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2018MARÇO/ABRIL

EDIÇÃO NÚMERO 05

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ACONTECEO DEVER DE INFORMAR DIREITO ISSN 2316-7718EDIÇÃO ESPECIAL - 5

ACONTECE

Sonho de Guinle faz 50 anosEm 6 de julho de 1968, data de aniversário de Teresópolis, era assinada a ata de funda-ção do Clube Comary. Entre os sócios fun-dadores, o visionário Carlos Guinle. Perto

de completar 50 anos, o clube prepara a agen-da de eventos comemorativos. Em entrevista ao ACONTECE, o presidente do Comary, Oséias Rios, destaca:

- O sucesso do clube se deve ao espírito que as diretorias têm de sempre estar melhoran-do. A entrevista exclusiva você lê na página 3.

Na década de 80, a avenida que leva ao Clube Comary, ganhou busto do visionário Carlos Guinle

Assessor deRoberto Carlosfala ao 'Acontece'

RC em foto no Pedrão / Arquivo pessoal – 1993

Em julho, 25 anos terão se passado do histórico show de Roberto Carlos em Tere-sópolis, no ginásio poliesportivo, na Vár-zea.

O ACONTECE relembrou recentemen-te como foi a vinda do cantor à cidade, na reportagem especial intitulada 'Um Rei na terra da Imperatriz'.

- A matéria ficou ótima! Parabéns! – comentou o assessor de imprensa de Roberto Carlos, o jornalista Mauricio Aires.

Ele falou também sobre a possibilidade de o cantor vir a se apresentar de novo no município:

- No momento, não tem nada progra-

mado na agenda do artista - observou.

AQUARISMO: CIDADE GANHA EMPRESA INOVADORA. Página 8

O município tem 12 trilhas catalogadas em mapa. Para os apreciadores da natureza, uma ótima oportunidade para aliar a atividade esportiva ao turismo.

Ao mesmo tempo em que exercitam a caminhada, tornam-se testemunhas oculares de paisagens impressionantes, que muitos teresopolitanos ainda desconhecem.

Como a do nascer do sol na Pedra da Tartaruga, no Salaco, captado pelas lentes de Maicon Rocha e cedido ao 'Acontece'. Página 7.

Peregrinos de todo o país acorreram durante anos à Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Porto das Caixas, região de Itaboraí. No santuário, uma imagem de Jesus, datada do século XVII, gotejou um líquido vermelho das chagas, 50 anos atrás, em 26 de janeiro de 1968. Um exame assinado por um farmacêutico confirmou ser sangue, vertido na presença de fiéis.

ACONTECE vai publicar Suplemento Especial sobre o que ficou conhecido como Milagre do Cristo Crucificado de Porto das Caixas - que levou a peregrinação de centenas de moradores de Teresópolis ao local.

Interior da igreja em Porto das Caixas: teresopolitanos foram ver o que foi considerado milagre

Foto Blog da Ju Pestana

O céu é o limiteMulher observa as nuvens que encobrem o sol no amanhecer em Teresópolis

A Fé sem limite

A CASA DOS ARTISTASEM TERESÓPOLIS

PÁGINA 2Os Trapalhões Dedé, Didi, que descansava em Teresópolis, Zacarias e Mussum

Márcioxkid - www.xkid.com.br

Maicon Rocha

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ACONTECEMARÇO/ABRIL - 20182

Casa dos artistasOs famosos que escolheram Teresópolis para morar ou descansarHá muitosanos, a cidadeé palco deestrelas quesobem a Serrapara morar oudescansar

Ainda por volta da década de50, o então futuro ator CláudioCavalcanti, ainda menino, vinhapassar férias na casa do tio, co-nhecido como Doutor Sabino, nocentro do município.

Antes, porém, a cidade recebiao locutor Manoel Barcelos, daRádio Nacional, que costumavavir descansar nas casas locadaspor temporada por Raul MartinsEsteves, considerado o precursordo Turismo em Teresópolis.

Os festivais de cinema, realiza-dos no município entre os anosde 1964 e 1972, podem ter influi-do para que a cidade passasse afazer parte do roteiro de tantosfamosos, como o ator Lima Duar-te, que teria morado na GranjaComari, no final dos anos 70.

A atriz Yoná Magalhães tam-bém ocupou uma propriedade nasimediações da Tijuca.

Outra atriz, Renata Sorrah, des-frutava de um sítio, onde costu-mava andar a cavalo, nos momen-tos de lazer.

Uma ampla propriedade tam-bém foi a opção do ator MarcosPalmeira. Na Fazenda Vale dasPalmeiras, em Venda Nova, zonarural, ele e seus colaboradores se

dedicam ao cultivo de produtosda agricultura orgânica.

Vizinhos a Marcos Palmeira,estão o casal Rodrigo Hilbert eFernanda Lima.

