Da ópera wagneriana à estética cinematográfica: aproximações ...
2018 - Fundação Centro Cultural de Belém · ala v oadora / aN t ó NI o mv. plano de ... plano...
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Plano de Atividades
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Perspetivas e Prioridades de Atuação em 2018 007
Programação
Atividade Comercial
Comunicação e Marketing
O Edifício, as Instalações e os Equipamentos
Gestão do Arquivo, da Coleção e Acondicionamento de Reservas 057
Recursos Humanos 061
Recursos Financeiros
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2.1 Os 25 Anos do CCB 013
2.2 Artes Performativas 015 2.3 Fábrica das Artes 029
2.4 Literatura e Pensamento 035
2.5 Garagem Sul 039
3.1 Lojas 047
3.2 Eventos, Congressos e Reuniões 047
4.1 Relação com os Media e Presença nas Redes Sociais 051
4.2 Amigos, Mecenas e Parcerias Institucionais 051
4.3 Relação com os Públicos 051
5.1 Projetos e Obras 054
5.2 Manutenção e Gestão Técnica 054
5.3 Ambiente, Qualidade e Acessibilidades 055
5.4 Tecnologias de Informação e Comunicação 055
5.5 Segurança 055
8.1 Orçamento de Funcionamento 067
8.2 Orçamento de Investimento 070
007plano de atividades 2018
Perspetivas e Prioridades de Atuação em 2018
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009plano de atividades 2018
Em 2018, comemoram-se os 25 anos da Fundação. Assume, por isso, especial relevância a convicção de que, nestes quase dois anos, foi possível trilhar o caminho para devolver ao CCB a sua vocação central, enquanto lugar de reflexão, prática e fruição cultural.
É justamente essa convicção que nos permite encarar 2018 como um ano de clara mudança da programação cultural. a apresentação da programação, agora numa organização por temporada e com ciclos temáticos apelativos, permite cruzar várias manifestações das artes performativas, posicionar o ccB como o espaço de debate das ideias para o futuro, ancorado numa constante referência à História, e inscrever a Garagem Sul nas rotas de partilha e invenção do que é a arquitetura contemporânea na europa e no mundo.
esta reorientação da programação, embora ainda muito limitada financeiramente, o que impõe disciplina e contenção, permite, apesar de tudo, ambicionar uma captação de públicos que progressivamente se deseja consolidar.
a vertente comercial beneficiou de uma profunda reorientação, caracterizada por objetivos de inovação e requalificação da oferta, quer nos renovados espaços de restauração, quer no catering de eventos comerciais. a externalização destes serviços, até aqui em gestão direta, foi promovida ainda no último trimestre de 2017, devendo os respetivos resultados de expetativa e fruição de clientes e do público em geral ser plenamente aferidos no decurso de 2018, embora desde já os reflexos de gestão se encontrem vertidos na proposta de orçamento de funcionamento, ao nível da despesa corrente e do pessoal.
as necessidades de investimento identificadas como prioritárias, quer na beneficiação de áreas nucleares do edifício, quer ao nível dos equipamentos dos auditórios, salas e arquivo,
são ainda avultadas, apesar do investimento, de perto de um milhão de euros, efetuadoem 2017. No ano em que se assinala o 25.º aniversário do ccB, esperamos ainda poder concretizar alguns destes investimentos que reputamos de inadiáveis, mas tal só será possível com o adequado enquadramento financeiro.
2018 é também o ano em que se espera poder anunciar a concessão do direito de superfície dos módulos 4 e 5 e o desenvolvimento do respetivo projeto, na sequência de concurso público internacional e uma vez consignadas as respetivas receitas a esta fundação, que lhe permitirão finalmente concretizar uma programação a três anos, mais reforçada internacionalmente.
a dinâmica e o esforço de reposicionamento estratégico do ccB, a renovação inicial da programação, a inovação e a qualidade como identidade dos serviços e eventos comerciais, a atenção permanente à manutenção dos mais elevados padrões de qualidade e excelência que caracterizam o edifício, as instalações e equipamentos do ccB, a implementação possível de um conjunto de mecanismos de redução das despesas correntes e de incremento da receita gerada sob a gestão atenta de recursos materiais, financeiros e humanos, introduzem, naturalmente, a ponderação, também neste ano de 2018, de uma necessária revisão do enquadramento atual da fundação enquanto entidade pública reclassificada. tal situação seria enquadrável através da autonomização dos encargos assumidos com a manutenção das instalações cedidas pelo estado em comodato e com as despesas de funcionamento da famc-cB, atualmente ainda inscritas no orçamento desta fundação. Neste contexto, cumprirá ao conselho de administração e ao conselho diretivo pugnar pela revisão do atual modelo de gestão que tanto condiciona o seu desempenho e gestão, a par de outras iniciativas de eventual cariz legislativo.
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011plano de atividades 2018
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013plano de atividades 2018
Sem esquecer os momentos altos de um percurso já histórico de 25 anos, o programa propõe um percurso cultural que se pretende de enriquecimento e transformação permanentes, capaz de impulsionar a criação artística, de promover a contemporaneidade e de aproximar e renovar os mais diversificados públicos, mecenas e parceiros.
É a pensar nisto mesmo que a fccB convidou o arq. Nuno Grande a coordenar uma edição inteiramente dedicada ao edifício e ao conjunto patrimonial que integra, mas também na relação com os espaços e a monumentalidade envolvente e com o tecido urbano da cidade e da zona ribeirinha, que será apresentada em junho, sob o título CCB 25 Anos. Concurso_Edifício_Paisagem_Design_Coleção. uma outra edição, coordenada por rui catalão e a publicar em novembro, apresentará o ccB meio século depois de ter sido concebido, imaginando esta instituição cultural daqui a vinte cinco anos, mas também a sociedade que teremos, as suas dinâmicas, interesses e necessidades, e o modo como nela terão lugar os artistas e as práticas culturais.
por seu turno, Exposição Memorabilia CCB irá relembrar a inauguração do ccB, cuja atividade foi marcada por variadíssimas manifestações culturais, do teatro à dança, da música ao cinema, da ópera às exposições, de âmbito nacional e internacional, e que se materializou num significativo espólio arquivístico e bibliográfico. Nesta exposição, expõem-se, por um lado e pela primeira vez, documentos, artefactos e objetos reveladores dos processos de produção e bastidores da atividade performativa, por outro, convoca-se uma memória coletiva, através da identidade visual dos materiais de comunicação até hoje criados que, para muitos, são já objetos de coleção.
Já em novembro, a Mala Voadora apresentará uma peça de encomenda específica para assinalar os 25 anos.
animação de rua, uma festa na praça ccB, a produção de filmes e documentários completarão este programa.
de referir ainda as intervenções realizadas no ano de 2017, designadamente na renovação do Bar terraço, na beneficiação da Sala luís de freitas Branco e na recuperação do pequeno auditório, que visam justamente apresentar estes espaços com melhores condições de acolhimento e fruição pública no ano em que se comemora os 25 anos.
os 25 anos do ccBCelebrar os 25 anos do CCB, mais do que uma efeméride comemorativa, será um programa que, ao longo de 2018, irá identificar práticas artísticas de referência e consolidar experiências, desenvolver parcerias e apontar novos caminhos.
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015plano de atividades 2018
em 2018, destacam-se três ciclos temáticos na programação – de zeus a varoufakis, inteiramente dedicado à Grécia, do período clássico à contemporaneidade, com destaque para Oresteia, numa encenação de tónan quito, e The Great Tamer (O Grande Domador), a última criação do coreógrafo dimitris papaioannou; Tirai os Pecados do Mundo, centrado na obra de Hieronymus Bosch, com destaque para o mais recente trabalho de marie chouinard, a partir do tríptico O Jardim das Delícias, um ciclo de filmes sobre os sete pecados mortais e a projeção de El Bosco – El Jardín de los Sueños, em colaboração com o museu do prado; e o ciclo No fundo portugal é mar, uma programação resultante de uma parceria entre a fábrica das artes e a estrutura de missão para a extensão da plataforma continental, que oferece uma série de atividades para os públicos mais jovens, nomeadamente oficinas de artes plásticas, escrita criativa, dança e espetáculos com Canções da Terra e Mar, Concerto com Faróis e A Menina do Mar, de Sophia de mello Breyner andresen ⁄ Bernardo Sassetti, entre outras propostas.
a temporada sinfónica contará com a presença da orquestra de câmara portuguesa, da orquestra metropolitana, da Sinfónica portuguesa, da Sinfónica da casa da música, da mahler chamber orchestra e da Sinfónica de castilla y león, que interpretarão obras de Haydn, mozart, Beethoven, Strauss, Berlioz, Xenakis, para destacar alguns dos compositores que preencherão este ciclo de concertos.
o destaque na ópera vai para o atelier de ópera da metropolitana com A Flauta Mágica, e Elektra, de richard Strauss, com a oSp e o coro do teatro Nacional de São carlos.
No jazz, teremos Jason moran com o seu trio the Bandwagon, um dos mais destacados músicos e compositores da atualidade, Susana Santos Silva, compositora e intérprete que tem conhecido grande projeção a nível internacional, e miguel Ângelo quarteto.
Na série CCBeat, dedicada à mais recente produção musical nacional, contamos com mazgani, alek rein e Sequin, com propostas e linguagens que ilustram a diversidade e criatividade desta nova geração de compositores e intérpretes.
a programação de dança, além de marie chouinard e dimitris papaioannou, terá a presença de companhia Batsheva e a sua última criação, Venezuela, lil Buck, bailarino norte-americano que cruza a street dance com a dança contemporânea, a coreógrafa Né Barros, com Muros, e cloud Gate – dance theatre of taiwan, com Formosa, em coapresentação com o théâtre de la ville, completam a programação de 2018.
No teatro, além de Oresteia, de Ésquilo, integrada no ciclo dedicado à Grécia, o destaque vai para A Fera na Selva, peça de marguerite duras a partir da novela de Henry James, com encenação de miguel loureiro, a nova produção da companhia maior e a mala voadora, com um Fausto encenado por Jorge andrade, encomenda que assinala os 25 anos do ccB.
Há Fado no Cais, em colaboração com o museu do fado, propõe uma série de concertos no pequeno e Grande auditórios com os nomes mais destacados desta expressão musical como aldina duarte, cuca roseta, camané ou Jorge fernando, entre outros.
