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Sábado, 28 de maio de 2011 & aúde Beleza S Fique atento com a bronquiolite DIVULGAÇÃO Diferente da bronquite, essa doença é uma obstrução dos bronquíolos e atinge, principalmente, crianças de até 2 anos. É importante ficar alerta, pois ela tem maior incidência nos meses de outono e inverno. Página 3

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Saúde & Beleza - Jornal Semanário - Edição 2724 - 28/05/2011 - Bento Gonçalves

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Sábado, 28 de maio de 2011&aúde BelezaS

Fique atento com a bronquiolite

DIVULGAÇÃO

Diferente da bronquite, essa doença é uma obstrução dos bronquíolos e atinge, principalmente, crianças de até 2 anos. É importante ficar alerta, pois ela tem maior incidência nos meses de outono e inverno.

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Edição: Maikeli Alves [email protected]ão: Patrícia [email protected]ção: Noeli [email protected] Gráfico: Maiara Alvarez

Caderno

Este caderno faz parte da ediçãode sábado, 28 de maio de 2011,do Jornal Semanário

SEDEWolsir A. Antonini, 451 - Bairro FenavinhoBento Gonçalves, RS54. 3455.4500

Direção: Henrique Alfredo [email protected]

&aúde BelezaS

Sábado, 28 de maio de 20112 &aúde BelezaS

DIVULGAÇÃO

O chulé é provocado por bac-térias que oxidam o suor, causan-do o mau cheiro. Na maior parte dos casos, vem acompanhado de pé-de-atleta, aquela micose entre os dedos que deixa a pele branca. Para curar o chulé é preciso acabar com a sudorese. A dermatologista Caroline Ferolla, do Hospital das Clínicas de São Paulo, dá dicas:

-Use meias de algodão. Elas deixam o pé transpirar. Troque--as diariamente. Se suar demais, troque-as mais de uma vez ao dia.

-Ao tirar o sapato, não guarde logo no armário. Deixe-o ao ar livre.

-Depois do banho, enxugue o pé com secador de cabelo frio e

Dicas para diminuir o chulé

passe uma loção com antibiótico e antifúngico.

-Sabonetes antissépticos aju-dam a diminuir a quantidade de bactérias.

-Se você tem sudorese excessi-va (ou seja, sua demais), use uma substância secadora à base de clo-reto de alumínio.

-Em casos extremos, pode-se fazer uma cirurgia para diminuir a ação das glândulas sudoríparas. Mas tem um problema: o sujeito passa a suar mais em outras regi-ões, como as costas.

-Uma saída radical é aplicar botox nos pés, que diminui a sudorese.

Fonte: Revista Playboy

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Sinais de alerta da bronquioliteDurante o inverno, resguardar

as crianças não significa confiná--las. Aliás, isso só favorece a “esta-ção da bronquiolite”, que é como o pediatra Gilberto Petty, pro-fessor do setor de Pneumologia da Universidade Federal de São Paulo, se refere à alta incidência de casos nesta época do ano. “É im-portante ventilar os ambientes”, indica. Outra medida prosaica, mas que afasta a doença, é capri-char na limpeza das mãos, princi-palmente depois de chegar da rua. “Quem tem bebê deve abusar de água e sabão e completar a higie-ne com álcool a 70°”, recomenda José Dirceu Ribeiro, da Unicamp.

Mantenha o vírus longe

A bronquiolite é uma doença que se caracteriza por uma obs-trução inflamatória dos bron-quíolos (pequenas vias aéreas). Geralmente é causada por uma infecção viral e afeta crianças de até dois anos de idade, sendo que a maioria dos casos ocorre entre três e seis meses de idade.

O vírus sincicial respiratório (VSR) é o principal microorganis-mo envolvido nesta doença. Ele pode causar infecções pulmona-res também em adultos saudáveis. Estas infecções costumam ser le-ves, mas, em crianças ou pessoas com fraqueza do sistema de defesa do organismo, podem ser graves.

“Evitar o contato com pessoas gripadas é uma boa ideia”, diz o pneumologista e pediatra Pau-lo Kussek, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Já a profes-sora Sandra Vieira, da USP, frisa que recém-nascidos não devem pular de colo em colo. Não que as visitas sejam proibidas, mas é melhor que o bebê seja papari-cado a distância, isto é, no berço, a salvo do contato com secre-ções de pessoas contaminadas.

