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MÍN: 3°C MÁX: 12°C CURITIBA Quarta-feira, 8 de junho de 2016 Edição nº 1.273, ano 6 MOTIVOS SÃO SUPOSTAS TENTATIVAS PARA OBSTRUIR INVESTIGAÇÃO DE CORRUPÇÃO NA PETROBRAS E MANOBRAS PARA BARRAR CASSAÇÃO LAVA JATO PÁG. 06 HQ EM RITMO ROCK’N’ROLL DE CURITIBANO PÁG. 12 www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_CTB Cavalgando seu cavalo marinho, Aquaman ganhou a forma de Billy Idol.

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MÍN: 3°CMÁX: 12°C

CURITIBA

Quarta-feira,8 de junho de 2016Edição nº 1.273, ano 6

MOTIVOS SÃO SUPOSTAS TENTATIVAS PARA OBSTRUIR INVESTIGAÇÃO DE CORRUPÇÃO NA PETROBRAS E MANOBRAS PARA BARRAR CASSAÇÃOLAVA JATO

PÁG. 06

HQ EM RITMOROCK’N’ROLL

DE CURITIBANO PÁG. 12www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_CTB

Cavalgando seu cavalo marinho, Aquaman ganhou a forma de Billy Idol.

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br 02| {FOCO}

1FOCO

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: rua Santa Cecília, 802, Pilarzinho, CEP 80820-070, Curitiba, PR. Tel.: 041/3069-9191O Metro Curitiba é impresso na Gráfica Press Alternativa Ltda / Alm. Tamandaré/PR

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB: 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini Diretora Financeira: Sara Velloso. Gerente Executivo: Ricardo AdamoEditor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Curitiba. Gerente Executivo: Rodrigo Afonso. Editora-Executiva: Martha Feldens (MTB: 071) Editora de Arte: Priscila S. Belavenute.Grupo Bandeirantes de Comunicação Curitiba - Diretor Geral: André Aguera.

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.30.000 exemplares

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O Metro jornal circula em 23 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Campinas e Grande Vitória, somando 495 mil exemplares diários.

THIAGOMACHADOMETRO CURITIBA

O governador Beto Richa (PSDB) assumiu ontem a pre-sidência do Codesul (Conse-lho de Desenvolvimento e In-tegração Sul), em um evento marcado pelo pedido de alí-vio das dívidas do Estados junto à União. Richa defen-deu uma proposta já apre-sentada na semana passada em uma reunião de secretá-rios estaduais da Fazenda. O texto agora está em análise dos governadores.

Os Estados pedem que, pelo prazo de dois anos, a União abra mão de todas as parcelas previstas. Em troca, eles adotariam medidas de austeridade – como limitar o aumento dos gastos com pessoal ao mesmo índice da inflação e limitar a elevação das despesas correntes.

“Grande parte dos Estados e municípios hoje sofre pe-la irresponsabilidade do go-verno federal, que levou o país à maior crise econômi-ca dos últimos tempos. Na-da mais justo que o governo federal arcar com parte das consequências e assumir a carência total, por dois anos, da dívida dos estados junto à União”, justificou Richa.

O governador do Rio Gran-de do Sul, Ivo Sartori (PMDB) também defendeu um novo pacto federativo, e Raimun-do Colombo (PSD), de Santa Catarina, reforçou o pedido de perdão das dívidas.

Além da carência, os Esta-dos ainda defendem a corre-ção da dívida pelo IPCA mais 4% ao ano, que já está previs-ta em um decreto.

As ideias serão discuti-das entre os governadores e

o ministro da Fazenda, Hen-rique Meirelles, em uma reu-nião na próxima semana em Brasília.

ExportaçõesOntem, o governador cata-rinense ainda alertou pa-ra perdas com a Parceria Transpacífico, acordo de li-vre-comércio estabelecido entre 12 países que deixou o Brasil de fora. “O tratado nos preocupa porque atin-

ge profundamente o agro-negócio, principalmente na área de carnes. Se o Brasil não reagir será muito preju-dicado por causa das tarifas que vão inviabilizar a nossa exportação”, disse, citando acordos de venda de frango com o Japão que podem ser perdidos.

Crise. Em reunião com governadores da região Sul e vice do MS, Beto Richa pediu carência de dois anos nas parcelas, já que Estados sofrem pela ‘irresponsabilidade do governo federal’

Colombo (esq, de Santa Catarina) Sartori ( do RS), Richa (PR) e Rose Modesto (do MS) | LUIZ CHAVES/PALÁCIO PIRATINI

Governadores pedem carência das dívidas

“Defendemos uma verdadeira, completa e profunda reforma do pacto federativo. Buscamos superar os desafios, principalmente nesta fase de esgotamento de toda ordem: política, social e econômica”

IVO SARTORI (PMDB), GOVERNADOR DO

RIO GRANDE DO SUL

“Esperamos que se possa construir uma solução. Apresentamos uma proposta por meio dos secretários da Fazenda de todos os estados, que sugere uma carência de 24 meses, alongamento da dívida e cumprimento da lei que já está no congresso. Até o final do mês devemos ter uma solução.”RAIMUNDO COLOMBO (PSD)

GOVERNADOR DE SANTA CATARINA, SOBRE

AS DÍVIDAS

Prevenção de doenças| ANDRESSA KATRINY/CMC

Câmara aprova álcool gel em caixas eletrônicosOs vereadores aprovaram em votação unânime ontem a lei que determina que o álcool em gel antisséptico seja fornecido em todas as agências bancárias e locais que tenham caixas eletrô-nicos com identificação bio-métrica em Curitiba.

A proposta é vereador Tiago Gevert (PSC), que diz que a medida é sanitária. “O valor para a colocação dos dispensers é irrisório

aos bancos se a gente ana-lisar quantas doenças po-dem ser evitadas, como con-juntivite, gripe e rotavírus”, afirmou.

Durante os debates de ontem, vereadores ainda su-geriram que a obrigação de-veria valer para todo o co-mércio e também templos religiosos.

Para entrar em vigor a lei terá que ser votada em se-gundo turno. METRO CURITIBA

O projeto de lei que regula-menta o transporte privado e individual de passageiros em Curitiba foi aprovado ontem na Comissão de Legislação, Justiça e Redação da Câmara Municipal. Assinada por 17 vereadores, a matéria regula-menta serviços como o Uber, mas também cria novas taxas.

Antes de ser votado em plenário, o projeto ainda te-rá que passar por pelo me-nos mais duas comissões.

METRO CURITIBA

17 vereadores querem regularizaraplicativo | JOSÉ LÁZARO/ CMC

Uber. Regularização é aprovada em comissão

A capa

‘Os reis do PMDB’

Nossa capa de hoje teve inspiração gráfica no

álbum do filme ‘A Hard Day’s Night’, lançado

pelos Beatles em 1964 e que no Brasil ganhou o

título ‘Os Reis do Ié,Ié,Ié!’.

Dólar - 1,20%

(R$ 3,449)

Bovespa + 0,11%

(50.488 pts)

Euro - 1,48%

(R$ 3,907)

Selic (14,25% a.a.)

Salário mínimo(R$ 880)

Cotações

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br {FOCO} 03|

A Procerva (Associação das Microcervejarias do Pa-raná) faz de amanhã até domingo o seu Primeiro Festival Paranaense de Cer-vejas Artesanais. Será no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, e deve reunir as principais marcas locais, além de premiadas cerve-jas nacionais. O evento te-rá também a 6ª edição do South Beer Cup, principal concurso de cervejas arte-sanais da América do Sul.

Para o público, a prin-cipal atração será a fes-ta de sábado. Serão ofere-cidos mais de 122 rótulos de cervejas artesanais pro-duzidos por 44 cervejarias dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Cata-rina, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Para-lelamente, haverá venda

No MON. Festival reúne as principais marcas de cerveja artesanal do Estado e convidadas de fora. Sábado é o dia do principal evento ao público

Produção de Curitiba é das mais expressivas.

Na foto, Samuel Cavalcanti, da

Bodebrown

Os

rótu

los

do

Pa

ran

á

de comidas, com grandes nomes da cozinha local e food trucks.

Antes disso, porém, o festival terá várias ativi-dades, com informações e inscrições já abertas pe-lo site www.procerva.com.br/festival2016. Serão pa-lestras e mesas redondas com especialistas. Para o público em geral, amanhã e sexta haverá demonstra-ção prática o vivo de fabri-cação de cerveja.

O presidente da Procer-va, Luciano Wengrzinski, lembra que este é o pri-meiro grande festival reu-nindo as várias marcas em Curitiba. “Vamos fazer es-se evento num local estra-tégico, estamos esperando de 3 a 5 mil pessoas”, dis-se em entrevista ao Metro Jornal.

“A multiplicação das mi-crocervejarias na cidade e a reconhecida qualidade das cervejas aqui produzi-das colocaram a capital pa-ranaense na rota dos pro-fissionais e apreciadores da bebida. Com o Festival Paranaense, queremos di-fundir os conceitos da cer-veja artesanal e, também, destacar nossa produção”, completou Wengrzinski.

