresa beneficiária?

O Vale-Cultura é um adicional que não onera além do que representa para o beneficiado. Enquanto um adicional de R$ 50 no salário custa R$ 84 ao empregador (média calculada com base no percentual de R$ 68,17% de encargos sociais conforme regra de empresas não optantes pelo simples nacional), o Vale-Cultura custa o seu próprio preço, ou até menos, em se considerando as possibilidades de desconto do trabalhador. O desconto na folha de pagamento do trabalhador que recebe até cinco salários- mínimos é opcional e de, no máximo, 10% do valor do benefício – ou seja, no máximo R$ 5. O desconto na folha de pagamento dos trabalhadores que recebem mais de cinco salários- mínimos é obrigatório e varia de 20% a 90% do valor do benefício. Como proceder ao cadastramento de uma empresa beneficiária?

A empresa interessada em oferecer o benefício a seus funcionários deve acessar o sistema do Vale-Cultura (http://vale.cultura.gov.br) e preencher o formulário com os dados solicitados.

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ção do colaborador, no desenvol-vimento intelectual e também no processo de vinculação do cola-borador, da sensação de pertenci-mento à empresa, por se sentir va-lorizado. Não é um benefício como o vale-alimentação, por exemplo, concedido porque há uma obriga-toriedade, uma necessidade. Com o Vale-Cultura estou valorizando o seu lado intelectual, é algo para utilizar em suas horas vagas. Isso é o mais importante”, conclui.

Colaborador da CDS há mais de dois anos, o analista de Business Intelligence, Lucas Vanine Vieira, considera o benefício excelente. “Uso frequentemente. Utilizo tan-to para cinema ou para compra de livro. Inclusive minha leitura au-mentou bastante por conta do Va-le-Cultura pela facilidade de che-gar à livraria e ter a oportunidade de pegar qualquer livro sabendo que tem um valor disponível sem que comprometa nenhuma parte da renda. É um benefício excelen-te”, afirma ele, lembrando que é uma vantagem em relação às em-presas que não oferecem. “É uma vantagem da CDS. Isso mostra que ela se preocupa com os funcioná-rios, com a qualidade de vida, o que faz a gente se sentir parte da empresa”, conclui.

EMPRESASA Brasil Musical, localizada em

Taguatinga, é uma das empresas em que os consumidores podem utilizar o cartão Vale-Cultura. Cre-denciada há quase um ano, a loja é especializada na comercialização de instrumentos musicais e produ-tos ligados a esse segmento. “Des-de que começamos a aceitar, houve um aumento nas vendas, não muito significativo, mas teve. Como o car-tão tem um valor pequeno e não dá condições do cliente comprar algo mais caro, normalmente as pes-soas compram mais acessórios

benefício

ligados aos instrumentos musi-cais, revistas, livros ou apostilas de música”, explica o gerente da loja Maycon Severiano de Sousa. “O Va-le-Cultura foi um incremento. Devi-do à queda nas vendas, acabamos aderindo, mesmo as taxas sendo um pouco altas em relação aos cartões tradicionais. Foi um jeito de aumentar um pouco o número de vendas e nosso faturamento. Além disso, os clientes estavam procu-rando muito. Então conseguimos aderir e entrar nesse programa”, destaca Maycon.

Outro empreendimento que re-gistrou aumento nas vendas após aderir, em 2014, ao Vale-Cultura foi a Zip Papelaria, localizada no SIA. “Nossas vendas aumentaram muito com o Vale-Cultura. Como aqui perto tem um centro de distri-buição dos Correios, onde os fun-cionários recebem esse benefício, eles passaram a comprar com a gente. Aceitamos o cartão para os materiais de escritório e escolar. Livros só vendemos na época de volta às aulas”, explicou o geren-te Ronaldo Silva, destacando que muitos clientes possuem crédito acumulado no cartão, o que facilita na hora de comprar material esco-lar para os filhos.

CONSUMO POR SEGMENTO - DF

Livros, jornais erevistas R$ 9.288.055,24

Cinema R$ 4.819.441,15

Lojas dedepartamento oumagazine

R$ 513.229,88

Instrumentos musicais R$ 369.436,29

Discos, CDs e DVDs R$ 245.255,77

Ingressos para espetáculos de música, teatro e dança

R$ 5.443,00

Demais atividades R$ 1.262.878,41

Total R$ 16.503.739,74

Fonte: dados enviados pelas operadoras do Programa até 10/8/2017, que podem ser alterados mediante movimentação

financeira ou entrada e saída de trabalhadores e empresas.

José Paulo Martins, do MinC: “as empresas têm buscado

aproximar o trabalhador ao negócio”

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senac

Objetivo da premiação foi promover o desenvolvimento da educação e a integração entre as unidades educacionais

// Por Sílvia Melo Foto: Raphael Carmona

Mais inforMações @senacdf /senacdistritofederal www.senacdf.com.br

Confira os vencedores do Prêmio Excelência 2017

Alunos, docentes, servidores da instituição, representantes das empresas parceiras do Senac e convidados marcaram presença na cerimônia de encerramento da 4ª edição do projeto educacional Prêmio Excelência Senac, realizada em 27 de outubro, no Teatro Sesc Newton Rossi, em Ceilândia. O Se-nac premiou os estudantes que, durante os dias 25 e 26 de outubro, competiram nas arenas montadas no Pátio Brasil Shopping. Também foi premiada a unidade que se des-tacou nas propostas de integração.

Em seu discurso, o diretor re-gional do Senac-DF, Luiz Otávio da Justa Neves, destacou que o Prêmio Excelência deste ano foi realizado em comemoração aos 50 anos da instituição e teve diversas atividades, como uma competição preliminar que envolveu seis ocu-

pações, oficinas e palestras com mais de 50 temas diferentes. “Este prêmio tem o objetivo de promover a integração de cursos e unidades educacionais, proporcionando a competitividade, visando à prepa-ração e inserção no mercado de trabalho”, afirmou destacando que todos os envolvidos merecem os parabéns. “Todos são vencedores. Todos deixaram seus nomes nas memórias do Senac, todos terão morado em nossos corações e mentes, que todos sejam felizes, pois de tudo o que interessa é a fe-licidade”, concluiu o diretor.

Na categoria Integração, o me-lhor Projeto Integrador durante o ano foi o do Centro de Educação Profissional Ação Móvel, com o projeto “Reflexão? Humanização? Um olhar diferenciado para o tra-tamento oncológico”. Na categoria

Maior Índice Técnico, o prêmio foi para a unidade da 903 Sul, com o curso Técnico em Enfermagem. Entre os alunos, os medalhistas de ouro foram: Lohaine Cristina Mon-teiro de Araújo (Técnico em Nutri-ção), Bárbara Alves Costa (Técnico em Enfermagem), Isadora Nunes e Silva Rodrigues (Técnico em De-sign de Interiores), Juliana da Silva Rabelo (Cozinheiro), Ana Paula do Nascimento Freire (Costureiro) e Antônia Rocherlane de Souza (Ca-beleireiro).

O Prêmio Excelência homena-geou todos os instrutores do Senac e os parceiros no projeto. Entre os parceiros presentes que recebe-ram homenagem estão Emerson de Paula (Farmácia Vivenda), Ed-gar Manoel (Novácia Internet Data Center), Fernanda Coimbra (Bio-mundo), Janderson Oliveira (Meka Móveis), Beatriz Bizo (Malharia Ipa-nema), Emanuele Felipe (Berne-ck); Eliana Candôlo (Hairtrix) e Davi Luiz (Vizet Profissional). Também foram parceiros da instituição nes-se projeto as empresas Pátio Bra-sil Shopping, Hospital São Fran-cisco, Home - Hospital Ortopédico, Fonte de Vida, Oba Hortifrúti, LCS – Lauriana Correa Silveira e Maria Luisa Coifeur. Além disso, recebe-ram homenagens a equipe da Fa-culdade Senac juntamente com o diretor, Carlos Spezia, pela fábrica de software que desenvolveu um aplicativo de avaliação, e Marga-reth Bicalho, gerente do Núcleo de Relações Empresariais.

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combate à fome

O programa arrecadou neste ano, somente no DF, 720 mil quilos de alimentos que foram doados a instituições credenciadas

//Por Brunna Pires Foto: Cristiano Costa

@sescdf

/sescdistritofederal

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MESA BRASIL PROMOVE ENCONTRO ANUAL

Com o objetivo de dar trans-parência às ações desenvol-vidas pelo Programa Mesa

Brasil no Distrito Federal em 2017, o Sesc promoverá o Encontro Anual de Parceiros e Entidades. O evento dará conhecimento a todos os envol-vidos sobre a quantidade de alimen-tos arrecadados pelas empresas doadoras e entregues às entidades sociais cadastradas no programa. O evento será realizado no dia 8 de no-vembro, no Teatro Garagem no Sesc 913 Sul. Haverá uma homenagem aos doadores, para certificar as em-presas como socialmente responsá-veis. Além disso, haverá um agrade-cimento formal à equipe operacional do Mesa Brasil, pela dedicação e importante atuação no combate ao desperdício de alimentos.

A programação contará com a presença do cantor Rogério Midlej e será servido um coffee break para todos os participantes. O objetivo é criar um momento de confrater-nização entre as instituições, doa-dores e a equipe do Mesa Brasil. O Mesa Brasil Sesc é uma rede nacio-nal de solidariedade contra a fome e o desperdício de alimentos. Tem como objetivo contribuir para a pro-moção da cidadania e a melhoria da qualidade de vida de pessoas em si-tuação de vulnerabilidade, em uma perspectiva de inclusão social. É um Programa de Segurança Alimentar e Nutricional, baseado em ações educativas e de distribuição de ali-mentos excedentes ou fora dos pa-drões de comercialização, mas que ainda podem ser consumidos.

A coordenadora do programa Mesa Brasil Sesc-DF, Marlete de Salles Oliveira, reitera a importância do encontro. “O evento é significati-vo para a prestação de contas tanto para doadores quanto para institui-ções beneficiadas e é uma oportuni-dade para agradecer aos parceiros pelas doações recebidas”, explica.

Assim, o Mesa Brasil Sesc busca onde sobra e entrega onde falta. De um lado, contribui para a diminuição do desperdício de alimentos, e de outro reduz a condição de insegu-rança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos. Em ambos os po-los desse percurso, as estratégias de mobilização de parceiros e as ações educativas incentivam a res-ponsabilidade social.

Durante 2017, o Mesa Brasil be-neficiou 200 entidades com cerca de 720 mil quilos de alimentos arreca-dados, só no DF. Aproximadamente

60 mil pessoas foram beneficiadas. Esses números mostram que o Pro-grama combate a fome e promove o reconhecimento do direito humano à alimentação.

A nutricionista da Escola LBV, Lúcia Watanabe, fala da importân-cia das doações recebidas. “Elas ajudam a diversificar o nosso cardá-pio. Recebemos frutas, hortaliças, iogurte e outros produtos que são indispensáveis à alimentação sau-dável e equilibrada dos nossos alu-nos”, comemorou.

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capa

OTIMISMO NO COMÉRCIO //Por Liliam Rezende Fotos: Joel Rodrigues

Confiança do empresário sobre o crescimento do comércio é a maior desde 2014

Conseguir uma chance no mercado de trabalho, mesmo que temporá-ria, é o sonho dos brasileiros que amargam o desemprego. A demanda das festas de fim de ano aquece a indústria e o comércio, que devem

ser responsáveis por contratar 374 mil pessoas, entre setembro e dezembro, de acordo com a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem). Mesmo que a temporada de contratações esteja no início, já há oportunidades no Distrito Federal.

A expectativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) é que, até dezembro, 3,9 mil pessoas con-sigam um emprego temporário, cem a mais do que em 2016. “Ano passado, tivemos um ano muito fraco. Há sinais de melhora, mas ainda demoraremos a atingir os números de anos atrás”, afirmou Adelmir Santana, presidente da Fecomércio-DF.

Adelmir explica ainda que a melhora nas expectativas deve-se à retomada da confiança dos empresários nos sinais de recuperação da economia. “Nos últimos meses, por conta do cenário econômico, houve reduções drásticas no quadro de funcionários. Mas é esperado que haja aumento nas vendas e, por isso, crescerá a procura por trabalhadores temporários, uma solução para atender à demanda”, argumentou.

