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Janeiro / Fevereiro 2014 www.diocesedeosasco.com.br/bio ANO XXV – Nº 211 OBRIGADO, DOM FRANCISCO MANUEL VIEIRA, 1º BISPO DA DIOCESE DE OSASCO “Muitas vezes eu sonho, em que todas as cidades dessa nossa Diocese de Osasco, tenham a alegria, a honra, a felicidade de dizer: O Reino de Deus está no meio de nós”. (Discurso de Dom Francisco quando recebeu o titulo de cidadão benemérito de Barueri – 2009) Pág. 5 MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O DIA MUNDIAL DO DOENTE ÚLTIMAS VISITAS PASTORAIS NA REGIÃO SANTO ANTÔNIO Nesta edição Dom Ercílio recebe diploma de Cidadão Osasquense Pág. 9 Papa Francisco saúda e agradece a Dom Ercílio pelos serviços prestados à Igreja Pág. 10 Pastoral da Fé e Política da Igreja Católica promove prestação de contas do prefeito Jaci Tadeu Pág. 11 Pág. 3 Pág. 9 Foto: Aloisio Mauricio

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211 . Boletim Informativo da Diocese de Osasco Ano XXV - N º 211 – Bio Janeiro /fevereiro de 2014

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Janeiro / Fevereiro 2014www.diocesedeosasco.com.br/bioANO XXV – Nº 211

ObrigadO, dOm FranciscO manuel Vieira,

1º bispO da diOcese de OsascO

“Muitas vezes eu sonho, em que todas as cidades dessa nossa Diocese de Osasco, tenham a alegria, a honra, a felicidade de dizer: O Reino de Deus está no meio de nós”. (Discurso de Dom Francisco quando recebeu o titulo de cidadão benemérito de Barueri – 2009) Pág. 5

mensagem dO papa FranciscO para O

dia mundial dO dOente

Últimas Visitas pastOrais na regiãO santO antôniO

Nesta edição • Dom Ercílio recebe diploma de Cidadão Osasquense Pág. 9

• Papa Francisco saúda e agradece a Dom Ercílio pelos serviços prestados à Igreja Pág. 10

• Pastoral da Fé e Política da Igreja Católica promove prestação de contas do prefeito Jaci Tadeu Pág. 11

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Publicação do Boletim Informativo da Diocese de OsascoDistribuição Gratuita (12500 Exemplares)Bispo Diocesano: Dom Ercílio TurcoCoordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. GonçalvesColaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Pe. Marcio José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga e Rogério RoqueRevisão: Fátima GazetaEditoração Eletrônica: Janio Luiz MalacarneEmail: [email protected]: www.facebook.com/bio.diocesedeosascoCx. Postal: 56 – CEP: 06001-970Edições passadas: http://issuu.com/biodioceseImpressão: PAULUS

alegria do evangelho

Para encerrar o Ano da Fé o Papa Francisco entregou à Igreja

sua primeira Exortação Apostólica que tem como tema “A Alegria do Evangelho”. Apresento aqui alguns itens do resumo da Exortação feito pela Radio Vaticana.

“A alegria do evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”: as-sim inicia a Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” com a qual o Papa Francisco desenvolve o tema do anúncio do Evangelho no mundo de hoje, recolhendo por outro lado a contribuição dos trabalhos do Sínodo que se realizou no Vaticano de 7 a 28 de Outubro de 2012 com o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé”. “Desejo dirigir-me aos fiéis cristãos - escreve o Papa - para convidá-los a uma nova etapa de evangelização marcada por esta alegria e indicar direções para o caminho da Igreja nos próximos anos” (1). Trata-se de um premente apelo a todos os batizados para que com renovado fervor e dinamismo levem aos outros o amor de Jesus num “estado permanente de mis-são” (25), vencendo “o grande risco do mundo atual”, o de cair “numa tristeza individualista” (2). O Papa nos convida a “recuperar o frescor original do Evangelho”, encontran-do “novas formas” e “métodos cria-tivos”, a não aprisionarmos Jesus nos nossos “esquemas monótonos” (11). Precisamos de uma “uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como elas são” (25) e uma “reforma das estruturas” eclesiais para que “todas se tornem mais missionárias” (27). O Pontífice pensa também numa “conversão do papado”, para que seja “mais fiel ao significado que Jesus Cristo lhe quis dar e às neces-sidades atuais da evangelização”.

Sinal de acolhimento de Deus é “ter por todo lado igrejas com as portas abertas” para que aqueles que estão à procura não encontrem “a frieza de uma porta fechada”. “Nem mesmo as portas dos Sacramentos se deveriam fechar por qualquer motivo”. Assim, a Eucaristia “não é um premio para os perfeitos mas um generoso remédio e um alimento para os fracos. Estas convicções têm também consequências pas torais que somos chamados a considerar com prudência e audácia” (47). O Papa aponta as “tentações dos agen-tes da pastoral”: o individualismo, a crise de identidade, o declínio no fervor (78). “A maior ameaça” é “o pragmatismo incolor da vida quotidiana da Igreja, no qual apa-rentemente tudo procede na faixa normal, quando na realidade a fé se vai desgastando” (83). Exorta a não se deixar levar por um “pessimismo estéril “ (84 ) e a sermos sinais de es-perança (86) aplicando a “revolução da ternura” (88). É necessário fugir da “espiritualidade do bem-estar” que recusa “empenhos fraternos” (90) e vencer a “mundanidade es-piritual”, que “consiste em buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana” (93). O Papa fala daqueles que “se sentem superiores aos ou-tros”, porque “inflexivelmente fiéis a um certo estilo católico próprio do passado” e “em vez de evan-gelizar... classificam os outros”, ou daqueles que têm um “cuidado ostensivo da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas sem que se preocupem com a inserção real do Evangelho” nas necessidades das pessoas(95)

Ele lança um apelo às comuni-dades eclesiais para não cair nas invejas e ciúmes: “dentro do povo de Deus e nas diversas comunida-des, quantas guerras” (98). “A quem queremos evangelizar com estes comportamentos?” (100). Sublinha a necessidade de fazer crescer a responsabilidade dos leigos, man-tidos “à margem nas decisões” por um “excessivo clericalismo” (102). Afirma que “ainda há necessidade de se ampliar o espaço para uma presença feminina mais incisiva na Igreja”, em particular “nos dife-rentes lugares onde são tomadas as decisões importantes” (103). “As reivindicações dos direitos legíti-mos das mulheres... não se podem

sobrevoar superficialmente” (104). Os jovens devem ter “um maior pro-tagonismo” (106). Diante da escas-sez de vocações em alguns lugares o Papa afirma que “não se podem encher os seminários baseados em qualquer tipo de motivação” (107).

Abordando o tema da incultu-ração, o Papa lembra que “o cris-tianismo não dispõe de um único modelo cultural” e que o rosto da Igreja é “multiforme” (116). “Não podemos esperar que todos povos... para expressar a fé cristã, tenham de imitar as modalidades adotadas pelos povos europeus num determi-nado momento da história” (118). O Papa reitera “a força evangeli-zadora da piedade popular” (122) e incentiva a pesquisa dos teólogos convidando-os a ter “a peito a fina-lidade evangelizadora da Igreja” e a não se contentar “com uma teologia de escritório” (133).

Em seguida o Papa detém-se “com uma certa meticulosidade, na homilia”, porque “são muitas as reclamações em relação a este im-portante ministério e não podemos fechar os ouvidos” (135). A homilia “deve ser breve e evitar de parecer uma conferência ou uma aula “ (138), deve ser capaz de dizer “pa-lavras que façam arder os corações”, evitando uma “pregação puramente moralista ou de endoutrinar” (142). Sublinha a importância da prepara-ção “, um pregador que não se pre-para não é ‘espiritual’, é desonesto e irresponsável” (145). “Uma boa ho-milia deve conter... ‘uma ideia, um sentimento, uma imagem’” (157). A pregação deve ser positiva, para que possa oferecer “sempre esperança” e não deixe “prisioneiros da negati-vidade” (159). O próprio anúncio do Evangelho deve ter características positivas: “proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena” (165).

O Papa Francisco reafirma “a ín-tima conexão entre evangelização e promoção humana” (178) e o direito dos Pastores “para emitir opiniões sobre tudo o que se relaciona com a vida das pessoas” (182). “Ninguém pode exigir de nós que releguemos a religião à secreta intimidade das pessoas, sem qualquer influência na vida social”. Cita João Paulo II onde diz que a Igreja “não pode nem deve ficar à margem da luta pela justiça” (183). “Para a Igreja, a

opção pelos pobres é uma categoria teológica” antes de ser sociológica. “Por isso peço uma Igreja pobre para os pobres. Eles têm muito a ensinar-nos” (198). “Até que não se resolvam radicalmente os proble-mas dos pobres... não se resolverão os problemas do mundo” (202). “A política, tanto denunciada” - diz ele - “é uma das formas mais preciosas de caridade”. “Rezo ao Senhor para que nos dê mais políticos que tenham verdadeiramente a peito... a vida dos pobres.

