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EDITORIAL

Queridos acadêmicos da ATL e demais leitores... É com grande satisfação que, mais uma vez, entregamos a vocês este Boletim. Esta edição de “O Experimental” está abran-gendo um período maior... Estamos agrupando os assuntos liga-dos à Academia, de março a junho, portanto, com muito mais con-teúdo. A Redação, sob os cuidados da acadêmica Angelica Vilella, apresenta de forma sucinta os “Ecos da ATL”, acadêmicos exibem suas poesias temáticas, assim como premiações obtidas em con-cursos, certificados de participação em Antologias, lançamentos de livros, palestras realizadas. Damos destaque especial à homena-gem recebida pelo acadêmico Aldo de Aguiar pelo Dia do Escritor, na Câmara Municipal de Taubaté e ao acadêmico Camões Filho, premiado no Festival Internacional de Contos Lusófonos, com o conto de sua autoria “O Camafeu de Ouro”, em Portugal. Ainda nesta edição, não poderíamos deixar de celebrar o ani-versário da Academia, ocorrido em 29 de maio, mas comemorado em 24 de junho, trazendo um breve histórico de sua fundação, além da apresentação do quadro dos acadêmicos titulares atuais e dos que foram titulares ao longo dos dezessete anos de existência da ATL. Aproveitamos para publicar o Edital para as “Inscrições pa-ra preenchimento de vagas na ATL” e a Nota de Falecimento do acadêmico Osmar Barbosa que nos deixou em 02 de maio. Agradecemos a todos que nos enviam poesias, trovas, arti-gos, notícias. Sem falar, é claro, de todos os que leem as edições de “O Experimental” com tanto carinho e interesse no que se refere à arte literária. Boa leitura!

Célia Aparecida Marques da Silva (Celinha)

Presidente – Biênio 2015-2017

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ECOS DA ATL

Aplaudida por suas realizações, tendo à frente a dinâmica Presidente, Celia Aparecida Marques da Silva, a nossa querida Celinha, vai a nossa Academia, a passos largos, porém, dentro de suas possibilidades, fazendo-se mais conhecida e espalhando seus benefícios literários não só em Taubaté, como também alhures. Neste ano de 2016, neste primeiro semestre, foi feita uma reorganização de nossa Coletânea anual, razão pela qual ela ainda não foi lançada, mas o será em breve. Embora tenha havido certo atraso na edição, deste nosso boletim, foi devido, justamente, aos diversos ajustes e estudos para uma melhoria do nosso melhor acesso ao público não só acadêmico, como ao público em geral. Internamente, tivemos várias palestras de nossos membros, maior espaço de tempo para que os membros acadêmicos escrevam e apresentem seus trabalhos, tanto nas reuniões mensais, como para colaboração na Coletânea e neste boletim, o qual, como verão, está bem “recheadinho”. Não queremos um boletim “anêmico”, triste, que apenas fale de anúncios das reuniões. Estes, devem ser assuntos das respectivas Atas de cada reunião. O boletim é o espaço para o acadêmico apresentar o que de melhor ele tem em conto, crôni-ca, poesia, para ele se “espalhar” literariamente. Como sempre, este boletim tem dois meses para ser edita-do, a fim de oferecer um espaço maior para mais assuntos rela-cionados aos eventos ocorridos nesse tempo. A Redação.

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O AMOR EM POESIA

Acadêmico Titular - Oswaldo Crisante Xavier dos Santos Cadeira - nº 37 da ATL - Patrono: Francisco de Paula Toledo

O ser humano traz na sua essência a necessidade de amar. O amor é um antídoto que nos torna mais felizes, renova nossas forças e nos transforma em pessoas mais bonitas e reali-zadas. Assim, o primeiro verbo a se conjugar é o verbo amar. Ele surge de várias maneiras: platônico, paixão, espiritual e atra-ção física. A história nos mostra os grandes amores com toda a sua trajetória e desfecho, como a obra prima escrita por Sha-kespeare, “Romeu e Julieta”. Viajando no tempo, tivemos o encontro de belos casais que despontaram na história pelo sentimento incomensurável e arrebatador, a exemplo de Peri e Ceci, Marília e Dirceu, Pier-rot e Colombina, Lampião e Maria Bonita, Tristão e Isolda e tantos outros. A literatura, o teatro, o cinema e a televisão têm o amor como elemento principal para elaborar belos romances e registram muitas loucuras cometidas por amor. Como nas melodias, compositores contam a sua própria história de amor. Que foi o meu caso, que numa das minhas poesias, transformei em música. Concorri com uma poesia no Centro Universitário Claretiano, em São Paulo, num concurso estadual. Concorreram centenas de poesias e fui o único repre-sentante de Taubaté. Dentre as poesias, 26 foram para o livro. Com esta poesia, que também musiquei, fui classificado em 4º lugar. A inspiração para compor atendeu a um desejo de mi-nha esposa. Dada a importância do amor no dia 12, transcrevo essa poesia e a dedico a todos os casais no Dia dos Namora-dos.