As contratações começaram em outubro, pois a indústria precisa de mão de obra para suportar o aumento da demanda das lojas. As principais empre-gadoras serão as fabricantes de bens de consumo, como vestuário, brinque-dos, alimentos e bebidas. Já nos últimos dois meses do ano, são shoppings, supermercados e comércio de rua que precisam de reforço no pessoal.

Com a proximidade do fim de ano, o setor do comércio no Distrito Federal já começa a pensar na contratação de funcionários temporários. A expectati-va entre os empresários é de otimismo com indícios de melhora na economia.

Matheus Vianna, empresário, endossa o otimismo. Para ele, o Natal de-verá ser de esperança para comerciantes e para quem está na fila por uma oportunidade de emprego. “A expectativa é de recuperação. Os comerciantes estão otimistas com a melhora da economia e já planejam a contratação de um número maior de temporários para esta época do ano. As notícias são mais animadoras para os empresários, que nos últimos anos foram castiga-dos com a carga tributária e dificuldades de contratação”, afirma. Ele contra-tará três funcionários para sua loja de roupas esportivas, localizada no Bra-sília Shopping. Outro ponto em que Matheus está investindo é na capacitação dos funcionários e fidelização dos clientes. “Treinamos os funcionários com frequência e temos investido em ações de marketing para fidelizar o cliente, oferecendo um café da manhã especial e abrindo a loja uma hora antes em determinada data para os melhores compradores”, destaca.

As mudanças na legislação trabalhista também contaram para o oti-

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35Revista Fecomércio DF

mismo dos empresários. As novas regras, que passam a valer a partir deste mês de novembro, flexibili-zam a contratação de temporários. Na modalidade ‘intermitente’, por exemplo, o empresário pode com-binar com o funcionário uma con-tratação por dias trabalhados e até por horas, dependendo da necessi-dade da loja. “É uma boa notícia que ajuda a gerar empregos e facilita as negociações em tempos de crise. Acredito que a nova lei trabalhista é mais um fator para impulsionar as contratações neste fim de ano”, completa.

CHANCE DE VOLTAR AO MERCADOEm todo o Brasil, cerca de 73

mil pessoas devem ser contratadas para as festas de fim de ano. Este número representa uma alta de 10% em comparação com o mesmo perí-odo do ano passado, quando houve geração de 66,7 mil vagas tempo-rárias de emprego. A estimativa foi divulgada pela Confederação Nacio-nal do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

De acordo com o chefe da Divi-são Econômica da CNC, Fabio Ben-tes, a previsão de contratações do comércio considera o histórico do ano, “no qual todas as datas come-morativas registraram alta depois de dois anos”. Bentes disse acredi-tar que tal cenário deve perdurar até dezembro. “É aumento das vendas mesmo”, explica.

Vários fatores influenciam na de-cisão da CNC de projetar um aumen-to de 4,3% nas vendas de Natal. Entre eles está o quadro de inflação baixa, juros em queda, retomada gradual do emprego e confiança das famílias. Essa alta representa uma movimen-tação financeira de R$ 34,3 bilhões até dezembro. “Isso faz com que te-nhamos no Natal, a data mais impor-tante para o varejo, uma alta também depois de dois anos de queda nas vendas”, informou o economista.

Para Bentes, o emprego tempo-rário é uma espécie de aposta que o varejista faz no Natal, porque não pode deixar para contratar em cima da hora. Por conta disso, a própria

contratação do trabalhador tempo-rário é uma percepção mais favorá-vel para o Natal deste ano em rela-ção ao do ano passado, acrescentou.

A CNC trabalha com estimativas de elevação de 2,2% nas vendas em 2017. Bentes lembrou que o início do ano não foi bom e que, no primeiro trimestre, houve queda nas vendas. Nos últimos cinco meses, entretan-to, as vendas no varejo aumentaram na comparação com igual período de 2016. “Já há uma recuperação, embora simbólica, no varejo. Não esperamos alta muito significativa daí para a frente, mas em segmen-tos importantes para o varejo, como vestuário, as vendas estão crescen-do 10% na média dos últimos quatro meses, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, destacou.

SETORES Um dos setores que mais cres-

cem com o Natal é o de vestuário. As vendas crescem mais de 80% em de-zembro em relação ao mês anterior. Bentes diz que o vestuário é o mais democrático dos segmentos, porque engloba desde a lembrancinha ad-quirida em lojas populares até pro-dutos de marca, mais caros. Se isso ocorre nas vendas, acaba replicando também no emprego, demandando mão de obra em dezembro.

Entre os segmentos que devem concentrar os maiores volumes de

Fábio Benteseconomista da CNC

“Tudo isso faz com que

tenhamos, no Natal, a data mais

importante para o varejo, uma alta

também depois de dois anos

de queda nas vendas”

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36 Revista Fecomércio DF

60%

das vendas natalinas são de vestuário e supermercados

Rodrigo Menezes vendedor

“Pensava em trabalhar só em

agosto, mas a oportunidade que me foi dada veio em boa

hora e ter carteira assinada, com todos os benefícios, me dá

mais segurança e estabilidade”

capa

contratação, também está o de hi-per e supermercados, que responde por 30% do varejo e foi afetado posi-tivamente este ano pelo dólar baixo e pelos preços em queda dos ali-mentos. “O consumidor, dificilmen-te, este ano, vai se assustar com o preço de produto importado. E ali-

mento tem ajudado a preservar um pouco o bolso, o que ajuda o seg-mento e o próprio varejo. Alimento é quase tarifa. Consegue-se adiar a compra do carro, mas ninguém dei-xa de comer”, disse Bentes.

Ainda segundo a CNC, além de serem os grandes empregadores do varejo, concentrando juntos 42% da força de trabalho do setor, vestuário, hiper e supermercados costumam responder, em média, por 60% das vendas natalinas.

A queda do dólar também tem impactado positivamente o comér-cio, de 10% em média em relação ao ano passado, afirmou Bentes. Com isso, o varejo foi capaz de estocar a preços mais competitivos, im-portar produtos típicos do mês (de dezembro) e colocar preços mais atraentes na prateleira. “O dólar não contaminou negativamente o Natal deste ano”, esclareceu.

O pagamento do bônus do Fun-do de Garantia do Tempo de Servi-ço (FGTS), segundo o economista, ajudou o varejo no período de março a julho. O especialista, porém, afir-

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37Revista Fecomércio DF

mou que o que tende a ajudar o se-tor daqui para frente é a reativação do emprego, inclusive pelo próprio comércio, com a contratação de temporários para o fim de ano.

CONTRATAÇÃO EFETIVA A efetivação de uma parcela sig-

nificativa dos 73 mil postos tempo-rários que serão criados para o fim de ano é vista como algo possível por Bentes. Nos chamados “anos bons”, como 2010 e 2014, quando o varejo estava muito bem, mais de 30% dos temporários foram contra-tados. Nos dois últimos anos, con-tudo, as vendas caíram, resultando em queda no total de 10% no Natal, o que fez com que a taxa de efetiva-ção não chegasse a 15% das vagas temporárias.

Neste ano, a CNC espera taxa de contratação na casa de 27%, “por-que a perspectiva para 2018, não só pelo lado do Produto Interno Bruto (PIB), mas também do próprio em-prego e das vendas do varejo, é mais favorável do que foi em 2017”. Por isso, a tendência é ter uma taxa de

Tatiana Duartegerente de Gestão

“Trabalho temporário

é sempre uma porta de

entrada”

absorção dos temporários após o Natal deste ano mais alta do que no Natal dos dois últimos anos.

Para muitos, a vaga temporária é a chance de voltar ao mercado de trabalho. Ranilson Barros Lima, gerente da Free Corner, explica que sempre acontece efetivação de temporários em suas lojas. “Alguns temporários trabalham com mais determinação e compromisso, ge-ralmente batem as metas e por isso têm mais chances de efetivação.”

Rodrigo Menezes, de 21 anos, é exemplo de efetivação da loja Free Corner. Ele trabalhou como tempo-rário no período do Dia dos Pais, con-siderada a segunda melhor data para o segmento esportivo, e foi efetivado em setembro. Rodrigo ficou muito satisfeito com o reconhecimento e apesar de já ser formado como Tec-nólogo de Segurança do Trabalho, teve, pela primeira vez, sua carteira de trabalho assinada. “Pensava em trabalhar só em agosto, mas a opor-tunidade que me foi dada veio em boa hora e ter carteira assinada, com to-dos os benefícios, me dá mais segu-rança e estabilidade.”

Tatiana Duarte, gerente de Ges-tão e Pessoas do Grupo Paulo Otávio

pensa da mesma forma que Ranil-son. “É muito comum efetivarmos os temporários, pois já foram trei-nados e conhecem o funcionamento do shopping”. Ela explica que só no Shopping JK, por exemplo, devem acontecer 20 contratações tempo-rárias, com duração média de 50 dias para suprir a equipe responsá-vel pela Promoção de Natal. “Tra-balho temporário é sempre uma porta de entrada. Acredito que as vagas aumentarão porque o varejo, apesar de não estar 100% otimista, está entrando em um ciclo positivo e estável.”

O setor de serviços também pro-mete oferecer muitas opotunidades. Tulio Pimentel, gerente do restau-rante Carpe Diem no Iate Clube, ex-plica que, apesar de já contar com uma equipe fechada de 14 funcioná-rios, nos finais de semana ele dobra esse número, devido à demanda. “Contratamos pessoas para traba-lhar aos sábados e domingos, dias em que o clube fica mais cheio.” Com a chegada das festas de fim de ano a expectativa é que o movimen-to aumente ainda mais com as con-fraternizações, que, segundo Tulio, já começam em novembro. “Esses

3,9 milvagas temporárias

devem ser criadas no DF para o Natal

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38 Revista Fecomércio DF

capa

dois últimos meses são bem movi-mentados e com ótimas previsões de aumento de vendas.” O gerente diz que o segredo é sempre se rein-ventar e já criou um bufê especial só de saladas, a um preço menor, para atender a todos os públicos. “Nosso bufê principal custa R$ 42 e o de salada, apenas R$ 28. Esse pre-ço tem atraído bastante a clientela.”

CONFIANÇA DO COMÉRCIOO Índice de Confiança do Empre-

sário do Comércio do DF (Icec-DF) cresceu 3,3 pontos em setembro na comparação com agosto deste ano, fixando-se em 113,3 pontos. Esse resultado representa o oitavo aumento seguido do índice. A con-fiança não é tão grande desde no-vembro de 2014, quando o Icec-DF registrou 113 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice apresentou alta de 21,8 pon-tos. É o que mostra a pesquisa divul-gada pela Fecomércio.

O presidente da Federação, Adel-mir Santana, destaca que as condi-

ções mais favoráveis da economia têm ajudado o consumidor a voltar às compras. Ele explica ainda que um dos fatores para o índice estar registrando aumentos seguidos é a condição da inflação, que marcou 0,16% no mês de setembro. A taxa de variação mensal acumulada no nono mês do ano é 0,03% menor que a va-lorização registrada no mês anterior. “Além da inflação baixa, o consumi-dor está com mais poder de compra, por conta do crédito mais acessível. O mercado de trabalho também está reagindo e o comércio ganha muito com isso”, explica Adelmir.

O estudo divulgado pela Feco-mércio mostra ainda que o índice que mede a percepção do empresário so-bre as condições atuais da economia fixou-se em 72,2 pontos em outubro. Já o índice que calcula as condições atuais do comércio no décimo mês do ano ficou em 84,9 pontos.

O Índice de Confiança do Em-presário do Comércio (Icec) detec-ta as tendências do setor, do ponto de vista do empresário. A amostra

é composta de aproximadamente seis mil empresas, e os índices, apurados mensalmente, apresen-tam dispersões que variam de zero a 200 pontos.

OTIMISMOConsumidor na loja, dinheiro no

caixa e a roda da economia começa a girar de novo, mesmo que deva-gar. A recuperação, ainda que aos poucos, do mercado de trabalho, é um dos motivos que têm animado o comércio. O consumidor começa a voltar às lojas, que já se planejam para vender mais neste Natal e, por isso, também devem contratar mais no fim de ano.

A fábrica de brinquedos acom-panha a indústria no Brasil. Em agosto, a produção cresceu 4% em comparação com 2016. Na compa-ração com julho, houve queda, mas o IBGE diz que a produção se con-centrou em poucos grupos: como o setor de alimentos e o de máquinas e equipamentos.