Se o seu filho acabou conta-minado, sossegue. “Boa parte

dos casos se resolve em casa”, garante o pediatra Cid Pinheiro. Em geral inalações com soro fi-siológico ajudam a desprender o muco e liberam o fluxo de ar. Além disso, água ou leite materno afastam a desidratação – sim, ela se manifesta no inverno e piora bastante o quadro. Nos episódios graves, doses de oxigênio – leia-se internação hospitalar – podem trazer alívio e rápida recuperação.

Quanto mais cedo for detectada, mais rápido a bronquiolite vai em-bora. E sem necessidade de inter-nação. Confira os sinais de alerta:

Chiado

Aquele som típico, seme-

lhante ao miado, indica que o ar não está passando direi-to pelos estreitos bronquíolos.

Fôlego curtoRespiração ofegante de-

nuncia déficit de oxigenação.

ClavículaEm geral a região acima desse

osso, localizada entre o final do pescoço e o peito, afunda quando a respiração está comprometida.

CostelasOs pulmões podem ficar in-

flados por causa de uma fa-lha nas trocas gasosas. Tórax ganha aspecto de sanfona.

NarizOs médicos costumam dizer

que ele “bate as asas”, ou seja, as narinas se abrem e se fecham

conforme a criança respira.

Fonte: Revista Saúde

O vírus sincicial respiratório (VSR) percorre um longo caminho até chegar aos bronquíolos, minúsculas estruturas da árvore respiratória. A partir dai ele começa a agir no organismo e desenvolve a inflamação. O microorganismo alcança primeiro a traquéia. De lá ele segue para os brônquios e, finalmente, atinge os bronquíolos destruindo suas células. Começa assim a inflamação que, provoca aumento de muco na área. Com os bronquíolos inflamados e cheios de secreção, o ar passa com dificuldade e faz vibrar suas paredes, levando a criança a produzir o chiado. As trocas gasosas, por sua vez, não acontecem de forma satisfatória. Em suma, o oxigênio entra em quantidade insuficiente e o gás carbônico sai menos do que deveria.

A rota do vírus

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Truques para vencer o estresse no trabalhoAlgumas atitudes ajudam a ali-

viar o estresse no trabalho. No entanto, o mais importante é não transformar o emprego em sua única atividade. Por isso, priorize momentos de lazer e descanso com a família e amigos, eles são um ótimo apoio nessas horas.

Não se esqueça do “pon-to de referência”. Coloque na mesa uma imagem (por exemplo, a Terra vista do es-paço) para não esquecer que há coisas mais importantes do que prazos e cronogramas.

Ouça música. Um estudo da Universidade de Sheffield verifi-cou que trabalhadores de escri-tório que ouviam música ficavam mais felizes e tiveram melhor de-sempenho, mas só quando eles

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃODepende. Pessoas que têm

problemas de estômago ou sofrem de insônia e apnéia do sono (interrupção da res-piração por mais de dez se-gundos enquanto dormimos) não devem cochilar depois do almoço, pois esse descan-so pode, respectivamente, prejudicar a digestão e com-prometer o sono da noite.

Fora isso, a sesta, comum em países da Espanha e Itália, não tem contra-indicações e pode ser uma forma eficien-te de recarregar as baterias.

“Sem ela o organismo de muita gente não funciona bem”, afirma a neurolo-gista Dalva Poyares, coor-denadora do Instituto do Sono da Universidade Fede-ral de São Paulo (Unifesp).

Segundo os especialis-tas, além de tornar a pes-soa mais ativa e produtiva, a sesta pode melhorar a di-gestão, pois deixa o orga-nismo livre para concentrar suas energias no funciona-

É bom dormir depois do almoço?

mento do sistema digestor. Além disso, uma pesquisa

realizada pela Nasa, a agên-cia espacial norte-americana, revelou que 40 minutos de sono depois de uma refei-ção, no meio de uma jornada de trabalho, aumentam em 34% a capacidade produtiva.

Portanto, dormir uma sesta não apenas renova o cérebro,

como também melhora as ha-bilidades mentais. Conforme pesquisadores americanos, o sono é necessário para apa-gar a memória a curto pra-zo no cérebro e abrir espaço para novas informações. É uma forma de revitalização diária, que contribui para não nos sobrecarreguemos e possamos estar mais dispos-tos para enfrentar a rotina.