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ALMAS GÊMEAS

Procurei No auge da imaginação Metade da minha alma Metade do meu coração.

Fiz do sol a minha luz Separei da escuridão Do azul verde do mar Colori o seu olhar.

Da lua, a poesia Que nas noites de boemia Foi a inspiração Para fazer uma canção

No romper de um novo dia Na magia e na grandeza Da natureza a energia E a nobreza

Na brisa da aragem Fiz guerreira de coragem Da melodia e de Maria que beleza Vi brotar um toque de pureza.

No caminho das estrelas Viajei pelo universo No atalho do seu corpo Cada pinta eu fiz um verso.

Vem o vento que assobia Teus cabelos a espalhar Realmente é a alma gêmea Que nasceu para eu amar.

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ACADÊMICO ALDO DE AGUIAR

HOMENAGEADO NO DIA DO ESCRITOR A Câmara Municipal de Taubaté promoveu, no dia 14 de abril, quinta-feira, às 19 horas e 30 minutos, na Alameda Cultu-ral do Taubaté Shopping, a solenidade comemorativa ao Dia do Jornalista Oswaldo Barbosa Guisard - 64ª Semana Monteiro Lobato e ao Dia do Escritor e da Literatura. Na ocasião, os Acadêmicos, Professor Aldo de Aguiar, da Academia Taubateana de Letras, ATL, e o Professor, José Eurico de Moraes, da Academia Valeparaibana de Letras e Ar-te, AVLA, indicados pelos seus pares, foram também homena-geados. As Academias de Taubaté se sentem honradas por tê-los entre os seus ilustres Acadêmicos.

PARABÉNS!!

Parabéns dos acadêmicos da ATL ao irmão acadêmico, CAMÕES RIBEIRO DO COUTO FILHO, membro titular da ATL, por esta auspiciosa notícia que nos foi enviada: “O escritor Camões Filho, membro titular da Academia Taubateana de Letras, foi premiado no Festival Internacional de Contos Lusófonos, com o conto de sua autoria “O Camafeu de Ouro”. O evento foi organizado pelo grupo Literarte, com o apoio da cidade de Caminha, Portugal. O Festival Internacio-nal de Contos Lusófonos contou com um grande número de concorrentes, de todo o mundo, como Brasil, Portugal, Angola, Guiné Bissau, Cabo Verde, Alemanha. Uma coletânea, com as obras premiadas, terá lançamento em Portugal e posteriormen-te no Brasil, na cidade de Curitiba, no dia 05 de agosto, no Pa-lacete Wolf. Haverá ainda um evento de gala no Solar.

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ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA!

No dia 24 de junho, em reunião mensal comum da nossa Academia, foi comemorado o aniversário de sua fundação. O fundador desta Academia foi o acadêmico Prof. ALDO DE AGUIAR, que ocupa a Cadeira nº 01, Patrono Monteiro Loba-to, que, após inúmeras reuniões numa das salas do prédio on-de se localizava o Departamento de Educação, sob a direção da acadêmica, Profa. Maria Mércia Agostinho, formalizou a cria-ção da Academia, já tendo os frequentadores das reuniões le-vado vários nomes como sugestão para Patronos das 40 Cadei-ras. Escolhidos estes, os que se achavam presentes fizeram a escolha de seus Patronos e foi marcada a sessão de instalação da Academia, que foi denominada – também por escolha da maioria – Academia Taubateana de Letras. Estávamos em junho de 1998. Vale lembrar que o Prof. ALDO DE AGUIAR sempre foi um batalhador pela criação de uma Academia de Letras, em Taubaté, e dessa vez obteve o su-cesso desejado. Na comemoração deste 17º aniversário de sua criação (a instalação foi em 1999), nossos PARABÉNS ao Prof. ALDO e a todos os demais acadêmicos que o ajudaram nessa nobre tarefa, bem como aos que, ao longo desses anos, foram-na engrandecendo cada vez mais.

