25ª Edição Nacional – Jornal Chico da Boleia

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Distribuição Gratuita O JORNAL PARA O CAMINHONEIRO AMIGO www.chicodaboleia.com.br Orgulho de ser caminhoneiro EDIÇÃO NACIONAL A Fórmula Truck anunciou em 9 de novem- bro do ano passado os locais e datas das dez corridas que vão compor o Campeona- to Brasileiro de 2014. Suspenso desde o dia 26 de dezembro, o ro- dízio municipal de veículos na capital São Paulo voltou a vigorar no dia 20 de janeiro. Ano 03 - Edição 25 - Janeiro de 2014 Alteração define Curitiba como sede da segunda etapa Pág. 03 Pág. 10 Pág. 4 e 5 Conforme já veiculado em matéria anterior, a partir da medida, o pagamento passa a ser de 1% sobre a receita bruta das empresas de transporte e de outros setores que também foram contemplados, dentre eles transporte aéreo e marítimo de cargas e passageiros. ISO 9001 José Machado fala sobre a desoneração da folha de pagamento Rodízio municipal e restrição de circulação em feriados Mercado de caminhões continuará aquecido em 2014, dizem especialistas

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Fique sabendo de tudo o que acontece no setor do transporte.

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Distribuição Gratuita

O JORNAL PARA O

CAMINHONEIROAMIGOwww.chicodaboleia.com.br

Orgulho de ser caminhoneiro

EDIÇÃO NACIONAL

A Fórmula Truck anunciou em 9 de novem-bro do ano passado os locais e datas das dez corridas que vão compor o Campeona-to Brasileiro de 2014.

Suspenso desde o dia 26 de dezembro, o ro-dízio municipal de veículos na capital São Paulo voltou a vigorar no dia 20 de janeiro.

Ano 03 - Edição 25 - Janeiro de 2014

Alteração define Curitiba como sede da segunda etapa

Pág. 03

Pág. 10

Pág. 4 e 5

Conforme já veiculado em matéria anterior, a partir da medida, o pagamento passa a ser de 1% sobre a receita bruta das empresas de transporte e de outros setores que também foram contemplados, dentre eles transporte aéreo e marítimo de cargas e passageiros.

ISO

9001

José Machado fala sobre a desoneração da folha de

pagamento

Rodízio municipal e restrição de circulação em feriados

Mercado de caminhões continuará aquecido em 2014, dizem especialistas

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

JANEIRO COMEÇA TUDO DE NOVO, COM ESPERANÇA RENOVADA.

Tem inicio mais um ano, tudo de novo, com esperança reno-vada. Recordo-me que no início de 2013 alguns economistas desenhavam uma verdadeira catástro-fe para o Brasil. Mas

nada de grave aconteceu! Para o nosso se-tor as notícias foram boa: crescimento no emplacamento e produção de caminhões, safras recordes, novas montadoras de ca-minhões investindo no Brasil e por ai vai. Detalhe, os catastrofistas continuam dizen-do que em 2014 a porca torce o rabo! Está sendo assim ano atrás de ano, e agora a coisa deve aumentar, pois estamos em ano de Eleições para Presidente, Governado-res, Senadores, Deputados Federais e Es-taduais. E vão querer desenhar o pior dos mundos, para ver seus intentos eleitorais ter algum êxito. O fato é que nos primeiros quinze dias de 2014 a venda de caminhões continua aque-cida, as safras que estão por vir anunciam novos recordes, ate a laranja que andava em baixa promete um ano positivo. Temos Copa do Mundo em solo Brasileiro que querendo ou não vai trazer recursos e divi-sas para nosso País. Se antes éramos vistos como uma república das bananas, hoje isso é muitíssimo diferente. O Brasil conquista respeito a cada dia!No nosso setor a busca pela modernidade e

pela produtividade não para. Começamos o ano sob a bandeira da desoneração em cima da folha de pagamento, que está causando controvérsia, pois há quem apoie e há quem tenha duvidas sobre este assunto.Em relação à Lei 12.619 ela continua como está. Nada mudou! A Lei continua valendo do jeito que foi publicada. Existem projetos para alterar alguns pontos que ainda não fo-ram votados pelo parlamento. A carta frete já foi abolida por uma lei específica, porém continua sendo usada por aqueles que lucram com ela, em total desrespeito a legislação. É o momento de começar a fiscalização de maneira dura e eficaz para mostrar que o fim é um caminho sem volta. As operadoras tem que parar de jogar a responsabilidade pela explicação do funcionamento para as empresas, e assumir este papel claramente, e ainda tem que re-considerar as taxas praticadas tendo em vista o ganho em escala. Nós caminhoneiros e carreteiros devemos buscar nossa organização, participar das entidades sindicais para que ninguém deci-da por nós. O ano de 2014 no meu modo de entender é bastante promissor para o nosso setor. Só depende de nós fazermos aconte-cer e valer nossos direitos. Agora um momento família, em Janeiro dois aniversários de pessoas sob a luz do signo de Capricórnio, no dia 16 de Janei-ro completa mais uma primavera minha enteada Larissa Jacheta Riberti, que é a coordenadora do nosso Jornal e como todo mundo na equipe é polivalente: é também nossa repórter fotográfica. Para ela, muita saúde, paz e que nunca deixe a adolescên-

Sede: Rua José Ravetta, 07 - Itapira-SP, CEP 13977-150 Fone:(19) 3843-5778

Tiragem:

50.000 exemplares Nacional, 10.000 exem-plares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão Preto

Diretora-Presidente: Wanda Jacheta

Diretor Editorial: Chico da Boleia

Editor Responsável: Chico da Boleia

Coordenação / Revisão / Fotógrafa

Larissa J. Riberti

Diagramação / Fotógrafa

Pamela Souza

Suporte Técnico / FotógrafoMatheus A. Moraes

Conselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coordena-dora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APROCAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

02 EDITORIAL

Expediente

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CHICO DA BOLEIA

cia, pois é isso que faz a diferença. E quem acende mais uma vela na sua jornada é mi-nha querida prima Isabel Cristina Francisco Lacava, moradora da bela Limeira. Que seu caminho seja iluminado a cada dia que pas-sa, muita saúde, paz e amor Feliz Aniversa-rio para vocês duas!Companheiros e Companheiras do trecho. Desejo a todos que no ano de 2014 nossos sonhos, os meus, os seus e de todos se tor-nem realidade e que possamos conquistar, acima de tudo, muita alegria.Até a próxima edição, e um grande abraço.Chico da Boleia.

ser omisso em relação à legislação em vi-gor.Pois o primeiro a ser autuado por não cumprimento vai ser o que esta rodando na estrada, ou seja, nós caminhoneiros é que começaremos a pagar a conta pelo não cumprimento da lei.Dentro do possível os companheiros de-vem começar a denunciar para as entida-des de classe as empresas que estão for-çando esta situação. Você também pode nos informar e nós encaminharemos as denúncias para os órgãos competentes. Podem nos informar que manteremos si-gilo para não prejudicar ninguém na hora do embarque.Nosso telefone é (19) 3843-778 ou (19) 3843-6487 ou nos mande um e-mail [email protected]. Você também pode es-crever em nosso site www.chicodaboleia.com.br

Um abraço e ate a próxima edição

Chico da Boleia Orgulho de ser Caminhoneiro

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CHICO DA BOLEIA

Chico da Boleia responde

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CHICO DA BOLEIAPAPO DE BOLEIA 03

Antônio Brito: Chico, eu sou autônomo e a empresa que eu carrego está pedindo para eu abrir uma empresa senão não da mais para me contratarem. Eles podem fa-zer isso?

Chico da Boleia: Companheiro Antônio! Poder não pode! Mas tem muitas empre-sas pedindo isso, e isso por total falta de conhecimento da legislação em vigor. Na edição passada aqui mesmo eu respondi sobre o fim da carta frete, e que muita gen-te não está cumprindo.Os embarcadores estão pedindo para os autônomos mudarem para pessoa jurídica para não precisar pagar via meio eletrôni-co, só que eles se esquecem de observar que a lei mais uma vez que deixa claro que toda empresa com até três caminhões no extrato prevalece a regra do pagamento eletrônico do frete.Por enquanto muitas empresas estão usan-do este caminho para não cumprir a lei por falta de fiscalização, mas isso não vai du-rar por que a fiscalização vai começar de forma rígida este ano.Entendo que muitos dos companheiros acabam aceitando as imposições dos em-barcadores por medo de ficar parado, mas é preciso avaliar ate que ponto vale a pena

Suspenso desde o dia 26 de dezembro, o rodízio municipal de veículos na capital São Paulo voltou a vigorar a partir desta segunda-feira (20 de janeiro). De acordo com as informações da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a restrição no centro expandido ocorre das 7h às 10h e das 17h às 20h.Além disso, o rodízio restringe a circulação de veículos no Minianel Viário da Capital que é formado pelas marginais Pinheiros e Tietê, avenidas dos Bandeirantas e Afonso Taunay, bem como pelo Complexo Viário Maria Maluf, avenidas Tancredo Neves e Juntas Provisórias, Viaduto Grande São Paulo e avenidas Salim Farah Maluf e Prof. Luís Inácio de Anhaia Melo. É importante ressaltar que o rodízio não se aplica para portadores de deficiência física. Além do rodízio para veículos comerciais, os caminhoneiros precisam ficar atentos às conhecidas restrições de seus caminhões pelas ruas do centro e vias urbanas. Duran-te o carnaval e os feriados que promovem grande fluxo de carros nas rodovias estadu-ais e interestaduais, os caminhoneiros

também sofrem com o impedimento de circulação.

No carnaval, por exemplo, haverá restri-ção de circulação nos dias 28 de feverei-ro, 01, 04 e 05 de março em horários já definidos.

O Código de Trânsito Brasileiro prevê multa de R$85,13 para o motorista que não respeitar os horários e locais de res-trição de circulação, além de acrescer 4 pontos na carteira de habilitação.

Para não ser pego de surpresa, avalie o calendário e programe-se.

Redação Chico da Boleia

Fonte: Portaria 46 de 20 de dezembro de 2013 – CGO/DPRF

Você pode ter acesso ao mapa do rodízio em: www.cetsp.com.br

Rodízio municipal e restrição de circulação em feriados

OPERAÇÃO DIA DA RESTRIÇÃO HORÁRIO DA RESTRIÇÃO

28/02/2014(sexta-feira) 16h00 às 24h00

01/03/2014 (sábado) 06h00 às 12h00

04/03/2014 (terça-feira) 16h00 às 24h00

05/03/2014 (quarta-feira) 06h00 às 12h00

17/04/2014 (quinta-feira) 16h00 às 24h00

18/04/2014 (sexta-feira) 06h00 às 12h00

21/04/2014 (segunda-feira) 16h00 às 24h00

01/05/2014 (quinta-feira) 06h00 às 12h00

04/05/2014 (domingo) 16h00 às 24h00

19/06/2014 (quinta-feira) 06h00 às 12h00

22/06/2014 (domingo) 16h00 às 24h00

19/12/2014 (sexta-feira) 16h00 às 24h00

24/12/2014 (quarta-feira) 06h00 às 12h00

01/01/2015 (quinta-feira) 16h00 às 24h00

04/01/2015 (domingo) 16h00 às 24h00

28/02/2014 (sexta-feira) 06h00 às 19h00

01/03/2014 (sábado) 06h00 às 19h00

05/03/2014 (quarta-feira) 12h00 às 22h00

09/03/2013 (domingo) 12h00 às 22h00

01/03/2014 (sábado) 12h00 às 22h00

05/03/2014 (quarta-feira) 12h00 às 22h00

FESTEJOS

JUNINOS 20/06/2014 (sexta-feira) 12h00 às 22h00

FIM DE ANO

CALENDÁRIO 2014 DE RESTRIÇÕES DE VEÍCULOS, PORTADORES DE AET, VÁLIDO APENAS EM RODOVIAS

FEDERAIS COM PISTA SIMPLES

CARNAVAL

SEMANA

SANTA/TIRADENTES

DIA DO TRABALHO

CORPUS CHRISTI

Restrição de Trânsito na BR 101, entre os Municípios de Rio Bonito/RJ e Itaboraí/RJ, Km 269 a 308 do Rio de

Janeiro e na BR 493, nos Municípios de Magé e Itaboraí, Km 0 a 26

CARNAVAL

Restrição na BR 135 no Estado do Maranhão, do Km 00 ao 100 - entre os municípios de São Luís/MA e Itapecuru-

Mirim/MA

CARNAVAL

Restrição apenas nos Estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA04 FIQUE POR DENTRO O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA

José Machado fala sobre a desoneração da folha de pagamento.

É sabido que o setor de transporte rodoviá-rio de cargas foi integrado entre os benefi-ciados pela desoneração da folha de paga-mento através da Lei 12.974/2013 (já em vigor) e da Medida Provisória n.612/2013. Conforme já veiculado em matéria anterior, a partir da medida, o pagamento passa a ser de 1% sobre a receita bruta das empresas de transporte e de outros setores que também foram contemplados, dentre eles transporte aéreo e marítimo de cargas e passageiros. O objetivo principal é que a desoneração possa estimular a contratação de mão de obra. Além disso, de acordo com a Confederação Nacional de Trans-porte (CNT), espera-se que, no cur-to e médio prazo, existam motiva-ções para renovação e ampliação de frota, bem como investimentos na segurança e treinamento dos funcio-nários.Já no longo prazo, espera-se que as empre-sas possam reduzir o preço do frente, o que afetará o preço dos produtos transportados e beneficiará o consumidor. A CNT afirma que a medida beneficiará, principalmente, as empresas que possuem maior número de empregados fixos, tendo em vista que le-vará a uma redução das distorções geradas pela contratação informal e sazonal.

