2024
-
Upload
michael-sandes-dias -
Category
Documents
-
view
219 -
download
0
description
Transcript of 2024
![Page 1: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/1.jpg)
Vivência FormativaESCOLA DE
CONSELHOS DO PARÁ
![Page 2: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/2.jpg)
POR QUEM (QUE) ESTAMOS AQUI
![Page 3: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/3.jpg)
POR QUEM (QUE) ESTAMOS AQUI
![Page 4: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/4.jpg)
Novo Formato de Formação (200h)
Universidade Federal do ParáInstituto de Ciências da Educação
Escola de Conselhos ParáNúcleo de Formação Continuada de Conselheiros
dos Direitos e Tutelares da Amazônia Paraense
Eixo 1 Direitos Humanos e a doutrina da proteção integral de crianças e adolescentes: Gênese, Histórico e fundamentos.
Eixo 2 Estado, Políticas Públicas e Democracia
Eixo 3 Conselhos dos Direitos e Tutelares: o ético, o político e o técnico
Eixo 4 Políticas e Planos Nacionais – Módulos Específicos
![Page 5: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/5.jpg)
Direitos humanos e a doutrina da proteção integral de crianças e adolescentes: Gênese, histórico e fundamentos.
EIXO I:
![Page 6: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/6.jpg)
PROPOSTAS METODOLÓGICAS
Exposição dialogada; Trabalhos em grupos; Textos; Vídeos ; Dinâmicas; Músicas e poesias; Teatro;
![Page 7: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/7.jpg)
MÓDULO 1
FUNDAMENTOS EM DIREITOS HUMANOS
![Page 8: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/8.jpg)
![Page 9: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/9.jpg)
QUESTÕES PARA PENSAR...
O QUE SÃO OS DIREITOS HUMANOS?
POR QUE ELES ESTÃO EM EVIDÊNCIA NOS DIAS ATUAIS?
QUAL A IMPORTÂNCIA DA PROMOÇÃO DE UMA CULTURA BASEADA NOS DIREITOS HUMANOS?
![Page 10: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/10.jpg)
DIREITOS HUMANOS
“Um conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico, buscam concretizar as exigências da dignidade da pessoa humana, as quais devem ser reconhecidas positivamente em todos os níveis”. (BORGES, Alci Marcos, 2009, p.12).
![Page 11: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/11.jpg)
CARACTERÍSTICAS DOS DH
Universalidade; Indivisibilidade; Interdependência; Irreversibilidade; Inalienáveis;Exigibilidade; Irrenunciabilidade; Imprescritibilidade.
![Page 12: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/12.jpg)
MÍNIMO EXISTENCIAL
E qual seria o mínimo necessário para a pessoa se desenvolver e que o Estado deve tutelar?
Para atender este mínimo deve-se observar os limites orçamentários do Estado? (Ideia de reserva do possível).
![Page 13: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/13.jpg)
![Page 14: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/14.jpg)
E COMO ISSO COMEÇOU?
![Page 15: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/15.jpg)
3 DIMENSÕES OU GERAÇÕES
1ª DIMENSÃO
DIREITOS DA LIBERDADE
DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS
2ª DIMENSÃO
DIREITOS DA IGUALDADE
DHESC
3ª DIMENSÃO
DIREITOS DA FRATERNIDADE
DIREITOS DIFUSOS, DOS
POVOS, DA HUMANIDADE
![Page 16: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/16.jpg)
1ª DIMENSÃO
São direitos negativos. “Todo poder emana do povo”.
Marcos históricos: Revolução Gloriosa, na Inglaterra, em 1688; processo de independência dos EUA, em 1777, Revolução Francesa de 1789.
Marcos Teóricos: os contratualistas.Marcos Jurídicos: Constituição
Americana de 1787 e a Declaração dos Direitos do homem e do Cidadão, 1789.
![Page 17: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/17.jpg)
2ª DIMENSÃO
São direitos positivos: Sociais, econômicos e culturais.
Marcos históricos: Revolução Mexicana de 1910 e a Revolução Russa de 1917.
Marcos teóricos: Encíclica Rerum Novarum sobre a condição dos operários da Igreja Católica, em 1891, Manifesto do Partido Comunista, em 1848.
Marcos jurídicos: Constituição Mexicana, 1917.