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PARABÉNS!!

A UBT-Maranguape, em parceria com a ALJUG - Acade-mia de Letras Juvenal Galeno e a ACLA - Academia de Ciên-cias, Letras e Artes de Columinjuba, tem a satisfação de comu-nicar o resultado do Prêmio de Trova, Poesia e Prosa Clóvis Beviláqua/2016.

Menção Especial - 8º lugar - Poesia - Clóvis Beviláqua Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto - Taubaté - SP

Poesia - Clóvis Beviláqua

Clóvis Beviláqua... Me prostro a teus pés! Viçosa do Ceará te saúda, por teus feitos, tuas façanhas, tuas obras. Fostes Literato, Professor, Filósofo, Jurista, Historiador e tantas coisas mais... Tuas ideias, teus escritos permanecem na imortalidade! Humilde, honesto, defensor de novas ideias, novos tempos... Ansiastes por mudanças! Grande orgulho da tua cidade, do teu Estado, do nosso Brasil! Amante confesso das letras, estudioso da cultura, ocupastes a Cadeira número quatro da Academia Brasileira de Letras, com todas honras e lauréis. Muitos te proclamam

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o Oráculo do Direito, o Artífice do Código Civil, até fostes nomeado Consultor Jurídico das relações exteriores! Deveras, fazes jus a todas as homenagens. Quando dissestes que o mundo é um campo de batalha, mostrastes que os teus exemplos, após árduos entraves e lutas sem fim... Saístes vitorioso para a eternidade. Mereces, pois, os nossos encômios, o nosso respeito a nossa consideração!

Menção especial - 9º lugar-Trova - Viçosa Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto - Taubaté - SP

És Viçosa tão famosa, por tuas celebridades. Mereces ser gloriosa... A primeira das cidades!

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RECEBIMENTO DE CERTIFICADO

A Acadêmica, Angelica Maria Villela Rebello Santos, re-cebeu um certificado da Fênix/Portugal e Embaixadora da Paz da Alemanha, pela sua participação na 2ª antologia Mulheres pela Paz, em março de 2016.

LISTA ATUAL DOS ACADÊMICOS DA ACADEMIA TAUBATEANA DE LETRAS

Biênio - 2015-2016 01 ALDO DE AGUIAR - Cadeira nº 01 da ATL Patrono: José Bento Monteiro Lobato.

02 ALFREDO BARBIERI - Cadeira nº 20 da ATL Patrono: Monsenhor Ascânio da Cunha Brandão.

03 ANA LOURDES CANDELÁRIA DE MATTOS Cadeira nº 39 da ATL - Patrono: Fernando Camargo Nogueira.

04 ANA MARIA FAVALI DE CAMARGO - Cadeira nº 31 da ATL Patrono: Afonso de Negreiros Sayão Lobato.

05 ANA PAULA SOUZA VAZ BOECHAT DE AZEVEDO Cadeira nº 13 da ATL - Patrono: Amacio Mazzaropi.

06 ANGELICA MARIA VILLELA REBELLO SANTOS Cadeira nº 40 da ATL - Patrono: Maria de Lourdes Pereira Quintanilha.

07 D. ANTONIO AFFONSO DE MIRANDA - Cadeira nº 11 da ATL Patrono: D. Epaminondas de Ávila e Silva.

08 ANTONIO MARMO DE OLIVEIRA - Cadeira nº 24 da ATL Patrono: Flávio Bellegarde Nunes - Rua Rebouças de Carvalho.

09 ARGEMIRA FERNANDES MARCONDES - Cadeira nº 30 da ATL Patrono: Eula Lee Kennedy Long.

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10 BEATRIZ DE OLIVEIRA COSTA CRUZ - Cadeira nº 25 da ATL Patrono: D. Duarte Leopoldo e Silva.

