2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente”...

19
A. O primeiro reúne uma série de propagandas de aluguel e venda de sanguessugas. O segundo é um manual médico, no qual encontram-se descrições de moléstias, receitas de manipulação de medicamentos e técnicas para o tratamento de diferentes doenças, entre elas a prescrição de sanguessugas. B. Os anúncios, publicados nos jornais, são de lojas oferecendo o aluguel ou venda de Bichas de várias origens, ou seja, sanguessugas utilizadas em sangrias para fins terapêuticos. Estes anelídeos eram habitualmente comercializados por barbeiros de lanceta, ou sangradores. C. Apesar da tradição em utilizar bichas como tratamento para as mais diversas doenças, essa prática já havia sido proibida pelo governo por ser perigosa, pois a utilização de uma mesma sanguessuga em diversas pessoas poderia trazer intercorrências significativas, por exemplo, a transmissão de doenças como a Sífilis e a Hepatite. D. O Guia Médico de Chernoviz foi bastante utilizado no Brasil, durante o século XIX e o início do século XX. Suas bases orientaram várias gerações de boticários, barbeiros e médicos que consideravam eficazes as terapias com sanguessugas para o tratamento de diferentes tipos de doenças. Documento Bichas Documento Formulário ou Guia Médico de Pedro Luiz Napoleão Chernoviz, 1841 "Memorial Therapeutico ou Indicações abreviada dos meios empregados no tratamento das molestias." A partir dos documentos pode-se dizer que: Alternativas Conteúdos relacionados Link "Barbeiros e cirurgiões" Endereço: http://www.scielo.br/scielo.php? pid=S0104- 59701999000300003&script=sci_arttext 12ª questão Este documento não serve como prova. A prova deve ser feita pela internet. Questões 2ª Fase A. Por percorrer as terras de Minas Gerais e do Espírito Santo, o rio Doce tem sua importância econômica, assim como sua exploração, marcadas desde o período colonial. B. D. João VI rege diretrizes de expansão e de ocupação dos territórios do reino do Brasil. C. A construção de estradas que ligassem as capitanias de Minas Gerais e Espírito Santo estava atrelada à presença fabril na região. D. São chamadas de "sertão" as terras que ainda não estavam sob total controle dos portugueses. Documento Carta régia de 4 de dezembro de 1816 “Dá varias providencias sobre a abertura de estradas no interior da Capitania de Minas Geraes.“ Segundo o documento, é possível inferir que: Alternativas 13ª questão Este documento não serve como prova. A prova deve ser feita pela internet. Questões 2ª Fase

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A. O

prim

eiro

reún

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e pr

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s de

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guel

e v

enda

de

sang

uess

ugas

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um

man

ual m

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desc

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s, re

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técn

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men

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doe

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, ent

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ição

de

sang

uess

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B. O

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C. A

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ção

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tiliz

ar b

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ess

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o po

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igos

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ersa

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terc

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cativ

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barb

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1999

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12ª q

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Que

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Fas

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A. A

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C. O

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Fas

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pre

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Que

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nas

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es e

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ão v

igen

te.

C. O

ped

ido

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lista

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to e

leito

ral d

a es

tuda

nte

faz

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dos

esf

orço

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sfe

min

ista

s br

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dire

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ulhe

res,

apr

ovad

o em

193

2.

D. D

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ario

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as e

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ões

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com

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e na

Con

stitu

ição

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prel

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s de

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Dire

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Nol

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192

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om b

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, é p

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2013

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ão

Este

doc

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to n

ão s

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A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

2ªF

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onte

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do

Para

íba

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, e s

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as a

o pú

blic

o in

fant

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veni

l, co

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pau

Amar

elo.

B. O

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iro L

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ênci

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Val

e do

Par

aíba

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ia d

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a es

crav

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a.

C. O

con

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ênci

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s vi

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que

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m a

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nça

negr

a co

mo

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m c

omo

“coi

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sada

com

o es

cape

para

situ

açõe

s de

“fre

nesi

”.

D. M

onte

iro L

obat

o in

corp

ora

em s

ua o

bra

pers

onag

ens

negr

as q

ue s

ãopo

sici

onad

as e

m s

ituaç

ões

de in

ferio

ridad

e em

rela

ção

aos

bran

cos,

com

o no

cas

odo

con

to N

egrin

ha e

no

de T

ia N

astá

cia,

per

sona

gem

do

Sítio

do

Pica

-pau

Am

arel

o.

Doc

umen

to

Neg

rinha

"Ass

im c

resc

eu N

egrin

ha —

mag

ra, a

trofia

da, c

om o

s ol

hos

eter

nam

ente

ass

usta

dos.

Órfã

aos

quat

ro a

nos,

por

ali

ficou

feito

gat

o se

m d

ono,

leva

da a

pon

tapé

s"

Con

side

rand

o o

exce

rto d

e au

toria

de

Mon

teiro

Lob

ato

é po

ssív

el a

firm

ar:

Alte

rnat

ivas

Con

teúd

os re

laci

onad

os

Link

"Lei

a o

cont

o N

egrin

ha"

Ende

reço

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tp://

ww

w.ba

ncod

eesc

ola.

com

/neg

rinha

.htm

Link

"A fi

gura

do

negr

o em

Mon

teiro

Loba

to"

Ende

reço

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tp://

ww

w.un

icam

p.br

/iel/m

onte

irolo

bato

/out

ros/

loba

tone

gros

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18ª q

uest

ão

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

Qtõ

2ªF

A. É

um

dis

posi

tivo

lega

l que

impe

dia

as p

esso

as d

e en

cobr

irem

os

seus

rost

ospa

ra q

ue fo

sse

perm

itido

real

izar

a id

entif

icaç

ão e

o c

ontro

le s

ocia

l.

B. T

rata

-se

de u

ma

proc

lam

ação

ela

bora

da p

or u

m c

onde

vic

e-re

i que

det

erm

inav

aqu

e ne

nhum

a pe

ssoa

, da

cida

de d

o R

io d

e Ja

neiro

, dev

eria

and

ar c

om o

rost

oen

cobe

rto.

C. A

det

erm

inaç

ão d

o co

nde

vice

-rei,

além

de

publ

icad

a of

icia

lmen

te, d

ever

iata

mbé

m s

er d

ivul

gada

a “t

oque

de

caix

as”,

o qu

e si

gnifi

ca c

omun

icar

o a

to a

toda

sas

pes

soas

por

mei

o de

anú

ncio

púb

lico.

D. A

det

erm

inaç

ão q

ue im

pedi

a as

pes

soas

de

anda

rem

nas

ruas

com

rost

oen

cobe

rto, e

mbo

ra s

e pr

ocla

mas

se e

m n

ome

do re

i, nã

o tin

ha fo

rça

de le

i por

que

oBr

asil

esta

va s

ubm

etid

o às

Ord

enaç

ões

Filip

inas

.

Doc

umen

to

Band

o de

24

de m

arço

de

1774

"Ban

do p

ara

que

ning

uém

pos

sa a

ndar

com

car

apuç

as d

e re

buço

, cha

péus

des

abad

os o

ure

buça

do d

e so

rte q

ue n

ão s

e lh

e ve

ja a

car

a."

Sobr

e o

“ban

do” é

pos

síve

l afir

mar

:

Alte

rnat

ivas

19ª q

uest

ão

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

Qtõ

2ªF

Page 5: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

A. T

raz

um n

arra

dor q

ue, p

or s

e af

asta

r de

seus

ant

igos

am

igos

, asc

ende

uso

cial

men

te.

B. I

roni

za o

trab

alho

hon

esto

com

o co

ndiç

ão p

ara

a aq

uisi

ção

da m

orad

iale

galiz

ada.

C. D

escr

eve

a sa

ga d

e um

indi

vídu

o pa

ra a

dqui

rir, c

onst

ruir

e te

r leg

aliz

ada

a su

am

orad

ia.

D. E

xige

de

seu

inte

rlocu

tor u

m c

onhe

cim

ento

pré

vio

sobr

e a

cida

de d

e Sã

o Pa

ulo

e ta

mbé

m d

o re

pertó

rio a

nter

ior d

o sa

mbi

sta.

Doc

umen

to

Abrig

o de

vag

abun

dos,

195

8"E

u ar

ranj

ei o

meu

din

heiro

Tra

balh

ando

o a

no in

teiro

Num

a ce

râm

ica

Fabr

ican

do p

otes

e lá

no

alto

da

Moó

ca E

u co

mpr

ei u

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ndo

lote

dez

de

frent

e e

dez

de fu

ndos

"

A ca

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de

Adon

iran

Barb

osa:

Alte

rnat

ivas

Con

teúd

os re

laci

onad

os

Link

" O

uça

a m

úsic

a Ab

rigo

deVa

gabu

ndos

" En

dere

ço:

http

s://w

ww.

yout

ube.

com

/wat

ch?

v=0O

Qm

p5ZJ

PRc

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"Esp

ecia

l Ado

nira

n Ba

rbos

a"

Ende

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tps:

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w.yo

utub

e.co

m/w

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az8V

xrh6

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Link

"Sob

re A

doni

ran

Barb

osa"

En

dere

ço:

http

://w

ww.

mpb

net.c

om.b

r/mus

icos

/ado

nira

n.ba

rbos

a/in

dex.

htm

l

20ª q

uest

ão

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

Qtõ

2ªF

A. O

poe

ta fa

z um

jogo

de

pala

vras

ent

re o

suf

ixo

“men

te” e

a id

eia

de q

ue o

ato

de

men

tir é

con

stan

te n

a hi

stór

ia d

o pa

ís d

esde

o s

eu “d

esco

brim

ento

”.

B. O

poe

ma

faz

refe

rênc

ia a

o at

enta

do d

o R

ioce

ntro

oco

rrido

no

ano

de 1

981,

no

Rio

de

Jane

iro, q

uand

o du

as b

omba

s fo

ram

leva

das

por m

ilitar

es a

um

aco

mem

oraç

ão d

o D

ia d

o Tr

abal

ho.

C. N

o tre

cho

“Mas

não

se

cheg

a à

verd

ade

pela

men

tira,

nem

à d

emoc

raci

a pe

ladi

tadu

ra” o

poe

ta d

eixa

tran

spar

ecer

o s

eu a

linha

men

to a

o re

gim

e m

ilitar

.

D. P

ode-

se a

firm

ar q

ue o

epi

sódi

o a

que

o po

ema

faz

refe

rênc

ia e

vide

ncio

u a

man

ipul

ação

da

opin

ião

públ

ica

e ac

eler

ou o

pro

cess

o de

rede

moc

ratiz

ação

do

Bras

il.

Em 1

984,

o p

oeta

Affo

nso

Rom

ano

de S

ant’A

nna

publ

icou

no

Jorn

al d

o Br

asil

este

poe

ma.

Doc

umen

to

A im

plos

ão d

a m

entir

a ou

o e

pisó

dio

do R

ioce

ntro

"Men

tiram

-me.