Para o sócio-diretor da Cia Toy,

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39Revista Fecomércio DF

Matheus Camposgerente

Matheus Viannaempresário

“Não adianta ter um ótimo

produto, preços competitivos,

se não há gente qualificada para

vender”

“A expectativa é de recuperação.

Os comerciantes estão otimistas com a melhora da economia e já planejam a

contratação de um número maior de temporários para

esta época do ano”

a retomada da economia é consis-tente, porém ainda tímida. Mesmo assim, a intenção é contratar tem-porários para as 12 lojas da Cia Toy em Brasília, já pensando nas festas de final de ano. Hoje a empresa con-ta com 227 colaboradores contrata-dos. “Devido ao desempenho ruim da economia, fizemos poucas con-tratações para o Dia das Crianças, porém para o Natal queremos con-tratar um número maior, devido aos pequenos sinais de melhora”, expli-ca. Mesmo com restrições, Carlos acredita muito na melhor data do ano para vendas. “Estamos confian-tes que a crise vá embora, e espe-cialmente que a economia descole da política, pois só assim as coisas melhorarão. Além disso, esperamos que o Natal deixe para trás todos os números negativos”, finaliza.

Guto Ziller, proprietário da loja Imaginarium, localizada no Boule-vard Shopping, concorda com Car-los e diz que as expectativas são boas, apesar de manter um pouco o “pé atrás”. “Pretendo contratar, mas estou um pouco receoso. Te-mos crescido em todos os Natais, mas não foram crescimentos nem próximos do esperado, por isso há uma esperança com desconfian-ça.” Guto explica ainda que inves-tirá em produtos diferenciados. “Como todos os anos, investiremos pesado em produtos e em treina-mento de funcionários.” Matheus Campos, gerente da loja reforça a importância desse treinamento. “Do lado do lojista, é importante motivar a equipe e atender bem, porque isso acaba sendo o diferen-cial de uma loja para outra”. Ma-theus aponta que o aumento das vendas, principalmente no mês de dezembro, movimenta o comércio, porém não é o principal quando se trata de vendas. “Não adianta ter um ótimo produto, preços compe-titivos, se não há gente qualifica-da para vender”, diz. Para ele, as pessoas são as peças principais no processo de venda, por isso a im-portância de investir em capacita-ção ao longo do ano.

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40 Revista Fecomércio DF

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Revista Fecomércio DF 41

evento

//Por Daniel Alcântara Foto: Raphael Carmona

Câmara Temática de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIc) da Fecomércio-DF organiza Semana da Tecnologia, na Câmara Legislativa

Em busca de incentivos

Em um mundo cada vez mais conectado, o empresário precisa estar atento às novi-

dades tecnológicas. Nesse cenário, o segmento de Tecnologia da Infor-mação e Comunicação (TIc) vem se consolidando na economia local e nacional como uma opção de de-senvolvimento limpo e prático.

Em Brasília, são sete mil em-presas divididas em vários seg-mentos, como telecomunicações, prestação de serviços, reparação e manutenção de PCs e de equipa-mentos periféricos, comércio vare-jista especializado em equipamen-tos de informática, fabricação de produtos eletrônicos, entre outros. De todo o mercado de TI do Brasil, 30% estão em Brasília, que é tam-bém o maior mercado consumidor de serviços de tecnologia do País. O presidente da Câmara Temática de Tecnologia da Informação e Comu-nicação (TIc) da Fecomércio-DF, Marco Túlio Chaparro, diz que Bra-sília tem vocação para o comércio de tecnologia e se consolida como um dos polos do setor.

“Brasília sempre buscou o de-senvolvimento social e econômico por meio da área de serviços, co-mércio e da indústria limpa. Por isso, acredito que qualquer que seja a visão estabelecida para o fu-turo da cidade, a tecnologia é uma alternativa prioritária para o desen-volvimento local”, explica Marco Túlio. Segundo ele, as tecnologias têm sido grandes protagonistas no modo em que os varejistas empre-

endem. Tanto o pequeno empresá-rio como o grande empreendedor utilizam a informática, no notebook ou no celular.

Entretanto, o presidente ex-plica que, apesar do cenário pro-pício à expansão do setor, ainda falta atenção do governo à área. Segundo ele, um dos entraves do segmento é contar com poucas políticas e programas de fomento. “Não existe um incentivo tributário para as empresas, além de não se criarem vantagens para o empre-sário”. Outro problema é a falta de mão de obra qualificada para tra-balhar. Segundo ele, Brasília tem a concorrência do setor público, que acaba tirando profissionais capaci-tados das empresas.

Pensando em resolver essas e outras carências, a Câmara Temá-tica de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIc) da Fecomércio--DF, com a Câmara Legislativa do Distrito Federal, está preparando para os dias 5, 6 e 7 de dezem-bro a Semana da Tecnologia, que acontecerá na Câmara Legislativa, onde os líderes do mercado se reu-nirão com o Legislativo para deba-ter o tema: A Importância da TI na Recuperação da Economia.

Também apoiam o evento o Sindicato das Indústrias da Infor-mação do DF (Sinfor-DF); o Sindi-cato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei-DF); a Associação das Empresas Brasi-leiras de Tecnologia da Informação do DF (Assespro-DF); a Associa-

ção de Startups e Empreendedores Digitais (Asteps-DF) e a empresa Tecsoft. Marco Túlio destaca que essa iniciativa aproximará os em-presários dos deputados e assim fomentará o setor.

Para o presidente da Câma-ra Legislativa, deputado distrital Joe Valle (PDT), o evento pretende mostrar para os parlamentares, formadores de opinião e público em geral, que o setor gera diferen-tes impactos na vida brasiliense. “O segmento emprega 30 mil pessoas, além de pagar o segundo maior tí-quete médio de salário da cidade, o que acaba gerando um importante poder de consumo e arrecadação fiscal”, destacou Joe Valle.

A expectativa é reunir mais de 500 pessoas por dia nos espaços internos da CLDF. Estão incluídas na programação: palestras; audi-ências públicas; reuniões de co-missões temáticas e encontros de network. Mais informações sobre o evento: 3234-4166 ou 3233-1439.

Marco Túlio Chaparropresidente da Câmara de TIc

“Não existe um incentivo tributário

para as empresas, além de não se

criarem vantagens para o empresário”

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42 Revista Fecomércio DF

artigo doses econômicas

Parceria:

O Fórum das Mulheres Econo-mistas foi um dos destaques do XXII Congresso Brasileiro de Economia, principal evento do ano para eco-nomistas de todo o País. Realizado pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon) e pelo Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (Co-recon-MG), ocorreu de 6 a 8 de se-tembro de 2017, em Belo Horizonte.

No XXII CBE, economistas reno-madas foram convidadas para dis-cutir a questão de gênero: Denise Gentil, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Ja-neiro (IE-URJ); Eliane de Araújo, da Universidade Estadual de Maringá; Rosa Maria Marques, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Tânia Cristina Teixeira (PUC-MG). A conselheira federal Bianca Andrade coordenou as apre-sentações da mesa.

Em sua apresentação, Eliane de Araújo defendeu: “É fundamental pensar em políticas de conciliação entre a vida profissional e privada para apoiar a participação contínua das mulheres no mercado de traba-lho formal”. Para a economista da Universidade Estadual de Maringá, é importante ir além de políticas antidiscriminação para eliminar as disparidades salariais entre ho-mens e mulheres. Já a economis-ta Rosa Maria Marques destacou a discriminação sofrida pelas mulhe-res no mercado de trabalho, além de assédio moral e sexual.

Denise Gentil apresentou da-dos sobre a Previdência Social e mostrou que, do ponto de vista do gasto, cada mulher aposentada custa menos do que um homem, mesmo com cinco anos a mais de

Mônica Beraldo Fabríciovice-presidente do Corecon-DF e

coordenadora do Grupo de Trabalho

Mulher Economista-DF

recebimento do benefício. “Uma falácia machista dos intérpretes da Previdência é quando falam que os homens sustentam a previdência feminina no Brasil. As mulheres vivem mais, mas recebem apo-sentadoria menor, portanto, custam menos que os homens, o que é la-mentável”.

Tania Cristina Teixeira desta-cou a precarização de mulheres altamente qualificadas, que não recebem remuneração correspon-dente à dos homens. “Nós vamos observar que a atuação da mulher no mercado de trabalho correspon-de a 43,8%. No entanto, apenas 10% ocupam cargos de direção”, disse. Para a professora Tânia, é preciso chamar atenção para o fato de que são necessárias políticas pú-blicas voltadas para que mulheres alcancem um patamar de escolari-dade mais elevado e isso depende do aumento de escolas e creches em tempo integral. Também ques-tionou o fato de que algumas mu-lheres “precisem” masculinizar ati-tudes para conquistar um espaço de destaque no mercado de trabalho.

As economistas são minoria no Sistema Cofecon/Corecons, respon-dendo por apenas 26% dos profis-sionais registrados. As regiões com o maior percentual de economis-tas são Norte (37,47%) e Nordeste (32,51%), seguidas por Centro- Oes-te (29%), Sul (23,68%) e Sudeste (22,16%), segundo dados dos Con-selhos Regionais de Economia. No XXII CBE, de 1.200 participantes, apenas 38% eram mulheres.

Neste ano, houve a realização do Fórum no XXII CBE e aplicação de questionário, durante o evento,

Fórum de Mulheres Economistas e os principais desafios no mercado de trabalho

visando obter, com as respostas das congressistas, um perfil dessa mu-lher economista, seja ela uma pro-fissional atuante ou seja estudante. “Fomos surpreendidas com a exce-lente resposta de todas aquelas que compareceram ao stand do Cofecon, que atenderam ao nosso chamado e responderam ao questionário”, des-taca a economista Vilma Guimarães, que participou tanto da elaboração quanto da aplicação do questioná-rio. Os resultados serão tabulados e divulgados no site do Cofecon.

As economistas interessadas em preencher o questionário on-li-ne podem acessá-lo no site www.cofecon.gov.br. Dúvidas e sugestões podem ser enviadas pelo e-mail [email protected]. “A partir dessas informações conseguiremos conhecer o perfil da mulher economista para realizar-mos fóruns, workshops e cursos. Convido todas a participarem conosco”, indica a coordenadora do GT Mulher Economista, Bianca Andrade.

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Revista Fecomércio DF 43

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44 Revista Fecomércio DF

artigo direito no trabalho

A Reforma Trabalhista veio após mais de 70 anos com a edição da Lei nº 13.467 de 2017, que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a fim de adequar a legisla-ção às novas relações de trabalho. Ocorre que, apesar da sua impor-tância na esfera do direito individu-al do trabalho, terá grande impacto também na esfera do direito cole-tivo do trabalho, em especial nas negociações coletivas.

É que muitos setores possuem a data-base em 1º de novembro, mês em que entrará em vigência a nova lei, já que esta será a partir de 11 de novembro de 2017. E, dessa maneira, as pautas de reivindica-ções dos trabalhadores, algumas até já enviadas sem as mudanças da lei, terão que ser reformuladas para se enquadrarem nessas no-vas disposições legais.

É costume dos sindicatos de trabalhadores repetirem seus plei-tos, inclusive, pleitos de manuten-ção das cláusulas já negociadas.

No entanto, em alguns casos não será permitido pela nova lei assim agirem, como é o caso por exemplo de cláusulas de conven-ção coletiva que suprimem ou re-duzam direitos relativos a CTPS, fixando até prazo para devolução da carteira de trabalho, prazo para assinatura da CTPS menor e diver-so do que está previsto na CLT etc. Esse tipo de regulamentação não será mais possível por se inserir nas proibições do art. 611-B da Lei em referência, e constituírem--se objeto ilícito de convenção ou acordo coletivo.

Segundo está disposto no arti-go acima citado, as cláusulas que suprimirem ou reduzirem direitos

relativos ao valor dos depósitos mensais e da indenização rescisó-ria do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); valor nominal do décimo terceiro salário; remunera-ção do trabalho noturno superior à do diurno; gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; entre outros, serão tidas como objeto ilí-cito da convenção ou acordo coleti-vo de trabalho.

Assim, muitas previsões em normas coletivas negociadas an-tes da reforma trabalhista terão que ser revistas pelos Sindicatos Convenentes para chegarem a um novo entendimento e, assim, se adequarem a essa nova realidade legislativa.