11 BENEDITO DIMAS FERREIRA - Cadeira nº 27 da ATL Patrono: Wilson Alves de Carvalho.

12 BERTA BEZNOSAI HECHTMAN - Cadeira nº 26 da ATL Patrono: Bernardino Querido.

13 CAMÕES RIBEIRO DO COUTO FILHO - Cadeira nº 07 da ATL Patrono: Oswaldo Barbosa Guisard.

14 CARLOS DE CAMARGO SANTOS - Cadeira nº 06 da ATL Patrono: Emilio Amadei Beringhs.

15 CÉLIA APARECIDA MARQUES DA SILVA Cadeira nº 04 da ATL - Patrono: Gentil Eugênio de Camargo Leite.

16 CELSO JOSÉ DE BRUM - Cadeira nº 09 Patrono: José Jerônimo de Souza Filho.

17 CONCEIÇÃO APARECIDA FENILLE MOLINARO Cadeira nº 35 da ATL - Patrono: Maria Augusta Leonardo.

18 DARCY BANDEIRANTE AZEVEDO COSTA Cadeira nº 33 da ATL - Patrono: Lycurgo Barbosa Querido.

19 FERNANDO DE ALMEIDA PEDROSO - Cadeira nº 34 da ATL Patrono: Euzébio Inocêncio Vaz Lobo da Câmara Leal.

20 GUILHERME GUIMARÃES FELICIANO - Cadeira n° 18 da ATL Patrono: Alfredo José Balbi.

21 JOEL HIRENALDO BARBIERI - Cadeira nº 36 da ATL Patrono: Aguinaldo Teixeira Pinto.

22 JOSÉ PEREIRA DA SILVA - Cadeira nº 22 da ATL Patrono: Praxedes de Abreu.

23 JOSÉ PAULO PEREIRA - Cadeira nº 08 Patrono: Umberto Passarelli.

24 JOSÉ RUI CAMARGO - Cadeira nº 12 da ATL Patrono: Dolores Barreto Coelho.

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25 JUDITE DE OLIVEIRA - Cadeira nº 23 da ATL Patrono: José Pedro Saturnino.

26 LENY MENDES CASTILHO - Cadeira nº 28 da ATL Patrono: Evandro Campos.

27 MARIA MARLENE NASCIMENTO TEIXEIRA PINTO Cadeira nº 32 - Patrono: Darcy Albernaz

28 MARIA MÉRCIA AGOSTINHO - Cadeira nº 21 da ATL Patrono: José Ezequiel de Souza.

29 Cadeira vaga

30 PEDRO LUIZ DE OLIVEIRA COSTA NETO Cadeira nº 05 da ATL - Patrono: Felix Guisard Filho.

31 PLÍNIO SALGADO GUIMARÃES LAGE - Cadeira nº 29 da ATL Patrono: Cônego José Luiz Pereira Ribeiro.

32 OSWALDO CRISANTE XAVIER DOS SANTOS Cadeira nº 37 da ATL - Patrono: Francisco de Paula Toledo.

33 POLLYANA FÁTIMA GAMA SANTOS - Cadeira nº 38 da ATL Patrono: Tharcílio Gomes de Macedo.

34 REGINA CÉLIA PINHEIRO DA SILVA - Cadeira nº 14 da ATL Patrono: Paulo Camilher Florençano.

35 Cadeira vaga

36 SEBASTIÃO MONTEIRO BONATO - Cadeira nº 10 da ATL Patrono: João Dias Monteiro.

37 SILVIA SIMÕES - Cadeira nº 02 da ATL Patrono: Cesídio Ambrogi.

38 SÔNIA MARIA PEREIRA RIBEIRO - Cadeira nº 03 da ATL Patrono: Carlos de Andrade Rizzini.

39 Cadeira vaga

40 THEREZA FREIRE VIEIRA - Cadeira nº 15 da ATL Patrono: Antonio Mello Júnior.

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Foram Acadêmicos Titulares os seguintes literatos: 01- Antonio Carlos de Argolo Andrade 02 - Benedicto Nunes de Assis - falecido 03 - Carlos Roberto Rodrigues - Passou p/ Membro Honorário 04 - Cláudio Ferrari Righi - falecido 05 - Cyro de Barros Rezende Filho - falecido 06 - Hugo Di Domenico - falecido 07 - José Fernandes de Oliveira 08 - José Francisco Schmitt 09 - João Carlos de Almeida 10 - Joel Abdala - passou p/ Membro Honorário 11 - José Valdez de Castro Moura - passou p/ Membro Hono-rário 12 - Judith Mazella de Moura - falecida 13 - Lygia Therezinha Fumagalli Ambrogi - falecida 14 - Luiz Antonio dos Santos Reis Cardoso - passou p/ Mem-bro Honorário 15 - Luiz Arthur de Moura 16 - Maria Morgado de Abreu - falecida 17 - Neide da Silva Brunácio - passou p/ Membro Honorário 18 - Oscar Vicente Vieira Soares - falecido 19 - Olga Rodrigues Nunes de Souza 20 - Osmar Barbosa - falecido 21 - Paulo Afonso de Negreiros Sayão Lobato - falecido 22 - Pedro Lopes - falecido 23 - Péricles Nogueira Santos- falecido 24 - Regina kátia Rico de Mendonça 25 - Roberto Alessandro Reis dos Santos 26 - Rogério Naressi 27 - Rubens de Jesus Araújo 28 - Stela Maris Benedictis Gonçalves - falecida 29 - Sônia Santos

