Cordeirópolis, Junho de 2003 • Número 97

25a. Semana da Citricultura tem25a. Semana da Citricultura temnúmero recordenúmero recorde de empresas e públicode empresas e público

notadamente profissionalnotadamente profissional

Um grande sucesso e um público cadavez mais profissional, extremamente inte-ressado em novas e confiáveis informaçõessobre tecnologias de controle de pragas edoenças, nutrição de plantas e mercado,entre outros assuntos. Desta forma podeser definida esta 25ª Semana da Citricultura,realizada juntamente à 29ª Expocitros, de 2a 6 de junho, na sede do Centro APTA deCitros ‘Sylvio Moreira’, do IAC, emCordeirópolis (SP).

As 44 palestras abordando temas atu-ais e desafiantes da nossa citricultura atra-íram um vasto e participativo público.Nesse aspecto, particular destaque deve serdado às palestras sobre nutrição de citros,na terça-feira, 3, e sobre fitossanidade, nasexta-feira, 6. Esses temas lotaram o audi-tório do Centro de Citros de tal forma,

que era difícil se locomover no local.Em uma pesquisa de opinião para ava-

liação do evento, focando em diversos pon-tos, como organização, restaurante, ba-nheiros, estacionamento, público e limpe-za, o evento foi considerado ótimo por22% e bom por 59% das pessoas consul-tadas, sendo as piores notas dadas para orestaurante.

Durante os cinco dias de evento, foiregistrada a entrada de mais de10 milpessoas. Conforme resultado de sondagensjunto às empresas participantes, o públicotem-se tornado mais seletivo e orientadona busca de informações, o que o diferenciadaquele público que está somente atrás debrindes e entretenimento. Foram compu-tados visitantes de 198 municípios de 13 Es-tados, com forte concentração de visitantes

de municípios paulistas (142), vindo Mi-nas Gerais em seguida (20 muncípios).

A Expocitros, refletindo a melhoria depreços na citricultura e a consolidação daSemana como um evento notadamente fre-quentado por profissionais ligados ao se-tor, apresentou a participação recorde de69 empresas, dedicadas à produção de mu-das e substratos, defensivos agrícolas, suco,entre outras atividades. Em 2003, osestandes ocuparam áreas do Centro aindanão utilizadas nas edições anteriores. “Háuma forte tendência de ampliação da áreada Expocitros nos próximos anos”, anun-cia Marcos A. Machado, diretor do Centrode Citros.

Leia mais sobre a Semana daCitricultura e os temas discutidos noevento nas próximas páginas.

Editorial

Cordeirópolis, Junho de 2003 • Número 97

A evolução daSemana da Citricultura

Sessões na Semanada Citricultura

Não resta a menor dúvida de que a Se-mana da Citricultura é o principal eventodo gênero do setor citrícola no Brasil. Aoreunir e integrar todos os componentes dacadeia da citricultura, a Semana tornou-seo mais importante fórum de debates e ne-gócios do setor. Seus principais atrativos são:a Expocitros como uma feira de negócios emarketing voltada exclusivamente ao setor;o ciclo de palestras abordando temas rele-vantes e atuais; a possibilidade de participa-ção de todos os componentes da cadeia; e oambiente de integração criado entre os par-ticipantes.

A consolidação da Semana daCitricultura está muito bem registrada nosdiferentes temas que foram discutidos ao lon-go dos seus 25 anos e dos diferentes formatosque as apresentações tiveram. O levanta-mento desses temas reflete as preocupações edesafios que o setor tem enfrentado. Declínio,CVC, gomose, cancro cítrico, minadora, bi-cho furão, irrigação, certificação de mudas,melhoramento, além dos temas econômicos,como relações produtor-indústria, mercadointerno, exportação e microeconomia, en-tre outros.