De acordo com o presidente do SETCESP Manoel Sousa Lima Jr., a medida beneficia mais de 85% das empresas de transporte ro-doviário de cargas. “Os tributos sobre a fo-lha de pagamento sempre foram um grande entrave para a contratação de profissionais. Agora, com as empresas recolhendo 1% sobre o faturamento, e não mais 20% sobre a folha, há uma redução de custos impor-tante. Esta desoneração dada pelo governo federal foi estendida para o transporte de cargas graças ao trabalho das entidades do setor e é muito benéfica para as empresas",

diz Manoel Sousa Lima Jr.A medida já está valendo desde o começo de janeiro. Por isso, Chico da Boleia foi até Jardinópolis conversar com José Machado, empresário do setor de transporte e ex-Pre-sidente da ATR Brasil. Durante a conversa, José Machado falou sobre o impacto positivo da desoneração da folha de pagamento do setor de transporte rodoviário de cargas, dentre outros assun-tos, como o fim da Carta Frete, a vigência da Lei 12.619 e a necessidade de facilitar o crédito para a renovação de frota dos autô-nomos. Confira na íntegra a entrevista:

Chico da Boleia: Sr. José, chegamos em janeiro. A briga pela desoneração da folha de pagamento foi grande no ano passado. Qual a expectativa do mercado para esse início de atividade?

José Machado: Bom, enquanto empresa, para a nossa empresa é vantajoso. Porque é vantajoso? Por que desburocratizou, por que eu acredito, pelo perfil da nossa empre-sa, que nós não vamos pagar nem mais nem menos do que já pagávamos. Mas desburo-cratizou. O INSS do autônomo e de todos de um modo geral era difícil de você cal-cular até a data de recolhimento. Hoje não! Hoje no primeiro dia útil de cada mês você já pode calcular porque é em cima do fatu-ramento da empresa. Mas para o setor como um todo tem aqueles que vão levar vanta-gem e aqueles vão levar desvantagem. Ain-da vamos ouvir muito essas divergências de opiniões, uns achando que é bom, outros achando que é ruim. Eu acho que para o

Governo em si vai ser ótimo. Eu me lembro da época que eu representava a ATR Brasil e nós estávamos brigando por esse 1% por-que o governo queria implantar 2%. E dizí-amos que 2% não era desoneração era one-ração. E para o Governo, não tenho muita dúvida, que vai ser bom. Por que isso é só para o ano de 2014, a princípio. E a gente espera, pelo menos eu espero, que perma-neça. E acredito que o Governo também vai querer que permaneça. Por quê? Por que eu acredito que a arrecadação vai aumentar. Por que a gente sabe como funciona o mer-cado e eu percebo que não adianta registrar o funcionário por menos, que não adianta não recolher do autônomo. Agora é sobre o faturamento. Então se o Governo tiver o controle sobre isso, ele poderá manter para 2015, 2016. É que o Governo também tem chiado sobre as desonerações porque houve perda de receita. Eu acredito que nesse caso haverá aumento de receita.

Chico da Boleia: O Senhor tem várias dé-cadas de militância em defesa da categoria dos empresários e nos últimos anos o setor vem tendo novidades praticamente todo o ano. A desoneração, na sua opinião, ela aju-da ou atrapalha o setor?

José Machado: Na minha opinião ajuda. Eu acho que ajuda por aquilo que eu já dis-se. Desburocratizou o negócio. E no caso da nossa empresa eu não vou pagar mais. Nem vou pagar menos. Já fizemos alguns exercícios e já vimos que vamos ficar na mesma, um mês um pouco mais, outro mês um pouco menos. Porque nós sempre reco-lhemos tudo e nossos funcionários sempre foram registrados de acordo com o que eles ganham.

Chico da Boleia: E o Senhor trabalha não só aqui na região de São Paulo como na região do Distrito Federal, lá na região de Catalão?

José Machado: É, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Chico da Boleia: Para o ano de 2014, pro setor de transporte, o Senhor vê um ano

produtivo ou um ano de retração?José Machado: Eu que estou no setor do agronegócio eu vejo como um ano produ-tivo. Também estou um pouco na área in-dustrial e ela também promete melhorias, que é uma área de bebidas. Agora pelo que a gente ouve por aí a área industrial de um modo geral anda sofrendo. Mas no agrone-gócio a tendência é crescimento.

Chico da Boleia: Ano após ano, temos a Agri Show que acontece aqui na região de Ribeirão Preto e quebra-se recorde atrás de recorde. Neste ano comenta-se que até a safra de laranja vai ter um ganho. O açúcar continua com grande demanda. O que o Se-nhor acha que falta para melhorar o setor?

José Machado: O setor de agronegócio, de modo geral, é sempre movido a preço, en-tão o açúcar parece que está melhorando. Agora o álcool com essa política de com-bustível está dando um desestimulo nas usi-nas e nossa região está sofrendo um pouco. Porque a economia local aqui é bem movi-da à cana de açúcar. E grande parte disso vai para a produção de álcool. E o álcool no Brasil vem diminuindo. Você vê que o pessoal está partindo mais para a gasolina em função da política de preços atual.

Chico da Boleia: Outras duas coisas que acontece-ram recentemente no setor que eu queria a opinião do Senhor enquanto em-presário. O fim da Carta Frete, pega de vez? E com relação à Lei 12.619, vai

adiante?

José Machado: Bom, o fim da Carta Frete, ou seja, o pagamento eletrônico, enquanto empresário eu vejo que anda normalmente, nós estamos trabalhando dessa forma. Eu acho excelente. Havia alguma reclamação de algum autônomo no começo, mas hoje acabou. Mas eu vejo cerca de 20% das em-presas do nosso segmento trabalhando com Carta Frete, pagando em cheque. Se não houver fiscalização vai continuar assim. A Lei 12.619 que no primeiro momento a gente achava impossível de implantar, de controlar jornada, as duras penas a gente vai conseguindo. Estamos esperando al-gumas pequenas mudanças que estão lá na Comissão na Casa Civil, está no Con-gresso. A gente mesmo aqui, o nosso grupo da ATR, fez alguns pleitos, coisa simples, coisas que já estavam no Projeto de Lei e que foram vetadas pela Presidenta. Tinham duas ou três coisinhas para viabilizar o con-

“ A desoneração da folha de pagamento desburocratizou o recolhimento do INSS dos funcionários” -José Machado

Foto: Divulgação

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produtivo ou um ano de retração?José Machado: Eu que estou no setor do agronegócio eu vejo como um ano produ-tivo. Também estou um pouco na área in-dustrial e ela também promete melhorias, que é uma área de bebidas. Agora pelo que a gente ouve por aí a área industrial de um modo geral anda sofrendo. Mas no agrone-gócio a tendência é crescimento.

Chico da Boleia: Ano após ano, temos a Agri Show que acontece aqui na região de Ribeirão Preto e quebra-se recorde atrás de recorde. Neste ano comenta-se que até a safra de laranja vai ter um ganho. O açúcar continua com grande demanda. O que o Se-nhor acha que falta para melhorar o setor?

José Machado: O setor de agronegócio, de modo geral, é sempre movido a preço, en-tão o açúcar parece que está melhorando. Agora o álcool com essa política de com-bustível está dando um desestimulo nas usi-nas e nossa região está sofrendo um pouco. Porque a economia local aqui é bem movi-da à cana de açúcar. E grande parte disso vai para a produção de álcool. E o álcool no Brasil vem diminuindo. Você vê que o pessoal está partindo mais para a gasolina em função da política de preços atual.

Chico da Boleia: Outras duas coisas que acontece-ram recentemente no setor que eu queria a opinião do Senhor enquanto em-presário. O fim da Carta Frete, pega de vez? E com relação à Lei 12.619, vai

adiante?

José Machado: Bom, o fim da Carta Frete, ou seja, o pagamento eletrônico, enquanto empresário eu vejo que anda normalmente, nós estamos trabalhando dessa forma. Eu acho excelente. Havia alguma reclamação de algum autônomo no começo, mas hoje acabou. Mas eu vejo cerca de 20% das em-presas do nosso segmento trabalhando com Carta Frete, pagando em cheque. Se não houver fiscalização vai continuar assim. A Lei 12.619 que no primeiro momento a gente achava impossível de implantar, de controlar jornada, as duras penas a gente vai conseguindo. Estamos esperando al-gumas pequenas mudanças que estão lá na Comissão na Casa Civil, está no Con-gresso. A gente mesmo aqui, o nosso grupo da ATR, fez alguns pleitos, coisa simples, coisas que já estavam no Projeto de Lei e que foram vetadas pela Presidenta. Tinham duas ou três coisinhas para viabilizar o con-

trole. Eu vou dar um exemplo: o descanso semanal de 36 horas poder ser acumulado por duas ou três semanas, ou quatro no má-ximo e sempre para o motorista poder des-cansar em casa. Por exemplo, coisas fáceis como o Art. 8o que o governo vetou e que eu não vejo porque não tem como ele des-cansar 36 horas – quem faz longas distân-cias. Eu acho que também estou feliz com isso aí, embora seja difícil, pelo menos dá pra dormir um pouco a noite, porque eu já não tenho a preocupação se o motorista vai entrar na justiça ou não. Eu tenho o controle de jornada, se o meu controle estiver errado ele ganha, se estiver certo eu acho que ele não ganha. Lógico que cai a produtividade dos caminhões e é lógico que quando todo mundo praticar a lei, você pode, devagar, ou de imediato, repassar isso para o preço do frete. Enquanto não repassa, realmente diminui a rentabilidade bastante.

Chico da Boleia: O Governo começa a discutir efetivamente com várias entidades a renovação da frota nacional. As empre-sas têm caminhões com idade média mais nova, mas os autônomos têm caminhões como uma idade média muito alta. O Se-nhor acha que isso é importante? E até onde que isso pode chegar?

José Machado: Eu acho importante, 50% do nosso faturamento é com autônomos e eu tenho buscado, tenho ido às concessio-nárias, pra tentar ajudar os autônomos no que se refere à renovação de frota daqueles que podem ter um contrato com a gente. E realmente é difícil. Eu acho que preci-sava facilitar essa questão do Finame para o autônomo, eu acho que precisa desburo-cratizar isso. Por que o banco que é o ga-rantidor, ele não tem muito interesse. Pelo menos naqueles casos que eu tenho tentan-do ajudar, existe uma dificuldade. Não sei se os autônomos de modo geral têm conse-guido, mas eu acho que precisa facilitar a concessão de crédito para o autônomo em cima da garantia do caminhão. Por que boa parte deles não tem garantias reais e extras pra dar além da alienação do caminhão. En-tão precisa facilitar isso. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica precisam abarcar isso pra dar uma facilidade para o motorista, por que o banco particular não tem nenhum in-teresse em fazer isso. Mesmo no Banco do Brasil e na Caixa não é fácil um caminho-neiro que não tem um cadastro conseguir comprar um caminhão com uma taxa de juros acessível como a do Finame.