Men

tiram

-me

onte

m e

hoj

e m

ente

m n

ovam

ente

. Men

tem

de

corp

o e

alm

a,co

mpl

etam

ente

."

Esco

lha

uma

alte

rnat

iva.

Alte

rnat

ivas

Con

teúd

os re

laci

onad

os

Link

"Lei

a o

poem

a Im

plos

ão d

aM

entir

a"

Ende

reço

:ht

tp://

ww

w.ro

cco.

com

.br/i

ndex

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/blo

g/qu

e-pa

is-e

-est

e-o-

poem

a/

21ª q

uest

ão

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

Qtõ

2ªF

Page 6: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

Nes

ta ta

refa

, pro

pom

os à

s eq

uipe

s o

traba

lho

com

um

inst

rum

ento

que

é m

uito

impo

rtant

e pa

ra o

shi

stor

iado

res:

ana

lisar

e c

ompr

eend

er im

agen

s, o

bser

vand

o se

us d

etal

hes

e tir

ando

con

clus

ões

apa

rtir d

eles

. Alé

m d

isso

, as

imag

ens

aqui

ser

vem

com

o po

nto

de p

artid

a pa

ra p

esqu

isas

mai

sap

rofu

ndad

as.

As e

quip

es e

ncon

trarã

o a

segu

ir 3

imag

ens:

1. “P

lant

a de

Res

titui

ção

da B

ahia

”, Jo

ão T

eixe

ira A

lber

naz,

163

1.

2. “B

atal

ha d

o Av

aí”,

Pedr

o Am

éric

o, d

éc. 1

870.

3. “M

issa

cam

pal c

eleb

rada

em

açã

o de

gra

ças

pela

abo

lição

da

escr

avat

ura

no B

rasi

l”, A

nton

ioLu

iz F

erre

ira, 1

888.

Em c

ada

uma

dest

as im

agen

s, a

s eq

uipe

s en

cont

rarã

o “n

úmer

os”.

A ta

refa

con

sist

e em

ass

ocia

res

tes

núm

eros

às

frase

s qu

e pr

epar

amos

. São

fras

es q

ue d

escr

evem

asp

ecto

s da

imag

em. C

ada

núm

ero

deve

ser

ass

ocia

do a

um

a ún

ica

frase

. Ent

reta

nto,

as

equi

pes

enco

ntra

rão

mai

s fra

ses

doqu

e nú

mer

os, o

u se

ja, h

á fra

ses

que

não

serã

o as

soci

adas

a n

enhu

m n

úmer

o.

Col

oque

o c

urso

r na

imag

em s

obre

os

núm

eros

e u

tiliz

e o

zoom

ao

lado

esq

uerd

o pa

ra a

mpl

iar o

stre

chos

(fun

cion

a de

man

eira

sim

ilar a

o G

oogl

e M

aps)

. Cliq

ue o

cur

sor s

obre

o n

úmer

o es

colh

ido.

Ao fa

zer i

sso,

abr

irá u

ma

pági

na c

om to

dos

as fr

ases

, esc

olha

a m

ais

perti

nent

e e

cliq

ue s

obre

ela.

Des

te m

odo,

voc

ê as

soci

ou o

núm

ero

à fra

se. F

aça

isso

par

a to

dos

os n

úmer

os d

e ca

daim

agem

.

Ao c

licar

em

“Ras

cunh

o” o

trab

alho

fica

sal

vo e

m m

odo

rasc

unho

, e m

esm

o qu

e vo

cê s

aia

dapá

gina

da

Olim

píad

a e

reto

rne

depo

is, o

rasc

unho

est

ará

salv

o e

disp

onív

el. A

pós

ter a

ssoc

iado

todo

s os

núm

eros

às

frase

s na

s 3

imag

ens,

não

esq

ueça

de

conf

irmar

a s

ua ta

refa

, clic

ando

no

botã

o “C

oncl

uir”.

O e

nvio

def

initi

vo o

corre

ape

nas

quan

do a

equ

ipe

clic

ar e

m “C

oncl

uir”.

Apó

s cl

icar

em

“Con

clui

r”ne

nhum

a al

tera

ção

pode

rá s

er fe

ita. P

or is

so s

ó cl

ique

em

“Con

clui

r” ap

ós te

r ass

ocia

do to

dos

osnú

mer

os à

s fra

ses

nas

3 im

agen

s.

Um

pou

quin

ho d

e ca

lma

e m

uita

ate

nção

são

impo

rtant

es p

ara

o su

cess

o de

sta

ativ

idad

e. B

omtra

balh

o a

todo

s.

22ª q

uest

ão

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

Dt

2ªF

21

6

8

9

7

45

11

14

13

15

12

10

3

Imag

em 1

Pla

nta

de

Res

titui

ção

da

Bah

ia

João

Tei

xeira

Alb

erna

z, P

lant

a d

e R

estit

uiçã

o d

a B

ahia

, 163

1.

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

Page 7: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

A A

pres

ença

síri

o-lib

anes

a é

dest

acad

a na

imag

em.

B O

traça

do re

gula

r do

núcl

eo c

olon

ial e

os

mur

os q

ue o

cer

cam

em

sua

to

talid

ade

indi

cam

um

esf

orço

pré

vio

de p

lane

jam

ento

da

cida

de.

C A

Plan

ta d

a Re

stitu

ição

da

Bahi

a é

um d

ocum

ento

que

cel

ebra

a s

upe-

riorid

ade

mili

tar,

polít

ica

e es

traté

gica

da

Uniã

o Ib

éric

a em

rel

ação

aos

in

imig

os h

olan

dese

s. J

oão

Teix

eira

Alb

erna

z I,

seu

auto

r, er

a m

embr

o de

um

a tra

dici

onal

fam

ília

de c

artó

graf

os lu

sita

nos.

D É

poss

ível

ver

, pró

xim

o ao

For

te d

e Sa

nto

Anto

nio,

nav

ios

de g

uerr

a en

filei

rado

s pa

ra a

revi

sta

real

izad

a pe

lo G

over

nado

r Ger

al.

E Há

regi

stro

da

esca

la d

a pl

anta

.

F O

ataq

ue h

olan

dês

a Sa

lvad

or d

eslo

cava

par

a o

cená

rio u

ltram

arin

o os

con

flito

s en

tre a

Hol

anda

e a

Esp

anha

, já

que

Portu

gal e

sua

s co

lôni

as

esta

vam

atre

lado

s ao

sob

eran

o es

panh

ol e

m v

irtud

e da

Uni

ão Ib

éric

a

G No

item

16,

orig

inal

men

te g

rafa

do n

a pl

anta

, pod

emos

iden

tific

ar o

lo

cal o

nde

se e

ncon

tra a

“Ca

sa d

el R

ey”

(Pal

ácio

do

Gove

rno)

.

H Há

gra

nde

preo

cupa

ção

com

a p

rote

ção

do n

úcle

o ur

bano

, o q

ue p

ode

ser c

onst

atad

o pe

la c

idad

e m

urad

a.

I O

posi

cion

amen

to d

os c

anhõ

es p

erm

ite c

oncl

uir q

ue S

alva

dor e

nfre

n-ta

va, a

lém

do

ataq

ue h

olan

dês,

ata

ques

de

outra

s ci

dade

s no

inte

rior d

a ca

pita

nia.

J Os

qua

rtéis

de

São

Bent

o, d

o Ca

rmo

e da

s Pa

lmas

faz

iam

par

te d

o si

stem

a de

seg

uran

ça d

a ci

dade

e o

fere

ciam

pon

tos

priv

ilegi

ados

de

obse

rvaç

ão d

e Sa

lvad

or.

K É

poss

ível

iden

tific

ar a

cam

pam

ento

s fo

ra d

os li

mite

s da

cid

ade

mur

ada.

L O

traça

do d

as r

uas

da c

idad

e, c

urvo

e t

ortu

oso,

é u

ma

hera

nça

da

colo

niza

ção

portu

gues

a.

M T

raço

s da

imig

raçã

o ita

liana

pod

em s

er v

erifi

cado

s ta

nto

na a

rqui

tetu

ra

retra

tada

qua

nto

no p

osic

iona

men

to d

os c

anhõ

es.

N No

topo

dire

ito d

a im

agem

, um

qua

dro

apre

sent

a in

form

açõe

s so

bre

os

núm

eros

orig

inal

men

te in

dica

dos

na p

lant

a, s

ervi

ndo

com

o um

a le

gend

a pa

ra e

le.

O É

poss

ível

ver

ifica

r a

fragi

lidad

e de

exp

osiç

ão d

a ci

dade

ao

mar

e

faci

lidad

e de

ata

ques

, sem

qua

lque

r tip

o de

pro

teçã

o em

seu

ent

orno

.

P Há

na

plan

ta o

regi

stro

de

elem

ento

s bá

sico

s pa

ra a

loca

lizaç

ão c

arto

-gr

áfic

a.

Q A

imag

em re

vela

que

, em

162

5, a

cid

ade

de S

alva

dor c

once

ntra

va-s

e es

peci

alm

ente

ent

re a

s ed

ifica

ções

do

quar

tel d

e Sã

o Be

nto

e o

Quar

tel

do C

arm

o, e

as

casa

s se

dis

tribu

íam

em

qua

rteirõ

es d

efin

idos

por

linh

as

reta

s.

R A

posi

ção

dos

canh

ões

na p

lant

a pe

rmite

ver

ifica

r um

a pr

eocu

paçã

o co

m a

def

esa

de S

alva

dor t

anto

con

tra-a

taqu

es e

xter

nos

quan

to a

par

tir

do in

terio

r do

cont

inen

te.

S Os

forte

s de

São

Fel

ipe,

São

Tia

go, S

ão F

ranc

isco

e S

anto

Ant

onio

fazi

am

parte

das

edi

ficaç

ões

cost

eira

s de

stin

adas

à p

rote

ção

do te

rritó

rio.

T É

poss

ível

iden

tific

ar a

ant

iga

Sé d

e Sa

lvad

or p

elo

seu

posi

cion

amen

to

em re

laçã

o às

out

ras

cons

truçõ

es e

pel

o fo

rmat

o de

seu

des

enho

.

U É

poss

ível

iden

tific

ar n

a pl

anta

a p

rese

nça

de u

ma

esqu

adra

inim

iga

próx

ima

ao F

orte

de

Sant

o An

toni

o.

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

TRE

CH

O 1

- F

RA

SE

TRE

CH

O 2

- F

RA

SE

TRE

CH

O 3

- F

RA

SE

TRE

CH

O 4

- F

RA

SE

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

TRE

CH

O 5

- F

RA

SE

TRE

CH

O 6

- F

RA

SE

TRE

CH

O 7

- F

RA

SE

TRE

CH

O 9

- F

RA

SE

TRE

CH

O 1

0 -

FRA

SE

TRE

CH

O 8

- F

RA

SE

Page 8: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

TRE

CH

O 1

1 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

2 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

3 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

4 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

5 -

FRA

SE

1

2

6

8

9

7

45

11

15

16

14

13

12

3

10

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

Imag

em 2

Bat

alha

do

Ava

í

Ped

ro A

mér

ico.