Por ser um evento aberto a todos os com-ponentes do setor, as palestras ministradasna Semana devem abordar cada vez commais profundidade os temas de interesse ge-ral. Assim, devem procurar atualizar sobreos temas, trazendo informações mais objeti-vas e direcionadas àqueles que buscam co-nhecimento aplicado e inovação tecnológica.E se um dos objetivos do evento é transferiratualizações, ele deverá procurar atender aesse público, oferecendo palestras mais lon-gas e aprofundadas, sendo que o incentivoao debate deverá ser prioridade.

Outro aspecto interessante revelado pe-las várias Semanas da Citricultura é o nú-mero reduzido de palestrantes na nossa co-munidade. Alguns palestrantes são figurasobrigatórias em quase todos os anos. Isso éum sintoma típico do reduzido número depessoas que estão gerando conhecimento etecnologia, reflexo imediato do descaso paracom as instituições de pesquisa e desenvolvi-mento, o que não pode ser atribuído somen-te ao setor público, mas também ao privado,em sua constante urgência por resultados.

Na certeza que esse evento é da comuni-dade citrícola brasileira, aguardamos suges-tões para organizarmos uma ainda maior emelhor Semana da Citricultura em 2004.

Nutrição e Fertirrigação

Este painel, realizado na terça-feira, foimarcado pela grande presença de público.Temas relativos à utilização de determina-das fontes de N e K e da irrigação associadaà fertirrigação foram amplamente discuti-dos e despertaram a atenção do públicopresente. Esse manejo proporciona, entreoutras vantagens, produção precoce dosfrutos com um rápido retorno do capitalinvestido e melhoria da qualidade dos fru-tos, principalmente em se tratando daque-les para consumo in natura. Também pos-sibilita obter uma produção fora de épocae a troca de porta-enxertos, assunto im-portante no momento e debatido em di-versas sessões do evento.

Há, no entanto, falta de domínio dafertirrigação no Brasil, para o uso adequa-do dessa tecnologia em solos tropicais. Oque vem ocorrendo é a transferência datecnologia de países produtores de citrosde clima semi-árido para a região tropical.Dessa maneira, problemas advindos dessatécnica podem causar desequilíbrios de al-guns nutrientes. O produtor deve ficar, por-tanto, atento ao adotar esse manejo em seupomar.

Foram discutidos temas relevantes eatuais, como a substituição do porta en-xerto limão Cravo, suscetível à morte súbi-ta dos citros (MSC), por outros, que de-vem necessariamente apresentar resistên-cia à seca. Foi demonstrada também a im-portância da certificação genética de porta-enxertos como garantia de um pomar pro-dutivo e com longa vida. A corrida por se-mentes tem provocado a mistura e a trocade espécies e variedades com possibilidadesde comprometimento futuro. Testes deDNA podem ser conduzidos pelo CentroAPTA Citros.

A produção orgânica de citros ainda estáno início e os procedimentos para acertificação dos pomares também foramdiscutidos. Um novo desafio para o pro-dutor é o aparecimento dos fungos do gê-nero Alternaria em tangerinas. Todos osaspectos da doença e seu controle foramapresentados.

Orthezia praelonga foi considerada a pra-ga mais importante da citricultura no pre-sente, sendo que a mancha preta, outro de-safio, foi também abordada dessa mesmamaneira. Finalmente, questões derastreabilidade de defensivos usados nospomares e viveiros também foram apre-sentados em palestras na terça-feira.

Fitossanidade (I)

A primeira sessão sobre Fitossanidadeincluiu palestras sobre os diferentes aspec-tos da biologia, distribuição, manejo e con-trole das espécies de curculionídeos predo-minantes no Estado de São Paulo. Do mes-mo modo, foram apresentadas as infor-mações mais relevantes sobre a biologia e ocontrole de formigas cortadeiras.

Na segunda parte da sessão, o foco mu-dou para a área de fitopatologia, onde fo-ram apresentados dados de grande relevân-cia sobre a distribuição e o progresso do can-cro cítrico no Estado e os avanços que estãosendo feitos através do estudo do genomada bactéria causadora dessa doença.