As mudanças advindas com essa nova lei representam um grande avanço, pois as partes vão poder se concentrar na discussão, em debates e entendimentos ape-nas para resoluções de problemas reais da categoria profissional e econômica respectivamente re-presentadas.

De qualquer forma, isso vai exigir das entidades sindicais mais maturidade nas discussões e um elevado nível de compreensão das reais necessidades de cada parte, já que, a partir dessas mudanças, não caberá mais, por exemplo, fi-car transcrevendo em convenções ou acordos coletivos repetição de textos de leis. Assim, como foram muitas mudanças impostas pela reforma trabalhista, os sindica-tos deverão ficar atentos para que suas negociações observem as no-vas regras.

Cely Sousa Soaresconsultora jurídica da Fecomércio-

DF e da OpeLegis Consultoria Empresarial

A reforma trabalhista e o impactonas negociações coletivas

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Revista Fecomércio DF 45

fim de ano

Mais informações

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/institutofecomerciodf

institutofecomerciodf.com.br

Recuperação à vista

A melhor data para as vendas no comércio está chegando e os empresários brasilien-

ses preparam os estoques e as es-tratégias de vendas para atrair mais clientes. Com o intuito de ajudar os empreendedores, o Instituo Feco-mércio aplicou uma pesquisa sobre a intenção de compras por parte do consumidor. Segundo o levanta-mento, a maioria dos consumidores brasilienses está disposta a com-prar presentes para comemorar a data.

A pesquisa do Instituto Feco-mércio ouviu 400 pessoas entre 18 e 60 anos. De acordo com o estudo, 53,5% dos entrevistados têm a in-tenção de comprar produtos para presentear neste Natal, 40% não têm intenção e 6,5% ainda não sa-bem. Entre os motivos declarados pelos clientes que não pretendem realizar compras no Natal, mais da metade desses (65%), declararam que ainda estão em dificuldades fi-nanceiras, índice maior que o afir-mado em 2016 (63,2%). Esse fator indica que o poder de consumo das famílias ainda não retornou ao pata-mar de antes da crise, mostrando--se apenas estável, mas sem mar-gens para consumos extras.

O gasto médio estimado com presentes pretendidos pelos consu-midores, que declararam intenção de compras, foi de R$ 293,70. Quan-to à forma de pagamento, 66,80% dos consumidores vão optar pelo pagamento à vista na compra para o Natal. “Essa preferência indica que os limites de crédito continuam restritos, forçando o consumidor a optar por pagamentos que possam ser comportados pela sua disponibi-

Comércio do DF espera crescimento de 72,5% nas vendas para o Natal

// Por Fabíola Souza Foto: Raphael Carmona

lidade atual, mesmo no caso de fa-mílias que estão aumentando o seu poder de compra, visto que não que-rem gerar novas dívidas”, aponta o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana. Ainda segundo ele, esse comportamento poderá ser um limi-tador para as vendas de maior valor. Contudo, o lojista poderá trabalhar a venda dentro da disponibilidade do consumidor, com ofertas e promo-ções que caibam no bolso do cliente, promovendo, assim, condições para compras mais significativas.

Quanto à experiência de consumo, o consumidor aponta o desconto/pro-moção em 49% como principal fator de indicação de uma loja. Contudo, quando analisados os fatores que influenciam no índice de rejeição, ou seja, desistência pelo consumidor na compra de algum produto em deter-minada loja antes mesmo de sair de casa, a razão apontada foi “relaciona-mento ruim com o vendedor/geren-te”, por 38,5% dos entrevistados.

O levantamento também apon-

ta a expectativa do empresariado de comércio e serviços do Distrito Federal para as vendas do Natal de 2017. De acordo com o levanta-mento realizado pelo Instituto Feco-mércio, a expectativa é positiva em comparação com o mesmo período do ano passado. A pesquisa aponta que 72,5% dos comerciantes apos-tam que em dezembro deste ano as vendas serão maiores do que em 2016, enquanto 17,9% esperam ven-das iguais e apenas 9,7% acreditam em vendas menores. A estimativa de vendas para o Natal de 2017 mostra uma previsão de crescimento nas vendas na ordem de 19,81% em re-lação ao ano anterior, quando a ex-pectativa foi medida em 11,7%.

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46 Revista Fecomércio DF

sistema S no DF - sesc

Completamente estruturadas e equipadas, as unidades do Sesc se tornaram referência em atendimento na área de saúde nos últimos anos

// Por José do Egito Fotos: Joel Rodrigues

Passaporte para a saúde

O Sesc está cada dia mais preocupado em promover a melhoria da qualidade de

vida de sua clientela. Um exemplo disso está na área de saúde, que conta anualmente com investimen-tos constantes, para atender sempre melhor as pessoas que procuram por esses serviços. Para garantir a todos o completo bem-estar físico e mental, a instituição possui profis-sionais e educadores capacitados, de diversas áreas do conhecimento, para ministrarem cursos, palestras, ações sociais e serviços. Várias ini-ciativas contribuem para isso: carre-ta odontológica que percorre as cida-des, exames de clínica odontológica e pediatria a preços acessíveis, além de equipamentos de última geração para exames de mamografia e pró-tese dentária.

De acordo com o presidente do Sesc-DF, Adelmir Santana, a incor-poração de novas tecnologias nos serviços da instituição em muito con-tribui para o aprimoramento da téc-nica profissional, agiliza o trabalho e oferta ao cliente um serviço de maior precisão e melhor qualidade. “Mas não devemos deixar de lado o fun-damental, que é a prevenção, educar para que nossos clientes não adoe-çam. O Sesc disponibiliza um aten-dimento com a mais alta tecnologia, visando atender e resolver os proble-mas da demanda do cliente”, explica.

Em 2015, a instituição lançou o Projeto Sesc + Saúde. Localizado na unidade de Taguatinga Norte, tra-ta-se de um bloco dedicado a ofe-recer especialidades médicas, com destaque para a área de atenção à mulher, com exames de mamogra-fia e ultrassonografia. Hoje o valor da mamografia digital custa R$ 50 para

comerciário e R$ 88 para usuários. Para realizar qualquer atendimento é necessário agendar previamente a consulta na unidade de Taguatin-ga Norte e apresentar a carteirinha. Os consultórios do Sesc são voltados para comerciários e seus dependen-tes. Mas qualquer pessoa que tiver a carteirinha da instituição pode utili-zar os serviços.

Já na área de pediatria, o Sesc oferece consultas para crianças até 12 anos, a preços especiais, em sete unidades: na 504 Sul, 913 Sul, Setor Comercial Sul (Presidente Dutra), Guará, Ceilândia, Gama e Taguatinga Norte. O valor da consulta é de R$ 26 para comerciários e dependen-tes. Outros usuários que possuem carteirinha do Sesc pagam R$ 45.

Neste caso também, para qualquer atendimento, é necessário agendar previamente a consulta ou procurar alguma unidade e apresentar a car-teirinha. Os horários estão sujeitos a alterações sem aviso prévio. O agen-damento das consultas é feito direta-mente nas unidades.

Um dos setores que passaram por constantes investimentos foi o de odontologia. Além das sete clínicas odontológicas e três postos avança-dos de odontologia nas unidades do Sesc no Setor Comercial Sul, 504 Sul, Guará, Taguatinga Norte, Taguatinga Sul, Taguatinga Shopping, Ceilândia, Gama, o Sesc-DF disponibiliza três unidades móveis como a Odonto-sesc, uma carreta e um trailer que circulam por todo o Distrito Federal.

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Revista Fecomércio DF 47

sistema S no DF - senac

Unidades móveis beneficiam o público de baixa renda // Por Silvia Melo

Desde 2004, Senac Ações Móveis leva qualificação profissional às cidades onde não existem Centros de Educação Profissional fixos

Atuando há 50 anos no Dis-trito Federal, o Senac tem contribuído para a supera-

ção dos problemas sociais e econô-micos do País por meio da capaci-tação profissional de trabalhadores das áreas de comércio de bens, ser-viços, turismo e saúde. Além das sete unidades localizadas no Plano Piloto (903 Sul, Gastronomia e Jessé Freire), Taguatinga, Gama, Ceilân-dia e Sobradinho, a instituição leva o ensino profissionalizante, por meio do Centro de Educação Profissio-nal (CEP) Senac Ações Móveis, para as cidades que não possuem uma unidade fixa. O Senac Ações Móveis atende o público com quatro carre-tas-escolas e também nos Espaços Senac, que são salas de aula cedidas por meio de parcerias com igrejas, associações, centros comunitários, administrações regionais, entre ou-tras instituições. Atualmente, o Se-nac Ações Móveis conta com nove parcerias em todo o Distrito Federal, tendo à disposição mais de 83 espa-ços onde são realizadas, gratuita-mente, aulas de diversos cursos para a população de baixa renda por meio do Programa Senac de Gratuidade (PSG).

As atividades do CEP Ações Mó-veis tiveram início em 2004, dois anos depois que a atual gestão do Senac, presidida por Adelmir Santana, e ten-do como diretor regional o professor Luiz Otávio da Justa Neves, iniciou oficialmente os trabalhos com o ob-jetivo de modernizar a instituição.

“Os cursos têm a mesma qualidade de ensino oferecida em outras uni-dades do Senac”, destaca Adelmir, lembrando que as primeiras unida-des móveis disponibilizadas para a comunidade foram as de Turismo/Hospitalidade e Informática/Admi-nistração. “As carretas são adap-tadas para funcionarem como uma escola e reproduzem internamente nossos ambientes pedagógicos. To-das são equipadas com ar-condi-cionado e materiais específicos de cada área. Além das carretas de Tu-rismo/Hospitalidade e Informática/Administração, o Senac-DF conta

com unidade móvel de Saúde e a de Moda/Beleza”, explica.

No ano em que chegaram ao DF, as duas primeiras carretas-escolas capacitaram cerca de 3.662 profis-sionais com oficinas e palestras nas cidades de Sobradinho, que até então não possuía unidade fixa, e Planalti-na. “Com o aumento da demanda e para ampliar a oferta da Educação Profissional, em 2005 iniciamos as atividades com a carreta de Moda/Beleza e fechamos parcerias com a Secretaria de Educação, hospi-tais, igrejas, entre outros órgãos, para ação extensiva e atendimento ao público, propiciando a capacita-ção de 4.386 profissionais. Em 2006, o Senac Ações Móveis passou a ser a única unidade a ofertar ações ex-tensivas, palestras e atendimento ao público, tendo capacitado 21.079 profissionais”, lembra Maria Luci-la Lins Lago, gerente do CEP Ações Móveis. No total, entre 2004 e 2011, passaram pela unidade 127.422 mil pessoas que foram beneficiadas com ações de atendimentos nas áreas de saúde e beleza, oficinas e palestras.

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48 Revista Fecomércio DF

economia

Indicadoresdo comércio //Por José Eustáquio Moreira de Carvalho

PEIC - Endividamento e Inadimplência das Famílias Distrito Federal Setembro 2017

Cartão de Crédito88,0%88,9%89,8%

Dívida impágavel0,4%0,6%0,4%

Inadimplência14,3%13,3%12,2%

Dívida Total78,1%78,9%78,0%

Setembro Agosto Julho

Fonte: CNC

Todas as reformas estão pa-radas no Congresso Nacio-nal, em face das negocia-ções com a base aliada do

presidente e das incertezas quanto ao sucesso de tais negociações. O que se sabe é que estão onerando País. Não só financeiramente, mas também quanto à credibilidade das instituições e paralização ou redu-ção do ritmo da retomada das ativi-dades dos setores produtivos.

A política econômica, já com menor credibilidade dos agentes econômicos, tem como peça base de execução o Orçamento da União, que não está fechado em função de algumas indefinições: redução das despesas e aumento das receitas

provenientes da Reforma da Previ-dência e o aumento das alíquotas do PIS/COFINS. Nesse contexto, surge o fantasma do aumento do déficit orçamentário para 2018.

A redução de mais 0,75 ponto percentual na Taxa Selic, fixada em 7,50%, e a inflação girando abaixo de 3%, serão fatores de estímulo para ampliação das atividades dos seto-res industrial, comercial, de servi-ços e do agronegócio.

O desemprego, ainda que eleva-do, apresentou estabilidade no perí-odo. É importante observar o com-portamento nos próximos meses, período tradicionalmente emprega-dor, apresentando um saldo positivo de 120 mil empregos.