Bat

alha

do

Ava

í, d

éc. 1

870.

Page 9: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

A Há

um

sol

dado

bra

sile

iro s

obre

um

can

hão.

B Pe

dro

Amér

ico

regi

stra

sua

pre

senç

a na

obr

a po

r mei

o de

um

aut

orre

-tra

to, o

sol

dado

33.

C No

céu

é p

ossí

vel v

isua

lizar

sin

ais

que

pode

m s

er ti

ros

de c

anhã

o.

D O

povo

par

agua

io e

stá

pers

onifi

cado

na

imag

em n

a re

pres

enta

ção

da

mul

her,

da c

rianç

a e

do v

elho

.

E À

esqu

erda

é p

ossí

vel i

dent

ifica

r ofic

iais

de

alta

pat

ente

com

o Du

que

de C

axia

s e

Barã

o da

Pen

ha.

F Um

ofic

ial p

arag

uaio

, que

ince

ntiv

a se

u ex

érci

to, p

ode

ser v

isto

sob

re

um c

anhã

o.

G É

poss

ível

ver

ifica

r a p

reca

rieda

de d

o ar

mam

ento

bra

sile

iro c

om a

cen

a em

que

um

sol

dado

bra

sile

iro a

mea

ça u

m s

olda

do p

arag

uaio

com

um

a la

nça.

H O

pont

o ce

ntra

l do

quad

ro e

stá

post

o so

bre

as fi

gura

s de

um

sol

dado

pa

ragu

aio

e um

bra

sile

iro, e

m q

ue o

par

agua

io a

taca

pel

as c

osta

s.

I É

poss

ível

ver

ifica

r na

imag

em u

ma

varie

dade

de

arm

as b

ranc

as e

de

fogo

.

J É

poss

ível

iden

tific

ar o

ficia

is c

onsi

dera

dos

heró

is d

a ba

talh

a, c

omo

o Ge

nera

l Osó

rio.

K À

dire

ita é

pos

síve

l ver

ifica

r a p

rese

nça

de tr

ês p

erso

nage

ns c

ivis

alh

eias

ao

rest

ante

da

imag

em.

L O

horiz

onte

ao

fund

o e

as c

olun

as d

e fu

maç

a di

rigem

o o

lhar

do

espe

c-ta

dor a

o po

nto

prin

cipa

l do

quad

ro.

M U

m s

olda

do p

arag

uaio

, rep

rese

ntad

o co

m u

ma

fisio

nom

ia fe

roz,

am

eaça

um

ofic

ial b

rasi

leiro

com

um

a la

nça.

N A

band

eira

do

impé

rio b

rasi

leiro

pod

e se

r vis

ta n

a im

agem

.

O Um

sol

dado

neg

ro ja

z m

orto

em

prim

eiro

pla

no n

o qu

adro

.

P O

tam

bor é

um

inst

rum

ento

que

tem

o p

apel

de

dar a

cad

ênci

a pa

ra a

m

arch

a do

exé

rcito

.

Q Pe

dro

Amér

ico

regi

stra

a p

rese

nça

de S

olan

o Lo

pes

na b

atal

ha c

omo

um s

impl

es s

olda

do, e

m c

ujo

quep

e po

dem

os le

r o n

úmer

o 33

.

R É

poss

ível

ver

ifica

r no

céu

a ex

istê

ncia

de

sina

lizad

ores

, que

indi

cava

m

a vi

tória

bra

sile

ira n

a ba

talh

a.

S A

Bata

lha

do A

vaí é

obr

a do

pin

tor b

rasi

leiro

Ped

ro A

mér

ico,

pro

duzi

da

ao lo

ngo

da d

écad

a de

187

0, q

ue re

gist

a um

a da

s pr

inci

pais

bat

alha

s da

Gu

erra

do

Para

guai

.

T Há

a p

rese

nça

de o

utro

s an

imai

s, a

lém

dos

cav

alos

, na

imag

em.

U O

pont

o ce

ntra

l do

quad

ro e

stá

post

o so

bre

a fig

ura

de D

uque

de

Caxi

as.

V É

poss

ível

iden

tific

ar a

pre

senç

a de

cria

nças

ent

re o

s so

ldad

os p

ara-

guai

os.

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

TRE

CH

O 1

- F

RA

SE

TRE

CH

O 3

- F

RA

SE

TRE

CH

O 4

- F

RA

SE

TRE

CH

O 2

- F

RA

SE

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

TRE

CH

O 5

- F

RA

SE

TRE

CH

O 6

- F

RA

SE

TRE

CH

O 7

- F

RA

SE

TRE

CH

O 8

- F

RA

SE

TRE

CH

O 9

- F

RA

SE

TRE

CH

O 1

0 -

FRA

SE

Page 10: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

TRE

CH

O 1

1 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

2 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

3 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

5 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

6 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

4 -

FRA

SE

1

2

6

89

7

4

5

11

15

1617

18

19

20

14

13

123

10

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

Imag

em 3

Mis

sa c

amp

al c

eleb

rad

a em

açã

o d

e gr

aças

pel

a ab

oliç

ão d

a es

crav

atur

a no

Bra

sil

Ant

onio

Lui

z Fe

rrei

ra. M

issa

cam

pal

cel

ebra

da

em a

ção

de

graç

as p

ela

abol

ição

da

escr

avat

ura

no B

rasi

l.

17 d

e m

aio

de

1888

, fot

ogra

fia. C

oleç

ão D

om J

oão

de

Orle

ans

e B

raga

nça.

Page 11: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

A Um

a m

ultid

ão o

cupa

gra

nde

parte

da

imag

em.

B Há

pes

soas

ass

istin

do a

o ev

ento

a p

artir

de

saca

das,

jane

las

e m

uros

.

C Ne

gros

e b

ranc

os p

odem

ser

vis

tos

lado

a la

do n

a im

agem

.

D Há

pre

senç

a da

gua

rda,

da

cava

laria

e d

e ca

rrua

gens

.

E Um

var

al tr

az b

ande

iras

sím

bolo

da

époc

a.

F Um

gru

po d

e cl

érig

os b

ranc

os e

neg

ros,

iden

tific

ados

pel

a ve

ste

(bat

a e

cola

rinho

), ap

arec

em a

linha

dos

à m

esa

que

cont

ém o

s ob

jeto

s lit

úrgi

cos.

A

mis

sa fo

i cel

ebra

da p

elo

cape

lão-

mor

do

exér

cito

.

G A

mis

sa fo

i rea

lizad

a du

rant

e o

dia,

no

cam

po d

e Sã

o Cr

istó

vão,

cid

ade

do R

io d

e Ja

neiro

.

H So

bre

o pa

lanq

ue, e

m u

m lu

gar d

e de

staq

ue, e

ncon

tram

-se

a Pr

ince

sa

Isab

el, r

egen

te im

peria

l do

Bras

il e

resp

onsá

vel p

ela

assi

natu

ra d

a Le

i Áu

rea

de 1

3 de

mai

o de

188

8.

I A

estru

tura

mon

tada

par

a a

real

izaç

ão d

a m

issa

era

pro

visó

ria, n

ão

faze

ndo

parte

da

pais

agem

do

loca

l.

J At

rás

do p

alan

que

é po

ssív

el v

er u

ma

muc

ama

que

cuid

a de

um

a cr

ianç

a br

anca

.

K É

poss

ível

iden

tific

ar a

pre

senç

a de

mul

here

s e

cria

nças

ent

re a

pop

u-la

ção

reun

ida

no e

vent

o.

L Gr

ande

par

te d

os re

trata

dos

volta

m s

eus

olho

s pa

ra o

nde,

pos

sive

lmen

te,

loca

lizav

a-se

o fo

tógr

afo.

M A

foto

graf

ia d

e An

tôni

o Lu

iz F

erre

ira, t

irada

em

17

de m

aio

de 1

888,

é

um re

gist

ro d

a m

issa

cel

ebra

da e

m a

ção

de g

raça

s pe

la A

boliç

ão d

os

escr

avos

no

Bras

il.

N A

auto

ria d

a fo

togr

afia

é a

lgo

bast

ante

con

test

ado,

um

a ve

z qu

e An

toni

o Lu

iz F

erre

ira, a

ssis

tent

e de

Aug

usto

Mili

tão,

teria

se

apos

sado

da

obra

de

seu

mes

tre, a

ssin

ando

-a.

O Po

r sua

impo

rtânc

ia e

mag

nitu

de, o

eve

nto

cont

ou c

om a

pre

senç

a de

di

vers

os jo

rnal

ista

s, q

ue p

orta

vam

um

a fa

ixa

com

a p

alav

ra “i

mpr

ensa

” –

sina

l que

, pos

sive

lmen

te, a

utor

izav

a a

prox

imid

ade

dess

es h

omen

s ju

nto

aos

repr

esen

tant

es d

o Im

pério

P Co

nsid

erad

o o

gran

de líd

er d

a ca

mpa

nha

abol

icio

nist

a, J

osé

do P

atro

cíni

o ap

arec

e pa

rcia

lmen

te a

trás

de u

m e

stan

darte

, seg

uran

do a

mão

de

um

men

ino.

Q M

acha

do d

e As

sis

com

pare

ceu

ao e

vent

o, o

cupa

ndo

luga

r pró

xim

o às

au

torid

ades

. De

acor

do c

om u

m d

e se

us b

iógr

afos

, Edu

ardo

Ass

is D

uarte

, o

escr

itor “

(...)

foi a

bolic

ioni

sta

em to

da a

sua

vid

a e,

a s

eu m

odo,

crit

icou

a

escr

avid

ão d

esde

seu

s pr

imei

ros

escr

itos”

.

R Po

r su

a im

portâ

ncia

his

tóric

a, a

est

rutu

ra m

onta

da p

ara

a re

aliz

ação

da

mis

sa fo

i man

tida

no lo

cal.

S Vá

rias

asso

ciaç

ões

parti

cipa

ram

do

even

to, c

omo

o co

légi

o Sã

o Jo

sé.

T O

bust

o do

Vis

cond

e do

Rio

-Bra

nco,

cria

dor d

a Le

i do

Vent

re L

ivre

(187

1),

foi c

ondu

zido

até

o lo

cal d

a ce

rimôn

ia p

elas

soc

ieda

des

de b

enef

icên

cia

D. P

edro

II e

Vis

cond

e do

Rio

-Bra

nco.

U Co

nsid

erad

o o

gran

de lí

der

da c

ampa

nha

abol

icio

nist

a, L

uiz

Gam

a ap

arec

e pa

rcia

lmen

te a

trás

de u

m e

stan

darte

, seg

uran

do a

mão

de

um

men

ino.

