24 de Julho de 2016

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7º Domingo depois da Trindade “Senhor, Ensina-nos a Orar” (Marcos 8:1-10) "De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos pediu; Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos" (Lucas 11:1). Os discípulos de Jesus tinham crescido numa cultura que dava grande importância à oração. Eles deveriam estar familiarizados com as muitas orações registradas no Antigo Testamento; talvez tivessem memorizado algumas delas. Sem dúvida, tinham ouvido os pais devotos orar, e podemos ter certeza de que, nas sinagogas ou nas esquinas das ruas, tinham ouvido os fariseus orando. Entretanto, quando ouviram Jesus orar, reconheceram uma nova dimensão na comunicação com Deus. Muitos fatos importantes são entendidos neste pedido: Primeiro, os discípulos viam em Jesus o valor da oração. Eles viam como ele orava freqüentemente, não porque tinha chegado certa "hora de oração", mas por causa de seu senso de 1 O Báculo FOLHETO DOMINICAL | 24/07/2016 LEITURAS DOMINICAIS Romanos 2.6-19 Lucas 11:1-13 Oração Dominical Senhor de toda a sabedoria, ordenaste a nossa vida de tal modo que andamos pela fé e não pela visão; concede-nos que nas trevas deste mundo possamos dar testemunho da nossa fé pela coragem das nossas vidas. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

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7º Domingo depois da Trindade

“Senhor, Ensina-nos a Orar” (Marcos 8:1-10)

"De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos pediu; Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos" (Lucas 11:1).

Os discípulos de Jesus tinham crescido numa cultura que dava grande importância à oração. Eles deveriam estar familiarizados com as muitas orações registradas no Antigo Testamento; talvez tivessem memorizado algumas delas. Sem dúvida, tinham ouvido os pais devotos orar, e podemos ter certeza de que, nas sinagogas ou nas esquinas das ruas, tinham ouvido os fariseus orando. Entretanto, quando ouviram Jesus orar, reconheceram uma nova dimensão na comunicação com Deus.

Muitos fatos importantes são entendidos neste pedido:

Primeiro, os discípulos viam em Jesus o valor da oração. Eles viam como ele orava freqüentemente, não porque tinha chegado certa "hora de oração", mas por causa de seu senso de

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O BáculoFOLHETO DOMINICAL | 24/07/2016

LEITURAS DOMINICAIS

Romanos 2.6-19 Lucas 11:1-13

Oração Dominical

Senhor de toda a sabedoria, ordenaste a nossa vida de tal modo que andamos pela fé e não pela visão; concede-nos que nas trevas deste mundo possamos dar testemunho da nossa fé pela coragem das nossas vidas. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

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necessidades. Sem dúvida, eles já tinham visto o que foi tão claramente demonstrado mais tarde no jardim: a força que ele ganhava com a oração. Eles queriam saber como aproveitar essa fonte de força e receber os benefícios que estavam tão obviamente disponíveis para ele na oração.

Segundo, eles reconheciam o valor da instrução. Poderia se supor que qualquer um que crê em Deus deveria ser capaz de falar com ele fácil e naturalmente. Contudo, é aparente, mesmo ao observador casual, que alguns oram melhor do que outros e que o ensinamento é útil neste assunto importante. João tinha ensinado seus discípulos a orar e os discípulos do Senhor sentiam como eram inadequados e como tinham necessidade da ajuda dele.

Finalmente, eles identificaram Jesus como o melhor mestre possível. E não era de se admirar! Ele conhecia o Pai melhor do que qualquer outro o conheceu. Tendo existido "em forma de Deus" e tendo se esvaziado, "assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens", ele entendia mais plenamente do que qualquer outro homem a fraqueza da humanidade e a necessidade de assistência divina. E, melhor do que qualquer mero humano, ele entendia a sabedoria de Deus para saber o que é melhor para o homem, o poder de Deus para dá-lo, e o amor de Deus que está disposto a ouvir os apelos de seus filhos. Ele sabia o que tinha acontecido no céu, em resposta às orações de homens como Moisés e Daniel. Quem melhor poderia ensinar os discípulos a orar? Quem pode ensinar-nos melhor?