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30 - Ulisses Benedito Ramiro 31 - Waldemar Duarte - falecido 32 - Waldomiro Pereira Rangel - passou p/ Membro Honorá-rio 33 - Yves Rudner Schmidit - passou p/ Membro Honorário

EDITAL

Inscrições para preenchimento de vagas na ATL

Nos termos do artigo 4.º do Estatuto da Academia Taubateana de Letras, ATL, in verbis: “Só podem integrar a ATL, na categoria prevista, no inciso I do artigo anterior, brasileiros que possuam for-mação de nível superior ou notório saber, comprovados pela própria Academia, que tenham publicado obras literárias ou científicas de reconhecido valor, e que sejam personalidades que exerçam ou te-nham exercido atividades intelectuais em sua vida pública ou parti-cular, comprovadas nos respectivos currículos, obrigatoriamente, apresentados quando da inscrição para a vaga considerada”, comu-nicamos aos interessados que se encontram abertas as inscri-ções para preenchimento de 3 (três) vagas para Acadêmicos Titulares, no período de 30/06/2016 a 30/08/2016. As inscrições deverão ser feitas por E-mail, com a apresentação de requeri-mento cujo modelo segue abaixo.

E-mails: [email protected] ou [email protected]

Célia Aparecida Marques da Silva Presidente da ATL- Biênio - 2015-2017

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AGRADEÇO A DEUS

Acadêmica Judite de Oliveira

Cadeira nº 23 da ATL Patrono: José Pedro Saturnino

Agradeço ao Senhor por mais um dia, por todos seus inúmeros favores, por me dar inspiração na poesia e fé para render-lhe mil louvores. Agradeço na dor e na alegria, ou me deleitando com minhas flores; sem perfume da flor não haveria a atmosfera exalando mil olores. Tudo o que tenho agradeço a Jesus, peço forças para levar a cruz e sigo rumando à longevidade. Ao percorrer toda a estrada da vida, quero encontrar com Deus e agradecida, viver feliz por toda a eternidade!

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FORMAS DIFERENTES DE POESIAS

Continuando a falar sobre este assunto, iniciado no nosso Boletim nº 68 - janeiro-fevereiro-2016, quando enfocamos a for-ma PANTUM, vamos hoje apresentar a segunda modalidade é o TAM. Criado pelo poeta venezuelano José Rafael Hernandez Ferreira. Técnica pós-moderna, contemporânea, divulgada no livro "Rumos da Poética, no século XXI", de Mardilê Friedrich Fabre, cujo nome é onomatopeia da batida do tambor. Poema minimalista. Terceto com uma sílaba a menos que no haicai (5,7,5); o TAM se faz com 4,6,4. Rima livre. Tema livre. Com títu-lo. Exemplo:

NA NOITE... TAM de Mardilê

Escuto os passos da solidão que chega. Cinjo-me em mim. LEMBRANÇAS TAM de Mardilê Lágrimas brotam. O passado me agride como um chicote. No próximo número deste boletim, falaremos sobre a for-ma SENRYU. Já poderemos ir fazendo nossos poemas em PANTUM e em TAM. Vamos tentar?

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A ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

A primeira reunião preparatória realizou-se, no Rio de Janeiro, no dia 15/12/1896. Foi oficialmente instalada, em 28/01/1897, ocasião em que foram eleitos os dez membros que faltavam para preencher as suas 40 Cadeiras. Seu primei-ro presidente foi Machado de Assis. A sessão inaugural só se efetuou no dia 20/06/1897. Hoje, essa Academia - que pode-mos chamar de Academia-Mãe - ocupa uma área enorme, no centro da cidade do Rio de Janeiro, num prédio muito bonito e há pouco tempo, ainda neste ano, a TV mostrou todas as su-as instalações, todas muito amplas, bem cuidadas, principal-mente a sua biblioteca, que é de causar inveja! A ABL é um orgulho para o nosso país!

