25 de setembro de 2009 ano 12 nº 247 Eletronorte estuda ... · tos elétricos de baixa tensão,...
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25 de setembro de 2009 ano 12 nº 247
Belo Monte: Ibama realiza quatro audiências públicas
A Eletronorte assinou termo de compro-misso com a Com-
panhia de Gás do Pará – Gaspará, a Termogás S/A, a Mega Brasil Energia S/A e a Regas Brasil Sul Ltda, com a interveniência do Governo do Estado do Pará e da Ele-trobrás, com o objetivo de analisar a viabilidade técnica e econômica da implantação de duas usinas termelétricas a gás natural nas localidades de Marabá e Vila do Conde, bem como um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito no município de Barcarena.
O evento ocorreu no au-ditório do Centro Integrado de Governo (foto acima) e contou com a presença do secretário de Estado de De-senvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Montei-
Eletronorte estuda termelétricas a gás no Pará
ro, do diretor- presidente da Eletronorte (abaixo), Jorge Nassar Palmeira, represen-tantes das empresas envolvi-das e um público de cerca de 40 pessoas.
O Presidente da Eletro-norte falou sobre a impor-tância da parceria ressaltando que a articulação de projetos como esse beneficia toda a sociedade, desde pequenos empresários a grandes in-
dústrias, e fortalece o desen-volvimento socioeconômico da região. Além disso, as usinas também fortalecerão a economia brasileira, pois serão grandes consumidoras de gás, recurso natural em expansão no País.
Responsável por uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, o Brasil tem potencial para ser um dos principais ativistas no de-bate mundial sobre desen-volvimento sustentável. Por esta razão, o representante da Federação das Indústrias do Estado do Pará presente no evento, José Maria Men-donça, frisou um dos gran-des diferenciais da utilização do gás como fonte de ener-gia: o pequeno impacto no meio ambiente.
O secretário estadual Maurílio Monteiro agrade-ceu e elogiou a honestidade e o empenho da Diretoria
da Eletronorte em firmar mais essa parceria com o Governo. “Desde que as-sumiu a Presidência, Jor-ge Palmeira sempre esteve empenhado em viabilizar projetos para desenvolver a região, diversificando nossa matriz energética. Uma das principais vantagens desse empreendimento é que ele prova ser possível oferecer crescimento sem prejudicar a natureza”, garantiu.
Segundo o diretor de Produção e Comercializa-ção, Wady Charone, o pro-cesso de implantação das usinas deve durar cerca de cinco anos. “Num primeiro momento realizaremos es-tudos técnicos para verificar se o empreendimento é vi-ável economicamente, além de elaborarmos relatórios de possíveis impactos ambien-tais que serão entregues aos órgãos responsáveis”.
Aneel fiscaliza Tucuruí
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Depois de fiscaliza-rem a Usina Hi-drelétrica Coaracy
Nunes e a Usina Terme-létrica Santana, ambas no Amapá, técnicos da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel estiveram na Regio-nal de Produção de Tucuruí para verificar a adequação da Usina à legislação vigen-te para o Setor Elétrico bra-sileiro.
No primeiro dia de fis-calização, os técnicos se reuniram com os gerentes das divisões de Manuten-ção, Engenharia e Opera-ção para apresentação dos objetivos da inspeção. “Es-tamos fiscalizando continu-amente o parque gerador porque precisamos gerar energia com os fatores de confiabilidade e frequên-
Equipamentos cedidos pela Eletronorte à Uni-versidade Federal do
Pará irão atender às turmas de Engenharia Elétrica e Civil do Campus de Tucuruí. Foram entregues dez geradores de função, que servem para fa-zer experimen-tos em circui-tos elétricos de baixa tensão, uma betoneira que fabrica concreto e arga-massa e um microscópio.
A parceria com a Univer-sidade também está ajudan-do os projetos de iniciação científica. Um deles surgiu do trabalho dos alunos de engenharia civil, que projeta-
cia”, disse o fiscal Frederico Teles.