V É

poss

ível

que

est

e se

ja o

Mar

echa

l Her

mes

Ern

esto

da

Fons

eca,

pai

do

ex-

pres

iden

te H

erm

es d

a Fo

nsec

a e

irmão

do

prim

eiro

pre

side

nte

do

Bras

il, o

Gen

eral

Deo

doro

da

Fons

eca.

W O

fotó

graf

o as

sina

a fo

togr

afia

, ate

stan

do a

sua

aut

oria

.

X Um

a m

ulhe

r e u

ma

men

ina

cam

inha

m a

trás

do p

alan

que,

apa

rent

emen

te

alhe

ias

ao re

trato

foto

gráf

ico

e à

mul

tidão

.

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

TRE

CH

O 1

- F

RA

SE

TRE

CH

O 2

- F

RA

SE

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

TRE

CH

O 3

- F

RA

SE

TRE

CH

O 5

- F

RA

SE

TRE

CH

O 6

- F

RA

SE

TRE

CH

O 4

- F

RA

SE

TRE

CH

O 7

- F

RA

SE

TRE

CH

O 8

- F

RA

SE

Page 12: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

TRE

CH

O 9

- F

RA

SE

TRE

CH

O 1

1 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

2 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

0 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

3 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

4 -

FRA

SE

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Que

stõe

s2ª

Fas

e

TRE

CH

O 1

5 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

7 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

8 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

6 -

FRA

SE

TRE

CH

O 1

9 -

FRA

SE

TRE

CH

O 2

0 -

FRA

SE

Page 13: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

Bic

has

Anún

cio

de J

orna

lD

ocum

ento

s da

2ª F

ase

O d

ocum

ento

a s

egui

r é c

ompo

sto

por u

ma

série

de

anún

cios

pub

licad

os e

m jo

rnai

s de

vár

ias

parte

s do

Bra

sil.

O R

iogr

ande

nse,

Por

to A

legr

e, 2

3 de

abr

il de

185

0.

Tran

scriç

ão

BIC

HAS

SU

PER

IOR

ES

E BAR

ATAS

62

5 –

Vend

em-s

e po

r pre

ço m

uito

raso

avel

, no

arm

azem

de

Anto

nio

Car

doso

de

Mat

tos

no b

ecco

do

Mar

tins.

Diá

rio d

o M

aran

hão,

São

Luí

s, 0

5 de

dez

embr

o de

185

5.

Tran

scriç

ão

Bich

a N

ovas

- DES

PAC

HAD

AS h

oje,

vin

das

de L

isbô

a no

Brig

ue U

rban

a, a

chão

-se

a ve

nda

no b

ecco

d’ A

lfand

ega,

que

se

man

dão

aplic

ar p

elo

mod

ico

preç

o de

120

rs. C

ada

uma,

afia

nça-

se a

boa

qual

idad

e e

tam

anho

.

Cor

reio

Pau

lista

no, S

ão P

aulo

, 20

de fe

vere

iro d

e 18

80.

Tran

scriç

ão

Bich

as H

ambu

rgue

zas

Che

gara

m a

o sa

lão

do G

ama,

tam

bém

se

aplic

am v

ento

sas

com

per

feiç

ão, à

rua

da Q

uita

nda

n. 1

9 A.

O in

icia

dor,

Cor

umbá

, 03

de o

utub

ro d

e 18

80.

Tran

scriç

ão

Annu

ncio

s

Aten

çáo

O b

em c

onhe

cido

bar

beiro

Man

oel A

nton

io S

alga

do, a

visa

ao

publ

ico

que

rece

beu

pelo

ulti

mo

paqu

ete

exce

llent

es b

icha

s (s

angu

essu

gas)

, e q

ue c

orta

cab

elos

e fa

z ba

rbas

em

cas

aspa

rticu

lare

s, p

ara

o qu

e pó

de s

er c

ham

ado

a qu

alqu

er h

ora

do d

ia.

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Doc

umen

tos

2ª F

ase

Jorn

al G

azet

a de

Ube

raba

, ano

188

1 –

mes

es d

e ou

tubr

o e

nove

mbr

o

Tran

scriç

ão

Ube

raba

BIC

HAS

H

AMBU

RG

UEZ

AS

Vend

em-s

e em

cas

a de

Ros

a &

Filh

o no

vas

e le

gitim

as b

icha

s ha

mbu

rgue

sas.

LAR

GO

DA

MAT

RIZ

TIPO

GR

AFIA

DA

– G

AZET

A D

E U

BER

ABA

LAR

GO

DA

MAT

RIZ

N. 6

. – U

BER

ABA

Sobr

e es

te d

ocum

ento

Títu

loBi

chas

Tipo

de

docu

men

toAn

únci

o de

Jor

nal

Pala

vras

-cha

veBr

asil

usos

e c

ostu

mes

Med

icin

a Po

pula

rO

rigem

O R

iogr

ande

nse,

Por

to A

legr

e, 2

3 de

abr

il de

185

0;

Diá

rio d

o M

aran

hão,

São

Luí

s, 0

5 de

dez

embr

o de

185

5;

Cor

reio

Pau

lista

no, S

ão P

aulo

, 20

de fe

vere

iro d

e 18

80;

O in

icia

dor,

Cor

umbá

, 03

de o

utub

ro d

e 18

80;

Jorn

al G

azet

a de

Ube

raba

, ano

188

1 –

mes

es d

e ou

tubr

o e

nove

mbr

o.

Dis

poní

veis

em

: http

://bn

digi

tal.b

n.br

/hem

erot

eca-

digi

tal/

Con

teúd

os re

laci

onad

osFo

rmul

ário

ou

Gui

a M

édic

o de

Ped

ro L

uiz

Nap

oleã

o C

hern

oviz

, 184

1 G

uia

Méd

ico

Barb

eiro

s e

ciru

rgiõ

es

Dt

2ªF

Page 14: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

Form

ulár

io o

u G

uia

Méd

ico

de P

edro

Lui

z N

apol

eão

Che

rnov

iz, 1

841

Gui

a M

édic

oD

ocum

ento

s da

2ª F

ase

“Mem

oria

l Ter

apêu

tico

ou In

dica

ções

abr

evia

da d

os m

eios

em

preg

ados

no

trata

men

to d

as m

olés

tias.

(…)

Sang

uess

ugas

. Mod

o de

util

izar

as

sang

uess

ugas

que

tem

ser

vido

. Met

em-s

e nu

ma

mis

tura

com

post

a de

1 p

arte

de

vinh

o e

de 8

par

tes

d’ag

ua c

omum

na

tem

pera

tura

de

10° a

20°

cent

ígra

dos.

Prin

cipi

ando

ela

s a

dese

mba

raça

r-se

do s

angu

e, ti

ram

-se

dest

e ba

nho

e co

mpr

imem

-se

bran

dam

ente

ent

re o

ded

o po

lega

r e o

inde

x, e

por

pre

ssõe

s re

itera

das

e m

oder

adas

,em

purra

-se

do la

do d

a bo

ca e

faz

se s

air t

odo

o sa

ngue

que

chu

para

m. E

stan

do a

ssim

des

emba

raça

das,

lave

m-s

e po

r dua

s ou

três

vez

es n

a àg

ua o

rdin

aria

, dep

ois

met

am-s

e nu

ma

vasi

lha

de v

idro

ou

barro

che

ia d

’agu

a qu

e se

cob

re c

om ta

laga

rsa.

(…)

Aneu

rism

a do

cor

ação

. San

gria

s, b

icha

s. R

epou

so. P

osiç

ão s

enta

da.

(…)

Angi

na d

o pe

ito. (

…) a

perto

dol

oros

o do

pei

to q

ue v

em p

or a

cess

os –

Adm

inis

trar 1

0 a

15 g

otas

de

éter

em

mei

a ch

icar

a d’

agua

fria

com

açu

car.

(…) S

e es

tes

mei

os n

ão a

calm

arem

os

sofri

men

tos

aplic

ar s

eis

a oi

to b

icha

s no

pei

to.

(…)

Apop

lexi

a. (…

) Per

da s

ubita

do

mov

imen

to e

sen

timen

to, r

osto

turg

ido,

pul

so fo

rte –

Pôr

o d

oent

e n’

uma

posi

ção

tal q

ue a

cab

eça

fique

ele

vada

. Des

pi-lo

par

a qu

e o

vest

ido

não

impe

ça a

circ

ulaç

ão d

o tro

nco.

Faz

er s

angr

ia n

o br

aço.

Apl

icar

bic

has

atrá

s da

s or

elha

s. R

epet

ir a

sang

ria, s

e a

mol

estia

con

tinua

r…

(…)

Cal

culo

s re

nais

. Ópi

o, b

anho

s m

orno

s e

bich

as.

(…)

Col

ite. B

icha

s no

abd

omen

.

(…)

Cis

tite,

ou

infla

maç

ão d

a be

xiga

. Bic

has

no h

ipog

astri

o ou

no

perin

eo.

(…)

Ferid

as e

m g

eral

:

(…)

Ferid

as d

as a

rticu

laçõ

es. R

euni

r im

edia

tam

ente

as

mar

gens

da

ferid

a po

r mei

o de

em

plas

to a

desi

vo o

u de

enc

erad

o in

glês

. Apl

icar

pan

os m

olha

dos

em à

gua

fria

ou v

eget

o-m

iner

al.

Rep

ouso

. Bic

has.

(…)

Ferid

as d

o Fi

gado

. Bic

has.

San

gria

. Cat

apla

sma.

(…)

Ferid

as d

o ol

ho. A

plic

ação

de

pano

s m

olha

dos

em à

gua

fria,

bic

has.

(…)

Ferid

as d

os R

ins.

Bic

has.

Apl

icaç

ão c

ontin

ua d

e pa

nos

mol

hado

s em

àgu

a fri

a.

(…)

Glo

ssite

ou

Infla

maç

ão d

a lin

gua.

Die

ta. B

ebid

as c

om n

itro.

Lax

ante

s. P

edilu

vios

sin

apis

ados

. Bic

has.

San

gria

.

Hem

orró

idas

.(…) I

ntro

duzi

r os

tum

ores

par

a o

inte

rior d

o re

to, a

fim d

e ev

itar a

est

rang

ulaç

ão q

ue p

ode

ser o

casi

onad

a pe

lo e

sfín

cter

do

anus

. Às

veze

s é

nece

ssar

io a

plic

ar b

icha

s no

anus

.

(…)

Hep

atite

. Agu

da. B

icha

s no

Hip

ocon

drio

dire

ito o

u no

anu

s. L

imon

ada,

lara

njad

a, b

ebid

as c

om x

arop

e de

vin

agre

, xar

ope

de ta

mar

indo

s.

(…)

Infla

maç

ão d

a ur

etra

. Bic

has.

Cat

apla

smas

de

linha

ça. S

emic

upio

s m

orno

s.

(…)

Larin

gite

Agu

da(…

) Se

for i

nten

sa. B

icha

s e

cata

plas

mas

em

olie

ntes

no

pesc

oço.