![Page 18: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/18.jpg)
3ª DIMENSÃO
Direitos de fraternidade ou solidariedade. O direito humanitário, a luta contra a
escravidão e a regulação dos direitos do trabalhador assalariado.
Marco histórico: 2ª Guerra Mundial e o surgimento da ONU em 1945.
Marco Jurídico: Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948.
![Page 19: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/19.jpg)
DECLARAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS -1948 -
Artigo 1º Todas as pessoas nascem livres e
iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
![Page 20: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/20.jpg)
DIREITOS HUMANOS PARA QUEM?
![Page 21: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/21.jpg)
DESCONSTRUINDO PRÉ-CONCEITOS
Defesa de direitos;
Defesa de uma cultura de paz; Defesa de bandidos;
Defesa de organizações criminosas;
![Page 22: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/22.jpg)
O QUE MUITA GENTE DESCONHECE...
Que todos que lutam em defesa da vida, são defensores dos Direitos Humanos;
Que existem inúmeras entidades que atuam em diversos segmentos sociais em prol dos Direitos Humanos
![Page 23: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/23.jpg)
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
A 1ª Guerra Mundial -Liga das Nações (1919).-Organização Internacional do Trabalho (1919).
A 2ª Guerra Mundial-Surgimento da ONU (Organização das Nações Unidas) (1945).
![Page 24: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/24.jpg)
![Page 25: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/25.jpg)
SISTEMAS REGIONAIS DE DIREITOS HUMANOS
A ONU capitaneia o sistema global e diversas entidades o fazem em nível regional:
-Conselho da Europa;-Organização dos Estados Americanos;-União Africana (UA).
![Page 26: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/26.jpg)
PRINCÍPIOS DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS
E ADOLESCENTES NO BRASIL
![Page 27: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/27.jpg)
CONTEXTO
Processo coletivo foi iniciado no ano de 2009, através das conferências municipais, regionais, estaduais e distrital;
O processo de formulação da Política tem a coordenação do Conanda e da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República.
![Page 28: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/28.jpg)
A POLÍTICA É REGIDA POR TRÊS PRINCÍPIOS
1 - os que correspondem a direitos humanos universais;
2 - os relativos a direitos humanos exclusivos de crianças e adolescentes;
3 - os de natureza organizativa.
![Page 29: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/29.jpg)
1. PRINCÍPIOS QUE CORRESPONDEM A
DIREITOS HUMANOS UNIVERSAIS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL
Universalidade dos direitos com equidade e justiça social
Igualdade e o direito à diversidade
![Page 30: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/30.jpg)
2. PRINCÍPIOS QUE CORRESPONDEM A DIREITOS
HUMANOS EXCLUSIVOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTESProteção integral para crianças e
adolescentes;
Prioridade absoluta para crianças e adolescentes;
Reconhecimento de crianças e adolescentes como sujeitos de direitos
![Page 31: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/31.jpg)
3. PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DA POLÍTICA
NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
Descentralização político administrativa;
Participação e controle social;
Intersetorialidade e o trabalho em rede.
![Page 32: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/32.jpg)
EIXOS DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
![Page 33: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/33.jpg)
OS CINCO EIXOS ESTRATÉGICOS LEVAM EM
CONTA O SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS:
1. Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes
2. Proteção e Defesa dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
3. Controle da Efetivação dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes
4. Participação de Crianças e Adolescentes5.Gestão da Política Nacional dos Direitos
Humanos de Crianças e Adolescentes
![Page 34: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/34.jpg)
AS POLÍTICAS NACIONAIS ATUAIS SÃO SATISFATÓRIAS?
![Page 35: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/35.jpg)
VIVEMOS NUM ESTADO DEMOCRÁTICO E DE DIREITOS?
![Page 37: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/37.jpg)
MAS O QUE É DEMOCRACIA?
![Page 38: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/38.jpg)
ALGUNS CONCEITOS...
“Governo do povo; soberania popular; doutrina ou regime político baseado nos princípios da soberania popular e da distribuição equitativa do poder”- Aurélio.
“É força social e política que se esforça por transformar o Estado de direito em um sentido que corresponda aos interesses dos dominados”- Alain Touraine.
![Page 39: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/39.jpg)
PRINCÍPIOS DA DEMOCRACIA:
LIBERDADE; IGUALDADE;SOLIDARIEDADE;DIVERSIDADE;PARTICIPAÇÃO.