METRO CURITIBADENIS FERREIRA NETTO

> Araucária > Asgard > Bastards Brewery > Bier Hoff > Bodebrown > Bonato > Cathedral > DUM > F#%*ingBeer > Gauden > Gob Brew > Insana > Jokers > Klein

> Maniacs Brewing Co > Morada Cia Etílica > Ogre Beer > ONER > Pagan > Palta > Providência > Queen’s > Raridade > Swamp > Tormenta > Way Beer > Wensky

ARTESANAIS E

FEITAS AQUI

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br 04| {FOCO}

Principais problemas da UTI do HC, segundo o CRM

Carência impede que UTIs Pediátrica e Neonatal tenham estoque de segurança

É preciso novos ecógrafos (equipamentos para realização de exame cardíaco), pois apenas três estão em uso, dois dos quais obsoletos, o que

força a repetição exames.

Defasagem de 48% de profissionais só na enfermagem.

Pela falta de profissionais, nem todos os leitos estão em funcionamento:(Leitos em funcionamento / capacidade máxima)

- 11 / 15 - 8 / 10

UTI Cardíaca - 8 / 12

A penúria da UTI

RAFAEL NEVES METRO CURITIBA

Funcionários do HC mantêm greve parcialOs funcionários do HC (Hos-pital de Clínicas) ligados à Funpar vão manter ho-je parcialmente uma gre-ve que começou na última segunda.

Ontem terminou em im-passe uma audiência no TRT-PR (Tribunal Regional do Trabalho) entre os fun-cionários e representan-tes da Funpar sobre a pau-ta salarial.

Com isso, o Sinditest--PR, que representa a cate-goria, se comprometeu a manter 100% de funciona-mento, enquanto durarem as negociações, nos serviços da UTI, SEC (Serviço de En-fermagem Cirúrgica) adul-to e infantil e no pronto atendimento.

Segundo o HC, a paralisa-ção de ontem causou maior impacto na central de agen-damento, nos ambulatórios, no biobanco e setor de exa-mes. Pacientes tiveram que remarcar atendimentos, mas nenhuma cirurgia foi cancelada.

SaláriosO impasse diz respeito ao aumento salarial pedido pela categoria. O Sinditest tentava reajuste de 20,16%,

mas a Funpar afirma não poder oferecer mais do que 5,2%. Na audiência de on-tem, o sindicato reviu a exi-gência para 13%, mas não houve acordo.

O Sinditest fará uma as-sembleia com os trabalha-dores na manhã de hoje pa-ra apresentar a proposta.

A categoria argumen-ta que o pedido anterior, de 20,16%, foi feito com ba-se em um cálculo do Dieese (Departamento Intersindi-cal de Estatística e Estudos Socioeconômicos), e que os maiores salários não pas-

sam de R$ 2,2 mil.Já o HC afirma que a “gra-

ve crise financeira que tem afetado o abastecimento” do hospital impede que se ofereça um reajuste maior.

‘Interdição ética’O CRM-PR (Conselho Regio-nal de Medicina do Paraná) emitiu ontem um “indica-tivo de interdição ética” ao HC, dando prazo de 120 dias para mudanças em três alas da UTI (Cardíaca, Pediátrica e Neonatal).

Caso os problemas não sejam sanados nesse prazo,

os profissionais ficarão im-pedidos de exercer a me-dicina no local, de acordo com o Conselho. Cartazes com o aviso foram colados pelo hospital, mas o HC in-forma que as atividades se-guem normalmente.

Em reunião ontem, di-rigentes do CRM, do hospi-tal e das três UTIs formaram uma “força-tarefa” para ava-liar as carências, mas ambas as instituições reclamam do problema financeiro.

O hospital, que informa registrar um déficit mensal de R$ 4 milhões, sofre com

falta de material nas UTIs Neonatal e Pediátrica, equi-pamentos obsoletos na UTI Cardíaca e falta de profissio-nais de enfermagem em to-das as três, que estão com leitos ociosos por falta de funcionários.

Diante da crise, foi lança-do no mês passado o proje-to “Anjos pela Vida”, que re-cebe doações para manter o Hospital de Clínicas e a Ma-ternidade Victor Ferreira do Amaral. Mais de um milhão de atendimentos são feitos por ano no HC, segundo o CRM. METRO CURITIBA

Serviços essenciais serão mantidos no HC | GOOGLE STREET VIEW

O prefeito Gustavo Fruet (PDT) pediu ontem ao gover-no para aplicar um saldo não utilizado de cerca de R$ 5 mi-lhões, recebidos em financia-mento da Paranacidade, na revitalização da Av. Manoel Ribas, plano anunciado no início de abril.

Em encontro com o gover-nador Beto Richa (PSDB) on-tem à tarde, Fruet também cobrou R$ 16 milhões de re-passes pendentes que a pre-feitura tem a receber do PAC da Copa do Mundo.

Os recursos, segundo dis-se Fruet ao Metro Jornal, são referentes principalmente a obras no entorno da Arena da Baixada, como o sistema de cisternas para contenção de enchentes na Praça Afon-so Botelho.

Já os recursos excedentes do Paranacidade podem ali-

viar os cofres do município no custeio da revitalização da Manoel Ribas. Em abril, a prefeitura anunciou que a obra custará R$ 20 milhões. Do montante, R$ 7 milhões serão desembolsados pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

Na reunião com Richa, Fruet afirmou ainda ter fa-lado sobre os planos de im-plantar na capital, a médio prazo, o VLT (Veículo Leve so-bre Trilhos) e o VLP (Veículo Leve sobre Pneus).

Em uma estimativa ini-cial, segundo o prefeito, o projeto custaria R$ 800 mi-lhões, mas serão buscadas parcerias com a iniciativa privada. Fruet também es-teve com representantes da AFD (Agência Francesa de In-vestimento) para tratar do assunto.

Pacto federativoEm entrevista ao Band Cida-de 2ª Edição, ontem à noite, Fruet que o sistema de res-ponsabilidades entre União, Estados e Municípios precisa de reformas.

“As cidades têm cada vez mais responsabilidade e não recebem recursos na medida dessa demanda. Se o sistema não for revisto, está à beira do colapso. É urgente o pacto federativo”, defendeu.

O prefeito falou ainda so-bre a manutenção do trans-porte coletivo, que “vai precisar cada vez mais de sub-sídios”, e defendeu as áreas calmas, que, segundo ele, já reduziram acidentes em 40% onde foram implantadas.

Aproximacão? Prefeito esteve com o governador ontem. Em pauta, o pagamento de pendências do Estado com obras da Copa 2014

“A cidade quer transportar mais pessoas ou mais carros?”, questionou Fruet sobre a Área Calma | REPRODUÇÃO / BAND TV

Fruet vai a Richa em busca de recursos para obras

Londrina

Condenados por estupro têm novo pedido de prisão

A Justiça mandou pren-der ontem dois jovens de Londrina, no Norte do Pa-raná, já condenados pe-lo estupro de uma cole-ga de faculdade em 2012. Os dois foram presos, em março, com base na de-cisão do STF de que con-denados em segunda ins-tância já possam cumprir a pena, mas soltos cin-co dias depois por um ha-beas corpus. Agora estão ambos foragidos, segundo o MP. METRO

Cope

Casal é preso por assalto a bancoUm casal suspeito de as-saltar um banco em Ita-peruçu, na região metro-politana de Curitiba, na manhã da última segun-da, acabou preso na tar-de do mesmo dia em Rio Branco do Sul. Segundo a polícia, eles tinham três armas de fogo e 600g de crack no carro quando foram presos. METRO

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br 06| {BRASIL}

Surpreendidos pelos pedidos de prisão feitos pelo procura-dor-geral da República, Rodri-go Janot, caciques do PMDB direcionarão as atenções ao ministro do STF (Supremo Tri-bunal Federal) Teori Zavasc-ki, a quem caberá decidir o futuro do processo. Estão na mira de Janot os presiden-tes do Senado, Renan Calhei-ros (PMDB-AL), contra quem o procurador também pede afastamento do cargo; e da Câmara, o já afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ); o senador e ex-ministro do Planejamen-to Romero Jucá (PMDB-RR); e o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) – que, por ter 86 anos, ficaria em ca-sa, mas usando tornozeleira eletrônica; A informação foi divulgada ontem pelo jor-nal “O Globo”.

Janot usou como argumen-tos as gravações feitas pelo ex--presidente da Transpetro Sér-gio Machado para acusar os figurões peemedebistas de tentativa de obstrução das in-vestigações da operação La-va Jato. No caso de Cunha, o procurador aponta que o deputado, mesmo afastado desde 5 de maio, tem ‘siste-maticamente’ atuado para atrapalhar os trabalhos. Os quatro acusados negam as acusações (leia abaixo).

Decisão colegiadaEmbora Teori possa decidir sozinho, inclusive pelo ar-quivamento, a presença do presidente do Congresso no rol de suspeitos deverá le-var a decisão final para o plenário da Corte.

Não há prazo para a aná-lise do pedido. O processo corre em sigilo, mas o vaza-mento foi criticado pelo mi-nistro Gilmar Mendes. “É processo oculto, pede-se si-gilo, mas divulga-se para a imprensa que tem um pro-cesso aqui [no STF]. Isso é uma brincadeira com o Su-premo”, protestou.

Como funcionaCaso as prisões de Renan e Jucá sejam aprovadas, o Se-nado é comunicado e terá 48h para decidir, em vota-ção no plenário, se as au-toriza ou não. A decretação da restrição de liberdade de Cunha e Sarney seria cum-prida imediatamente.