No caso de Tucuruí, em função do tamanho da plan-ta, seis técnicos da Aneel realizaram a inspeção. Além dos dados de operação, manutenção, desempenho e índice de disponibilidade, foram analisados também outros documentos e in-formações relacionadas à segurança e às condições de estrutura do empreendi-mento.
Na visita, além dos cui-dados com a manutenção da estrutura do prédio, os téc-nicos analisaram as áreas das casas de força I e II, trans-formadores e as galerias nas cotas inferiores a 11,20m (foto). Ao final dos dois dias de fiscalização, os técnicos apresentaram um relatório
Eletronorte doa equipamentos para UFPAram equipamentos que não estão disponíveis no mer-cado. O setor de mecânica da Regional de Produção de
Tucuruí está fabricando esses equipamentos.
A professora de materiais de construção, Andriele Oli-veira, recebeu a betoneira (ao lado). Ela diz que o equi-pamento veio na hora certa. “Nesta semana vou começar
as aulas que iriam precisar da betoneira. Ela é perfeita, pois é pequena e vai facilitar na didática das aulas práticas
e evitar o desperdício de materiais”.
Os geradores de fun-ção foram recebidos pelos professores de engenharia elétrica e pelo coordena-dor do Campus Avançado, Malaquias Pereira (foto ao lado, à direita). Segundo Malaquias, o objeti-vo é fazer
dos cursos e x e m p l o s para serem seguidos, e as doações faci-litam a busca desta meta. “Não forma-
Aneel fiscaliza Tucuruípreliminar da inspeção, já que o relatório mais detalhado será enviado poste-riormente. Al-guns pontos ob-servados foram antecipados, en-tre eles a repli-cação, em toda a planta, das placas de orien-tação quanto à localização e a sinalização de rota de fuga.
Sobre as ob-servações feitas, o gerente da Di-visão de Operação, Fernan-do Leite, entende que “são oportunidades de melhorias que deverão ser trabalhadas pela unidade”. Os fiscais desta-
caram pontos positivos, como o bom estado de conservação do dique da margem direita e a disponibilidade de toda a documentação solicitada.
mos nenhuma turma ainda, mas pretendemos ser os melhores. Hoje temos equi-pamentos aqui em Tucuruí que o Campus da UFPA em Belém não tem, como a estação para trabalho de topografia, doada pela Ele-tronorte. Os equipamentos de elétrica também são mais modernos”.
Até hoje já foram doados por volta de 956 mil reais em equipamentos para a UFPA.
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No dia 10 de maio de 2009, a Regional de Produção de Tucu-
ruí completou um ano sem registros de acidentes em sua planta. Os números, que vêm se mantendo nos últi-mos meses, foram alcança-dos a partir da intensificação das campanhas internas de prevenção de acidentes, da parceria com os grupos mul-tifuncionais e da adoção de novas ferramentas de análise para as causas de acidentes. Entre elas, a metodologia TPM, ferramenta de gestão utilizada pela Empresa.
A implementação do TPM nas práticas de Segurança e Saúde no Trabalho – SST fez com que Tucuruí fosse um dos destaques da quinta
Segurança no trabalho rende prêmio a Tucuruíedição do Prêmio Proteção Brasil 2009, entregue du-rante a Feira Expo Proteção, realizada em São Paulo.
O prêmio é um reco-nhecimento concedido às empresas que desenvolvem melhorias em benefício da saúde e segurança do tra-balhador, avalia as práticas e reconhece os investimen-tos feitos pelas empresas na busca pelo ambiente de tra-balho seguro, além de difun-dir informações preventivas.
Neste ano, mais de 100 trabalhos foram inscritos nas 14 categorias avaliadas. Des-se total, 74 foram selecio-nados para avaliação de 15 jurados, sendo 35 da Região Sudeste, 16 da Região Sul, 14 da Região Nordeste, seis da
Região Centro-Oeste e três da Região Norte. O prêmio é dividido em Melhor Case Regional, Objeto do Case e Melhor Case Nacional.
Em sua primeira participa-ção, Tucuruí foi representada pelo case “A Implementação de boas práticas de SST na UHE Tucuruí utilizando a Metodologia TPM”, inscrito na categoria Ações Preven-tivas em Segurança e Saúde no Trabalho.