SERÁ QUE ADÃO E EVA SE AMARAM? Acadêmico Titular José Paulo Pereira

Cadeira nº 22 da ATL Patrono: Praxedes de Abreu

É bastante lógico que quando se fala em amor, se procu-re nos casais. São neles que se encontram as juras, as carícias, as emoções mais fortes, as paixões. Bobagem discutir amor de pai e filho, entre irmãos ou de neto para o avô. Que o amor existe, não há dúvida. O que se pode per-guntar é se ele acaba. Ou quando é mais intenso, na infância, na puberdade ou na velhice. Dizem que o que acaba é a pai-xão. Aquela loucura de chorar na rua, arrancar os cabelos, ras-gar a roupa, gritar feito louco. O amor é tido como consisten-te. Pode até não durar, posto que seja dependente das circuns-tâncias, mas jamais fenece. Também é necessário considerar que aquela coisa deliciosa que uma criança sente pela colega

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da escola primária é uma paixão. No dia seguinte, já acabou e outra entrou no lugar. Não sedimenta, pois não tem lastro, sen-do somente impulso natural, como ter fome. Quando um adolescente diz que está apaixonado, é pura verdade. Aquela paixão valerá para sempre, será por toda a vi-da, é eterna. Nem pense em contestar estas afirmações. Será mo-tivo para uma grande ira e será um momento em que o jovem bem educado fará uma malcriação. Quase sempre, passa. Ainda não era o amor, embora, às vezes, fique algum resíduo para sempre. Parece óbvio afirmar que quando duas pessoas se casam é porque estão se amando. Acho que as contestações a esta afir-mação ficam por conta de situações anômalas que nada têm de românticas, não devendo estar sendo tratadas num momento em que estamos pensando em amor. Quando há uma união ma-trimonial, todos, naquele momento, estão cheios de emoção e sonhando com alegrias duradouras, flores e cânticos, luas e poe-sias. Não vale a pena desmanchar esse sonho, sendo melhor não perceber os casos desarranjados e pensar que será para “até que a morte os separe”. Eu entendo que o amor não deveria ser um compromisso. Deve ser só um sentimento, podendo estar presente onde nossos pensamentos se atracarem. Por que se deveria amar uma pessoa porque se casa com ela? Por que se deveria deixar de amar al-guém porque houve uma separação? Será que o amor deve se-guir normas de conveniência? Se uma moça amou seu marido com todo o carinho e afeição e, por uma tragédia o perdeu mui-to cedo, será justo que não ame outra vez? E por que motivo se-ria obrigada a deixar de amar aquele que perdeu? O amor não ocupa espaço e pode nascer sempre, bastando que o coração as-sim queira. O leitor pode pensar que estes diálogos não chegarão a ne-nhuma conclusão. Engano. Há um momento em que o amor está

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vivo e despreocupado. Não teme ser atormentado, sabe ser eterno, não necessita de ciúmes. Nem precisa se dizer toleran-te, pois não haverá motivo para discórdias. O abraço e o beijo vêm naturalmente, sem pressa, sem avisos, sem ensaios. Sim-plesmente acontecem porque é o momento. Naquele lugar e naquela hora, o beijo estará bem-vindo. Se não acontecer, não provocará desconfianças. Mais caloroso ou menos impetuoso, não importa, é agradável da mesma forma. Este amor despreocupado aparece quando os amantes já não precisam anuncia-lo. Ele está evidente naquele casal que, há muito tempo, o cultivou. O que o alimenta são as reservas colhidas pelos anos de convivência. Estas reservas não permi-tem que ele acabe. Nem exigem manifestações ou explicações. O amor se encontra onde há o amor.

A VIDA COMO ELA É

Acadêmico titular ALDO DE AGUIAR Cadeira nº 01 da ATL

A Vida Como Ela É: É bela; É excitante; É romântica; É desafiadora.

Eu, sou como sou: Apaixonado; Poeta; Romântico; Sonhador.

Tanto eu, quanto a vida, somos o que somos e, nada mais.