Silêncio no governoOs pedidos de prisão causa-ram constrangimento no go-verno. O presidente interino, Michel Temer, presidente li-cenciado do PMDB, evitou dar declarações, apesar de ter dis-cutido o assunto em reunião

com ministros mais próximos e líderes partidários.

“Não acho nada. Estou aguardando os desdobramen-tos dos acontecimentos pa-ra aí eu achar alguma coisa”, afirmou o ministro Geddel Vieira Lima (Casa Civil).

O Palácio do Planalto teme que a crise política tenha im-pacto nas votações de medi-das de recuperação da econo-mia na Câmara e no Senado.

O processo de impeach-ment da presidente afasta-da, Dilma Rousseff, também preocupa. Numa eventual saí-da de Renan, o vice-presiden-te do Senado, o petista Jorge Viana (AC), assumiria a con-dução dos trabalhos.

Cautela no CongressoPT e PMDB evitaram comen-tários mais efusivos sobre o pedido e devem aguardar o STF se pronunciar.

O líder do PV no Senado, Álvaro Dias (PR), disse que a melhor solução seria uma re-núncia coletiva no Executivo e Legislativo, considerada até por ele mesmo como impossí-vel, para permitir novas elei-ções. “É uma tragédia políti-ca”, resumiu.

Crise. Janot acusa Renan Calheiros, Romero Jucá, José Sarney e Eduardo Cunha de tentar obstruir as investigações da Lava Jato. Relator do processo, Teori Zavascki deve levar decisão ao plenário

Supremo decidirá sobre prisão de caciques do PMDB

“Não pratiquei nenhum ato concreto que pudesse ser interpretado como suposta tentativa de obstrução à Justiça. Tal iniciativa é desarrazoada, desproporcional e abusiva.” RENAN CALHEIROS, PRESIDENTE DO

SENADO (PMDB-AL)

“Estou perplexo, indignado, revoltado. Dediquei 60 anos de vida pública ao país e à defesa do Estado de direito. Jamais agi para obstruir a Justiça. Sempre a prestigiei e fortaleci.” JOSÉ SARNEY, EX-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

E EX-SENADOR (PMDB-AP)

“Venho sendo acusado e agredido e não tenho o conhecimento do material. Lamento esse tipo de vazamento seletivo, que expõe as pessoas sem nenhum tipo de contraditório.” ROMERO JUCÁ, SENADOR (PMDB-RR)

E EX-MINISTRO DO PLANEJAMENTO

“Vejo com estranheza esse absurdo pedido, e divulgado no momento da votação no Conselho de Ética, visando constranger parlamentares que defendem a minha absolvição e buscando influenciar no seu resultado.” EDUARDO CUNHA, PRESIDENTE AFASTADO

DA CÂMARA (PMDB-RJ)

MARCELOFREITAS METRO BRASÍLIA

Teori não tem prazo para decidir sobre prisões | SÉRGIO LIMA/FOLHAPRESS

Depois de cinco horas de dis-cussão e, mais uma vez, muito bate-boca, o Conselho de Éti-ca da Câmara adiou para data a ser definida a votação do pe-dido de cassação do presiden-te afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O processo está há sete meses em trami-tação – a mais longa da histó-ria –, e mesmo assim segue sendo alvo de manobras.

O deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), aliado de Cunha, apresentou voto em separado sugerindo pena mais branda: a suspensão do mandato por três meses – na prática, punição inexistente, considerando-se que Cunha já está afastado por determina-ção do STF (Supremo Tribunal Federal). Relator do processo, Marcos Rogério (DEM-RO) pe-diu vista para analisar a pro-posta. A votação seria hoje, mas, como foi marcada ses-são do plenário pela manhã, a reunião foi cancelada.

SumiçoA sessão de ontem foi marca-da pela expectativa do voto decisivo de Tia Eron (PRB-BA), novata no colegiado, que nun-ca se manifestou no proces-so e acenou com voto contra Cunha. A deputada, porém, não apareceu. Preferiu ficar isolada na sala da liderança do partido. A ausência favorece-ria Cunha, uma vez que Carlos Marun (PMDB-MS), defensor ferrenho do presidente afasta-do da Câmara, seria o suplente a votar, o que deixaria o placar em 11 a 9 pelo arquivamento do processo. “Não me furtarei a cumprir com meu dever”, afirmou Tia Eron, por meio de nota, na qual diz que compare-ceria à votação.

XingamentosA divisão de posições no con-selho acabou em troca de ofensas, entre Zé Geraldo (PT--PA) e Wladimir Costa (SD-PA).Após Costa fazer um voto de-

fendendo Cunha e atacan-do a presidente afastada, Dil-ma Rousseff, o petista reagiu. “Nem se lavar a boca com so-da cáustica durante uma se-mana ele pode falar mal do PT e da presidente Dilma. Esse parlamentar no Pará tá mais sujo que pau de galinheiro”, atacou Geraldo, citando a de-núncia contra Costa de uso de salários de assessores para be-neficiar uma ONG. “O senhor é vagabundo, bandido. Cala a tua boca, vagabundo. Você é ladrão safado”, reagiu o de-putado do SD.

Rito adiadoA CCJ (Comissão de Constitui-ção e Justiça) adiou a votação de um parecer em resposta à consulta encaminhada pelo presidente interino da Câma-ra, Waldir Maranhão (PP-MA), que pode beneficiar Cunha. O parecer, dado pelo presidente da CCJ, Arthur Lira (PP-AL), ou-tro aliado de Cunha, beneficia o presidente afastado. Ele es-tabelece que, caso o Conselho de Ética rejeite o parecer pela cassação, a denúncia de per-da de mandato é automatica-mente arquivada, e a decisão que deverá ser analisada no plenário poderá somente de-finir penas alternativas.

Se a CCJ confirmar a po-sição, Cunha pode escapar da cassação já se vencer no conselho. Pela interpretação atual, o parecer pela cassação eventualmente derrotado no conselho pode ser aprovado pelo plenário. METRO BRASÍLIA

Cunha. Após manobra de aliados, votação de cassação é adiada

Almirante é denunciadoO Ministério Público do Rio quer a condenação do ex-presidente da Eletronu-clear Othon Luiz Pinheiro da Silva, acusado de cobrar 1% de propina das obras de Angra 3. Além do almiran-te, 14 pessoas responderão por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. METRO BRASÍLIA

Valério e João Paulo condenadosA Justiça do DF condenou o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, o em-presário Marcos Valério e mais dois acusados a de-volver R$ 12 milhões por um contrato supostamen-te fraudado assinado pela Câmara, em 2004. Os réus ainda poderão recorrer.

METRO BRASÍLIA

Mensalão Eletrolão

Wladimir troca ofensas com Zé Geraldo | ALAN MARQUES/FOLHAPRESS

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br 08| {ECONOMIA}

O plenário do Senado apro-vou ontem a indicação de Ilan Goldfajn para presidir o Ban-co Central, com 56 votos fa-voráveis, 13 contrários e uma abstenção. O economista vai substituir Alexandre Tombini.

Durante sabatina no CAE (Comissão de Assuntos Eco-nômicos) do Senado, Goldfa-jn afirmou que o objetivo da autoridade monetária será o de cumprir plenamente a me-ta de inflação “mirando o seu ponto central”, de 4,5%. Ele destacou que a manutenção de nível baixo e estável de in-flação é condição essencial pa-ra o crescimento sustentável.

Goldfajn disse ainda que haverá “respeito ao regime de câmbio flutuante”. A de-claração fez o mercado en-tender que o novo presiden-te do BC estaria confortável com o dólar abaixo de R$ 3,50. Com isso, a moeda nor-te-americana recuou ontem 1,20%, a R$ 3,4486 na venda.

O economista também defendeu a reconstituição

do tripé macroeconômico. “Considero haver pratica-mente consenso de que é preciso reconstruir o quan-to antes o tripé macroeconô-mico formado por responsa-bilidade fiscal, controle da inflação e regime de câmbio flutuante, que permitiu ao Brasil ascender econômica e socialmente em passado não muito distante”, disse.

Durante a sabatina, ele afir-mou que é preciso criar con-

dições para a queda dos juros básicos da economia e que as reformas são um pilar para tanto. A reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC para definir a Selic teve início ontem e a decisão será anunciada hoje. A expectativa do mercado é de que a taxa se-rá mantida em 14,25% ao ano.

O novo presidente não deve fazer parte da decisão. Para que Goldfajn assuma o cargo, sua nomeação preci-

sa ser publicada no “Diário Oficial” da União, no qual também sairá a exoneração de Tombini.

Pouco antes de deixar o Itaú, onde exercia o car-go de economista-chefe até sua indicação ao BC, Goldfa-jn via espaço para corte na Selic no segundo semestre, a partir de julho, diante da contínua melhora no balan-ço de riscos para a inflação.

Goldfajn também defen-deu a autonomia técnica e operacional do BC, ao invés de independência, para que tenha “liberdade de usar os instrumentos para perseguir os objetivos do governo”. Ele destacou ainda que uma dire-toria composta por funcioná-rios de carreira e do setor pri-vado é a “combinação ideal”.