Pensa atentamente

A oração é importante. Todos os que querem seguir o Senhor sabem que a oração é parte essencial da vida do discípulo. Entretanto, poucos oram e muitas vezes, quando oramos, parece que lutamos para nos expressarmos a Deus. Embora possa parecer que a oração deveria vir a nossa boca como uma expressão confortável de nossa fé e confiança em Deus, ela freqüentemente parece difícil, talvez ineficaz.

Os primeiros seguidores de Jesus observaram seus hábitos de oração. Eles o viram freqüentemente procurando um lugar deserto para falar com o Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda, "Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).

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Quando oramos esta oração no culto, estamos usando a oração ensinada por Jesus que deve moldura nossas orações e vida de oração.

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Jesus fez como eles pediram. Ele os ensinou como orar, tanto por suas palavras como por seu exemplo. Ele orava freqüentemente, fervorosamente e com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo de sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar.

Palavras de oração

A resposta imediata de Jesus ao pedido dos apóstolos é encontrada em Lucas 11:2-4

Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixes cair em tentação.

Esta oração é o exemplo de oração dada por Jesus. Quando oramos esta oração no culto, estamos usando a oração ensinada por Jesus que deve moldura nossas orações e vida de oração. Portanto, devemos:

1. Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai, santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes homens e mulheres são sempre proferidas com grande respeito a Deus. Nossas vidas devem trazer glória a Deus. Quando Moisés, Ana, Davi, Daniel, Neemias e outras importantes personagens do Antigo Testamento oraram, começaram com declarações de genuína reverência a Deus, como criador e comandante do universo. Temos que aprender a reconhecer quem Deus é, e não somente pedir aquilo que desejamos do Senhor.

2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o teu reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus para que faça nossa vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que esse reino só poderia vir com todo o seu poder através da avenida de sua própria morte. Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a vontade do Pai acima de seus próprios interesses: "Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a oração como nada mais do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, colocamos a vontade do servo indevidamente acima da vontade do Senhor. Deveremos sempre procurar fazer a vontade de Deus, vivendo o estilo de vida do Reino e proclamando o evangelho do Reino.

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O desafio é aprender de Jesus cada dia, e reconhecer que a oração é muito mais que pedir coisas ao Senhor.

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3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades físicas: "O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia". Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e exigir" o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas pessoas hoje em dia, que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados exigindo tudo o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades básicas da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias. O desafio é aprender de Jesus cada dia, e reconhecer que a oração é muito mais que pedir coisas ao Senhor.

4. Reconhecer nossa dependência de Deus para as bênçãos espirituais: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação". Encontramos algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do perdão. As palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa. Pecamos. Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar (Marcos 2:7). Segundo, precisamos perdoar. A obediência aos mandamentos de Deus requer que tratemos as outras pessoas com amor. Quem se recusa a perdoar outro ser humano tem que considerar seriamente se ele será perdoado por Deus (Mateus 6:14-15; Mateus 18:15-35). Terceiro, precisamos do auxílio de Deus para que não pequemos. Deus não é apenas um guarda-livros registrando os pecados cometidos e apagando-os depois. Ele tem poder para derrotar o inimigo. Paulo garantiu que há um jeito de escapar de cada tentação (1 Coríntios 10:13). Jesus "é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). Ele nos deixou um exemplo perfeito de obediência para encorajar nossa fidelidade (1 Pedro 2:21-24). Na hora de sua mais difícil tentação, Jesus voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois daquelas orações ele saiu do Getsêmani preparado para suportar o poder das trevas, e sofreu o ridículo e a morte para cumprir a vontade de seu Pai. Jesus encontrou o auxílio necessário quando apelou para seu Pai, em oração.

Exemplos de oração

Pouco é registrado das palavras específicas com que Jesus orou. Podemos aprender muito simplesmente observando quando, onde e por quê Jesus orou.