A única ressalva é quanto ao tempo de duração e ao horário do cochilo. “Para não perturbar o sono noturno, ele não pode ser superior a uma hora e deve ocorrer preferen-cialmente entre 13h e 17h, conforme o relógio biológico de cada um”, explica Dalva.

Fonte: Revista Vida Simples.

mesmos escolhiam a música.Faça uma coisa de cada vez. Em

média, quem trabalha em escritó-rio muda de tarefa de três em três minutos, o que é ineficaz e cansa-tivo. Mantenha-se concentrado, sem e-mails, nem telefonemas.

Aposte em uma alimentação com nozes e sementes. Casta-nhas-do-pará contêm selênio, que ajuda a combater a depressão, e sementes de abóbora são ricas em ferro, que aumenta a energia.

Além disso, não se zangue ao discutir com um colega. Diga: “Gostaria de melhorar a situa-ção. O que sugere?”. Isso ajuda a evitar discussões e ameni-za situações constrangedoras.

Fonte: Revista Seleções.

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Débora Hoffmeister

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

A face atrai a nossa atenção desde bebês e continua a nos fas-cinar pelo resto da vida. É, através de suas expressões que demons-tramos diversas emoções.

Envelhecer é um processo na-tural, progressivo e irreversível, que ocorre desde que nascemos, mas que pode ser retardado. Este processo depende de vários fato-res: hormonais, nutricionais, vas-culares, predisposição genética, hábitos, exposição ao sol, calor e frio.

Pela face ser tão valorizada, como parte representativa da pessoa é natural que sua estética e beleza sejam mais conservadas. Por isso, manter uma boa aparên-cia e retardar os sinais de envelhe-cimento é uma preocupação que vem crescendo.

A anatomia da face é composta por três elementos gerais: pele, te-cidos moles (músculos) e suporte esquelético subjacente.

A pele tem maior elasticidade e distribuição de gordura subcutâ-nea na infância, dando à criança, uma aparência de rosto arredon-dado de anjo, que se modifica à medida que vamos crescendo.

Os ossos e cartilagens da face também crescem até o final da adolescência, oferecerendo mais estabilidade e definição, além de modificar as características infantis.

Ao longo da terceira década, começa o processo gradual de en-fraquecimento das estruturas fa-

Fonoaudióloga - Crfa-RS 49653451.2182

Fonoaudiologia estética narecuperação facial muscular

ciais, porém a velocidade com que isso ocorre varia em cada indiví-duo. Há uma perda progressiva da elasticidade, os sulcos e pregas que se formavam pela dinâmica da contração dos músculos e da mímica facial gravam-se definiti-vamente na face, assim, os traços que aparecem estampados na ve-lhice podem revelar como foi a vida da pessoa, mostrando uma face mais jovial ou triste.

A alteração das funções esto-matognáticas (mastigação, suc-ção, fonoarticulação, deglutição e respiração) pode interferir na har-monia da face, formando rugas e sulcos mais profundos, podendo também comprometer os resul-tados e procedimentos realizados pela medicina estética. Desta for-ma, o trabalho fonoaudiológico, que equilibra essas funções, pode melhorar a aparência, maximizan-do os tratamentos estéticos.

A fonoaudiologia estética é o mais novo tratamento não invasi-vo no combate ao envelhecimen-to da face. Ela atua na adequação das funções da fala, deglutição, mastigação, mímica da face e há-bitos diários para atenuar as mar-cas de expressão. Faz com que o paciente crie uma consciência de seus movimentos musculares e suas tensões específicas, promo-vendo o autoconhecimento e a reeducação funcional e muscular.

O tratamento consiste em exercícios para alongar, tonificar

a musculatura da face, adequar o padrão de mastigação, deglutição, fala e hábitos diários. Os exer-cícios e massagens são simples e aplicados à rotina do cliente, como: ensinar a passar os cremes receitados pelo seu dermatolo-gista, fazendo os movimentos corretos, mastigar determinado alimento de forma adequada e controlar movimentos nocivos.

Os cuidados com a musculatu-ra da face devem começar desde cedo, para liberar as tensões ina-dequadas, que quando não corri-gidas tornam-se rugas. Como por exemplo uma pessoa que franze a testa para concentrar-se na TV ou ler um livro.

Quando a ruga é mais profunda e causou marcas na pele o trata-mento é feito em conjunto com o dermatologista ou cirurgião plástico. Pois uma avaliação fono-audiológica pode contribuir com o diagnóstico médico e a con-quistar resultados mais efetivos e duradouros.