Na sua avaliação, a volta do crescimento econômico no fim deste ano ou no início de 2017 é factível, mas condi-cionada a medidas concretas, como a aprovação de refor-mas pelo Congresso. METRO

Nova equipe econômica. Em sabatina, novo presidente do Banco Central defendeu a inflação na meta central, o regime de câmbio livre e a autonomia da autoridade monetária

Goldfajn em sabatina na CAE do Senado | MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Senado aprova Ilan Goldfajn no comando do BC

A consulta ao primeiro lote de restituições do Imposto de Renda 2016 será liberada hoje, a partir das 9h, pela Receita Federal. Estão nes-sa primeira leva, que soma R$ 2,65 bilhões, 1,61 milhão de contribuintes. Desse to-tal, 1,49 milhão são idosos e 113,76 mil possuem alguma deficiência física ou men-tal ou moléstia grave. Essas pessoas têm prioridade no recebimento.

Para saber se teve a decla-ração liberada no lote, o con-tribuinte deverá acessar a pá-gina da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone (146). O órgão disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações e à si-tuação cadastral no CPF. Os

depósitos nas contas dos con-tribuintes acontecerão no dia 15 de junho.

Malha finaOs contribuintes também já podem saber se ficaram ou não na malha fina. Pa-ra isso, é necessário acessar o extrato da declaração, dis-ponível no portal e-CAC da Receita. É preciso utilizar o código de acesso gerado no portal ou certificado digi-tal emitido por autoridade habilitada.

“Caso tenha sido detecta-da alguma divergência o Fis-co já aponta o item que esta sendo ponto de divergência e orienta o contribuinte em como fazer a correção”, ex-plica o diretor tributário da Confirp Consultoria Contá-bil, Welinton Mota. METRO

A Receita Federal passou a oferecer um aplicativo para gerar comprovante de CPF pelo smartphone. O app já está disponível nos sistemas iOS e Android.

O comprovante pode ser compartilhado por meio de e-mail e aplicações diversas, como WhatsApp, Facebook, Telegram. Após a sua gera-ção, o documento é salvo automaticamente na área

de arquivo do celular. No ca-so de extravio, o cidadão po-derá emitir novo compro-vante de inscrição quantas vezes forem necessárias.

O aplicativo também per-mite ao contribuinte rece-ber alerta sobre o proces-samento da declaração do Imposto de Renda e receber aviso sobre a liberação do pagamento da restituição do IR. METRO

IR 2016. Receita libera hoje consulta ao 1º lote

CPF. App permite gerar comprovante no celular

A famosa mansão de Los An-geles de Hugh Hefner, fun-dador do império Playboy, foi vendida ao executivo Daren Metropoulos., filho do magnata C. Dean Metro-poulos A construção gótica de estilo Tudor, de 1.858 m2, estava avaliada no início des-te ano em US$ 200 milhões.

A mansão foi construída em 1927 e comprada pela Playboy em 1971 por US$ 1,1 milhão, um valor que, segun-do especialistas, teria sido a maior transação imobiliária na história de Los Angeles até aquele momento.

Metropoulos é o chefe da firma de ativos privados Me-tropoulos & Co, especializa-do na compra de marcas em declínio, como a dos boli-nhos Twinkie, adquirida em 2013. METRO

EUA. Filho de magnata compra Mansão Playboy

O Google anunciou ontem a inauguração do Campus São Paulo, que começa a funcio-nar na próxima segunda-fei-ra, dia 13. A capital paulista será a sexta cidade do mun-do a ter um campus da gi-gante da internet, após Lon-dres, Madrid, Tel Aviv, Seul e Varsóvia. Ao todo, os campi do Google já têm mais de 70 mil membros registrados.

Localizado no bairro do Pa-raíso, o edifício de seis anda-res conta com dois espaços para eventos, três andares de coworking para as start-ups residentes e dois andares pa-ra um café, aberto ao público.

Para utilizar o espaço, trabalhar do café, e ter aces-so a eventos e programas ofertados pelo campus e por outros atores da comunida-de, o interessado deve fazer

um cadastro no site (cam-pus.co/sao-paulo).

A empresa oferecerá tam-bém um programa de resi-dência para start-ups, que poderão passar seis meses usufruindo do espaço, se candidatar a programas de imersão no Vale do Silício e receber mentoria de especia-listas na área.

O período de inscrições de projetos vai de 8 de ju-nho a 8 de julho. Os princi-pais critérios de seleção são desenvolver tecnologias úni-cas, com alto potencial de impacto, com participação de um time diverso e dispos-to a contribuir para o cresci-mento do ecossistema brasi-leiro de start-ups. METRO

Google abre campus para start-ups em São Paulo

Campus tem café e espaço de eventos abertos ao público | DIVULGAÇÃO/GOOGLE

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) decidiu ontem retirar R$ 1,094 bi-lhão do orçamento da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) deste ano. Com isso, o valor da cota da CDE paga pelos consumidores passa de R$ 12,9 bilhões pa-ra R$ 11,8 bilhões. Segundo a Aneel, a mudança poderá resultar na redução de cer-ca de 1% nas tarifas de ener-gia. O valor será calculado nos reajustes das tarifas que acontecem durante o ano para cada distribuidora.

A mudança foi feita a pe-dido da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Con-sumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) e da Light, que de-fenderam a exclusão dos re-cursos de financiamento da Reserva Geral de Reversão do orçamento da CDE de

2016. A alegação foi de des-vio de função, já que a RGR serve apenas para indeni-zar concessionárias quando os empreendimentos opera-dos por elas, como uma li-nha de transmissão ou uma usina geradora de energia, retornam para o contro-le do Estado após o fim da concessão.

A CDE é um fundo do se-tor elétrico criado para pro-mover a universalização do serviço de energia elétrica, subsidiar a tarifa social e es-timular fontes renováveis de energia. METRO

Energia. Tarifa pode cair após retirada de R$ 1 bi de fundo

1%é a redução estimada pela Aneel na conta luz com a revisão do orçamento da CDE

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br {MUNDO} 09|

Istambul, capital da Turquia, foi novamente alvo de ata-que com bomba na manhã de ontem. Onze pessoas morre-ram e 36 ficaram feridas após a explosão de um carro-bom-ba em frente ao luxuoso ho-tel Celal Aga Konagi, no bair-ro de Beyazit.

O local do atentado é pró-ximo também da estação de metrô de Vezneciler, da universidade de Istambul e de pontos turísticos impor-tantes, como a Mesquita de Suleiman.

Autoridades turcas acredi-tam, porém, que o alvo dos terroristas eram agentes da polícia e não turistas. A bom-ba, ativada à distância, ex-plodiu no momento em que passava um ônibus que trans-portava policiais. Das 11 ví-timas, sete estavam neste veículo.

Nenhum grupo assumiu até agora a autoria. presiden-te turco, Recep Tayyip Erdo-gan, acusou os rebeldes do PKK (Partido dos Trabalhado-res do Curdistão). METRO

LOCAL DAEXPLOSÃO

Turquia

ATAT

ÜRK

BLV.

AV. ŞEHZADEBAŞI

AV. ORDU

Istambul

Carro-bomba foi detonado próximo a

hotel de luxo

REUTERS/OSMAN ORSAL

UNIVERSIDADEDE ISTAMBUL

Carro-bomba. Atentado em Istambul deixa 11 mortos e 36 feridos

A eleição presidencial no Pe-ru caminha para ser uma das mais acirradas da histó-ria. Com 97% das urnas apu-radas desde a votação do do-mingo, o economista Pedro Pablo Kuczynski continua-va ontem com pequena van-tagem, garantindo 50,14% dos votos válidos. Keiko Fu-jimori, filha do ex-presiden-te Alberto Fujimori, aparecia com 49,86%. Os dados são do Onpe, escritório eleitoral peruano.

A expectativa é que o re-sultado seja divulgado até o fim de semana. Faltam ser apurados 500 mil votos, a maior parte deles de perua-nos que vivem em outros países.

Estas cédulas, especial-mente dos Estados Unidos e Europa, podem decidir o re-sultado. Uma contagem de cerca de um terço dos votos norte-americanos mostra-ram Kuczynski 18 pontos na frente de Fujimori. METRO

Peru. Disputa eleitoral tem diferença de menos de 1%

Manifestantes entoavam grito de “Tenho fome” nas ruas de Caracas | REUTERS/IVAN ALVARADO

A coalizão de oposição na Ve-nezuela MUD (Mesa de Uni-dade Democrática) declarou ontem que os votos neces-sários para abertura de refe-rendo para revogar o manda-to de Nicolás Maduro foram validados. Eram necessários 200 mil nomes para o pro-cesso. Dos 1,8 milhão colhi-dos pelos opositores, 1,3 mi-lhão teriam sido validados pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral).

O porta-voz do MUD, Jesús Torrealba, afirma que teve a confirmação após reunião com Luis Emilio Rondón, um dos reitores do órgão.

O referendo ainda preci-sa de uma segunda etapa de recolhimento de assinatu-ras. Desta vez, serão neces-sárias 3,9 milhões, apresen-tadas com impressão digital. Apenas depois desta etapa o referendo é convocado. São necessários 7,5 milhões de votos para tirar o presidente do cargo.