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Revista Fecomércio DF 49

O ICF/DF apresentou estabilidade na classe de ren-da até 10 SM e crescimento de 2,1 pontos na classe de renda maior que 10 SM. O indicador geral teve elevação de 0,7 ponto.

O ICEC/DF, à exceção do indicador de expectati-vas com crescimento de 1,5 ponto, apresentou queda: -5,3 pontos no indicador das condições atuais; -3,3 pontos no indicador de investimentos; -2,4 pontos no indicador geral.

As taxas de juros, apesar dos patamares elevados em que se encontram, oscilaram entre reduções e ele-vações expressivas em algumas delas. A taxa cobrada da Pessoa Jurídica na Conta Garantida teve uma redução de 3,37 pontos percentuais em setembro, fixando-se em 151,26%. No crédito à Pessoa Física, a taxa do Cheque Especial elevou-se em 8,11 pontos percentuais em se-tembro, fixando-se em 303,60%, ao contrário da taxa do Cartão de Crédito, que foi reduzida de 350,32% em agosto para 328,42% em setembro.

Mais de10 SM 105,9

106,2108,3

92,092,092,7

85,585,485,4

ICF - Intenção de Consumo das Famílias Distrito Federal

Setembro 2017

Até10 SM

Geral

SM: Salário-MínimoFonte: CNC

Indicadores deinvestimento

Geral

Indicadores das expecta-tivas

Indicadores dascondições atuais

86,589,886,5

155,5154,0155,5

80,886,180,8

107,6110,0107,6

ICEC - Índice de Confiança doEmpresário do Comércio DF

Setembro 2017

Fonte: CNC

Julho

Agosto

Setembro

Empréstimo pessoalFinanceiras

ChequeEspecial

Empréstimo pessoalBancos

Cartão deCrédito

146,28%144,09%140,85%

301,88%295,49%303,60%

29,08%28,48%28,17%

93,39%92,95%92,51%

65,16%65,73%64,22%

349,36%350,32%328,42%

155,20%

154,63%

151,26%

40,27%

38,96%

38,64%

32,61%

32,30%

31,99%

Taxas de Juros Pessoa Jurídica

Taxas de Juros Pessoa Física

Setembro 2017

Setembro de 2017

CDCAutomóveis

Juros doComércio

Conta garantidaDesconto deduplicatas

Capitalde giro

Fonte: ANEFAC

Fonte: ANEFAC

Setembro Agosto Julho

Setembro Agosto Julho

Setembro Agosto Julho

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50 Revista Fecomércio DF

apresentação

Sesc realiza dia 29 de novembro concerto anual na Catedral de Brasília para celebrar o encerramento das atividades de 2017

//Por Brunna Pires Foto: Joel Rodrigues

@sescdf

/sescdistritofederal

www.sescdf.com.br

MÚSICA PARA OS OUVIDOS

Para marcar o encerramento das atividades culturais de 2017, o Sesc realizará no dia

29 de novembro, na Catedral de Bra-sília, uma apresentação da Socieda-de de Concertos de Brasília (SCB). Com direção musical e regência do maestro português Osvaldo Ferrei-ra, o concerto será executado por uma orquestra formada por 64 mú-sicos da cidade, acompanhada pela soprano Janete Dornelas e pelo te-nor Rafael Ribeiro.

A apresentação contará ain-da com a participação de um coro com mais de 80 vozes, de diversas faixas etárias, inclusive as do Coral dos Mais Vividos da Unidade Sesc 913 Sul, além da presença do Coral Cantus Firmus e Coro Infanto Ju-venil Meninas do Projeto Mais Arte, de São Sebastião. O repertório será composto de músicas natalinas, músicas populares e árias de algu-mas óperas.

O objetivo do Sesc é levar à po-pulação o acesso à cultura de forma inovadora. A Catedral Metropolitana de Brasília foi escolhida para ser palco da atração, que acontece pela segunda vez, por ser um espaço que representa a capital como Patrimô-nio Cultural da humanidade. A ex-pectativa é de que cerca de 400 pes-soas acompanhem o espetáculo.

A coordenadora de ações cul-turais do Sesc, Juliana Valadares, explica que a iniciativa reforça a cul-tura brasiliense. “O evento marca o encerramento do exercício de 2017 e oferece ao público uma progra-mação musical diversificada. O in-

tuito é presentear os brasilienses no final do ano com uma apresentação emocionante”, diz Juliana.

MAIS VIVIDOS O Sesc-DF desenvolve, há mais

de 25 anos, atividades para os idosos por meio do grupo dos Mais Vividos. No campo musical, a instituição criou um coral, batizado carinho-samente de Coral dos Mais Vividos. O grupo é pioneiro no trabalho com idosos e oferece ações baseadas nas necessidades e interesses dos participantes. A atividade é ofereci-da gratuitamente ao público idoso que gosta de cantar. Qualquer pes-soa interessada pode se inscrever. Para participar não é necessário ter experiência e conhecimentos musicais, basta realizar a inscrição presencialmente nos ensaios que ocorrem durante o ano.

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Revista Fecomércio DF 51

artigo direito da empresaJo

el R

odri

gues

Eric Hadmann JasperAdvogado, sócio de Gico, Hadmann & Dutra Advogados

Para o empresário, o departa-mento jurídico da empresa é, na melhor hipótese, um custo financei-ro considerável e, na pior hipótese, o “departamento de negócios não realizados”. Quem nunca participou de reunião em que o advogado disse não para aquela maravilhosa ideia comercial? Mas essa não é a fun-ção do advogado. Em 2009, ouvi pela primeira vez a expressão “advoga-do como engenheiro de custo de transação”. A ideia do professor da Universidade de Columbia, Ronald Gilson, é simples: em uma com-plexa economia de mercado como a nossa, as relações comerciais são afetadas por inúmeros regimes regulatórios (tributário, societário, propriedade intelectual, concorren-cial, direito do consumidor, direito ambiental, responsabilidade civil e contratual, trabalhista etc), logo a função do advogado não deve ser apenas ter certeza que a ideia co-

mercial do seu cliente respeita todas as normas, mas realizar o design jurídico da operação comercial que permita efetiva redução de custos de transação.

Além de construir o design jurí-dico mais eficiente, o advogado deve ser capaz de identificar e mensurar custos jurídicos ocultos ou ignora-dos pelo empresário e evitar passi-vos jurídicos atuais que se tornarão custos judiciais futuros. Apenas para deixar mais claro, vejamos exem-plos de onde se encontram custos jurídicos ocultos.

Estrutura societária. Gosto de perguntar aos meus clientes: “qual é a cláusula mais importante do seu contrato social?”. A resposta é sem-pre a forma de distribuição de lucros ou de controle da empresa pelo acio-nista/cotista. De fato, são cláusulas importantes, mas a cláusula mais relevante de um contrato social é, na verdade, a forma de liquidação da sociedade. Isso porque, se o contra-to social não contiver uma previsão expressa sobre esse tema, valerá a regra do artigo 1.031 do Código Civil, segundo o qual a quota liquidada do sócio que deseja sair da sociedade será paga em dinheiro e no prazo máximo de noventa dias. Uma regra como essa é capaz de quebrar uma empresa que não tenha fluxo de cai-xa suficiente para pagar o sócio.

Novas relações de trabalho. A Reforma Trabalhista trará modifi-cações nas relações de trabalho. Algumas poderão, se realizadas com cuidado, representar redu-ção significativa de custos, como: (i) intervalo mínimo de uma hora

para refeição e descanso poderá ser reduzido por negociação coleti-va desde que respeitado o mínimo de 30 minutos; (ii) possibilidade de contratação de trabalhador inter-mitente, ou seja, um funcionário que presta serviços esporádicos para atender a picos de demanda; (iii) possibilidade de contratação de autônomos com exclusividade e não configurar contrato de trabalho.

Proteção de patrimônio imate-rial. Quando se pensa em proteção de patrimônio, estamos falando de segurança dos equipamentos e pro-dutos do seu negócio, mas e o pa-trimônio imaterial? É fundamental que o empresário registre marcas, desenhos industriais (sabia que o INPI registra e protege o design de roupas e calçados?) e, por que não invenções. Ações judiciais por infra-ção de marcas e patentes e acusa-ções de concorrência desleal são comuns e custosas.

Direito do consumidor. O co-merciante deve ficar atento às diver-sas regras, federais e estaduais, so-bre direito do consumidor, incluindo regras de comércio eletrônico, ro-tulagem, publicidade, privacidade na internet, segurança de produtos e notificação de recall. Mas além de se adequar a essas regras, uma forma de evitar custos nessa área é manter diálogo aberto com os ór-gãos de defesa do consumidor, ado-tando uma postura colaborativa e de construção de medidas preventivas.

Algumas poucas áreas do direito podem ser tanto excelente oportu-nidade de redução de custos como também terrível risco de criação de passivos silenciosos e traiçoeiros. O investimento em conformidade jurídica (ou o nome da moda, o com-pliance) é, portanto, essencial para empresas de todas as categorias e mercados.

Redução de custos jurídicos

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52 Revista Fecomércio DF

Algumas novidades para 2018 chamam atenção. Na contabilida-de, o reconhecimento da receita em contratos com clientes deve-rá observar a IFRS 15, que exigirá controles rigorosos que permitam (i) identificar os contratos firmados com os clientes e as obrigações assumidas; (ii) determinar o pre-ço da transação; (iii) transferir o preço para um controle de execu-ção do contrato; e (iv) reconhecer a receita quando cumprir com o contrato. Enfim, a informação pro-va que a representação fidedigna do patrimônio deve se sobrepor à

forma jurídica, o que distanciará o registro contábil do lucro tribu-tável. A segunda novidade integra o Sistema Público de Escritura-ção Digital (SPED) que, a partir de 2018, exigirá a Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras In-formações Fiscais (EFD-REINF) e o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previden-ciárias/Trabalhistas (e-Social). Uma segunda “novidade” são as alterações do SIMPLES Nacional que, além das novas tabelas, novo limite e nova fórmula de cálculos, não contempla o ICMS e o ISS na

nova faixa de faturamento (de R$ 3,6 mihões a R$ 4,8 milhões), o que exigirá dos municípios e estados adequação às novas regras (LC nº 157/2016, Convênio ICMS 52/2017 e LC nº 160/2017) e implantação de novos controles administrati-vos. Agora, o Planejamento Fiscal, com avaliação de opção tributária, de fato gerador, de base de cálculo e outras questões que possam tra-zer redução de carga tributária de-verão ser considerados a partir de janeiro de 2018. Para superar esse turbilhão, conte com seu contador e que venha 2018.

7 a 30/11/2017Calendário

Adriano de Andrade MarrocosContador da Fecomércio-DF e do IFPD e presidente do CRC/DF

O QUÊ e QUANDO pagar?

O QUÊ e QUANDO entregar?

Cri

stia

no C

osta

Turbilhão fiscal econtábil para 2018

agenda fiscal

7/nov

Data-limite para pagamento dos Salários referente a 10/2017.FGTS (GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social) referente a 10/2017.Contribuição Previdenciária (empregado doméstico) referente a 10/2017.

14/nov Contribuição Previdenciária (contribuintes individuais e facultativos) referente a 10/2017.

20/nov

Contribuição Previdenciária (Simples e Empresas em Geral, incluindo retenção de 11% e empresas desoneradas) referente a 10/2017.Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) nos códigos 0561, 0588 e 1708 referente a 10/2017.COFINS/CSLL/PIS retenção na fonte, referentes a 10/2017.SIMPLES NACIONAL referente a 10/2017.ISS e ICMS referentes a 10/2017 (observar datas específicas para o ICMS – ST e outras situações).

24/nov PIS e COFINS referentes a 10/2017.29/nov Data-limite para pagamento da 1ª parcela do 13º Salário.

30/nov

Contribuição Sindical laboral mensal referente a 10/2017.2ª quota do IRPJ e da CSLL referente ao 3º trimestre/2017 pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado.Recolhimento do Carnê Leão referente a 10/2017.IRPJ e CSLL referentes a 10/2017, por estimativa.Recolhimento da parcela do REFIS, do PAES, do PAEX, do Parcelamento do Simples Nacional e do Parcelamento da Lei 11.941/2009 (consolidado).

7/nov Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) ao MTPS referente a 10/2017.