O case, elaborado pelos empregados James Piloto, Jimmison de Oliveira, Kamile Nascimento Piloto, Klaxon Fantin e Éden Bernardo, foi o vencedor na categoria Melhor Case - Região Nor-te. Na mesma categoria, o trabalho inscrito pela Viação
Itapemirim SA – SP foi esco-lhido Melhor Case Nacional. No entanto, em função da qualidade da apresentação de Tucuruí, o júri decidiu dar a Menção Honrosa ao traba-lho.
Ao falar sobre a premia-ção, Jimmison Oliveira res-saltou a importância que isso pode trazer para as outras regionais: “É a primeira vez que Tucuruí participa dessa premiação e já obtivemos reconhecimento. Todos os colegas estão de parabéns, pois o case mostra as boas práticas de segurança de-senvolvidas no ambiente de trabalho, pelos próprios em-pregados, utilizando a meto-dologia TPM.”
A Comissão Parlamen-tar de Inquérito da Câmara dos Deputa-
dos realizou na Assembléia Legislativa do Estado do Acre a segunda audiência pública que trata da formação dos valores das tarifas de ener-gia elétrica no Brasil. Na audiência, esteve presen-te o diretor-presidente da Eletronorte, Jorge Palmeira, convocado para prestar es-clarecimentos sobre o tema.
Palmeira respondeu a vá-rios questionamentos como, por exemplo, a edição da Medida Provisória nº. 466, que prevê tarifas diferencia-das em sistemas isolados. Também informou que os custos de operação da linha de transmissão que interli-ga os estados de Rondônia e Acre já estão embutidos nas tarifas estabelecidas pelo órgão regulador, a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, e praticada pela dis-
CPI da tarifa elétrica realiza audiência no Acretribuidora de energia local, a Eletroacre.
Questionado pelos de-putados federais do Acre sobre a situação do sistema de geração e transmissão, Jorge Palmeira explicou que já está em andamento a ma-nutenção das termelétricas e há licitação para outras ma-nutenções do parque gera-dor local. As usinas ficarão no estado até a entrada em operação do se-gundo circuito do linhão, que já se encontra em fase de licitação. Já a interligação ao Sistema Na-cional está de-pendendo ape-nas da licença de operação a ser emitida pelo Estado de Ron-dônia.
A deputada Federal Perpé-
tua Almeida interrogou o Presidente da Eletronorte sobre a ampliação da linha de transmissão até Cruzeiro do Sul. Jorge Palmeira infor-mou que, pelo novo modelo do Setor Elétrico, primeira-mente deve ser realizado um estudo pela Empresa de Pesquisa Energética – EPE, que tem a responsabilidade de planejar os novos empre-endimentos, e em seguida
é colocada em leilão para construção e operação.
A reunião, que também teve a presença de popula-res, empresários, sindicatos e imprensa, encerrou-se após cinco horas. Segundo o deputado Federal e pre-sidente da CPI, Eduardo da Fonte, a comissão ainda percorrerá mais três estados antes de ser elaborado o re-latório final.
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Belo Monte: Ibama realiza quatro audiências públicas
O Ibama realizou mais uma etapa do licen-ciamento ambiental
do Aproveitamento Hidrelé-trico Belo Monte, situado no Rio Xingu, próximo à cida-de de Altamira (PA). Foram quatro audiências públicas nas cidades de Brasil Novo, Vitória do Xingu, Altamira e Belém que reuniram cerca de oito mil pessoas em bus-ca de esclarecimentos sobre os estudos socioambientais descritos no Estudo de Im-pacto Ambiental – EIA e Re-latório de Impacto Ambiental – Rima, elaborado e entregue à Aneel.
As principais mudanças que o EIA determinou no projeto de engenharia de Belo Monte para diminuir os efeitos nega-tivos sobre o meio ambiente e as pessoas foram a mudan-ça para a cidade de Vitória do Xingu das 2.500 casas para funcionários das obras, que antes seriam feitas próximas ao local da casa de força prin-cipal, em uma vila residencial;
a construção de 500 casas, também para funcionários das obras, espalhadas pela cidade de Altamira, ao invés de fazê-las em uma vila fecha-da; construção de um canal ao lado da barragem principal para passagem de peixes, no lugar de uma escada de pei-xes; construção de um me-canismo próximo à barragem principal para fazer com que os barcos possam passar de
um lado para o outro do rio Xingu; a definição de um hi-drograma ecológico para o trecho do Rio Xingu entre a barragem principal e a casa de força, garantindo a navegação e a sobrevivência de espécies de peixes e plantas.