Já o compositor Carlos Collaveio para o município ainda me-nino, aos 14 anos, juntamentecom a família de Niterói. Autor demais de 40 músicas gravadas na

voz de Roberto Carlos, constaque aprendeu a tocar violão emTeresópolis.

Outro músico que tem rela-ções com a cidade é o saxofo-

nista George Israel, do Grupo KidAbelha. No Condomínio Fazen-da da Paz, na Posse, ele e Rober-to Frejat, do Barão Vermelho, sereuniam para compor e ensaiar.

Aliás, não é de hoje a empatiado Kid Abelha com Teresópolis.Em 1985, era lançado o álbum‘Educação sentimental’, sucessoem parte composto e gravado nomunicípio. O álbum vendeu 200mil cópias, fechando a participa-ção de Leoni, principal composi-tor da banda.

A dupla de anões Zequinha eQuinzinho, sucesso no cinema ena TV, também fincou raízes na ci-dade, a partir da década de 60,participando de apresentações naRua Francisco Sá, atual Calçadada Fama, a convite da tradicionalloja de móveis ‘Irmãos Esteves’.

Filmaram com Grande Otello,Mazzaropi, Ankito e Ronald Goli-as. Participaram de programascomo ‘Viva o Gordo’, com Jô So-ares, ‘Chico Anísio’ e ‘Os Trapa-lhões’.

Renato Aragão, inclusive, che-gou a manter residência de vera-neio por três anos em Teresópo-lis, na Granja Comari. A casa do‘Didi’, na beira do lago, perten-ceu a Carlos Guinle, fundador dobairro, onde foram rodadas cenasdo filme ‘Os três mosquiteiros tra-palhões, em 1980.

Abelardo Barbosa, o lendário‘Chacrinha’, também teria opta-do pelo município para descan-so, numa casa próxima à VilaMuqui.

‘Amor com amor se paga’

TV Globo filmounovela na cidade

O imóvel onde foram filmadas cenas da novela

ACONTECE

Em 1984, dez anos antes dainauguração de sua cidade ceno-gráfica, o Projac, a TV Globo fil-mou em Teresópolis parte da no-vela ‘Amor com amor se paga’.

A trama de 155 capítulos de Iva-ni Ribeiro foi ao ar na faixa das 18horas e projetou o município emrede nacional.

A novela mostrava o ator AryFontoura como o sovina NonôCorrêa, que escondia moedas deouro e joias num quarto de suacasa. O local do tesouro ficava,de fato, nos estúdios da emisso-ra no Rio de Janeiro. Mas, para opúblico, restava a impressão deque tudo se passava num imóvelde 1926 em Teresópolis, cuja par-te externa era exibida pela TV Glo-bo, como sendo a residência do

personagem.- Meu pai ficou com receio de

que as pessoas achassem que eraverdade e mandou pôr grades nacasa na época – relembrou, bemhumorada, Dona Dulce SaraivaCaldeira Abrantes, 87 anos, querecebeu o ACONTECE, em com-panhia de sua governanta SueliFigueiredo, que confirmou a cu-riosidade do público, enquanto anovela estava no ar. – Vinha gen-te perguntar se a passagem e oquarto secreto eram aqui mesmo.

Em função das gravações,passaram a conhecer não sóAry Fontoura, mas também aatriz Berta Loran, que fazia opapel da criada Frosina. Já osfilhos de Nonô eram Tomaz,protagonizado por Edson Ce-

lulari, e Elisa, representadapor Bia Nunes.

- Eu dava cafezinho pra eles –contou Dona Dulce. – Meus paisse divertiram muito com a grava-ção da novela aqui.

Foram os pais dela, o advoga-do Ruy da Fonseca Saraiva e suaesposa Edna, já falecidos, queautorizaram as gravações, semnada cobrar.

- Acredito que foi uma boa di-vulgação para Teresópolis – ob-servou.

Entre outros locais, a emissoratambém realizou filmagens naGranja Comari, na Praça Higinoda Silveira, onde havia o Bar eRestaurante Ângelo, e na Traves-sa Portugal, em frente à loja Fá-bio Móveis.

Em caricatura de Márcioxkid, gentilmente cedida a ‘Acontece’, Os Trapalhões Dedé, Didi, que descansava em Teresópolis, Zacarias e Mussum / Conheça ocartunista em www.xkid.com.br

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ACONTECE MARÇO/ABRIL - 2018 3

Dedicação e simplicidade.Para o presidente do Clube

Comary, Oséias Rios, essa é afórmula que resultou no cresci-mento da instituição.

- Quando olhamos para fora doclube, vemos que muitas coisasse deterioraram ou acabaram –observa.

Ao mesmo tempo em que com-pleta meio século de vida, o Co-mary se dedica a pautas atuais,como meio ambiente, esportes eresponsabilidade social.

Oséias Rios fala também, en-tre outros pontos, sobre o papeldo clube na política:

- Acho que instituição nenhu-ma deveria se envolver politica-mente – ressalta o presidente doComary, em entrevista aoACONTECE.