![Page 40: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/40.jpg)
A PARTIR DA CF/88, VÁRIOS DISPOSITIVOS FORAM CRIADOS PARA O EXERCÍCIO DEMOCRÁTICO:
Conselhos;Fóruns;Conferências;Audiências públicas;Orçamentos participativos;Ouvidorias.
![Page 41: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/41.jpg)
É a organização jurídica fundamental em um Estado. Boa parte dos direitos estão
positivados na CF, são os chamados direitos fundamentais. Luta-se pela efetividade
desses direitos.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
![Page 42: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/42.jpg)
E QUANDO OS DIREITOS SÃO VIOLADOS?
![Page 43: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/43.jpg)
O QUE É SER CIDADÃO?
![Page 44: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/44.jpg)
CIDADANIA
“É a capacidade conquistada por alguns indivíduos, ou (no caso de uma democracia efetiva) por todos os indivíduos, de se apropriarem dos bens socialmente criados, de atualizarem todas as potencialidades de realização humana abertas pela vida social em cada contexto historicamente determinado”. (Carlos Nelson Coutinho).
![Page 45: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/45.jpg)
![Page 46: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/46.jpg)
![Page 47: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/47.jpg)
![Page 48: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/48.jpg)
É POSSÍVEL REAGIR?
![Page 49: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/49.jpg)
É IMPORTANTE SE MOVIMENTAR NO MOVIMENTO...
Movimento dos sem terra (MST);Movimento Xingú Vivo;Movimentos negros (ou contra o
racismo),Movimentos estudantis,Movimentos de mulheres, Movimentos ambientalistas, Movimentos LGBTTs e contra a
homofobia.
![Page 50: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/50.jpg)
ALGUMAS CONQUISTAS
Voto das mulheres (Código Eleitoral de 1932);Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006);Estatuto da criança e do adolescente (Lei 8.069/1990);Criminalização do racismo ( Lei 7.716/1989);União civil homoafetiva (2011);
![Page 51: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/51.jpg)
ALGUMAS FORMAS DE INTERVENÇÕES JURÍDICAS:
AÇÃO CIVIL PÚBLICA;AÇÃO POPULAR;AUDIÊNCIA PÚBLICA;REPRESENTAÇÃO PÚBLICA;DENÚNCIAS.
![Page 52: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/52.jpg)
ESPAÇOS ESTRATÉGICOS
MINISTÉRIO PÚBLICO;DEFENSORIA PÚBLICA;CONSELHOS TUTELARES;CONSELHOS DE DIREITOS;
![Page 53: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/53.jpg)
![Page 54: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/54.jpg)
DESAFIOS ATUAIS/VIOLAÇÃO DE DIREITOS.
Grandes projetos na Amazônia;Criminalização dos movimentos sociais;Extermínio da juventude negra;Abuso e exploração sexual de crianças e
adolescentes;Redução da maioridade penal;Os movimentos de familiares e amigos de
vítimas da violência;Modelo de desenvolvimento econômico.
![Page 55: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/55.jpg)
MÓDULO 1.2: HISTÓRICO,
FUNDAMENTOS E PARADIGMAS DA DEFESA
DE DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES.
![Page 56: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/56.jpg)
MAS O QUE É SER CRIANÇA?
![Page 57: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/57.jpg)
![Page 58: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/58.jpg)
DIFERENTES INFÂNCIAS
Femme et enfant mundurucus. Biard, Auguste François, 1798-1882.
![Page 59: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/59.jpg)
![Page 60: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/60.jpg)
![Page 61: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/61.jpg)
![Page 62: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/62.jpg)
IMPORTANTE...
A criança é natural, biológica.A infância é histórica e se dá a partir
das relações sociais, econômicas, políticas, culturais entre outras.
![Page 63: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/63.jpg)
A INVENÇÃO DA INFÂNCIA
A ideia moderna da infância surge no Renascimento (séc. XV) e se consolida com o Iluminismo(sec. XVIII).
A criação de um mundo diverso do “mundo dos adultos” é o estopim para o surgimento dos “direito da crianças e dos adolescentes”
![Page 64: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/64.jpg)
MAS TODA CRIANÇA É IGUAL?
![Page 65: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/65.jpg)
QUAL É O LUGAR QUE NÓS DEDICAMOS A INFANCIA E ADOLESCÊNCIA BRASILEIRA ?