Redação Chico da Boleia

Gastos da Previdência com acidentes de trânsito crescem 54% em dois anosOs gastos da Previdência Social com bene-fícios decorrentes de acidentes de trânsito somaram R$ 12 bilhões no ano passado ante R$ 7,8 bilhões em 2011. Para reverter a tendência, o governo quer criar políticas mais eficazes de prevenção e intensificar os programas de reabilitação dos trabalha-dores que sofreram algum tipo de acidente para reduzir o peso da fatura de aposenta-dorias por invalidez e auxílio-doença para os cofres públicos.O secretário de Políticas de Previdência Pública do Ministério da Previdência, Le-onardo Rolim, disse ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, que esse aumento de 53,84% das despesas pre-videnciárias com acidentes de trânsito em dois anos foi concentrado em acidentes de moto, principalmente na região Nordeste. "Quem mais gasta com acidentes de veí-culos é a Previdência Social", afirmou o secretário.Os números do Seguro de Danos Pesso-ais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), administrado pela Seguradora Líder, mostram que, le-vando em conta os seguros pagos, foram registrados 366,4 mil acidentes em 2011. Somente no primeiro semestre do ano pas-sado, 299,3 mil sinistros levaram ao paga-mento do seguro obrigatório. A previsão é que o número dobre no fechamento do ano, o que daria quase 600 mil desembolsos.O diretor-presidente da Líder, Ricardo Xa-vier, ressaltou que as motocicletas já repre-sentam 27% da frota de veículos no país e esse "fenômeno", está diretamente ligado à melhora do poder de compra da população brasileira e focado, principalmente, na re-gião Nordeste. Por isso, a necessidade de investimentos em programas de prevenção.Segundo Rolim, a elevação dessas despe-sas e o impacto nas contas públicas são motivo de preocupação e, por isso, têm sido tema de reuniões do ministério e do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). As soluções estudadas pelo con-selho envolvem a prevenção e a recupera-ção. O primeiro eixo analisa uma experiên-cia realizada no interior do Estado do Rio Grande do Norte."A ação conjuga divulgação com ação re-pressiva e reduziu os acidentes em 70% de um ano para o outro", disse o secretário. Já na recuperação, o foco é melhorar a reabi-litação profissional oferecida pelo governo. O objetivo é difundir a experiência que "foi sem custo, simples e bem implementada", afirmou Rolim. "As políticas hoje são vol-tadas para os grandes centros, sendo que a cobertura previdenciária em pequenos mu-

nicípios do Nordeste é muitas vezes maior do que de grandes centros."Segundo o secretário, o aumento das inde-nizações causadas por acidentes de trânsito tem pressionado as despesas de aposenta-doria por invalidez e auxílio-doença. Es-ses gastos totalizaram R$ 65,4 bilhões em 2013. O governo quer fortalecer e ampliar a reabilitação de trabalhadores que sofreram algum tipo de acidente ou ficaram doentes. Com isso, deverá haver uma menor conces-são de aposentadoria de invalidez e auxílio--doença por um período longo e intensifica-ção da liberação de auxílio-acidente.Como o valor do auxílio-acidente é inferior aos outros, o governo passaria a ter uma economia. Por outro lado, o segurado po-deria voltar ao mercado de trabalho formal sem perder o benefício. Rolim disse que "ajustes" também poderão ser feitos na le-gislação para que sejam criados benefícios que incentivem o retorno ao mercado for-mal e que estimulem as empresas a contra-tar funcionários que passaram por requali-ficação.A percepção do governo é que, como os programas para recondução do funcionário ao mercado são ineficazes, o total de be-nefícios por invalidez concedidos cresceu muito, se comparado ao verificado em ou-tros países. Em muitas situações, o traba-lhador deveria receber um auxílio-acidente e não uma aposentadoria por invalidez. Atualmente, o governo consegue reabilitar de 15 mil a 20 mil pessoas por ano, mas existe demanda de 300 mil.Em decorrência disso, a quantidade de benefícios por invalidez no país atingiu a marca de 18% dos benefícios previdenci-ários concedidos. Na avaliação de Rolim, um número "aceitável" seria de 10%. A Grécia, por exemplo, no auge da crise tinha 14,5% do total de benefícios previdenciá-rios nessa modalidade. "Hoje, a reabilita-ção é ineficiente. Precisamos melhorar a efetividade", disse, reforçando que melho-rias na gestão podem reduzir o período de concessão de auxílio-doença e a quantidade de aposentadorias por invalidez.Com essa mudança, seria possível diminuir as despesas por invalidez em 40% ao longo de dez anos, ou o equivalente a cerca de R$ 20 bilhões, avalia Rolim. Em 2013, a des-pesa do governo com aposentadoria por in-validez foi de R$ 42,5 bilhões e auxílio-do-ença R$ 22,9 bilhões. Já o desembolso com auxílio-acidente foi de R$ 2,65 bilhões.De acordo com o secretário, esse é o ca-minho que resta para diminuir os gastos da Previdência, já que "não há mudança visí-vel no horizonte" em dois outros gargalos

do setor: a pensão por morte e o fator pre-videnciário.O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que a entidade está disposta a recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) se o governo fizer mudanças na se-guridade social sem negociar com os tra-balhadores. "Entendemos que qualquer mudança na Previdência deve ser ampla-mente discutida com a sociedade e com os representantes dos trabalhadores, de forma democrática. Não aceitaremos de manei-ra alguma uma reforma feita na calada da noite, com o intuito de mexer nos direitos adquiridos", disse o sindicalista.

Fonte: Valor Econômico

Fabet/SP Inicia a 7ª Turma do Curso de Capacitação de Instru-

tores para o Transporte Rodoviário

O programa tem duração de onze dias, com o objetivo de instrumentalizar os instruto-res com subsídios teóricos e práticos para a constancia de propósito, mantendo nos profissionais do volante qualificados o bom desempenho de suas funções, maximizando nos motoristas os elementos indispensáveis para uma conduta de responsabilidade, dis-ponibilidade e valorização do capital, bem como, transformar culturalmente as empre-sas de transporte de cargas, a fim de tornar permanentes os princípios da não violência no trânsito, a partir do respeito ao outro, da ética, dos valores e das atitudes no ambien-te de trabalho, na família e na sociedade.

No último dia de treinamento os profissio-nais apresentarão o Seminário do Trans-porte, atividade de avaliação final. Serão apresentados temas desenvolvidos durante o curso, permitindo a visualização real do conhecimento adquirido e das habilidades desenvolvidas. Todos os trabalhos serão avaliados por uma banca composta por pro-fessores e convidados.

FONTE: Maiara Peruzzo Marketing/SP

No dia 20 de janeiro de 2013, iniciou nas de-pendências da Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte - filial/SP, a sétima turma do Curso de Capacitação de Instru-tores para o Transporte Rodoviário, desti-nado a parceiros e clientes.

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA06 ESPAÇO G.A.C.P

No ano de 2013, mais precisamente nos dias 27,28 e 29 de setembro aconteceu a 13ª Festa do Caminhoneiro de Bebedouro e como noticiamos aqui no nosso Jornal, o evento foi um grande sucesso.Pelo Brasil ocorrem inúmeras, centenas de Festas de Caminhoneiros de diversos formatos. Mas foram poucas as vezes em que eu vi o en-volvimento da comunidade local para real-ização da mesma.

Findando Dezembro de 2013 aparece um dos resultados importantes da Festa, que é a entrega dos recursos arrecadados durante os três dias dos festejos. As entidades Lar do Idoso, PROFAC, ARTSOL E APRET receberam os recursos que chegaram em boa hora. No entanto, mais do que fazer, é importante divulgar os resultados para que os companheiros tenham ciência do trabalho sério desenvolvido pelo Grupo de Amigos do Carga Pesada.

A divisão do que foi arrecadado ficou da

seguinte forma.:Lar do Idoso recebeu R$ 22.749,54 (vinte e dois mil setecentos e quarenta e nove reais e cinqüenta e quatro centavos)PROFAC recebeu R$ 22.749,54 (vinte e dois mil setecentos e quarenta e nove reais e cinqüenta e quatro centavos)ARTSOL recebeu R$ 5.687,38 (cinco mil seiscentos e oitenta e sete reais e trinta e oito centavos)APRET recebeu R$ 5.687,38 (cinco mil seiscentos e oitenta e sete reais e trinta e oito centavos)

Segundo um dos coordenadores da 13ª Fes-ta do Caminhoneiro, Wilson Rodrigues, a equipe está satisfeita com o resultado, pois em 2013 a Festa recebeu investimentos visando proporcionar qualidade na estrutu-ra do evento e, mesmo assim, a renda líqui-da foi de R$ 56.000,00 (cinqüenta e seis mil reais) superando a do ano anterior, que teve uma renda líquida de R$ 42.000,00 (quarenta e dois mil reais). “Tivemos um

custo de R$ 9.000,00 (nove mil reais) pelo aluguel das barracas que são da Paróquia de São João Batista e São Pedro Claver” comentou o organizador.

Quanto à divisão do resultado, Wilson ex-plica que se deve a retaguarda dada pelas pessoas ligadas a Paróquia de Santo Inácio e Lar do Idoso dão a Festa. “São mais de 300 voluntários empenhados para o suces-so do evento, além de utilizarmos o forno e o fogão da entidade”, explicou Wilson. O principal objetivo da Festa é proporcio-nar encontro e lazer para as famílias da co-munidade, em especial para as dos camin-honeiros. Para a Diretora do lar do Idoso, Irmã Ludivina Nicomedes, o recurso foi creditado na conta bancária da entidade em momento muito oportuno, quando aumen-tam as despesas devido ao pagamento do 13ª salário e início de ano sem repasse de verbas.

Já para coordenadora da PROFAC Pro-moção do Fraterno Auxilio Cristão, enti-dade ligada a Paróquia de Santo Ignácio de Loyola, Maria Aparecida Bonfim Rocha, o recurso advindo da Festa irá garantir a cesta básica e outras ajudas as 120 famílias assistidas. “Com o novo bairro Dr. Pedro Paschoal, aumentou o número de famílias necessitadas, muitos pais estão presos devi-do ao envolvimento com drogas e a família não tem como sobreviver”.

A Coordenadora da APRET, Edna Apare-cida dos Santos, diz que o recurso assegu-rará o cumprimento das obrigações da enti-dade, pois todo inicio de ano, até que sejam firmados os convênios, não entra verba e as contas não param. Santos comenta que

só em março os repasses normalizam. A APRET oferece assistência aos pacientes de 14 municípios que fazem hemodiálise em Bebedouro.

É muito bom ver que uma Festa tão bem organizada em função de nós caminhon-eiros gera um apoio financeiro a entidades sérias que prestam tão importante serviço a sociedade.Quero crer que em 2014 a Festa será mais um sucesso e eu Chico da Boleia estarei presente para prestigiar e noticiar.

Chico da BoleiaOrgulho de ser Caminhoneiro

Grupo de Amigos do Carga Pesada

Festa Bebedouro - Foto: Jorge Ceccato

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 07

só em março os repasses normalizam. A APRET oferece assistência aos pacientes de 14 municípios que fazem hemodiálise em Bebedouro.

É muito bom ver que uma Festa tão bem organizada em função de nós caminhon-eiros gera um apoio financeiro a entidades sérias que prestam tão importante serviço a sociedade.Quero crer que em 2014 a Festa será mais um sucesso e eu Chico da Boleia estarei presente para prestigiar e noticiar.

Chico da BoleiaOrgulho de ser Caminhoneiro

A Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo e detentora da marca Firestone, com a qual atua no mercado agrícola, irá expor durante o Show Rural Coopavel 2014 seus novos modelos de pneus radiais para máquinas agrícolas. O evento, voltado para a difusão de novas tecnologias agro-pecuárias, abrirá o calendário anual de fei-ras agrícolas e acontecerá entre os dias 03 e 07 de fevereiro, na cidade de Cascavel, no Paraná. No estande de mais de 700 metros quadra-dos, a Bridgestone mostrará os novos mod-elos Firestone Super All Traction II 23°, indicados para tratores, colheitadeiras e outros equipamentos agrícolas. Com bar-ras longas e um ângulo de 23º, esse modelo de pneu proporciona maior área de tração, maior rendimento e maior durabilidade, re-duzindo assim os custos operacionais.

Destinado aos pulverizadores, o Firestone Radial All Traction RC IF380/90R46, com tecnologia “IF” (Increased Flexion), apre-senta uma condução suave, que reduz a compactação do solo, minimiza o desgaste e proporciona uma capacidade de carga 20% maior com a mesma pressão de um pneu radial padrão.

Para o segmento de transporte de carga, serão expostos os pneus Bridgestone do novo modelo premium R268. Ele possui benefícios como desgaste uniforme, índice de recapabilidade (maior reaproveitamento da carcaça em múltiplas reformas), confor-to (baixo nível de ruído) e alto desempenho quilométrico. Somadas, estas característi-cas conferem ao produto a posição de o melhor da categoria.

E também estarão presentes os pneus Fire-stone FS400. Com seu desenho moderno e ombros arredondados - o único em sua categoria com essa característica - ele tem excelente resistência ao arraste lateral, proporcionando maior durabilidade da car-caça, redução de ruído e apresentando um maior conforto ao motorista. Além destes lançamentos, também serão exibidos outros produtos da linha agrícola, assim como pneus para ônibus e caminhão, bandas de rodagem (Bandag), pneus de passeio e caminhonete e molas pneumáti-cas. Para Marcos Aoki, gerente geral de ven-das e marketing da Bridgestone, os novos produtos são inteiramente focados na ne-cessidade do cliente final. “Com o uso da mais recente tecnologia, desenvolvemos

pneus que oferecem maior capacidade de suporte de carga, excepcional tração, maior estabilidade e vida útil mais longa. Com estes benefícios, conseguimos trazer ao usuário a melhor opção de custo bene-fício”.

A Bridgestone terá em seu estande os seguintes produtos:

Firestone Radial All Traction RC - O pneu Firestone Radial All Traction RC (Row Crop), de classificação R-1W, foi desen-volvido com a mais recente tecnologia Firestone AD2, sendo indicado para aplica-ção em pulverizadores. Pneus com a tecno-logia Firestone AD2 podem suportar uma maior capacidade de carga e velocidade su-periores com relação a um pneu radial pa-drão. Medida em exposição: IF 380/90R46 R-1W (168D) - S/C Firestone Super All Traction II 23° - De-senvolvido com barras regulares, para uso em terrenos secos e serviços gerais, este pneumático proporciona uma excepcional tração e maior estabilidade. Medida em ex-posição: 13.6-38 6 LONAS R-1 - C/C

Bridgestone R268 - Indicado para estra-das de curta e longa distância, podendo ser aplicado em todas as posições de eixo. Projetado para ser utilizado em eixos di-recionais, de tração moderada e eixos de reboque. O R268 possui desempenho supe-rior em trajetos de média e alta severidade, como estradas cheias de curvas, aclives, declives e percursos urbanos. Oferece cus-to por quilômetro inferior, em função da alta quilometragem na 1ª vida e excelente índice de recapabilidade. Medidas em ex-posição: 295/80R22.5 R268Z 152/148M Firestone FS400 - Pneu radial sem câmara desenvolvido para uso em eixos direcio-nais, livres e tração moderada de camin-hões e ônibus, em rodovias pavimentadas de médias e longas distâncias. Medida em exposição: 295/80R22,5.