O projeto de Belo Monte foi se modificando ao longo dos anos. Entre as principais mudanças sofridas está a re-dução da área de inundação,
Belém
de 1.225 quilômetros qua-drados para 516 quilômetros quadrados. Esta área está dividida da seguinte forma: 134 km² localizados na par-te chamada de reservatório dos canais e 382 km² na par-te localizada no Rio Xingu, chamada de reservatório do Xingu. Essas duas partes es-tarão ligadas por dois canais. No reservatório do Xingu, 228 km² já são hoje o canal
Altamira
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AudiênciasAs audiências públicas
contaram com ampla partici-pação popular, mas também de técnicos, professores, ONGs, sindicatos e repre-sentantes das empresas que desenvolveram os estudos de viabilidade, além dos di-retores da Eletrobrás, Valter Cardeal, e da Eletronorte, Adhemar Palocci. Em todas elas houve a divisão entre os favoráveis e os contrários ao projeto. O Ministério Público Federal, por exemplo, pre-tende pedir a anulação das audiências porque entendeu que elas não permitiram a efetiva participação popular
nem a presença do MPF na mesa.
Em Brasil Novo participa-ram cerca de 800 pessoas e foi a que teve menor dura-ção, sete horas. Em Vitória do Xingu mil pessoas permane-ceram no ginásio poliesporti-vo por dez horas, buscando informações e assistindo aos debates. Em Altamira foi re-alizada a maior audiência pú-blica para um licenciamento ambiental em toda a história do Brasil, quando mais de cinco mil pessoas lotaram o ginásio por 12 horas segui-
das. Os contrários consegui-ram fazer um grande barulho, apesar da forte segurança que não permitiu, por exemplo, a entrada de indígenas por-tando facões e bordunas para evitar acidentes como o de 2008, quando um engenhei-ro da Eletrobrás teve o bra-ço cortado. Em Belém, mais de mil pessoas estiveram no Centur, onde os distúrbios culminaram na retirada dos opositores do auditório, após incitamento do Ministério Pú-blico nesse sentido.
O Ibama tem ainda 15
dias a contar da data de reali-zação de cada audiência para receber críticas e sugestões aos estudos. Em seguida, di-vulgará o relatório conceden-do ou não a licença prévia para a realização do leilão do empreendimento. Caso tudo siga conforme o cronograma estabelecido, o leilão deve ocorrer até dezembro pró-ximo.
Veja cobertura completa das audiências públicas para o licenciamento ambiental de Belo Monte na próxima edição da revista Corrente Contínua.
natural do rio.O EIA/Rima aponta tam-
bém a não inundação de terras indígenas, ao contrário dos estudos de engenharia dos anos 1980 e 1990, quan-do uma parte das terras indí-genas Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu seria inundada. E a definição do Conselho Nacional de Políti-ca Energética – CNPE de que haverá a construção de ape-nas uma hidrelétrica no Rio Xingu, que é Belo Monte.
Brasil Novo
Vitória do Xingu
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A Eletronorte partici-pou do I Seminário de Tutores da Empresa
Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – Infraero, no Aeroporto Internacional de Brasília. O Seminário teve como objetivo aprofundar os estudos sobre a tutoria na educação a distância e visua-lizar as novas tendências da área nessa modalidade de ensino. Buscou ainda desen-volver a capacidade de pes-quisa e análise sobre tutoria, preparando os empregados para atuarem como tutores nos cursos a distância plane-jados pela Infraero.