Finalmente, o estado atual e as perspec-tivas na pesquisa sobre leprose dos citrosmostraram importantes avanços na ava-liação de híbridos resistentes, nosequenciamento do genoma de CiLV e nodesenvolvimento de diagnóstico do vírusem citros e no ácaro.

Inovação Tecnológica

Nesta sessão, foram apresentadas pa-lestras sobre assuntos recentes ou, ainda,novas abordagens para problemas anti-gos, incluindo aspectos relacionados ànova legislação sobre produção de mudascítricas em São Paulo, abordando suasvantagens, os problemas relacionados àsua implementação e a repercussão quetais medidas vêm causando nos diversossegmentos do setor. Foram apresentadostambém os resultados, as perspectivas e arepercussão da participação do Brasil empesquisas na área de genômica de citros,além das informações acerca do primeirométodo molecular sensível e específico de-senvolvido para a diagnose da leprose.

Novas pesquisas sobre o zoneamentoclimático para variedades de tangerinassem sementes no Estado de São Paulo,uma atividade promissora para determi-nadas áreas, foram detalhados. Finalmen-te, foi dada ênfase à pesquisa sobre a bus-ca de alternativas de porta-enxertos paralimões verdadeiros, e copas de laranja doceque produzam frutos com característicascomerciais e em diferentes períodos de sa-fra, a fim de servirem como substitutas àlaranja Pêra.

“Aqueles que nãoconseguem se lembrar dos

erros do passado estãocondenados a repeti-los”.

(George Santayanna, filósofonorte-americano)

Desafios atuais da citricultura

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Economia Citrícola (I)

A sessão de economia citrícola, realizadatradicionalmente na quinta-feira, trouxe in-formações sobre as vantagens e desvanta-gens de se utilizar plantio super-adensado.A conclusão do palestrante é que os benefí-cios desse plantio se sobressaem às suas des-vantagens, pois visam uma maior produ-ção por hectare e o menor custo da terra.

Sobre o papel do Brasil no mercadomundial, foi discutida a necessidade dosagentes de um sistema industrial se organi-zarem, ou a união dos elos da cadeia pro-dutiva (governança). Segundo as informa-ções apresentadas no evento pelospalestrantes, se o Brasil não tivesse CVC(clorose variegada dos citros), o Estado deSão Paulo estaria produzindo 60 milhõesde caixas a mais, e se a MSC (morte súbitados citros) ocorrer em grandes proporções,o preço da laranja deverá alcançar patama-res elevados em decorrência da queda deprodução. Para a criação de novas técnicaspara a obtenção de material sadio e imunea essas doenças vem sendo desenvolvido,há dez anos, um projeto de pesquisa noCentro APTA Citros Sylvio Moreira.

Por fim, o secretário da Agricultura edo Abastecimento de São Paulo, Duarte No-gueira, um dos palestrantes desse dia, anun-ciou a liberação de recursos pela Fapesppara o controle da MSC.

Economia Citrícola (II)

A citricultura, importante atividadeeconômica no Estado de São Paulo, é umaexcelente forma de distribuição de renda epode colaborar na melhoria do quadronutricional brasileiro. A laranja apresentauma variada opção de uso culinário e o sucode laranja, que é um produto nacional deexcelente qualidade, já está inclusivepresente na merenda escolar em São Paulo.

Com relação aos aspectos macroeconô-micos, foi discutida a safra 2003/04 comdiferentes expectativas de quebra de safra:mais de 20%, segundo a Abecitrus, aassociação das indústrias exportadoras desuco, ou de 7%, de acordo com o IEA –Instituto de Economia Agrícola.

As expectativas para o produtor que játem contrato de fornecimento são de esta-bilidade ou ligeira retração, em reais. Comohistoricamente a citricultura convive comciclos em torno de dez anos de alta e debaixa de preços, estaríamos, portanto, ini-ciando um ciclo ascendente, podendo espe-rar boas perspectivas de preço para os pró-ximos anos. Foram discutidos ainda mo-delos de investimento e administração da

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produção na citricultura da Flórida, nosEstados Unidos, e as perspectivas de apli-cação desses novos modelos no Brasil.