O Papa nos convida a cuidar dos mais fracos: “os sem-teto, os de-pendentes de drogas, os refugiados, os povos indígenas, os idosos cada vez mais sós e abandonados” e os migrantes, para quem o Papa exorta os Países “a uma abertura generosa” (210 ). Fala das vítimas de tráfico e de novas formas de escravidão. “Duplamente pobres são as mulhe-res que sofrem situações de exclu-são, maus tratos e violência” ( 212). “Entre estes fracos que a Igreja quer cuidar” estão “as crianças em gestação, que são as mais indefesas e inocentes de todos, às quais hoje se quer negar a dignidade humana” (213). “Não se deve esperar que a Igreja mude a sua posição sobre esta questão... Não é progressista fingir de resolver os problemas elimi-nando uma vida humana” (214). E depois, um apelo para o respeito de toda a criação: “somos chamados a cuidar da fragilidade das pessoas e do mundo em que vivemos” (216).

No que diz respeito ao tema da paz, o Papa afirma que é “necessária uma voz profética” quando se quer implementar uma falsa reconci-liação “que mantém calados” os pobres, enquanto alguns “não que-rem renunciar aos seus privilégios” (218). Para a construção de uma

sociedade “em paz, justiça e fraterni-dade” indica quatro princípios (221): “o tempo é superior ao espaço” (222) significa “trabalhar a longo prazo, sem a obsessão dos resultados imediatos” (223). “A unidade preva-lece sobre o conflito” (226) significa operar para que os opostos atinjam “uma unidade multi-faceta que gera nova vida” (228). “A realidade é mais importante que a ideia” (231) significa evitar que a política e a fé sejam reduzidas à retórica (232). “O todo é maior do que a parte” signifi-ca colocar em conjunto globalização e localização (234).

“A evangelização - prossegue o Papa - também implica um caminho de diálogo”, que abre a Igreja para colaborar com todas as realida-des políticas, sociais, religiosas e culturais (238). O ecumenismo é “uma via imprescindível da evan-gelização”.

O último capítulo é dedicado aos “evangelizadores com o Espírito”, que são aqueles “que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo”, que “infunde a força para anunciar a novidade do Evangelho com ou-sadia, em voz alta e em todo tempo e lugar, mesmo contra a corrente” (259). A Exortação termina com uma oração a Maria, “Mãe da Evangelização”. “Existe um estilo mariano na atividade evangeliza-dora da Igreja. Porque sempre que olhamos Maria voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto” (288).

Convido todos os irmãos a fazer a leitura da Exortação Apostólica Evangelii Gaudiu.

Dom Ercílio TurcoBispo Diocesano de Osasco

palaVra dO pastOr

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3Janeiro / Fevereiro 2014

mensagem do papa Francisco para o XXii dia mundial do doente

Fé e caridade: “Também nós devemos dar a vida pelos

nossos irmãos”. (1 Jo 3, 16) Amados irmãos e irmãs, por

ocasião do XXII Dia Mun-dial do Doente, que este ano tem como tema Fé e caridade: «também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16), dirijo-me de modo particular às pessoas doentes e a quantos lhes prestam assistên-cia e cura. A Igreja reconhece em vós, queridos doentes, uma presença especial de Cristo so-fredor. É assim: ao lado, aliás, dentro do nosso sofrimento está o de Jesus, que carrega conosco o seu peso e revela o seu sen-tido. Quando o Filho de Deus subiu à cruz destruiu a solidão do sofrimento e iluminou a sua escuridão. Desta forma somos postos diante do mistério do amor de Deus por nós, que nos infunde esperança e coragem: esperança, porque no desígnio de amor de Deus também a noite do sofrimento se abre à luz pascal; e coragem, para enfren-tar qualquer adversidade em sua companhia, unidos a Ele.

O Filho de Deus feito ho-mem não privou a experiência humana da doença e do sofri-mento, mas assumindo-os em si, transformou-os e reduziu-os. Reduzidas porque já não têm a última palavra, que é ao contrário a vida nova em pleni-tude; transformados, porque em união com Cristo, de negativas podem tornar-se positivas. Jesus é o caminho, e com o seu Espí-rito podemos segui-lo. Como o Pai doou o Filho por amor, e o Filho se doou a si mesmo pelo mesmo amor, também nós podemos amar os outros como Deus nos amou, dando a vida pelos irmãos. A fé no Deus bom torna-se bondade, a fé em Cristo Crucificado torna-se força para amar até ao fim também os inimigos. A prova da fé autên-tica em Cristo é o dom de si, o difundir-se do amor ao próxi-mo, sobretudo por quem não o merece, por quantos sofrem, por quem é marginalizado.

Em virtude do Batismo e da Confirmação somos chamados a conformar-nos com Cristo, Bom Samaritano de todos os

sofredores. «Nisto conhecemos o amor: no fato de que Ele deu a sua vida por nós; portanto, também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1 Jo 3, 16). Quando nos aproxi-mamos com ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o sorriso de Deus às contradições do mundo. Quando a dedicação generosa aos demais se torna estilo das nossas ações, damos lugar ao Coração de Cristo e por Ele somos aquecidos, oferecendo assim a nossa contribuição para o advento do Reino de Deus.

Para crescer na ternura, na ca-ridade respeitadora e delicada, temos um modelo cristão para o qual dirigir o olhar com segu-rança. É a Mãe de Jesus e nossa Mãe, atenta à voz de Deus e às necessidades e dificuldades dos seus filhos. Maria, estimulada pela misericórdia divina que nela se faz carne, esquece-se de si mesma e encaminha-se à pressa da Galileia para a Judeia a fim de encontrar e ajudar a sua prima Isabel; intercede junto do seu Filho nas bodas de Caná,

quando falta o vinho da festa; leva no seu coração, ao longo da peregrinação da vida, as palavras do velho Simeão que lhe prenunciam uma espada que trespassará a sua alma, e com fortaleza permanece aos pés da Cruz de Jesus.

Ela sabe como se percorre este caminho e por isso é a Mãe de todos os doentes e sofre-dores. A ela podemos recorrer confiantes com devoção filial, certos de que nos assistirá e não nos abandonará. É a Mãe do Crucificado Ressuscitado: permanece ao lado das nossas cruzes e acompanha-nos no caminho rumo à ressurreição e à vida plena.

São João, o discípulo que es-tava com Maria aos pés da Cruz, faz-nos ir às nascentes da fé e da caridade, ao coração de Deus que «é amor» (1 Jo 4, 8.16), e recorda-nos que não podemos amar a Deus se não amarmos os irmãos. Quem está aos pés

da Cruz com Maria, aprende a amar como Jesus. A Cruz «é a certeza do amor fiel de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o per-doa, entra no nosso sofrimento e nos confere a força para o carre-gar, entra também na morte para a vencer e nos salvar... A Cruz de Cristo convida-nos também a deixar-nos contagiar por este amor, ensina-nos a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo para quem sofre, para quem tem necessi-dade de ajuda» (Via-Sacra com os jovens, Rio de Janeiro, 26 de Julho de 2013).

Confio este XXII Dia Mun-dial do Doente à intercessão de Maria, para que ajude as pes-soas doentes a viver o próprio sofrimento em comunhão com Jesus Cristo, e ampare quan-tos deles se ocupam. A todos, doentes, agentes no campo da saúde e voluntários, concedo de coração a Bênção Apostólica.

cateQuese dO papa

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4 Janeiro / Fevereiro 2014

FOrmaÇãO litÚrgica

aspectos litúrgicos do evangelho de são mateus

4° Domingo do Tempo Co- mum: Apresentação do

Senhor (1ª Leitura: Mq 3,3-14; Salmo: 24,7-10; 2ª Leitura: Hb 2,14-18; Evangelho: Lc 2,22-40 [ou Lc 2,22-32])

O Quarto Domingo do Tem-po Comum do Ano A em 2014 coincide com a solenidade da apresentação do Senhor ao Templo.

Por tradição, esta solenidade possui uma característica ma-riana. De fato, celebra-se nesta data a Festa de Nossa Senhora da Candelária ou das Candeias. Nesta solenidade costuma-se abençoar velas (motivo pelo qual o nome candelária ou can-deias), entre elas, as que serão usadas no dia seguinte para a bênção das gargantas durante a festa de São Brás.