Que avaliação faz do Coma-ry no cinquentenário do clube?

Ele vem num crescendo. Melembro que quando me associei,por volta de 1978, o clube nãotinha quase nada em termos debenfeitorias. Em 1986, comeceina política do Comary. Primei-ro, na oposição. Depois, em1988, viemos com a chapa ‘Mu-dança Já’, com o Tico (SylvioMartyres Emílio) presidente àépoca, iniciando assim o cresci-mento do clube. Na minha humil-de visão, acho que somos a me-lhor área de lazer da cidade, portudo que oferece. O crescimentodo Comary se deve a duas coi-sas: dedicação e simplicidade.Quando olhamos para fora doclube, vemos que muitas coisasse deterioraram ou acabaram, eo Comary vem criando , crescen-do, sempre tentando melhorar.Às vezes dizem que falta algu-ma coisa... Que bom, pois o diaque acharmos que não falta nada,iremos parar de se esforçar pratrabalhar, melhorar. O sucesso doclube se deve ao espírito que asdiretorias têm de sempre estarmelhorando.

O senhor passará o coman-do do clube em janeiro de 2019.Que realizações destacaria emseu segundo mandato e o quepretende fazer ainda este ano?

Logo que assumi resolvi aquestão das fossas sépticas, quenão existiam. Agora os rejeitosnão vão mais para o rio. Foramfeitas nove fossas. Isso é muitoimportante para o meio ambien-te. Quando me candidatei, nun-ca pensei em grandes obras, mas

com a manutenção do que já exis-te, afinal de contas são 50 anos.Reformei o setor de Boliche e otelhado do ginásio que apresen-tava infiltrações. Além disso, ins-talei a irrigação automática docampo de futebol, além de outrasreadaptações... Revitalizei aindaa parte social, de eventos, comoo Baile do Havaí. Temos tentadotrazer essa parte de diversão. Umprojeto que temos intenção derealizar é a captação de água dachuva, para tratamento e uso no

Clube Comary completa 50 anos sem perder a jovialidade

Cinquentão

Qual a relação do Comarycom a política partidária nomunicípio?

O clube, até o presente mo-mento, nunca se envolveu comisso. Tenho as minhas simpatiaspolíticas, mas nunca envolvo onome do clube, e os outros com-panheiros também agem assim.Acho que instituição nenhuma de-veria se envolver politicamente.

E a importância do Comaryna vida da comunidade?

Além de ser uma área de lazer,o clube também tem uma missãosocial. Trazemos crianças caren-tes para praticar esporte. É umacontribuição para o cidadão deamanhã. Por outro lado, temosuma diretoria solidária. A finali-dade dela é tentar auxiliar as ins-tituições. Não adianta estarmosbem, e os que estão a nossa voltaestarem ruins. Não se usa o di-nheiro do clube, mas pode se usaro seu prestígio para ajudar a ci-dade de um modo geral.

clube, e a melhoria da quadrade Beach Tennis (esporte emquadra de areia). Vamos ver seconseguimos fazer isso, alémde continuarmos com os even-tos, pois a cidade tem poucasopções de lazer. Temos a ideiade fazer também um intercâm-bio cultural e esportivo com asescolas.

Como foi administrar o clu-be num cenário de crise nacio-nal?

Quando as coisas não vão bem,as pessoas deixam o lazer em se-gundo plano, pois há outras ne-cessidades. Tivemos que ter mui-to pé no chão, trabalhar commuito afinco. Temos que ver porque fazer e como fazer. Isso éfundamental.

O que está programado paraa comemoração dos 50 anos?

Criamos uma comissão paraisso. A ideia é realizar um con-junto de eventos em julho, mêsde fundação do clube, fechandoa programação com um grandebaile.

Quais seus planos ao deixara presidência do Comary?

A minha vontade é dar umaparadinha, mas a turma acha quenão vou conseguir... Sempre mededico muito em tudo que faço.Quando acho que não vou mededicar, prefiro não fazer.

Sua mensagem...

Primeiro, agradeço a Teresópo-lis que me acolheu. Cheguei aquiem 1960, garoto ainda, vindo dointerior da Bahia. Também agra-deço aos associados por confia-rem em mim, pelo apoio. Para acidade, os meus parabéns, e dizero seguinte: estão tentando acabarcom muita coisa nossa, mas umacoisa que não devemos deixaracabar na gente é a esperança.

análise

Seguindo viagem: Mário Tricano deixa de carro o Bairro São Pedro

Marcelo EstevesEditor de Acontece

A polêmica de palavras recen-temente instalada em torno dopronunciamento do prefeito Má-rio Tricano, ao tratar da coleta delixo domiciliar, poderia restarevitada, em dois momentos.

Que lixo foi essePrefeito acerta na intencionalidade,mas erra na construção do discurso

O primeiro, se o recolhimentodo lixo estivesse sendo realiza-do de forma eficaz.