16/nov Escrituração Digital do PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição Previdenciária s/ Receita (EFD Contribuições) à SRF/MF referente a 9/2017.

23/nov Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF Mensal) à SRF/MF referente a 9/2017.

29/novDeclaração de Operações Imobiliárias (DOI) à SRF/MF referente a 10/2017.

Livro Fiscal Eletrônico (LFE) à SEF/DF referente a 10/2017: observar Portaria/SEF nº 22, de 19/1/2017.

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Revista Fecomércio DF 53

faculdade

Primeiro vestibular de 2018 da Faculdade de Tecnologia do Senac-DF está com inscrições abertas

// Por Luciana Corrêa

Mais inforMações @senacdf /senacdistritofederal www.df.senac.br

Oferta de graduações é ampliada

O vestibular da Faculdade de Tecnologia do Senac-DF está com inscrições abertas e a novidade para 2018 é a oferta do curso de Marketing. Ao total, são ofertadas 325 vagas nas seis graduações da instituição: Gestão Comercial; Ges-tão da Tecnologia da Informação; Gestão em Recursos Humanos; Tecnologia em Análise e Desenvol-vimento de Sistemas; Gestão Públi-

ca; e Marketing. Os cursos são de curta duração, que variam de dois a dois anos e meio.

O diretor-geral da Faculdade Senac-DF, Carlos Spezia, destaca os principais diferenciais da insti-tuição: “Nossa missão é capacitar para o mercado de trabalho e na Faculdade o aluno terá acesso a conteúdo e prática fundamentais para alcançar seu sucesso, com a

vantagem de ter professores que atuam diretamente nas áreas”, diz. A prova será aplicada dia 19 de no-vembro (domingo), às 10h, na uni-dade do Plano Piloto (903 Sul). A inscrição pode ser feita pelo portal (www.df.senac.br/faculdade), no valor de R$ 20, que pode ser pago com cartão de crédito (até dia 17 de novembro) ou boleto bancário (até dia 15 de novembro).

CONFIRA OS CURSOS DA INSTITUIÇÃO: Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação – 45 vagas | noturnoDuração: 2 anos e meioCampo de atuação: Gestão de Sistema de Informação. Gerenciamento em Redes de Computadores. Gerente de Servi-ços de Informática e Internet. Gestão de Infraestrutura de TI. Gestão de Projetos. Governança de TI. Banco de Dados. Segurança da Informação. Consultor Técnico.

Tecnologia em Gestão Comercial – 45 vagas | noturnoDuração: 2 anosCampo de atuação: Gerente de Compras e Estoque. Gestão de Processos de Compras, Armazenamento e Movimen-tação de Mercadorias. Gestão de Processos de Comercialização. Gestão de Pessoas. Consultoria Organizacional e Empresarial.

Tecnologia em Gestão Pública – 50 vagas | noturnoDuração: 2 anosCampo de atuação: Gestão Pública. Gestão e Planejamento de Projetos. Gestão de Programas e Projetos de Políticas Públicas. Gestão e Implementação de Projetos Públicos. Gestão de Pessoas. Gestão Pública Estratégica. Gestão e Estratégias de Licitações e Compras. Gestão de Processos. Gestão de Projetos.

Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos – 45 vagas | noturno Duração: 2 anosCampo de atuação: Gestão de Recursos Humanos. Gestor de Treinamento. Gestor de Recrutamento e Seleção. Asses-soria Empresarial. Consultor Técnico.

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas – 50 vagas | matutino e 50 vagas | noturno Duração: 2 anos e meioCampo de atuação: Análise de Sistemas. Projetos de Sistemas de Informação. Análise de Requisitos. Consultoria Técnica. Gerência de Desenvolvimento de Software. Desenvolvimento de Sistemas de Informação. Programação Web. Programação Mobile. Gestão de Projetos.

Tecnologia em Marketing – 40 vagas | noturnoDuração: 2 anosCampo de atuação: Gerente Comercial. Gestão de Propaganda e Marketing. Gestão de Processos e Negociação. Gestão de Negócios. Consultoria Técnica. Gerencia de Relacionamento.

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54 Revista Fecomércio DF

//Por Luciana Corrêa Foto: Raphael Carmona

Após formação no Senac, Ceiça

Silva montou seu salão de

beleza

Mais informações

@senacdf

/senacdistritofederal

www. df.senac.br

caso de sucesso

Do interior para conquistar seu negócio

A empresária, Maria da Conceição Silva, tem 42 anos e até os 15 trabalhava na roça com os pais, em Elesbão Veloso, no Piauí. Com 16, começou a trabalhar como emprega-da doméstica até que, por indicação de uma tia, veio para Brasília trabalhar em casas de família. Desde criança sonhava em trabalhar como cabeleireira. “Era um sonho distante, mas com 12 anos eu já cortava o cabelo dos meus dez irmãos. Sempre sonhei em melho-rar de vida, por isso vim para cá”, relembra. Ceiça, como é conhecida, teve uma filha e quando ela completou quatro anos decidiu fazer o curso de cabeleireira. A filha foi morar com seus pais em Tocantins e ela passou a trabalhar como diarista e à noite ia para o Se-nac Taguatinga. Já com diploma na mão, Cei-ça se orgulha da formação que conquistou. A cabeleireira trabalhou em outros salões de beleza no Guará e, 15 anos após se formar, conseguiu comprar um lote na cidade e mon-tou seu salão de beleza. “Já tinha um tempo que eu sonhava com o meu negócio. Sabia dos

custos com aluguel e outras coisas, mas a oportunidade apareceu. Em janeiro deste ano consegui inaugurar meu espaço”, comemora.

SOBRE O CURSOO Senac oferece uma estrutura completa

com laboratórios equipados para o curso de Cabeleireiro, em cinco unidades: Ceilân-dia, Gama, Jessé Freire (SCS), Sobradinho e Taguatinga. O Senac possui também uma carreta móvel que vai onde não há unidades. Para cursar, é preciso ter no mínimo 18 anos e o ensino fundamental completo. Mais infor-mações sobre as turmas previstas para 2018, acesse o site (www.df.senac.br).

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Revista Fecomércio DF 55

//Por Fabíola Souza Foto: Raphael Carmona

empresário do mês

Há mais de 20 anos André Machado está no mercado com a Cult Vídeo e luta para se adequar às mudanças

Há 22 anos a Cult Vídeo faz parte da vida do bra-siliense. Inaugurada no dia 17 de março de 1995, a empresa passou por todos os momentos do mercado de filmes. Desde o VHS na década de 1990, até o DVD player nos anos 2000, quando chegou a ter cinco lojas – três na Asa Sul, uma na Asa Norte e outra no Lago Sul. Nessa época, a concorrência era acirrada, exis-tiam de três a quatro locadoras em cada quadra. Então surgiu a tecnologia e com ela também veio a pirataria, que incomodou bastante e conseguiu falir muitas víde-olocadoras da cidade. “Nós sempre tivemos um nicho mais diferenciado, com uma proposta diferente, de comercializar filmes raros, fora do circuito americano, por isso não sofremos tanto como os concorrentes na época”, explica o proprietário fundador da Cult Vídeo, André Machado Costa.

Com os serviços de streaming (Netflix ou Net Now) ele também não se preocupa, pois o que oferece é de fato diversificado, filmes clássicos e de grandes direto-res, além de trabalhar principalmente com lançamen-to de arte, que é um mercado que poucos atendem e os streamings não oferecem. Atualmente, a Cult Vídeo mantém somente uma loja, na 215 Sul. André conta que o fechamento das outras foi muito bem programado e não trouxe prejuízo aos negócios. “Fechamos mais em função dos custos do aluguel, que na época só subiam”, explica Costa.

A pergunta é: como a Cult Vídeo mantém as portas abertas? A resposta veio com a adequação de merca-do. Antes do auge dos fechamentos das videolocado-ras, André teve a iniciativa, em 2010, de ofertar cursos de cinema. “Já apoiávamos produtoras de cursos e percebemos que havia uma demanda grande na cida-de, mas poucos ofereciam o serviço”, explica o em-presário. “Foi quando entendi que o meu mercado não era necessariamente locação de mídia física, mas o cinema em si. Entendi que mesmo com o fim da lo-cação ou da diminuição das locações, tínhamos essa matéria-prima que estava no nosso DNA, pois desde sempre o nosso público é aquele amante de cinema e não de mídia física. É um público que curte tudo rela-cionado com cinema”, afirma.

Então foi inaugurado o Espaço Cult, com cursos teóricos na área de cinema. O projeto teve início com história do cinema, depois cursos em série – dois a três por mês – entre eles, de direção de fotografia, di-reção para cinema, de linguagem de documentário. A iniciativa trouxe um novo ar para a loja, porque o servi-ço era algo que se retroalimentava. “Clientes da loca-dora passaram a se interessar pela oferta dos cursos, da mesma forma que alunos dos cursos passavam a frequentar a locadora atraídos pelo excelente acervo”, ressalta Costa.

Com visão empreendedora, inaugurou um estúdio para pequenas produções e começou a ofertar cur-sos práticos, além dos teóricos, em produção de vídeo, operação de luz e câmeras. Passou a oferecer treina-mentos corporativos para grandes instituições e com o avanço das videoaulas e ensino a distância, a empresa também faz a gravação das aulas e oferece o local, pro-dução de filmagem, edição, captação de som, e entrega dos vídeos prontos para os profissionais postarem na internet, na plataforma que desejarem.

André não se ilude a respeito do fim da mídia física. Para ele, o fechamento da locadora está próximo. Mas isso não o preocupa, pois ele conseguiu criar um novo braço, que perpetuará a marca. “A locadora ainda se paga, estamos no azul, mas, quando ficarmos no ver-melho, seremos obrigados a fechar”, diz.

Do VHS para outras mídias

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56 Revista Fecomércio DF

tecnologia

[email protected] CarvalhoMoringa Digital

Devaneios sobre inteligência artificial

Um dos meus livros favoritos de todos os tempos é o clás-sico de Isaac Asimov “Eu, robô”. Sempre tive um fascínio por ficção científica e essa obra, composta de diversos contos, me cativou profundamente, principalmente por trazer uma série de reflexões sobre a relação entre os seres humanos e a tecnologia. Com seus cérebros positrônicos, os robôs de Asimov são personagens riquíssimos e apresentam ao leitor uma leve insinuação daquilo que podemos esperar para nos-so futuro, quando a inteligência artificial finalmente atingir seu ápice.

Obviamente, ainda estamos longe de viver em um mundo como o retratado pelo brilhante escritor inglês. No entanto, os avanços tecnológicos que tivemos nos últimos 20 anos possibilitaram que já tenhamos acesso a diversas facilidades proporcionadas pela inteligência artificial, principalmente no que diz respeito à forma como vivemos nossas vidas, como nos relacionamos uns com os outros e até como administra-mos nossos negócios, grandes ou pequenos.

Graças ao barateamento cada vez maior da tecnologia, provedoras de soluções empresariais como a IBM, a Totvs e a Salesforce passaram a oferecer para pequenos negócios uma gama cada vez mais interessante de serviços que aju-dam a controlar melhor o estoque, administrar a carteira de produtos e até mesmo se relacionar com clientes.

A IBM, que encantou o mundo há alguns anos com o lan-çamento do Watson, inteligência artificial famosa por ter se tornado a primeira a ganhar no jogo Jeopardy, tem pacotes mais acessíveis dessa tecnologia, que pode ajudar um dono de restaurante, por exemplo, a saber quais itens devem ser retirados do cardápio, qual é a melhor hora para aumentar o preço das bebidas, entre outros.

Não podemos deixar de mencionar também o Google, que desde o início usa seu algoritmo de inteligência artificial para refinar buscas e entender melhor o perfil dos usuários. Esse refino constante permite uma grande segmentação do público baseada em seus interesses, o que o torna uma fer-ramenta poderosíssima para anunciantes que querem pro-mover seus produtos ou serviços para um público específico.

As possibilidades que essa tecnologia traz para o mundo dos negócios são infinitas, mas ainda é muito difícil prever o que o futuro nos reserva. Especialistas como o futurólogo francês Jean-Christophe Bonis, fundador da agência de tendências e comportamentos de consumo Oxymore, se mostram divididos sobre o assunto. Se por um lado veem algumas perspectivas animadoras, como uma melhor quali-dade de vida e avanços nos campos da saúde e educação, por outro externam preocupações, por exemplo, se a sociedade está pronta para dividir o planeta com uma nova forma de inteligência.