Agrícolas RadiaisAlguns modelos já conhecidos de pneus radiais da marca Firestone também es-tarão à disposição do público. O Radial All Traction DT, indicado para terrenos onde se exige maior tração, e projetado com barras mais altas, oferecendo excelente excepcional tração, menor compactação do solo, aumento de produtividade e eco-nomia de combustível. O produto estará disponível nas medidas 710/70R38 R1-W

(166/B) - S/C; 710/70R42 R1-W (168B) - S/C; 750/65R26 R1-W (166B) - S/C e 420/90R30 R-1W (145B) - S/C.O modelo Radial Deep Tread 23° com a medida 520/85R42 R-1W (157B) - S/C. Desenvolvido com maior profundidade no centro da banda, ele proporciona uma ex-celente tração, ótimo desempenho em di-versos tipos de solo, maior vida útil e eco-nomia de combustível.

Ainda no segmento de agrícolas radiais, será levado o Radial All Traction 23° na medida IF 520/85R34 R-1 (168B) - S/C. Este pneumático oferece excelente tração, menor compactação do solo e maior du-rabilidade. Destaque para a designação IF "Increased Flexion", tecnologia que pro-porciona uma capacidade de carga 20% maior com a mesma pressão de um pneu radial padrão.

Agrícola diagonalOs pneus agrícolas diagonais da marca Firestone são indicados para tratores, col-heitadeiras, microtratores e outras máqui-nas agrícolas. Estarão na feira o Super All Traction 23° (disponível nas medidas 14.9-24 8 LONAS R-1 - C/C e 23.1-26 12 LONAS R-1 - C/C) e o Super All Traction II 23° (disponível na medida 18.4-30 12 LONAS R-1 - C/C), que são desenvolvidos com barras regulares para uso em terrenos secos e serviços gerais que exijam excep-cional tração, maior estabilidade, dirigibili-dade e durabilidade.O pneu Firestone Trator T-2, com desenhos especiais que proporcionam uma elevada capacidade de flutuação, autolimpeza e ótima tração em todos os tipos de terrenos, estará na medida 5.00/6-12 4 LONAS G-1 - C/C. O modelo Firestone Guide Grip, in-dicado para as rodas dianteiras de tratores agrícolas, estará disponível na medida 7.50-18 10 LONAS F-2 - C/C. Fechando a exposição de pneus agrícolas diagonais está o Firestone All Traction Util-ity (disponível na medida 19.5L-24 12 LO-NAS R-4 - S/C), que possui excelente car-acterística de tração e flutuação em terrenos irregulares e difíceis, e o Champion Spade Grip II (disponível na medida 23.1-26 10 LONAS R-2 - C/C), indicado para terrenos alagados e inconsistentes. Proporcionando máximo desempenho, maior durabilidade e excelente segurança operacional.

Pneus de transporte No estande da Bridgestone também serão

encontrados pneus voltados exclusiva-mente a caminhões e ônibus. A empresa levará o pneu radial Bridgestone L320, desenvolvido para uso nos eixos de tração para percursos mistos (pavimento e terra) de curta e média distância. O produto es-tará disponível na medida 295/80R22.5 16 152/148G. O radial Bridgestone M840s, desenvolvido para uso em eixos direcio-nais, livres e tração moderada de camin-hões e ônibus em percurso misto, estará em exposição na medida 295/80R22.5 16 152/148K. Já os pneus radiais da marca Firestone serão representados pelo modelo T819, para caminhões com aplicação em eixos di-recionais, de tração moderada e de reboque em percursos mistos (asfalto e terra) de curtas e médias distâncias, e T831, indica-do para uso em eixos de tração de camin-hões que trafegam em percursos mistos (asfalto e terra), com velocidade modera-da. Ambos estarão disponíveis na medida 295/80R22.5 - S/C.

Veículos de passeio e LTR (Light Truck Radial) A Bridgestone levará quatro modelos de pneus de sua linha de passeio e LTR (Light Truck Radial). Conhecido como o principal produto da marca Firestone destinado aos automóveis de alto desempenho e veloci-dade, o Firehawk 900 estará disponível na medida 185/60R14 82H. O Potenza RE760 SPORT, principal produto Bridgestone voltado à esportividade e destinado ao mer-cado de reposição, estará disponível na me-dida 225/45R17 91W.

Já no segmento de pneus radiais para caminhonetes (LTR), estarão disponíveis o Firestone Destination A/T, na medida 265/70R16 110/107S, e o Bridgestone Du-eler A/T D693, na medida 205/70R15 96T. Serão disponibilizados seis produtos de banda de rodagem da marca Bridgestone Bandag para o público do Show Rural e também molas pneumáticas da marca Fire-stone.

Show Rural CoopavelData: 03 a 07 de fevereiro de 2014Horário: das 08h às 17h Endereço: BR -277, Km 577, Cascavel/ PR.

Site oficial: www.showrural.com.br Igor Taborda Máquina Public Relations

Bridgestone apresenta novidades durante o Show Rural Coopavel 2014

FIQUE POR DENTRO

“ No ano que vem ainda vemos investimentos acontecendo por causa dos grandes eventos dos próximos anos (Copa do Mundo e Olimpíadas), ano eleitoral que deve gerar mais investimentos e um cenário internacional constante de juros” - Martinez em entrevista divulgada pela agência Reuters

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA08 REPORTAGEM

Mercado de caminhões continuará aquecido em 2014, dizem especialistasO ano que passou resultou na acele-ração da produção e da venda de ca-minhões. De acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de caminhões no Brasil atingiu a marca de 190.304 unidades em 2013. Dentre os produzidos, foram mais de 72 mil modelos de semipesados e aproximadamente 67 mil modelos de pesados. Tal crescimento já de-monstrava consequências positivas no ano passado. Durante a Fenatran (Feira Internacional do Transporte) de outubro, marcas como Ford, Ive-co e Mercedes-Benz ingressaram no mercado de extra-pesados com novos modelos, arriscando novos passos dentro do setor. Os dados da Anfavea mostram um crescimento de 43,1% em compara-ção com 2012, quando foram fabrica-dos 132.953 unidades de caminhões. A produção de ônibus também fechou o ano com alta de 9,5% em relação ao ano anterior, somando um total de 40.111 mo-delos fabricados. O ritmo acelerado da produção de cami-nhões e ônibus em 2013 resultou no recor-de histórico de produção. Foi registrada alta de 9,9% e 3,74 milhões de unidades de auto veículos pro-duzidos. A esse bom desempenho podem ser atribuídos fatores como o mercado de exportações em alta, os recordes de safras no agronegócio e a substituição de veículos importados por nacio-nais. Além disso, devem ser consideradas as atuais políticas públicas que incentivam a renovação de frota não só dos transporta-dores de carga, mas também dos caminho-neiros autônomos. O levantamento da Anfavea ainda informou que em 2013 foram licenciados 151.175 caminhões e 32.896 ônibus. Os números apontam para um crescimento de 12,2% e de 14,5%, respectivamente, em relação a 2012. As exportações cresceram num ritmo igual-mente acelerado, pois foram vendidos mais de 25 mil caminhões ao redor do mundo. Tal feito econômico representa uma alta de 4,7%. Já o mercado de ônibus representou uma elevação de 12% em relação a 2012, somando mais de 9,7 unidades vendidas no exterior.

Apesar dos resultados positivos, especialis-tas da Anfavea afirmam que existem obstá-culos que ainda precisam ser superados no mercado de caminhões. Em entrevista con-cedida para a Confederação Nacional do Transporte, o presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior, avaliou que o Brasil é hoje o quarto maior mercado do mundo. No

entanto, ele ainda aparece como o sétimo produtor. “Para subirmos nesse ranking, temos que melhorar nossas condições de competitividade”, afirmou Yabiku. Já alguns empresários do setor, avaliam o ano de 2013 como bastante produtivo do ponto de vista das vendas efetuadas. João Davoli, Diretor do Grupo Irmãos Davoli, ressalta que o bom momento fez crescer o mercado o que permitiu a expansão dos negócios no interior de São Paulo. Desde 2011, a empresa vem adquirindo mais áreas de atuação como concessionário da marca Mercedes-Benz. Atualmente, a Irmãos Da-voli atua em cinquenta municípios do inte-rior paulista abrangendo cidades como Jaú, Mogi Mirim, Porto Ferreira e Amparo. Cabe destacar que entre os modelos que mais venderam em 2013, os caminhões pesados saíram em vantagem. De acordo

com a Anfavea, o aumento das vendas foi de 36% em comparação com 2012. Líder do segmento, a Scania aumentou suas vendas em 80,9% com um total de 17.983 unidades comercializadas. Já a Volvo despontou em segundo lugar com uma expansão de 33,3% em relação ao ano anterior. No ranking, ainda seguem a

Mercedes-Benz que vendeu 11.802 unida-des (+19,8%), a Man com 5.729 unidades (+14,6%) e a Iveco que colocou mais 3.779 de seu modelo no mercado (12,8%).No ranking geral do setor de caminhões, a Man liderou as vendas com 40.834 unida-des, resultando, no entanto, numa diminui-ção de 1,4% da produtividade em relação a 2012. De acordo com o levantamento feito pelo jornalista Fernando Bortolin, especia-lista na área de finanças, a Mercedes-Benz ficou na segunda posição em vendas com 38.137 unidades e expansão de 10,1%. Em seguida vem a Volvo com 20,731 unidades vendidas e um crescimento de 30,6% sobre 2012, Ford com 20.409 unidades e recuo de 6,3% sobre 2012, a Scania com 19.698 unidades e um crescimento estrondoso de 77,8% sobre 2012. Por último, a Iveco ven-deu 11.505 unidades o que gerou um cres-

cimento de 10,9% sobre 2012.Não foi apenas a produção e as vendas de caminhões e ônibus que cresceram. Todo o setor se desenvolveu. Durante a Fenatran de 2013, pode-se notar a expansão dos negócios em implemen-tos rodoviários e acessórios. Norberto Fabris, diretor coorporativo da Randon, fábrica de carrocerias e implementos rodoviários de Caxias do Sul, acredita que em 2013 os negócios retomaram o caminho certo, após per-das em 2012. “Atingimos um número recorde da nossa produção em 2013", afirmou Fabris.Para este ano de 2014, as vendas de caminhões no Brasil devem man-ter o bom crescimento de 2013. Já o segmento de ônibus, deve apresentar grande evolução. Tal destaque é atri-buído ao movimento de renovação de frotas, uma safra agrícola recorde e o aumento de investimentos esperados para o ano eleitoral.

De acordo com o diretor comercial do ban-co Mercedes Benz, Angel Martinez, a ex-pectativa é que os financiamentos de 2014 sejam de 4 bilhões de reais, bem próximo do pico de 4,1 bilhões atingido em 2011."No ano que vem ainda vemos investi-mentos acontecendo por causa dos grandes

eventos dos próximos anos (Copa do Mun-do e Olimpíadas), ano eleitoral que deve gerar mais investimentos e um cenário internacional constante de juros", disse Martinez em entrevista divulgada pela agência

Reuters.

Redação Chico da Boleia

Fontes: Anfavea, G1 e Reuters.

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CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 09REPORTAGEM

Mercado de caminhões continuará aquecido em 2014, dizem especialistascimento de 10,9% sobre 2012.Não foi apenas a produção e as vendas de caminhões e ônibus que cresceram. Todo o setor se desenvolveu. Durante a Fenatran de 2013, pode-se notar a expansão dos negócios em implemen-tos rodoviários e acessórios. Norberto Fabris, diretor coorporativo da Randon, fábrica de carrocerias e implementos rodoviários de Caxias do Sul, acredita que em 2013 os negócios retomaram o caminho certo, após per-das em 2012. “Atingimos um número recorde da nossa produção em 2013", afirmou Fabris.Para este ano de 2014, as vendas de caminhões no Brasil devem man-ter o bom crescimento de 2013. Já o segmento de ônibus, deve apresentar grande evolução. Tal destaque é atri-buído ao movimento de renovação de frotas, uma safra agrícola recorde e o aumento de investimentos esperados para o ano eleitoral.

De acordo com o diretor comercial do ban-co Mercedes Benz, Angel Martinez, a ex-pectativa é que os financiamentos de 2014 sejam de 4 bilhões de reais, bem próximo do pico de 4,1 bilhões atingido em 2011."No ano que vem ainda vemos investi-mentos acontecendo por causa dos grandes

eventos dos próximos anos (Copa do Mun-do e Olimpíadas), ano eleitoral que deve gerar mais investimentos e um cenário internacional constante de juros", disse Martinez em entrevista divulgada pela agência

Reuters.

Redação Chico da Boleia

Fontes: Anfavea, G1 e Reuters.