ManifestaçãoA demora para a validação motivou ontem, antes do anúncio, segundo dia de pro-testos na capital Caracas. Desta vez, manifestantes fo-ram recebidos com bombas de gás lacrimogêneo pelas forças de segurança. Solda-dos da Guarda Nacional ar-maram barreira para que o público não chegasse ao CNE.

O jornal venezuelano “El Nacional” informou que o

conselho e suas sedes regio-nais precisaram ser esvazia-das por conta de ameaças de bomba, que mais tarde se constatou serem falsas. A in-terdição dos prédios impediu novas manifestações pelas validações.

A Venezuela enfren-ta uma de suas piores cri-ses econômicas, com infla-ção alta e falta de alimentos e remédios para a população.

METRO

Venezuela. Opositores afirmam que o Conselho Nacional Eleitoral reconheceu 1,3 milhão de assinaturas a favor de referendo contra presidente. Eram necessárias 200 mil

Oposição tem assinaturas válidas contra Maduro

Houve confronto com a Guarda Nacional | REUTERS/MARCO BELLOManifestantes têm levado mangas para os protestos. A fruta virou arma contra o presidente Maduro em 2015, quando uma mulher atirou uma delas no comandante com seu nome, telefone e pedido de ajuda escritos na casca. Maduro deu uma residência nova para a atiradora. A história virou piada no país e a manga, símbolo de resistência.

REUTERS/CARLOS GARCIA RAWLINS

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br 10| {CULTURA}

Reconhecido por levar às te-lonas filmes que normal-mente escapam do circui-to tradicional do cinema, o Festival Internacional de Curitiba Olhar de Cinema entra hoje em sua quinta edição.

O filme que abre o fes-tival é o norte-america-no ‘Operação Avalanche’, de 2016. Dirigido por Matt Jhonson, a produção re-monta a 1967, ano que mar-ca o auge da Guerra Fria e da corrida espacial travada pela União Soviética e os Es-tados Unidos.

Ocupando as salas de cine-ma dos shoppings Novo Batel e Crystal, o festival vai exibir cerca de 90 títulos de 30 paí-ses, divididos em oito mos-tras, com programação ga-rantida até o dia 16 de junho.

Olhar centradoQuem está interessado em virar um grande conhecedor da obra de um cineasta de-ve voltar os olhos as mostras Foco e Olhar Retrospectivo.

Enquanto a primeira abre espaço para jovens artistas ainda não conhecidos pelo

Festival. A quinta edição do Festival Internacional de Curitiba Olhar de Cinema começa hoje e tem filmes até o dia 16 deste mês

Olhar de Cinema prestigia obra de cineasta brasileiro

Os irmãos Flávia e Pau-lo Plombon, do Proje-to Chumbo, se apresen-tam hoje no Festival Cwb Country & Folk Music, no Portão Cultural. Os músi-cos vão exibir um repertó-rio voltado para o primei-ro álbum, ‘Era isso desde o início’, lançado neste ano.

Depois deste show, o Projeto Chumbo cai na es-trada com a primeira fase de sua turnê, que irá pas-sar por mais de 20 cidades.

No festival Cwb Country & Folk Music, que aconte-ce entre hoje e amanhã, também se apresentam as bandas Irmãos Carri-lho, Balanacara, João Cas-

caio, Carne de Onça e Mad Bears. METRO CURITIBA

No Auditório Carlos Kraide do Portão Cultural, hoje, às 19h.

Irmãos estrearam projeto no Teatro Paiol | RENATA ALVES / TODA COR

Country e Folk. Projeto Chumbo no Portão Cultural

A banda argentina The Bea-tles Cover se apresenta hoje no Teatro Bom Jesus. O grupo formado em 2008, que toca pela primeira vez na capital paranaense, promete recriar os momentos mais memo-ráveis dos quatro garotos de Liverpool.

Os detalhes das músicas dos Beatles, os figurinos e os instrumentos dos artistas da década de 60 são requisitos le-vados a sério pela banda.

O grupo, que já foi elogia-do pelo próprio Paul McCart-ney durante um encontro no hotel Sheraton, de Porto Ale-gre, já recebeu diversos prê-mios internacionais e é con-siderado o melhor cover dos

Beatles da América do Sul. METRO CURITIBA

No Teatro Bom Jesus, hoje, às 20h30. R$33 a R$38, pelo Disk Ingressos

Banda foi criada em 2008 | DIVULGAÇÃO

Hoje. The Beatles Cover faz show no Teatro Bom Jesus

Cinema paranaense

‘Iván’, de Guto Pasko, é exibido em Florianópolis

O cineasta paranaense Gu-to Pasko terá sua produ-ção exibida na Mostra BR-DE de Cinema Brasileiro em Florianópolis (SC) na próxima semana. O esco-lhido é o filme ‘Iván’, que estreou nos cinemas em novembro do ano passado. A produção, que mostra a história de Iván Bojko, um ucraniano sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, também será exibida no IV Simpósio Internacional da Unicentro. O evento se-rá de 7 a 9 de junho em Irati. METRO CURITIBA

Especiais o público poderá assistir produções de cineas-tas convidados pelo Olhar de Cinema. O evento tam-bém conta com a Olhares Clássicos, que traz filmes como ‘Compasso de Espera’ (1973) e ‘Manuscrito de Sa-ragoça’ (1965).

Os interessados em co-nhecer melhor a produção de audiovisual do Paraná de-vem dirigir-se à Mostra Mi-rada Paranaense, que traz oito filmes, entre curtas e longas-metragem.

E, finalmente, o Olhar exibe a mostra competiti-va, composta por dez lon-gas e nove curtas. Os filmes escolhidos equilibram a ex-perimentação da lingua-gem do cinema e o cuidado com a comunicação com o público.

A programação comple-ta do Olhar de Cinema po-de ser acessada através do www.olhardecinema.com.br. Os ingressos estão à ven-da no local de exibição do filme, a R$8 e R$4.

O horário de funciona-mento das bilheterias é das 13h30 às 21h45.

SeminárioParalelamente às exibições, o festival promove o merca-do de cinema de Curitiba, desenvolvendo atividades como o Seminário de Cine-ma de Curitiba, o Curitiba_Lab e oficinas de montagem, eeitos visuais e animação 3D e curadoria e programação.

METRO CURITIBA

grande público – neste ano, o argentino Matías Piñero – a Olhar Retrospecitvo home-nageia uma grande persona-lidade do cinema, exibindo as suas produções.

Na edição 2016, o presti-giado é o brasileiro Luiz Sér-gio Person, cineasta morto há 40 anos, conhecido por sua obra concisa e contundente.

Olhar para inovaçãoO público que procura fu-gir completamente das es-téticas e fórmulas de rotei-ros que tomam o cinema tradicional deve dar aten-ção para a mostra Outros Olhares. O curta ‘A Casa Cinza e as Montanhas Ver-des’ (2016) e o longa ‘Car-nívora’(2016), ambos bra-

sileiros, estão entre as produções selecionadas para esta mostra.

Em Novos Olhares, sete cineastas de distintas par-tes do mundo exibem em suas produções o deslo-camento do olhar a uma outra região territorial e cinematográfica.

Já na mostra Exibições

‘A Cor da Romã’,da Olhares Clássicos

DIVULGAÇÃO

‘OperaçãoAvalanche’

‘A Princesa daFrança’, de Foco

2CULTURA

Sônia Braga

BroncaApós o ministro da

Cultura, Marcelo Calero, classificar em entrevista

ao programa de TV ‘Preto no Branco’ (Canal Brasil)

o protesto do elenco do filme ‘Aquarius’ no

Festival de Cannes como “infantil”, a atriz Sônia

Braga escreveu uma carta pública a ele em seu

Facebook. “O ministro da Cultura ofendendo artistas é inadmissível. O senhor

está nesse cargo para dialogar, para nos ajudar”,

disse. Como o ministro disse que o protesto não representava a totalidade do pensamento no país, a atriz ainda completou: “Isso é desconhecimento

do que significa plena democracia. Se estivéssemos falando

em nome de todos, não precisaríamos fazer o ato”.

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br {CULTURA} 11|

Música. Rico Dalasam lança seu primeiro disco e conquista o público com mistura de rap, gírias gays e cultura afrobrasileira

‘ORGUNGA’RICO DALASSAMINDEPENDENTE

R$ 10

Rapper também é considerado ícone de moda | HENRIQUE GRANDI/DIVULGAÇÃO

BRUNOBUCIS METRO BRASÍLIA

Ouça o single no metrojornal.com.br

Orgulho de ser o que éPaulista de Taboão da Serra, Rico Dalasam, 26, sonhava em viajar de avião e não so-frer preconceito quando teve a coragem de assumir-se co-mo o primeiro rapper gay do Brasil, em 2014. Negro e po-bre, ele se achava diferente.

Passados apenas dois anos, Rico rodou o Brasil (de avião). O cantor se tornou ícone, mas somente agora lança o pri-meiro disco, “Orgunga”. O ob-jetivo do álbum é servir como arma para que vários outros jovens das periferias do país conquistem a segunda parte dos seus objetivos: o fim de todos os preconceitos.

“Mesmo nesta época em que muita gente se asso-ciou com o retrocesso, a gen-te continua agindo por conta própria e o público continua respondendo bem. Ninguém pode tirar esse diálogo com o público de nós”, afirma ele.