No evento, foram discuti-dos temas como tecnologias usadas em tutoria, forma-ção de professores tutores
Experiência de sucesso em seminário da Infraeropara educação continuada a distância, perfil e compe-tência do tutor, avaliação no ambiente virtual e cases de sucesso. A Eletronorte apre-sentou o case Metodologia de Gestão e Monitoramento da Tutoria Interna e Externa - Uma Experiência Pedagó-gica com Oficinas Temáti-cas. A utilização de tutoria na Empresa começou desde a implantação do Programa Eletronorte de Educação a Distância – Educar, em 2001. A Eletronorte já treinou 34 tutores.
De acordo com Marizete Sousa (foto), apresentadora do case pela Universidade Corporativa Eletronorte – Ucel, “os resultados obtidos por meio do treinamento
de tutores internos trazem grandes benefícios, como o alinhamento do desenvolvi-mento dos empregados às estratégias da organização; a melhoria na qualidade das tarefas desempenhadas e a valorização do capital intelec-tual e do conhecimento gera-do na Empresa; a ampliação do número de empregados treinados para atuação como tutores, além da diminuição dos custos de contratação de tutores externos”. Após a apresentação, houve um debate em que a Eletronorte foi bastante questionada so-bre essa experiência, tornan-do-se referência para outras empresas que pretendem implantar o sistema de tuto-ria interna e externa.
A tutoria interna na Ele-tronorte, em 2009, deverá ser retomada com o lança-mento dos cursos técnico-operacionais a distância, em que deverão atuar cerca de seis tutores da Sede e regio-nais.
Durante três dias, c o l a b o r a d o r e s da Eletronorte
ministraram palestras na II Semana de Engenharia Elétrica, promovida pelos acadêmicos da Universi-dade Federal de Rondô-nia – Unir. O evento, que aconteceu no auditório do Tribunal Regional do Trabalho – TRT, acolheu os debates sobre a impor-tância do profissional de Engenharia Elétrica para o crescimento do Estado de Rondônia, principalmen-te em virtude das obras das usinas do Complexo do Madeira (Jirau e Santo Antônio) e linhas de trans-missão associadas.
Na oportunidade, três engenheiros eletricistas e um especialista no tema sobre inovação tecnoló-
gica foram palestrantes: Robinson Percy, Antônio Spalenza, Elaine Aparecida e Orlando Francisco, que fazem parte da equipe da Regional de Produção de Rondônia. Os temas apre-sentados foram: Geração alternativa de energia; Sis-temas de transmissão em corrente contínua; Interli-gação do sistema elétrico RO/AC e Pesquisa e ino-vação tecnológica no Se-tor Elétrico brasileiro.
Elaine Aparecida desta-ca a importância do even-to para os acadêmicos e sociedade em geral. “É um momento muito oportu-no, pois Rondônia está sendo o centro do assun-to, já que temos em anda-mento em nosso estado duas grandiosas obras do Setor Elétrico. Acredito
que o debate seja de in-teresse não só dos aca-dêmicos, mas de toda a população”, afirma a única engenheira eletricista da Regional.
Atualmente, a Unir possui cerca de 130 es-tudantes de engenharia elétrica e, em 2011, a primeira turma entrará no mercado de trabalho. De acordo com o diretor do Núcleo de Ciência e Tec-
A importância do profissional de Engenharia Elétricanologia da Universidade, Júlio Militão, o curso só foi possível ser incluído na grade da instituição gra-ças aos esforços da Ele-tronorte. “Somos gratos à Empresa, principalmen-te ao saudoso engenhei-ro Fernando Fonseca, que lutou junto à Reitoria da Unir para que o cur-so fosse de fato incluído na grade da instituição”, lembra o professor.
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De 7 a 10 de setem-bro ocorreu em Belém o III CBEE
- Congresso Brasileiro de Eficiência Energética, pro-movido pela ABEE – Asso-ciação Brasileira de Eficiên-cia Energética, em parceria com a UFPA – Universidade Federal do Pará, com o pa-trocínio e a participação de empresas do Sistema Ele-trobrás. O objetivo principal foi integrar diversas áreas de conhecimento envolvidas com a eficiência energética e promover a troca de ideias e experiências sobre os no-vos conceitos e tecnologias (fotos).