VEJA COMO FOI A PRODUÇÃO E VENDA DE CAMINHÕES EM 2013

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CHICO DA BOLEIA10 ESPORTES

F-Truck. Alteração define Curitiba como sede da segunda etapa

A Fórmula Truck anunciou em 9 de novem-bro do ano passado os locais e datas das dez corridas que vão compor o Campeona-to Brasileiro de 2014. A 19ª temporada da categoria terá início em 16 de março, com a primeira etapa em Caruaru (PE), e será finalizado em 7 de dezembro, com a prova decisiva em Brasília (DF). A tabela anun-ciada como pré-calendário há dois meses foi submetida a uma única mudança pela direção da categoria. A proposta original enviada à Confedera-ção Brasileira de Automobilismo previa a nona e penúltima corrida da Fórmula Truck em 2014 para o dia 9 de novembro em Pi-nhais (PR), no Autódromo Internacional de Curitiba. Contudo, o calendário do Mun-dial de Fórmula 1, anunciado pela Fede-ração Internacional no dia 4 de dezembro, confirmou para esta mesma data o 43º GP do Brasil, no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo (SP). Como as categorias do automobilismo não promovem corridas no dia do GP do Brasil, a Fórmula Truck promoveu a antecipação da etapa de novembro em uma semana, o que levou a um remanejamento dos locais para adequar o calendário à disponibilidade dos autódromos. Assim, a prova de 2 de no-vembro foi transferida para o Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Londrina (PR), para onde estava inicialmente agen-dada a segunda etapa. Com a etapa de Londrina remanejada para novembro, Pinhais passa a ser a sede da segunda corrida do ano, confirmada para dia 13 de abril. Todas as demais datas de corridas da Fórmula Truck em 2014 estão definidas. Duas definições serão anuncia-das pela direção da categoria nas próximas semanas – as pistas que vão receber a sexta

etapa, marcada para 17 de agosto no Rio Grande do Sul, e a sétima, dia 14 de setem-bro na Argentina. A presidente da Fórmula Truck, Neusa Na-varro, viajará à Argentina na última semana de janeiro para definir a sede da corrida no país. O Autódromo Juan y Oscar Gálvez, em Buenos Aires, é uma opção. A outra é o autódromo de Termas de Rio Hondo, em Santiago del Estero. “Não há preferência por uma ou outra. Vou até lá para ter um panorama geral da estrutura dos dois autó-dromos e, a partir disso, definir onde vamos correr”, antecipa. No Rio Grande do Sul, as opções para a sexta etapa são os autódromos de Viamão e de Santa Cruz do Sul. “Estamos avaliando com calma as duas opções e logo também poderemos anunciar essa definição”, diz Neusa.

Sul-americano terá etapas em Caruaru, São Paulo, Cascavel e

Argentina

Das dez etapas que formam o calendário da competição nacional, quatro terão seus re-sultados computados também para a versão continental do campeonato. O formato de disputa do Sul-Americano de Fórmula Truck será o mesmo praticado em 2012 e 2013. Além da prova em Caruaru, o campe-onato também será composto pela terceira corrida do ano, marcada para 18 de maio em São Paulo (SP); pela quinta, dia 20 de julho em Cascavel (PR); e pela sétima, dia 14 de setembro na Argentina – a corrida acontecerá em Buenos Aires ou em San-tiago del Estero, definição aguardada para os próximos dias. O Sul-Americano de Fórmula Truck terá em 2014 sua quinta edição. Na primeira, em 2010, o título foi conquistado por Rob-erval Andrade, com o Scania da Ticket Car

Corinthians Motorsport. O paulista tam-bém comemorou naquele ano seu segundo título brasileiro. A Volkswagen, que levou Felipe Giaffone ao vice-campeonato entre os pilotos, conquistou o título continental na competição entre as seis montadoras que compõem o grid. A temporada de 2011 teve sete corridas válidas apenas pelo Brasileiro e outras três formando o Sul-Americano. Giaffone ob-teve os dois títulos e liderou a Volkswagen na conquista dos títulos de marcas nos dois campeonatos. Em 2012, já sob o formato atual de disputa, o paranaense Leandro Tot-ti tornou-se campeão sul-americano com o Mercedes-Benz da ABF Racing Team. En-tre as marcas, a Volkswagen comemorou o tricampeonato continental. A quarta edição do Campeonato Sul-Amer-icano de Fórmula Truck, em 2013, foi a mais acirrada de todas. O título de Beto Monteiro, pernambucano da Scuderia Ive-co, foi confirmado pelos critérios de des-empate, dada a igualdade na tabela de pon-tos entre ele e Totti, que já competia com o Volkswagen/MAN da RM Competições/MAN Latin America. Foi o primeiro título da Iveco entre as seis marcas de caminhões que formam o grid da categoria.

Temporada de 2014 marca o fim do uso do catalisador

Um componente técnico que mudou a his-tória da Fórmula Truck nos dez últimos anos sai de cena em 2014: o catalisador. A primeira das dez etapas do Campeona-to Brasileiro, dia 16 de março em Caruaru (PE), dará início à nova fase da categoria, com o uso do catalisador abolido pelo regu-lamento técnico em atenção ao pedido feito por maioria das equipes com um propósito comum: a redução do risco de quebra dos motores dos caminhões. “O catalisador permite um débito maior de óleo diesel. Isso faz com que as equipes tirem mais potência dos motores e assim, claro, passa a existir um risco de quebra um pouco maior”, segundo explica Altair Félix, diretor técnico da Fórmula Truck. “Com a mudança, os motores deverão ter uns 100 cavalos a menos de potência, mas não acho que as velocidades médias vão cair. Existe uma evolução dos caminhões capaz de compensar essa diminuição”. A sugestão para eliminação do uso do ca-talisador foi apresentada pelas equipes du-rante reunião na última etapa da temporada

de 2013, em Brasília (DF). “Pelo menos 80% das equipes entenderam que seria a melhor solução, o risco de quebra acabava fazendo com que a relação custo-benefício não fosse tão bom”, cita Félix. A mudança trará às equipes o desafio de limitar a emis-são de fumaça pelos caminhões pelo con-trole da injeção de combustível. Esse controle, até 2013, dava-se pelo uso do próprio catalisador. Trata-se de um com-ponente mineral que integra um dispositi-vo conhecido como filtro de particulados. “Esse dispositivo converte o gás e limpa a fumaça através da temperatura e de reação química, expelindo um gás transparente”, explica o diretor técnico da F-Truck. Os excessos de fumaça serão punidos a critério dos comissários desportivos de cada prova. O catalisador foi adotado por parte das equipes da Fórmula Truck em 2005. “Até 2001 os caminhões usavam bombas inje-toras de combustível, essas bombas e os bicos injetores eram fornecidos pela orga-nização da categoria e sorteados entre os pilotos antes da etapa”, lembra Félix. “Foi quando chegaram os primeiros caminhões eletrônicos, que já não se enquadravam mais nas especificações técnicas das bom-bas sorteadas, e houve mudanças”.

Fórmula Truck

Foto: Larissa J. Riberti

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 11ESPORTESde 2013, em Brasília (DF). “Pelo menos 80% das equipes entenderam que seria a melhor solução, o risco de quebra acabava fazendo com que a relação custo-benefício não fosse tão bom”, cita Félix. A mudança trará às equipes o desafio de limitar a emis-são de fumaça pelos caminhões pelo con-trole da injeção de combustível. Esse controle, até 2013, dava-se pelo uso do próprio catalisador. Trata-se de um com-ponente mineral que integra um dispositi-vo conhecido como filtro de particulados. “Esse dispositivo converte o gás e limpa a fumaça através da temperatura e de reação química, expelindo um gás transparente”, explica o diretor técnico da F-Truck. Os excessos de fumaça serão punidos a critério dos comissários desportivos de cada prova. O catalisador foi adotado por parte das equipes da Fórmula Truck em 2005. “Até 2001 os caminhões usavam bombas inje-toras de combustível, essas bombas e os bicos injetores eram fornecidos pela orga-nização da categoria e sorteados entre os pilotos antes da etapa”, lembra Félix. “Foi quando chegaram os primeiros caminhões eletrônicos, que já não se enquadravam mais nas especificações técnicas das bom-bas sorteadas, e houve mudanças”.

Fórmula Truck

MELHORES MOMENTOS DA FÓRMULA TRUCK 2013

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CHICO DA BOLEIA12 FUTEBOL

Muito além da bola rolando

A cada quatro anos, o esporte mais popular do planeta emociona habitantes dos quatro cantos do mundo, que se dedicam a assistir o grande espetáculo do futebol mundial: a Copa do Mundo da FIFA. Disputada des-de 1930, apenas interrompida durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a competição é marcada por diversas polêmi-cas e histórias. Este ano, o Brasil será sede pela segunda vez do evento, que ainda nem começou e já mostrou que vai deixar suas marcas: os atrasos nas obras, os altos gastos e, claro, as manifestações. Mas nada é no-vidade para os que acompanham o mundo do futebol, as Copa do Mundo sempre fo-ram sinônimos de polêmica.As Copas foram tradicionalmente marca-das por conflitos, espelhando seu tempo: o nazi-fascismo, a ideia de grandeza do pós Guerra, as ditaduras latino-americanas da década de 1970. Já em sua primeira edi-ção, em 1930, no Uruguai, existiam outras disputas internacionais entre países, como o Sul Americano aqui na América do Sul e as Olimpíadas, mas a FIFA sempre quis fazer um evento exclusivo. E decidiu em 1928 que era a hora: em 1930 ocorreria a primeira Copa do Mundo da FIFA. A escolha da primeira sede dependeu de diversos fatores. A crise que a Europa atra-vessava no período entre as duas grandes guerras mundiais foi questão fundamental para que o continente não reivindicasse a organização. Cabe lembrar que a FIFA, fundada em 1904 em Paris, ainda não era a grande e poderosa instituição que conhece-mos hoje. Foi o Uruguai, pequeno país ao sul da América Latina, quem se posicionou como anfitrião ideal: eram os campeões no futebol nas duas últimas Olimpíadas, comemoravam em 1930 o centenário de sua independência e, o principal, estavam dispostos a bancar os gastos de viagem e organização da Copa. Os uruguaios cons-truíram o místico estádio Centenário, e em 1930 se consagraram também os primeiros campeões do novo torneio. Quatro anos depois, a Copa foi para a Euro-

pa. A Itália fascista de Benito Mussolini or-ganizou um evento que ficou marcado pela propaganda feita pelo regime, a tal ponto de ter se tornado um dos símbolos do uso político dos esportes por governos autori-tários. Como aconteceu na edição anterior, os anfitriões se consagraram campeões. Na Copa de 1938, organizada na França, os italianos garantiram o bi campeonato, no-vamente sendo uma grande inspiração na propaganda oficial do governo fascista.Em 1939 o mundo Ocidental parou com a nova guerra na Europa. As competições esportivas internacionais também foram in-terrompidas e a Copa do Mundo só voltou a ser organizada em 1950. Com a crise do pós-guerra, os europeus não tinham con-dições de receber o evento, e foi a vez do Brasil se candidatar para anfitrião. Era uma

oportunidade para o governo brasileiro re-novar a imagem internacional do país como uma nação moderna na nova ordem mun-dial que surgia. É interessante olhar para aquela Copa pensando a nossa realidade atual: problemas de infraestrutura, atrasos nas obras... O grande símbolo foi a cons-trução do Maracanã, então o maior estádio do mundo. E foi também ali que ocorreu o maior trauma brasileiro nos campos: a derrota na final do torneio para o Uruguai, conhecida desde então como o Maracana-zo. Até hoje, mais de 50 anos depois, vive-mos com o fantasma daquele fatídico dia

em que a soberbia brasileira foi derrotada na bola, frente à uma multidão de 200 mil torcedores. A partir de 1950, a Copa do Mundo conse-guiu consolidar-se como um grande even-to esportivo e manter sua frequência de realização a cada quatro anos, alternando suas sedes. Existia –e de certa forma ain-da existe- uma forte disputa entre Europa e América pela hegemonia no futebol, que se refletia na escolha do país sede da competi-ção. A solução encontrada foi a alternância entre os continentes, o que perdeu força a partir da década de 2000, com a exigência de outros atores, como os países asiáticos e africanos, de também serem considera-dos como anfitrões. Assim, em 2002 Japão e Coréia do Sul foram os primeiros paí-ses fora do eixo Europa-América a sediar uma Copa do Mundo. Em 2010 foi a vez da África do Sul, e futuramente o Catar em 2022. Apesar desta forte disputa que vemos hoje tanto para ser sede como para participar da Copa, nem sempre ela teve essa popularida-de. A competição inaugural, por exemplo, não teve sequer eliminatórias, e diversos países europeus se recusaram a participar. O caso da Inglaterra é simbólico: apesar de ser considerado o país que inventou o futebol moderno, durante décadas não fo-ram parte da FIFA e, portanto, não disputa-ram as Copas do Mundo organizadas pela Federação. Foi só na década de 1950 que os ingleses aceitam entrar “no jogo” ins-

titucional, e em 1966 sediaram uma das edições. A Argentina também boicotou al-gumas competições: em 1934 e 1938, se recusou a jogar por-que acusava a Itália (campeã nas duas edi-ções) de roubar seus melhores jogadores, que possuíam ascen-dência italiana. Na retomada da década