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Os apóstolos pediram instruções sobre como orar. Jesus deu-lhes mais do que palavras…

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1. Quando Jesus orou? Ele orou em horas de grandes provações, tais como o exemplo já citado de suas orações no Getsêmani, poucas horas antes de sua morte. Ele orou momentos antes de grandes decisões. Lucas 6:12-16 conta o dia em que Jesus escolheu os doze homens aos quais seria dada a responsabilidade de levar o evangelho ao mundo. Note o que ele fez antes de selecioná-los; "Retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus" (Lucas 6:12). Ele orou antes de grandes obras. Quando Jesus se preparou para ressuscitar Lázaro dentre os mortos, ele primeiro se dirigiu ao seu Pai, em oração (João 11:41-43). Ele orou quando sua obra terminou (João 17:4).

2. Onde Jesus orou? Embora as orações de Jesus nunca fossem limitadas pelo tempo ou pelo espaço, é claro que ele freqüentemente procurou um lugar e uma hora livre e sem interrupções para falar com o Pai em oração. Ele freqüentemente subiu a montes, ou saiu para um jardim, e tipicamente escolheu a noite ou o amanhecer, quando haveria menos distração com o mundo apressado. Tais hábitos eram tão típicos da vida de Cristo que Judas sabia exatamente onde encontrá-lo embora só estivesse estado em Jerusalém poucos dias (João 18:1-3).

3. Por que Jesus orou? As circunstâncias das orações de Jesus sugerem motivos imediatos para oração: tentações, provações, tristeza, momentos decisivos, etc. Mas estes são realmente apenas o reflexo de uma razão maior pela qual Jesus orou. Jesus valorizava sua comunhão com o Pai. Como alguém que entendia melhor do que qualquer outro homem jamais entendeu o privilégio de andar com Deus, Jesus queria manter essa íntima relação com o Pai. Tendo a escolha entre multidões de homens e o Pai, Jesus freqüentemente escolheu a companhia de Deus. Quando tinha que escolher entre o sono e a oração, Jesus encontrava o profundo rejuvenescimento de que necessitava, não no descanso físico, mas na conversa espiritual com Deus Pai.. Estas orações de Jesus nos ensinam algumas lições muito valiosas sobre o privilégio de sermos chamados filhos de Deus.

O que os discípulos aprenderam?

Os apóstolos pediram instruções sobre como orar. Jesus deu-lhes mais do que palavras, quando mostrou um exemplo consistente de fé em suas orações. Teriam eles aprendido? Dois

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…eles encontraram outros cristãos e oraram juntos com confiança, pedindo coragem para continuar sua obra…

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breves episódios na parte inicial do livro de Atos mostram que eles aprenderam a importância da oração.

Depois que Pedro e João foram perseguidos e passaram algum tempo na prisão por causa de sua pregação, eles encontraram outros cristãos e oraram juntos com confiança, pedindo coragem para continuar sua obra (Atos 4:23-31). Sua citação da poderosa mensagem do Salmo 2 mostra que eles entenderam que o poder da oração é encontrado no poder daquele que ouve essas orações: o Deus que se assenta nos céus.

Quando confrontados com as necessidades físicas das viúvas na igreja de Jerusalém, os apóstolos reconheceram a importância desse serviço e guiaram a igreja na seleção de homens adequados para cuidar do assunto. Mas note, no texto, a razão pela qual os próprios apóstolos não desviaram sua atenção: "E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:4). O cuidado das viúvas não era para ser negligenciado, mas os apóstolos cuidadosamente reservaram tempo em suas vidas para a oração. Eles tinham aprendido bem a importante lição do exemplo de Jesus e de seus hábitos de oração.

Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

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PROVIDÊNCIA ALIMENTO – FAZ AÇÕES DE GRAÇA – DESPEDE AS PESSOAS.