![Page 66: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/66.jpg)
HISTORICAMENTE...O lugar da invisibilidade. Sociedade
adultocêntrica;O lugar de objeto de caridade. Medidas
pobres para salvar as crianças pobres.Crianças perigosas devem ser controladas
para salvar a sociedade. A partir de 70/80 – mudança de
paradigma. Diferentes sujeitos lutaram por direitos. Novos desafios de gestão.
![Page 67: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/67.jpg)
A CRIANÇA E A LEI NO BRASIL REVISITANDO A HISTÓRIA
(1822-2000) – IRENE RIZZINI
“Mentalidades não podem ser mudadas por decreto”
Theodore Zeldin-Historiador.
![Page 68: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/68.jpg)
BRASIL COLÔNIA – SÉC. XVI
Chegavam de Portugal sob a égide da exploração;
Eram abusadas nos navios ou trancadas “protegidas” para servir à coroa no Brasil;
O papel da Igreja: 1549 – Chegada dos jesuítas. Objetivo: Evangelizar as crianças que eram consideradas puras e também evangelizar os indígenas.
Não tínhamos legislação própria, a lei vinha da coroa portuguesa.
![Page 69: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/69.jpg)
BRASIL IMPÉRIO - 1822
Pouca preocupação com a população infanto -juvenil;
Início do séc. XIX Órfãos e enjeitados: Recolhimento na casa dos expostos ou roda dos expostos.
Medidas assistenciais – Iniciativa privada de cunho religioso e caritativo.
1830 – Código criminal, medidas menos bárbaras.
Antes de 1830 crianças e jovens eram severamente punidos como os criminosos adultos.
![Page 70: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/70.jpg)
![Page 71: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/71.jpg)
Responsabilidade penal para menores a partir de 14 anos.
“Se se provar que os menores de quatorze annos, que tiverem commettido crimes, obraram com discernimento, deverão ser recolhidos às casas se correcção, pelo tempo que o juiz parecer, com tanto que o recolhimento não exceda a idade de dezasete annos” (Lei de 16 de dezembro de 1830, p. 144).
![Page 72: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/72.jpg)
2ª METADE DO SÉC. XIX
Imperador Dom Pedro IIPreocupação com a formação
educacional de crianças (Ensino primário e secundário);
Obrigatoriedade de ensino para todos os meninos maiores de sete anos, menos para àqueles com moléstias contagiosas, não vacinados e escravos.
![Page 73: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/73.jpg)
BRASIL REPÚBLICA - 1889
Assistência e proteção aos menores abandonados e delinquentes.
Tornam-se intensas as discussões sobre a internação de menores;
Surgimento de escolas correcionais (delinquentes), de prevenção (abandonados). Separados de acordo com a idade, sexo, tipo de crime e se absolvidos ou condenados.
Art.51 do decreto 6.994 de 1908:” a internação na colônia é estabelecida para os vadios, mendigos, capoeiras e desordeiros”.
![Page 74: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/74.jpg)
SURGIMENTO DA DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR
![Page 75: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/75.jpg)
DOUTRINA DA SITUAÇÃO IRREGULAR
![Page 76: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/76.jpg)
A inspiração vem dos Estados Unidos da América, que em 1899 cria o primeiro Tribunal de Menores em reação à situação dos presos maiores e menores de idade nos alojamentos.
oCaracteriza-se por uma intensa aliança entre a Justiça e a Assistência.
oA Declaração de Gênova de Direitos da Criança (1924).
oNo Brasil, o primeiro PL para criação do Juizado de Menores é de 1906. O primeiro juizado de menores é de 1923. sendo José Cândido de Albuquerque Mello Mattos torna-se o 1º Juiz de menores da América Latina.
![Page 77: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/77.jpg)
1910-Estava formada a essência da legislação para menores – O Estado deveria assumir a responsabilidade como tutor oficial.
A criação dos tribunais especializados e a função do juiz para menores.
Fixação da idade penal em 14 anos.Criação de estabelecimentos de
educação ou reforma dos menores sob a tutela do Estado.
Ministério da agricultura – Patronatos agrícolas exclusivamente para pobres.
![Page 78: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/78.jpg)
Mello Mattos foi o primeiro juiz de menores da américa latina.
1927 – Código de menores ou Código de Mello Mattos - Consolida-se as leis de assistência e proteção aos menores – Mesma essência dos anteriores;
Missão de salvar as crianças pobres-Filhos da Pátria.