Eu, pessoalmente, mal posso esperar para ver aonde todo esse avanço nos levará. Tenho certeza de que, assim como na obra de Isaac Asimov, o aperfeiçoamento da inte-ligência artificial será a próxima grande revolução humana, nos levando para um novo patamar de entendimento sobre quem nós somos e até onde podemos chegar.

1,3 BILHÃO DE QUILÔMETROS:distância entre a Terrae Saturno.

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Revista Fecomércio DF 57

Sigam-me os bons

Em outubro o WhatsApp lançou mais uma novidade para os clientes brasileiros. Assim como já era possível o compartilhamento de fotos, vídeos, arquivos, localização e contatos, agora a ferramenta de chat permitirá o envio de localização em tempo real. O recurso funciona da mesma forma que os outros, basta clicar no ícone de anexo (o clipe de papel), selecionar a localização e, em seguida, escolher “Compartilhar localização atual”. O aplicativo perguntará, então, por quanto tempo você quer fazer esse compartilhamento, trazendo as opções de 15 e 60 minutos ou então de oito horas. O usuário pode, no entanto, encerrar o compartilhamento no momento que quiser. Assim como em todos os recursos do WhatsApp, o “Compartilhamento de localização atual” tem proteção por criptografia de ponta a ponta. Segundo o porta-voz da empresa, ainda pode demorar um pouco para que essa nova funcionalidade seja liberada em todos os aparelhos brasileiros. Ela estará disponível tanto para o sistema Android quanto para o iOS.

Valor: Gratuito.

Apaixonados por astronomia e ciências ou viajantes interestelares em geral não podem perder essa novidade. O Google Maps (assim como o Google

Earth) passou a contar com mais imagens de planetas e luas de nosso sistema solar. Com essa atualização, astros como Mercúrio, Vênus, Plutão

e Ceres, além de nove luas de Júpiter e Saturno, podem ser visitados e vistos de pertinho. Essa

atualização celebra a jornada da sonda Cassini, lançada no espaço 20 anos atrás para explorar a

superfície de Saturno e de suas luas. Durante sua viagem, ela produziu mais de meio milhão de fotos, mostrando detalhes belíssimos de nossos vizinhos

celestiais. Para ter acesso às imagens, basta acessar o link google.com/maps.

Valor: Gratuito

Ground control to Major Tom…

Disponível para iOS e Android, o aplicativo Skyscanner permite buscar passagens aéreas baratas para comprar pela internet. Através dele você define a cidade de origem, a de destino e as datas em que quer viajar. O aplicativo, então, devolve uma lista de passagens, de diversas empresas, que pode ser filtrada por preço, escalas, horário de pouso ou decolagem, entre outros. Também é possível monitorar o preço das passagens, criando alertas para quando o valor de determinado trecho sofrer alterações.

Valor: Gratuito

Para programar as férias de final de ano

150 MIL:número de voos diários no mundo.

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Taís RochaJornalista, editora-chefe da Revista Fecomércio

[email protected]

(61) 3038-7525

vitrine

58 Revista Fecomércio DF

CROCS COM ESTAMPAS VARIADAS A Crocs acaba de lançar a nova linha Bistrô, desenvolvida para o segmento gastronômico ou para quem ama cozinhar: é antideslizante e tem quatro opções de estampas que remetem a comidas.

SHOPPING PET FRIENDLY

O DF Plaza inova ao instalar o primeiro lounge pet da cidade, em parceria com a farmácia veterinária DrogaVet. No local, cachorros de pequeno porte podem se divertir na piscina de bolinhas ou praticar atividades de agility, com obstáculos e desafios, criados especialmente para eles. Lembrando que o uso da coleira é obrigatório e só é permitida a entrada de animais de até 50cm de altura.

CHÁ E BELEZAEM UM SÓ LUGAR

Já imaginou tomar um chá com as amigas e se embelezar no mesmo local? Esta é proposta do Espaço de Chá e Beleza, no Boulevard Shopping. Comandado pela chef Renata Diniz e pelo maquiador Chiquinho Alves, o espaço de dois andares unirá casa de chá e salão de beleza, no estilo Art Déco. As clientes poderão tomar café colonial, almoçar, lanchar ou jantar enquanto fazem a maquiagem, o cabelo, as unhas.

ABAIXO DE ZERO

O bar Brasília Abaixo de Zero (@brasiliaabaixodezero), primeiro Ice Bar da cidade, segue instalado no Pátio Brasil Shopping por pelo menos seis meses. Com capacidade para 150 pessoas, o espaço é dividido em dois ambientes: um quente, com música, brinquedoteca, iluminação especial, painel 3D para fotos e lanches, e outro com temperatura de -15ºC. A entrada para o espaço frio (R$ 50) dá direito a usar uma roupa térmica e um chocolate quente ou um shot de vodca.

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Revista Fecomércio DF 59

instituto fecomércio

Mais informações

@if_df

/institutofecomerciodf

institutofecomerciodf.com.br

Portfólio de produtos

AFecomércio-DF foi sede, no dia 6 de outubro, do encon-tro entre o Instituto Feco-

mércio e a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-DF), que teve como principal objetivo a apre-sentação do portfólio de produtos e as atividades desenvolvidas pela instituição pertencente ao Sistema Fecomércio. A diretora-executiva do Instituto Fecomércio, Elizabet Cam-pos, explicou que foi apostando em inovação e pessoas que os resul-tados do Instituto têm se mostrado cada vez mais significativos para a sociedade e empresas do DF.

O presidente da ABRH-DF, Bru-no Goytisolo, aponta que a associa-ção tem um cronograma de eventos, entre eles um café da manhã para troca de experiências, e a instituição escolhida para esta edição foi o IF. “A ABRH tem como principal razão de existir a disseminação das me-lhores práticas de gestão de pesso-as. A ideia é agregar aos nossos as-sociados uma troca sobre as ações inovadoras que estão sendo feitas e as diferentes formas de atuação”, explica Bruno.

Em sua fala, a diretora-executiva do IF discorreu sobre a evolução do Instituto durante os seis anos de sua gestão. Segundo ela, a instituição se tornou referência para os outros IF’s do Brasil. “As Federações do Comércio estão presentes em todos os estados do Brasil, porém não são todas que têm Institutos Fecomér-cio. Quando assumi a diretoria do IF-DF, havia apenas seis Institutos no País. Agora, são 14 Institutos”, apontou Elizabet. Preocupada com a

IF realiza evento para apresentar serviços que oferece à Associação Brasileira de Recursos Humanos

// Por Fabíola Souza Foto: Raphael Carmona

interação entre os IF’s, Campos fun-dou o Fórum Nacional de Dirigentes dos Institutos Fecomércio, que terá sua décima edição em março de 2018, em Fortaleza (CE).

A coordenadora de integração empresa-escola do IF, Regina Ma-lheiros, ressaltou a importância da gestão compartilhada, com foco no desenvolvimento das competências dos colaboradores como ferramen-ta de ampliação e fortalecimento da capacidade institucional. “Atu-almente, temos 3 mil estudantes estagiando em empresas do DF, desde jovens aprendizes até alunos de universidades, muitos deles me-nores de idade”, disse Malheiros. Além da capacitação de jovens para o mercado de trabalho, o IF mantém um setor voltado para o desenvol-vimento empresarial, qualificando profissionais de diversas empresas e segmentos por meio de treina-mentos customizados - formato In Company.

A supervisora de Coordenação de Estudos e Pesquisas, Eliane Bar-celar, apresentou o setor de pes-quisas do Instituto Fecomércio. Os levantamentos são elaborados pelo IF e são referência para tomada de decisões, desde a fundação do IF, há 21 anos. “Temos as pesquisas sazonais, que tratam da expectati-va de vendas do comércio nas datas comemorativas, e a pesquisa con-juntural, que mede o volume de ven-das, emprego e outros aspectos do comércio do DF”, apontou. Ainda se-gundo Bacelar, o setor também está preparado para realizar pesquisas encomendadas por empresas de qualquer segmento.

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60 Revista Fecomércio DF

Há seis meses no cargo, nova diretoria do Sindiloterias já apresenta resultados positivos para os novos filiados

sindicatos

//Por Daniel Alcântara Fotos: Joel Rodrigues

Apostana união

Jair Magalhãespresidente do Sindiloterias

O presidente do Sindicato das Empresas de Loterias, Comissários e Consignatá-rios do Distrito Federal (Sindiloterias-

-DF), Jair Magalhães, completa seis meses como presidente da entidade e já tem muito a comemorar, como a união da categoria e a estruturação do sindicato. Entretanto, ainda há muitas batalhas para ganhar e travar em prol dos empresários do setor. O presidente garante que a diretoria está empenhada e sa-tisfeita em defender os anseios dos lotéricos da capital da República. Entre as principais preocupações do empresariado estão: melho-rar a remuneração das tarifas recebidas pelos empresários pela prestação de serviço e evitar ações da Caixa e do Legislativo que onerem o setor.

Jair explica que, para conseguir atender à demanda das lotéricas do DF, é necessário primeiro “arrumar a casa”. “Estamos avan-çando bastante, fazendo o sindicato funcio-nar. Já criamos convênios para os associados, como plano de saúde, odontológico e descon-tos em faculdade. Antes da nossa gestão não existia filiado, agora já são 90”, explica. Com isso, o pessoal está depositando confiança no nosso trabalho, que vem sendo feito às claras, tudo explícito”, explica.

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Revista Fecomércio DF 61

A diretora do sindicato, Roberta Lordêlo, diz que os benefícios ofer-tados têm o objetivo de melhorar a vida de cada um dentro do setor. “Estamos com a ideia de agregar. Antigamente precisávamos muito de um advogado, agora nós temos um”, disse.

Iêda Maria Alves de Miranda, diretora do sindicato, diz que a entidade está melhorando a parte empresarial e na parte dos funcio-nários. “A classe está sentindo esse aconchego, estamos criando uma harmonia”, destaca.

Dessa harmonia, surgiu um curso de atendente lotérico para capacitar os funcionários do setor. O sindicato criou uma parceria com o Senac-DF para profissionalizar a mão de obra do segmento, que deverá começar em novembro, na unidade do Setor Comercial Sul. Segundo Jair, as aulas ensinarão ética na profissão, dará dicas de segurança, atendimento, além de ensinar sobre os produtos lotéricos e dicas de venda. “O Senac gostou tanto da ideia, que o curso pode ir para a grade oficial. É uma carên-cia que temos atualmente, às vezes contratamos um funcionário e ele não entende da mecânica das má-quinas. Agora, a realidade será di-ferente. O empregado já vai chegar na empresa com certa bagagem e conhecimento”, explica Jair. O cur-so contará com 16 horas/aula, divi-didas em quatro dias de curso.

Outra ação do sindicato foi o lançamento do site da entidade no final do mês de outubro. A partir de agora, os empresários lotéricos po-derão acompanhar mais facilmen-te as ações do Sindiloterias e ter acesso a informações do setor, ata de reuniões, assuntos das reuniões de diretoria e se sentirem mais pró-ximos das atividades do segmento.

MELHOR REMUNERAÇÃO

A diretora Iêda explica que um dos anseios da categoria é a me-lhoria da remuneração dos servi-ços prestados, como receber pa-gamento de faturas de contas, por

exemplo. “O nosso negócio depen-de muito da Caixa. Sem lucrativi-dade no negócio, não conseguimos fazer algo melhor. Já negociamos essa remuneração com a Caixa há anos, mas nunca vimos uma me-lhora na situação. Em média, hoje, recebemos R$ 0,60 por conta paga na lotérica. O justo, acredito eu, se-ria um valor mínimo de R$ 1”, diz.

ONERAÇÃO NO SETOR

De acordo com a Lei Distrital 219/2011, de autoria do deputado Chico Vigilante, as casas lotéricas deverão contratar serviços de vi-gilância armada profissional. Se-gundo o texto, os estabelecimentos lotéricos deverão manter ao menos um vigilante de prontidão durante o horário de funcionamento. Porém, o sindicato entrou com uma liminar e agora a lei está sendo avaliada. Segundo o presidente do sindicato, a maioria das lotéricas tem um es-paço físico que não comporta nem os próprios funcionários, além de onerar os empresários, de acordo com Jair.