Tendo em vista que o 4º Domingo do Tempo Comum coincide com a solenidade da Apresentação do Senhor as leituras próprias deste domingo

(Mt 5,3-12) serão substituídas pelas leituras da solenidade próprias da solenidade.

5° Domingo do Tempo Co-mum (1ª Leitura: Is 58,7-10; Salmo: 111; 2ª Leitura: 1Cor 2,1-5; Evangelho: Mt 5,13-16)

A liturgia do 5º Domingo do Tempo Comum convida o cristão a conformar a sua vida a Jesus Cristo. O seguimento do Senhor implica tornar-se como Jesus. Neste sentido, o próprio Senhor convida para a missão tornando-se “sal da terra e luz do mundo”. Isaías 58 insiste sobre a reta conduta da pessoa religiosa, ou seja, a prática do amor acolhendo, cuidando, amando. Colocando-se a serviço dos irmãos, isto permite o verdadeiro culto a Deus. A 1ª Carta de São Paulo aos Coríntios coroa o tema do amor cristão, demonstrando que o cristão deve-se tornar como Cristo. Acima de tudo, todo amor praticado é realizada por

meio de Cristo e para Cristo. Sem a prática do amor e sem o referencial central que é Jesus Cristo, todo culto espiritual torna-se vazio e sem sentido.

6º Domingo do Tempo Co-mum (1ª Leitura: Eclo 15,15-20; Salmo: 118,1-2.4-5.17-18.33-34; 2ª Leitura: 1Cor 2,6-10; Evangelho: Mt 5,17-37 [ou Mt 5.20-22a.27-28.33-34a.37])

O 6º Domingo do Tempo Comum centraliza do tema da Lei. Jesus Cristo é o ápice e o cumprimento de toda Lei. O autor do livro de Eclesiastes nos convida à observância da Lei e dos mandamentos. Para a tradição sapiencial de Israel, o verdadeiro sábio é aquele que conhece as Leis e as põe em prática.

Num sentido próprio, o ver-dadeiro sábio em Israel é aquele que reconhece Deus como o seu Senhor e fixa todo o seu ser nEle. São Paulo na 1ª Carta aos Coríntios reafirma esta tradição

insistindo que o verdadeiro sábio é aquele que reconhece Jesus Cristo Crucificado como Senhor, pois nEle está a realiza-ção de toda Lei. Para São Paulo, Cristo Crucificado é um Misté-rio que revela toda sabedoria.

7° Domingo do Tempo Co-mum (1ª Leitura: Lv 19,1-2.17-18; Salmo: 102,1-4.8.10.12-13; 2ª Leitura: 1Cor 3,16-23; Evan-gelho: Mt 5,38-48)

O 7º Domingo do Tempo Comum continua com o tema da Lei. Contudo, neste domingo Jesus em Mateus trata das casu-ísticas da Lei: “olho por olho, dente por dente” (Mt 5,38) e “amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo” (Mt 5,43).

Tendo em vista que no do-mingo anterior apresentava o verdadeiro sábio como àquele que reconhece Jesus Cristo Crucificado, os temas propos-tos neste domingo demonstram que a Cruz de Cristo destroem os conceitos da vingança, ou

seja, a Lei não é para condenar, mas para salvar. Neste sentido a leitura do Livro de Levíticos convida à santidade, porque Deus é Santo, isto implica em uma conduta compatível com a santidade divina, que conde-na todo ato de vingança e de maldade.

Esta mesma ideia reaparece na 1ª Carta aos Coríntios, onde São Paulo afirma que o corpo do cristão é Templo de Deus e do Espírito Santo, neste sentido não pode habitar no lugar santo aquilo que é nocivo e contrário à santidade.

Os temas tratados no 5º, 6º e 7º domingos terão a sua conclu-são no 8º Domingo do Tempo Comum quando Jesus, em Mateus, convida os seus segui-dores ao total abandono a Deus, deixando as preocupações do mundo de lado, pois é Deus quem provê o bem humano.

Fonte: Pe. Dr. Gilvan Leite de Araújo

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5Janeiro / Fevereiro 2014

especial dOm FranciscO

Vida episcopal de dom Francisco manuel Vieira 1º bispo da diocese de Osasco

29/10/ 1925 – 23/12/2013

Dom Francisco foi coorde-nador dos Administradores

da Arquidiocese quando bispo Auxiliar de D. Paulo – até quan-do a região episcopal se tornou diocese)

Dom Francisco Manuel Viei-ra, nasceu em Porto – Portugal, no dia 29 de outubro de 1925. Com seus pais, veio para o Brasil em 1932. Foi ordenado Sacerdote em São Paulo em 08 de dezembro de 1952.

Dom Francisco chegou à cida-de de Osasco no dia 25/01/1975, como bispo auxiliar da Arqui-diocese de São Paulo e Vigário Episcopal da Região.

Assumiu a Região de Osas-co, com 40 Paróquias e muitas comunidades, contando com muitos Sacerdotes Diocesanos e Religiosos de diversas congre-

gações, como também diversas Comunidades de Religiosas.

A Região Episcopal tornou-se Diocese em 15 de março de 1989, pelo Papa João Paulo II em 1º de maio de 1989.

Dom Francisco foi eleito o primeiro bispo da recém instalada Diocese de Osasco, que compreende às cidades de Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi, São Roque, Mairinque, Alumínio, Var-gem Grande Paulista, Ibiúna e Cotia.

Os seus trabalhos principais foram: organização da Cúria de Osasco, Conselho de presbí-teros, Conselho de administra-ção e realizou periodicamente visitas pastorais nas Paróquias e Comunidades e criou o Semi-nário S. José.

Nessa caminhada de 27 anos como bispo de Osasco, mi-nistrou orientações aos novos grupos de leigos e jovens, preparando para o seminário, conforme as orientações traça-das pela CNBB. Dedicou-se a formação do clero repassando a sua experiência de vida.

Criou e incentivou o curso de Teologia para leigos em Osasco, nos setores Santo Antonio, setor Barueri e na zona rural.

Iniciou um informativo dioce-sano com o título de BIO, assim as informações circulavam em todas as regiões da diocese.

Deu apoio à criação do Volun-tariado da Promoção Humana de Osasco, construindo uma sede para acolher as senhoras das comunidades de Osas-co, capacitando em cursos de

pin-turas, bordados e outros trabalhos artesanais para serem repassados em suas comuni-dades.

Dom Francisco, com a sua equipe de leigos e religiosos contribuiu na redação do novo Documento da CNBB n.º 26 - sobre a Catequese Renovada.

Com a coordenação de Dom Francisco, o Documento foi aprovado pela CNBB a Diocese de Osasco traduziu-o em lingua-gem popular e também outros documentos para que o povo pudesse entendê-los melhor.

Muitas dioceses do Brasil uti-lizaram essas publicações, co-ordenadas por Dom Francisco, ficando assim conhecido como o bispo da Catequese.

Na área da catequese e forma-ção dos catequistas, dinamizou

e apoiou a criação do Centro Catequético, sendo importante para organização dos cursos para coordenadores de cateque-se e Semanas Catequéticas onde cresceu a participação de mui-tos catequistas, leigos, padres, religiosos e principalmente do povo.

Nesse período como bispo da Diocese, fez muitos trabalhos pastorais visando o crescimento da fé do povo e da Igreja.

Ao completar 75 anos em outubro de 2001, pediu à Roma sua renúncia conforme o Direito Canônico.

Deixou a sua missão na Dio-cese em 24 de abril de 2002, tornando-se bispo Emérito de Osasco. Veio a falecer no dia 23 de dezembro 2013, com 88 anos.

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6 Janeiro / Fevereiro 2014

memÓria

bispo de Osasco toma posse dizendo adotar as

prioridades de dom paulo

O primeiro bispo da nova diocese de Osasco, mu-

nicípio a oeste da grande São Paulo, d. Francisco Manuel Vieira, pediu ontem “comunhão e participação” aos padres e leigos da Igreja local, ao tomar posse durante uma missa pre-sidida pelo cardeal arcebispo paulista, d. Paulo Evaristo Arns, na presença de 16 bispos, entre os quais o secretário geral da conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil (CNBB) d. Celso Queiroz.

Muito aplaudido durante a cerimônia, o novo bispo con-firmou como suas as mesmas prioridades pastorais da Arqui-diocese de São Paulo, voltadas para a moradia, a comunicação e o mundo do trabalho. Antes da missa de posse d. Francis-co disse que sente “um certo receio” ao assumir a diocese de Osasco, depois de ter tra-balhado com “o apoio direto” do cardeal Arns, acrescentando que, a partir de agora, tem “uma responsabilidade mais direta” diante do Papa.