Infância pobre criminalizada. Intervenção policial nas ruas – Infância como problema social.
![Page 79: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/79.jpg)
Anos 30 – Governo Vargas – questões trabalhistas.
1940 – Novo código penal – Estende a responsabilidade penal para 18 anos.
1941-Criação do S.A.M/Serviço de assistência ao menor. Para menores desvalidos e delinquentes. Vinculado ao Ministério da Justiça.
1942-LBA – Legião brasileira de assistência.
1943-Consolidação das leis do trabalho e criação do serviço nacional de aprendizagem comercial e industrial (SENAC e SENAI). Capacitava a infância e juventude para inserção no trabalho.
![Page 80: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/80.jpg)
Foi criada a Fundação Estadual do Bem Estar do Menor (FEBEM) como uma nova forma de atendimento as crianças e adolescentes pobres uma escala mais reduzida e com atendimento a família. Substituía o enfoque correcional-repressivo do extinto SAM, pelo enfoque assistencialista em que pese não tenha obtido muito êxito.
![Page 81: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/81.jpg)
Ditadura militar – Política de segurança nacional.
O menor agora torna-se problema de segurança nacional.
As tentativas de reformulação do código de menores é interrompida.
1967- Lei 5258 rebaixa a idade de responsabilidade penal para 16 anos.
A polícia intensifica sua ação repressiva e violenta.
![Page 82: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/82.jpg)
CÓDIGO DE MENORES - 1979
Dispõe sobre a situação irregular do menor;
Amplos poderes aos magistrados; Foi criado em um momento de
contestação política numa crise da ditadura e de crítica as FEBEMs.
Representava os ideais dos militares que estavam em decadência.
![Page 83: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/83.jpg)
![Page 84: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/84.jpg)
QUAL A DIFERENÇA ENTRE MENOR E CRIANÇA?
Lembram das manchetes de jornais espalhadas por todo o país que noticiavam coisas do tipo: “Menores invadem escolas e atacam crianças”.
![Page 85: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/85.jpg)
PERCURSO HISTÓRICO
Em 1927, 1º CÓDIGO DE MENORES DO BRASIL OU CÓDIGO MELLO MATOS.
Muitas foram as tentativas de revisão do código de menores – muitos decretos, projetos de leis, grupos de estudos.
Em 1959, 2ª DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA.
![Page 86: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/86.jpg)
E 1964 surge a Fundação Nacional de Bem-Estar do Menor (FUNABEM).
A déc. de 60 era necessário enterrar o S.A.M. (Inadequado e ineficiente). Mas o que colocar no lugar?
1964 -Fundação nacional do bem estar do menor (1º ano do governo militar).
Em 1979, 2º CÓDIGO DE MENORES.
![Page 87: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/87.jpg)
E A INFÂNCIA NA AMAZÔNIA?
![Page 88: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/88.jpg)
COMO É SER CRIANÇA NA AMAZÔNIA?
![Page 89: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/89.jpg)
AS DIVERSAS INFÂNCIAS NO CENÁRIO AMAZÔNICO
Infância indígena; Infância sem terra/teto; Infância urbana; Infância rural/campo; Infância quilombola; Infância rica/pobre; Infância trabalhadora; Infância ribeirinha entre outras;
![Page 90: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/90.jpg)
RELATÓRIO “DIREITO DE APRENDER”- 2009/UNICEF.
Expõe a realidade socioeconômica e educacional das crianças da Amazônia.
Insuficiência e a inadequação do transporte escolar;
Gestão educacional;Baixa qualidade da formação dos
profissionais de educação;Carência de espaço físico adequado
para um ensino de qualidade entre outros.
![Page 91: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/91.jpg)
REALIDADE DOS ESTADOS DA AMAZÔNIA LEGAL
90 mil adolescentes analfabetos e cerca de 160 mil meninos e meninas entre 07 e 14 anos fora da escola;
Registro de nascimento (Sem o registro ficam comprometidos os acessos aos serviços públicos nessas áreas);
Exploração sexual e tráfico de pessoas – ribeirinhos.