É importante lembrar que cada paciente é único e necessita de exercícios específicos para a bus-ca do seu equilíbrio e harmonia facial.

Esta delícia de fruta é cal-mante, digestiva e laxativa, sendo bastante indicada para quem possui o estômago sensível, quer manter o peso ou está querendo emagrecer, pois tem baixas calorias.

O mamão possui ainda alta quantidade de beta--caroteno, caracterís-ticos de frutas de tons alaranjados. O beta-caroteno quando ingerido atua como formador de vitamina A. Já a vita-mina A, atua no combate a doenças de pele, cegueira no-turna e queda de cabelos.

No entanto, não exagere! O

Mamão, uma delícia cheia de benefícios

consumo excessivo de vita-mina A pode causar acúmulo dessa vitamina no organis-mo e com isso gerar doenças

tão perigosas quanto à q u e l a s

causa -d a s

pela carência da vitamina A.

Fonte: Informativo Tacchimed.

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A DOR QUE SE MANTÊM (CRÔNICA)

Causa da maior parte de consultas em clínica médica, neurologia, ortopedia, reumatologia, geriatria e diversas outras especialidades, a dor crônica se constitui em um desafio ao médico para diagnosticá-la e, ao mesmo tempo, muitas vezes em uma verdadeira via crucis para o pa-ciente que a possui, enfrentando inúmeros exa-mes e avaliações e por vezes resultando sem um diagnóstico definitivo de sua origem.

Cerca de um terço da população apresentará algum tipo de dor crônica durante a vida. À me-dida que vivemos mais, cresce o número de pes-soas com dores na coluna, articulações, doenças reumáticas, câncer, degenerações ou inflamações nos órgãos internos e outros problemas que po-dem provocar dores crônicas.

Apesar dos notáveis avanços no campo da farmacologia, modernas técnicas diagnósticas e recursos terapêuticos, a prevalência da dor crô-nica tem aumentado progressivamente. No Bra-sil, cerca de 50 milhões de pessoas padecem de algum tipo de dor. É o principal motivo de pro-cura por assistência de saúde, sendo considerado hoje um sério problema de saúde pública.

Dor crônica é aquela que perdura por meses e até anos causando altos níveis de stress emo-cional que, com o tempo prejudica seriamente o psiquismo e produz consequências desastro-sas na vida das pessoas. Causa impacto negativo sobre muitas doenças e sua recuperação clínica. A dor é considerada hoje uma porta de entrada para muitos distúrbios físicos e psicológicos.

Alguns fatores podem contribuir para o au-mento da dor em nosso meio. O próprio desen-volvimento tecnológico na área da saúde tem permitido o aumento da longevidade e a sobre-vida de muitas pessoas portadoras de doenças graves, até a pouco, consideradas fatais. Nos úl-timos dez anos, a idade média subiu mais de 6%. Mas, apesar das pessoas viverem mais anos, sua qualidade de vida não tem sido necessariamente melhor. A dor crônica em idosos aumenta a cada dia, atingindo sua prevalência máxima em torno dos 65 anos.

Dor é uma sensação que surge quando há ame-aça de dano aos tecidos. Senti-la é fundamental para manter a integridade do organismo. Doen-ças que alteram a sensibilidade estão associadas ao aparecimento de traumatismos e ferimentos imperceptíveis. É o caso das ulcerações que cos-tumam surgir nos pés dos diabéticos portado-res de neuropatias nos membros inferiores, por exemplo.

Quando um tecido é traumatizado ocorre li-beração local de substâncias químicas, imediata-mente detectadas pelas terminações nervosas. Estas disparam um impulso elétrico que corre até a parte posterior da medula espinhal. Nessa região, um grupo especial de neurônios se encar-rega de transmiti-lo para o córtex cerebral, área responsável pela cognição. Aí o impulso será percebido, localizado e interpretado.

Para se ter uma ideia da velocidade de trans-missão do impulso elétrico, é só pensar no tem-po decorrido entre encostarmos a mão num ob-

Eduardo [email protected]

Pneumologista e Geriatra

jeto quente e nos afastarmos dele.Esse circuito complexo de fibras nervosas que

conduzem o sinal está associado à liberação de mediadores químicos, responsáveis pela sintonia fina do mecanismo da dor. De um lado, o organis-mo precisa da dor para defender-se, mas o pro-cesso não pode ser perpetuado.