artes performativas
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017plano de atividades 2018
30 SET Temporada darCoSOrquesta Sinfónica de Milão Giuseppe Verdi Nuno côrte-real, direção musicalE. GRIEG: PEER GYNT, SUíTE n.º 1n. CÔRTE-REAL: NOA NOA (eStreIa aBSoluta) A. dVORÁK: SINFONIA N.º 9, dO nOVO MUndO
9 NOV
Vesselina Kasarova: Os Mestres do Barroco Vesselina Kasarova & Concerto de’CavalieriOBRAS dE A. VIVALdI, G.F. HÄndEL, T. ALBInOnI, G. BOnOnCInI E G.B. PERGOLESI
11 NOVOrquestra de Câmara Portuguesa pedro carneiro, direção musical proGrama a aNuNcIar
18 NOVOrquestra Metropolitana de LisboaproGrama a aNuNcIar
25 NOVOrquestra Sinfónica Portuguesa proGrama a aNuNcIar
9 DEZOrquestra Metropolitana de LisboaLa Orquesta Sinfónica RTVEdIreção muSIcal a aNuNcIar
M. FALLA: NOITES NOS JARDINS DE ESPANHAI. STRAVInSKI: PETROUCHKAL. FREITAS BRAnCO: PARAÍSOS ARTIFICIAISI. STRAVInSKI: A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA
16 DEZConcerto de natalOrquestra Sinfónica Portuguesa proGrama a aNuNcIar
19 ⁄ 21 JaNaTelier de ópera da meTropoliTanaA Flauta MágicaOrquestra Metropolitana de Lisboa W. A. MOzART: A FLAUTA MÁGICA
1 ⁄ 4 ⁄ 7 fEVElektra de Richard StraussOrquestra Sinfónica PortuguesaCoro do Teatro nacional de São Carlos
leon Hussein, direção musicalNicola raab, direção cénicacom Nadja michael, James rutherford e marco alves dos Santos, entre outros.+ INformação em temporada SINfóNIca e ópera
1 JaN
Concerto de Ano novo Valsas, Marchas, Polkas e outros SortilégiosOrquestra Metropolitana de LisboaSebastian perłowski, direção musicalOBRAS dE TCHAIKOVSKI, J. STRAUSS, A. dVORÁK, E. W. KILAR
14 JaNOrquestra Sinfónica Portuguesa emilio pomarico, direção musicaldenis Kozhukhin, pianoL. V. BEETHOVEn: COnCERTO PARA PIAnO n.º 4, OP. 58 A. dVORÁK: SInFOnIA n.º 8, OP. 88
20 JaNTemporada darCoSOrquesta Sinfónica Castilla Y León Nuno côrte-real, direção musicalelisabete matos, soprano n. CÔRTE-REAL: CANÇõES HEléNICAS (dE SOPHIA) O BúzIO DE CóS ⁄ A HERA ⁄ BEIRA-MAR ⁄ ORPHEUL. V. BEETHOVEn: ABERTURA A CONSAGRAÇÃO DA CASA, OP. 124 R. WAGnER: WESENDONCK lIEDER (MOTTL ⁄ WAGnER)H. BERLIOz: lES NUITS D’éTé, OP. 7
18 fEVÀ Sesta de um Fauno Orquestra Metropolitana de Lisboaeivind Gullberg Jensen, direção musicalNuno Inácio, flautaC. dEBUSSY: PRELúdIO à SESTA DE UM FAUNOC.L nIELSEn: COnCERTO PARA FLAUTA E ORQUESTRA, FS 119M. MUSSORGSKI: OS QUADROS DE UMA ExPOSIÇÃO (ORQ. M. RAVEL)
11 mar Orquestra de Câmara Portuguesa pedro carneiro, direção musical e percussãoteresa Simas, encenaçãoW. A. MOzART: ABERTURA IDOMENEU, REI DE CRETAI. XénAKIS: PSAPPHA L. V. BEETHOVEn: AS CRIATURAS DE PROMETEU, OP. 43
17 mar Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música John Storgårds, direção musical A. BRUCKnER: SInFOnIA n.º 8, EM dó MEnOR
25 mar Concerto de PáscoaOrquestra Metropolitana de LisboaCoro Sinfónico Lisboa Cantatenrico onofri, direção musicalJorge carvalho alves, maestro do corocom eduarda melo, carolina figueiredo, marco alves dos Santos, christian lújan, José corvelo, Jorge vaz de carvalho, entre outrosJ. S. BACH: PAIxÃO SEGUNDO SÃO JOÃO, BWV 245
29 mar Concerto de Páscoa Orquestra Sinfónica Portuguesa
antonio pirolli, direção musical com Sophie Gordeladze, cátia morezo, leonardo cortelazzi e Wotjek Gierlach G. ROSSInI: STABAT MATER
13 mai Orquestra Sinfónica PortuguesaJoana carneiro, direção musicalmaría José montiel, meio-sopranoP. LIEBERSOn: NERUDA SONGSR. STRAUSS: SUíTE dO CAVAlEIRO DA ROSA
20 mai Orquestra Metropolitana de Lisboa
magnus lindberg direção artISta aSSocIado da temporada de múSIca da metropolItaNa
Nuno Silva, clarineteM. LIndBERG: CHORAlE ⁄ COnCERTO PARA CLARInETEW. LUTOSLAWSKI: COnCERTO PARA ORQUESTRA
temporada Sinfónica e ópera ópera
019plano de atividades 2018
4 marSyrinx ou o Encantamento Grego dSCH – Schostakovitch Ensemble
filipe pinto-ribeiro, piano e direção artísticaangelica cathariou, meio-sopranoemily Beynon, flautarosa maria Barrantes, pianoOBRAS dE C. dEBUSSY, A. CAPLET, M. RAVEL, C. SAInT-SAënS E d. SCHOSTAKOVICH
31 maiOrquestra de Câmara Portuguesa pedro carneiro, direçãoL. JAnÁCEK: QUARTETO dE CORdAS n.º 2, CARTAS ÍNTIMASM. AzGUIME: TRABALHOS dA MAdEIRA (2016 ⁄ 2017)F. ALTUBE: CANTOS TONAlES, EN éPOCAS ATONAlES
13 ⁄ 14 OUTVianna da Motta ⁄ 150 anos
13 OUT Artur Pizarro, piano Bruno caseirão, comentários J. VIAnnA dA MOTTA: CENAS PORTUGUESAS
14 OUT Recital Busoni – Vianna da Motta em 1900artur pizarro, pianoraúl da costa, piano
F. LISzT: SInFOnIA FAUSTOF. LISzT: VARIAçÕES SOBRE UM TEMA dE BACHF. LISzT: FAnTASIA E FUGA SOBRE O CORAL AD NOS AD SAlTAREM UNDAML. VAn BEETHOVEn ⁄ F. LISzT: SInFOnIA n.º 9
28 OUT dSCH – Schostakovitch EnsembleproGrama a aNuNcIar
música de câmara quintas às 7 Há fado no cais
parcerIa eNtre o muSeu do fado ⁄ eGeac e o ceNtro cultural de BelÉm
18 JaN
Lia Yeranosyan ⁄ Olga VasilyevaJ. S. BACH: SOnATA n.º 1 EM SOL MEnOR PARA VIOLInO SOLO, BWV 1001L. BEETHOVEn: SOnATA n.º 5, OP. 24, PRIMAVERA
8 fEVGrandes Heroínas da Antiguidade ClássicaSandra medeiros, sopranofrancisco Sassetti, piano
22 fEVMúsica para percussão de I. Xenákisagostinho Sequeira
1 marTrio PangeaBruno Belthoise, piano adolfo carbajal, violinoteresa valente pereira, violonceloJ. HAYdn: TRIO n.º 44, HOB. XV⁄28L. COSTA: TRIO, OP. 15A. dELGAdO: TRIO dEdICAdO AO TRIO PAnGEA R. SCHUMAnn: TRIO, OP. 67
15 marMarco Rodrigues, tromboneIsolda Crespi Rubio, pianoOBRAS dE S. KARG-ELERT, P. SAnCAn, L. BERIO, F. MARTIn E R. SCHUMAnn
5 abr inTegral da múSiCa de Câmara de Joly Braga SanToSEnsembles com Cordas e Pianocom olga prats, luís pacheco cunha, leonor Braga Santos, catherine Strynckx, Irene lima e quarteto lopes-GraçaJ. BRAGA SAnTOS: MELOdIA ⁄ TEMA E VARIAçÕES, OP. 12 nOCTURnO, OP. 1 ⁄ ÁRIA I, OP. 2 ⁄ ÁRIA II, OP. 57 SEXTETO dE CORdAS, OP. 65
17 mai Vianna Bones QuartetproGrama a aNuNcIar
7 JUN inTegral da múSiCa de Câmara de Joly Braga SanToSEnsembles de Soproscom antónio Saiote, leonor Braga Santos, olga prats, Nuno Ivo cruz, ricardo lopes, carolino carreira, paulo Guerreiro, Jorge almeida, antónio quítalo, pedro monteiro, Jarrett Buttler, vítor faria e Ilídio massacoteJ. BRAGA SAnTOS: ÁRIA A TRE, OP. 62 ⁄ IMPROVISO PARA CLARInETE E PIAnO, OP. 70 ⁄ AdAGIO E SCHERzInOB ⁄ PEçA PARA FLAUTA ⁄ PEçA PARA FAGOTE ⁄ SUíTE PARA InSTRUMEnTOS dE METAL
21 JUNMafalda Carvalho, flautaOBRAS dE J. S. BACH, E. HALFFTER, F. CACHãO, C. nIELSEn, S. PROKOFIEV E F. MARTIn
25 OUT ⁄ 8 NOV ⁄ 22 NOV6 DEZ ⁄ 20 DEZproGrama a aNuNcIar
12 JaNPedro de Castro
É um músico que domina a guitarra portuguesa com a agilidade e mestria de quem nasceu já com essa vocação. a sua principal referência é José luís Nobre costa, com quem gravou Há Guitarra. além de músico, pedro de castro é o fundador da associação do fado casto e a alma da mesa de frades, a casa de fados que imaginou para a nova geração.
9 fEVJorge Fernando
um dos cantautores mais acarinhados de portugal comemora 40 anos de carreira. músico, fadista e produtor, é um dos compositores mais cantados da música portuguesa. acompanhou amália rodrigues pelo mundo, escrevendo sempre para os maiores nomes do fado.
9 marCuca Roseta
É uma das mais aclamadas e aplaudidas vozes do fado da atualidade. com uma carreira marcante, tem no seu percurso a produção dos seus trabalhos por alguns dos maiores nomes da história da música, como Gustavo Santaolalla (detentor de vários Grammys e óscares) ou Nelson motta.
6 abrAldina duarte
É reconhecida como uma das grandes vozes atuais do fado, pela sua personalidade artística inconfundível e pela sua singular capacidade interpretativa. a sua paixão pela literatura levou-a a aliar ao repertório musical dos grandes fados estróficos tradicionais uma escolha cuidadosa dos poemas que canta, sendo ela própria autora de muitas das suas letras, bem como de outras cantadas por fadistas destacados como camané, carminho, ana moura, mariza ou antónio zambujo. >
021plano de atividades 2018
11 OUTCamané
Não há intérprete mais unanimemente considerado no fado atual do que camané. Numa voz que vai à frente a largar as palavras, a deixá-las pousar no sítio certo, procura, através da repetição, os momentos únicos, aqueles em que o fado acontece, com uma preocupação extrema com as nuances da interpretação. camané respira autenticidade e facilmente se transcende: saem-lhe lágrimas da garganta quando fala de tristeza e desenha-se uma nuvem de rancor quando fala de ciúme. ele sabe dar uma dimensão maior que a imaginada às palavras que interpreta. emoção. tradição enriquecida com a dose certa de risco. versatilidade. tudo isto faz parte da sua personalidade artística. camané alcançou um patamar raro para um intérprete português: gravação regular de discos, digressões nacionais e internacionais, atribuição regular de prémios, reconhecimento consensual dentro e fora da comunidade artística como um dos expoentes deste património universal, a par de uma carreira internacional nos circuitos da world music.
24 NOVGaspar Varela
Gaspar varela é bisneto de celeste rodrigues e quis desde muito pequeno aprender a tocar guitarra portuguesa para poder acompanhar a sua bisavó. concretizou este sonho quando tinha sete anos de idade, na Gala da rádio amália, pela mão do seu mestre e professor, o guitarrista paulo parreira. depois disso, acompanhou celeste rodrigues em diversas ocasiões. Na sua ainda curta vida musical, Gaspar já participou em três discos, Saudade do Futuro, Brincar aos Fados e Vozes de Amália. tem como principais referências os mestres artur paredes, carlos paredes e Jaime Santos. para além do seu mestre, Gaspar tem tido a sorte de ser acarinhado por vários músicos e fadistas, nomeadamente o guitarrista pedro de castro, que gentilmente o tem incentivado a tocar ocasionalmente na sua casa de fados, a mesa de frades, em alfama. Gaspar é o mais novo guitarrista a apresentar um concerto em nome próprio no ciclo Há fado no cais. com apenas 15 anos, apresentará um conjunto de guitarradas e alguns fados da sua preferência, neste que se espera o primeiro concerto de uma longa carreira.
17 >> 24 fEVOresteia de ésquilo
tónan quito, encenação quando ouvimos falar de tragédia grega vem-nos logo a imagem de deuses e heróis distantes, guerras, mortes, destino... o destino dos homens nas mãos dos deuses, o destino dos homens nas suas próprias mãos. e o que fazer quando os deuses nos põem à prova? ou quando escolhemos o nosso próprio destino? Seremos deuses? Oresteia é um conjunto de três peças do dramaturgo grego Ésquilo: Agamémnon, Coéforas e As Euménides. É por muitos considerada a grande obra-prima de Ésquilo e da literatura ocidental, tendo sido representada pela primeira vez em 458 a.c. nas festas dionisíacas de atenas. a obra aborda temas como a culpa e a expiação, o sentido do sofrimento humano, a responsabilidade do homem em relação aos outros homens e a consciência frente ao destino.
21 ⁄ 22 ⁄ 23 ⁄ 24 JUNOs Que Regressam
a partir de Fantasmas de Henrik Ibsenana cristina leonardo, versão e dramaturgiaJuvenal Garcês, encenação em palco, a tragédia que se abate sobre uma família perseguida pelo fantasma de um pai morto, feito presente pela chegada do filho (oswald alving) que, como em Hamlet de Shakespeare ou em Édipo de Sófocles, acaba de regressar a casa. recebida escandalosamente na época (a primeira edição de Fantasmas é de 1881) por trazer a cena uma mão-cheia de assuntos-tabu – da hipocrisia moral da religião e do casamento ao incesto, da sífilis à eutanásia –, havia de se tornar uma das peças mais reputadas de Ibsen, onde, mais uma vez, cabe às personagens femininas o papel principal.