O combate ao desperdí-cio de energia elétrica é uma das prioridades adotadas pe-los programas do Governo Federal em todos os setores socioeconômicos do Brasil. As empresas integrantes do Sistema Eletrobrás, como agentes executoras de vá-
Congresso Brasileiro de Eficiência Energética reúne especialistas em Belém
Compuseram a mesa de abertura do evento a presi-dente da Associação Brasi-leira de Eficiência Energética, Secção Pará, Maria Emília Tostes; o reitor da UFPA, Carlos Edílson Maneschy; o deputado Federal pelo Es-tado de São Paulo, Arnaldo Jardim; Janio Itiro Akamatsu, coordenador-geral da Dire-toria de Tecnologia da Eletro-brás; Álvaro Bressan, diretor de Planejamento da Celpa; e representantes do gover-no estadual. Destacou-se a importância de Belém como Sede do evento e para deba-tes científicos fundamentais na região amazônica, assim como foi destaque também a necessidade de se discutir políticas públicas e metodo-logias de implantação regular das práticas relacionadas à eficiência energética nas mais
rios desses programas, têm interesse permanente em atualizar e compartilhar co-nhecimento para divulgar as pesquisas desenvolvidas na área, contribuindo para a conscientização da socie-dade a respeito da adoção efetiva de medidas para eco-nomia de energia, que tra-zem como consequência a redução de custos.
diferentes áreas de conheci-mento.
“Eficiência Energética é você usar e produzir ener-gia de forma eficiente, sem desperdício. Este Congresso procura discutir medidas para o uso adequado e sustentá-vel da energia em diferentes áreas, como nas engenharias, na atividade industrial, no
meio ambiente e no desen-volvimento em políticas pú-blicas”, afirmou Maria Emília Tostes.
Políticas públicasPolíticas públicas foi in-
clusive o tema do primeiro dia de plenárias. O coorde-nador-geral da Diretoria de Tecnologia da Eletrobrás, Janio Itiro, falou das medi-das que a holding vem de-senvolvendo para garantir a eficiência energética no de-senvolvimento de seus pro-gramas. “A eficiência energé-tica é preocupação nas duas frentes desenvolvidas em programas como o Procel. Tanto financiamento e tec-nologia quanto educação e difusão preocupam-se com medidas dessa política. Na área da educação temos o desenvolvimento da eficiên-cia energética na educação básica”.
O deputado Federal Ar-naldo Jardim, que integra a comissão de Minas e Energia da Câmara, disse que “a mu-dança no campo da eficiên-cia não deve ser apenas no desenvolvimento de políti-cas públicas, mas também na mudança comportamental do cidadão”.
Incluídos nas temáticas propostas no programa téc-nico, foram apresentados trabalhos e painéis nas áre-
as de Engenharia Elétrica, Mecânica, Civil, Química e de Produção; Arquitetura, Química, Meio Ambiente, Transporte e Recursos Hí-dricos.
Três painéis tiveram a participação ativa da Eletro-norte. Sobre eles, falam os participantes: “É um projeto de P&D desenvolvido em parceria entre a UFPA e a Eletronorte, que teve como objetivo principal modelar toda a dinâmica da Usina Hidrelétrica Tucuruí, para que possam ser feitos proje-tos de expansão da Usina”, explica Ítalo Di Paolo, estu-dante de engenharia elétrica da UFPA.
De acordo com o estu-dante Fabrício Nogueira, “é um projeto de P&D, cujo objetivo é projetar um esta-bilizador para a unidade ge-radora 8 de Tucuruí em bus-ca da melhoria das margens de estabilidade por meio de um sistema digital. Os testes já foram feitos em campo e temos a expectativa de im-plementar em um ano”.
“É uma ferramenta que facilita a capacitação das equipes de manutenção e operação do sistema elétri-co, também uma base de informações para desenvol-vimento de análise de novas funções na operação de su-bestações”, expõe Joaquim Beck, da Regional da Eletro-norte.