O segundo, se a construção dodiscurso tivesse sido elaboradade forma diversa.

Ao declarar que as pessoasdevem administrar o própriolixo, em caso de falha na co-

leta, ficou a impressão de de-legação de responsabilidadesem trajetória inversa. Ou seja,do poder público à população.

Aí, o equívoco.Se dispostas com outra confi-

guração - e não a de eventualdelegação – as palavras conser-variam o mais importante: a in-tencionalidade discursiva, maté-ria frequentemente tratada noscursos superiores de Comunica-ção Social, e cuja análise depen-de de diversas variáveis.

A intencionalidade da decla-ração pode ter sido chamar aspessoas, embora contribuintes, aum posicionamento colaborativoe de parceria, em caso de dificul-dade ou falha do poder público.

Aí, não há equívoco.Em um de seus governos, se-

guiu o prefeito, inclusive, nessadireção, ao construir em diversosbairros as chamadas centrais co-letoras, onde a população depo-sitava o lixo, em vez de deixá-lonas calçadas ou na porta de casa.Otimizava-se o serviço da cole-ta, desde que as centrais não fi-cassem abarrotadas.

Polêmica à parte, o fato é quea questão extrapola a LinguaPortuguesa e bate às portas daGeografia, remetendo às latas delixo espalhadas pelo municípiona década de 80, e que aponta-vam o correto lugar para os de-tritos.

Jogue o lixo, no lixo.

ACONTECE

ACONTECE

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ACONTECEMARÇO/ABRIL - 20184

A pílula do câncer

CPI INVESTIGA SE TESTES SEGUIRAM REGRAS‘Acontece’ mostrou caso de morador da cidade que conseguiu acesso ao tratamento na Justiça

A Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) da Assembleia Legislativa de SãoPaulo está em fase de conclusão dos tra-balhos para saber se os testes com a fos-foetanolamina sintética seguiram o proto-colo e as normas da Anvisa.

A substância, conhecida como a pílulado câncer, passou a ser uma alternativa aotratamento convencional – na maioria dasvezes caro e com diversos efeitos colate-rais.

Os relatos de melhora e regressão dadoença se espalharam pelo Brasil, cha-mando a atenção inclusive de outros paí-ses. Mas enfrentou resistências de setoresda mídia e na classe médica. A então pre-sidente Dilma Rousseff chegou a autori-zar o uso do composto, mas o SupremoTribunal Federal o proibiu em maio de2016, por 6 votos a 4.

A chamada CPI da Fosfo foi criada em31 de outubro do ano passado.

Várias pessoas já foram ouvidas, entreelas o químico Gilberto Chierice, da Uni-versidade de São Paulo (USP), que sinte-tizou a substância em laboratório.

Em depoimento à CPI, em 20 de marçodeste ano, disse que não foi consultadosobre os testes realizados pelo Icesp, oInstituto do Câncer do Estado de São Pau-lo. O químico observou que só participouda reunião em que foi apresentado o pro-

tocolo de trabalho. Gilberto Chierice fa-lou ainda à CPI que não foram realizadosestudos de farmacocinética, como pedidopor ele. O procedimento visa estudar a do-sagem, a distribuição e absorção pelo cor-po humano.

“Não existe estudo e explicação, se nãohouver a farmacocinética”, ressaltou emdepoimento à CPI, a auditora dos testes,Regina da Silva Monteiro.

Outra polêmica envolvendo os testescom o composto foi a posologia. Em vezde três doses diárias, os pacientes volun-tários recebiam apenas uma pílula.

Em seu depoimento à CPI, o diretor-geral do Icesp, Paulo Hoff, disse não sa-ber explicar o motivo da demora de seismeses, em relação à correção da quanti-dade de doses.

Já sobre o estudo da farmacocinética,alegou que “o que determina o intervalo(das doses que o paciente deve ingerir pordia) é a farmacocinética do produto. Oresto, infelizmente, é achismo”.

Em setembro do ano passado, ACON-TECE mostrou o caso de um microempre-sário de Teresópolis que obteve, em 2015,na Vara da Justiça Federal do município,o direito ao tratamento com a substância.

*Com informações do blog do depu-tado estadual/SP Ricardo Madalena.O presidente da CPI, deputado estadual Roberto Massafera, e o químico Gilberto Chierice

Foto Blog deputado Ricardo Madalena

Entenda o que é o‘conceito bobath’

* Texto: Interativa NúcleoTerapêutico

O conceito neuroevolutivobobath é uma abordagem queavalia e trata as limitações fun-cionais de pacientes com dis-funções neurológicas, primor-dialmente em crianças com Pa-ralisia Cerebral e adultos apósAcidente Vascular Encefálico(AVE) ou Traumatismo CrânioEncefálico (TCE).