4 >> 17 JUlhO Festival de Almada proGramação a aNuNcIar
4 >> 6 OUTUbrOA Fera na Selva
miguel loureiro, encenaçãocom texto de marguerite duras, a partir da novela de Henry James, e com encenação de miguel loureiro, A Fera na Selva aborda temas centrais da vida como a morte, a solidão e o amor. Henry James lido por duras num texto dramático de referência.
9 >> 12 NOVEmbrOCompanhia Maior
Joana craveiro, encenação proGrama a aNuNcIar
5 >> 8 DEZEmbrOFausto mala voadora
Jorge andrade, encenaçãouma leitura contemporânea do mito de fausto pela mala voadora, num espetáculo que integra a comemoração dos 25 anos do ccB.
4 maiJoana Almeida
com apenas 17 anos, foi a vencedora do 2.º Grande prémio Nacional do fado da rtp 1 e, no ano seguinte, foi finalista do concurso “o meu fado” promovido pela rádio Sim. considerada a revelação do ano de 2016, Joana almeida participou nos festivais caixa alfama e caixa ribeira e é presença assídua nas visitas cantadas no museu do fado.
2 JUNMaura
quando se preparava para trilhar uma carreira na área da moda, arrebatou o prémio na categoria de melhor talento, com uma interpretação de Fado num festival internacional. desde então, e apesar dos seus 16 anos, acumula a experiência que só as casas de fados conseguem proporcionar, tendo marcado presença nos mais importantes eventos de fado.
29 SETBernardo Espinho
Bernardo espinho é um jovem cantor alentejano, natural da cidade de Beja, que desde cedo sentiu em si o propósito da divulgação da música tradicional portuguesa. o seu percurso musical e artístico passa pela relação estreita com os dois patrimónios musicais portugueses reconhecidos pela uNeSco: primeiramente trabalhando no cante alentejano e de forma natural veio encontrar no fado uma estética com a qual pretende cruzar as influências das suas raízes. enquanto cantador alentejano, Bernardo espinho representou grupos como adiafa, a moda mãe, os Bubedanas, mestre cante e Há lobos Sem Ser na Serra. participou também como convidado especial em espetáculos de grandes nomes da cena musical portuguesa, como rui veloso, celina da piedade, Júlio resende ou antónio zambujo. em 2016, assumindo já a sua veia fadista, vence a Grande Noite do fado de Santa maria maior, no coliseu dos recreios. do alentejo, cujo encanto traz consigo, para lisboa, Bernardo espinho já passou pelas mais icónicas casas de fado da cidade: o faia, casa de linhares, clube de fado, adega machado.
teatro
023plano de atividades 2018
3 fEV Mazgani
escritor de canções, cantor e guitarrista, é natural do Irão e está radicado em portugal desde a revolução Iraniana de 1979. em 2005, mazgani foi considerado pela revista francesa Les Inrockuptibles um dos melhores 20 novos artistas europeus. agora atua no ccB para apresentar o seu novo álbum de estúdio, produzido em colaboração com peixe e ainda sem título, do qual já é conhecido o single «the traveller».
8 mar Alek Rein
as canções de alek rein surgem entre a confissão, o protesto e o sonho. alinhado na tradição do psicadelismo anglo-saxónico, este projeto tem o nome do heterónimo de alexandre rendeiro. Natural de New Jersey, rendeiro respira, sem reverência, a bizarria de Syd Barrett ou marc Bolan, o classicismo de John lennon e a intensidade rock ‘n’ roll de ty Segall.
11 maiSequin
ana miró, voz e teclados ⁄ filipe paes, teclados ⁄ tiago martins, baixo ⁄ Gonçalo duarte, guitarra ⁄ Sara ferraz e João mata, bailarinosSequin apresenta um espetáculo com uma dimensão performativa hipnotizante, dominada por um inevitável apelo à dança. o ano de 2018 ficará marcado pelo seu regresso às edições, com o lançamento de um novo disco de originais.
26 OUTBatida
pedro coquenão, cujo talento musical tem sido reconhecido internacionalmente, nomeadamente pela imprensa especializada como The Guardian, Songlines ou Wire, vem ao ccB apresentar novos temas num concerto concebido especialmente para o pequeno auditório.
23 NOVduquesa
Nuno rodrigues persegue a tradição da escrita de canções pop, de linhas melódicas límpidas que convocam memórias musicais dos anos 1980, onde o desenho da guitarra sustenta uma voz segura e inspirada.
29 marSusana Santos Silva
trompetista, improvisadora e compositora. Nos últimos anos tem sido considerada pela imprensa internacional como uma das artistas emergentes mais fortes no jazz. Interessada em alargar os limites do instrumento e explorar novas formas de expressão, dirige os seus projetos Impermanence e Life and Other Storms Transient (com lotte anker, Sten Sandell, Jon fält e torbjörn zetterberg).
4 maiJason Moran
estudou na manhattan School of music, com o pianista Jaki Byard. com o seu primeiro disco, Further Ado, chamou a atenção da mítica Blue Note, com quem assinou o seu primeiro contrato. toca com artistas como cassandra Wilson, Joe lovano, don Byron, Steve coleman, ravi coltrane, entre outros. com o seu trio the Bandwagon atua nos mais importantes festivais de jazz e, em 2010, foi editado TEN, registo que comemora o décimo aniversário deste trio que irá tocar no Grande auditório do centro cultural de Belém.
22 NOVMiguel Ângelo Quarteto
um dos nomes mais respeitados do jazz nacional, juntamente com os seus parceiros nesta formação, e depois do seu último trabalho, A Vida de X, ter sido aclamado pela crítica nacional e internacional, miguel Ângelo revisita neste concerto temas antigos e recentes do seu repertório.
ccBeat
9 ⁄ 10 fEVMuros né Barros
Num dispositivo cénico que separa os corpos, o trabalho vai convocando imagens e zonas de conflito e de resistência. o som e a voz são o veículo que parece ser a única coisa que passa, que passa mensagens de amor, de ódio, de resiliência ou de desistência.
2 ⁄ 3 marThe Great Tamer (O Grande domador)
dimitris papaioannou, direção e conceçãoem trinta anos de trabalho, papaioannou criou um universo no palco que pode ser descrito como um sonho circense do absurdo. corpos humanos tornam-se campos de batalha que, interagindo com materiais rudes, se fundem em híbridos, promovendo ilusões de ótica.o novo projeto de dimitris papaioannou, The Great Tamer (O Grande Domador), com 11 performers em palco, parte da noção de que a vida humana pode ser encarada como viagem de descoberta, uma exploração de um tesouro escondido, uma arqueologia interior em busca de um sentido. a sua formação em Belas-artes imprime às suas criações uma poderosa sensação visual, ao mesmo tempo que manipula de modo provocador referências à história da arte, às várias práticas expressivas (teatro físico e exploração do movimento) e performativas, com as quais interpela a nossa herança cultural.
18 ⁄ 19 maiHieronymus Bosch: O Jardim das delíciasCompanhia Marie Chouinard
coreografia, cenografia, vídeo, desenho de luz e figurinos: marie chouinard, interpretação: charles cardin-Bourbeau, Sébastien cossette-masse, catherine dagenais-Savard, valeria Galluccio, morgane le tiec, Scott mccabe, Sacha ouellette-deguire, carol prieur, clémentine Schindler, megan Walbaumlouis dufort, música original“Tal como um coreógrafo pode começar a criar a partir de um pedaço de música, eu começo com uma pintura de Bosch. E, tal como um coreógrafo pode escolher seguir (ou não) a partitura musical, eu escolhi seguir o quadro de Bosch, o seu espírito. A alegria de nos curvarmos perante uma obra-prima!” marIe cHouINard
7 ⁄ 8 JUNFormosaCloud Gate, dance Theatre of Taiwan
lin Hwai-min, conceito e coreografia usando o gesto, o guião, a música e outros elementos da ilha de taiwan como matéria-prima, lin e os seus bailarinos criam uma esfera brilhante e transfigurada na qual apenas o universal permanece – um parque infantil de amor e vida, mediado por tragédia, esperança e renascimento.considerada a melhor companhia de dança contemporânea da ásia.em coapreSeNtação com o tHèÂtre de la vIlle, parIS.
31 OUT ⁄ 1 NOVVenezuelaBatsheva
uma das mais estimulantes e inovadoras companhias de dança contemporânea estará no Grande auditório com a última criação de ohad Naharin, Venezuela.
15 ⁄ 16 ⁄ 17 NOVWhat Moves YouLil Buck
Nome emergente na cena da dança norte-americana, lil Buck traz-nos What moves you, onde a dança contemporânea é contaminada pelas linguagens da street dance, do hip hop e a palavra como veículo de intervenção social e política.
Jazz dança
025plano de atividades 2018
fIlmeS INteGradoS No cIclo
tirai os pecados do mundo15 abr El Bosco. El Jardín de los Sueños 2016 José luis lópez-linares 84 mIN ⁄ 4K
10 abr a Gula A Festa de Babette 1987 Gabriel axel
12 abr
a luXúrIa
de Olhos Bem Fechados 1999 Stanley Kubrick
14 abr a Ira
O ódio 1995 mathieu Kassovitz
16 abr a INveJa
O Que Teria Acontecido a Baby Jane? 1962 robert aldrich
18 abr a preGuIça
As Férias do Sr. Hulot 1953 Jacques tati
20 abr a SoBerBa
O Quarto Mandamento 1942 orson Welles
21 abr
a avareza O Lobo de Wall Street 2013
Martin Scorcese
da Grécia antiga à atualidade, este núcleo programático percorre algumas das ideias e valores que a cultura grega incutiu no solo cultural do ocidente, moldado e consolidado através das várias expressões artísticas que dão corpo e estruturam um modo de ser, ver, sentir e pensar. Num momento em que a europa, herdeira deste caldo multímodo e multicultural, parece esquecer-se dos fundamentos que lhe foram desenhando o rosto, é altura de acolhermos pela arte, o modo diverso de sermos europeus, revisitando a Grécia do passado e a atual, deixando-nos interpelar pela força da imaginação e das várias expressões artísticas. Sob a evocação de um dos maiores poetas gregos e do mundo ocidental, Konstandinos Kavafis, reúnem-se algumas das personalidades mais marcantes do pensamento político e social do panorama nacional e internacional que se propõem discutir os caminhos da europa atual, tentando dar pistas e respostas às questões da política europeia que o poema À Espera dos Bárbaros, de modo desencantado, já colocara no início do século XX.
ópera1, 4 E 7 fEVElektra de richard Strauss
orquestra Sinfónica portuguesa coro do teatro Nacional de São carlos leon Hussein, direção musical Nicola raab, direção cénica + INformação em temporada SINfóNIca e ópera
teatro17 a 24 fEVOresteia de ésquilo
tónan quito, encenaçãof. ribeiro, cenografiadaniel Worm, desenho de luzJ. a. tenente, figurinosdead combo, música+ INformação em teatro
dança2 a 3 marThe Great Tamer (O Grande domador)
dimitris papaioannou, direção
com pavlina andriopoulou, costas chrysafidis, ektor liatsos, Ioannis michos, evangelia randou, Kalliopi Simou, drossos Skotis, christos Strinopoulos, yorgos tsiantoulas e alex vangelis+ INformação em daNça
royal opera House (roH) traNSmISSõeS ao vIvo e em dIferIdo
13 fEV Rigoletto de Giuseppe verdi coro e orquestra da roH
uma aclamada produção de david mcvicar da trágica ópera de verdi. dirigida por alexander Joel à frente de um excelente elenco onde se incluem nomes como dimitri platanias, lucy crowe e michael fabiano.
5 abr Carmen de Georges Bizet coro e orquestra da roH
duração: 3H20 com um INtervalo
uma produção de Barrie Kosky, com anna Goryachova no papel de carmen e direção musical de Jakub Hruša.
3 mai Manon de massenet the royal Ballet ⁄ orquestra da roH
traNSmISSão ao vIvoduração: 2H35 com doIS INtervaloS
os amores trágicos de manon e des Grieux contados pelo grande coreógrafo inglês Kenneth macmillan.
1 JUN Tosca de Giacomo puccini coro e orquestra da roH
duração: 3H com doIS INtervaloS
drama, paixão e grande música. esta produção será dirigida por den ettinger e conta com os intérpretes adrianne pieczonka, Joseph calleja e Gerald finley.
16 JUN O Lago dos Cisnes de p. tchaikosvski the royal Ballet ⁄ orquestra da roH
duração: 3H com doIS INtervaloS
o grande clássico de tchaikovski, numa nova versão com coreografia adicional de liam Scarlett e desenhos e figurinos de John macfarlane.