de 1950, os argentinos continuaram fora de algumas competições, simplesmente por não considerarem que elas eram importantes. Até os uruguaios, tradicionalmente vistos como mais simpá-ticos, boicotaram 1934 e 1938, alegando que os europeus teriam feito o mesmo com a Copa de 1930.Mas os boicotes e manifestações não foram exclusividade das seleções nacionais. Uma das edições mais polêmicas das Copas foi a de 1978, na Argentina. O país vivia sob uma ditadura civil-militar marcada pelo terrorismo de Estado e a violação de di-reitos humanos. Com a negativa da FIFA

em mudar a sede, diversas organizações internacionais passaram a propor o boicote à competição. Na França foi organizado o COBA, Comitê de Boicote à Copa do Mun-do na Argentina, que fez uma forte campa-nha de denúncia contra o regime argentino e o uso do esporte para interesses políticos. O evento ocorreu sem maiores problemas, e a Argentina garantiu em casa sua primei-ra vitória em Copas do Mundo. Apesar de alguns considerarem que a realização da Copa foi uma derrota para os que denun-ciavam as violações de direitos humanos e a violência política naquele país, é impor-tante destacar que foi exatamente pelo des-taque recebido pelo evento que conseguiu--se trazer a questão política argentina para a agenda internacional.A consolidação da Copa do Mundo ao longo das décadas significou também o fortalecimento e consolidação da FIFA no mundo esportivo e político. Antes uma pe-quena sede na cidade de Zurique, na Suíça, hoje a Federação é uma das grandes forças políticas e econômicas internacionais. Ape-sar de insistir em seu discurso de que não mistura esporte com política, vemos a cada dia seu maior envolvimento em questões de política intenacional. Chama a atenção, por exemplo, que hoje a FIFA possui mais países filiados que a ONU. Para alcançar esta suposta neutralidade, a FIFA não mede esforços: negocia com regimes autoritários e até manipula o mapa mundi a seu favor. Nas eliminatórias das Copas, por exemplo, Israel disputa uma vaga no grupo europeu, evitando assim, conflitos com os países árabes. De fato, não apenas a FIFA e sua princi-pal competição se fortaleceram ao longo das décadas, mas o próprio esporte ganhou um novo papel no mundo contemporâneo. O uso político, tradicionalmente criticado e associado à ditaduras e regimes autori-tários, sempre foi uma constante. Hoje, inclusive, vivemos uma época em que o es-porte se torna oficialmente uma ferramen-ta política e de políticas públicas. O caso atual do Brasil ilustra bem esta questão. A opção de sediar os diversos megaeventos esportivos –Jogos Pan Americano, Jogos Mundiais Militares, Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Copa do Mundo de Futebol da FIFA, Jogos Olímpicos de Verão- é parte de um plano nacional de esportes, inaugurado em 2005 pelo governo federal. A transformação da pasta dos Esportes em um ministério pró-prio também exemplifica este objetivo, as-sim como a criação em 2008 de um braço dentro da Agência Brasileira de Coopera-ção (ABC) para tratar da diplomacia espor-tiva. A Coordenação Geral de Intercambio e Cooperação Esportiva (CGCE), dentro

do Ministério de Relações Exteriores, atua promovendo esta diplomacia esportiva bra-sileira.Portanto, quando falamos de Copa do Mun-do, não podemos nos limitar a uma dispu-ta que ocorre a cada quatro anos entre 32 seleções por uma taça e a glória esportiva. Temos que pensar também nas implicações políticas, econômicas e, principalmente, sociais que este tipo de evento significa. A Copa que sediaremos este ano se encaixa perfeitamente nesta leitura, e já mostra que, independente de quem leve o troféu, para nós, brasileiros, ela será lembrada como um momento de manifestações e turbulên-cias sociais.Que comece logo o jogo!

Lívia é Doutora em História Social pela Uni-versidade Federal Fluminense (2013) com a tese “Com a taça nas mãos: sociedade, Copa do Mundo e ditadura no Brasil e na Argentina”. Foi pesquisadora temporária do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), responsá-vel pelo projeto “Diplomacia do Esporte”. Em 2010 publicou o livro “Histórias do Futebol” pelo Arquivo Público de São Paulo, primeiro volume da Coleção Ensino e Memória.

Brasil x Chile | Foto: Arquivo Público do Estado de São Paulo

Estadio Maracanã Copa 2014 - Projeto Arquitetura

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CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 13DE BOA NA BOLEIAem mudar a sede, diversas organizações internacionais passaram a propor o boicote à competição. Na França foi organizado o COBA, Comitê de Boicote à Copa do Mun-do na Argentina, que fez uma forte campa-nha de denúncia contra o regime argentino e o uso do esporte para interesses políticos. O evento ocorreu sem maiores problemas, e a Argentina garantiu em casa sua primei-ra vitória em Copas do Mundo. Apesar de alguns considerarem que a realização da Copa foi uma derrota para os que denun-ciavam as violações de direitos humanos e a violência política naquele país, é impor-tante destacar que foi exatamente pelo des-taque recebido pelo evento que conseguiu--se trazer a questão política argentina para a agenda internacional.A consolidação da Copa do Mundo ao longo das décadas significou também o fortalecimento e consolidação da FIFA no mundo esportivo e político. Antes uma pe-quena sede na cidade de Zurique, na Suíça, hoje a Federação é uma das grandes forças políticas e econômicas internacionais. Ape-sar de insistir em seu discurso de que não mistura esporte com política, vemos a cada dia seu maior envolvimento em questões de política intenacional. Chama a atenção, por exemplo, que hoje a FIFA possui mais países filiados que a ONU. Para alcançar esta suposta neutralidade, a FIFA não mede esforços: negocia com regimes autoritários e até manipula o mapa mundi a seu favor. Nas eliminatórias das Copas, por exemplo, Israel disputa uma vaga no grupo europeu, evitando assim, conflitos com os países árabes. De fato, não apenas a FIFA e sua princi-pal competição se fortaleceram ao longo das décadas, mas o próprio esporte ganhou um novo papel no mundo contemporâneo. O uso político, tradicionalmente criticado e associado à ditaduras e regimes autori-tários, sempre foi uma constante. Hoje, inclusive, vivemos uma época em que o es-porte se torna oficialmente uma ferramen-ta política e de políticas públicas. O caso atual do Brasil ilustra bem esta questão. A opção de sediar os diversos megaeventos esportivos –Jogos Pan Americano, Jogos Mundiais Militares, Jogos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Copa do Mundo de Futebol da FIFA, Jogos Olímpicos de Verão- é parte de um plano nacional de esportes, inaugurado em 2005 pelo governo federal. A transformação da pasta dos Esportes em um ministério pró-prio também exemplifica este objetivo, as-sim como a criação em 2008 de um braço dentro da Agência Brasileira de Coopera-ção (ABC) para tratar da diplomacia espor-tiva. A Coordenação Geral de Intercambio e Cooperação Esportiva (CGCE), dentro

No mercado há 68 anos, a Concessionária Irmãos Davoli ganhou notoriedade e res-peito entre as revendas de caminhões Mer-cedes-Benz no país, recebendo prêmios e certificações de qualidade. O caminho per-corrido foi longo e, por muitas vezes, desa-fiador, como assinalam o Presidente Pedro Davoli e o atual Chefe Diretor João Davoli. Criada em 1946, a Irmãos Davoli atuou por cerca de 10 anos como uma loja de peças. Depois, com a chegada das marcas Mercedes-Benz e Volkswagen no Brasil, a empresa decidiu que o melhor rumo seria

torna-se uma fran-quia. Com o passar do tempo, a Irmãos Davoli tornou-se uma das mais antigas e também mais impor-tantes concessionárias da Mercedes-Benz no país. Atuando primeira-mente em Mogi-Mi-rim, no leste paulista,

o Grupo tem hoje uma gama de serviços de alta qualidade. Com o bom desempenho no mercado, a Irmãos Davoli conseguiu, nos últimos anos, expandir sua área operacio-nal atuando em cidades como Amparo e Porto Ferreira.Mais recentemente, o Grupo conseguiu ad-quirir mais uma área de atuação enquanto concessionário, a de Jaú. Lá está sendo pre-parada uma estrutura para receber os mais diversos tipos de pedidos, bem como pres-tar os serviços que os clientes das outras regi ões já estão acostumados a rece-ber da empresa.

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“No meio do ano passado nós começamos a ter conversas com a Mercedes Benz para incorporar a área de Jaú que também era uma área de outro concessionário com pro-blemas e também contigua à Irmãos Da-voli. Hoje nós temos uma área, toda ela, alinhada. Essa área de Jaú agregou mais 7 municípios o que nos levou a atuar em 50 munícipios como um todo”, explica João Davoli.Para a inauguração da nova concessionária está previsto um café com a impressa no dia 4 de fevereiro no qual serão explicita-dos todos os passos que levaram o Grupo a caminhar até Jaú. Além disso, serão dis-ponibilizados caminhões para a realização de test-drives, bem como organizada uma carreata para celebrar o novo empreendi-mento.Sem dúvida os companheiros autônomos e empresários da região de Jaú terão uma parceria forte e de qualidade ao lado da Ir-mãos Davoli.

Redação Chico da Boleia

Irmãos Davoli prepara inauguração da nova concessionária Mercedes Benz em Jaúdo Ministério de Relações Exteriores, atua promovendo esta diplomacia esportiva bra-sileira.Portanto, quando falamos de Copa do Mun-do, não podemos nos limitar a uma dispu-ta que ocorre a cada quatro anos entre 32 seleções por uma taça e a glória esportiva. Temos que pensar também nas implicações políticas, econômicas e, principalmente, sociais que este tipo de evento significa. A Copa que sediaremos este ano se encaixa perfeitamente nesta leitura, e já mostra que, independente de quem leve o troféu, para nós, brasileiros, ela será lembrada como um momento de manifestações e turbulên-cias sociais.Que comece logo o jogo!

Lívia é Doutora em História Social pela Uni-versidade Federal Fluminense (2013) com a tese “Com a taça nas mãos: sociedade, Copa do Mundo e ditadura no Brasil e na Argentina”. Foi pesquisadora temporária do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), responsá-vel pelo projeto “Diplomacia do Esporte”. Em 2010 publicou o livro “Histórias do Futebol” pelo Arquivo Público de São Paulo, primeiro volume da Coleção Ensino e Memória.

Sede Comercial Davoli Jaú | Foto: Pamela Souza

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CHICO DA BOLEIA14 ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO

Caros companheiros! Vamos tratar de as-sunto de grande importância que é as asso-ciações de proteção aos motoristas.

Em primeiro lugar temos que deixar cla-ro que a livre associação é permitida pelo Constituição Brasileira. De acordo com o Artigo 5º Parágrafo XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar e pelo Pa-rágrafo XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas in-dependem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funciona-mento. Isso para deixar claro que não há nenhum impedimento para a organização de associações de proteção e tam-bém para a criação de cooperativas de trabalho. Estou falando das associações que reúnem caminhoneiros ou carre-teiros para fazer uma autoproteção do casco dos seus caminhões. É de conhecimento geral que as se-guradoras cobram verdadeiros ab-surdos para fazer seguro de cami-nhão ou carreta e menosprezam os caminhões e carretas mais antigas criando, assim, uma desigualdade material entre os clientes. Em função disso há mais de 30 anos alguns grupos de caminho-neiros começaram a se unirem para tentar proteger o seu instrumento de tra-balho através de um novo mecanismo que possibilitasse a cooperação entre todos e a

inclusão de todos. De acordo com Roberto Videira Presidente da APROCAM BRASIL a primeira associação surgiu na cidade de São Paulo quando um grupo de tanqueiros (caminhoneiros que tem caminhão tanque) se uniu, pois o custo do seguro do casco já estava impraticável e não era admissível que eles rodassem sem proteção alguma do seu bem.No entanto, tal atitude gerou uma briga ter-rível com as companhias de seguro. No en-tendimento delas e suas entidades de classe a formação de uma associação era crime. Os debates foram intensos, mas hoje já existe decisão Judicial permitindo a asso-ciação e dando aos cidadãos o direito de se unir. Veja o caso da “Sentença ASTRAU”, concedida pela juíza de direito Gislaine de Brito no caso do pedido de cessação das

atividades de uma associação. Isso mostra que a discussão é longa e existem muitos interesses em jogo. Com

Sentença AUSTRAU

“À luz de tais considerações, conclui-se que a atividade praticada pela AUSTRAU não se confunde com venda de seguros aos associados, regendo-se pelas regras comuns da Constituição Federal e Di-reito Civil, ou seja, a legislação específica, referente às prestadores de serviços securitários, mostra-se inaplicável ao caso em tela. Em conseqüência, reconhecida a ausência de ilicitude nas atividades da associação requerida e dos requeridos incluídos no pólo passivo, padece de fundamentação o pedido de cessação de suas atividades, bem como de indenização aos associados. Por fim, no tocante ao pedido for-mulado pelo Ministério Público, visando extração de cópias com remessa à Polícia Federal, diante dos fundamentos da sentença, fica facultado ao próprio autor referida providência. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial, com fundamento no art. 269, I, do Código de Processo Civil. Isento de custas e honorários, diante da natureza jurídica da parte autora. P.R.I.C. abril de 2012.”