Com a finalidade de impedir que a dor persis-ta mais tempo do que o necessário, os sinais que chegam ao cérebro e se tornam conscientes vão estimular a liberação de substâncias chamadas en-dorfinas (por sua semelhança à morfina) e encefali-nas, que inibem a propagação do impulso elétrico.

O mecanismo de inibição da dor é tão importan-te para a sobrevivência do organismo, quanto o circuito responsável pela percepção dela. Se não fosse ele, a dor de um pequeno corte persistiria enquanto durasse o processo de cicatrização.

Dores crônicas podem ser devidas tanto a de-sordens do sistema responsável pela percepção, quanto da inibição da dor. A fibromialgia, por exemplo, uma doença debilitante causadora de dores musculares crônicas muitas vezes não diag-nosticada pelos médicos, é tida hoje como conse-quente a um desarranjo nos mecanismos de inibi-ção da dor.

As principais consequências psicológicas da dor crônica são angústia, ansiedade, medo, raiva, irritabilidade, tristeza, depressão, desconfiança, mudança na percepção corporal, diminuição da auto-estima e sentimento de rejeição social e profissional. Além disso, o sofrimento pela dor prolongada pode alterar o sistema de crenças, gerando sentimento de desamparo e preocupa-ções em relação ao futuro. Restringe ou impede a atividade física, dificulta o convívio familiar e social, inibe o interesse e a prática sexual, piora a qualidade do sono, agravando a condição geral de saúde que, por sua vez, compromete a percepção e o manejo da dor, além de agravar doenças pré--existentes e reduzir a imunidade do organismo. Por todas essas razões, a eficácia dos tratamentos da dor crônica não é fácil.

A forte presença de fatores emocionais em alguns quadros dolorosos crônicos representa uma das dificuldades para seu diagnóstico e tra-tamento. O que ocorre é que quando se convive por longo tempo com a dor física, a pessoa pode desenvolver conflitos mentais e emocionais que, por sua vez, determinam alguns comportamentos e atitudes que contribuem para piorar a dor e difi-cultar seu tratamento. Convém lembrar que a dor é sempre uma experiência humana de sofrimento, carregada de significados subjetivos que precisam ser compreendidos e que variam de pessoa para pessoa.

Tais sintomas costumam ser interpretados como característicos de patologias psiquiátricas, quan-do na verdade refletem apenas a semelhança que existe entre dor e memória.

Procure seu médico, explique a dor, confie nele e procure ajudá-lo para que juntos consigam diri-mir a dor crônica, mesmo que ela não desapareça, pelo menos pode tornar-se mais tolerável.

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Sem que possamos perceber, quando olhamos alguém esta-mos valorizando como belo um conjunto de linhas imaginárias e relação de medidas, ângulos e simetrias, as quais dependem da definição gráfica de partes espe-cíficas da face ou do corpo, com objetivo de gerar em nós as sensa-ções de mais ou menos belo. De-pende também destas relações o caimento de nossas roupas. Entre elas podemos citar:

Pescoço estreito, como forma de projetarmos visualmente sua altura e gerar melhor definição do ângulo da mandíbula, além de tornar o terço inferior da face mais estreita. Também a papada, ao ser reduzida, melhora a defi-nição do queixo, estrutura funda-mental para equlibrar o aspecto visual do nariz e da boca, a qual terá seu desenho melhor definido sem nem mesmo precisarmos de preenchimento. Assim, o dese-nho do pescoço e base da face são fundamentais no tratamento de rejuvenescimento facial sem cortes, pois temos de criar um desenho de face similar ao V da jovialidade.

Bochechas mais bem definidas podem ser obtidas recuperando elasticidade tecidual local e afilan-do a base da face. A naturalidade da expressão facial será mantida, pois não alargamos estas estrutu-ras por preenchimento e, sim, re-cuperamos o equilíbrio de relação entre partes diferente da face. Da

Rejuvenescimento facial sem corte. Isto é possível?

mesma forma, à recuperação do desenho do pescoço e da papada melhoram a definição do nariz, bem como a recuperação do tô-nus muscular local pode melhorar também o ângulo da ponta nasal, levantando o nariz.

Olhos bem definidos e com abertura natural podem ser ob-tidos aumentando a formação de colágeno nas pálpebras, bem como recuperando tônus mus-cular local. Os olhos grandes são apreciados justamente porque sinalizam juventude, porém não podem ser vistos de forma sepa-rada do restante da face, sob pena de perderem a aparência natural.