Belém cinemaapreSeNtação doS GraNdeS cláSSIcoS em GraNde formato uma parcerIa ccB ⁄ mIdaS fIlmeS
7 JaN E Tudo o Vento Levou 1939 victor fleming ⁄ George cukor ⁄ Sam Wood
25 fEV Aconteceu no Oeste 1968 Sergio leone
1 abr Spartacus 1960 Stanley Kubrick
31 mai Breakfast at Tiffany’s 1961 Blake edwards
17 JUN West Side Story 1961 Jerome robbins ⁄ robert Wise
16 SET ⁄ 4 NOV a aNuNcIar
de zeus a varoufakis a Grécia nos destinos da europacinema
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027plano de atividades 2018
música20 JaNTemporada darCoS Orquesta Sinfónica Castilla Y León
Nuno côrte-real, direção musicalelisabete matos, sopranoum programa de inspiração grega com elisabete matos na interpretação da estreia mundial de Canções Helénicas de Nuno côrte-real ⁄ Sophia de m. B. andresen+ INformação em temporada SINfóNIca e ópera
8 fEVGrandes Heroínas da Antiguidade ClássicaSandra medeiros, sopranofrancisco Sassetti, piano
um programa que se debruça sobre as grandes personagens femininas do imaginário grego, tais como efigénia, electra, clitemnestra e Helena.
22 fEVAgostinho Sequeira música para percussão de I. Xenákis
Neste concerto o jovem percussionista agostinho Sequeira, vencedor do prémio Jovens músicos do ano 2016, apresenta-nos o poderoso universo da música para percussão do compositor grego I. Xenákis.
4 marSyrinx ou o Encantamento Grego dSCH – Schostakovitch Ensemble
filipe pinto-ribeiro, piano e direção artísticaangelica cathariou, meio-sopranoemily Beynon, flautarosa maria Barrantes, pianoum programa à volta da figura de Syrinx, a ninfa pela qual o deus pan se apaixona.+ INformação em múSIca de cÂmara
11 mar Orquestra de Câmara Portuguesa
pedro carneiro, direção musical e percussãoteresa Simas, encenaçãoNum concerto que tem a Grécia como tema, a orquestra de câmara portuguesa apresenta-nos um programa que faz a ponte entre a era moderna e a antiguidade. + INformação em múSIca de cÂmara
fábrica das artes22 >> 28 JaNPoeta, Um Cidadão do Mundo + 6 aNoS ana Sofia paiva e marco oliveiraeSpetáculo de poeSIa, teatro e múSIca formação — eNtre a arte e a educação ⁄ adultoS
“Não sou ateniense nem grego: sou um cidadão do mundo.” SócrateS (470 a.c. – 399 a.c.)
22 >> 25 fEVSombra +12 aNoS aldara BizarroeSpetáculo de daNça e INterfaceS dIGItaIS
28 fEV >> 11 marPensar Faz Sombra ⁄ Alinha com a Sombra ⁄ Mergulho na Sombra +12 aNoS aldara Bizarro ⁄ dina mendonça ⁄ madalena matosoofIcINaS de daNça, fIloSofIa e deSeNHo formação — eNtre a arte e a educação adultoS
tendo por referência a obra de Hieronymus Bosch, a programação tematiza o legado perturbante e enigmático de um dos maiores pintores do século Xv, procurando declinar alguns aspetos e leituras suscitadas pela sua obra que tem apaixonado inúmeros pintores, historiadores de arte e artistas em geral. + INformação em fáBrIca daS arteS
cinema15 abr El Bosco. El Jardín de los Sueños 2016 José luis lópez-linares
2016 ⁄ 84 mIN ⁄ 4K coprodução: muSeu do prado ⁄ lópez lI fIlmS patrocíNIo: fuNdação BBva ⁄ colaBoração: movIStar ⁄ apoIo rtve
Nomeado para oS prÉmIoS Goya
7 pecados mortaismais do que a mera ilustração do catálogo pecaminoso, este ciclo de filmes pretende colocar em confronto objetos cinematográficos tão díspares quanto a pluralidade de leituras suscitadas pela noção do bem e do mal.
10 abr a Gula A Festa de Babette 1987 Gabriel axel 12 abr a luXúrIa
de Olhos Bem Fechados 1999 Stanley Kubrick 14 abr a Ira
O ódio 1995 mathieu Kassovitz 16 abr a INveJa
O Que Teria Acontecido a Baby Jane? 1962 robert aldrich 18 abr a preGuIça
As Férias do Sr. Hulot 1953 Jacques tati 20 abr a SoBerBa
O Quarto Mandamento 1942 orson Welles 21 abr a avareza O Lobo de Wall Street 2013
Martin Scorcese
música26 ⁄ 27 ⁄ 28 ⁄ 29 abrdias da Música em BelémCastigos, Culpas e Graças divinas Um Festival em Forma de Tríptico
os dias da música deste ano inspiram-se no mundo perturbante e fantástico das pinturas de Hieronymus Bosch. partem da observação das obras do mestre flamengo e ramificam num sem número de relações que vão desde o universo de dante até ao mito de fausto. uma pluralidade de leituras que terão a sua materialização num festival que se apresenta em forma de tríptico, fórmula tão querida a Bosch.
dança18 ⁄ 19 maiHieronymus Bosch: O Jardim das delíciasCompanhia Marie Chouinard
coreografia, cenografia, vídeo, desenho de luz e figurinos: marie chouinard, interpretação: charles cardin-Bourbeau, Sébastien cossette-masse, catherine dagenais-Savard, valeria Galluccio, morgane le tiec, Scott mccabe, Sacha ouellette-deguire, carol prieur, clémentine Schindler, megan Walbaumlouis dufort, música original
uma produção compagnie marie chouinard em coprodução com a fundação Jheronimus Bosch 500, que assinala o 500.º aniversário da morte do pintor. Nesta peça, a partir do Jardim das Delícias, de Bosch, chouinard procede a uma leitura virtuosa da pintura, pondo em evidência o limite da representação figurativa nos movimentos coreográficos em que a história da humanidade parece atravessar os corpos dos bailarinos.
tirai os pecados do mundo ciclo Hieronymus Bosch
029plano de atividades 2018
27 JaN >> 1 fEVMargem + 12 aNoS de Victor Hugo Pontes eSpetáculo de teatro ⁄ daNça
Margem tem como inspiração o romance de 1937 de Jorge amado, Capitães de Areia. quem são os novos capitães de areia?
2 >> 10 fEV Museu da Existência + 12 aNoS Amarelo Silvestre
eSpetáculo de teatro
um homem, o Senhor melo, decidiu construir um museu com objetos que as pessoas fazem existir. objetos com memórias vivas. um espetáculo que se desdobra em oficina e formação.
3 fEV Processo de Criação de um Espetáculo-Museu adultoS formação
2 >> 8 fEV Museu Que (Apenas) Existe Agora + 12 aNoS
ofIcINa
6 ⁄ 7 abrnuit + 6 aNoS
Collectif Petit Travers
cIrco coNtemporÂNeo
era uma vez três malabaristas, bolas e magia…podemos imaginar três personagens num espaço confinado, é de noite, está escuro. aqui está o nosso cenário, sem imagem, nem som. depois, um barulho que chama a luz, algumas figuras, uma chama, uma bola. estes são os protagonistas.
7 >> 10 JUNBrisa ou Tufão + 12 aNoS
Mafalda Saloio eSpetáculo de teatro
Brisa ou Tufão é um espetáculo de teatro sobre a força e a leveza do ar que nos rodeia… que nos fala de como resistir celebrando a vida.
22 >> 25 NOVCatarina Chitas, Canto de Resistência Teresa Gentil eSpetáculo de múSIca ⁄ crIação
NOV dataS a aNuNcIar
Canto de Resistência Teresa Gentil ofIcINa e coNferêNcIa
1 >> 9 DEZO meu mundo aqui dentro daniela Cruz (Circolando) eSpetáculo
6 >> 9 DEZHakanai Ikebanah eSpetáculo de daNça e ImaGeNS
fábrica das artespara todas as infâncias
espetáculos
2.3
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031plano de atividades 2018
No fundo portugal é mar perspetivas da arte, ciência e ambiente
proGramação em parcerIa eNtre ccB ⁄ fáBrIca daS arteS e a eStrutura de mISSão para a eXteNSão da plataforma coNtINeNtal (emepc)
Nada escapa ao mar em portugal. da geologia ao clima, do passado ao futuro, dos sonhos aos medos, o mar é afinal o quê? ele é o fundo, os peixes, a vida, as ondas, os vulcões, a solidão e o espaço imenso. ele é também o covil de abjeções inconfessáveis e de maravilhas ondulantes; de mistérios e abusos, descobertas e ganâncias, e de todos os possíveis para além dos impossíveis. ele é o mais frágil, imenso e desconhecido dos comuns da humanidade. Nada em portugal escapa ao mar. distantes mas fascinados pelo mar, desejosos e ressentidos dele ao mesmo tempo, agora vamos passar a tê-lo em nós de outro modo, mais vasto e mais exigente.
8 >> 11 mar
Marinho – Um Artista, Sete proGramadoreS ⁄ 6 a 10 aNoS
Margarida Mestre eSpetáculo
margarida mestre é a artista convidada para dar corpo e voz a uma nova criação coproduzida por sete instituições nacionais ao longo de quase dois anos. como iremos mergulhar nessa matéria infinita e trazê-la para terra em forma de língua, em forma de experiência, em forma de visão…?
8 mar
Remoinho 3 a 5 aNoS ofIcINa
oficina de experimentação sensorial dos materiais que estão presentes no espetáculo Marinho, numa visita guiada através de sensações físicas, visuais e sonoras.
9 mar
Imersão uNIverSIdadeS ⁄ SÉNIor
ofIcINa
Imersão no universo sonoro e literário; manipulação do material plástico e visual; escrita de micro textos inspirados na experiência sensorial.
10 mar
Agitação adultoS
formação – eNtre a arte e a educação
matérias, som, palavra, água, vidro, vento, areia; pensar matérias e construir dramaturgias; desmultiplicar temas e fervilhar de ideias... 11 mar
Sedimentação adultoS mINI coNferêNcIa
com Margarida Mestre, Pedro Prista (antropólogo), Raquel Gaspar (bióloga) e programadores do projeto Um Artista, Sete Programadores. como é que este tema ⁄ matéria ⁄ realidade se transforma através do pensamento e da ação em objeto artístico?
8 mai >> 31 JUl
no Fundo Portugal é Mar eXpoSIção
a exposição No Fundo Portugal é Mar agrega três propostas artísticas que nos deslocam entre a terra e a revelação dos fundos marinhos: TerraMar, uma instalação-vídeo de Graça castanheira que nos faz viver abaixo da linha da água do mar; Portas do Mar, de rui rebelo e marco fonseca, uma instalação que nos traz o universo sonoro do mar, dos portos e praias, e os códigos sonoro-luminosos dos faróis portugueses onde terra e mar se falam; Balaena Plasticus, o esqueleto de uma baleia de barbas, da autoria de ana pêgo e luís quinta, criada com lixo plástico que o mar nos devolve e que grita a urgência de reaprendermos muitos gestos.
9 >> 18 mai
Plasticus Maritimus – Realidade Aumentada + 6 aNoS
Ana PêgoofcINa de educação amBIeNtal ⁄ arteS pláStIcaS
12 ⁄ 13 ⁄ 19 mai
Plasticus Maritimus – Realidade Aumentada e Animada + 7 aNoS
Ana PêgoofcINa de educação amBIeNtal ⁄ arteS pláStIcaS
9 >> 13 ⁄ 16 >> 18 ⁄ 20 mai
no Fundo, as Palavras Vêm do Mar + 10 aNoS
Judite Fernandes ofIcINa de eScrIta crIatIva
de zeus a varoufakis
da Grécia antiga à atualidade, este núcleo da programação ccB percorre ideias e valores que a cultura grega infundiu no ocidente, através de expressões artísticas que dão corpo a modos de ser, ver, sentir e pensar. abrem-se espaços para os mais novos também.