Na segunda sessão sobre fitossanidade,ocorrida no último dia do evento, os temasCVC e MSC foram os destaques. A discus-são sobre a CVC girou em torno dos últi-mos levantamentos de infestação da doen-ça, biologia das principais espécies decigarrinhas vetores da X. fastidiosa e genesexpressos na bactéria e que são fortes can-didatos a serem genes responsáveis pelapatogenicidade (presença de sintomas).

A MSC foi discutida nos aspectos daetiologia, principalmente com a hipótese deser um vírus o agente causal (portanto nãocausada por fatores abióticos) analisadoatravés de microscopia e biologia molecular;e epidemiologia, mostrando que embora estaanomalia ainda esteja restrita ao Norte deSão Paulo e ao Triângulo Mineiro, sua dis-seminação foi rápida nessas regiões.

Foram discutidas, ainda, formas decontrole, enfocando os aspectos de uso denovos porta-enxertos (tolerantes ou resis-tentes à MSC) e da sub-enxertia, no pro-cesso de substituição do limoeiro Cravo,que é suscetível à doença.

Fitossanidade (II)

A safra de laranja no Estado, que res-ponde por mais de 80% da produção naci-onal, deverá alcançar 335,6 milhões de cai-xas de 40,8 kg nesta safra 2003/04, segundoestimativa divulgada no dia 17 de junho peloInstituto de Economia Agrícola (IEA), ór-gão ligado à Secretaria de Agricultura eAbastecimento do Estado de São Paulo. Anova previsão é quase 4% inferior à anteri-or (348,8 milhões de caixas) e, se confirma-da, representará uma queda de 7,2% emrelação ao volume produzido na safra 2002/03, que alcançou 361,7 milhões de caixas.

De acordo com a nova estimativa doIEA, o Estado possui 186,3 milhões de pésem produção e 22,6 milhões de pés novos.

Nelson Martin, diretor do IEA, afirmaque o ajuste para baixo na estimativa dasafra paulista levou em consideração a esti-agem do segundo semestre de 2002 e as al-tas temperaturas registradas em dezembro.Também em decorrência desses problemas,a colheita no Estado está atrasada e seu picodeverá acontecer entre setembro e outubro,

IEA revê previsão para safrade laranja de São Paulo

Notas

e não entre julho e agosto, como é normal.Mesmo com a revisão, o volume proje-

tado pelo IEA ainda possui uma diferençade 55,6 milhões de caixas em relação à esti-mativa das indústrias de suco. SegundoAdemerval Garcia, presidente da Associa-ção Brasileira dos Exportadores de Cítri-cos (Abecitrus), elas continuam apostandoem 280 milhões de caixas, mas esse númerotambém deverá passar por revisão.

As exportações brasileiras de suco delaranja somaram 1,038 milhão de toneladasnos onze primeiros meses da safra 2002/03(de julho de 2002 a maio último), segundodados da Secretaria de Comércio Exterior(Secex) compilados pela Abecitrus. Emrelação ao mesmo período de 2001/02,houve alta de 5,3%.Fonte: www.abecitrus.com.br

Seca em São Paulo reduzsafra de laranja e faz a in-

dústria esmagar menos

A indústria brasileira de suco de laranjavai processar entre 900 mil e 950 mil tonela-das na safra 2003/04, volume 29% menorque o total processado na safra passada, de1,2 milhão de toneladas. A queda, entre-tanto, não deve ser refletida no mercadointernacional e as exportações brasileirasdevem se manter nos mesmos patamaresregistrados ano passado, ou seja, algo emtorno de 1,1 milhão de toneladas e US$1bilhão.

