Vida da comunidade Domingo

23

4º Domingo de Advento - Ano C

Missas de horário dominical

Segunda

24

Às 8h00: há Missa em Santo António. Não haverá a Missa das 18h30. Às 22h00, no Dianteiro: Missa do galo. Às 24h00: Missa da noite de Natal em Santo António (Missa do galo).

Terça

25

NATAL

Solenidade do Natal do Senhor

Missas de horário dominical. No Casal do Lobo, às 9h; na Cova do Ouro, às 10h; na Carapinheira, às 11h; no Dianteiro, às 12h.

Quinta

27

Das 15h30 às 18h15, em Santo Antó-nio: Adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações.

Domingo

30

Sagrada Família de Jesus, Maria e José. Missas de horário dominical. Na Missa das 12h: Renovação das promessas matrimoniais e familiares. Às 13h: Celebração de Batismo.

Segunda

31

Às 18h30: Missa de Acção de graças, no Fim do Ano

Terça

1 de

JANEIRO

2019

Santa Maria, Mãe de Deus

Solenidade. Dia Santo e Feriado Missas de horário dominical. Não haverá Missas em: Celas, Tovim, Casal do Lobo, Cova d’Ouro e Carapi-nheira

UMA MENSAGEM PARA TI

A COROA DO ADVENTO

Quarto Domingo

Vem, Senhor, não tardes! Vem e torna alegre e bonita a nossa espera de reviver a tua primeira vinda Na nossa condição humana. Torna o nosso coração acolhedor, capaz de deixar espaço para ti e para os nossos irmãos que nos pedem gestos concretos de amor e, assim, podermos levar a luz do Evangelho pelos caminhos quotidianos da nossa vida. Vem, Senhor Jesus!

A todos os amigos e irmãos da comunidade paroquial de Santo António dos Olivais,

os votos de um Santo Natal e Próspero Ano Novo,

repletos da bênção e da graça do Senhor! Os vossos Freis

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 santoantonioolivais@gmail.com https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 14 - 23 Dez. 2018

A GLÓRIA DO HOMEM É DEUS

A glória do homem é Deus; por sua vez, o beneficiário da actuação de Deus, de toda a sua sabedoria e poder, é o homem.

Assim, como a competência do médico se revela nos doentes, assim Deus se manifes-ta nos homens. Por isso diz Paulo: Deus encerrou a todos na desobediência para de todos ter misericórdia. Com estas palavras, o Apóstolo não se refere aos “poderes” espi-rituais, mas ao homem que, por ter desobe-decido a Deus, perdeu a imortalidade, mas depois alcançou misericórdia, recebendo a graça da adopção por intermédio do Filho de Deus.

Se o homem acolhe, sem vaidade nem presunção, a verdadeira glória que pro-cede das criaturas e do criador, isto é, de Deus todo-poderoso que a todos dá a existência, e se permanece em seu amor, obediência e acção de graças, rece-berá d’Ele uma glória ainda maior, progredindo sempre mais, até se tornar semelhante Àquele que por si morreu.

Com efeito, o Filho de Deus assumiu a carne humana para animar o homem a tornar-se semelhante a Si mesmo, destinando-o a ser imitador de Deus e ele-vando-o ao reino do Pai, para que pudesse ver a Deus e ter acesso ao Pai. O Verbo de Deus habitou entre os homens e fez-se Filho do homem para acostu-mar o homem a compreender a Deus e Deus a habitar no homem, de acordo com o beneplácito do Pai.

Por isso, diz o profeta Isaías: Fortalecei as mãos cansadas e robustecei os joe-lhos vacilantes; animai-vos, pusilânimes, tende coragem e não tenhais medo. Eis que vem a retribuição de Deus; Ele mesmo vem salvar-nos!

(Santo Ireneu, bispo)

PALAVRA DO SENHOR 4º Domingo de Advento - Ano C

Mq 5, 1-4a Salmo: 79 (80) Hb 10, 5 - 10 Lc 1, 39-45

NATAL DO SENHOR Missa da noite: Is 9, 1-6; Sl 95 (96); Tt 2, 11-14; Lc 2, 1-14

Missa da Aurora: Is 62, 11-12; Sl 96 (97); Tt 3, 4-7; Lc 2, 15-20)

Missa do Dia: Is 52, 7-10: Sl 97 (98); Hb 1, 1-6; Jo 1, 1-18

Nasce, ó Jesus, e ensina-me a

nascer:

Quando as esperanças se rompem como coisas gastas

Quando o dia não chegou a cumprir nem metade da sua promessa

Quando me faltam as forças para o degrau seguinte e hesito

Quando da sementeira julgo recolher apenas um vazio

Quando o caminho parecia mais leve e simples do que depois foi.