Dalasam afirma estar “na outra ponta da cultura que es-tá aí, nos conchavos”. Em “Or-gunga” o cantor prova que sua música é diferente, uma união de rap muito bem re-mixado, cultura afrobrasilei-ra e gírias gays (“dar close”, “bee”, “lacrar” e muitas ou-tras). A mistura dá certo.

O som e as letras – todas elas fruto de composições

autorais – são mais maduras que as do EP “Modo Diverso” (2015). Das seis faixas do ano passado, só uma chegou ao ál-bum: “Riquíssima”, agora em versão remix por Mahal Pita (do BaianaSystem), que inse-riu berimbaus e batidas elétri-cas às rimas de Dasalam.

“Quando fiz ‘Riquíssima’ ela era uma visão de um lugar onde eu queria chegar. E fun-cionou quase de forma profé-tica: viajar de avião direto, co-nhecer outros países com a música”, diz Rico.

A melhor faixa do CD é a

dançante e radiofônica “Reló-gios M2” – a menos rap das 10 canções. Entre as rimas ácidas de Dalasam se destacam “Mili Mili”, um jogo de palavras tão rápido que soa quase ininteli-gível, e a setentista “Norte”, que evoca Tim Maia.

Em vez de se dedicar a ar-mas e desperdício de dinhei-ro, o rapper leva suas rimas para o amor em “Drama”, e quando fala de luta é apenas para que as pessoas deixem de lado as exclusões. “Acei-ta que onde ninguém foi / Eu vou tá”, diz no ótimo single “Esse Close Eu Dei”.

‘Corrida’ na NetflixUma pesquisa de comporta-mento feita pela Netflix apon-ta que os assinantes preferem assistir às séries disponibiliza-das pelo serviço de streaming como maratona, em vez de no clássico “um episódio por semana”.

No entanto, foi constatado que esse hábito se dá de duas formas diferentes: alguns dos seriados originais são “devo-rados” rapidamente pelo as-sinante, e outros “saborea-dos” por um pouco mais de tempo – ainda que em ambos os casos a média seja de me-nos de 10 dias para encerrar a história.

‘House of Cards’, por exem-plo, figura como o mais “sa-boreado” pelo brasileiro, que leva em média oito dias para assistir todos os capítulos da saga de Frank Underwood. O resto do mundo prefere des-

frutar de ‘BoJack Horseman’ – e a extensão de dias da mara-tona cai para seis.

Já ‘The Fall’ surge como o título mais “devorado” tanto pelo público brasileiro quan-to pelo mundial – muitas ve-zes a trama não leva nem 24 horas para ser consumida.

A análise dos dados feita pela Netflix aponta que tra-mas de suspense, ação, fic-ção científica ou terror, como ‘Bloodline’, são normalmente devoradas pelos fãs, que que-rem saber logo como será o desfecho da história.

Já as dramas instigantes, as ambientadas em outras épo-cas ou as comédias com um toque dramático, como ‘Brea-king Bad’, ‘Mad Men’ e ‘Gra-ce & Frankie’, são saboreadas, assistidas com menos avidez, talvez pela complexidade dos temas abordados. METRO

+ Saboreadas

+ Devoradas

PREFERÊNCIA NACIONAL

‘The Fall’‘Homeland’ ‘Bloodline’‘Orange is the New Black’‘Arrow’‘Sense8’

‘American Horror Story’‘Under the Dome’‘Bates Mote’‘Penny Dreadful’‘Marco Polo’

‘House of Cards’‘Grace & Frankie’‘Breaking Bad’‘Jessica Jones’‘Better Call Saul’‘Demolidor‘Mad Men’‘Narcos’‘Bojack Horseman’

‘The Blacklist’‘The Good Wife’‘F is for Family’ ‘The Flash’

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br 12| {CULTURA}

ILUSTRAÇÕES: BUTCHER BILLY/DIVULGAÇÃO

O líder do The Cure, Robert Smith, virou o herói Homem Borracha, da DC Comics.

O cantor britânico Morrissey assume a identidade do rei dos super-heróis, o Superman.

O vocalista do Joy Division, Ian Curtis, se transformou no igualmente sombrio e angustiado Batman.

um pássaro? É um avião? Não! É o seu popstar preferido! Quando tudo parecer perdido, ele surgirá para salvar o dia. Pelo menos essa é a

dinâmica vigente no universo paralelo criado por Butcher Billy, pseudônimo do ilustrador brasileiro Bily Mariano da Luz. O artista tem feito fama no mundo da pop art com suas ilustrações únicas que reimaginam ídolos da música como super-heróis da Liga da Justiça. Em bate-papo com o Metro, o curitibano de 38 anos fala do sucesso da sua série “Post/Punk New Wave Superfriends”, na qual lendas do post-punk e new wave como Morrissey, Ian Curtis e Robert Smith assumem a identidade secreta de personagens famosos dos quadrinhos como Superman, Batman e Homem-Borracha.

Como escolheu os artistas que fariam parte desse trabalho?O pós-punk é a minha vertente musical preferida, e acredito que seja a mais adequada para uma série que cruza pessoais reais e personagens imaginários – os ideais incorruptíveis de seres perfeitos ou as falhas e desejos humanos muitas vezes tão desesperadamente retratados em letras de músicas.

Qual ligação você buscou entre os artistas escolhidos com os super-heróis?Costumamos ver os músicos e bandas preferidas da nossa adolescência como super-humanos. Nessa época conturbada da vida, a música muitas vezes serve como um instrumento de salvação. Crescí nos anos 80 e fui altamente influenciado pelos desenhos animados que passavam na TV e pela música que toca nas rádios. Para mim, Morrissey e Johnny Rotten são tão icônicos quanto Batman e Superman.

O que te inspirou a criar essa série de mashups entre diferentes universos da cultura pop?O conceito nasceu de experimentações visuais que exploram quais seriam os fatores responsáveis por criar um ícone da cultura pop. Seria o efeito de sua contribuição para um movimento cultural? Seria a maneira que ele impacta uma época e toda uma geração? Ou seria apenas como a sua exposição consitui uma característica definitiva de uma sociedade? As referências e influências a que somos expostos e as que escolhemos absorver são o que definem quem somos.

Tem recebido algum feedback, positivo ou negativo dos artistas?Depois da continuação da série ter sido publicada no jornal britânico The Guardian, o que tem aconte-cido frequentemente é eu ser con-tatado pelos artistas para dizerem que curtiram as homenagens. A assessoria do Peter Hook, baixis-ta do Joy Division e do New Order, inclusive me contratou para trans-formar o meu mashup de Batman e Joy Division em um pôster para a turnê dele nos Estados Unidos. Recebi também e-mails dos em-presários de Howard Devoto (ex--Buzzcocks e Magazine) e Gary Nu-man dizendo que curtiram muito os mashups. É um resultado um tanto quanto inesperado, mas fico contente por me aproximar dos meus ídolos.

ALEXLACERDAMETRO BELO HORIZONTE

Arte cult. Artista curitibano transforma ícones do Rock ‘n’ Roll em super-heróis de quadrinhos

O polêmico cantor da banda punk Sex Pistols e do Public Image Ltd, se manifesta como o alter ego de Firestorm, herói do universo DC.

A banda americana D.E.V.O. também está representado com o guitarrista e fundador Gerald Casale na pele de The Flash.

Siouxsie Sioux, cantora e líder do Siouxsie and the Banshees entra em ação como a Mulher-Maravilha do post-punk.

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br {CULTURA} 13|

Nesta sexta-feira o Teatro Po-sitivo recebe o cantor Pedro Mariano, que apresenta o show do projeto ‘Pedro Ma-riano e Orquestra’, gravado em CD e DVD em 2014.

Na apresentação, o artis-ta, que é filho de Elis Regina, interpreta grandes canções da música popular brasilei-ra acompanhado de uma orquestra local – mesmo formato da turnê feita por Pedro em 2013 e 2014.

“Achava que esta parte de ensaiar com os músicos lo-cais seria meu calcanhar de aquiles. No fim, foi o opos-to. As apresentações me pro-porcionaram conhecer o ce-nário da música orquestral de vários cantos do Brasil”, contou o músico em entre-vista ao Metro Jornal.

Quando o projeto se ini-ciou, em 2013, ano que via-jou por sete capitais, Curiti-ba foi parte do roteiro. Neste ano, quando o músico vol-ta para cá, estão previstos shows em mais seis cidades, todos acompanhados de uma orquestra local.

“Sou filho de uma épo-ca em que a música erudita e a popular não se conversa-vam. Mas agora é muito di-ferente. Saí ganhando em to-das as apresentações. Estou muito grato por descobrir

Música. Músico apresenta no Teatro Positivo nesta sexta projeto que mistura a música popular brasileira e a erudição das orquestras

O show ainda conta com inéditas de Jair Oliveira e Ana Carolina | DANI GURGEL

Pedro Mariano volta para show com orquestra

Filho de músicos, Pedro Mariano está neste universo desde novo | DANI GURGEL

os músicos incríveis que te-mos e a compreensão mara-vilhosa que eles têm da mú-sica popular”, revelou Pedro.

Ainda segundo o músico, durante os shows foi interes-sante observar que a música erudita tem um sotaque dife-rente em cada canto do Brasil.