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FALANDO DE UM POETA

GREGÓRIO DE MATOS

Gregório de Matos Guerra (1636-1695) desenvolveu uma poesia lírica e religiosa, mas se destacou por sua poesia satíri-ca. Recebeu, por isso, o apelido de Boca do Inferno. Nasceu em Salvador, Bahia, em 23/12/1636, de pai português e de mãe bahiana. Frequentou o Colégio da Companhia de Jesus. Estu-dou na Universidade de Coimbra, Portugal. Em 1661, já estava casado. Formou-se em Direito. Foi nomeado Juiz, em Alacácer do Sal, no Alentejo, Portugal. Voltou a Salvador, sendo nomeado Procurador da Cida-de, junto à Corte Portuguesa. Além de grande poeta, fez um trágico retrato da vida e da cultura bahianas do século XVII. Seus poemas tiveram circulação escrita e oral, pois não havia imprensa no Brasil. Seus poemas líricos e religiosos revelam influência do barroco espanhol. Sua poesia esotérica é do tipo que ataca sem compostura toda a sociedade bahiana. Em 1694, por suas críticas violentas e debochadas às autoridades da Bahia, foi degredado para Angola. Em 1695, recebe permis-são para voltar ao Brasil, mas não para a Bahia. Foi viver no Recife, Pernambuco, onde faleceu em 26/11/1695. Suas obras ficaram inéditas, até quando Afrânio Peixoto as reuniu em 06 volumes, publicados no Rio de Janeiro, pela Academia Brasileira de Letras, entre 1923 e 1933, sob o título: Obras de Gregório de Matos: Volume I - Sacra, Volume II - Lí-rica, Volume III - Graciosa, Volumes IV e V - Satíricas, Volume VI - Última. Em 1968 foi editada: Obras completas em 7 volumes

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LANÇAMENTO DE LIVROS

24/06/2016 Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto Cadeira nº 32 da ATL Patrono: Darcy Albernaz Livro: A poesia sou eu. Pedro Luiz de Oliveira Costa Neto Cadeira nº 05 da ATL Patrono: Felix Guisard Filho Livro: O impeachment. 07/07/2016 Pollyana Fátima Gama Santos Cadeira nº 38 Patrono: Tharcílio Gomes de Macedo Livro: Barulhinhos da Manhã.

Parabéns aos nossos Acadêmicos!

LOBATO EM LORENA

Palestrante: Conceição Fenille Molinaro Membro Titular da ATL - Cadeira nº 35

Patrono: Maria Augusta Leonardo

No dia 18 de junho de 2016, as Faculdades Teresa D’Ávila apresentaram para alunos, convidados e membros da Acade-mia de Letras de Lorena a palestra "Lobato - A Evolução da Li-teratura e da Educação no Brasil", proferida pela acadêmica

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Conceição Fenille Molinaro da ATL, Academia Taubateana de Letras. Conceição, na palestra, abordou as interfaces da litera-tura infantil de Lobato com a teoria da renovação educacio-nal proposta por Anísio Teixeira. Lobato e Anísio, por meio de vasta correspondência, compartilharam e discutiram a mudança do processo peda-gógico nas escolas brasileiras e o ideário da "Escola Nova". Assunto interessante para educadores e admiradores de Lobato.

NOTA DE FALECIMENTO

Notificamos a todos os nossos leitores, o falecimento do nosso queridão Acadêmico, OSMAR BARBOSA, no dia 02 de maio, que ocupava a Cadeira nº 19 da ATL - Patrono: Jo-sé Ortiz Mnteiro Patto. Osmar Barbosa, nasceu em Taubaté no dia 20 de no-vembro de 1933. Desde estudante secundário, gostava de ler e escrever. Formado Professor de Línguas (Português e Fran-cês). Ministrou aulas nos colégios Senai, Idesa, Cotet e Escola Técnica de Comércio. Foi diretor da escola “Maestro Fêgo Camargo”. Gerenciou o Departamento de Cultura da cidade de Taubaté, onde teve a oportunidade de criar festivais de música e teatro. Mesmo aposentado, escrevia semanalmente crônicas para o Diário de Taubaté. À família os nossos sinceros sentimentos.

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EXPEDIENTE Presidente - Célia Aparecida Marques da Silva 1º Vice - Alfredo Barbieri 2º Vice - Conceição Aparecida Fenille Molinaro 1º Secretário - Regina Célia Pinheiro da Silva 2º Secretário - Ana Maria Favali de Camargo 1º Tesoureiro - Maria Marlene Nascimento Teixeira Pinto 2º Tesoureiro - Ana Paula Souza Vaz Boechat de Azevedo Redação e Revisão: Angelica Maria Villela Rebello Santos Diagramação e Arte Final: Edson A. Aguiar

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