22 >> 28 JaN
Poeta, Um Cidadão do Mundo + 6 aNoS Ana Sofia Paiva ⁄ Marco Oliveira eSpetáculo de poeSIa, teatro e múSIca
27 JaN
Poeta, Um Cidadão do Mundo adultoS Ana Sofia Paiva ⁄ Marco Oliveira formação – eNtre a arte e a educação
22 >> 25 fEV
Sombra + 8 aNoS Aldara Bizarro eSpetáculo de daNça e INterfaceS dIGItaIS
projeto que explora a dimensão filosófica da sombra, da luz e do escuro em nós.
fEV >> 4 mar
Pensar faz a Sombra + 8 aNoS Aldara Bizarro ⁄ dina Mendonça ofIcINa de daNça e fIloSofIa
7 >> 11 mar
Alinha com a Sombra + 8 aNoS Aldara Bizarro ⁄ Madalena Matoso ofIcINa de daNça e deSeNHo
10 mar
Mergulho na Sombra adultoS Aldara Bizarro ⁄ dina Mendonça meSa redoNda – eXercícIoS de arte e peNSameNto
ciclos
música pra ti
+ 6 aNoS
27 JaN Matilde Campilho + Stereossauro
17 mar Alexandre Francisco diaphra (Biru)
12 mai Cuca Monga
10 NOV artISta a aNuNcIar
convidamos músicos a tocar durante 30 minutos e, no final, a responder às curiosidades do público.
concertos
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033plano de atividades 2018
19 mai no Fundo, As Palavras Vêm do Mar adultoS
Judite Fernandes formação – eNtre a arte e a educação
22 >> 27 mai
Quimera – Monstros de Júlio Verne 6 a 10 aNoS
Adriana Pardal ofIcINa de arteS pláStIcaS
29 mai >> 2 JUN ⁄ 5 >> 9 JUN
Criadores Aquáticos + 6 aNoS
Paula Palhota ofIcINa de arteS pláStIcaS
29 mai >> 3 JUN ⁄ 5 >> 8 JUN
Vostok & Calypso + 5 aNoS
Pietro Romani ofIcINa de daNça
12 >> 18 ⁄ 22 >> 24 JUN
Filho de Peixe Sabe… Pintar 9 meSeS a 3 aNoS Margarida Botelho ofIcINa ⁄ INStalação de arteS pláStIcaS
19 >> 27 mai A Menina do Mar + 6 aNoS
de Sofia de Mello Breyner a partir da música de Bernardo Sassetti com Filipe Raposo e Carla Galvão eSpetáculo
A Menina do Mar de Sophia de mello Breyner andresen, a partir da música de Bernardo Sassetti, lembra-nos que a beleza e o amor, a terra e o mar, vivem na cidade dos Homens, na sua história, nas forças políticas que se afrontam, e que o futuro é uma escolha que está para ser feita, tal como um rumo, um horizonte, uma nave largada ao mar. coprodução ccB ⁄ fáBrIca daS arteS e São luIz teatro muNIcIpal
30 JUN Canções da Terra e Mar p ⁄ todoS
Rita Maria e Filipe Raposo coNcerto No JardIm
canções da orla num canto-barco… É sobre esta existência litoral, símbolo signo da personalidade geográfica que somos, que se tece e desvela o manto das Canções de Terra e Mar.
7 ⁄ 8 JUl
Estórias ao Fundo do Mar p ⁄ todoS
Ana Sofia Paiva ⁄ Sofia Maul coNtoS No JardIm
escafandristas de contos tradicionais e de autor, as mulheres-barco dão fala a polvas e caramujos, sereias e alguns marujos, musas, medusas, alheias e lusas.
14 ⁄ 15 JUl Concerto com Faróis p ⁄ todoS
Rui Rebelo coNcerto No JardIm
concerto para faróis sonoros, instrumentos musicais e voz, onde todos os sons servem para fazer música.
21 ⁄ 22 JUl
Bemóis e Outros Bicharocos p ⁄ todoS
Teresa Gentil coNcerto No JardIm
Histórias para meter medo aos medos, são histórias marítimas feitas para serem música. elias, um chicharro, mentiroso, um sapato, Sofia, uma aranha, e lhasa, uma baleia.
17 mai >> 26 JUl
com Mar adultoS
mINI paleStraS
conversas marinhas entre tão improváveis interlocutores quanto variada é a fauna humana que entre nós vive o mar. 17 mai Pedro Madureira GeóloGo reSpoNSável pepc Luís Sebastião tecNoloGIa SuBmarINa 24 mai nuno Vasco Rodrigues merGulHador Hélio Paulino peScador 7 JUN Patrícia Borges CHEF de cozINHa Açucena Veloso peIXeIra
14 JUN Francisco Lufinha veleJador ⁄ KITESUrF Jorge Freire arqueóloGo SuBaquátIco 21 JUN Maria Ana Martins JurISta João Varela BIotecNoloGIa marINHa
28 JUN Raquel Gaspar BIóloGa Pedro Salgado deSeNHador 5 JUl Raquel Costa GeóloGa
Teresa Firmino JorNalISta
12 JUl Andreia Afonso ⁄ António Calado rov
19 JUl Mónica Albuquerque BIóloGa
Ana Pêgo educação amBIeNtal 26 JUl Joaquim Boiça HIStorIador de faróIS
João Catarino SurfISta
tirai os pecados do mundo ciclo Hieronymus Bosch
Inspirada no legado perturbante e enigmático de Bosch, marie chouinard coreografou a peça que será apresentada no ccB. É daqui que nasce a criação de dança para os mais novos de Sara anjo:
7 >> 17 abr
As Estrelas Lavam os Teus Pés 4 a 10 aNoS
Sara Anjo eSpetáculo de daNça
14 abr
As Estrelas Lavam os Teus Pés adultoS
formação – eNtre a arte e a educação
artes nas férias do verão 2 >> 13 JUl
Férias no nautilus 6 a 10 aNoS
com antonella Gilardi, Judite canha fernandes, paula palhota, pietro romani e ana pêgo.
um mergulho na música, nas histórias, nas cores e noutros materiais “líquidos”. Será assim que nestas férias vamos viver o mar.
cinema16 JUN O Lago dos Cisnes + 6 aNoS
traNSmISSão em dIferIdo da royal opera HouSe
o grande clássico de tchaikovski, numa nova versão interpretada pelo royal Ballet, com coreografia adicional de liam Scarlett e desenhos e figurinos de John macfarlane.com the royal Ballet e orquestra da royal opera House.
festivais19 ⁄ 20 OUT
Festival Big Bang Festival de Música e Aventura para Público Jovem
um projeto internacional que envolve catorze instituições culturais e visa a criação e troca de projetos musicais para público jovem.
outros projetos
JaN >> DEZ
Biblioteca dos Livros Viajantes p ⁄ todoS
035plano de atividades 2018
(Quase) toda uma vidaSeis grandes entrevistas de vida a diversas personalidades marcantes da vida portuguesa no último século, a cargo de anabela mota ribeiro, com uma periodicidade mensal. Obra AbertaNo propósito de criar uma marca na vida literária do país, com organização de João paulo cotrim e em parceria com a rádio renascença, será realizado um programa de rádio, quinzenal, gravado ao vivo no ccB, intitulado obra aberta, contando com a moderação de maria João costa.
2084 O Futuro está a Olhar para nós2084 THE FUTUrE IS WATCHING YOU
por Graça castanheiraSérie de 12 episódios gravados ao vivo
em 2084, pensa-se o tempo da próxima filiação humana, escutando ideias ativamente comprometidas com o futuro dos indivíduos, das sociedades e do planeta. vamos ouvir pessoas que, a partir das suas experiências e das suas matérias de estudo, pensam e idealizam a nossa existência comum – sem medo da tarefa.
Futuro Presenteorganização de luís osório
projeto que mobilizará os alunos finalistas das escolas secundárias portuguesas. os participantes terão o desafio de preparar uma ideia, ou um conjunto de ideias para o país, que apresentarão internamente na sua escola e que, a estarem entre as 50 melhores a concurso, terão de fazer a sua defesa pública numa sessão no ccB. este projeto será iniciado ainda em 2018 mas será já em 2019 que os 10 finalistas selecionados apresentarão, numa grande final, no Grande auditório do ccB, com a presença de um júri, a sua visão do futuro.
literatura e pensamento
2.4
A grande aposta da área de Literatura e Pensamento para 2018 é o Futuro. São mantidas iniciativas-âncora, como os dias Literários, os Ciclos Temáticos ou a Obra Aberta, mas o grande destaque é o Futuro. O futuro na escola, na sociedade, na vida de cada cidadão. O que fomos, o que somos, o que seremos. Como viveremos e com o que sonharemos daqui a vinte, trinta ou quarenta anos? neste momento estamos a construir o Futuro!
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037plano de atividades 2018
desafiámos académicos e outras personalidades de reconhecido mérito a efetuarem uma série de palestras/conferências sobre temas de interesse comum, nas áreas da História, da literatura e do pensamento em geral. trata-se de um conjunto de aulas teóricas, sendo o público chamado a participar no final, colocando questões ao orador.
Portugal e o Mundo: da Idade Média à época Contemporânea
face ao enorme sucesso obtido com os ciclos de História de portugal e História da europa, e porque a história da europa é fundamental para compreender o mundo de hoje, e também para entender a história de portugal, desafiámos os professores Bernardo Vasconcelos e Sousa, nuno Gonçalo Monteiro, e Rui Ramos para um novo ciclo: portugal e o mundo.
O Preço do dinheiro
porque o dinheiro é importante, pedimos à professora Fátima Bonifácio que organizasse um ciclo de conferências sobre o tema.
O Perene e o Belo: Ecos da Antiguidade Clássica ceNtro cultural de BelÉm em parcerIa com o muSeu NacIoNal de arqueoloGIa
a par da exposição de vasos gregos que o museu Nacional de arqueologia apresentará, a propósito de uma homenagem ao poeta vasco Graça moura, antigo presidente do ccB, e à professora doutora maria Helena da rocha pereira, terá lugar no centro cultural de Belém um ciclo de conferências, organizadas por Rui Morais e delfim Leão. com a participação de: Sir John Boardman (universidade de oxford), Fernanda Ribeiro (universidade do porto), Hélia Correia (escritora), Frederico Lourenço (universidade de coimbra), Eduardo Lourenço (professor e filósofo), Ana Margarida Arruda (universidade de lisboa), José Ribeiro Ferreira (universidade de coimbra), Manuel Alegre (escritor), Guilherme d’Oliveira
Martins (Jurista, administrador executivo da fundação Gulbenkian), Teresa Carvalho (universidade de coimbra), Luísa Ferreira (universidade de coimbra) e José Pacheco Pereira (Historiador).
Castigos, culpas e graças divinas
antecedendo os dias da Música e pretendendo fazer a ponte com o festival, será apresentado um ciclo de conferências com André Cunha Leal, subordinado ao tema.
1918 – A Europa entre Guerras
o final da I Grande Guerra, em 1918, o tratado de versailles, a criação da Sociedade das Nações e a invasão da polónia em 1939. como viveu a europa entre as Grandes Guerras? este ciclo de conferências irá incidir nestes temas, abordando um período conturbado e de grande transformação da história da europa.
Os Portugueses na China
o ccB desafiou o professor João Paulo Oliveira e Costa a realizar um ciclo de conferências sobre a presença portuguesa no oriente, o entreposto comercial da ilha formosa e a sua relação com a china.
A Guerra Fria: a nATO e o Pacto de Varsóvia
depois da temática revolução russa e europa entre Guerras, um outro período, o da Guerra fria. o ccB convidou o professor nuno Severiano Teixeira a organizar um ciclo de conferências sobre o tema.
os dias literários propõem uma reflexão sobre figuras ímpares da literatura portuguesa, o aprofundar do conhecimento sobre o seu legado e a importância que a sua obra reveste para o pensamento contemporâneo e o desenvolvimento da identidade do país e dos seus cidadãos.
Vitorino nemésio (1901-1978)
Nemésio, 40 anos depois, com antónio valdemar.poeta, escritor e professor universitário, vitorino Nemésio nasceu com o século XX e acompanhou quase todo o século nas suas múltiplas transformações culturais, políticas e sociais. porque em fevereiro de 2018 se completam 40 anos sobre a sua morte, o ccB vai recordar esta efeméride.
dia Mundial da Poesia
percorrendo diversos espaços do ccB, a comemoração do dia mundial da poesia celebra os poetas e convoca o público para vivenciar um conjunto de experiências literárias, através da leitura, dos livros, de conferências e de espetáculos.