5 de5agosto de 2008 ano 12 nº 22625 de setembro de 2009 ano 12 nº 247
PCR é apresentado aos empregados
O Plano de Carreira e Remuneração – PCR, e o Sistema
de Gestão do Desempenho – SGD, unificados do Siste-ma Eletrobrás foram apre-sentados à Diretoria Execu-tiva da Eletronorte, gerentes e empregados da Sede, no período de 18 de agosto a 4 de setembro, e estão sen-do divulgados também em todas as unidades descen-tralizadas. “O PCR e o SGD visam ao fortalecimento da Eletrobrás, seguindo diretri-zes governamentais. A par-tir daí, nós vamos conhecer todas as carreiras previstas para os empregados, assim
como as remunerações para cada uma delas”, declarou no blog corporativo o dire-tor-presidente da Eletronor-te, Jorge Nassar Palmeira.
“As apresentações são uma oportunidade para que todos os empregados possam esclarecer dúvidas e apresentar sugestões”, acrescenta José Humberto de Sousa, assistente do di-retor de Gestão Corporati-va e coordenador-geral dos trabalhos de implantação do PCR e SGD na Eletronorte.
A gestão de pessoas por meio de competências e re-sultados é o conceito princi-pal utilizado na elaboração
do PCR, que possui uma es-trutura considerada simples e moderna, porém viável para uma realidade que con-templa 27 mil empregados de 15 empresas do Sistema Eletrobrás.
O PCR e o SGD estão baseados em competências profissionais gerais e espe-cíficas, que por sua vez es-tão ligadas diretamente às competências organizacio-nais. “Competência é um conjunto formado por co-nhecimentos, habilidades e atitudes que, quando mobili-zados, geram contribuição e agregação de valor para a or-ganização. A pessoa tem que
saber fazer, querer fazer e agregar valor”, diz a psicólo-ga Vanessa de Fátima Nery, que integra o grupo técnico de trabalho que executa a implantação, na Eletronorte, do PCR e SGD.
Os cadernos do PCR e do SGD já foram aprovados pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Adminis-tração da Eletrobrás e as ne-gociações com os sindicatos prosseguem. O Plano segui-rá ainda para aprovação do Ministério de Minas e Ener-gia e, posteriormente, para o Departamento de Co-ordenação e Controle das Empresas Estatais – Dest, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Seminário debate aposentadoria especial
A evolução da legislação sobre a aposentado-ria especial no Brasil
e seus efeitos sobre os tra-balhadores do Setor Elétri-co brasileiro e os métodos existentes para prevenir e proteger a saúde diante dos possíveis efeitos nocivos dos campos eletromagnéticos. Esses foram os temas princi-pais do Seminário sobre Apo-sentadoria Especial ocorrido em Brasília, numa realização da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), com apoio da Eletronorte e pa-trocínio da Eletrobrás (foto).
O Seminário teve tam-bém como objetivo disse-minar informações sobre a importância da revisão da Norma Regulamentadora 9 e a elaboração do Progra-ma de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA), visando à preservação da saúde e da integridade física dos tra-balhadores, considerando, ainda, a proteção ao meio ambiente e aos recursos na-turais.
“Sem dúvida, o tema da aposentadoria especial é de grande interesse dos tra-balhadores, especialmente dos eletricitários”, declarou Francisco Antônio Almen-dra, chefe do Gabinete da Presidência, que represen-tou o diretor-presidente da Eletronorte, Jorge Palmeira, na abertura do evento.
O Grupo de Trabalho In-terministerial composto por representantes dos ministé-rios da Previdência Social, Trabalho e Emprego, Fazen-da e Saúde, juntamente com a Fundacentro e o Instituto
Nacional de Seguridade So-cial (INSS) está concluindo os estudos para a inclusão da ra-diação eletromagnética, pro-vocada por equipamentos de alta potência, na relação de agentes nocivos à saúde. Serão beneficiados os traba-lhadores das empresas de transmissão, produção e dis-tribuição de energia elétrica e do comércio atacadista de energia elétrica. As conclu-sões deverão ser sistematiza-
das e enviadas para votação no Congresso Nacional por meio de um projeto de lei complementar.
A mobilização em prol da volta da aposentadoria espe-cial vai contar nos próximos meses com a realização de manifestações por par-te da FNU, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Coletivo Nacional dos Ele-tricitários (CNE) em todo o Brasil.