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NOTAS LITURGICAS

A IMPORTÂNCIA DA PREGAÇÃODesde os tempos da Igreja Primitiva até hoje são quase dois séculos de história da Igreja. Sempre que observamos e estudamos como eram os cultos dos primeiros cristãos, da Igreja Medieval, do período pós Reforma e contemporâneo, percebemos logo que em meio a tantas mudanças um elemento do culto continua tendo sua importância: a pregação. Claro, em todas essas eras a pregação não foi realizada como deveria e nem sempre teve sua importância tão enfatizada. Mas o que realmente é a pregação?

Desde a Reforma Protestante em 1523, a pregação do Evangelho vem tendo um papel primordial dentro do culto cristão, pois com o resgate da salvação pela Graça, e não pelas obras, os reformadores entenderam que esse era o meio pelo qual Cristo salvaria o homem, por meio da proclamação da Sua Palavra. Tanto dentro da Linha tradicional, como na linha Pentecostal clássica a Pregação foi enfatizada e era - e ainda é - por meio dela que o homem tem sido chamado a Cristo.

Mas hoje, no século 21, vemos uma perda da centralidade da Pregação no culto cristão. Cultos que duram duas horas, os quais a pregação tem um pequeno espaço de 20-30 minutos, onde muitas das vezes por não estudar, o pregador acaba por dar ao povo uma sopa rala e infantil, algumas vezes distorcendo o Evangelho e não alimentando o rebanho de Cristo com alimento sólido e sadio. Assim, por não terem firmeza e conhecimento da Palavra, esses pregadores logo são levados à tona por ventos de doutrinas estranhas às Escrituras. Não falo aqui se o irmão é Arminiano ou Calvinista, esse não é o ponto, a questão é que muitas das igrejas que tem um estudo e pregação fraca da Palavra são levadas pelo vento do Liberalismo

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teológico ou do Neopentecostalismo, com uma ênfase exagerada na prosperidade, tirando o foco de Cristo e colocando o homem no Altar do Criador, fazendo do homem um ególatra e Deus um mero espectador, fazendo da Palavra apenas mais um livro e negando ser ela a Palavra de Deus dada aos homens.

“A autoridade da pregação não está na eloquência ou sabedoria do pregador, mas no fato da mensagem apontar para Jesus” [Jilton Moraes. Homilética, da pesquisa ao púlpito, Pág 20.]

Outro fato ao qual podemos atentar é a importância dada ao louvor em detrimento da pregação. Comunidades onde louvores acontecem por mais de uma hora, e a pregação tem um pequeno tempo, não sendo suficiente para nutrir o povo. Fato esse que não é certo, no entanto você pode me perguntar, “Irmão, mas Deus também fala através do louvor, Deus pode chamar um pecador ao arrependimento através do louvor”. Sim, isso é verdade, e o louvor é um momento de adoração a Deus e preparação para ouvirmos a mensagem, tem sua devida importância no culto. Contudo não podemos tirar a Centralidade da Palavra pregada, principalmente se levarmos em conta que muito conteúdo da música gospel que temos hoje não centralizam a pessoa de Cristo, e outras possuem 15 minutos onde o cantor repete cansadamente as mesmas estrofes. PRECISAMOS DA PALAVRA!.

“O pregador é um despenseiro dos mistérios de Deus, ou seja, da auto revelação de Deus aos homens e é preservada nas Escrituras.” [John Stott. O perfil do Pregador, pag 20]Por mais que hoje as coisas estejam meio que complicadas, as coisas podem ser mudadas. Você, irmão, que tem um desejo ardente de pregar, mas que pensa não ter conhecimento suficiente, não aceite jargões tolos como “A letra mata...”. Estude as Escrituras, leia, releia, procure bons livros para ter mais noção daquilo que está lendo, pergunte a pessoas que estão há mais tempo na fé do que você, mas não fique no raso. Siga a dica do Apóstolo Paulo a Timóteo: “Procura apresentar-te a

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Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade. 2 Timóteo 2:15. 

Mas o que é a pregação? É a mensagem de Deus entregue aos homens, para que esses passem a outros. É o meio pelo qual Deus doutrina (ensina), santifica e nutre Sua amada Igreja. A Pregação do Evangelho de Cristo é o principal, e o mais importante.