Fum

igaç

ões

aquo

sas

e em

olie

ntes

. Beb

idas

gam

osas

. Silê

ncio

abs

olut

o.

(…)

Ofta

lmia

pur

ulen

ta. A

s sa

ngria

s e

bich

as n

ão p

rodu

zem

aqu

i bom

effe

ito. T

arta

ro s

tibia

do e

m a

lta d

ose.

(…)

Otit

e. (…

) Se

for i

nten

sa, a

plic

ar o

ito a

dez

bic

has

atrá

s da

ore

lha,

e m

esm

o fa

zer u

ma

sang

ria n

o br

aço,

e c

ontin

uar a

s in

jeçõ

es d

e ca

tapl

asm

a em

olie

ntes

.

(…)

Pric

ardi

te. I

nfla

maç

ão d

a m

embr

ana

que

cobr

e ex

terio

rmen

te o

cor

ação

. – S

angr

ia. B

icha

s, s

inap

ism

os, v

esic

ator

ios

na re

gião

pre

cord

ial.

(…)

Que

das

(…) e

m in

diví

duos

frac

os, b

asta

rá a

apl

icaç

ão d

e al

gum

as b

icha

s at

rás

das

orel

has.

(…)

Verti

gem

. (…

) Qua

ndo

as v

ertig

ens

reco

nhec

em p

or c

ausa

um

a ab

undâ

ncia

de

sang

ue, s

ão in

dica

das

as b

icha

s no

anu

s, o

u a

sang

ria, a

s be

bida

s re

frige

rant

es, c

omo

a lim

onad

a de

limão

, tam

arin

dos,

etc

.”

Glo

ssár

io

Tala

gars

a: p

ano

gros

so e

ralo

, sob

re o

qua

l se

bord

a.

AULE

TE, C

alda

s. D

icci

onar

io c

onte

mpo

rane

o da

ling

ua p

ortu

guez

a. L

isbo

a [P

ortu

gal]:

Par

ceria

Ant

onio

Mar

ia P

erei

ra, 1

925,

Dis

poní

vel e

m: h

ttp://

ww

w.au

lete

digi

tal.c

om.b

r/

Sobr

e es

te d

ocum

ento

Títu

loFo

rmul

ário

ou

Gui

a M

édic

o de

Ped

ro L

uiz

Nap

oleã

o C

hern

oviz

, 184

1Ti

po d

e do

cum

ento

Gui

a M

édic

oPa

lavr

as-c

have

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Doc

umen

tos

2ª F

ase

Bras

il M

edic

ina

Popu

lar M

anua

isO

rigem

Form

ulár

io o

u G

uia

Méd

ico

que

cont

ém a

des

criç

ão d

os m

edic

amen

tos,

sua

s dó

ses,

as

mol

estia

s em

que

elle

s se

em

preg

am, a

s ag

uas

min

erae

s m

ais

usad

as, o

bre

ve tr

atam

ento

das

mol

estia

s, a

esc

olha

das

mel

hore

s fo

rmul

as, e

tc. P

or P

edro

Lui

z N

apol

eão

Che

rnov

iz, d

outo

r em

Med

icin

a, C

aval

leiro

da

Ord

em d

e C

risto

, Par

is, 1

841.

Dis

poní

vel e

m:

http

s://b

ooks

.goo

gle.

com

.br/b

ooks

/abo

ut/D

icci

onar

io_d

e_m

edic

ina_

popu

lar_

D_L

.htm

l?hl

=pt-B

R&i

d=Lf

AyAQ

AAM

AAJ

Cré

dito

sPe

dro

Luiz

Nap

oleã

o C

hern

oviz

Con

teúd

os re

laci

onad

osBi

chas

An

únci

o de

Jor

nal

Barb

eiro

s e

ciru

rgiõ

es

Dt

2ªF

Page 15: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

Car

ta ré

gia

de 4

de

deze

mbr

o de

181

6D

ocum

ento

lega

lD

ocum

ento

s da

2ª F

ase

“Dá

varia

s pr

ovid

enci

as s

obre

a a

bertu

ra d

e es

trada

s no

inte

rior d

a C

apita

nia

de M

inas

Ger

aes.

D. M

anoe

l de

Portu

gal e

Cas

tro, d

o m

eu C

onse

lho,

Gov

erna

dor e

Cap

itão

Gen

eral

da

Cap

itani

a de

Min

as G

erae

s. A

mig

o, E

u El

-Rei

vos

env

io m

uito

sau

dar.

Send

o-m

e pr

esen

te o

vos

soof

ficio

de

2 de

Mar

ço d

o co

rrent

e an

no, s

obre

o re

quer

imen

to e

pro

post

a qu

e fiz

era

Man

oel J

osé

Este

ves,

de

cons

erva

r por

esp

aço

de d

ez a

nnos

a e

stra

da q

ue fo

ra a

berta

pel

a se

gund

aD

ivis

ão M

ilitar

do

Rio

Doc

e at

é ao

Rio

Itap

emer

im d

a C

apita

nia

do E

spiri

to S

anto

, pre

para

ndo

com

mod

os p

ara

os v

iaja

ntes

, e s

endo

-lhe

conc

edid

os li

vres

de

dire

itos

todo

s os

gen

eros

que

fizes

se im

porta

r pel

a di

ta e

stra

da n

o es

paço

de

dez

anno

s; e

con

form

ando

-me

com

o v

osso

par

ecer

e d

a Ju

nta

da F

azen

da d

essa

Cap

itani

a, s

obre

a u

tilid

ade

e ne

cess

idad

e de

mui

tas

edi

vers

as e

stra

das

pelo

ser

tão

que

sepa

ra a

Cap

itani

a de

Min

as G

erae

s da

Cap

itani

a do

Esp

irito

San

to, a

fim d

e se

por

em e

m c

ultu

ra e

stes

tão

vast

os e

ferte

is te

rreno

s, a

prov

eita

ndo-

se a

om

esm

o te

mpo

as

rique

zas

met

allu

rgic

as q

ue n

elle

s se

dev

em e

sper

ar c

om to

da a

pro

babi

lidad

e en

cont

rar,

já p

ela

sua

sem

elha

nça

com

os

outro

s te

rreno

s au

rifer

os d

a C

apita

nia

de M

inas

Ger

aes,

já p

elos

mui

tos

rios,

que

cor

rend

o po

r um

tão

vast

o se

rtão,

vem

a fo

rmar

o R

io D

oce,

e d

e qu

e na

s su

as c

abec

eira

s, e

em

alg

uma

exte

nsão

do

seu

curs

o se

tem

tira

do o

uro

emgr

ande

qua

ntid

ade

desd

e a

desc

ober

ta d

as m

inas

até

ao

pres

ente

; com

o sã

o en

tre o

utro

s o

Rib

eirã

o do

Car

mo,

o R

io P

itang

a, o

s G

uala

chos

do

Sul e

do

Nor

te, o

Bac

alhá

o, o

de

Cat

tas

Alta

s, o

do

Cae

té, o

do

Brum

ado

e o

de P

iraci

caba

: Sou

Ser

vido

ord

enar

o s

egui

nte:

que

se

prom

ova

com

a m

aior

act

ivid

ade

a co

mm

unic

ação

des

sa C

apita

nia

com

a d

o Es

pirit

o Sa

nto

por

mui

tas

e di

ffere

ntes

est

rada

s, ta

ntas

qua

ntas

julg

arem

con

veni

ente

s, s

endo

feita

a d

espe

za d

a su

a co

nstru

cção

pel

a Ju

nta

da m

inha

Rea

l Faz

enda

, de

cada

um

a da

s di

tas

Cap

itani

as n

apa

rte q

ue fi

car d

entro

dos

lim

ites

das

mes

mas

Cap

itani

as, r

egul

ado

pelo

aut

o de

dem

arca

ção,

cel

ebra

do a

os 8

de

Out

ubro

de

1800

, em

que

se

tom

ou p

or li

mite

a li

nha

Nor

te S

ul, t

irada

pelo

pon

to m

ais

elev

ado

de u

m e

spig

ão q

ue s

e ac

ha e

ntre

os

Rio

s G

uand

ú e

Mai

nass

ú, n

a su

a en

trada

em

o R

io D

oce,

fica

ndo

por c

onse

quen

cia

perte

ncen

do à

juris

diçã

o do

Gov

erno

da

Cap

itani

a de

Min

as G

erae

s o

terre

no q

ue s

e ac

har a

Oes

te d

esta

linh

a e

ao G

over

no d

a C

apita

nia

do E

spiri

to S

anto

o q

ue s

e ac

ha a

lest

e da

mes

ma

linha

; que

alé

m d

as e

stra

das

prin

cipa

es q

ue s

e ab

rirem

par

a co

nseg

uir u

ma

faci

l, br

eve

e se

gura

com

mun

icaç

ão d

os p

ovos

, se

haja

m d

e ab

rir o

utra

s pe

lo in

terio

r do

sertã

o, n

ão s

ómen

te p

ela

linha

div

isor

ia, m

aspa

ralle

lam

ente

a e

sta

linha

em

dis

tanc

ias

conv

enie

ntes

, afim

de

que

pelo

enc

ruza

men

to d

esta

s co

m a

s es

trada

s qu

e se

diri

gire

m a

bei

ra-m

ar, f

ique

com

mun

icav

el to

do o

ser

tão,

com

om

uito

con

vem

à s

egur

ança

dos

que

nel

le s

e fo

rem

est

abel

ecer

, e a

o pr

ogre

sso

da p

acifi

caçã

o e

civi

lisaç

ão d

os In

dios

, que

tant

o te

nho

reco

mm

enda

do, e

que

vos

dev

e m

erec

er a

mai

spa

rticu

lar a

ttenç

ão: q

ue s

e ha

jam

de

exam

inar

com

o m

aior

cui

dado

todo

s os

rios

, par

a se

apr

ovei

tar o

s qu

e fo

rem

ou

se p

oder

em fa

zer n

aveg

avei

s, d

issi

pand

o-se

os

obst

acul

os q

ue s

eop

puze

rem

à p

assa

gem

das

can

oas

e ba

rcas

, ten

do-s

e se

mpr

e em

vis

ta a

pre

fere

ncia

que

dev

e m

erec

er u

m ta

l mei

o de

com

mun

icaç

ão p

ela

faci

lidad

e do

s tra

nspo

rtes:

que

as

estra

das

seja

m c

oncl

uida

s pe

los

que

fore

m e

ncar

rega

dos

da s

ua a

bertu

ra, a

inda

que

pas

sem

alé

m d

o lim

ite d

as d

uas

Cap

itani

as, d

even

do c

ontin

uar a

té s

e en

cont

rar a

lgum

a po

voaç

ão o

u es

trada

já a

berta

, que

lhes

pos

sa s

ervi

r de

supp

lem

ento

, par

a qu

e nã

o fiq

uem

inut

eis

as q

ue ti

vere

m s

ido

feita

s at

é ao

lim

ite d

as d

uas

Cap

itani

as;(…

) Esc

ripta

no

Pala

cio

do R

io d

e Ja

neiro

aos

4de

Dez

embr

o de

181

6.

