22,5mi BOLETIM NÚMERO DO DIA - … · foi parceira do clube nos anos 80. ... febre de consumo, e...
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A Caixa entrou, no mês de março, no período de renovação dos acordos de patrocínio no futebol. Seguindo a tendência dos últimos anos, o banco não vai aumentar o valor investido em patrocínio esportivo. E, para isso, a de-cisão da estatal passa por reduzir a ex-posição que terá na camisa dos clubes.
Segundo o blog do Rodrigo Mattos, no UOL, a Caixa provisionou R$ 153 mi-lhões para serem investidos no futebol.
Essa verba não contempla aumento no valor a ser investido dentro dos clubes, o que tem provocado uma renegocia-ção das propriedades envolvidas.
Atlético-MG, Cruzeiro e Flamengo são três clubes que acertaram a reno-vação do acordo nessas novas bases. Os dois times mineiros passarão a ter a marca da Caixa só na parte frontal da camisa. E o valor de 2017 do patrocínio será reduzido em R$ 1 milhão.
Caixa reduz exposição e mantém verba de clubes
POR REDAÇÃO
B O L E T I M
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DO
DIA
EDIÇÃO • 976 SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2018
WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR
Atletas do Cruzeiro comemoram gol na final do Mineiro, contra o Atlético,
com a camisa sem a marca da Caixa nas costas; clubes têm aceitado renovar
com o patrocinador em valores menores,
mas em troca marca da Caixa tem perdido exposição
nos uniformes
1
22,5miDe dólares é o custo
para transmitir um jogo da NFL pela televisão;
a liga americana é a que tem o maior contrato de
mídia do mundo
O F E R E C I M E N T O
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S A N T O S FA Z F E S TA D E 1 0 6 A N O S
O Santos criou uma série de ações para celebrar o 106° aniversário do clube. A partir desta segunda-feira e até o próximo sábado, o clube terá eventos, em Santos e São Paulo.
A principal ação será no sábado, dia 14 de abril, data do aniversário e também da estreia do Santos no Brasileiro. O time feminino do Peixe jogará às 11h no Pacaembu. E o masculino, às 21h. Durante a tarde será celebrado o Santos Day.
C L U B E I N G L Ê S T E R Á H U M M E L
O Middlesbrough, que disputa a segunda divisão do futebol inglês, anunciou a volta da Hummel, que já foi parceira do clube nos anos 80.
A marca dinamarquesa será a nova fornecedora de material esportivo do clube, substituindo a alemã Adidas, que tem deixado aos poucos clubes de menor porte no futebol europeu.
O novo contrato passa a valer a partir do início da temporada e terá duração de cinco anos.
L E N O V O A M P L I A E S P O R T E A M O T O R
Após acertar o patrocínio com a Ferrari, a marca de laptops Lenovo é a nova patrocinadora da Ducati.
A equipe da Moto GP receberá laptops, tablets, computadores e ainda servidores do patrocinador. O tempo de duração do acordo não foi revelado, bem como seus valores.
A parceria permitirá à Lenovo testar novas tecnologias nas motos da Ducati. O acordo é similar ao que envolve a Ferrari na Fórmula 1.
O Flamengo é outro que mudou o contrato. O clube terá os mesmos R$ 25 milhões nos cofres. Mas, em troca, além de as costas da camisa, o X que ficava no ombro do uniforme sairá.
Essa renegociação de propriedades tem emperrado algumas confirmações de patrocínio neste primeiro trimestre. O Santos é um dos clubes da Série A que ainda não acertaram com a Caixa. Além dele, Botafogo e Vitória discutem as bases do contrato.
Desde 2016 que a Caixa vem renegociando os valores de seus patrocínios no futebol. O Flamengo foi o primeiro clube que
conseguiu lucrar com essa estratégia, quando abriu as costas da camisa para outro patrocinador, fechando contrato com a MRV. A expectativa, agora, é de que novas marcas entrem nas cami-sas, reduzindo a força única da Caixa no mercado de futebol.
Em 2018, se todos os contratos forem renovados, o que deve acabar acontecendo, a Caixa terá 16 dos 20 clubes da Série A com sua marca na parte de maior exposição no uniforme. É uma das maiores hegemonias já alcançada pela empresa estatal des-de que passou a patrocinar clubes, na edição de 2012.
Além dos clubes, porém, a Caixa tem ampliado acordos de patrocínio a campeonatos. Em 2018, além de patrocinar Cam-peonatos Estaduais ela deverá ser a patrocinadora das Séries B, C e D do Brasileirão. Ela só não está na principal divisão porque o acordo de patrocínio envolve as empresas patrocinadoras da transmissão da Globo. Assim, o Itaú ocupa a cota dos bancos.
No ano que vem, quando a venda das placas de publicidade nos jogos da Série A passam a ser também da CBF, a Caixa po-derá ampliar ainda mais a presença no futebol.
A renovação de contrato de patrocí-nio dos clubes com a Caixa mostra a falta de poder de barganha do futebol quando há apenas uma marca interes-sada em patrocinar uma camisa.