Esses pacientes apresentamdisfunções da postura e do mo-vimento que levam a limitaçõesem suas atividades funcionais.Essa abordagem tem como focona análise e tratamento de defi-ciências sensório-motoras e li-mitações funcionais, onde Fisi-oterapeutas, Terapeutas Ocupa-cionais e Fonoaudiólogos po-dem atuar.

Teve sua origem no casalBerta e Karel Bobath em 1942.E somente na década de 50 foifundado o Centro Bobath emLondres.

Há inúmeras abordagens parao tratamento de pacientes comdéficits neurológicos, porém oconceito Bobath é o mais co-mumente utilizado no acompa-

nhamento de pacientes com dé-ficit neurológico e oferece ummodelo de referência durante asintervenções clínicas dos tera-peutas da neurorreabilitação.

Esta abordagem passou a serchamada de Conceito e deixou deser um Método, devido estar emconstante evolução até os dias dehoje, mesmo com a morte dosBobath .

Como critérios de indicação, oConceito pode ser utilizado emindivíduos de todas as idades, nassituações em que há interferên-cia no desenvolvimento normal

do sistema nervoso que cursamcom atraso do desenvolvimen-to típico.

O conceito Bobath é indis-pensável, sendo este um “divi-sor de águas” no que tange aoque foi aprendido na graduação.É uma abordagem de extremaimportância e pouco relatadaem literaturas. Porém de resul-tados positivos importantes,que dentro dos limites indivi-duais de cada paciente, os tor-nam mais funcionais e commenos agravo das disfunçõesneuropsicomotoras.

As fisioterapeutas Alice Botafogo, Fernanda Vilela, Maria Augusta e Cláudia

FOTO CEDIDA

Texto: Marise’s Estética

A atividade de Yoga visa sobre-pujar suas limitações, desenvol-vendo todas as possibilidades na-turais que o homem encerra den-tro de si. O corpo é instrumentoda alma. A mente, o corpo e o es-pírito em harmonia, onde a felici-dade é seu resultado natural.

Fazemos Yoga para voltarmosa nossa verdadeira natureza, atra-vés de técnicas de relaxamento,meditação, auto-obsvervação,alongamento e respiração cons-ciente.

Com exercícios e posturas quemelhoram a amplitude pulmonar,a flexibilidade, a coordenaçãomotora e o equilíbrio hormonal.

Nós da Marise’s Estética e Ciaconvidamos você para uma ex-periência de consciência corpo-ral em busca de sua saúde e bemestar!

“Em dias tão difíceis que te-mos vivido, precisamos de umequilíbrio psicológico, físico esocial para termos uma vidamais saudável.”

“O corpo éinstrumento

da alma”

Harmonia corporal e contato com a natureza

FOTOS CEDIDAS

Práticas que melhoram qualidade de vida

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ACONTECE MARÇO/ABRIL - 2018 5

Papo retoO Brasil é onde há mais violência contra os professores. É o que aponta

pesquisa da OCDE, envolvendo 34 países do mundo. O ACONTECEfoi às ruas para saber a opinião de alunos de Teresópolis sobre o tema.

Estudantes falam da importânciado respeito ao professor

LUCAS SIQUEIRA, 17 ANOS: “Deve haver res-peito de ambas as partes, tanto do aluno quanto doprofessor. Na maioria das vezes, a falta de respeitoocorre por parte do aluno. O celular é um dos moti-vos que causam mais desrespeito, porque o alunonão aceita guardar o celular, em horário de aula. Aícomeçam as ofensas... Nunca vi, mas sei por vídeosno celular, Facebook, enfim nas redes sociais...”

CAMILA AGUIAR, 17 ANOS: “É importante res-peitar o professor, mas não é o que a gente vê, infe-lizmente. Acho que temos que botar a mão na cons-ciência e mudar isso, depende de cada um. Achoque todo mundo que desrespeita deveria receberuma advertência, ir pra casa ter uma conversa com amãe... Acho que o aluno desrespeita em casa e achaque pode fazer isso em outros lugares”.

WANDERSON DA SILVA, 18 ANOS: “Temos querespeitar como ele respeitava o professor dele nopassado. A escola e a família deveriam conversarcom os alunos sobre isso. Os professores são bemimportantes na sociedade. Já presenciei vários casosde desrespeito. Um deles foi de um aluno com umacaixinha de música alta. A professora pediu pra desli-gar, ele não obedeceu e ainda subiu na mesa dela”.

JENYFFER CORREA, 16 ANOS: “Eu estudo praser professora, curso normal. Muitos falam que têmque respeitar o professor, mas não respeitam. Nainternet a gente vê que tá tendo muitos casos dealuno querendo bater em professor, muita agres-são, e o professor muitas vezes fica com medo. Oprofessor pede silêncio, aí começam a rir, debochar...A educação tem que vir de casa, primeiramente”.