Destacou, porém, que espera continuar recebendo o apoio do clero, das comunidades eclesiais de base e dos leigos católicos de Osasco.

A cerimônia de ontem come-çou com uma procissão e uma homenagem a d. Paulo, feita pelo padre Elídio Mantovani.

Ele afirmou que “tentaram calar a voz do cardeal Arns de várias formas”, lembrando a censura ao jornal arquidioce-sano “O São Paulo”, durante o regime militar.

O padre disse, depois, que a nova diocese de Osasco “nasce não para se desviar à direita ou à esquerda, mas para caminhar com d. Paulo”.

Durante o sermão da missa, d. Paulo afirmou que o bispo deve cuidar do “pão da palavra e da Eucaristia, destacando que “há operários sem pão, pedindo jus-tiça com os salários diminuindo e os preços aumentando”, en-quanto “no Brasil faltam o pão para o corpo, saúde, educação e moradia”.

A instalação formal da nova diocese foi feita, ontem, com a leitura de documentos assinados pelo embaixador do Papa, em Brasília, d. Carlo Furno.

Participaram também da ce-rimônia dois bispos das dioce-ses de São Miguel Paulista, d. Fernando Legal, e de Campo Limpo, d. Emilio Pignoli, que tomarão posse até junho pró-ximo.

Fonte: Dermi Azevedo Folha de São Paulo

(02 de maio de 1989)

a diocese recebida por dom Francisco em 1989

A Diocese de Osasco com-preendia 10 municípios

da grande São Paulo: Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi, Cotia, Vargem Grande, São Roque, Marinque e Ibiúna.

Num Espaço geográfico de 2416 quilômetros quadrados residiam aproximadamente 1.650.000 habitantes atendidos por 43 paróquias, 224 centros comunitários, três escolas ca-tólicas, nove residências de religiosos e 30 casas religiosas. A diocese contava com 93 sa-cerdotes: 47 do clero diocesano e 46 pertencentes a nove con-gregações. As religiosas eram de 24 congregações, sendo 3 de vida contemplativa. Somam no total de 294. Além do seminário diocesano ou Casa de Forma-

ção São José, encontravam-se na diocese mais 4 casas com a mesma finalidade.A Diocese estava dividida em 6 setores pastorais: 2 em Osasco (Bon-fim e Santo Antonio); 1 em Carapicuíba; outro em Barueri, abrangendo os municípios de Barueri, Jandira e Itapevi; outro em Cotia, atingindo os municí-pios de Cotia e Vargem Grande Paulista; e outro em São Roque, para o Município de São Roque, Marinque e Ibiúna, também chamados de setor Rural.

Fonte: O São Paulo

Fé e política: uma Igreja profética Desde a sua posse,

ocorrida no dia 01 de maio de 1989, Dom Francisco prometeu dar continuida-de às prioridades já exis-tentes na arquidiocese de São Paulo: saúde, mora-dia e educação”. Portanto, a diocese sempre esteve junto com o povo sofrido,

sendo a voz daqueles que não tinham vez. Para que os direitos do povo fossem respeitados, era pre-

ciso entrar no campo da política, pois ali que são formuladas as leis e portanto, estas devem vir de acordo com as neces-sidades do povo. A pastoral fé e política era uma das pas-torais mais atuantes na diocese de Osasco, levando os lei-gos e sacerdotes a uma reflexão de grande importância de como a política tem interferência na vida de cada uma. Sem compactuar com as injustiças a pastoral visava denunciar todas as situações que prejudicavam o povo. Naturalmente, esta posição profética da Igreja, despertava também criti-cas, inimizades e calúnias daqueles que esperavam uma igreja de sacristia e não uma Igreja profética.

Em vista destas incompreensões e mal entendidos em relação às equipes de fé e política nos vários municípios, Dom Francisco enviou em novembro de 1989, uma carta ao Sr. Jair Assaf, dirigida à todos os vereadores de Osasco, onde esperava esclarecer aos vereadores e a todo povo sobre e legitimidade e a necessidade da ação evangeliza-dora da Igreja “Na política” como meio de transformação social e realização do Reino de Deus.

Dizia na Carta que “Cabe à Igreja e aos seus pastores animarem a conscientização e a formação de seus fiéis para a tarefa importantíssima da transformação da socie-dade, sem o que não se realizará o Reino de Deus propos-to pelo Evangelho. Este Reino, não é o “depois da morte” no céu; é o que deve ser estabelecido aqui, na terra entre os homens...” Nesta diocese, incentivamos a participação de todo o povo na elaboração das Constituintes Federal e Estadual. E o fazemos também com a relação à Con-stituinte Municipal... Achamos que a participação popular é fundamental para a democracia e os escolhidos para o mandato legislativo não devem ter receio dessa participa-ção, principalmente em momentos tão importantes para toda a sociedade...”

Julgo que, com estas intenções, a Igreja não tenha, como objetivo, favorecer, um ou outro partido político,mas consolidar e enaltecer a verdadeira democracia...”. E con-cluiu dizendo” A Igreja deseja a participação de todo povo na escolha de seus candidatos, mas também no acompan-hamento e na execução de tudo aquilo que se fizer para a melhor convivência social da população. Desejamos que as “Leis Orgânicas dos Municípios da Diocese de Osasco” sejam um verdadeiro hino de justiça e de fraternidade que haverá e engrandecer cada um de nossos habitantes e to-das as cidades desta Diocese...”

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7Janeiro / Fevereiro 2014

renÚncia

24/04/2002 renúncia do bispo de Osasco e nomeação do sucessor

João Paulo II aceitou a renúncia do governo pastoral da diocese de Osasco (Brasil), apresentada por Dom Francisco Manuel Vieira, em conformidade com can. 401 §1 do Código de Direito Canônico. O Santo Padre nomeou como Bispo de Osasco (Brasil) Dom. Ercílio Turco, que até então era Bispo de Limeira.

discurso de acolhida de dom Francisco ao novo bispo da diocese de Osasco

Bendito aquele que vem em nome do Senhor”

“Dom Ercílio, nós o acolhe-mos como o enviado de Deus a esta diocese de Osasco.

Neste dia solene, em que celebramos a festa litúrgica dos apóstolos São Pedro e São Paulo, dia do Papa – quando rezamos de modo todo especial pelo Santo Padre, o Papa João Paulo II, sucessor de São Pedro, pedra e fundamento da unidade da Santa Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, nós temos a alegria de o acolher e encher-nos de plena confiança de que o Bom Pastor, Jesus Cristo, continuará à nossa frente, através de sua pessoa e de seu ministério.

Assim como o povo de Deus na diocese de Limeira, aprendeu

a amá-lo e segui-lo com fideli-dade no caminho do evangelho, também nós, da Diocese de Osasco, agradecidos à Limei-ra, pelo presente que hoje nos oferece e sensibilizados pela partilha que fazem conosco de seu amor e do seu ministério, haveremos também nós de aprender a amá-lo e segui-lo com fidelidade.

Todos nós haveremos de nos unir também a toda Igreja de Li-meira suplicante, para que Deus lhe envie pastor solícito que dê quanto antes, prosseguimento à sua ação pastoral tão profícua.

Querido Dom Ercílio, pela sua disponibilidade pronta e obediência dócil, a escolha de nosso querido João Paulo II, o senhor chega na diocese de

Osasco que, além do município de Osasco, compreende outros onze municípios: Carapicuíba, Barueri, Jandira, Itapevi, Co-tia, Vargem Grande Paulista, Ibiúna, São Roque, Araçari-guama, Mairinque, Alumínio e 4 paróquias no município de São Paulo.

O senhor chega nesta nossa querida diocese como bendito e abençoado por Deus. É o que o povo de Deus tanto deseja encontrar no coração do bis-po: apoiando-se na caridade, revista-se ele da força de Deus em sua caminhada.

Seja bem-vindo Dom Ercílio, estamos felizes!

Que o Divino Espírito Santo seja luz no exercício de seu ministério episcopal!

Santo Antonio, nosso padroei-ro, o leve a encontrar sempre

em todos nós, os caminhos da fraternidade e assim nos en-contraremos unidos em volta de Cristo e do seu evangelho. Maria Santíssima, nosso mãe querida, o acompanhe sempre com a ternura de seu coração Imaculado.

Querido Dom Ercílio, receba a transmissão do ministério episcopal nesta Diocese de Osasco.