Vitorino Magalhães Godinho (1918-2011)
Homenagem ao professor, Historiador, cientista e Homem, organizada pelo professor Francisco Bettencourt do departamento de História do King’s college de londres, com a participação dos professores Joaquim Romero Magalhães (faculdade de economia de coimbra, jubilado) e Leonor Freire Costa (ISeG, lisboa).
ciclos ciclo de conferências dias literários
039plano de atividades 2018
Num momento em que a arquitetura é reconhecida como um pilar fundamental da cultura portuguesa, a Garagem Sul vai prosseguir com a sua linha de programação com três propostas de exposição muito distintas: Como construir Paris? Paris Haussmann; Histórias Construídas ⁄ Building Stories e História Está no Ar: A Radiodifusão da Arquitecura Moderna, apresentando autores consagrados e explorando campos menos evidentes desta forma de saber transformar o mundo. as exposições realizam-se em parceria com outras instituições nacionais e internacionais, inscrevendo a Garagem Sul e lisboa nas rotas de partilha e invenção do que é a arquitetura contemporânea na europa e no mundo.
o programa de atividades em 2018 irá alargar o espectro da oferta aos seus visitantes, desde as Conferências da Garagem, que acolhem pensadores de relevo na arquitetura contemporânea, aos programas de visita às exposições e à cidade que amplificam o sentido que cada exposição pode constituir no espaço de lisboa, até ao programa Uma Praça no Verão, que permitirá reinventar espaços do centro cultural de Belém com intervenções efémeras.
o ano de 2018 será também o momento para lançar o convite à dupla Beka & Lemoine, para a realização de um filme sobre o ccB, que coloque o centro cultural de Belém nos circuitos internacionais do cinema e da arquitetura e para reforçar a ação do Serviço Educativo, intensificando o número de oficinas e visitas realizadas na Garagem Sul, mas também fora de portas.
o programa da Garagem Sul pretende construir uma ponte entre a partilha de saber da arquitetura e a sua manipulação e uso na sociedade contemporânea.
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041plano de atividades 2018
14 NOV 2017 >> 11 fEV 2018
neighbourhood, Where álvaro meets aldonuno Grande Roberto Cremascoliuma parcerIa da dIreção-Geral daS arteS com o ccB
a representação oficial portuguesa na Xv Bienal de arquitetura de veneza escolheu, como tema central, o notável trabalho de álvaro Siza no domínio da habitação social, abarcando os seus projetos em diferentes contextos – campo di marte (veneza); Schlesisches tor (Berlim); Schilderswijk West (Haia); e Bairro da Bouça (porto) –, neles evidenciando a sua experiência de participação social, enquanto reflexo de uma compreensão democrática da cidade, da cidadania e da memória coletiva, também próxima do pensamento do seu contemporâneo aldo rossi. os projetos de álvaro Siza criaram verdadeiros lugares de “vizinhança”, tema central na atual agenda política europeia, em prol de uma sociedade mais inclusiva e multicultural. a exposição documenta ainda o regresso do arquiteto aos quatro bairros, em 2016, confrontando-se neles, com fenómenos como a imigração, a guetização, a turistificação e a gentrificação das cidades.
Visitas às exposições e à cidade1.º domingo do mês ⁄ 11h púBlIco em Geral mediante marcação eScolaS e uNIverSIdadeS
em 2018, serão organizados três géneros de visitas:
Às exposições, em percursos orientados durante os quais se questiona, se dialoga e se partilha um conjunto de ideias e perspetivas sobre a exposição;
À cidade, em que a arquitetura de lisboa é palco para ser redescoberta em função dos argumentos em debate na exposição patente;
Em passeio, em que a exposição é o pretexto para uma visita coletiva a vários destinos. os vários programas de visitas serão apresentados por ocasião da abertura de cada exposição.
10 JUl >> 14 OUT 2018
Building Stories Histórias construídasRodrigo Costa Lima Amélia Brandão produzIda pela GaraGem Sul / ceNtro cultural de BelÉm
Histórias Construídas é uma exposição sobre aquilo que não é facilmente captado à primeira vista na arquitetura. uma exposição sobre tudo o que se passa nos bastidores. Sobre a forma como a arquitetura é produzida, construída e utilizada. o pormenor construtivo é o leitmotiv da exposição. apesar de representar apenas uma parte do edifício, permite compreender toda a globalidade e complexidade da arquitetura. a partir de pormenores construtivos de edifícios específicos, a exposição vai estabelecer uma conversa com ricardo Bak Gordon e o atelier maio, entre outros, sobre todos os processos invisíveis na produção arquitetónica. o resultado será materializado na produção de um conjunto de documentos que darão significado à exposição. o visitante descobrirá, deste modo, não apenas edifícios, como também arquitetos, mas, sobretudo, a natureza da arquitetura, das formas de pensar e de fazer.
6 mar >> 17 JUN 2018
Paris Haussmann como construir paris?LAn (Benoit Jallon & Umberto napolitano) FBC (Franck Boutté) produzIda pelo pavIlloN de l’arSeNal, parIS
Haussmann, responsável pelo departamento do Sena de 1853 a 1870, transformou extensivamente paris, acima e abaixo do solo, do centro aos arredores da cidade. o seu nome personifica um século de obras públicas que ainda hoje definem a organização urbana da cidade e a identidade da capital francesa. quem iria pensar no mapeamento do Segundo Império francês como uma rede exemplar para a mobilidade? ou o quarteirão do século XIX como uma ferramenta eficaz para uma cidade sustentável? ou a construção estilo Haussmann como arquétipo de flexibilidade? a mostra Paris Haussmann analisa e revela o potencial do modelo urbano parisiense contemporâneo relativamente às apostas e desafios das cidades de amanhã. mais de 100 desenhos, planos, arquivos, fotografias de cyrille Weiner, para além de inúmeras maquetes, transmitem aos visitantes uma oportunidade para redescobrir esta herança a várias escalas.
13 NOV 2018 >> 12 fEV 2019
História Está no Ar: a radiodifusão da arquitetura moderna History Is in the air: Broadcasting modern architectureJoaquim Moreno em parcerIa com o caNadIaN ceNtre for arcHItecture
Na década de 1970 em Inglaterra, a open university ofereceu aos estudantes de todo o país o acesso ao programa curricular a305 History of Architecture and Design 1890-1939. acessível por televisão, rádio, brochuras impressas, coleções de slides e outros meios, a vanguarda da tecnologia de comunicação tornou acessível a uma audiência muito ampla uma nova história da arquitetura moderna. alargar o acesso ao conhecimento e à educação, assim como retransmitir conteúdos complexos, implicou um trabalho ativo de redução da ambiguidade e complexidade em prol da eficiência da comunicação. esse esforço de síntese permitiu construir uma poderosa história da arquitetura que cunhou o modo como a própria história foi utilizada e reutilizada na construção de novas arquiteturas. esta exposição tira partido desse processo de comunicação e dos objetos que então foram produzidos para mostrar, simultaneamente, as vanguardas da arquitetura moderna e os modos como essas arquiteturas foram apresentadas a um público alargado.
exposições
visitas Guiadas
043plano de atividades 2018
1.º domingo do mês ⁄ 11h crIaNçaS ⁄ famílIaS mediante marcação eScolaS – prÉ-eScolar ⁄ SecuNdárIo
Numa abordagem lúdica e didática, as oficinas da Garagem Sul, que abordam conceitos base usados num projeto de arquitetura, procuram criar uma consciência critica sobre o papel da arquitetura, numa aproximação ao universo e ao trabalho do arquiteto, por meio de atividades práticas com recurso ao desenho e a maquetas. destacamos algumas.
Modulor
o “modulor” surgiu do desejo do arquiteto le corbusier criar um sistema modular baseado nas proporções do corpo humano de um indivíduo de altura média. a partir deste sistema de proporções vamos explorar a relação do corpo humano com o espaço e os objetos por meio do desenho.
Cidades Imaginárias
e se os homens voassem, ou o mundo estivesse coberto por água e se fôssemos viver para marte, como seriam as nossas cidades? a partir destes e outros pressupostos vamos imaginar e criar ilustrações das cidades destes mundos alternativos.
Casa Livro
uma casa que é um livro ou um livro que é uma casa. Nesta oficina vamos intuitivamente utilizar alguns métodos tradicionais de representação da arquitetura, criando um livro pop-up que é também a maqueta de uma casa.
Projetar-Construir-Habitar
focada no desenvolvimento de métodos de conceção espacial, nesta oficina serão abordados conceitos como forma, função, programa, escala e desenvolvidos métodos de representação, construção e trabalho em grupo. uma sala irá tornar-se numa casa, projetada, construída e habitada pelos participantes.
Sempre existiu uma relação íntima entre a arquitetura e os desafios de cada sociedade. as conferências da Garagem pretendem apresentar várias vozes através das quais os arquitetos estão hoje a redefinir o seu papel na sociedade, práticas com a coragem necessária para investigar e explorar áreas menos óbvias da arquitetura e para encontrar formas adequadas de construção do nosso mundo.
13 marçO 19h
Marina Tabassum Building in Bangladesh
marina tabassum pertence a uma geração de jovens arquitetos do Bangladesh que reinterpretam a arquitetura tradicional do seu país de forma singular. ao renunciar a pressões voláteis do consumo global da arquitetura e retomando técnicas artesanais, a sua arquitetura abre caminho a práticas de construção originais. em 2005, após dez anos de parceria com Kashef chowdhury no ateliê urbana, tabassum fundou o atelier mta. É diretora do Bengal Institute for architecture e leciona na Brac university desde 2015. em 2016, foi distinguida com o aga Khan award for architecture pelo projeto da mesquita Bait ur rouf, um lugar de meditação e oração em daca, no Bangladesh.
Urbem Exquis
a partir do método de criação coletivo do movimento surrealista, conhecido por cadavre exquis, esta atividade consiste na criação coletiva de uma cidade (urbem), onde cada participante irá construir um edifício dessa cidade, porém sem saber a forma dos edifícios que os outros criaram.
Mãos à Obra
projetar e construir um edifício que servirá de cenário a um teatro de sombras, onde as personagens que o habitam ganham vida através dos participantes e da sonoplastia.
A moderna villa do Sr. Corbusier
considerada um dos ícones maiores da arquitetura moderna, a villa Savoye projetada pelo arquiteto le corbusier apresenta cinco princípios de uma arquitetura marcada pela máquina, pela razão e pelo progresso. Segundo le corbusier, a casa é uma máquina para viver e a villa Savoye foi projetada seguindo esse princípio. através de um conjunto de exercícios vamos conhecer os cinco pontos da arquitetura de le corbusier.
8 maiO 19h
Laurent Stalder What Happens to architecture
laurent Stalder é professor e investigador no Institute for the History and theory of architecture (Gta) no federal Institute of technology (etH) de zurique. o seu trabalho incide nos pontos de intersecção entre a arquitectura e a tecnologia na história e teoria desde o século XIX até aos dias de hoje. entre os livros que publicou destacam-se Hermann Muthesius: Das Landhaus als kulturgeschichtlicher Entwurf (2008), Valerio Olgiati (2009), Der Schwellenatlas (2009), e God & Co. François Dallegret: Beyond the Bubble (2011). os seus artigos têm sido publicados em vários jornais e revistas internacionais, entre os quais aa files, arch+, Grey room, the Journal of architecture e Werk, Bauen & Wohnen. É membro do conselho de administração do Swiss architecture museum e da Werner oechslin library foundation, e membro do conselho científico do Jaap Bakema center em roterdão e do lIat da eNSa-paris-malaquais. em 2015 foi distinguido com o prémio Golden owl, pelo seu trabalho como professor do departamento de arquitetura da etH.
oficinas conferências da Garagem
uma praça no verão
Cinema – Brinquedo – Arquitetura – Verão
a cidade e as suas obras transformam-se ao calor das estações do ano. No verão, a praça do centro cultural de Belém é palco para uma construção efémera que sublinha essa dimensão transitória dos lugares e das coisas e propõe uma programação transversal para uma mais plena fruição deste espaço central do ccB.