Luciana: “O curso éprimeiro passo paraaprendizado”

ACONTECE

‘Do you speak English?’“Com dedicação, o Inglês vai ficando intuitivo”

por Luciana M. VieiraProfessora de Inglês eidealizadora do ‘Speak Club’

Aprender sim sobre outras cul-turas.

Porém, ainda mais relevante,precisamos saber falar da nossacultura em Inglês. Explicar ao tu-rista sobre o que é a Festa Juni-na, comidas e roupas típicas,dançar quadrilha e etc.

Nas escolas públicas, o Inglêsprecisa fazer parte do currículomais cedo, pois quanto mais cedoa criança tem contato com a Lin-gua, mais fácil e natural será oaprendizado.

O aluno quando faz a opção deestudar em um curso de Inglêstem em mente que as aulas serãoa solução para a sua vida, e quedepois de finalizar o curso sairáfluente na Lingua. SIM! Issopode até ser verdade, se ele sededicar, dispor de tempo para es-tudar fora do curso, estar sempreem contato com a Lingua. Fazerum curso de Inglês é dar o pri-

meiro passo para o aprendizado,mas requer muito mais do queapenas duas ou três horas sema-nais.

Não fique preocupado oupreocupada se o seu curso é omais caro ou em quanto tempovocê vai ser fluente. Levamosa vida inteira aprendendo Por-tuguês.

Atualmente, a internet estáinundada de aplicativos e ferra-mentas maravilhosas que vãoauxiliar no estudo fora do curso.Você pode assistir a vídeos, fil-mes, séries, desenhos em inglês,ouvir e cantar músicas, jogar, teraulas via Skype, usar aplicativosde celular, participar de grupos deWhatsApp com quem tambémquer aprender Inglês. Ouça e re-pita muitooo!

Não se preocupe em errar, er-ros farão parte do processo deaprendizagem. Se não tentar,nunca vai saber se consegue ounão. Sinta-se à vontade para er-rar e repetir, você é um estudantee não um criminoso.

Aprenda a gramática, sim, masdê mais importância a se comuni-car com o Inglês que você tem!Ninguém lhe pergunta o quantosabe de Português, antes de ini-ciar uma conversa!

Para melhorar seu vocabulário,faça seu próprio dicionário,aprenda cinco palavras ou ex-pressões por dia, não só a tradu-ção, mas também o significado ecomo se usa a palavra em frases.Crie exemplos que tenham a vercom seu cotidiano.

Tente não traduzir, e sim enten-der. Observe como tudo no In-glês só faz sentido dentro de umcontexto, e não isoladamente.

Relaxe!Não precisa falar como um ame-

ricano. Na maioria das vezes, va-mos nos comunicar com não-na-tivos.

No início vai ser um pouco maisdifícil, mas com dedicação o In-glês vai ficando intuitivo, e quan-to mais souber, mais você vaiquerer aprender e usar.

Não desista!

ACONTECEACONTECEACONTECEACONTECE

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ACONTECEMARÇO/ABRIL - 20186

Tempo fechado na Granja: Condomínio passou a permitir entrada, mas centro de treinamento ainda não

O compartilhamento e a inte-gração são palavras de ordem nasociedade atual. Aplicam-se apraticamente tudo – excetuando-se, ainda, a distribuição de rendaque prossegue sinalizando comconcentrações aparentementeimbatíveis.

Até para tentar diminuir tal con-centração, por meio da geraçãode emprego e renda, o Turismoaparece como opção, desde quehaja planejamento adequado e,claro, integração dos aparelhosturísticos disponíveis.

Um deles é o Parque Nacionalda Serra dos Órgãos.

Estatísticas recentemente di-vulgadas demonstram o potenci-al das unidades de conservaçãoambiental, não só no Brasil, comoem outros países, e que deman-dam menores investimentos dopoder público, pelo seu caráternatural.

O Forum Econômico Mundial,em Davos, na Suíça, destacou oprotagonismo do Brasil, no que-sito atrativos naturais.

A questão é: Teresópolis esta-ria se beneficiando de forma ade-quada do potencial oferecidopelo Parque Nacional?

Segundo o Instituto ‘Semeia’,organização sem fins lucrativosque busca parcerias para melho-ria dos parques naturais, o Brasilnão estaria aproveitando o seupotencial no setor. Os EstadosUnidos, por exemplo, com apenasseis parques a mais que o país,tem 300 milhões de visitantes aoano – enquanto o Brasil ficou nacasa dos dez milhões, em seus 324parques nacionais.

Mesmo assim, o aumento foide 20% no ano passado em rela-ção a 2016, o que mostra que o

interesse dos visitantes vemcrescendo, e que os municípiosdevem a isso estar atentos.

O melhor aproveitamento daunidade de conservação pode-ria ter reflexos positivos na eco-nomia da cidade como um todo,

mas, sobretudo, no Bairro doAlto, mais precisamente na Feirade Artesanato, a Feirarte, e no seuentorno, espécie de termômetrodo Turismo em Teresópolis.