Este báculo de pastor que, durante 27 anos de feliz epis-copado me acompanhou, re-velando-me a serenidade e a bondade de nosso Deus, eu passo as suas mãos, alegre e confiante na graça do mesmo Deus que nos haverá de conce-der anos ainda maiores de feliz evangelização!”

Dom Francisco

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8 Janeiro / Fevereiro 2014

FalecimentO

corpo de dom Francisco velado na catedral de Osasco

Chegou às 16h30 do dia 23/12, na catedral de Osas-

co o corpo do bispo emérito da Diocese de Osasco, Dom Fran-cisco Manuel Vieira.

Os sinos da catedral anun-ciaram a chegada que foi re-cepcionado por Monsenhor Claudemir, pároco da Catedral Santo Antonio e pelos padres

que alí esperavam. Deu-se então início a pri-

meira missa de corpo presente celebrada por Monsenhor Clau-demir.

No decorrer do tempo em que o corpo era velado foram cele-bradas várias missas prolongan-do-se pela noite, madrugada e manhã do dia 24.

sob lagrimas, aplausos e chuva dom Francisco é sepultado

na catedral de Osasco

No dia 24 de dezembro de 2013, às 14h30, foi celebra-

da a ultima missa das exéquias de Dom Francisco Manuel Viei-ra, 1º bispo da Diocese de Osas-co. A cerimônia foi presidida por Dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo metropolitano de São Paulo e concelebrada por Dom Claudio Hummes, cardeal arcebispo emérito de São Paulo; Dom Ercílio Turco, bispo da Diocese de Osasco e também contou com a presença de vários bispos auxiliares de São Paulo e outros já eméritos e de muitos padres da diocese de Osasco e de outros locais.

No inicio da celebração Mon-senhor Claudemir - vigário ge-ral, narrou um historio da vida de Dom Francisco e o Pe. Odair José leu a mensagem de pesar do Papa Francisco.

Dom Odilo em sua homilia, disse que parecia estranho fazer um funeral às vésperas do natal, porém, completou perguntando: “o que será que Deus quer nos falar com isto? Estamos celebrando o último dia do advento do Senhor. O advento é uma preparação para o nosso encontro com o Senhor! Este encontro já é uma realidade para Dom Francisco que partiu para a casa do Pai.

Dom Ercílio, no final da cele-bração, fez seu agradecimento à todos ali presentes, aos que colaboraram nas missas cele-bradas, às autoridades presentes ou aquelas que enviaram seus representantes e aos padres e familiares de Dom Francisco que o acompanharam nestes 60 dias de internação. Agradeceu à Dona Maria do Rosário, irmã de Dom Francisco e seu sobrinho Paulo que cuidaram dele com carinho nestes anos e que diaria-mente o visitavam no hospital.

A seguir foi realizada a enco-mendação do corpo e sob muito aplausos foi fechado o caixão e conduzido pelos padres. A natureza também manifestou seus sentimentos! No momen-to do séquito uma forte chuva caiu em Osasco juntando às lágrimas de todo povo católico.Dom Francisco foi sepultado na Cripta da Catedral de Osasco.

MANIFEsTAçõEs DE PEsAR

Da CNBB

Feliz quem encontra em ti sua força e decide no seu co-ração a santa viagem. Salmos 84, 6.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB manifesta pesar pelo falecimento de dom Francisco Man-uel Vieira, bispo emérito de Osasco (SP), aos 88 anos, ocorrido hoje, 23 de dezembro.

Natural de Rio Tinto – Porto, Portugal, dom Francisco foi ordenado presbítero em dezembro de 1952, em São Paulo (SP), e bispo, em janeiro de 1975. Foi bispo auxiliar de São Paulo na região episcopal Osasco, de 1975 a 1989; e bispo de Osasco, de 1989 a 2002.

Seu lema episcopal é “In Virtute Dei” (Pela Força de Deus). Dom Francisco foi pastor dedicado, levando a to-dos a força de Deus que é Jesus Cristo.

A dom Ercílio Turco, bispo de Osasco, aos fiéis da Dio-cese, aos familiares e aos amigos de dom Francisco ex-pressamos nossas condolências.

A morte faz surgir a tristeza, mas a certeza da vida nova em Cristo e a plenitude do Reino nos trazem a esperança e devolvem a alegria. Ao Pai agradecemos a vida e minis-tério de dom Francisco, pois “o Senhor o conduz à posse da herança, dos congregados, na luz!” (Col 1, 12).

Leonardo Ulrich SteinerBispo Auxiliar de Brasília

Secretário Geral da CNBB

Do Vaticano Mensagem do papa Francisco

Exmo. e Revmo. Dom Ercílio Turco, Bispo de Osasco, recebida com pesar a noticia do falecimento de seu pre-decessor Dom Francisco Manuel Vieira, Papa Francisco eleva sufrágios pelo generosos e incansável pastor que Deus chamou a organizar e apascentar como primeiro bispo dessa diocese, dando feliz cumprimento ao lema que escolheu para seu ministério “Na força de Deus”. Com suas condolências a todos enlutados, em especial, famili-ares e a Diocese que ele ajudou a nascer, santo padre lhes envia como penhor de conforto e esperança em Cristo Ressuscitado sua Benção Apostólica.

Arcebispo Pietro ParolinSecretário do Estado de sua Santidade

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Foto: Aloisio Mauricio

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9Janeiro / Fevereiro 2014

nOtÍcias

DATAs COMEMORATIVAsFEVEREIRO

Natalícia

01/02 Frei Geraldo Luiz Boletino, ocd 4202/02 Pe. Thomas Joseph Scott 7102/02 Pe. Diego Martins do Santos 2705/02 Ir. Gertrudes Duz, jbp 7005/02 Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva 3305/02 Pe. Edileis Silva de Araújo 4609/02 Pe. Raimundo Nonato Alves 6210/02 Ir. Marcel José Maria, afpss 11/02 Ir. Joana do Imaculado Coração de Maria, cmss 1811/02 Pe. Andrew Joseph Zammit 5811/02 Pe. Agentil Eugênio 4612/02 Ir. Maria Heloísa dos Santos, cfnsm 1415/02 Ir. Olivia Maria, imc 9616/02 Pe. Alexandre Ferreira, crl 3819/02 Pe. Ely Rosa 3219/02 Ir. Maria Angélica da Eucaristia, ocd 3021/02 Pe.Douglas Pinheiro de Lima 2822/02 Pe. Ângelo Fornari, cjs 7724/02 Pe. José Maria Falco 5924/02 Ir. Catarina de Jesus, mop 9325/02 Pe. Antônio Alves Afonso 5926/02 Pe. Atílio de Souza 5126/02 Ir. Maria Aparecida Borges

Ordenação sacerdotal

01/02 Pe. Alexandre Ferreira, crl 1102/02 Ir. Luiz Pedro Bermo, mi 2702/02 Pe. Eduardo G. Silva 0602/02 Pe. José Cássio Marinho 0602/02 Pe. Nivaldo Moises Junior, cjs 0103/02 Pe. Fábio Rosário Santos 0703/02 Pe. Othoniel B. Duprat 0703/02 Pe. Reginaldo M. Hilário 0703/02 Pe. Romildo I. Lopes Filho 0703/02 Pe. Vagner J. Pacheco de Moraes 0704/02 Dom Ercílio Turco (Episcopal) 2404/02 Pe. José Eduardo de Oliveira e Silva 0804/02 Pe. Eduardo Aparecido dos Santos 0804/02 Pe. Everaldo Felix da Silva 0804/02 Pe. Max André de Souza 0804/02 Pe. Anderson Moacir Ramos 0804/02 Pe. Fernando de Moraes Ribeiro 0804/02 Pe. Alexandre Douglas Crispim 0806/02 Pe. Alan R. Nascimento 0406/02 Pe. Alexandre de Oliviera 0106/02 Pe. Flávio Silva dos Anjos 0406/02 Pe. Hélio Pedro de Souza 0406/02 Pe. Jorge Augusto M. A. 0407/02 Pe. Alexander Souza de Carvalho 0507/02 Pe. Alexandre Augusto Siles 0507/02 Pe. Douglas Dias de Melo 0507/02 Pe. Henrique Souza da Silva 0507/02 Pe. Rodrigo silva Perreira 0510/02 Pe. Alan Hideu Felicio, crl 0711/02 Pe. Zaqueu Geraldo Pinto, mi 1912/02 Pe. Evaldino Borges Dias, fdf 2023/02 Pe. Alexandre Santos de Jesus 0123/02 Pe. Daniel Vitor Cardoso 0123/02 Pe. Diego Martins dos Santos 0123/02 Pe. Marcio josé Pereira 0125/02 Pe. Daniel Bispo da Cruz 0225/02 Pe. Douglas Pinheiro de Lima 0126/02 Pe. Ely Rosa 0326/02 Pe. Everton Leandro Q. Silva 03