Nasce, ó Jesus e ensina-me a nas-

cer:

Quando não consigo fazer do amor uma escrita legível

Quando a insatisfação corrói até o espa-ço da alegria

A história da revelação é, também, história do lugar de morada que Deus procura entre os homens. Nesta procura, Deus escolhe aquilo que é pequeno, aquilo que é pobre, aquilo que não se impõe: a pequena aldeia de Belém é o lugar designado para a mani-festação do Messias (Miqueias); o seio da virgem de Nazaré, Maria, torna-se lugar de morada do Senhor (Lucas); o corpo humano é o lugar definitivo de habitação de Deus entre os homens (Hebreus). As referências ao corpo da parturiente (Miqueias), aos corpos das mulheres grávi-das que se encontram (Lucas), ao corpo que Deus prepara para Cristo (Hebreus), ofere-cem a possibilidade de uma reflexão, inteira-mente enquadrada com a encarnação, sobre o corpo como lugar espiritual, como sacra-mento da presença de Deus entre os homens. O mistério da encarnação não se reduz ao acontecimento pontual do nascimento. Como todo o homem, Jesus é carregado no colo de uma mulher, habita durante nove meses no seio de Maria, e esse seio é a sua casa, a sua carne, a sua vida. Vir ao mundo é, antes de mais, estar no corpo de um outro: para Jesus (como para todo o ser humano) o cor-po de uma mulher é o seu primeiro mundo. Nós começamos a existir no corpo de uma mulher. (L. Manicardi)

Salmo: 79 (80) Mostrai-nos, Senhor, o vosso amor. Estendei a mão sobre o homem que esco-lhestes, sobre o filho do homem que para Vós criastes. Nunca mais nos apartaremos de Vós, fazei-nos viver e invocaremos o vosso nome.

Dia 1 de Janeiro de 2019 DIA MUNDIAL DA PAZ

O tema da mensagem para o 52º Dia Mundial da Paz deste ano é: “A boa polí-tica está a serviço da paz”. Na sua mensagem (www.vaticannews.va)Papa Francisco recorda as «bem-aventuranças do político», propostas por uma testemunha fiel do Evangelho, o Car-deal vietnamita Francisco Xavier Nguyen Van Thuan, falecido em 2002: “Bem-aventurado o político que tem uma alta noção e uma profunda cons-ciência do seu papel. Bem-aventurado o político de cuja pes-soa irradia a credibilidade. Bem-aventurado o político que trabalha para o bem comum e não para os pró-prios interesses. Bem-aventurado o político que perma-nece fielmente coerente. Bem-aventurado o político que realiza a unidade. Bem-aventurado o político que está comprometido na realização duma mudança radical. Bem-aventurado o político que sabe escutar. Bem-aventurado o político que não tem medo”.

MENSAGEM DE NATAL DO NOSSO BISPO A saudação de Natal “cheia de afeto” de D. Virgílio Antunes, gravada no âmbito de uma visita à Comunidade Juvenil de São Francisco de Assis, dirigiu-se a toda a comunidade diocesana mas com “uma palavra especial às crianças, jovens, idosos, doentes e pobres e às institui-ções que, com carinho, cuidam deles, procurando oferecer uma vida repleta de amor familiar”.

O bispo de Coimbra apontou o Presépio, como “desafio divino e humano”, onde se olha todos como irmãos e destacou a responsabilidade da comunidade. “A comunidade tem o dever de dar a todos as condições para serem felizes e que sintam a paz do coração sobretudo quando a família não lhes pode ofere-cer”.

Quando as mãos desaprendem a transparen-te dança do dom

Quando não me sei abandonar verdadeira-mente a ti!

Nasce, ó Jesus, e ensina-me a nascer:

Diz ao meu coração que não é tarde, nem longe

Segreda-me que não tenho de fazer coisa nenhuma

senão deixar-me amar.

(José Tolentino Mendonça)