O repertório do show se-gue as escolhas do álbum ‘Pedro Mariano e Orques-tra’. ‘Simplesmente’, de Sa-muel Rosa e Chico Amaral, ‘Pra você dar o nome’, de Tó Brandileone, ‘Certas Coisas’, de Lulu Santos e ‘Sangran-do’, de Gonzaguinha, estão garantidas para a apresenta-ção de sexta.

E para quem fica curio-so em como Pedro conse-gue apresentar-se com tan-tos grupos musicais, sempre acompanhado de sua ban-da, ele explica. “As partitu-ras são enviadas para estes músicos com antecedên-cia. Na véspera do show, na tarde, fazemos as leituras das partituras, e depois en-saiamos com a banda com-pleta”, revelou o músico.

METRO CURITIBA

No Pequeno Auditório do Teatro PositivoSexta-feira, às 21h30R$33 a R$108, pelo Disk Ingressos

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br 14| {PUBLIMETRO}

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Leitor fala

Ainda, dívida externaA insistência em não reconhecer o ótimo governo de Lula vem de alguns abasta-dos, de alguns diplomados, como os que governavam o país até então. Tendo a for-mação que tinham não conseguiram tal êxito. Não se conformam que um semi analfabeto conseguiu tanto. Se foi desca-bida a afirmação de que foi acertado o pa-gamento da dívida externa, descabida é a afirmação de que no período do gover-no em questão havia bonança mundial quando os países do chamado primeiro mundo e principalmente alguns como a Grécia, que até hoje não conseguiu sair, viviam uma espécie de crise. Era em rela-ção a quê que o Lula estava se referindo quando disse que aqui só chegaria uma marolinha? Descabido também é afirmar que a disparada da dívida interna foi de-vido a este pagamento. Nunca ouvi tal relação. Se não tivesse sido boa, a mídia estava reclamando. O que contribui, co-mo se vem anunciando, são os aumentos abusivos de salários do alto escalão pú-blico. Afronta e humilhação ao povo bra-sileiro. Se tal dívida fosse boa, nenhum país se preocuparia em pagá-la. JOÃO VALDECI BOTOLETTO - CAMPO LARGO

Protesto no BatelConheço muitos amigos que já foram as-saltados na região do Batel. Os roubos, noticiados ontem no jornal, preocupam muito os alunos da UFPR na região. Espe-ro que o protesto sirva de algo.FERNANDO MARANHA– CURITIBA

Quer mais?

Boas conversas serão fundamentais para esclarecer mal-entendidos. Tendências

a expor de forma mais direta tudo o que sente. 

Evite se apegar a antigos ressentimentos e dê novas oportunidades para relações

que se afastou por algo insignificante.

Pondere para não dizer coisas de forma precipitada. O jeito de expor assuntos às vezes

tem mais impacto do que os próprios assuntos.  

Período propício para tratar assuntos financeiros, negociações em parcerias

ou temas que envolvam ganhos.

A Lua está em seu signo o que fará com que fique mais direto(a) do que habitual em

suas relações e na maneira de se expressar.    

O momento é propício para pesquisas e estratégias diante de negócios. Se puder,

contenha decisões mais ousadas por enquanto.  

Situações burocráticas estão propensas a esclarecimentos em questões materiais

e profissionais que possuir.  

Este é um momento de propensões a debates e atritos nas relações. Evite perder

tempo com assuntos desnecessários.

Esteja receptivo(a) a inovações sem ser tão metódico(a) diante de

assuntos profissionais ou projetos autônomos.

O momento é de reflexão sobreseus atos e não deixar que culpas ou complexos interfiram

na confiança por objetivos.  

Este é um momento para se socializar mais, seja com novas amizades ou

retomando convivências especiais.

Os interesses a longo prazo não devem ser motivo para se desligar dos assuntos

mais urgentes e que não tragam tanta preocupação.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

POR: GUILHERME SALVIANO

José Padilha está finalizando a segunda temporada de “Narcos” e trabalhando no seu novo lon-ga-metragem, mas a série sobre a Operação Lava-Jato está cada vez mais sólida nos planos do di-retor de “Tropa de Elite”.

Em que pé está o projeto da Lava--Jato e qual será a abordagem que você pretende para a série? Padilha: Estamos na fase de pesquisa e de montagem dos capítulos e redação do piloto. Pretendemos mostrar para o pú-blico quem foram os investiga-dores, os procuradores e o juiz da lava-jato, como a operação se desenvolveu, a pressão do go-verno e da Abin (Agência Brasi-leira de Inteligência) sobre eles e as inúmeras intrigas e passa-gens a que o público não teve

acesso na mídia. Não vamos de-bater política ou ideologia. Mas vamos expor muito cinismo, cor-rupção e demagogia.

De que maneira seu mergulho na TV, via “Narcos” e, agora, com “La-va-Jato”, mudou a sua relação com a imagem? Padilha: A TV não mudou a minha maneira de trabalhar, apenas me forçou a trabalhar mais rápido e em condições mais difíceis de um ponto de vista logístico se compa-radas a um longa.

O que já podemos esperar desta segunda temporada de “Narcos”? Padilha: A segunda temporada con-ta o processo de declínio do cartel de Medellin, o inicio da degradação dos métodos do DEA via los Pepes e a ascensão do cartel de Cali.

Criado em maio de 2000, o Omelete.com.br é hoje o maior site de entretenimento e cultura pop do país

no

FRASE DA SEMANA

NERDÔMETRO

DIZ JK ROWLING AOS ESPECTADORES DA PEÇA QUE CONTINUA A HISTÓRIA DE HARRY POTTER, EM CARTAZ EM LONDRES

Sobe: “The Walking Dead” - que está de volta à Band - foi a série mais comentada no

Twitter entre 2015/16 nos EUA

Desce: TV no Brasil - A

rede AMC estreou nos EUA a esperada “Preacher”, baseada

na cultuada HQ, mas no Brasil a série de TV não tem previsão de

estreia

[email protected]

LARRY BUSACCA/GETTY IMAGES

“Peço mais uma vez que guardem os segredos”

“VAMOS EXPOR MUITO CINISMO,

CORRUPÇÃO E DEMAGOGIA”,

DIZ JOSÉ PADILHA SOBRE A SÉRIE

‘LAVA-JATO’

Sudoku

Soluções

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br {ESPORTE} 15|

3ESPORTE

Olimpíada Rio-2016

Onde está a tocha hoje?

Caucaia, Itapajé,Irauçuba, Forquilha

e Sobral (CE)

Já vai!

ManoMano Menezes não é mais técnico do

Shandong Luneng. O técnico, que estava há

seis meses no comando do time chinês, deixou o

clube após a sequência de maus resultados. O clube ocupa a 14ª colocação no

Campeonato Chinês.

Foi na zona norte de Porto Alegre que Muhammad Ali pas-sou a maior parte das horas em que esteve na cidade. A lenda do boxe, que morreu na sexta-fei-ra passada, esteve na capital gaúcha em abril de 1987 para fazer inves-timentos em uma fábri-ca de automóveis para revendê-los no exterior.

Após passar alguns dias em Curitiba, onde visitou a fábrica da Pu-ma, Ali chegou em Por-to Alegre para negociar a compra de carros Miu-ra, mas o negócio não foi fechado. O ex-boxea-dor passeou pela aveni-da Sertório em um mo-delo Targa conversível. À noite, foi a uma churras-caria da região.

Negócio. Muhammad Ali esteve nas capitais do RS e PR para comprar automóveis

Ex-sócio da Miura relata como foi a passagem de Ali por Porto Alegre.

O que Ali veio fazer aqui?Ele veio começar uma conversa para iniciar um negócio. Veio verificar condições. Veio com uma comitiva. A gente fez ele ver o que era o negócio. Mostramos os prós e os contras.

Por que não deu certo?Ele não sabia que era preciso ajeitar o negócio. Não íamos vender sem ter a garantia que lá o carro teria assistência técnica e peças. Não queríamos queimar o nome do carro. Ele era uma boa pessoa, mas tinha gente com ele que dava opinião.

O que ele achou do carro?Ele gostou muito. Ficou muito entusiasmado. Estava feliz por estar aqui.

Como ele era?Difícil achar um cara

com essa fama que seja tão gentil como ele. Deu autógrafos para todos. Para mim, escreveu nossos nomes dentro de um ringue. Foi sensacional. Parecia que ele estava aqui há anos. Ele era um baita sujeito.

VALTER JUNIOR

ITELMAR GOBBI

O DIA EM QUE

ALIESTEVE EM

CURITIBA “Ele chegou num dia

e foi embora noutro. É di-fícil achar um cara com essa fama que seja tão gentil quanto ele”, rela-ta Itelmar Gobbi, um dos sócios da Miura, fábrica fechada no começo dos anos 1990.

Seu sócio, Aldo Bes-son, foi quem teve a honra de andar de carro com Ali. O ne-gócio, porém, não foi concretizado.

“Não fechamos, pois ele não sabia o que precisava para

projetar o negócio. Ele financiava, mas

não era ele quem iria comprar os carros”, ex-plica Gobbi, que na sua memória acredi-ta que Ali esteve na cidade no começo dos anos 1980, entre

1981 e 1982. O que importa é que Ali este-ve no Brasil.