Outra questão que preocupa o segmento é uma norma da Caixa que obriga os lotéricos a padroniza-rem as lojas com um novo modelo de blindagem. O prazo para ade-quação é 30 de janeiro de 2018. “É uma reforma que não sairá barato, uma média de R$ 7 mil a R$ 8 mil por guichê, o que daria uma faixa de R$ 45 mil a R$ 50 mil por loteria. Nessa situação de crise é compli-cado dispor de um montante dessa magnitude”, explica Jair. “Quem não cumprir com a norma poderá até ter seus terminais bloqueados. A princípio, entramos com uma ação administrativa na Caixa pe-dindo adiamento desse prazo, mas, se não conseguirmos dessa forma, entraremos com uma ação jurídi-ca”, informa Jair.

O que fortalece o sindicato, se-gundo o presidente, é unir o grupo do setor, com um objetivo comum de solucionar os percalços do co-tidiano. “Pegamos o sindicato com muitas demandas de necessidade,

queremos fazer com que o empre-endedor se sinta representado”, destaca a diretora Roberta Lordêlo.

SINDICATOO Sindicato das Empresas de

Loterias, Comissários e Consigna-tários do Distrito Federal (Sindilo-terias-DF) é uma entidade sindical de 1º grau, base territorial distrital, criada por deliberação da categoria das empresas lotéricas, estando devidamente reconhecida e regis-trada no Ministério do Trabalho desde 12 de abril de 1988. Quatro meses depois, no dia 24 de agosto de 1988, a entidade se filiou à Feco-mércio-DF. Atualmente, o Sindilo-terias representa 217 casas lotéri-cas do DF, 2% do total do País.

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pesquisa conjuntural

Nas vendas em setembro o setor de comércio teve queda de -3,93% e o de serviços de -1,32%

//Por Fabíola Souza

As vendas do comércio e serviços no Distrito Federal não tiveram um desempenho favorável em setembro. De acordo com o levan-tamento feito pelo Instituto Fecomércio, o setor de comércio teve queda de -3,93% e o de serviços de -1,32%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o comércio apresentou queda de -4,28% (set./2017/ set./2016). Já as vendas do setor de serviços tive-ram redução de -7,99% na comparação anual (set./2017/set./2016).

O segmento do comércio que mais contratou foi o de Material de Construção, com crescimento de 5,48% no quadro de funcionários. Em contrapartida, o que mais demitiu foi o de Fármacia (-8,28%). É o que mostra a Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal, realizada pelo Instituto Fecomércio com apoio do Sebrae, em 900 empresas de 26 segmentos.

O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, explica que, en-tre os 26 segmentos pesquisados, 19 tiveram variação negativa de vendas, ou seja, 73,08% dos segmentos avaliados sofreram redução de faturamento. “Isso significa que a confiança do consumidor está abalada e que ainda estão receosos em gastar. Mas a tendência é que a situação melhore no último trimestre do ano, gerando, assim, mais vendas e um Natal mais produtivo para o empresário. Com ta-xas de juros menores, o 13º na conta dos trabalhadores e a liberação de saques no PIS/PASEP, o comércio de bens e serviços com certeza se beneficiará com essa situação”, aponta Adelmir.

Ainda segundo Adelmir, nas compras do comércio e serviços, o destaque em setembro ficou para as compras à vista com 29,32% e débito com 23,79% que, juntos, acumulam um índice de 53,11% da preferência do consumidor por compras à vista. “Esse índice indica mais um mês de esgotamento dos limites de crédito e endividamen-to em um cenário ainda de crise com redução do poder de compras e restrição de créditos”, completa o presidente da Fecomércio.

FOI O SETOR QUE MAIS CONTRATOU,

COM CRESCIMENTO DE 5,48%

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

62 Revista Fecomércio DF

COMÉRCIO E SERVIÇOS TÊM DESEMPENHO NEGATIVO

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LUPA CONJUNTURAL

DESTAQUEREGIONAL

DESTAQUES DASVENDAS DO COMÉRCIO

PAGAMENTO À VISTA

FOI A PREFERÊNCIA

53,11% da preferência do consumidor foi

por compras à vista

2,39% foi a taxa do cartão de débito cobrada

pelas operadoras de cartões no Comércio

3,38% foi a taxa de cartão de crédito cobra-

da pelas operadoras de cartões no Comércio

FORMA DEPAGAMENTO

ANOS

63Revista Fecomércio DF

Cosméticos e Perfumaria foi o segmento com

melhor desempenho de vendas, com +0,89%

no mês, influenciado pelo aumento do

consumo interno da

população que antes aproveitava viagens in-

ternacionais para comprar produtos impor-

tados. Com a redução das viagens, voltou o

consumo desses produtos no mercado local.

A redução do ICMS (alteração do Decreto

nº 18.955) também influenciou

positivamente o segmento.

Segmento de Bares, Restaurantes e

Lanchonetes tem destaque nas vendas do

setor de Serviço

1,49% dos clientes de estabelecimentos

fechados foram deslocados para os estabelec-

imentos em operação, fortalecendo o consu-

mo nesses locais.

+1,94% foi o aumento no setor de Serviços nas

regiões: Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo

e Santa Maria. Esse consumo mais intenso foi

causado pela desoneração de itens da cesta

básica em Set./17

No comércio, o segmento de material

de construção foi o que mais contratou

no mês de Set/17, aumentando em

+5,48% o número de postos de trabalho

O segmento de Farmácia foi o que

mais demitiu, chegando a -8,28%

Em serviços, o segmento de Promoção

de Vendas foi o que mais contratou

em Set/17, aumentando em +11,69% o

número de postos de trabalho

O segmento de Organização de Feiras,

Congressos e Festas foi o que mais

demitiu, com -10,39%

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pesquisa conjuntural

FATURAMENTO

Entre os 26 segmentos

pesquisados, 19 tiveram

variação negativa de

vendas, ou seja, 73,08%

dos segmentos avaliados

sofreram redução de

faturamento

PESQUISA CONJUNTURALA Pesquisa Conjuntural procura acompanhar, de forma sintética e sistemática, o quadro evolutivo das atividades do Comércio Varejista e de Serviços de Micros e Pequenas Empresas do Distrito Federal. Os indicadores aferidos auxiliam na identificação dos segmentos que apresentaram melhor e pior desempenhos, assim como os fatores macroeconômicos que influenciam a economia local, sob um olhar técnico, porém com a subjetividade inerente a quem conhece e vive a realidade do mercado do DF.

Os segmentos que apresentaram crescimento nas vendas no setor de comércio foram: Cosméticos e Perfumaria (0,89%), seguido de Material de Construção (0,79%) e Vestuário e Acessórios (0,73%). Já os que apresentaram queda nas vendas foram: Artigos de Armarinho, Suvenires e Bijuterias (-21,74%); Livraria e Papelaria (-9,01%); Cama, Mesa e Banho (-8,25%); Calçados (-6,54%); Autopeças e Acessórios (-6,40%); Padaria e Confeitaria (-5,29%); Ferragens e Ferramentas (-4,95%); Ótica (-3,98%); Móveis (-3,19%); Comércio Varejista de Bebidas (-3,10%); Minimercados, Mercearias e Armazéns (-2,30%); Farmácia (-1,46%); Joalheria (-0,71%); e Suprimento de Informática (-0,04%). No setor de serviços, os segmentos que apresentaram crescimento nas vendas em setembro foram: Bares, Restaurantes e Lanchonetes (1,49%); Cabeleireiros (1,11%); Organização de Feiras, Congressos e Festas (0,92%); e Atividades de Condicionamento Físico (0,84%). Os que apresentaram queda foram: Sonorização, Fotografias e Iluminação (-8,36%); Capacitação e Treinamento (-5,86%); Atividade de Contabilidade (-4,65%); Promoção de Vendas (-1,01%); e Manutenção e Serviços para TI (-0,53%).

VENDAS POR SEGMENTO

64 Revista Fecomércio DF

FOI A QUEDA NO SEGMENTO DE SONORIZAÇÃO, FOTOGRAFIAS E ILUMINAÇÃO

-8,36%

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Revista Fecomércio DF 65

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66 Revista Fecomércio DF

pesquisa relâmpago

Demonstra extremo atraso cultural em relação às artes, inspirados no fundamentalismo radical.

As novas estações pouco ajudarão na mobilidade de Brasília, pois atentem áreas com baixa demanda e dinamismo comercial e de serviços.

Ação dos grandes grupos econômicos para eliminar a concorrência e a destruição dos pequenos comércios.

Uma criança não deveria ser exposta a esse tipo de situação. Acredito que tenha sido erro do museu e da mãe da criança.

Estão no papel há muito tempo, mas o GDF não está conseguindo ampliar as linhas do metrô.

É importante a obrigatoriedade do selo, assim sabemos se o que estamos comendo é de origem segura.

O problema é quando não há classificação indicativa. É preciso ter esse cuidado.

As pessoas não estão preparadas culturalmente para apreciar todas as formas de arte.

Entendo que a Asa Norte precisa do metrô, mas isso não tira o mérito das estações na Asa Sul.

O fato de o metrô não chegar até a Asa Norte traz transtornos para quem mais precisa.

O selo SIF facilita a exportação e sem ele o empresário fica amarrado para vender apenas na sua região.

É sempre bom aprimorar as medidas que são responsáveis por assegurar a qualidade de produtos comercializados.

As pessoas politizaram e polarizaram a discussão e deixaram a preocupação real com as crianças em segundo plano.

Uma das principais promessas de Rodrigo Rollemberg não será cumprida. É um atraso!

Acho salutar a discussão vir à tona para chamar atenção da necessidade de adotar uma política nacional de controle de alimentos mais atual.

Pol

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rô n

a A

sa S

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Jeane Nery, produtora de alimentos artesanais

Marlon Costa,administrador de Taguatinga

Matheus Dias,ator

SIF

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tesa

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Nazareno Affonso,diretor do Instituto MDT

Brunno Melo, jornalista

RUIM RUIM

RUIM RUIM

RUIM

RUIM

RUIMREGULAR

REGULAR REGULAR

www.fecomerciodf.com.br

Ser empreendedor não é uma tarefa fácil. Por isso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal, está sempre ao lado dos empresários e trabalha para viabilizar mais representatividade, capacitação e qualidade de vida. Por meio do Senac, são oferecidos cursos de formação proossional; por meio do Sesc, assistência social, cultura, esporte e lazer; e por meio do Instituto Fecomércio são desenvolvidas pesquisas e ofertados estágios a estudantes. Além de fomentar o comércio, nós acreditamos no potencial de cada brasiliense.

BOM BOM BOM

BOM

BOM

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Revista Fecomércio DF 67

www.brb.com.brBRB Telebanco 61 3322 1515 Ouvidoria 0800 642 1105SAC BRB 0800 648 6161 SAC/Ouvidoria PcD 0800 648 6162

cálix

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68 Revista Fecomércio DF

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O problema está sendo enfrentado com a captação e distribuição de água

do ribeirão Bananal, uma importante obra, recém-inaugurada, que veio ampliar o

abastecimento das regiões atendidas pelo Sistema Santa Maria/Torto, beneficiando cerca de

200 mil moradores. Além disso, a captação do lago Paranoá foi entregue e a obra de

Corumbá IV está bem encaminhada no DF.

TREVO DE TRIAGEM NORTE E LIGAÇÃO TORTO-COLORADO

26 obras, entre pontes e viadutos, que trarão mais agilidade e segurança para 200 mil pessoas.

DF 001

29 mil veículos circulando por dia.

O GOVERNO DE BRASÍLIA FAZ OBRAS IMPORTANTES PARA TODOS NO DF.São obras viárias, hídricas, da área da saúde e da educação. E vai continuar trabalhando para fazer mais.

HOSPITAL DA CRIANÇA

2º bloco do Hospital da Criança com obras em fase final.

EDUCAÇÃO NO RUMO CERTO

Foram entregues 23 creches, 11 escolas, quase uma por mês, além da Escola Técnica do Guará.

E o Governo de Brasília também realiza muitas outras obras. Confira algumas delas:Balão do Morro da Cruz | Ciclovias | BRT Oeste | Reforma das Estações de Tratamento do Rio Descoberto e de Águas Lindas Parque Tecnológico | Centro de Dança do DF | Aterro Sanitário Hospital do Câncer | Escola Verde.

Trabalho certo. Trabalho sério. Trabalho que você vê.

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