Falecimento

11/02 Pe. Jose Janaceck 1918/02 Pe. Luiz Oliveira Andrade 13

Últimas Visitas pastorais na região santo antônio

No mês de dezembro, Dom Ercílio concluiu as visitas

pastorais na Região Santo Antô-nio. As últimas paróquias a serem visitadas foram Sagrada Família no dia 3, Imaculada Conceição no dia 6, Nossa Sra. de Nazaré no dia 10 e a Catedral Santo Antônio no dia 12 de dezembro. Dom Er-cílio passou pelas comunidades que compõem as paróquias e em cada uma delas sempre tinha um

número significativo de fiéis que o acolheram com carinho e com muita alegria, partilhavam o his-tórico da caminhada, assim como o relatório dos trabalhos de pas-toral que cada uma realiza. Dom Ercílio, como sempre, escutou com atenção e parabenizou as co-munidades pelos belos trabalhos e pelo testemunho de vida e fé que têm dado com sua dedicação e empenho por levar adiante o anúncio do Reino. Outra atividade realizada foi a visita aos doentes, gesto tão importante na nossa igreja, pois vai ao encontro de tan-tas pessoas que no seu tempo se entregaram ao serviço da Igreja, mas que agora pela limitação na saúde não podem mais participar ativamente. Agora a Igreja vai até

elas e sempre dão um testemunho muito valioso para nós. O bispo foi acompanhado pelos padres: Riomar Aristide, Alan Ramos, Jorge Augusto, Vagner Pacheco, Diego Martins, Thomas e Mons. Claudemir, cada um em suas respectivas paróquias. Também foram visitadas algumas esco-las, creches, banco, instituições, comércios e empresas, cada uma delas recebeu com alegria e grati-dão a bênção de Deus levada pelo bispo e pelos padres. Nas missas de encerramento celebradas nas igrejas matriz o povo de Deus manifestou sua gratidão a Deus pela graça da Visita Pastoral e o carinho para com o bispo, que como Pai e Pastor foi ao encontro de suas ovelhas.

dom ercílio recebe diploma de cidadão Osasquense

No dia 12 de dezembro a Câ-mara Municipal de Osasco

na pessoa de seu Presidente Antônio Aparecido Toniolo en-tregou para D. Ercílio o título de Cidadão Osasquense na Catedral Santo Antônio sendo autor pro-ponente o Prof. João Candal de Lima. Estavam presentes diver-sas autoridades, sacerdotes e um

número significativo de fiéis e representantes da população.Foi celebrada a Santa Eucaristia agra-decendo todas as graças que fo-ram recebidas na Visita Pastoral de Dom Ercílio na Região Santo Antônio e ao mesmo tempo em toda a Diocese de Osasco. Encer-raram as atividades no salão da cúria com uma confraternização.

padres de carapicuíba recebem termo de imunidade

No dia 17 de dezembro, o pre-feito de Carapicuíba, Sergio

Ribeiro, entregou o Termo de Imunidade Tributária para Fins de Atividades Religiosas aos pa-

dres responsáveis pelas paróquias de Carapicuíba.

O documento informa acerca da legislação (leis e decretos) que protege as instituições re-ligiosas das cargas tributárias e orienta sobre procedimentos de regularização de entidades e imóveis necessários às atividades religiosas.

As imunidades e isenções não eximem as entidades religiosas de suas obrigações acessórias, sobretudo da necessidade de legalizar a instituição junto à

Prefeitura Municipal. Aquelas instituições que não aprovaram projetos de construções dos tem-plos ou igrejas, deverão fazê-las no menor prazo possível, regula-rizando as construções.

Se houver mudança da des-tinação dos templos e igrejas, a prefeitura deverá ser comu-nicada, de imediato, para que sejam canceladas a imunidade e a isenção, e os responsáveis obrigados ao recolhimento dos tributos devidos.

Fonte: Rogerio Roque

Foto: Raphael Medeiros

Foto: Aloisio Mauricio

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10 Janeiro / Fevereiro 2014

nOtÍcias

encerramento do ano da Fé eJubileu sacerdotal de dom ercílio

O encerramento do ano litúrgi-co e Ano da Fé na Diocese

de Osasco foram celebrados de maneira muito especial. Fiéis pa-roquianos, padres e seminaristas reuniram-se no Ginásio Munici-pal de Cotia no domingo, 24 de novembro, para a celebração da Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo e, também, para come-morar os 50 anos de Ministério Sacerdotal de Dom Ercílio Turco.

Pouco antes das 15h, horário da Santa Missa, o público já havia lotado o ginásio. Faixas de mo-vimentos, pastorais e paróquias saudavam Dom Ercílio pelo Ju-bileu de vida sacerdotal. Em sua homilia o bispo ressaltou que o encerramento do ano litúrgico é tempo de recordar e agradecer a Deus por toda a caminhada com Cristo vivida no ano. Dom Ercílio

fez uma breve retrospectiva e lembrou das diversas expressões de fé presentes em nossa dioce-se, tais como as caminhadas da juventude, as formações perma-nentes das pastorais, os encontros de casais (ECC), romarias, dentre outros.

A Igreja também celebra nesta data o dia dos fiéis leigos e leigas. Dom Ercílio ressaltou a impor-tância destes para a Igreja.”São homens e mulheres do mundo que vivem no coração da Igreja, e ao mesmo tempo são da Igreja e vivem no coração do mundo, promovendo a dignidade huma-na, buscando viver a vida de Cris-to”. O bispo saudou também um grupo de formandos do curso de teologia pastoral e os agradeceu por buscar aprimorar o conhe-cimento sobre a Igreja e levá-lo para as paróquias e comunidades.

Para a renovação da fé, toda a assembleia rezou o Credo Ni-ceno-Constantinopolitano com velas acesas. Ao final da santa missa, Padre Romildo Filho leu uma homenagem a Dom Ercílio em nome de toda a Diocese, e ainda, Monsenhor Claudemir leu

uma mensagem e bênção apostó-lica do Papa Francisco, saudando Dom Ercílio pelo jubileu de vida sacerdotal. O Santo Padre apresentou na mensagem um pouco sobre a história do bispo de Osasco e manifestou sua alegria e agradecimento pelos dons em exercício do ministério sacerdotal durante os 50 anos, dos quais 11 foram dedicados à Diocese de Osasco.

Emocionado, Dom Ercílio agradeceu ao Santo Padre Papa Francisco, agradeceu sua fa-mília que estava presente, os sacerdotes, religiosos, e todo o povo. “Agradeço Aquele que me escolheu, me preparou e me deu forças para chegar até aqui. Foram 50 anos de muitas graças. Não me faltaram cruzes, mas fui muito feliz, obrigado pela presença e amizade”. O bispo ainda lembrou palavras de São Lucas. “Somos servos inúteis, quem realiza a obra é Jesus. Que Ele continue realizando em mim sua vontade”.

Como presente da Diocese, Dom Ercílio recebeu as chaves de um carro.

Fonte: Natália Pereira

Homenagem que Pe. Romildo fez em nome do presbitério para D. Ercílio

Excia. Revma. Dom Ercílio Turco, Bispo Diocesano de Osasco, saudações jubilares!!!

A palavra de Deus diz que há mais alegria em dar do que em receber, e deve ser este o itinerário espiritual de todo discípulo missionário de Nosso Senhor Jesus Cristo. Certamente nestes cinquenta anos de vida sacerdotal o senhor pode compreender e viver profundamente estas palavras do Senhor que o chamou, o consagrou e o enviou.

Pode-se imaginar a trajetória e a vida de um sacerdote que ini-ciou sua jornada nos idos de 1963. Para todo o tempo existem as dificuldades e os desafios que lhe são próprios, assim como os lim-ites, experiências positivas e negativas sobretudo as que deixaram marcas de sofrimentos e superações. Evidentemente que apesar das idas e vindas existem muito mais alegrias do que tristezas, pois, ao começarmos a nossa Divina Aventura junto D´aquele que lhe chamou, para cada manhã há um milagre de Deus. Penso que no início da caminhada não faltaram distâncias a serem percorri-das para levar Jesus Eucaristia às mais longínquas comunidades, limitações pastorais, falta de materiais e as inevitáveis renúncias que são necessárias serem feitas para corresponder ao chamado. Enfim, quanto trabalho, quantas preocupações, questionamentos, quanta superação, quantos desafios, quantas lutas, quantas lágri-mas, mas ao mesmo tempo quanta alegria, quantas conquistas, quanta superação, quantas vidas tocadas pela graça de Deus que flui através de ti. Quanta graça.