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Ali buscava investimentos na

cidade

Will Smith e Lennox Lewis carregarão caixãoA família de Muhammad Ali, que morreu na semana passada, aos 74 anos, infor-mou que o ator Will Smith e o ex-campeão dos pesos-pe-sados Lennox Lewis serão algumas das pessoas que irão carregar o caixão do ex--boxeador em enterro que acontece na sext-feira..

Nomes de peso entre atletas, artistas e políticos já confirmaram presença na homenagem, como o ex--presidente norte-america-no Bill Clinton, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan e o comediante Billy Crys-tal, entre outros.

Os nomes de Smith e Le-wis têm relação direta com Ali. O ator interpretou o bo-xeador em um filme homô-nimo de 2001, recebendo uma indicação ao Oscar pe-lo desempenho e, por conta desse papel, acabou se tor-nando amigo da família. Já o ex-campeão, que represen-tou o Canadá em Olimpía-das, é um dos três pugilis-tas, ao lado de Ali e Evander Holyfield, a ter conquistado o título mundial dos pesos--pesados três vezes. METRO

Ator Will Smith na pele de Muhammad Ali | REPRODUÇÃO

1.440 Pumas foram comprados

em Curitiba

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Lennox e Ali em 2001 | REPRODUÇÃO

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CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 8 DE JUNHO DE 2016www.metrojornal.com.br 16| {ESPORTE}

Depois da ficar no 0 a 0 com o Vila Nova na rodada passada, e de empatar em 1 a 1 com o Londrina na anterior, o Paraná nova-mente não conseguiu ven-cer na Série B. Ontem foi segundo 0 a 0 consecutivo do time, desta vez contra o Atlético-GO, em um de-sempenho que vai fazen-do com que o Tricolor não consiga deixar a parte do meio da tabela.

No final do jogo o tor-ceder tricolor perdeu a pa-ciência com a inoperância da equipe, que saiu de cam-po vaiada.

Em busca de um ânimo no ano o Paraná enfren-ta no sábado o Naútico em Pernambuco. Se vencer será apenas a terceira vitória em oito jogos.

O jogoNo primeiro tempo o Dra-gão, mesmo jogando na defesa, acabou levando a melhor. Os visitantes cria-ram duas boas chances com Magno Cruz e Junior Viçosa.

O Tricolor, embora ten-tasse atacar, sofreu com os frequentes erros de passe dos seus homens de frente.

No intervalo Claudinei re-solveu mexer no time. Saí-ram Válber e Anderson Uchoa para as entradas do atacante Roberto e de Muri-lo Rangel, mas as trocar não foram suficiente para o Tri-color, ao menos, ameaçar.

Sem gás. Tricolor fica apenas no 0 a 0 contra o Atlético-GO na Vila Capanema. Torcedor perdeu a paciência e vaiou o time

Segundo jogo sem gols do Tricolor | GUILHERME ARTIGAS /FOTOARENA/FOLHAPRESS

Empacado, Tricolor chega ao 3º empate consecutivo

Dunga defende Alisson

Pressionado pelas seguidas derrotas na Brasileirão, o elenco do Coritiba voltou on-tem aos treinamentos. As no-vidades do dia ficaram por conta de Emerson Conceição e Felipe Amorim, que treina-ram normalmente e foram apresentados oficialmente no final da manhã. O lateral contou que está sem contrato desde março e que vinha mantendo a for-ma em academia. Seu últi-mo clube foi o Atlético-MG.

Com perfil defensivo, no Coxa ele disputará a posi-ção com Carlinhos e Beni-tez. “São excelentes joga-

dores. Minha característica em campo é que eu gosto de marcar na linha de quatro, e quando der, apoiar”, disse.

Já o meia-atacante Feli-pe Amorim chega do Flumi-nense, onde não vinha con-seguindo espaço. “Desde que eu soube que viria pa-ra o Coritiba eu assisti os jo-gos do time, e o que eu vi foi uma equipe de qualida-de, mas que estava perden-do os jogos por questão de detalhes. Eu acho que uma recuperação é possível,”

O Coxa enfrenta no do-mingo o Sport, no Couto Pe-reira. METRO CURITIBA

Felipe Amorim está a disposição para jogo contra o Sport | DIVULGAÇÃO/ CORITIBA

Coritiba. Emerson Conceição e Felipe Amorim treinam e são apresentados

O técnico do Atlético, Paulo Autuori, foi apenas adver-tido ontem em julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Ele foi denunciado pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza, que apitou o jogo contra o Atlético/MG. O técnico dis-cutiu com o 4º árbitro, e foi enquadrado no artigo 243-F (ofender a arbitragem) e 243-C (ameaçar alguém). “Reclamei sim, mas em ne-nhum momento ofendi. O árbitro me ameaçou e eu fa-lei para ele não fazer isso e fui informado que lança-ria que eu tinha ofendido. Isso eu não aceito”, disse o treinador.

Já o goleiro Weverton foi absolvido pela corte. Após o mesmo jogo ele deu uma entrevista em que dis-se: “Ele (árbitro) chegou aqui e falou “vou consertar a m* da que o outro juiz fez (no jogo contra o Palmei-ras)”. Ele foi enquadrado por ‘ofender a arbitragem’.

Por fim, o clube foi multado em um total de R$ 1,5 mil pelo arremes-so de moedas em campo.

METRO CURITIBA

Atlético. STJD só adverte Autuori

O MTFC (Mi-nistério da Transparên-cia Fiscaliza-ção e Con-

trole) realizou ontem uma operação contra fraudes em obras do Rio 2016. A informa-ção é da Rádio BandNews FM.

A operação, denominada de Bota-fora, pretende desarti-cular uma ação criminosa que resulta em desvio de recursos públicos nas obras do Com-plexo Esportivo Deodoro.

A CGU fez uma fiscaliza-ção em 2015 e encontrou in-dícios de falsificação nos registros dos volumes de resí-duos das obras de construção civil, que são transportados do local das obras e, depois, depositados em um bota-fora em Duque de Caxias (RJ).

A controladoria constatou que os volumes de resíduo fo-ram superfaturados pelo Con-sórcio Complexo Deodoro, formado pelas empreiteiras Queiroz Galvão e OAS, me-diante falsificação de docu-mentos em prejuízos de até R$ 85 milhões. METRO

Rio 2016. Operação analisa fraudes em obras

O técnico Dunga não é co-nhecido exatamente por sua simpatia com jornalistas, e, em coletiva de imprensa on-tem, em Orlando, EUA, man-teve sua postura, de poucas palavras, mostrando um tan-to de impaciência.

O treinador não confir-mou se Marquinhos será mais uma vez titular no lu-gar de Miranda, mas garantiu Alisson no gol, mesmo após o frango do goleiro contra o Equador – em gol invalidado pelo bandeirinha posterior-mente. “Como treinador, lí-der, tenho que dar confiança ao meu jogador. Erro faz par-te, se ninguém errasse, nin-guém ganharia o jogo”, disse.

Sobre o favoritismo con-tra o Haiti, para a partida de hoje, às 20h30, Dunga repe-te o discurso de respeito. “Te-mos de respeitar o adversá-rio e buscar a vitória, o que vai acontecer durante a par-tida são outras coisas. Não mudou nada, o Brasil sempre tem que jogar para vencer.”

Outro comentário do trei-nador foi sobre a qualida-de técnica do Brasil, que po-de se sobressair em relação aos adversários da Copa. “As equipes têm um trabalho de antes da Copa do Mundo, oi-

Dunga durante treino em Orlando | RAFAEL RIBEIRO/CBF

Estádio. Citrus Bowl, Orlando, EUA. Hoje, às 20h30

Rádio Bandeirantes, BandNews FM, Bradesco Esportes FM, TV Globo e SporTV

BRASIL HAITI

“Como treinador, líder, tenho que dar confiança ao meu jogador. Erro faz parte, se ninguém errasse, ninguém ganharia o jogo”

DUNGA, SOBRE A FALHA

DO GOLEIRO ALISSON

THIAGOMACHADOMETRO CURITIBA

Marcos; Leandro Silva, Pitty, J.Paulo e Fernandes; A.

Uchôa (Robert), L.Otávio (Basso), Válber (Murilo Rangel) e Diego Tavares; Marcelinho e Lúcio Flávio

: Claudinei Oliveira

Marcão; Mateus Ribeiro , Marllon, Lino e Romário ;

W.Schuster , Pedro Bambu, Magno (Caion) e L.Fernando (Bruno Barra ); Gilsinho (Jorginho) e Júnior Viçosa . : Marcelo Cabo

00

Igor Júnio Benevenuto (MG).

PARANÁ CLUBE

ATLÉTICO-GO

to ou 10 anos, estrutura, jo-gadores experientes. Nós ini-ciamos um trabalho há dois anos e é normal dar oportu-nidades aos que estiveram na Copa, a novos jogadores que se destacam, até formar um grupo com uma estru-tura base. Dentro desse as-pecto eles levam vantagem, mas temos a qualidade do nosso jogador e nosso tra-

balho para equiparar essa si-tuação”, finalizou.

SurpresasEm entrevista coletiva no es-tádio Citrus Bowl, palco da partida, o técnico do Haiti, o francês Patrice Neveu, apos-ta em seu time. “Somos um grande concorrente e reser-vamos grandes surpresas pa-ra todos”. METRO