REI

Pa

ra D

. Man

oel d

e Po

rtuga

l e C

astro

.”

Sobr

e es

te d

ocum

ento

Títu

loC

arta

régi

a de

4 d

e de

zem

bro

de 1

816

Tipo

de

docu

men

toD

ocum

ento

lega

lPa

lavr

as-c

have

Min

as G

erai

s Te

rritó

rioO

rigem

Col

eção

de

Leis

do

Impé

rio d

o Br

asil

– 18

16, P

ágin

a 87

Vol

. 1 (P

ublic

ação

Orig

inal

). D

ispo

níve

l em

: http

://w

ww.

cam

ara.

gov.

br/le

gin/

fed/

carre

g_sn

/ant

erio

resa

1824

/car

tare

gia-

3950

4-4-

deze

mbr

o-18

16-5

6982

4-pu

blic

acao

orig

inal

-930

21-p

e.ht

ml

Cré

dito

sD

. Joã

o VI

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Doc

umen

tos

2ª F

ase

Dt

2ªF

Os

inva

sore

s, 1

936

Qua

dro

Doc

umen

tos

da 2

ª Fas

e

Sobr

e es

te d

ocum

ento

Títu

loO

s in

vaso

res,

193

6Ti

po d

e do

cum

ento

Qua

dro

Pala

vras

-cha

veBr

asil

Col

ônia

l Bra

sil C

olon

ial

Orig

emAn

tôni

o Pa

rreira

s. O

s In

vaso

res,

193

6. Ó

leo

sobr

e te

la. 1

94,5

× 2

81 c

m. M

useu

Ant

ônio

Par

reira

s. N

iteró

i, R

io d

e Ja

neiro

. Ret

irado

de:

http

://w

arbu

rg.c

haa-

unic

amp.

com

.br/i

mg/

obra

s/pa

rreira

s-in

vaso

res.

jpg

Cré

dito

sAn

tôni

o Pa

rreira

s

Con

teúd

os re

laci

onad

osA

terc

eira

mar

gem

do

rio

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Doc

umen

tos

2ª F

ase

Dt

2ªF

Page 16: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

Cor

reio

do

Nat

al, 3

0 de

set

embr

o de

188

3N

otíc

ia d

e Jo

rnal

Doc

umen

tos

da 2

ª Fas

e Im

agem

no

tam

anho

orig

inal

Doc

umen

to tr

ansc

rito

e gr

afia

atu

aliz

ada

Trec

ho d

o do

cum

ento

“O F

AUST

O D

IA 3

0 D

E SE

TEM

BRO

DE

1883

EM

MO

SSO

Asso

ma

em lí

mpi

do h

oriz

onte

, pra

zent

eira

e a

uspi

cios

a, a

aur

ora

dest

e D

ia v

entu

roso

, esp

argi

ndo

seus

raio

s lu

min

osos

sob

re a

cid

ade

e M

unic

ípio

de

Mos

soró

! E o

que

nos

vem

ela

anun

ciar

? O

que

nos

vem

a ru

bra

alvi

ssar

eira

diz

er?

O q

ue v

em p

aten

tear

aos

nos

sos

olho

s?

O m

ais

belo

qua

dro

de h

eroí

smo,

de

carid

ade,

de

patri

otis

mo

e de

fila

ntro

pia!

Vem

diz

er-n

os q

ue u

ma

glór

ia e

sple

ndid

a e

imor

tal f

oi a

lcan

çada

nes

te m

ajes

toso

Dia

pel

os b

rioso

sha

bita

ntes

do

Mun

icíp

io (…

) de

Mos

soró

, ond

e a

esta

hor

a já

não

dev

e ex

istir

um

escr

avo!

O lá

baro

da

rede

nção

dos

cat

ivos

tran

spor

tou-

se a

ltane

iro d

o so

lo A

cara

pe d

o in

vict

o C

eará

e v

eio

hast

ear-s

e ga

rbos

o e

trem

ular

igua

lmen

te n

as p

laga

s m

osso

roen

ses

do R

io G

rand

e do

Nor

te!

O D

ia 3

0 de

Set

embr

o de

188

3 va

i sem

dúv

ida

mar

car u

ma

époc

a gl

orio

sa e

de

imar

cesc

ível

esp

lend

or n

as p

ágin

as d

a hi

stór

ia d

esta

Pro

vínc

ia!

Saud

amos

com

efu

são

de jú

bilo

a a

uror

a re

gene

rado

ra d

este

dia

aus

pici

oso;

e c

om fr

ater

nal a

feto

felic

itam

os a

os n

osso

s co

mpr

ovin

cian

os p

or s

eus

rasg

os d

e he

roís

mo

no u

bérri

mo

solo

d’aq

uele

Mun

icíp

io!

Sim

, soi

s he

róis

; por

que,

na

eloq

uent

e fra

se d

e um

nos

so d

istin

to p

rovi

ncia

no: ‘

Her

óis

são

aque

les

que

sacr

ifica

ram

sua

s co

nven

iênc

ias

para

gar

antir

em u

m b

em g

eral

.

Her

óis

são

aque

les

que

sabe

m s

er s

obra

ncei

ros

na a

dver

sida

de, l

eais

no

com

bate

, ben

evol

ente

s no

triu

nfo.

Her

óis

são

aque

les

que

rene

gam

de

suas

gló

rias

efêm

eras

, de

suas

gra

ndez

as a

pócr

ifas

para

não

abd

icar

em d

e se

us d

ever

es h

uman

itário

s.

Her

óis

são

aque

les

que

venc

em p

elo

hero

ísm

o da

abn

egaç

ão e

não

pel

a su

prem

acia

de

uma

sórd

ida

fortu

na, o

u de

um

a po

siçã

o fa

lsa.

Her

óis

são

aque

les

que

fulm

inam

a B

astil

ha d

o er

ro p

ara

ergu

erem

o C

apitó

lio d

a ve

rdad

e.

Her

óis

sóis

vós

, Srs

. Da

LIBE

RTA

DO

RA

MO

SSO

RO

ENSE

que

com

per

seve

rant

e e

titân

ico

esfo

rço

cont

ribuí

stes

pod

eros

amen

te p

ara

o êx

ito fe

liz d

a m

ais

bela

e h

uman

itária

em

pres

a!

SALV

E! T

RÊS

VEZ

ES S

ALVE

, Aur

ora

Red

ento

ra d

e 30

de

Sete

mbr

o!”

Sobr

e es

te d

ocum

ento

Títu

loC

orre

io d

o N

atal

, 30

de s

etem

bro

de 1

883

Tipo

de

docu

men

toN

otíc

ia d

e Jo

rnal

Pala

vras

-cha

veR

io G

rand

e do

Nor

te A

boliç

ãoO

rigem

Cor

reio

do

Nat

al, n

. 31,

ann

o VI

. 30

de s

etem

bro

de 1

883.

Dis

poní

vel e

m: h

ttp://

bndi

gita

l.bn.

br/h

emer

otec

a-di

gita

l/

Cré

dito

sC

orre

io d

o N

atal

Con

teúd

os re

laci

onad

osD

a ep

opei

a à

man

ipul

ação

do

fato

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Doc

umen

tos

2ª F

ase

Dt

2ªF

Bol

etim

Col

égio

Sta

fford

Bole

timD

ocum

ento

s da

2ª F

ase

Imag

em n

o ta

man

ho o

rigin

al

Sobr

e es

te d

ocum

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Títu

loBo

letim

Col

égio

Sta

fford

Tipo

de

docu

men

toBo

letim

Pala

vras

-cha

veSã

o Pa

ulo

Ensi

noO

rigem

Mus

eu d

a En

ergi

a e

Sane

amen

to d

e Sã

o Pa

ulo.

Cré

dito

sC

olég

io S

taffo

rd

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Doc

umen

tos

2ª F

ase

Dt

2ªF

Page 17: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

Neg

rinha

Lite

ratu

raD

ocum

ento

s da

2ª F

ase

“(…)

Ótim

a, a

don

a In

ácia

. M

as n

ão a

dmiti

a ch

oro

de c

rianç

a

(…)

Assi

m c

resc

eu N

egrin

ha —

mag

ra, a

trofia

da, c

om o

s ol

hos

eter

nam

ente

ass

usta

dos.

Órfã

aos

qua

tro a

nos,

por

ali

ficou

feito

gat

o se

m d

ono,

leva

da a

pon

tapé

s. N

ão c

ompr

eend

ia a

idei

ado

s gr

ande

s. B

atia

m-lh

e se

mpr

e, p

or a

ção

ou o

mis

são.

(…)

Exce

lent

e se

nhor

a, a

pat

roa

[Don

a In

ácia

]. G

orda

, ric

a, d

ona

do m

undo

, am

imad

a do

s pa

dres

, com

luga

r cer

to n

a ig

reja

e c

amar

ote

de lu

xo re

serv

ado

no c

éu. E

ntal

adas

as

banh

as n

otro

no (u

ma

cade

ira d

e ba

lanç

o na

sal

a de

jant

ar),

ali b

orda

va, r

eceb

ia a

s am

igas

e o

vig

ário

, dan

do a

udiê

ncia

s, d

iscu

tindo

o te

mpo

. Um

a vi

rtuos

a se

nhor

a em

sum

a —

‘dam

a de

gra

ndes

virtu

des

apos

tólic

as, e

stei

o da

relig

ião

e da

mor

al’,

dizi

a o

reve

rend

o.

(…)

Que

idei

a fa

ria d

e si

ess

a cr

ianç

a qu

e nu

nca

ouvi

ra u

ma

pala

vra

de c

arin

ho?

Pest

inha

, dia

bo, c

oruj

a, b

arat

a de

scas

cada

, bru

xa, p

ata-

choc

a, p

into

gor

ado,

mos

ca-m

orta

, suj

eira

, bis

ca,

trapo

, cac

horri

nha,

coi

sa-ru

im, l

ixo

— n

ão ti

nha

cont

a o

núm

ero

de a

pelid

os c

om q

ue a

mim

osea

vam

. Tem

po h

ouve

em

que

foi a

bub

ônic

a. A

epi

dem

ia a

ndav

a na

ber

ra, c

omo

a gr

ande

novi

dade

, e N

egrin

ha v

iu-s

e lo

go a

pelid

ada

assi

m —

por

sin

al q

ue a

chou

lind

a a

pala

vra.

Per

cebe

ram

-no

e su

prim

iram

-na

da li

sta.

Est

ava

escr

ito q

ue n

ão te

ria u

m g

ostin

ho s

ó na

vid

a —

nem

ess

e de

per

sona

lizar

a p

este

O c

orpo

de

Neg

rinha

era

tatu

ado

de s

inai

s, c

icat

rizes

, ver

gões

. Bat

iam

nel

e os

da

casa

todo

s os

dia

s, h

ouve

sse

ou n

ão h

ouve

sse

mot

ivo.