O sacerdote está constituído dispensador dos mistérios de Deus de acordo com o apóstolo Paulo e tudo isso em favor do povo de Deus. A missão do sacerdote é abençoar, batizar, absolver, consa-grar, confessar, celebrar, ensinar, pregar, ungir, interceder! E como é ministro dos Sacramentos, o encontramos quando nos comunica a Graça através dos Sacramentos, que constituem a vida sobre-natural da alma. Diante disso, resta-nos uma constatação: Quanto bem Dom Ercílio não fez aos filhos de Deus, nesses 50 anos de vida sacerdotal´

Desta forma, estimado Pai e Pastor, hoje rendemos graças a Deus nosso Pai pelo dom da sua vida e vocação. De fato somos agraciados por fazermos parte desta história que para nós é um exemplo a ser seguido e certamente fortalece mais o nosso desejo de assim como o senhor devotarmos ainda mais a nossa vida e existência a Deus. O que mais podemos dizer senão parabéns e ao mesmo tempo obrigado pelo seu sim.papa Francisco saúda e

agradece a dom ercílio

O Papa Francisco enviou uma mensagem à Dom Ercílio

cumprimentando-o por ocasião de seu jubileu de ouro a ser come-morado no dia 1º de dezembro e, que foi lida solenemente na missa diocesana de Cristo Rei (24/11) por Monsenhor Claudemir, vi-gário geral.

Segue a tradução:

“Ao Venerável Irmão ERCÍ-LIO TURCO - Bispo de Osasco.

Ao se aproximar o jubileu de ouro de teu sacerdócio que celebrarás no próximo dia 1° de dezembro, queremos, Venerável Irmão, enviar-te nossas palavras de apreço e agradecimento, jun-tamente com nossos sinceros votos, alegrando-nos contigo no Senhor, que se dignou cumular-te com seus dons particulares em tua vida e no exercício de teu ministério. Filho da comunidade eclesial de Campinas, ao sentires a vocação divina ao sacerdócio, com solidez preparaste teu espíri-to e tua inteligência no Seminário Central do Ipiranga e na Facul-dade de Teologia Nossa Senhora

da Assunção, na Arquidiocese de São Paulo, Brasil, para o exercício do ministério pastoral. Ordenado presbítero, trabalhaste com dedicação na Arquidiocese de Campinas, desempenhando funções de grande relevância, principalmente de Diretor Es-piritual e Reitor do Seminário, Ecônomo da Arquidiocese e Capelão da Capelania Hospitalar da Universidade UNICAMP, Pro-fessor na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Vigário Episcopal e Pároco. Em conside-ração de teus méritos sacerdotais e competência em muitos cargos que ocupaste, o Beato João Paulo II, em 1989, elevou-te à mais alta dignidade da Ordem Sacerdotal

e te constituiu Bispo de Limeira. No ano de 2002, foste traslada-do para a Igreja de Osasco, que hoje governas com dedicação. Não poupaste tuas forças para coordenar com aptidão a cura pastoral, acompanhando tam-bém a atividade conjunta com os sacerdotes e os fiéis leigos.Cons-ciente da importância da missão a ti confiada e fiel ao teu lema episcopal “Anunciar o Evangelho de Deus”, exerceste com zelo a incumbência de pregar, santifi-car e administrar. Interpretando corretamente a doutrina da Igreja procuraste demonstrar o estado de perene juventude da Igreja na Conferência Episcopal dos Bis-pos do Brasil - CNBB, prestando

teus serviços diligentemente na Região Sul l, particularmente nas Comissões de Liturgia, dos Seminários e da Educação. A. ti, pois, nossas calorosas con-gratulações e nossos melhores votos acompanhados de nossas preces, por ocasião de teu jubi-leu de ouro. Nessa oportunidade te concedemos nossa Bênção Apostólica cm sinal de nossa benevolência e como penhor de todos os bens, em comunhão com todos os sacerdotes e fiéis de teu dileto rebanho. Finalmente, encomendamo-nos às tuas ora-ções e de todos os teus, para que possamos exercer o gravíssimo múnus petrino em conformidade com a vontade divina.”

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11Janeiro / Fevereiro 2014

nOtÍcias

pastoral da Fé e política da igreja católica promove prestação de contas do prefeito Jaci tadeu

No dia 26 de novembro, na Comunidade Kolping Cristo

Rei de Itapevi, aconteceu a 1ª Prestação de Contas do Plano de Governo do Prefeito Jaci Tadeu do Município de Itapevi para a Igreja Católica através das Pa-

róquias S. Judas Tadeu, Cristo Rei, N.S. Aparecida e N. S. Medianeira de todas as Gra-ças. As Pastorais de Fé e Política e de Comunicação coordenaram o evento e estavam presentes os Pa-

dres Daniel Vitor, Fábio Rosário e João Carlos, o Prefeito Jaci Tadeu e membros de vários seguimentos como: Comunidade Católica, Rotary, OAB, funcionários pú-blicos, Secretários e Vereadores Municipais, ex-prefeitos Osmar

de Souza e Sérgio Montanheiro. O evento deu início com a oração com o Pe. Daniel e após o proto-colo inicial explicou que antes da eleição todos os candidatos a prefeito foram convidados a apresentar o plano de governo e existiu um compromisso para que periodicamente prestassem contas deste plano, pois seria um acompanhamento da comunidade das propostas feitas para a elei-ção, e já ficando o comprometi-mento de agendar a 2ª prestação de conta no final de novembro ou início de dezembro de 2014. Então foi passada a palavra ao prefeito Jaci que iniciou agrade-

cendo a comunidade católica e aos presentes, fez a explanação das propostas que ele já havia começado e os que se iniciarão em 2014 dentro do seu plano de governo. Os padres fizeram suas considerações e o Dr. Osmar ex- prefeito de Itapevi solicitou a palavra dando os parabéns para a Igreja católica pela iniciativa di-zendo que ela foi muito corajosa em promover um evento deste porte, e parabenizou o prefeito em aceitar. O Pe. João Carlos comentou que era uma iniciativa inédita na região uma cobrança de plano de governo e perguntou para o Prefeito quantas prestações

de contas ele já havia participado igual a que estava acontecendo e ele confirmou que era a primeira e também nunca tinha visto inicia-tiva igual a esta em lugar algum. Aproximadamente 100 pessoas participaram do evento. Os pre-sentes tiveram oportunidade de fazer suas indagações através de perguntas elaboradas e feitas através do Padre Daniel e res-pondidas pelo prefeito. O evento foi encerrado pelo Padre Fábio que fez suas considerações e a oração final. Todo o evento pode ser assistido no site da Paróquia Cristo Rei e visualizar as fotos no site: www.cristoreiitapevi.org.br.

relíquia de adolph Kolping visitou comunidades de carapicuíba

Em passagem pelo Estado de São Paulo, a relíquia do

Beato Padre Adolph Kolping visitou as comunidades Kolping de Carapicuíba nos dias 24 e 25 de novembro, passando por Vila Dirce (Santa Rita), Aldeia (São Camilo), Jardim Santo Estevão

(São Lucas), centro (Nossa Se-nhora Aparecida) e Nova Cara-picuíba (Sagrado Coração).

A relíquia é um pedaço de osso do dedo indicador direito de Adolph Kolping, que foi bea-tificado pelo Papa João Paulo II, em Roma, no dia 27 de outubro

de 1991. Saindo da Alemanha, é a primeira vez que a relíquia vem ao Brasil. A peregrinação visa à comemoração do bicentenário de nascimento de Adolph Kolping (1813-2013), que se deu na cida-de de Kerpen, região de Colônia, Alemanha.

As visitas foram acompanhadas por Pe. Pedro Arnoldo da Silva, Assistente Eclesiástico Nacional do Movimento Kolping do Brasil. Depois de São Paulo, a relíquia seguiu para o Estado de Mato Grosso.

Fonte: Rogerinho Roque

paróquias de barueri entram na luta contra a dengue

A secretaria da saúde de Ba-rueri pediu a colaboração

das Paróquias do município na Campanha de Combate ao mos-quito da Dengue. A prefeitura tem consciência que somente com seu pessoal é impossível combater o mosquito da dengue. Por isso, conta com a colaboração das comunidades e agentes de pastorais nesta campanha. Como este problema atinge também outros municípios da Diocese de

Osasco, publicamos abaixo o pro-jeto de parceria entre prefeitura e paróquias:

Projeto: “Guerra Contra a Dengue - ou você acaba com o mosquito ou ele mata você.”