Desde que entrou com força no fu-tebol, em 2013, a Caixa parece ser a salvação para os clubes. Hoje, cinco anos depois, o que era para ser a me-lhor saída mostra-se o grande proble-ma para o futebol ter uma valorização.
Sem dúvida a Caixa fez o futebol ter um acréscimo no valor que era pago pelo patrocínio na camisa dos clubes. Mas hoje o futebol é refém desse mes-
mo processo de valorização que criou. Quando inflacionou o mercado, pa-
gando mais do que se havia feito até hoje no futebol, a Caixa conseguiu o que queria, que era aumentar de for-ma significativa sua presença de marca no futebol às vésperas da Copa-2014.
Mas essa valorização aconteceu, em partes, porque havia quem quisesse pagar por aquilo que era ofertado. E agora, quem participa dessa disputa?
Sozinha, a Caixa é quem dita como será o valor de um patrocínio. Por mais que os clubes reclamem, tentem mudar as bases ou o qualquer outro
esforço, ele não acha, no mercado, ou-tra marca para substituir a Caixa.
Atual campeão brasileiro, o Co-rinthians é o melhor exemplo disso. Em 2017, jogou sem um patrocínio máster. Até agora, tampouco apareceu alguém disposto a bancar o que quer.
É um tremendo engano achar que quem dá o valor de uma propriedade é o vendedor. Se não há quem quei-ra pagar o que ele pede, não haverá a venda. Sozinha, a Caixa é quem deter-mina o valor do patrocínio no Brasil.
Sem concorrência, Caixa é quem determina o valor do patrocínio
O P I N I Ã O
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Imagem de lançamento de "Doze", série que conta a história do lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid e da seleção brasileira. Documentário faz parte do lançamento do canal de Marcelo no You-Tube, numa parceria dele com o LXGroup e com o próprio YouTube. Serão dez episódios até junho
IMAGEM DA SEMANA
POR ERICH BETING
diretor executivo da Máquina do Esporte
1 - A COPA COMEÇOU!A aproximação da Copa do Mundo é marcada pelas ações das marcas. O lançamento do álbum oficial do torneio, febre de consumo, e as ações das empresas, patrocinadoras ou não, começam a aquecer a competição.
2 - NETSHOES VIROU TVO avanço do streaming no esporte brasileiro tem, por trás, uma estratégia da marca de varejo online Netshoes. Em parceria com a agência ESM, ela criou a TV N Sports, que transmite vôlei, basquete e futsal, entre outros esportes.
3 - A VOLTA DA PUMAA Puma voltará em 2019 ao mercado de clubes de futebol. No dia 22 de março, a marca oficializou a parceria com o Palmeiras, em acordo válido a partir do ano que vem. Desde 2016 que a Puma havia deixado os clubes.
4 - A FORÇA DE TITEO técnico da seleção brasileira é o protagonista pré-Copa. Após Cimed e Samsung, ele virou garoto-propaganda do Itaú, que pela primeira vez usou uma personalidade do esporte para protagonizar campanha institucional.
5 - DAS PASSARELAS PARA A RUAA Nike mudou o conceito de lançamento de camisa da seleção brasileira. Em vez de realizar um evento fechado para a imprensa, a marca foi à rua para lançar a camisa que será usada na Copa, na icônica Avenida Paulista.
6 - FUTEBOL NAS ALTURASA Gol, patrocinadora da seleção, usou o esperado Brasil x Alemanha para fa-zer uma ativação diferente. Deu camisa da seleção e transmitiu ao vivo o jogo num voo para Recife. A ação difundiu o patrocínio e o serviço de TV ao vivo.
7 - ANÚNCIO VIRTUALA Bundesliga aprovou acordo para a venda de publicidade virtual nos jogos do Campeonato Alemão. Após alguns testes, a liga venderá patrocínios locais para as transmissões. A marca "cobre" a placa que está no estádio.
8 - ATLETAS DE OUROA Nissan celebrou, em março, a conquista de 54 medalhas dos atletas que fazem parte do Time Nissan, grupo de patrocinados pela marca que dispu-tam competições olímpicas e paralímpicas, no primeiro ano do patrocínio.
9 - EVENTO DAS ESTRELASEm 2018, o Novo Basquete Brasil consagrou o Jogo das Estrelas. O evento festivo contou com ginásio lotado e diversas ativações de marcas. A mais chamativa foi do McDonald's, que distribuiu Big Mac à torcida.
10 - BRASIL EM FOCOA NBA segue a investir no mercado brasileiro. A partir de março, o país passou a ter o primeiro programa produzido especificamente para um mercado. O NBA Freestyle vai ao ar toda quinta-feira, no Twitter da liga.
Em mais uma edição da série de fatos relevantes do mês, a Máquina do Esporte traz hoje os “10+”, com os principais cases no Brasil e no mundo. Veja a lista de março e clique na imagem para reler a notícia.
OS 10+ DE MARÇO