Nessa perspectiva, o ParqueNacional se apresenta como

peça-chave, até pela sua locali-zação geográfica de proximidadecom a Feira, shoppings, restau-rantes, hotéis, pousadas e comér-cio em geral da região.

O Parque, além disso, é um dospoucos do Brasil que adotaram

uma política de concessão, ouseja, que permite a melhoria daestrutura via iniciativa privada.Nessa modalidade administrati-va, estão também os parques na-cionais do Iguaçú, da Tijuca e atéo arquipélago de Fernando de No-

ronha, na costa de Pernambuco.Os números disponíveis mos-

tram o potencial do Parque Naci-onal da Serra dos Órgãos, parapromoção do Turismo. Desde1992, a curva de visitantes se de-senha em trajetória ascendente.Em 2012, por exemplo, foram 137mil visitantes, contra menos de40 mil, vinte anos antes.

DESCONECTADOSSe o aporte de visitantes é mais

estimulado no Parque Nacional,o mesmo não ocorre em relaçãoao lago da Granja Comari e aocentro de treinamento da CBF.

No caso do primeiro, não háiniciativas de estímulo à visitaçãoturística. Mas, qualquer pessoa,independente de ser morador dolocal, pode entrar a pé e visitar olago.

Já a situação do centro de trei-namento da CBF é mais complexa.

A visitação interna de turistasou do público em geral não é per-mitida, independente de haver ounão equipes em treinamento nolocal. Entretanto, podem acompa-nhar, através da cerca, os treinosdas equipes, inclusive a seleçãobrasileira de futebol.

A entidade integra o mapa tu-rístico do município.

O centro de treinamento come-çou a ser pensado em 1978. Em1983, foi assinado com a Prefei-tura de Teresópolis um convêniopara a construção, inaugurada em1987. O governo municipal cola-borou com os campos, somandopouco mais de 30 mil metros qua-drados. O local tem quase 143 milmetros quadrados.

A Prefeitura, na época, isentoua CBF do pagamento de IPTU etaxas municipais por 20 anos.

Seja bem-vindo

O turista Rodrigo Fernandes,morador da Taquara, no Rio deJaneiro, veio a Teresópolis com odesejo de visitar o Centro de Trei-namento da CBF, na Granja Co-mari, mas só conseguiu ver deperto o lago. A CBF só pelas cer-cas do local.

- Não me deixaram entrar. Dis-seram que é proibida a visitação,pois é área particular. Pra ver olago, o pessoal da guarita deixouentrar normalmente – contou.

O turista dá uma sugestão:- Poderiam cobrar uma peque-

na taxa de entrada, pedir o docu-mento pra quem vai entrar... Nor-mal – observou.

Rodrigo disse que costuma vi-sitar mais o município de NovaFriburgo e que veio a Teresópo-lis, onde esteve ainda criança,com o objetivo principal de co-nhecer o centro de treinamento.

- Mas infelizmente não deu –lamentou.

Turista não entra

Vestindo a camisa: Rodrigo é fã da Seleção Brasileira

‘No meio do caminho,tinha uma pedra...’

Com declínio da economia, aposta no Turismo é fundamentalNos últimos anos, Teresópolis

não ficou imune à configuraçãonacional de fechamento de em-presas e desemprego. O fenôme-no não foi somente local, masnacional, com variações de acor-do com as peculiaridades de cadaregião.

Embora o Governo Federalanuncie tímidos 1% de cresci-mento da economia, o Estado doRio teve retração de 0,6% anopassado, segundo a Firjan. A fal-ta de emprego e a crise fiscal, comatraso no pagamento de servido-res, são apontados como fatoresimportantes.

Em Teresópolis, o SPC (Serviçode Proteção ao Crédito), tambémrelaciona o atraso no pagamentodo funcionalismo ao crescimentoda inadimplência em 2017. De ja-neiro a novembro, segundo o ór-gão, a inadimplência aumentou54% na cidade. Foram mais de 14mil consumidores que não conse-guiram pagar suas contas. Por

outro lado, quase oito mil conse-guiram regularizar sua situação.

O desemprego fez desaparecerno Estado quase dez mil vagascom carteira assinada só em ja-neiro de 2018 - e 520 mil postosde trabalho nos últimos três anos.

O período, aliás, coincide como declínio do movimento na Feirade Artesanato de Teresópolis,após a superação da tragédia na-tural de 2011. Alguns feirantesestimam em até 80% a queda nasvendas.

Vários fatores, entretanto, afo-ra a economia, estariam influen-ciando a baixa de visitantes à Fei-ra, como a instabilidade do tem-po e as notícias sobre febre ama-rela, em tom alarmante.