GISLAINE DE BRITO FALEIROS VENDRAMINI Juíza de Direito. Fonte: www.fenacat.org.br

a criminalidade crescendo a cada dia, não da para ficar com o caminhão ou carreta descoberto. Imagine! Depois de anos de luta para conseguir comprar um bruto você ainda corre o risco de ter o caminhão en-volvido em um acidente, ou pior, ver seu patrimônio sendo levado por algum me-liante para o desmanche. O que querem que façamos? Fiquemos sem o bruto e com um carnê enorme para pagar, sem nem ao me-nos termos o direito de nos proteger?Como resolver esta equação?Na minha opinião, a legalização das Asso-ciações de Proteção é uma caminho sem volta. Elas existem e estão operando. O que deve ser discutido é como regularizar a atividade e descobrir os grupos mal in-tencionados. Atualmente, existem mais de 600 associa-

ções em funcionamento no Brasil e como em toda atividade existe gente séria, mas também gatunos. Por isso, o companhei-

ASSOCIAÇÕES DE PROTEÇÃO ro que optar pela associação tem e deve pesquisar muito antes de assinar ou pagar qualquer coisa para não correr riscos des-necessários.Existe uma Federação que tenta organizar este setor e criar regras de conduta e este é um caminho. Esta Federação tem promo-vido o debate sobre a legalização e já até protocolou junto a Câmara dos Deputados um Projeto de Lei sobre este tema. O funcionamento de uma associação par-te do principio do rateio. Ou seja, além de uma taxa administrativa, os custos de pos-síveis problemas que ocorrerem durante o mês com os caminhões dos associados são divididos entre os mesmos por cota. Isso quer dizer que as cotas são definidas em função do valor do caminhão. A proteção é restrita ao casco.

Foi pensando nessa necessidade dos companheiros do trecho que o Jornal Chico da Boleia Informa está inaugurando um novo espa-ço de discussão. Todos os meses traremos informações diferentes concedidas por especialistas, bem como atualizaremos a situação das associações com o objetivo de criar uma rede de confiança e facilitar a vida dos caminhoneiros. Acredi-tamos que as associações são um caminho possível e legitimo para aqueles que desejam proteger seu patrimônio e também seus interes-ses trabalhistas.

Chico da Boleia Orgulho de ser caminhneiro

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 15FIQUE POR DENTRO

Nosso companheiro do trecho, Chico da Boleia, esteve em São Paulo na última sexta-feira 24 de janeiro, acompanhando o evento promovido pela rede de recapagem de pneus DPaschoal. Na ocasião, um almo-ço foi oferecido aos parceiros da rede para divulgar a certificação concedida pelo IN-METRO a todas as unidades de recapagem do Grupo DPaschoal.

Dentre os presentes, estiveram grandes no-mes da área e conhecedores do universo da fabricação e recapagem de pneus. Durante o evento, Eliel Bartels, Gerente de Enge-nharia de Recapagem do Grupo DPascho-al, desde junho de 2013, expôs sua opinião sobre o assunto salientando a importância da certificação. O profissional atua na empresa desde 2005, e hoje é responsável por gerenciar 11 unidades de recapagem, a área de engenharia de produtos e serviços e é Gestor responsável pela manutenção do nível de qualificação técnica da equipe de aplicadores das lojas DPaschoal. Bartels também possui 17 anos de experi-ência profissional em empresas com foco no mercado automotivo, atuando nas áreas de engenharia de produtos, produção e ser-viços automotivos, possuindo Benchma-rkings internacionais na Alemanha, Itália, Taiwan e China com fabricantes de autope-ças e centros automotivos.Quem também falou aos presentes foi Alex Silva, engenheiro de produção mecânica, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV e especialista em treinamento ge-rencial na área de Gestão e Performance de pneus. Para o profissional que possui mais de 25 anos de experiência no setor automotivo, a recapagem de pneus, se fei-ta adequadamente pode oferecer um custo benefício muito grande aos clientes, além de oferecer a segurança e estabilidade ne-cessárias na condução. Alex Silva também atua no segmento de veículos pesados (caminhões, ônibus, tra-tores e máquinas OTR), sendo responsá-vel comercial pelo Negócio Serviços para a Linha Pesada (Truck Center, Recapa-gem, Gestão de Frotas e SAFF – Serviço de Aprendizagem e Formação à Frota) da Rede DPaschoal.Fechando a tríplice intendência sobre o as-sunto, Fábio Real, responsável no Inmetro desde 2010, pela área de regulamentação técnica com foco em equipamentos, eletro-domésticos e na área automotiva, reafirmou a necessidade dos clientes ficarem atentos com pneus certificados pelo órgão de qua-lidade. De acordo com o engenheiro, a cer-

Chico da Boleia participa de almoço da Dpaschoal

Alex Silva - Gerente de Serviços da Linha Pesada - DPaschoal

ro que optar pela associação tem e deve pesquisar muito antes de assinar ou pagar qualquer coisa para não correr riscos des-necessários.Existe uma Federação que tenta organizar este setor e criar regras de conduta e este é um caminho. Esta Federação tem promo-vido o debate sobre a legalização e já até protocolou junto a Câmara dos Deputados um Projeto de Lei sobre este tema. O funcionamento de uma associação par-te do principio do rateio. Ou seja, além de uma taxa administrativa, os custos de pos-síveis problemas que ocorrerem durante o mês com os caminhões dos associados são divididos entre os mesmos por cota. Isso quer dizer que as cotas são definidas em função do valor do caminhão. A proteção é restrita ao casco.

Foi pensando nessa necessidade dos companheiros do trecho que o Jornal Chico da Boleia Informa está inaugurando um novo espa-ço de discussão. Todos os meses traremos informações diferentes concedidas por especialistas, bem como atualizaremos a situação das associações com o objetivo de criar uma rede de confiança e facilitar a vida dos caminhoneiros. Acredi-tamos que as associações são um caminho possível e legitimo para aqueles que desejam proteger seu patrimônio e também seus interes-ses trabalhistas.

Chico da Boleia Orgulho de ser caminhneiro

tificação é a única garantia que pode salva-guardar não só a proteção do consumidor, como também os seus direitos em caso de danos ou problemas. Fábio é graduado em Engenharia Mecâ-nica pela Universidade Estadual Paulista (UNESP); possui MBA em Gestão Empre-sarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Ohio University, e é mestre em Engenha-ria Mecânica pela COPPE-UFRJ.Para Chico da Boleia, a ocasião foi uma oportunidade de expor aos companheiros caminhoneiros as vantagens de um pneu recapado certificado. “Mesmo que sejam mais baratos, a procedência dos pneus re-capados precisa ser sempre atestada pelo amigo caminhoneiro e mesmo pelo moto-rista não profissional”, lembrou Chico.Durante o debate, por várias vezes foi sa-lientado o problema de oficinas que reca-pam ou reciclam pneus sem nenhum con-trole de qualidade. De acordo com Eliel Bartels a melhor solução para este proble-ma é levar o conhecimento até o consumi-dor para que ele possa decidir consciente-mente. “Devemos fazer eventos como este em re-giões que temos unidades de trabalho. O primeiro passo é com a mídia especializa-da, o segundo passo é trazendo os clientes para próximo de nós. E por último estamos finalizando todo um material de marketing e informativo que será disponibilizado para que todos os consumidores de pneus reca-pados tenham ciência da importância dessa ação”, ressaltou Bartels. Atuando no mercado de 1949, a DPaschoal inovou a proposta de atendimento automo-tivo. Ao longo de mais de seis décadas, a empresa cresceu, ampliou sua atuação, di-tou tendências e evoluiu com excelência no segmento. Para que essa realidade dinâmi-ca mantivesse seu tom de modernidade a cada ano que passava, vários diferenciais foram adotados e assimilados pela empre-sa, e que garantiram até hoje um lugar de destaque entre todos os públicos que, direta ou indiretamente, exploram os serviços e atendimentos da DPaschoal.Atualmente, uma gama de serviços é ofere-cido aos clientes, desde a disponibilização de pneus recapados de alta qualidade, bem como os serviços de manutenção em veícu-los de pequeno, médio e grande porte. Além disso, a DPaschoal também promo-ve ações sociais e de responsabilidade am-biental. O Projeto Ser DPaschoal atua em três diferentes focos: na educação, na res-ponsabilidade e na sustentabilidade. Dentro dele, uma série de valores é construída para

melhorar não só a harmonia profissional, como também a relação entre clientes e em-presa, e toda a comunidade em que atuam.Redação Chico da Boleia

Inmetro certifica todas as unidades de recapagem do grupo DPaschoal

De acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Reforma de Pneus (ABR), menos de 50% das unidades reformadoras do país possuem o registro no Inmetro.

No ano de 2010, os reformadores de pneus ganharam um aliado para fortalecer a ima-gem perante o setor e mostrarem que co-mercializam uma atividade de qualidade e segurança. A Portaria n° 444 do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade (Inmetro), trouxe a obrigato-riedade para as empresas reformadoras de um rígido sistema de controle de processo e produto, para que através deste sistema se obtenha o Registro de Declaração de Conformidade de Fornecedor. O prazo para adequação das empresas encerrou em no-vembro de 2012, e menos de 50% das re-formadoras obtiveram o registro no Inme-tro até o início de 2014, segundo dados da Associação Brasileira de Reforma de Pneu (ABR).

Para obter a cerificação do Inmetro e estar regulamentada perante a Portaria n° 444, a empresa deve seguir os seguintes pas-sos: Solicitação de Abertura do Processo via web; Pagamento de Taxas e Envio de Documentos; Auditoria do Processo fabril; Teste dos Pneus em laboratório indepen-dente e pertencente à RBC; Obtenção do Registro.

Para Alex Silva, Gerente de Serviços de Linha Pesada da DPaschoal, obter a certificação gera maior credibilidade

para a empresa e mais segurança para o consumidor. “Ao adquirir o registro no Inmetro, a reformadora consolida seu compromisso de qualidade com o mercado nacional e ganha a confiança do consumidor, que sempre busca por produtos e serviços de qualidade”.

Com mais de 30 anos de atuação no mer-cado de recapagem e sempre atenta ao alto padrão em seus serviços, a DPaschoal conta com 11 unidades recapadoras do grupo es-palhadas pelo país, que trabalham de modo padronizado e que possuem a ISO 9001, a ISO 14001 e a OHSAS 18001.

“Fizemos avaliações individuais nas uni-dades de recapagem da DPaschoal, devido suas particularidades regionais. Todos os nossos técnicos e colaboradores foram trei-nados para se adequarem à nova norma do Inmetro e também para padronizarem um único modelo de atendimento e serviço em nossas reformadoras”, ressalta Eliel Bar-tels, Gerente de Engenharia e Recapagem do Grupo DPaschoal.

As consequências para aqueles que não procuram a certificação obrigatória podem ser variadas. No Brasil, de acordo com a ABR, existem mais de 1.300 reformado-ras de pneus e aproximadamente 600 não estão dentro das normas para exercerem a atividade, sendo que o registro é uma obri-gatoriedade prevista em lei. Sem a regula-mentação, as reformadoras de pneus estão sujeitas a multas e advertências, correndo o risco de terem suas atividades suspensas. Quem corre o risco também é o consumi-dor, que estará comprando um produto fora dos padrões exigidos, comprometendo sua segurança.

“O cliente que se preocupa com a qualida-de do serviço a ser comprado, deve pres-tar atenção se a reformadora de pneus está dentro das normalidades. As empresas cer-tificadas garantem melhores reformas, ser-viços de alta qualidade e que proporcionam maior segurança e economia aos clientes. Acima de tudo, a imagem dela perante aos clientes, já que passa a ser vista de maneira responsável e profissional”, completa Sil-va.

Press ReleaseTEIA EDITORIAL – ASSESSORIA DE IMPRENSAThiago Rodrigues(55-19) 9-9785.7482Consultor de Comunicação

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA16 GALERIA

Alex Silva - Gerente de Serviços da Linha Pesada - DPaschoal | Foto: Pamela Souza

Eliel Bartels é Gerente de Engenharia de Recapagem do Grupo DPaschoal

Recapagem DPaschoal | Foto: Divulgação

Fábio Real, especialista do Inmetro em regulamentação técnica para o setor automotivo

Almoço Dpaschoal | Foto: Pamela Souza

Recapagem DPaschoal | Foto: Divulgação

O JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

CHICO DA BOLEIA 17CULTURA E EDUCAÇÃO

MEC oferece cursos gratuitos de inglês e de Francês.