Sua

pob

re c

arne

exe

rcia

par

a os

cas

cudo

s,co

cres

e b

elis

cões

a m

esm

a at

raçã

o qu

e o

ímã

exer

ce p

ara

o aç

o. M

ãos

em c

ujos

nós

de

dedo

s co

mic

hass

e um

coc

re, e

ra m

ão q

ue s

e de

scar

rega

ria d

os fl

uido

s em

sua

cab

eça.

De

pass

agem

. Coi

sa d

e rir

e v

er a

car

eta…

A ex

cele

nte

dona

Inác

ia e

ra m

estra

na

arte

de

judi

ar d

e cr

ianç

as. V

inha

da

escr

avid

ão, f

ora

senh

ora

de e

scra

vos

— e

daq

uela

s fe

roze

s, a

mig

as d

e ou

vir c

anta

r o b

olo

e es

tala

r o b

acal

hau.

Nun

ca s

e af

izer

a ao

regi

me

novo

— e

ssa

inde

cênc

ia d

e ne

gro

igua

l a b

ranc

o e

qual

quer

coi

sinh

a: a

pol

ícia

! ‘Q

ualq

uer c

oisi

nha’

: um

a m

ucam

a as

sada

ao

forn

o po

rque

se

engr

açou

del

a o

senh

or; u

ma

nove

na d

e re

lho

porq

ue d

isse

: ‘C

omo

é ru

im, a

sin

há!’…

O 1

3 de

Mai

o tir

ou-lh

e da

s m

ãos

o az

orra

gue,

mas

não

lhe

tirou

da

alm

a a

gana

. Con

serv

ava

Neg

rinha

em

cas

a co

mo

rem

édio

par

a os

fren

esis

.

(…)

Tinh

a de

con

tent

ar-s

e co

m is

so, j

udia

ria m

iúda

, os

níqu

eis

da c

ruel

dade

. Coc

res:

mão

fech

ada

com

raiv

a e

nós

de d

edos

que

can

tam

no

coco

do

paci

ente

. Pux

ões

de o

relh

a: o

torc

ido,

de

desp

egar

a c

onch

a (b

om! b

om! b

om! g

osto

so d

e da

r) e

o a

duas

mão

s, o

sac

udid

o. A

gam

a in

teira

dos

bel

iscõ

es: d

o m

iudi

nho,

com

a p

onta

da

unha

, à to

rcid

a do

um

bigo

, equ

ival

ente

ao

puxã

o de

ore

lha.

A e

sfre

gade

la: r

oda

de ta

pas,

cas

cudo

s, p

onta

pés

e sa

fanõ

es a

um

a —

div

ertid

íssi

mo!

A v

ara

de m

arm

elo,

flex

ível

, cor

tant

e: p

ara

‘doe

r fin

o’ n

ada

mel

hor!

(…)

[Neg

rinha

] Mor

reu

na e

stei

rinha

rota

, aba

ndon

ada

de to

dos,

com

o um

gat

o se

m d

ono.

Jam

ais,

ent

reta

nto,

nin

guém

mor

reu

com

mai

or b

elez

a. O

del

írio

rode

ou-a

de

bone

cas,

toda

s lo

uras

,de

olh

os a

zuis

. E d

e an

jos…

E b

onec

as e

anj

os re

moi

nhav

am-lh

e em

torn

o, n

uma

farâ

ndol

a do

céu

. Sen

tia-s

e ag

arra

da p

or a

quel

as m

ãozi

nhas

de

louç

a —

abr

açad

a, ro

dopi

ada.

Ve

io a

tont

ura;

um

a né

voa

envo

lveu

tudo

. E tu

do re

giro

u em

seg

uida

, con

fusa

men

te, n

um d

isco

. R

esso

aram

voz

es a

paga

das,

long

e, e

pel

a úl

tima

vez

o cu

co lh

e ap

arec

eu d

e bo

ca a

berta

.

Mas

, im

óvel

, sem

rufa

r as

asas

.

Foi-s

e ap

agan

do. O

ver

mel

ho d

a go

ela

desm

aiou

E tu

do s

e es

vaiu

em

trev

as.

Dep

ois,

val

a co

mum

. A te

rra p

apou

com

indi

fere

nça

aque

la c

arne

zinh

a de

terc

eira

— u

ma

mis

éria

, trin

ta q

uilo

s m

al p

esad

os…

(…)”

Glo

ssár

io

Berra

: est

ar e

m v

oga.

C

omic

har:

coce

ira.

Rel

ho: T

ira d

e co

uro

torc

ido,

usa

da p

ara

chic

otea

r ani

mai

s.

Bolo

: pal

mat

ória

. Ba

calh

au: A

çoite

de

cour

o cr

u to

rcid

o co

m q

ue s

e ca

stig

avam

os

escr

avos

. Az

orra

gue:

Aço

ite fo

rmad

o de

um

a ou

mai

s co

rreia

s en

tranç

adas

e m

unid

o de

cab

o; c

hico

te.

Fren

esis

: Est

ado

de e

xcita

ção

extre

ma,

com

alto

gra

u de

ans

ieda

de, i

nqui

etaç

ão e

ent

usia

smo.

N

íque

l: m

oeda

ou

pequ

ena

quan

tia.

Farâ

ndol

a: u

m ti

po d

e da

nça

em q

ue o

s pa

res

de m

ãos

dada

s, e

nfile

irado

s, s

e m

ovim

enta

m a

nim

adam

ente

.

AULE

TE, C

alda

s. D

icci

onar

io c

onte

mpo

rane

o da

ling

ua p

ortu

guez

a. L

isbo

a [P

ortu

gal]:

Par

ceria

Ant

onio

Mar

ia P

erei

ra, 1

925,

Dis

poní

vel e

m: h

ttp://

ww

w.au

lete

digi

tal.c

om.b

r/

Sobr

e es

te d

ocum

ento

Títu

loN

egrin

haTi

po d

e do

cum

ento

Lite

ratu

raPa

lavr

as-c

have

São

Paul

o Pó

s-Ab

oliç

ãoO

rigem

Mon

teiro

Lob

ato.

Neg

rinha

, 192

0. D

ispo

níve

l em

: http

://w

ww.

banc

odee

scol

a.co

m/n

egrin

ha.h

tm

Cré

dito

sM

onte

iro L

obat

o

Con

teúd

os re

laci

onad

osLe

ia o

con

to N

egrin

haA

figur

a do

neg

ro e

m M

onte

iro L

obat

o

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Doc

umen

tos

2ª F

ase

Dt

2ªF

Voto

fem

inin

o e

fem

inis

mo

Livr

oD

ocum

ento

s da

2ª F

ase

“Em

junh

o de

192

2, le

mbr

ando

-me

de v

ária

s le

itura

s fe

itas,

prin

cipa

lmen

te a

pós

ter a

ssis

tido

a ce

rtas

prel

eçõe

s de

meu

s di

stin

tos

e sá

bios

mes

tres

na F

acul

dade

de

Dire

ito, e

tend

opr

esen

tes

os a

rtigo

s da

nos

sa C

onst

ituiç

ão, c

onve

nci-m

e de

que

pos

so s

er e

leito

ra e

m m

inha

pát

ria, à

sem

elha

nça

de o

utra

s m

ulhe

res

em s

ua p

átria

.

Com

o se

apr

oxim

asse

um

a el

eiçã

o e

o al

ista

men

to e

leito

ral s

e ac

hass

em e

m a

ndam

ento

, por

sol

icita

ção

min

ha, m

eu p

ai d

irigi

u-se

ao

secr

etár

io d

e um

che

fe p

olíti

co, p

ergu

ntan

do-lh

e se

pode

ria in

cum

bir-s

e de

alis

tar u

m e

leito

r.

(…)

No

dia

mar

cado

, qua

ndo

meu

pai

me

apre

sent

ou c

omo

send

o o

cand

idat

o, n

otei

o g

rand

e es

pant

o da

quel

e se

nhor

que

logo

resi

gnou

toda

inte

rferê

ncia

no

anda

men

to d

o m

eu p

roce

sso

elei

tora

l. (…

) Mos

trava

-se

conv

enci

do d

a fa

culd

ade

que

a le

i me

conf

eria

, mas

impo

tent

e e

cétic

o em

enc

amin

har c

om s

uces

so m

eus

docu

men

tos:

‘A s

enho

ra m

e de

scul

pe, m

as a

qui n

ãoar

ranj

a na

da, é

mel

hor i

ndag

ar d

ireito

prim

eiro

’.

Aí ta

mbé

m o

sen

hor e

scriv

ão m

anife

stou

sur

pres

a e

não

quis

regi

stra

r dire

tam

ente

o m

eu p

edid

o se

m c

onsu

ltar o

Dr.

Juiz

.

Eis

o de

spac

ho:

‘Não

se

reco

nhec

e ai

nda,

no

Bras

il, a

cap

acid

ade

soci

al d

a m

ulhe

r par

a o

exer

cíci

o do

vot

o. A

s re

striç

ões

que

se lh

e im

põem

na

orde

m c

ivil

têm

um

refle

xo n

a or

dem

pol

ítica

. É c

erto

que

não

exis

te e

m n

ossa

s le

is u

ma

excl

usão

exp

ress

a a

esse

resp

eito

. Mas

tam

bém

o é

que

vár

ias

tent

ativ

as s

urgi

ram

, na

disc

ussã

o do

nos

so p

acto

fund

amen

tal,

para

pre

cisa

men

te to

rnar

expr

esso

o d

ireito

do

voto

fem

inin

o se

m q

ue lo

gras

se a

prov

ação

qua

lque

r das

em

enda

s ap

rese

ntad

as. (

…) M

as o

legi

slad

or, q

uand

o es

tabe

lece

as

norm

as s

obre

a c

apac

idad

e, n

ão s

ede

ixa

influ

enci

ar d

e pr

efer

ênci

a pe

lo c

onhe

cim

ento

dos

cas

os d

e ex

ceçã

o. A

ver

dade

é q

ue p

reva

lece

m a

inda

, ent

re n

ós, c

onsi

dera

ções

trad

icio

nais

ao

lem

brar

em q

ue a

mis

são

da m

ulhe

mai

s do

més

tica

do q

ue p

úblic

a, m

ais

mor

al d

o qu

e po

lític

a’.”

Sobr

e es

te d

ocum

ento

Títu

loVo

to fe

min

ino

e fe

min

ism

oTi

po d

e do

cum

ento

Livr

oPa

lavr

as-c

have

Fem

inis

mo

Prim

eira

Reú

blic

a Vo

toO

rigem

Div

a N

olf N

azar

io. V

oto

fem

inin

o e

fem

inis

mo.

Impr

ensa

Ofic

ial d

o Es

tado

de

São

Paul

o, 2

009,

p. 3

7-38

.