O local tradicionalmente não éfrequentado por moradores deTeresópolis, que, em 2010, tinha32% da população com rendanominal mensal per capita de atémeio salário-mínimo, de acordocom o IBGE. Manequim equilibrado entre a pedra e a calçada na Feirarte

ACONTECE

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ACONTECE MARÇO/ABRIL - 2018 7

Nesta edição, você fica sabendo sobre como usar e quais os bene-fícios do alongador, aparelho instalado em diversas praças públicasda cidade.

ACONTECE

Teresópolis tem mais de dez trilhasde níveis que vão do leve ao pesado

O município tem 12 trilhas demontanhas. São mais de dez op-ções para quem curte caminharem meio à natureza – numa praze-rosa atividade que combina es-porte e turismo.

Mas é preciso ficar atento, po-rém, aos niveis do percurso, quevão do leve, com “poucos e sim-ples obstáculos com piso regu-lar”, ao pesado “com grandesobstáculos, piso irregular, luga-

res onde é preciso usar as mãospara subir”.

As dicas estão no ‘Mapa detrilhas de Teresópolis’, lançadoem parceria pelo Centro Excursi-onista Teresopolitano e a Prefei-tura, através da Secretaria de Tu-rismo. A Pedra da Tartaruga, noSalaco, é um exemplo de trilha leve,enquanto a Pedra da Branca deNeve, no Vale dos Frades, é clas-sificada como de nivel pesado.

MaiconRochaFotógrafo e guia

de montanha(PARNASO e

PETP)Diretor Social do

CET (CentroExcursionista

Teresopolitano)Instagram:

@maiconrocha.photoe

@ser.aventureiroFacebook:

www.facebook.com/ser.aventureiro

Mas atenção: é importante es-tar acompanhado por um condu-tor, para evitar contratempos.

Outra dica fundamental é a va-cina contra a Febre Amarela e ouso de repelente por estar o visi-tante em área silvestre.

ACONTECE traz algumas dasprincipais montanhas que mexemcom a adrenalina dos trilheiros,em fotos gentilmente cedidas porMaicon Rocha.

Base da Pedra Caixa de Fósforos

Trilha Branca de Neve - Vale dos Frades

Visual Torres de Bonsucesso

Visual Pedra da Ermitage - em Montanhas

Seio Mulher de Pedra - Vargem Grande

Nos caminhosda natureza

Maicon Rocha

Maicon Rocha

Maicon Rocha

Maicon Rocha

Maicon Rocha

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ACONTECEMARÇO/ABRIL - 20188

Um mergulho em rios e ocea-nos, repletos de plantas, corais epeixes multicoloridos, sem sairde sua casa ou empresa. Essa é asensação que a ‘Coral Home’proporciona.

Criada há dois anos, a empre-sa - de DNA teresopolitano -abriu há pouco mais de seis me-ses sua primeira loja, na RuaHeitor de Moura Estevão.

O ambiente chama a atençãodos visitantes, que têm a oportu-nidade de observar em diversosaquários como funciona a vidaaquática, e também de que for-ma os peixes podem influenciar,não só na decoração, como no

Cidade ganha empresa pioneira de aquarismobem-estar das pessoas.

A sensação que se tem é de es-tar no fundo do mar, em funçãoaté da iluminação especial decada um dos aquários – todoscom placas na parte superior,onde um conjunto de lâmpadasde LED, reproduz a tonalidadedo ambiente aquático. Os aquá-rios de água doce ganham tonsamarelados, enquanto os de águasalgada são azulados.

O espetáculo se soma à belezados peixes de diversos tipos, ta-manhos e cores, realçadas pelasluzes, assim como chamam aatenção os corais, plantas e pe-dras, reproduzindo a vida no fun-

do do mar ou rios. A iluminação,aliás, também participa de umafunção biológica. As luzes atu-am no mecanismo de fotossínte-se, regulando a produção de oxi-gênio. Mas não é só isso: um sis-tema de filtragem da água influi naredução dos níveis de amônia, ni-trato e nitritos, liberados pelos pró-prios peixes e que, em quantida-des fora dos padrões, são nocivos.

O foco da empresa não é so-mente venda de produtos ou in-sumos para os apreciadores ouinteressados em aquarismo, masproporcionar assistência técnicaespecializada.

- Muitas das pessoas que têm

aquário, ainda não têm noção doque é o aquarismo de verdade –observa o idealizador e proprie-tário da ‘Coral Home’, RenanCarlos da Cunha Esteves, umempreendedor de 25 anos de ida-de, formado em engenharia me-cânica e mecatrônica, e há maisde dez anos no aquarismo.

A criação de peixes ornamen-tais vem crescendo no país. Deacordo com o IBGE, eles repre-sentavam a quarta categoria deanimais domésticos até 2015,atrás somente de cães, gatos eaves. São mais de 18 milhões depeixes de aquário.

E aí, vamos mergulhar?

CEDIDA CEDIDA

CEDIDACEDIDA

A toda profundidade

CONFIRA ANÚNCIO NA PÁGINA 2“Se beber, não dirija”