047plano de atividades 2018 047plano de atividades 2018
em 2017, foi possível atingir o objetivo de ocupação da totalidade das lojas do ccB e, ao mesmo tempo, resolver quase totalmente as situações contratuais ou de dívidas com alguns lojistas. No entanto, a libertação da maior loja do ccB, atualmente arrendada à agência de publicidade JWt, impôs que fosse considerada uma prioridade o arrendamento deste espaço com 1.200 m2. trata-se de um valor de renda significativo que deve ser assegurado, e constitui também uma oportunidade para renovar o tipo de serviços e ocupação nas zonas comerciais. os restantes espaços estão relativamente consolidados, embora ainda persista
uma situação de continuado incumprimento, apesar do acompanhamento efetuado, que deverá ser resolvida em 2018. tal só será possível, uma vez que em 2017 alguns desses contratos foram renovados por períodos de tempo mais curtos, o que permitirá cessar o arrendamento num curto espaço de tempo, caso venha a revelar-se necessário.
em 2018, prevê-se continuar o acompanhamento atento das lojas instaladas, bem como normalizar a sinalética de cada loja e a zona de esplanada existente nas lojas da galeria à rua Bartolomeu dias.
lojas 3.1
a renovação ao longo de 2017 de importantes espaços no centro de congressos e reuniões permitirá continuar a apresentar o ccB como um local que está permanentemente a atualizar-se e que é um espaço incontornável para a realização de eventos comerciais, de congressos e de encontros e reuniões de empresas. Será feita uma aposta na diversificação de tipologias de eventos, designadamente estreitando relação com as embaixadas, que procuram locais para encontros de pequena e média dimensão, que garantam a qualidade e segurança que o ccB oferece. a tenda representa uma interessante fonte de rendimentos, e manter-se-á disponível para a realização de eventos até finais de julho de 2018. todos os pedidos para datas posteriores serão avaliados caso a caso. À luz dos resultados obtidos no primeiro semestre de 2017, as perspetivas
de ocupação e de faturação deverão ser cautelosas, mas a possibilidade de requalificação da Sala almada Negreiros e da Sala ribeiro da fonte representa uma oportunidade de captação de receitas adicionais, bem como de diversificação do tipo de oferta e capacidade de resposta.
a aposta no contacto direto com os principais operadores neste domínio, e o permanente esforço de captação de novos intermediários nas agências de publicidade e de produção de eventos procurando uma diferenciação dos eventos e da procura de clientes finais, constituem objetivos importantes a prosseguir em 2018, tendo em vista uma acrescida ocupação de salas. por seu turno, a estreita colaboração com a empresa de catering deverá contribuir também para uma progressiva diversificação e incremento dos eventos comerciais, essenciais à sustentabilidade financeira da fundação.
eventos, congressos e reuniões 3.2
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049plano de atividades 2018
Comunicação e Marketing
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051plano de atividades 2018
a relação com os media continuará a ser trabalhada com a agilidade a que o novo paradigma da comunicação social obriga, e que passa fundamentalmente pela constante e atenta disponibilidade de conteúdos para as redações em vários formatos (texto, imagem e vídeo). procurando acompanhar e também antecipar as tendências neste sector tão relevante, será dada prioridade à criação de conteúdos para disseminação nos diferentes canais e redes sociais, contando com a colaboração de um instagrammer
e apostando na produção de conteúdos inovadores, capazes de comunicar as diferentes realidades e perspetivas do ccB.
o desenvolvimento da renovação da app do ccB, atribuindo-lhe novas funções que a coloquem na vanguarda da comunicação digital em instituições culturais, constitui uma iniciativa importante para a divulgação das atividades e projetos, com o objetivo da captação de públicos e de receitas de bilheteira que contamos poder concretizar neste ano.
relação com os Media e presença nas redes Sociais
4.1
em 2018, será dada continuidade à diversidade de vantagens e benefícios do programa amigo ccB que, em 2017, nos permitiu fidelizar e aumentar o número de amigos. No âmbito da comemoração dos 25 anos do ccB, serão realizados múltiplos contactos que promovam a aproximação do sector empresarial ao ccB,
seja através do programa empresa amiga, seja através do apoio ou patrocínio de momentos especiais da programação de 2018. o mesmo deverá acontecer ao nível das parcerias institucionais, que em ano de comemorações serão reforçadas e alargadas.
amigos, mecenas e parcerias Institucionais
4.2
após a renovação do espaço das Bilheteiras em 2017, será dada formação específica em competências de atendimento (língua inglesa e normas de protocolo) às equipas da Bilheteira e da receção. com uma intensa programação associada à comemoração dos 25 anos do ccB,
prevê-se um ano intenso na área de relações públicas, designadamente no envio de convites e gestão de listas de convidados, mas também num contacto permanente e apelo à participação dos 600 amigos do ccB.
relação com os públicos 4.3c
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055plano de atividades 2018
Na continuação da política de preservação do edifício e das suas instalações técnicas, o ano de 2018 contempla um programa de investimentos de requalificação de espaços desgastados e substituição de equipamentos ultrapassados tecnologicamente.
a qualificação dos espaços e equipamentos tem igualmente como objetivo melhorar e aumentar a capacidade de receção, de públicos ou de clientes, e oferecer novos serviços que venham a ser fator de retorno económico.
projeta-se a beneficiação da Sala almada Negreiros, espaço importante do centro de reuniões,
completar a área do arquivo do ccB e adaptar a Sala ribeiro da fonte a novas valências. Nos espaços exteriores, continuar-se-á a renovação das áreas ajardinadas e beneficiar a cobertura do edifício do centro de espetáculos.
Na área de equipamentos, dentro dos condicionalismos orçamentais, promover-se-á a substituição de equipamentos antigos, fomentando a instalação de equipamentos que promovam a eficiência energética do ccB. Nos auditórios, projetam-se a instalação de novos equipamentos de som, iluminação cénica e receção de sinal para projeção de cinema.
projetos e obras 5.1
com a estabilização em 2017 da equipa do departamento de manutenção e Gestão técnica, designadamente na área de suporte técnico- -administrativo e na equipa de eletricista de turno, pretende-se que em 2018 ocorra uma mais rápida resposta na resolução de avarias e ocorrências.
para tal, o desenvolvimento do novo Sistema Informático de Gestão da manutenção irá apoiar o incremento de uma organização mais eficaz nas tarefas de manutenção preventiva do edifício e das suas instalações técnicas. mantendo as boas práticas de conservação, a equipa de manutenção,
nas diferentes valências (construção civil, avac e Instalações elétricas) continuará a gerir as múltiplas tarefas de conservação, de acordo com o planeamento que se pretende que seja tendencialmente mais rigoroso.
Na área da Gestão técnica, continuar-se-á a aperfeiçoar a supervisão da operação das instalações técnicas, designadamente as redes de avac e de Iluminação, com novos programas de controlo dos consumos energéticos, para diminuição das faturas de energia elétrica, gás e água.
manutenção e Gestão técnica 5.2
ambiente, qualidade e acessibilidades
5.3
Na área do ambiente, será objeto de aferição o contrato de tratamento e recolha de rSu celebrado com a câmara municipal de lisboa, provocado pela nova gestão de restauração que irá incrementar a produção de resíduos.
com o novo contrato de prestação de serviços de manutenção das áreas ajardinadas,
2018 será momento de particular e cuidada gestão destes importantes espaços exteriores, que são emblemáticos da qualidade arquitetónica do complexo ccB.
a equipa de montagem manterá o apoio permanente à montagem de eventos comerciais, exposições na Garagem Sul e noutros espaços.
para além da permanente necessidade de renovação dos equipamentos informáticos da fccB e atualizações de aplicações, em 2018 propõe-se a construção do novo Data Center que irá suprimir uma grave deficiência inicial do ccB.
Igualmente haverá desenvolvimento na regulamentação da proteção de informação de utilizadores de tecnologias de informação, assim como o reforço da segurança nos sistemas informáticos.
tecnologias de Informação e comunicação
5.4
a maioria dos sistemas técnicos de segurança foram instalados em 1991, sendo presentemente necessário reforçar as respetivas garantias de fiabilidade e correto funcionamento.
por forma a minimizar esta dificuldade, prevê-se intervir em parte dos sistemas de deteção de incêndios, deteção de intrusão e de videovigilância – cctv.
Segurança 5.5
057plano de atividades 2018
Gestão do Arquivo, da Coleção e Acondicionamento de Reservas
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059plano de atividades 2018
por ocasião da construção do centro cultural de Belém, no final dos anos 1980, decidiu o estado português dotar a instituição de um acervo de obras de arte que refletisse o panorama e o retrato da contemporaneidade da arte portuguesa, assegurando, assim, a representação de artistas plásticos portugueses.
ao longo dos últimos 25 anos, este acervo foi crescendo, quer através de novas aquisições, quer fruto de algumas singulares doações. No cumprimento da missão pública que nos move, a visibilidade e fruição destas obras, expostas nos espaços públicos do ccB, continuará a ser cuidadosamente gerida e pensada tendo em conta visitantes, clientes e, naturalmente, a integridade física das obras.
dispondo também, de raiz, de espaços exclusivamente destinados à conservação e preservação de obras de arte, as reservas do ccB e as suas exclusivas condições de segurança e climatização constituem-se como um espaço privilegiado, de resto amplamente reconhecido através da confiança de entidades públicas e privadas que aqui têm vindo a depositar os seus espólios e acervos. a manutenção e renegociação dos acordos, protocolos e contratos de depósito existentes continuarão a ser uma prioridade e, bem assim, a reorganização das reservas, resultante de novas disposições e imperativos logísticos.
o arquivo Histórico do ccB – amccB – é detentor de um património que importa sistematizar e disponibilizar ao utilizador externo. assim, e após o processo de avaliação das massas documentais acumuladas durante os 25 anos de atividade da fccB, pretende-se continuar o trabalho de organização e classificação da documentação de conservação definitiva para, posteriormente, tornar possível a sua comunicação e acessibilidade, a par da criação das condições e recursos necessários à sua conservação e preservação. a adoção de procedimentos e práticas facilitadoras da tomada de decisão, no que ao suporte ao exercício da atividade da organização diz respeito, e a abertura à consulta do acervo pela comunidade académica e científica, são objetivos que a curto prazo se pretendem alcançar, nomeadamente, através da nova localização do amccB e da sua articulação com a Sala de leitura e os seus utilizadores.
061plano de atividades 2018
Recursos Humanos
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063plano de atividades 2018
O dRH continuará a prosseguir em 2018 as atribuições que lhe estão cometidas no que diz respeito às políticas da gestão de recursos humanos, nomeadamente:
• Coordenar a Gestão Administrativa de pessoal;
• Propor a criação de políticas de desenvolvimento de recursos humanos;
• Monitorizar o Sistema de Gestão de desempenho;
• Propor a definição de políticas de recrutamento interno e externo;
• Assegurar o planeamento e a gestão da formação, nomeadamente através do diagnóstico de necessidades de formação e qualificação dos recursos humanos face à missão e objetivos do ccB.
portal rH ⁄ controlo Biométrico o portal rH / controlo biométrico é um instrumento de gestão que permite a aferição da assiduidade através do controlo de ponto biométrico, cuja introdução permitiu a automatização de procedimento e a gestão mais eficiente dos dados gerados. tendo sido identificadas em 2017 possibilidades de melhoria do desempenho do sistema e da facilidade de utilização por parte do universo dos trabalhadores e das chefias intermédias, espera-se, em 2018, poder já tirar partido das melhorias introduzidas e com isso aproveitar os benefícios que o sistema propicia em matéria de gestão de recursos humanos.
recrutamento e Seleção o drH tem prosseguido esforços no sentido de ajudar a proporcionar oportunidades de formação em contexto profissional, através da realização de estágios curriculares e de estágios profissionais, quer realizando entrevistas, quer por meio da elaboração de candidaturas e da monitorização dos respetivos processos.
Sistema de Gestão de desempenhoretomar o Sistema de Gestão de desempenho que se encontra suspenso, constitui uma expetativa para o ano de 2018, sendo a avaliação um instrumento de gestão de enorme importância, para a administração e para o acompanhamento do trabalho, motivação e valorização dos trabalhadores, no necessário alinhamento com os objetivos comuns.
reportes e estatísticao drH prossegue ao longo do ano um conjunto de ações que envolvem a tramitação processual e a elaboração de relatórios e mapas, designadamente, preparação, verificação e envio do ficheiro da Segurança Social (mensal); reparação, verificação e envio do ficheiro à seguradora no que diz respeito à apólice de acidentes de trabalho (mensal); emissão de guias da adSe e cGa (mensal); preparação e verificação de fundos de compensação (mensal); preparação e validação da dmr (mensal); preparação, verificação e envio do relatório único (anual), bem como a produção de estatísticas do trabalho e resposta aos inquéritos de diferentes entidades, de que se destacam: inquérito Gee – empregos vagos (trimestral); Inquérito Gee – Ganhos e duração do trabalho (semestral); a resposta a inquéritos à dGo, SIGo (mensal) e orçamento (anual); a resposta a inquéritos à dGaep no SIoe (trimestral) e, ainda, ao INe, índice de custo de trabalho (trimestral).
acresce, a produção do mapa mensal por centro de custos de todos os aderentes principais e agregados (mensal) no âmbito da monitorização dos seguros de saúde, e o processamento dos vencimentos e de todas as ações associadas designadamente a imputação de trabalho suplementar, créditos de horas, banco de horas, descansos compensatórios e trocas (mensais) e a produção dos respetivos indicadores (mensal), bem como a monitorização dos custos com pessoal afeto à famc-fB que, a partir de julho de 2017, passou a cingir-se apenas a um funcionário.
formação No âmbito da formação o drH prevê desenvolver um conjunto de ações em 2018 que passam por efetuar o levantamento das necessidades de formação e elaborar o plano de formação; definir os objetivos gerais e específicos de cada ação; conceber, organizar e selecionar conteúdos programáticos e inventariar os recursos didáticos necessários; utilizar os métodos e técnicas pedagógicas adequadas; fazer uma avaliação objetiva ao longo de toda a ação e utilizar os instrumentos de avaliação disponíveis em sede de formação.
as ações de formação para 2018 são uma prioridade em matéria de rH, constituindo-se um pilar particularmente importante na gestão da motivação e também na aquisição de competências técnicas e comportamentais, que potencia a eficácia em matéria de desempenho e, mesmo, a melhoria das competências pessoais, bem como uma melhor capacidade de adequação à mudança e à inovação inerente a novos projetos da fundação.