O objetivo deste Projeto pro-movido pela Secretaria de Saúde, é envolver as comunidades das diversas Paróquias na campa-nha de prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue, por meio de ações conjuntas ou individuais. As ações de combate a dengue devem começar no mês de novembro se estendendo até o mês de abril do ano seguinte.

Neste mês os ‘casos importa-dos’ de dengue (transferidos de outros Estados ou Municípios, através dos viajantes infecta-dos), começam a aumentar e em

janeiro, quando a cidade de Ba-rueri produz a sua própria doença casos autóctones’. Havendo um controle na proliferação dos mos- quitos por meio de eliminação dos criadouros é possível con-trolar o avanço da doença. O Ministério da Saúde espera um aumento excessivo de casos com agravo para dengue hemorrágica. Não podemos ficar de braços cruzados, teremos que unir forças e criar uma força tarefa contra a dengue no município.

Como a Igreja Católica poderá nos ajudar?

- Cada Paróquia, a partir de sua realidade poderá divulgar os propósitos desta campanha entre os seus fiéis, orientando, informando e solicitando apoio e participação de cada indivíduo,

para que a doença Dengue que é transmitida através da picada do mosquito infectado, não prolifere;

- Permitindo que as diversas Pastorais nos auxiliem nas distri-buições de materiais educativos;

- Orientando a comunidade para que sejam multiplicadores de ações e informações sobre o descarte correto do lixo que cada um produz, desta forma eliminan-do criadouros;

- Orientando os usuários do cemitério para que em visitas ou ao frequenta-lo fiquem atentos aos vasos de plantas/flores, reves-timentos plásticos dos arranjos de buques de flores ou outros utensí-lios passíveis de acumular água, eliminando-os ou virando-os;

- Como voluntários se dis-ponibilizando para realizarem

vistorias diárias no cemitério pú-blico cujo objetivo será eliminar criadouros e orientar os usuários;

- Informar, orientar proprietá-rios de ferros-velhos, borracha-rias e outros comércios a que tenham afinidade com o proprie-tário ou acesso a estes através de um amigo, para que não deixem água parada e eliminem correta-mente os inservíveis;

- Colaborar com outras ideias ou ações.

A Secretaria de Saúde estará disponibilizando Palestras Edu-cativas e os materiais educativos necessários, durante o período da campanha

Contatos:- Coordenadoria de Vigilância

em Saúde, Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal de Barueri.

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12 Janeiro / Fevereiro 2014

Variedades

3º Firmes na Fé agita a juventude da diocese

Passados quatros meses da vinda do Papa Francisco ao Brasil na

Jornada Mundial da Juventude, os jovens da Diocese de Osasco reuni-ram-se na cidade de São Roque no dia 17 de novembro para lembrar juntos os momentos que viveram no Rio de Janeiro e atualizar o envio missionário dado pelo Santo Padre.

A 3ª edição do Firmes na Fé se-guiu a tradição da caminhada com as réplicas dos símbolos da JMJ (Cruz e Ícone de Nossa Senhora). A concentração se deu na Praça da Matriz São Roque onde Padre Marcelo Pereira, coordenador dio-cesano do Setor Juventude, junto com o Padre Daniel Balzan e Padre Machado acolheram a juventude e deram início à caminhada com a Bênção do Santíssimo. Padre Da-niel Balzam, pároco da Paróquia São Roque, em sua fala agradeceu a Deus pelo cuidado com os jovens que sofreram um acidente de trân-

sito no retorno do Rio de Janeiro, após a JMJ.

Durante a caminhada com a ani-mação do Pe. Daniel Vitor, os sím-bolos foram carregados por jovens de todas as regiões. A cada parada, havia uma reflexão com as palavras do Papa Francisco, com a coorde-nação do Pe. Maurício. Ao chegar no Recanto da Cascata, recinto de eventos em São Roque, os jovens participaram de vários shows com bandas regionais (Banda Trindade, Discipulus, Ministério Donus Dei, Missão Tarso, Banda Sétimo Dom, Terceiro Anjo e Amiron).

A Missa foi celebrada no fim da tarde por Dom Ercílio Turco que, em sua homilia, enfatizou que a juventude deve ter o compromisso na luta pela vida contra cultura de morte. “Jesus é a luz que gera vida, e a vida se torna muito maior quando se tem fé. Firmes na fé vamos botar o pé na estrada”, disse Dom Ercílio.

Em entrevista, o bispo ressaltou a importância do evento. “O Firmes na Fé é a expressão da juventude diocesana, uma juventude que tem dinamismo e manifesta sua fé com atitude própria. Com espírito missionário e festivo, vamos dar continuidade ao encontro com

Cristo que aconteceu na jornada”.Padre Marcelo Pereira comentou

em entrevista sobre o propósito do 3º Firmes na Fé. “Após a JMJ devemos começar de fato a nossa jornada de trabalho. Queremos lem-brar a vinda de Francisco e celebrar a diversidade de carismas e culturas que falam uma mensagem única que é Jesus Cristo”. Padre Marcelo também falou dos planos para o Setor Juventude em 2014. “Em fevereiro teremos um congresso para as lideranças com objetivo de preparar um documento com dire-trizes de trabalho que será feito em conjunto com os padres. Ao longo do ano teremos formações para lideranças, as jornadas regionais da juventude, e em parceria com a Pas-toral de Catequese, o 1º encontro para Crismandos”, contou o padre.

O 3º Firmes na Fé contou com o apoio da Prefeitura Municipal de São Roque em toda a infraestrutura e segurança. A renda arrecadada nas barracas será destinada para as atividades do Setor Juventude. O valor das ofertas da missa será enviado para o Rio de Janeiro para colaborar com o pagamento dos gastos da JMJ.

Fonte: Natália Pereira

paróquia santa gema galgani faz 60 anos e recebe homenagem

Na noite de 3 de dezembro, o Legislativo Municipal reali-

zou um grande evento solene para fazer uma homenagem à Paróquia Santa Gema Galgani.

Na solenidade, o Presidente da Câmara Municipal, Antônio Aparecido Toniolo (PCdoB), junta-mente com a Vereadora Maria José Favarão (PT) fizeram a entrega de um Cartão de Prata ao Padre José Cássio Marinho, representante da Paróquia. Também esteve presente

o Vereador Aluisio da Silva Pinhei-ro (PT).

Após a execução do Hino Na-cional brasileiro, o Presidente deu início à solenidade e solicitou que a Vereadora Maria José Favarão, autora da propositura que originou a homenagem, utilizasse a tribuna.

Mazé começou contando a histó-ria da paróquia e do bairro de Pre-sidente Altino. Em seguida, falou sobre a importância de se manter viva a história religiosa da cidade. “A história da cidade de Osasco está intimamente ligada à história desta paróquia”, disse.

“O Bairro de Presidente Altino foi criado antes de existir o Lar-go de Osasco. Homenageá-la é manter viva a história da cidade e das pessoas que fizeram Osasco.

Igrejas como essas têm a tarefa de acolher a todos, sem discriminação e fazer valer os valores humanos de bondade, de respeito, de justiça, de igualdade e a prática do amor”.

O Padre José Cássio Marinho foi outro a usar a tribuna e, como representante da paróquia Santa Gema Galgani, começou aben-çoando a todos os presentes e a todas as autoridades e explicou a importância de uma paróquia. “Uma paróquia é uma porção da Igreja Católica. O povo vive ali, a fé aprendida de Jesus Cristo e de seus discípulos. É ali que se torna atual essa fé em Jesus e dos valores de piedade, caridade aos mais pobres e da fraternidade”, disse o padre.

Fonte: www.osasco.sp.leg.br

FATOs EM FOTOs

Dom Ercílio celebra missa na cadeia de Itapevi.

Festa Boliviana: louvor a Virgen María de Urcupiña.

08/12 - Foi realizado no Parque Jardim Planalto, com forte sol de 32º C, a Festa Boliviana em Louvor a Virgem María de Urcupiña. Várias atividades ocorreram:

27/11 - Ao som da conhecida canção “Nossa Senhora, me dê a mão, cuida do meu coração” e repleta de fiéis, a Pa-róquia de nossa Senhora das Graças, comemorou, mais um aniversário de sua padroeira com muita fé e devoção.

17/11 - Ordenação Diaconal de Edmilson,OCRL - na Igreja Nossa Senhora dos Remédios, presidida por Dom Ercílio Turco e concelebrada pelos Padres da Ordem dos Cônegos.