No campo, a oferta do ensino contempla apenas as primeiras séries do ensino fundamental;
Aumento da vulnerabilidade infantil;
![Page 92: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/92.jpg)
“meninas vão pra cidade porque elas têm mais facilidades de a gente arrumar uma casa pra elas morarem, porque tem muitas donas de casa que querem meninas pra varrer, pra lavar louça, pra ajudar na casa, aí elas se comprometem de dar ajuda, dar estudo [...]. Até agora as senhoras procuram as meninas, elas aceitam mais o que as pessoas dizem, elas são mais obedientes. As minhas três filhas foram para Óbidos, moram em casa de família, trabalhando, lavando roupa, varrendo casa, fazendo tudo, fazendo comida elas ganhavam o estudo. Foi primeiro uma, com 10 anos, a outra com idade de 12 a 13 anos e Silvia foi com 10 anos” (SELI).
![Page 93: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/93.jpg)
![Page 94: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/94.jpg)
![Page 95: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/95.jpg)
![Page 96: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/96.jpg)
MAPEAMENTO DAS PRINCIPAIS VIOLAÇÕES DE DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES E DA REDE E AÇÕES DE GARANTIAS.
![Page 97: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/97.jpg)
QUESTÕES PARA REFLETIR...
01. Como você avalia a prática dos operadores do direito da criança e do adolescente em especial os conselheiros tutelares?02. Como você avalia a aceitação e
implementação do ECA atualmente?03. Quais as principais dificuldades de
atuação na área da infância e adolescência?
04. Que proposições você sugere para dar mais qualidade à prática dos operadores do direito da infância e adolescência?
![Page 98: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/98.jpg)
DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL
![Page 99: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/99.jpg)
“É dever: Da família, da sociedade e do Estado
Assegurar: À criança e ao adolescente, Com absoluta prioridade,
O direito à vida, à saúde , à alimentação;
À educação, à cultura, ao lazer e a profissionalização;
À dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária; Além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão”.
(Artigo 227, Constituição Federal de 1988).
![Page 100: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/100.jpg)
DECLARAÇÃO
UNIVERSAL DOS
DH1948
CF1988
CONVENÇÃO
DA CRIANÇA198
9
ESTATUTO
DA CRIANÇA
E DO
ADOLESCENTE
1990
![Page 101: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/101.jpg)
A LEI 8.069/90 – ECA
Repudia-se o uso da palavra "menor", trazendo o novo Estatuto a noção de "criança” e "adolescente”.
Crianças e adolescentes são sujeitos de direitos, não objetos de tutela.
A infância e adolescência são reconhecidas como uma fase específica e especial da vida humana, sendo dignos de uma proteção especial.
Foco nas políticas públicas e numa co-gestão do sistema, por isso Estatuto.
![Page 102: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/102.jpg)
Integralidade;Universalização;Superior Interesse da Criança;Prioridade absoluta;Descentralização;Participação;Protagonismo juvenil.
PRINCÍPIOS
![Page 103: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/103.jpg)
Superação das práticas assistencialistas, meramente emergenciais e segmentadas, que excluíam a maior parte do universo das crianças e adolescentes.
Promover o reordenamento institucional com um conjunto de serviços de efetivo atendimento às necessidades de crianças, adolescentes e suas próprias famílias.
Políticas públicas com caráter emancipatório.
REQUISITO DA PROTEÇÃO INTEGRAL
![Page 104: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/104.jpg)
“Somos crianças de rua. Somos crianças da guerra. Somos vítimas e órfãs da AIDS. Queremos um mundo que sirva para as crianças. Porque um mundo que sirva para nós, é um mundo que serve para todos”.
Gabriela Arrieta, 13 anos, boliviana, em 2002 discursando na assembleia da ONU.
![Page 105: 2024](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022062408/563dbb4d550346aa9aac0420/html5/thumbnails/105.jpg)
REFERÊNCIAS
ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
DAHL, Robert A. Sobre Democracia. Brasília : Editora Universidade de Brasília. 2001. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. LOPES, Adrea Canto. Viajando pelos mares da infância; identidade e
ruralidades. POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Rio de Janeiro: Grafhia
Editorial, 1999. TRAPASSO, Graça. A INFÂNCIA NO CENÁRIO SÓCIO CULTURAL E
TERRITORIAL DA AMAZÔNIA - Diagnóstico e Possibilidades. Belém, 2012.
TUMEL, A. A Historical Sociology of Childhood: developmental thinking, categorization and graphic visualization. Cambridge: Cambridge University Press, 2008.
CUSTÓDIO, André Viana. Teoria da Proteção Integral: pressuposto para compreensão do direito da criança e do adolescente.
RIZZINI, Irene. A criança e a lei no Brasil.