AUTOR: Abraão Medeiros.

ESTUDOS BÍBLICOS

A VIDA EM CRISTO | Parte 4Dia 22. A Oração Comum

A. Leia Efésios 3:21; Filipenses 3:3; Efésios 6:18; 5:19. Nós damos glória a Deus quando o adoramos no Espírito. Nós o adoramos quando oramos junto com a igreja, para a igreja e quando cantamos cânticos de louvor a Deus. Nossa participação no culto é importante para darmos glória a Deus. Como podemos dar glória a Deus? Explique como você pode dar glória a Deus?

B. Leia Efésios 3:8-11; Mateus 10:32. Quando nós pregamos o Evangelho, apresentamos o plano de Deus aos outros. Precisamos confessar, em qualquer lugar, que Jesus é nosso Rei. Nosso papel é falar aos outros sobre Jesus. Sua participação no Estudo Bíblico é uma boa maneira de cumprir seu papel. Convide seus amigos para o Estudo Bíblico. Como o corpo de Cristo pode apresentar o plano de Deus ao mundo? Você tem falado sobre Jesus aos seus amigos? Você tem convidado seus amigos para o Estudo Bíblico? Posso ajudá-lo?

C. Leia Efésios 4:14-16; Atos 4:32-37. O corpo se edifica em amor. Os membros ajudam uns aos outros em suas necessidades. O programa do corpo de Cristo é a ajuda mútua. Assim como você cuidaria de um membro do seu corpo físico, você precisa ajudar os membros do corpo de Cristo. Como os membros do corpo de Cristo mostram amor verdadeiro? O que você pode fazer para ajudar o corpo de Cristo?

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Dia 23. Seu lugar e seus dons

Leia Romanos 12:3-8. Seus talentos determinam suas responsabilidades. Há um corpo, mas o corpo tem muitos membros. Seus talentos vêm pela graça de Deus para que você possa ficar mais e mais próximo à imagem de Cristo. São necessários talentos diferentes. Algumas pessoas podem dirigir um grupo pequeno que está estudando a Bíblia junto, como um Estudo Bíblico. Outras podem evangelizar eficientemente. E outras ainda, podem ensinar um novo cristão como crescer em Cristo. Deus, pela graça, deu alguns dons a você para que os use. Portanto, use-os para a glória Dele. Por que é importante ter dons diferentes no corpo? Faça uma lista de seus talentos naturais e como pode usá-los para Deus. Você quer ser usado por Deus?

B. Leia II Pedro 3:18. Deus quer que você cresça na graça. Enquanto você cresce na graça Dele, seus dons vão se desenvolvendo. Enquanto eles aumentam, suas responsabilidades também vão aumentar. Qual é o desejo de Deus para com a sua vida? Como você pode crescer em seus dons?

Dia 24. Os conflitos entre irmãos

A. Leia Marcos 10:35-45. Houve um conflito entre os discípulos de Cristo. Dois deles desejavam uma posição superior. Os outros indignaram-se contra Tiago e João. O conflito foi causado pelo pecado na vida deles. Jesus lhes deu um a solução: “Quem quiser ser o primeiro entre vocês, seja servo a todos”. Por que os discípulos tiveram um conflito entre si? O que você pode fazer para evitar um conflito com seus irmãos em Cristo?

B. Leia Mateus 18:21, 22. Cristo sabe que conflitos vão acontecer entre os discípulos. Você deve perdoar aos irmãos que pecam contra você. Precisa ter paciência com o irmão em Cristo. É possível não termos nenhum conflito entre nós? Como você deve agir quando alguém pecar contra você?

Dia 25. Os conflitos na igreja

A. Leia Atos 5:1-10 Houve falsidade no corpo de Cristo. O problema foi uma mentira sobre dinheiro. Por que este casal foi morto? O que uma mentira pode fazer ao corpo de Cristo?