“Estamos com estoques internos embons volumes, o que deve sustentar as ven-das deste ano”, avalia Ademerval Garcia,presidente da Associação Brasileira dos Ex-portadores Cítricos (Abecitrus). Os esto-ques de suco de laranja relativos à safra2002/03, encerrada na última segunda-fei-ra, 30 de junho, estão estimados em 150 miltoneladas. Já as exportações, do mesmoperíodo, devem se situar em 1,12 milhão detoneladas.

De acordo com a Abecitrus, a safra2002/03 somou 361 milhões de caixas de40,8 quilos de laranja. As previsões da as-sociação para a safra 2003/04 apontam umaredução de 22,4%, para 280 milhões de cai-xas. “A queda se deve ao registro de climaseco, principalmente no segundo semestredo ano passado, período crítico do desen-volvimento dos pomares”, diz Garcia. Eleacrescenta que a seca não deve alterar aqualidade das frutas. “Será uma safra maistrabalhosa, já que os pomares produziramdiversas floradas, mas a qualidade das fru-tas será a mesma”, diz.Fonte: www.abecitrus.com.br

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ExpedienteInformativo Centro de CitriculturaEditora e jornalista responsável:Cristina Rappa (MTb 15.213)

Conselho Editorial:Marcos Antonio MachadoJosé Dagoberto De NegriJosé Orlando de FigueiredoRose Mary PioAry A. SalibeDirceu de Mattos Jr.Keli Cristina MinatelElizete A. Peruchi BorgiaNidelci Festa FranziniFernanda OzeloVivian Michelle dos Santos Borges

Rod. Anhanguera, km 158CP 04, CEP 13490-970, Cordeirópolis, SPFone/fax: (19) 3546-1399www.centrodecitricultura.br

Os grandes eventos citrícolas de 2003 a serem realizados no Centro APTA Citros-IAC

Dia do Viveirista de Citros: 7 de AgostoDia da Laranja: 9 de Outubro

Dia do Consultor de Citros: 7 de Novembro

Conheça os homenageados na 25ª Semana da Citricultura

Pelos relevantes serviços prestados na estruturação e condução do Centro deCitros do IAC, o Pesquisador Científico Joaquim Teófilo Sobrinho (à direita), ex-Diretor da instituição, foi homenageado por toda a comunidade citrícola. Todos sãounânimes em reconhecer a importância do trabalho desenvolvido pelo Dr. Joaquimem prol do desenvolvimento da citricultura brasileira.

Joaquim Teófilo Sobrinho

Guilherme deSouza Santos (à es-querda), representan-te da empresa FischerAgropecuária S.A., re-cebeu o troféu Centrode Citricultura dasmãos do representan-te do Ministro da Agri-cultura, Dr. FranciscoS. F. Jardim.

Troféu Centro de Citricultura

Engenheiro Agrônomo Destaque da Citricultura

Cícero Augusto Massari(à esquerda), do Fundecitrus,recebeu das mãos de JoséSidnei Gonçalves o troféuEngenheiro Agrônomo des-taque da Citricultura 2003,pelos relevantes trabalhosconduzidos por ele e suaequipe no controle do can-cro cítrico no Estado de SãoPaulo.

Fotos:Fotos: Pérsio Galembeck

Tijolinhos

Em seu discurso em agradecimentoàs homenagens que recebeu da equipe doCentro APTA Citros, na abertura da 25ªSemana da Citricultura, Joaquim citou oapoio e a dedicação de toda a equipe daUnidade e das empresas e instituições quecontribuíram para viabilizar as pesquisasnela conduzidas. “Os tijolinhos que osmeus companheiros e colaboradores meajudaram a colocar, ao longo de quase 36anos neste centro de pesquisa, forambem assentados e solidificados. Com elesconstruimos uma Instituição pararenovar as idéias que plantamos nestainstituição de pesquisa. Sabemos que asidéias envelhecem, porém a Instituiçãonão. Ela permanece sempre viva”, afirmouo Dr. Joaquim.