O Ministério da Educação contem recursos virtuais interessantes para aqueles que de-sejam aprender novas línguas gratuitamen-te. O e o site Francoclic fazem parte de iniciativas que buscam expandir o conhe-cimento de outras línguas entre os brasilei-ros. Se você companheiro da estrada tem filhos na universidade ou está estudando e não consegue pagar um curso de línguas, essa é uma grande oportunidade. Através do Francoclic é possível assistir a aulas online gratuitas da língua, que vão do nível básico ao avançado. O projeto ofere-ce diferentes módulos para os interessados como, por exemplo, o “Reflets-Brésil”, que apresenta vídeo-aulas com enredo se-melhante ao das telenovelas brasileiras. Já no “Br@nchez” é possível fazer exercícios gramaticais e ter acesso a fichas pedagógi-cas. Na seção “Le monde francophone”, há notícias sobre a França e os demais países que falam o idioma. O programa não é recente, mas no ano pas-sado ele foi atualizado e vários módulos,

bem como novas atividades foram incluí-das na plataforma. Para ter acesso as aulas é preciso criar um login e desenvolver as tarefas propostas.Já o Programa Inglês sem Fronteiras foi iniciado em novembro do ano passado e é direcionado para alunos de graduação e de pós-graduação tanto das universidades públicas, quanto das privadas. No entanto, é preciso ficar atento, pois existem progra-mas diferentes para alunos de universida-des públicas, alunos de universidades pri-vadas e também para pós-graduandos. Para ingressar os alunos primeiramente serão avaliados sobre o seu nível de pro-ficiência por intermédio de um teste de nivelamento. Este teste permitirá que a universidade saiba quais estudantes com perfil para o CsF (módulo presencial) já se encontram próximos do nível desejado de proficiência em língua inglesa para o inter-câmbio. De acordo com o site, os cursos presenciais

terão como prioridade aten-der os alunos de universida-des públicas para auxiliá-los

na finalização do processo de inscrição ao CsF. Possivelmente, estudantes com menos proficiência poderão ser atendidos para que também possam alcançar o nível de profi-ciência desejado. A seleção será realizada pelas respectivas Universidades, que serão orientadas pelo Núcleo Gestor do Programa Inglês Sem Fronteiras em datas agendadas.O Inglês sem Fronteiras visa atender cerca de 15 mil alunos na primeira etapa (estu-dantes de universidades federais). Muitos alunos serão atendidos a distância e, para isso, o governo já disponibilizou 2 milhões de logins e senhas de acesso ao MEO (My English Online) para todos os alunos de graduação e pós-graduação do país, con-forme explicitado no perfil dos candidatos elegíveis. Qualquer aluno poderá participar do MEO, no entanto, é preciso acessar o site do pro-grama, criar um login e acompanhar as ta-refas. Assim como para os candidatos do curso presencial, a primeira atividade do curso My English Online é o Placement Test (teste de nivelamento). O resultado do teste classificará o candidato no nível mais adequado para iniciar os estudos. Esse teste tem um tempo médio de execu-ção de 1 hora e 30 minutos, sendo funda-mental que você o faça conscientemente, pois ele indicará o melhor nível para você começar os seus estudos. De acordo com as instruções do site, não há como parar o teste na metade, salvar e voltar novamente

a ele; portanto, organize-se para fazê-lo de uma única vez. Somente depois de reali-zado o teste é que você poderá acessar os conteúdos do curso.O curso a distância é dividido em cinco níveis de aprendizado. Cada nível contém três partes e abrange atividades com e--Book, vídeo, gramática e leituras. Ao final de cada parte, o usuário deverá fazer um Teste de Progresso como preparação para a Prova Final do nível. A cada dois meses deverá, obrigatoriamente, realizar um Tes-te de Progresso. Dessa forma, em cada um dos níveis, o estudante deverá realizar dois Testes de Progresso antes da Prova Final. O estudante receberá um aviso por e-mail caso não realize o teste ou a prova dentro do prazo. Importante lembrar que a participação de-penderá da disponibilidade de estudo de cada estudante, uma vez que o acesso ao MEO poderá ser feito por qualquer aluno universitário. Também é preciso ficar aten-to, pois o estudante poderá ficar no máximo 15 dias sem acessar o curso e será avisado constantemente por e-mail caso fique sem acessá-lo. No entanto, se ultrapassar o li-mite de acesso, o login será bloqueado e o estudante não poderá mais ter acesso ao MEO.

Para tirar as dúvidas e ter acesso a todas as informações dos programas, acesse:http://isf.mec.gov.br/index.htmlwww.francoclic.mec.gov.brRedação Chico da Boleia

Alex Silva - Gerente de Serviços da Linha Pesada - DPaschoal | Foto: Pamela Souza

Eliel Bartels é Gerente de Engenharia de Recapagem do Grupo DPaschoal

Recapagem DPaschoal | Foto: Divulgação

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CHICO DA BOLEIA18 PASSATEMPO

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 37

GMAROMATICA

ÃAALANSOBRASIG

DORCOXAELABORARMIRTO

MOVIMENTOSSAAVEDRA

ETEREOAAPINECAREALMIT

ADRIATICOAURARAS

A ervacomo a

alfazema

Conteúdoda bar-raca, na

xepa (pl.)

Paísesbanhadospelo lagoTiticaca

(?) Parker,cineastade "TheWall"

Indicadorde umalesão no

corpo

São desco-ordenadosna ataxia(Med.)

Rainha quemandouenforcar

Tiradentes

Miguel deCervantes

(?),escritor

Título desoberanos

muçul-manos

Manifes-tações

populares

O mar quebanha aCroácia

As espé-cies ame-açadas deextinção

Mitologia(abrev.)

Está(aférese)

Nada(gíria)

Reduto dafamília

Gás nobre usadoem lâmpadas

incandescentesde baixa potência

Ingrid Gui-marães,

atrizcômica

Apelido doCoritiba

(fut.) Rápido

Celestial(fig.)

A vidaopostaà ficção

"Abelha",em "api-cultura"

Organizar(projeto) 3ª notamusical

Semente usada notempero amarelo de

cachorro-quenteNa (?): à força

Conjunto de ossos formadopelas vértebras, costelas e

esterno (Anat.)

Pedaço;bocado(fam.)

Variedade de fruto de origem asiática

4/alan — coxa — neca. 6/etéreo — maria I.

Um motorista parou o caminhão num barzinho de beira de estrada, entrou e pe-diu um guaraná, uma empa-da e um quibe. Ia começar a comer, quando entraram três motoqueiros grandalhões, vestidos com casacos de couro, cheios de tatuagens pelo corpo. Os motoqueiros grandalhões cismaram de sacanear com o motorista. Um deles meteu a mão no prato do motorista e comeu a empada. O outro meteu

Motorista de Caminhão e três Motoqueirosa mão no prato e comeu o quibe. O terceiro tomou o copo da mão do motorista e bebeu o guaraná. E o motor-ista continuou calado. Não disse nada, tirou o dinheiro do bolso, pagou e saiu. Os motoqueiros começaram a rir e comentaram com o gar-çom:

— Esse cara ai não é de nada. Como homem deixa muito a desejar.

— E como motorista tam-bém deixa muito a desejar — falou o garçom olhando pro estacionamento do bar. — Ele acaba de passar por cima de três motocicletas com a carreta.

Fonte: www.osvigaristas.com.br

Humor

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CHICO DA BOLEIA 19DEBATENDO A LEI DO MOTORISTAO JORNAL DO AMIGO CAMINHONEIRO

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ÃAALANSOBRASIG

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MOVIMENTOSSAAVEDRA

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ADRIATICOAURARAS

A ervacomo a

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xepa (pl.)

Paísesbanhadospelo lagoTiticaca

(?) Parker,cineastade "TheWall"

Indicadorde umalesão no

corpo

São desco-ordenadosna ataxia(Med.)

Rainha quemandouenforcar

Tiradentes

Miguel deCervantes

(?),escritor

Título desoberanos

muçul-manos

Manifes-tações

populares

O mar quebanha aCroácia

As espé-cies ame-açadas deextinção

Mitologia(abrev.)

Está(aférese)

Nada(gíria)

Reduto dafamília

Gás nobre usadoem lâmpadas

incandescentesde baixa potência

Ingrid Gui-marães,

atrizcômica

Apelido doCoritiba

(fut.) Rápido

Celestial(fig.)

A vidaopostaà ficção

"Abelha",em "api-cultura"

Organizar(projeto) 3ª notamusical

Semente usada notempero amarelo de

cachorro-quenteNa (?): à força

Conjunto de ossos formadopelas vértebras, costelas e

esterno (Anat.)

Pedaço;bocado(fam.)

Variedade de fruto de origem asiática

4/alan — coxa — neca. 6/etéreo — maria I.

Conheça o livro “Motorista Profissional – aspectos da Lei 12619/2012, elementos da legislação trabalhista e de trânsito”Em dezembro de 2013 foi lançado o livro “Motorista Profissional – aspectos da Lei 12619/2012, elementos da legislação tra-balhista e de trânsito”, no Tribunal Regio-nal do Trabalho do Paraná. Durante a ce-rimônia estiveram presentes representantes do setor do transporte rodoviário de cargas e expoentes do mundo jurídico do estado. A obra foi organizada por Dr. André Passos e Dr. Sandro Lunard, sócios do escritório Passos & Lunard – Defesa de Trabalhado-res, e também pelo Dr. Edésio Passos que possui uma trajetória de mais 30 anos de sindicância pelos trabalhadores rodoviá-rios. O livro foi lançado pela editora LTr, com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT),

Também contribuíram com artigos outros renomados juristas, como o desembarga-dor do Trabalho, Dr. Paulo Pozzolo – TRT/PR, os Procuradores do Trabalho Dr. Paulo Douglas Almeida de Morais/MPT - 24a. região e Dr. Glaucio Araújo De Oliveira/MPT - 9a.região, o professor e advogado da PUC/MG – Dr. Daniel Dias de Moura/MG e o advogado paranaense e especialista em Direito de Trânsito, Dr. Marcelo Araú-jo. O prefácio é assinado pelo ilustre pro-fessor e desembargador Dr. Luiz Eduardo Gunther.Em entrevista para o jornal Chico da Bo-

leia Informa, o Dr. Sandro Lunard afirmou que a ideia de organizar a obra surgiu da necessidade de tornar o texto da Lei 12.619 inteligível não só para os trabalhadores e empresários do setor, mas também no uni-verso jurídico.

“Após a edição da lei, que inclusive nós organizadores acompanhamos o processo legislativo assessorando o movimento sin-dical, entendíamos que tínhamos uma dívi-da não só com o movimento sindical, mas também com a comunidade jurídica de es-clarecer e detalhar um texto que, apesar de ser específico, trouxe diversas inovações, já que é resultado de um acordo entre patrões e empregados”, afirmou Lunard.

Uma das motivações para a realização deste trabalho foi efetivamente organizar uma obra que reunisse diferentes visões de magistrados, procuradores de trabalho, advogados e especialistas de trânsito. Ou seja, uma obra multifacetada de apoio para o movimento sindical e também para a co-munidade jurídica. “Queríamos um pro-duto que fosse a síntese e a explicação do texto normativo, para a efetivação e a apli-cação de uma lei que é importante para os motoristas, para a família deles e também para toda a sociedade”, frisou Dr. Sandro.

Durante a entrevista, o organizador também

levantou alguns objetivos principais que se busca alcançar com a obra. O primeiro é tornar a lei compreensível para as auto-ridades que vão fiscalizar como os fiscais rodoviários, de trânsito, auditores fiscais e os componentes do Ministério Público. Em outras palavras o intuito é deixar a lei em linguagem mais compreensível para que se facilite a aplicabilidade. O segundo objetivo do grupo de organiza-dores é trazer fundamentos jurídicos novos. O Dr. Sandro Lunard explica que um texto normativo nunca da conta por si só de alte-rar a realidade. Dessa forma “é preciso que textos interpretativos confiram legitimi-dade à nova Lei”. Pensando nisso, o livro traz o argumento de diferentes autores de diversas regiões do Brasil. Cada um deles tem uma visão desse processo a partir da sua função, de sua realidade. Além disso, Lunard explica que a obra tem busca trazer elementos para auxiliar nas negociações coletivas para que o tex-to seja incorporado à prática negocial entre patrões e empregados. Ou seja, dar condi-ções interpretativas no momento em que se ajustam as novas condições entre as partes interessadas. “A Lei faz surgir muitas questões, por isso um dos objetivos é sanar um pouco das dúvidas, esclarecer a aplicação da lei que traz comandos e diretivas que precisam ser complementados pela ação sindical e jurí-dica”, frisou Sandro.

Para o especialista, a Lei que regulamenta a profissão de motorista trouxe para o traba-lhador, sobretudo, “cidadania trabalhista”. Em uma profissão em que anteriormente o caminhoneiro era submetido a jornadas ex-tenuantes de trabalho, o controle da carga horária de trabalho é um novo marco para a sociedade.De extrema importância social, a Lei con-seguiu unir a fixação, o controle e o limite da jornada de trabalho. Um ponto é a ne-cessidade de cumprir essas normas traba-lhistas mesmo com as características pecu-liares da atividade: condições das rodovias, logística complexa, filas em portos, entre outros fatores. Além disso, Lunard afirma que a Lei 12.619 traz segurança jurídica para o empregador, bem como dignidade para o motorista. No entanto, a sociedade como um todo se be-neficia dessa regulamentação. “Trazer condições de dignidade para o mo-torista, é fazer com que todos aqueles mo-toristas (caminhoneiros ou não) tenham a certeza de que quem conduz um ônibus ou um caminhão está em boas condições de saúde e não submetido à pressão, a cargas horárias extensas que levam ao consumo de drogas, acarretam acidentes e prejuízos para terceiros”, finalizou Sandro.

Para mais informações acesse: www.defe-sadetrabalhadores.com.br

Larissa Jacheta RibertiRedação Chico da Boleia