Cintura fina e ancas amplas. Um pesquisador da Universidade do Texas demonstrou que os ho-mens são sensíveis a uma relação cintura-quadril inferior a 0,7 (por exemplo, 60 cm de cintura e 90 cm de quadril). Isto pode ser obti-do afinando as coxas para projetar melhor a imagem do quadril, bem como reduzindo o diâmetro do abdómen, como forma de me-lhor definir o desenho da cintura.

Assim, para melhorar seu as-pecto estético temos de pensar nestas relações de partes e equi-librá-las. No rejuvenescimento facial sem cortes buscamos antes de tudo esta manutenção das li-nhas imaginárias, de modo que as pessoas possam ver que você está com aspecto rejuvenescido, mas sem destacar excessivamente seu lábio ou sua bochecha. Também

buscamos manter a naturalidade do seu sorriso e de suas expres-sões faciais, sem esticá-las demais. Portanto, o aspecto rejuvenescido com aparência natural somente acontecerá se for preservada a re-lação entre as várias linhas imaginá-rias. Lembre que desenho corporal e facial nada mais é do que uma relação de partes diferentes com-pondo um todo. O melhor é poder obter tais benefícios sem corte, sem anestesia, sem pós-operatório e sem lhe afastar do trabalho.

Dr. César de Moura CREMERS 225473055 2510

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Se utilizado com muita frequência, os

calçados de salto alto podem ocasionar problemas

mais sérios do que uma simples con-

tratura muscular.O salto para

Kely Ana Mattei

Coluna sofre com a beleza dos saltos

Sábado, 28 de maio de 20118 &aúde BelezaS

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Quiropraxista - ABQ - 03243451.9176

muitas mulheres é sinônimo de beleza e sofisticação. A beleza deste acessório só é diminuída quando compara-do aos malefícios que pode causar para a coluna e joelho. Ao usar salto, o corpo tem que se adaptar à nova estru-tura devido à posição do pé, o que acaba aumentando a curvatura da coluna lombar.

O modelo mais prejudi-cial é o salto agulha, um dos principais responsáveis pelo encurtamento do músculo

da panturrilha, justamen-te por elevar demais o

calcanhar. O sapato de salto muito fino faz com que o peso do corpo fique todo concentrado na parte da frente do pé, causando desconforto, dor e problemas na colu-na, já que a mulher tem que andar com os joelhos flexiona-

dos e se equilibrando. Isso leva a uma pressão

adicional nas pequenas estru-turas das vértebras lomba-res, podendo causar micro-lesões que podem gerar dor, desconforto local e, a longo prazo, até a uma condição chamada síndrome faceta-ria, onde as articulações são comprimidas e podem apre-sentar inflamação.

Recomendações

O mais recomendado para uso diário é o salto de até quatro centímetros, prefe-rencialmente do tipo anabe-la. O resultado estético pode não ser o mesmo, mas em termos de saúde e bem-estar, essa mudança vale a pena. As plataformas são indicadas justamente por terem o salto por toda a extensão da sola e distribuírem melhor o peso do corpo. Independente da escolha, o fortalecimento ab-

Evite, para não ficar surdoAlgumas medidas simples po-

dem ajudar você a não desenvol-ver problemas futuros na audição:

-Evite ligar ao mesmo tempo máquina de lavar, liquidificador, TV e outros eletrodomésticos.

-Modere o tocador de MP3. A medida certa: a pessoa ao lado não deve ouvir a música e você precisa escutar a voz dela.

-Em shows, mantenha-se longe da caixa de som.

-Ao sair de lugar barulhento, fique em silêncio.

-Quando o trânsito estiver pe-sado, evite andar a pé. No carro, feche os vidros.

-Se mora em vias movimenta-das, adote proteção acústica nas paredes e janelas.

Fonte: Revista Claúdia.

dominal, o alongamento da musculatura das costas e da região posterior da perna são fundamentais para a estabili-zação da coluna lombar.

O mais correto e indicado pelos estudos, é fazer um ro-dízio entre saltos mais altos e mais baixos, não deixando que os pés se acostumem a um tipo específico de salto. Os cuidados com o corpo devem começar por seu pon-to central, a coluna. A visita a uma clínica de quiropraxia é indicada para uma avaliação da coluna espinhal. Além de sustentar o corpo, com a co-luna alinhada é possível usu-fruir do poder de auto-cura do organismo.