B. Leia Atos 6:1-4. Alguns cristãos começaram a se queixar de outros cristãos. A falta de comida para as viúvas foi um dos

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problemas. Alguém, por acaso as esqueceu na distribuição diária. E foi necessária uma solução. Foi preciso uma mudança na organização do corpo. Eles escolheram alguns homens para cuidar do problema. Por que alguns cristãos começaram a reclamar? Ao invés de reclamar sobre um problema, o que você deve fazer?

C. Leia I Coríntios 1:10-13. Houve disputas e divisões no corpo de Cristo. Os membros começaram a seguir homens ao invés de seguir Jesus, Ele quer que falemos e pensemos a mesma coisa, para termos união. Por que houve uma divisão na igreja em Corinto? Como podemos evitar uma divisão no corpo sobre opiniões de homens?

Dia 26. Como resolver conflitos

A. Leia Mateus 5:23, 24. Quando um irmão tem alguma coisa contra você, reconcilie-se com ele antes de adorar a Deus. Vá até seu irmão, não o espere vir até você. Deus não vai aceitar a sua adoração até que você cuide do problema. Por que você deve se reconciliar com um irmão em Cristo, antes de adorar a Deus? Você pode lembrar de alguma coisa que você fez para alguém, mas não pediu perdão ainda?

B. Leia Mateus 18:15. Jesus ensinou que se deve resolver o conflito em particular. Só entre vocês dois. Não envolva outra pessoa na situação, a não ser que o pecador não queira se arrepender. Neste caso, siga as instruções em Mateus 18:16-17. Por que não se deve envolver uma outra pessoa na situação entre vocês dois, no começo do problema? Se não der certo cuidar do problema entre os dois, qual é a próxima opção?

C. Leia Lucas 6:37-38; Mateus 7:1-6; João 7:24. Jesus ensinou que não devemos tirar conclusões precipitadas sobre os outros, fazendo um julgamento final, como se fossemos Deus. A razão é porque não sabemos os motivos da outra pessoa. Precisamos cuidar de nossa vida primeiro, antes que possamos ajudar nosso irmão com seu pecado. Precisamos perdoar setenta vezes sete. Quem vai fazer o julgamento final? Por que? Qual deve ser sua atitude quando vir seu irmão em Cristo pecando? Você pode fazer um julgamento certo? Como?

Dia 27. Deus transforma vidas

A. Leia II Coríntios 3:17, 18. Os cristãos estão sendo transformados diariamente pela Bíblia. O Espírito está operando em suas vidas para tirar os pecados que causam

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conflitos. Acredite que Deus pode ajudá-lo a resolver qualquer conflito entre você e uma outra pessoa. Como o Espírito vai transformar a sua vida? Desde que cada cristão está sendo transformado pouco a pouco pelo Espírito, qual deve ser sua atitude ao notar um pecado em seu irmão em Cristo?

B. Leia João 13:34, 35; I Coríntios 13:4-7. Nosso alvo na vida cristã é o amor perfeito. Quando você considerar os outros superiores a si mesmo, o amor perfeito será expressado. Você precisa procurar os interesses dos outros, e não somente os seus próprios. Esta meta será atingida pouco a pouco. Você deve amar os outros como Cristo o amou. Precisa fazer um esforço para atingir este objetivo. O que significa o amor de Cristo para você? O que significa amar uma outra pessoa mais do que a si mesmo? Qual será o resultado deste amor?

Dia 28. A Igreja transforma o mundo

A. Leia Mateus 13:31-32. O grão de mostarda é tão pequeno, mas produz uma árvore grande. Jesus falou que a igreja, seu Reino, é como o grão de mostarda e a árvore. A igreja é pequena no começo, mas pode espalhar pelo mundo. Por que Jesus usou a ilustração do grão de mostarda? Se a igreja puder crescer assim, o mundo terá esperança diante de todos os conflitos e guerras?

B. Leia Mateus 13:33. Quando o fermento penetrar na massa, fará uma transformação. Jesus está dizendo que a igreja pode transformar o mundo. Qual é o propósito do fermento? Onde temos que por o fermento para que seja útil? Como você se sente, ao entender que terá um papel na transformação do mundo?

Continuara a próxima semana.

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