Cré

dito

sD

iva

Nol

f Naz

ario

.

Con

teúd

os re

laci

onad

osR

esen

ha d

o Li

vro

“Vot

o fe

min

ino

e fe

min

ism

o”Sé

rie In

clus

ão: a

con

quis

ta d

o vo

to fe

min

ino

no B

rasi

lAs

Suf

ragi

stas

(201

5)

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Doc

umen

tos

2ª F

ase

Dt

2ªF

Page 18: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

A im

plos

ão d

a m

entir

a ou

o e

pisó

dio

do R

ioce

ntro

Lite

ratu

raD

ocum

ento

s da

2ª F

ase

“1 Men

tiram

-me.

Men

tiram

-me

onte

m

e ho

je m

ente

m n

ovam

ente

. Men

tem

de

cor

po e

alm

a, c

ompl

etam

ente

. E

men

tem

de

man

eira

tão

pung

ente

qu

e ac

ho q

ue m

ente

m s

ince

ram

ente

.

Men

tem

, sob

retu

do, i

mpu

ne/m

ente

. N

ão m

ente

m tr

iste

s. A

legr

e/m

ente

m

ente

m. M

ente

m tã

o na

cion

al/m

ente

qu

e ac

ham

que

men

tindo

his

tória

afo

ra

vão

enga

nar a

mor

te e

tern

a/m

ente

.

Men

tem

. Men

tem

e c

alam

. Mas

sua

s fra

ses

fala

m. E

des

filam

de

tal m

odo

nuas

qu

e m

esm

o um

ceg

o po

de v

er

a ve

rdad

e em

trap

os p

elas

ruas

.

Sei q

ue a

ver

dade

é d

ifíci

l e

para

alg

uns

é ca

ra e

esc

ura.

M

as n

ão s

e ch

ega

à ve

rdad

e pe

la m

entir

a, n

em à

dem

ocra

cia

pela

dita

dura

.

2 Evid

ente

/men

te a

cre

r no

s qu

e m

e m

ente

m

uma

flor n

asce

u em

Hiro

shim

a e

em A

usch

witz

hav

ia u

m c

irco

perm

anen

te.

(…)

Men

tem

des

lava

dam

ente

, co

mo

nenh

uma

lava

deira

men

te

ao v

er a

nód

oa s

obre

o li

nho.

Men

tem

co

m a

car

a lim

pa e

nas

mão

s o

sang

ue q

uent

e.

(…)

E de

tant

o m

entir

tão

brav

a/m

ente

co

nstro

em u

m p

aís

de m

entir

a di

ária

/men

te.

3 Men

tem

no

pass

ado.

E n

o pr

esen

te

pass

am a

men

tira

a lim

po. E

no

futu

ro

men

tem

nov

amen

te.

(…)

Men

tem

des

de C

abra

l, em

cal

mar

ia,

viaj

ando

pel

o av

esso

, ilu

dind

o a

corre

nte

em c

urso

, tra

nsfo

rman

do a

his

tória

do

país

nu

m a

cide

nte

de p

ercu

rso.

5 Pági

na b

ranc

a on

de e

scre

vo. Ú

nico

esp

aço

de v

erda

de q

ue m

e re

sta.

Ond

e tra

nscr

evo

o ar

roub

o, a

esp

eran

ça, e

ond

e ta

rde

ou c

edo

depo

sito

meu

esp

anto

e m

edo.

Pa

ra ta

nta

men

tira

só m

esm

o um

poe

ma

expl

osiv

o-co

nota

tivo

onde

o a

dvér

bio

e o

adje

tivo

não

men

tem

ao

sub

stan

tivo

e a

rima

rebe

nta

a fra

se

num

a ex

plos

ão d

a ve

rdad

e.

E a

men

tira

repu

lsiv

a se

não

exp

lode

pra

fora

pr

a de

ntro

exp

lode

impl

osiv

a.”

Sobr

e es

te d

ocum

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Títu

loA

impl

osão

da

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tira

ou o

epi

sódi

o do

Rio

cent

roTi

po d

e do

cum

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Lite

ratu

raPa

lavr

as-c

have

Rio

de

Jane

iro D

itadu

raO

rigem

Affo

nso

Rom

ano

de S

ant´A

nna,

“A im

plos

ão d

a m

entir

a ou

o e

pisó

dio

do R

ioce

ntro

”. Po

lític

a e

Paix

ão, 1

984,

Rio

de

Jane

iro: E

dito

ra R

occo

, 198

4.

Cré

dito

sAf

fons

o R

oman

o de

San

t´Ann

a

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Doc

umen

tos

2ª F

ase

Con

teúd

os re

laci

onad

osLe

ia o

poe

ma

Impl

osão

da

men

tira

Dt

2ªF

Page 19: 2ª Fase - olimpiadadehistoria.com.br · O poeta faz um jogo de palavras entre o sufixo “mente” e a ideia de que o ato de mentir é constante na história do país desde o seu

Abr

igo

de v

agab

undo

s, 1

958

Mús

ica

Doc

umen

tos

da 2

ª Fas

e“E

u ar

ranj

ei o

meu

din

heiro

Tr

abal

hand

o o

ano

inte

iro

Num

a ce

râm

ica

Fabr

ican

do p

otes

e lá

no

alto

da

Moó

ca

Eu c

ompr

ei u

m li

ndo

lote

dez

de

frent

e e

dez

de fu

ndos

C

onst

ruí m

inha

mal

oca

Me

diss

eram

que

sem

pla

nta

Não

se

pode

con

stru

ir M

as q

uem

trab

alha

tudo

pod

e co

nseg

uir

João

Sar

acur

a qu

e é

fisca

l da

Pref

eitu

ra

Foi u

m g

rand

e am

igo,

arra

njou

tudo

pra

mim

Po

r ond

e an

dará

Joc

a e

Mat

ogro

sso

Aque

les

dois

am

igos

Q

ue n

ão q

uis

me

acom

panh

ar

Anda

rão

joga

dos

na a

veni

da S

ão J

oão

Ou

vend

o o

sol q

uadr

ado

na d

eten

ção

Min

ha m

aloc

a, a

mai

s lin

da q

ue e

u já

vi

Hoj

e es

tá le

galiz

ada

ning

uém

pod

e de

mol

ir M

inha

mal

oca

a m

ais

linda

des

te m

undo

O

fere

ço a

os v

agab

undo

s Q

ue n

ão tê

m o

nde

dorm

ir”

Glo

ssár

io

Sara

cura

: Ref

erên

cia

ao R

iach

o Sa

racu

ra q

ue b

anha

va a

regi

ão d

o Ba

irro

do B

exig

a e

que

hoje

é c

ober

to p

ela

Aven

ida

9 de

Jul

ho; e

ra u

tiliz

ado

para

se

refe

rir a

os m

orad

ores

, em

sua

mai

oria

neg

ros,

da

parte

mai

s ba

ixa

do V

ale

do S

arac

ura,

tam

bém

é u

tiliz

ado

para

se

refe

rir a

os m

embr

os d

a es

cola

de

sam

ba V

ai-V

ai [A

Sar

acur

a].

http

s://s

ampa

hist

oric

a.w

ordp

ress

.com

/201

3/07

/02/

vale

-do-

sara

cura

/ ht

tp://

mue

ap.c

om.b

r/site

/upl

oade

d_fil

es/e

vent

os_1

_im

agem

2_21

4_23

58.p

df

Sobr

e es

te d

ocum

ento

Títu

loAb

rigo

de v

agab

undo

s, 1

958

Tipo

de

docu

men

toM

úsic

aPa

lavr

as-c

have

São

Paul

o H

abita

ção

Orig

emAd

onira

n Ba

rbos

a. L

etra

dis

poní

vel e

m: h

ttps:

//ww

w.le

tras.

mus

.br/a

doni

ran-

barb

osa/

4396

2/

Cré

dito

sC

ompo

sito

r e in

térp

rete

: Ado

nira

n Ba

rbos

a

Con

teúd

os re

laci

onad

osO

uça

a m

úsic

a Ab

rigo

de V

agab

undo

sEs

peci

al A

doni

ran

Barb

osa

Sobr

e Ad

onira

n Ba

rbos

a

Este

doc

umen

to n

ão s

erve

com

o pr

ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

a in

tern

et.

Doc

umen

tos

2ª F

ase

Dt

2ªF

Ban

do d

e 24

de

mar

ço d

e 17

74D

ocum

ento

lega

lD

ocum

ento

s da

2ª F

ase

“Ban

do p

ara

que

ning

uém

pos

sa a

ndar

com

car

apuç

as d

e re

buço

, cha

péus

des

abad

os o

u re

buça

do d

e so

rte q

ue n

ão s

e lh

e ve

ja a

car

a.

Dom

Ant

onio

Álv

ares

da

Cun

ha, c

onde

da

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ha, t

rinch

ante

de

Sua

Maj

esta

de d

o se

u C

onse

lho

e do

de

Gue

rra, s

enho

r de

Tabo

a e

Org

uela

, com

enda

dor e

‘alc

aide

-mor

’ na

Ord

em d

eC

risto

, ten

ente

-gen

eral

dos

Exé

rcito

s do

mes

mo,

sen

hor e

gen

eral

das

Arti

lhar

ias

dele

s, v

ice-

rei e

cap

itão

gene

ral d

e m

ar e

terra

do

Esta

do d

o Br

asil,

etc

. Faç

o sa

ber q

ue, p

orqu

anto

Sua

Maj

esta

de n

a le

i de

19 d

e de

zem

bro

de 1

749

é se

rvid

o pr

oibi

r o u

so d

e ca

rapu

ças

de re

buço

, cha

péus

des

abad

os e

que

nin

guém

and

e em

buça

do c

om c

apot

e de

sor

te q

ue s

e lh

e nã

o ve

jaa

cara

, o q

ue d

e ta

l sor

te s

e va

i alte

rand

o qu

e, d

e or

diná

rio, a

cad

a pa

sso

se e

ncon

tram

pel

as ru

as d

esta

cid

ade

hom

ens

embu

çado

s co

m c

hapé

us d

esab

ados

con

tra o

dis

post

o na

mes

ma

lei e

ord

ens

reai

s; e

sen

do p

reci

so e

vita

r est

e ab

uso,

man

do q

ue n

enhu

ma

pess

oa d

e qu

alqu

er q

ualid

ade

ou c

ondi

ção

que

seja

use

de

hoje

em

dia

nte

das

refe

ridas

car

apuç

as d

e re

buço

,ch

apéu

des

abad

o ne

m a

nde

embu

çado

de

sorte

que

se

lhe

não

veja

a c

ara,

com

a p

ena

de q

ue o

que

for a

panh

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. 73,

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, fol

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23 e

24.

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dito

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unha

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rito

por F

ranc

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de

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com

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ova.

A pr

ova

deve

ser

feita

pel

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tern

et.

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umen

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2ª F

ase