2EM #12 Tecidos vegetais (2016)

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Anatomia vegetal: tecidos #12 aula 2ºEM 2016 © Prof. Kyoshi Beraldo | Centro de Ensino São José maio

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Anatomia vegetal: tecidos

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maio

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A Anatomia vegetal•Ramo da botânica•Estudo do interior das plantas• órgãos, tecidos e células

•Aplicações:• outros ramos da botânica• farmácia• perícia criminal•música• etc.

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A Anatomia>cortes>corantes>bolinhas

Anéis>cálculo>lignina

XilemaFloema

EpidermeSustentaç.Parênq.

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Metodologias: cortes•Cortes finíssimos para observação dos tecidos ao microscópio•Na foto: corte à mão-livre com gilete de barbear

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Metodologias: cortes•Para cortes mais precisos:• vegetal é emblocado em parafina•máquina (micrótomo) corta micro-fatias

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Metodologias: corantes•Cada corante se liga a partes específicas do tecido• ex: corante duplo safrablau (imagens abaixo)

• azul de astra cora parede celular• safranina (vermelho) cora lignina e cutícula

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Metodologia: olhar bolinhas•Observação cuidadosa de padrões ao microscópio permite identificar tecidos diferentes•Exemplo (imagem ao lado)• células grandes com parede grossa e

vermelha -> esclerênquima• células grandes com parede fina e

azul -> parênquima• células pequenas com parede fina e

azul -> floemaProf. Kyoshi Beraldo

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Metodologia:

foto e desenho: Nivea Nagamine PinheiroLycopodium sp. da Serra do Cipó

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Córtex

Córtex lignificado

Feixe vascular central e único

Traço foliar

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Anéis de crescimento

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Anéis de crescimento: dendro•Dencronologia é a ciência que estima a idade de árvores a partir da análise dos anéis•Amostra: disco (árvore cortada) ou baqueta (árvore viva)

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Anéis de crescimento: cálculo•Anel escuro e estreito -> época fria do ano•Anel claro e largo -> época quente do ano•Dois anéis -> um ano•Método funciona melhor em árvores de clima temperado (estações do ano bem marcadas)

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Anéis de crescimento: lignina•Planta deposita lignina em taxa constante•Na época fria, as células crescem lentamente•Parede celular (ligninificada) fica mais grossa

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Lignina•Presente nas microfibrilas da parede celular

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Lignina• Forma uma trama com a

celulose e hemicelulose, conferindo resistência, impermeabilidade e rigidez

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O surgimento dos vasos condutores• Essencial para a conquista do ambiente terrestre• Vasos presentes em pteridófitas, gimno e angio•Clado traqueófitas (plantas com traquéias)

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Dois tecidos: xilema e floema•Xilema (lenho)• vasos que conduzem seiva

bruta (água e sais) da raiz ao caule e folhas ("para cima")

•Floema (líber)• vasos que conduzem seiva

elaborada (glicose e outros) das folhas ao resto da planta ("p/ baixo")

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Xilema: dois tipos pg.175

•Células mortas e vazias, como canudos• Elementos de vaso - largas• Traqueídes - menos largas

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Xilema: lignina•Parede celular nas células do xilema são endurecidas com lignina para aguentar a pressão d'água (e morrem)•Lignina é corada em vermelho pela safranina

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Xilema: madeira•Em uma árvore adulta (crescimento secundário), praticamente toda a madeira é xilema •O centro (cerne) pode ser xilema inativo

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Floema: placa crivada•Células vivas - toda seiva transportada passa pela seleção da membrana (placa crivada)

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Floema: dois tipos•Célula crivada• poros ao longo da célula

•Elemento de tubo crivado• poros na placa crivada, que fica

na extremidade da célula

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Floema: célula zumbi•Célula do floema é viva, mas não tem núcleo e outras organelas (isso facilita o fluxo de seiva)

•Célula-companheira dá suporte vital à célula transportadora

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Outros tecidos vegetais•Variam na forma e função•Diferenças sutis no formato da célula, espessura da parede celular e resposta a corantes

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Tecido epidérmico pg.173• Função: proteger a planta de danos e da perda de

água, com camada impermeável (cutícula)• Forma: células achatadas, justapostas, sem clorofila

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Epidérmico: especializações

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Epidérmico: Estômatos (poro)•Com clorofila. Abre e fecha conforme o horário

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Tecidos de sustentação• Esclerênquima:

células mortas, parede celular rica em ligninaex: fibras vegetais grossas, cascas de sementes

•Colênquima: células vivas, parede celular espessaex: reforço na estrutura de plantas jovens

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Sustentação•Esclerênquima• ex: do Agave sisalana

obtém-se corda de sisal

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Tecido parenquimático •Funções variadas: reserva, fotossíntese, flutuação, regeneração etc. Preenchimento•Forma: parede celular fina, tamanhos variados

foto: aerênquimaProf. Kyoshi Beraldo

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Germinação da semente pg.170

•Cotilédone•Radícula• "cotovelo"

(eudicot.)•Coleóptilo

(monocot.)

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Tecidos meristemáticos pg.172•Conjunto de células embrionárias•Mitose frenética -> células pequenas• Especialização - podem ser mais ou menos

diferenciados

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Meristemas apicais pg.172

•Logo após germinação há dois meristemas primários, no ápice (ponta) do caule e da raiz

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Meristemas apicais pg.172

•V

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Meristemas diferenciados•Meristema apical se diferencia em três

1. Protoderme - dará origem ao tecido epidérmico2. Fundamental - dará origem aos parênquimas3. Procâmbio - dará origem ao xilema e floema

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Meristemas diferenciados•Protoderme, Fundamental, Procâmbio

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Meristemas secundários•Felogênio e Câmbio -> crescimento secundário (Veremos melhor na aula que vem)

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