Impacto em custos de pessoal estima-se em 2018 um decréscimo de 400.000€ na conta de custos com pessoal, na sequência da opção de externalização dos serviços de restauração e catering e consequente dispensa de funcionários, o que permitiu, ainda em 2017, reequilibrar o headcount e, embora mantendo a disciplina de restrição a novas contratações, equacionar a estritamente necessária integração de outros colaboradores. a manutenção destes critérios em 2018 permitirá o reequilíbrio possível do peso estrutural dos recursos humanos no orçamento de funcionamento da fundação, abaixo do limite dos 5 milhões de euros.
067plano de atividades 2018
8.1
proposta de orçamento para 2018
orçamento de funcionamento
para 2018 estão previstos rendimentos no montante de 11,1 m€ e gastos de 11,0 m€ sendo o saldo positivo em 85 m€. em 2018 estará plenamente refletida a decisão, tomada em 2017, da fundação deixar de explorar diretamente os espaços de restauração do módulo I do ccB e o serviço de catering a eventos. Nos rendimentos, deixar-se-á de registar a receita das vendas para se passar a registar a renda a pagar pela locação dos espaços
onde o serviço é prestado (em função da faturação emitida). por outro lado, a fccB deixará de suportar os encargos com uma equipa alocada ao serviço assim como os demais encargos com a aquisição de matérias-primas, mercadorias e serviços externos. para se compreender os efeitos desta decisão no orçamento de 2018, os quadros explicativos sobre os rendimentos e os gastos destacam os serviços de restauração.
rendimentosNa proposta de orçamento para 2018, os rendimentos totalizam 11,1 m€. este valor inclui o apoio do ministério da cultura de 7,0 m€ de igual montante ao apoio previsto para o ano corrente e rendimentos próprios de 4,1 m€.
o valor dos rendimentos próprios é inferior em 18% (- 875 m€) aos previstos para 2017, variação que é explicada principalmente pela alteração no modelo de gestão dos serviços de restauração do módulo I do ccB a implementar no 4.º trimestre de 2017 (de exploração direta para arrendamento), como se ilustra de seguida:
Orçamento Previsão Proposta de 2017 2017 orçamento 2018
Rendimentos 11 882 330 12 044 200 11 114 192
Gastos 11 707 301 11 840 034 11 029 370
custos com o pessoal 5 072 457 5 322 601 4 970 632
custos de produção 3 226 193 3 294 587 2 911 548
custos gerais (sem famc-cB) 2 226 986 2 041 180 1 954 820
encargos assumidos com a famc-cB* 1 181 665 1 181 665 1 192 371
Saldo 175 029 204 166 84 821
Saldo excluindo famc-cB 1 356 694 1 385 831 1 277 192
valores em euros
* fundação de arte moderna e contemporânea – coleção Berardo (nos termos da cláusula 3.ª da adenda do protocolo de 3 de abril de 2006, assinada a 23 de novembro de 2016
Rendimentos Orçamento Previsão Proposta Variação Variação próprios 2017 2017 Orçamento € % 2018
receitas da exploração direta dos serviços 1 322 454 1 151 640 0 - 1 151 640 - 100% de restauração do módulo I do ccB
rendas de espaços de restauração 130 000 172 311 342 000 169 689 98%
outros rendimentos próprios 3 709 876 3 664 983 3 772 192 107 208 3%
Total 5 162 330 4 988 934 4 114 192 - 874 742 - 18%
valores em euros
os restantes rendimentos próprios, excluindo restauração, estão orçamentados em 3,8 m€ o que representa um acréscimo de 3% (107 m€) em relação ao previsto para 2017.
No quadro seguinte apresenta-se a evolução esperada para as principais receitas próprias da fundação de 2016 a 2018 e o peso relativo de cada em 2017 e 2018:
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069plano de atividades 2018
Rendimentos próprios 2016 2017 2018 2017 2018 previsão orçamento % %
eventos comerciais (sem banqueting) 1 523 770 1 511 440 1 610 852 30% 39%
receitas da programação cultural 941 338 1 014 000 1 047 550 20% 25%
receitas da exploração direta dos serviços
de restauração do módulo I do ccB 1 419 177 1 151 640 0 23% 0%
rendas de lojas 566 668 577 837 591 638 12% 14%
rendas de espaços de restauração 134 037 172 311 342 000 3% 8%
outras rendas, estacionamento,
refaturação de serviços 326 684 354 415 351 000 7% 9%
rendimentos financeiros 131 342 135 671 135 000 3% 3%
outros rendimentos próprios 124 433 71 621 36 152 1% 1%
Total 5 167 450 4 988 934 4 114 192 100% 100%
valores em euros
Repartição dos gastos por atividade
orçamento 2018 vs. previsão 2017
2016 2017 2018 execução previsão orçamento % €
programação cultural 3 662 971 4 190 896 4 404 641 5% 213 745
manutenção, conservação e segurança 2 728 667 3 088 785 3 241 687 5% 152 902
areas admnistrativas e de gestão 1 501 911 1 657 762 1 693 050 2% 35 288
comunicação e relações públicas 910.069 949.904 977.554 3% 27.649
atividades comerciais (sem restauração) 661 362 694 274 702 439 1% 8 165
Sub-total 9 464 980 10 581 620 11 019 370 4% 437 750
restauração (exploração direta) 1 350 200 1 258 414 10 000 - 99% - 1 248 414
Total 10 815 180 11 840 034 11 029 370 - 7 - 810 663
valores em euros
Repartição dos gastos por natureza
orçamento 2018 vs. previsão 2017
2016 2017 2018 execução previsão orçamento % €
custos com pessoal 5 198 852 5 322 601 4 970 632 - 7% - 351 970
custos de produção 2 594 961 3 294 587 2 911 548 - 12% - 383 039
custos gerais 3 021 367 3 222 845 3 147 191 - 2% - 75 654
Total 10 815 180 11 840 034 11 029 370 - 7 - 810 663
valores em euros
os rendimentos provenientes de eventos comerciais (realizados no ccB por entidades externas) e da programação cultural, representam 65% do total dos rendimentos próprios da fundação orçamentados para 2018. Somam 2,7 m€, o que representa um crescimento de 5% (+133 m€) face à previsão para 2017 e de 8% (+193 m€) em relação à execução de 2016.
Gastoso total de gastos orçamentado para 2018 é de 11,0 m€ o que representa uma redução de 7% (- 811 m€) face aos gastos previstos
para 2017. esta variação resulta de dois efeitos. por um lado, ao se deixar de explorar diretamente os espaços de restauração do módulo I será obtida uma redução de encargos de 1,2 m€ (400 m€ em custos com o pessoal). por outro, para os restantes encargos prevê-se um acréscimo de 4% (+ 438 m€) com destaque para os encargos com a programação cultural (+5% ou 213 m€) e com a manutenção, conservação e segurança (+5% ou 153 m€). No último caso, previu-se em orçamento a eventualidade dos encargos com os maiores contratos de fornecimento (energia, limpeza e segurança) aumentarem dado que serão objeto de novos concursos públicos no final de 2017 e início de 2018. o quadro seguinte ilustra a evolução dos encargos por atividades da fundação:
No quadro seguinte apresenta-se a distribuição dos gastos segundo a natureza, i.e. custos com o pessoal, custos de produção (bens e serviços adquiridos para a programação cultural ou para o suporte à atividade de realização de eventos
comerciais) e custos gerais. de notar que nos custos gerais de 3,1 m€ se incluírem os encargos assumidos pela fundação fccB com a permanência da famc-cB no módulo III do ccB e que estão orçamentados em 1,2 m€.
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071plano de atividades 2018
decorridos quase 25 anos de intensa operação, o desgaste e a obsolescência tecnológica de muitos equipamentos e espaços do ccB tem obrigado a avultados investimentos. a garantia das condições de segurança, a eficiência energética (com a correspondente poupança) e a qualificação de espaços geradores de rendimentos tem merecido especial atenção.
em 2016, a aquisição de ativos fixos atingiu os 751 m€ e no ano anterior 3,4 m€ (valores sem Iva). uma vez que atividade corrente da fundação não gera fluxos financeiros suficientes para a cobertura de um tal nível de investimentos, é patente a necessidade de se encontrar outras fontes de financiamento, nomeadamente através de apoios adicionais por parte do estado.
para 2018 estão identificadas necessidades mínimas de investimento na ordem de 1,2 m€, que se detalham de seguida:
orçamento de Investimento
designação Parcial Total s ⁄ Iva
3 Centro de Exposições 122 000 €
3.1 requalificação da Sala ribeiro da fonte 25 000 €
3.2 fábrica de artes Beneficiação da Sala d 15 000 €
3.3 fábrica de artes Sistema de som para atividades 2.000 €
3.4 Garagem Sul projetores de iluminação led para exposições 10.000 €
3.5 Garagem Sul compartimentação de área equipada c ⁄ ar condicionado 70 000 €
4 Edifícios e Instalações Técnicas 182 000 €
4.1 Geradores de emergência: substituição do sistema de controlo 15 000 €
4.2 Beneficiação da cobertura do centro de espectáculos 50 000 €
4.3 Sistema de água quente para camarins dos auditórios e restauração 10 000 €
4.4 lagos Impermeabilização e novos equipamentos 15 000 €
4.5 Beneficiação de jardins (Grande hall do centro de exposições e centro de reuniões – sul) 30 000 €
4.6 parques de estacionamento: atualização de equipamentos 10 000 €
4.7 manutenção remodelação de balneários e escritório 15 000 €
4.8 avac substituição de ventilo-convectores 7 000 €
4.9 Sinalética ecrã led de informação de programação para coluna da Bilheteira 30 000 €
designação Parcial Total s ⁄ Iva
5 Tecnologias de Informação e Comunicação 155 000 €
5.1 equipamento para novo data center – 1.ª fase 30 000 €
5.2 renovação de equipamentos:
a) central telefónica 15 000 €
b) Servidores 15 000 €
c) computadores e software 20 000 €
5.3 proteção de dados Implementação de nova regulamentação – 1.ª fase 20 000 €
5.4 cibersegurança reforço da segurança nos sistemas informáticos 15 000 €
5.5 equipamento para Gabinete Gráfico 20 000 €
5.6 Software de gestão de Biblioteca e arquivo 20 000 €
6 Segurança 115 000 €
6.1 deteção de incêndios Substituição do sistema do centro de reuniões 40 000 €
6.2 deteção de intrusão Substituição do sistema do centro espetáculos 20 000 €
6.3 cctv substituição de camaras de vigilância 10 000 €
6.4 Som ⁄ sistema public adress Substituição da unidade central 35 000 €
6.5 outros equipamentos 10 000 €
Total 1 236 850 s ⁄ Iva €
valores em euros
designação Parcial Total s ⁄ Iva
1 Centro de Reuniões 383 000 €
1.1 remodelação da Sala almada Negreiros 223 000 €
a) projeto de arquitetura 23 000 €
b) obra e equipamentos 200 000 €
1.2 recuperação do jardim da Sala luis freitas Branco 20 000 €
1.3 construção do data center e corredor de segurança 60 000 €
1.4 requalificação das Instalações Sanitárias (H ⁄ m ⁄ def) piso 3 / Bar terraço 45 000 €
1.5 equipamentos de audiovisual para centro de reuniões 10 000 €
1.6 arquivo – equipamentos 25 000 € €
2 Centro de Espetáculos 279 850 €
2.1 Grande auditório 201 400 €
2.1.1 varas de palco: modificação em 3 varas – daktronics 120 000 €
2.1.2 mobiliário
a) fosso de orquestra: 80 cadeiras com braços para plateia móvel 25 000 €
b) cadeiras de músicos: beneficiação de 208 cadeiras 15 000 €
2.1.3 Iluminação cénica
a) 20 projetores de 2 000 W 16 000 €
2.1.4 Som
a) 4 colunas – upm-1p com rIG 20 000 €
2.1.5 projeção de cinema
a) equipamento para captação de sinal de satélite 4 500 €
b) computador portátil para gestão do sistema 900 €
2.2 pequeno auditório 48 450 €
2.2.1 Som
a) 8 colunas / monitores de palco mJf-210 48 000 €
b) equipamento ipad 450 €
2.3 vários 30 000 €
lentes para projetores de video e outros equipamentos 30 000 €
8.2